CONTRIBUIÇÃO AO MAPEAMENTO GEOTÉCNICO DA CIDADE DE BELÉM-PARÁ. Confirmação de Zonas de ocorrência de camadas competentes de solos.

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1 CCET CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CLEOCILDO ARANHA SOUSA CONTRIBUIÇÃO AO MAPEAMENTO GEOTÉCNICO DA CIDADE DE BELÉM-PARÁ. Confirmação de Zonas de ocorrência de camadas competentes de solos. BELÉM - PA 2010

2 1 CLEOCILDO ARANHA SOUSA CONTRIBUIÇÃO AO MAPEAMENTO GEOTÉCNICO DA CIDADE DE BELÉM-PARÁ. Confirmação de Zonas de ocorrência de camadas competentes de solos. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência para a obtenção do Título de Engenharia Civil, submetido à banca examinadora da Universidade da Amazônia UNAMA do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas CCET elaborado sob a orientação do Professor M. Sc. orientador Wandemyr Mata dos Santos Filho. BELÉM - PA 2010

3 2 CLEOCILDO ARANHA SOUSA CONTRIBUIÇÃO AO MAPEAMENTO GEOTÉCNICO DA CIDADE DE BELÉM- PARÁ. Confirmação de Zonas de ocorrência de camadas competentes de solos. Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Curso de Engenharia Civil do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas CCET Universidade da Amazônia UNAMA como requisito para obtenção do Título de Engenheiro Civil. BANCA EXAMINADORA Prof. M. Sc. Wandemyr Mata dos Santos Filho Engenharia Civil, M. SC. Geotecnia Professor Orientador DET/CCET UNAMA Prof. M. Sc. Fernando Augusto ff. Do Valle Engenharia Civil,, M. SC. Geotecnia Professor da FACI FACULDADE IDEAL Prof. M. Sc. João Luiz Sampaio Junior Engenharia Civil,, M. SC. Geotecnia Professor da ULBRA Santárem Pa; IESP (CFO) Bombeiro Militar Apresentado em: 17 / Dezembro /2010 Conceito: BELÉM - PA 2010

4 3 AGRADECIMENTOS A Deus, toda honra e glória somente a ti; a minha eterna gratidão; por ter me concedido essa grandiosa bênção; por estar comigo em todos os momentos de minha vida; por ser o meu Deus Forte, a minha Esperança, o Príncipe da Paz, o meu Conselheiro, o Pai da Eternidade, o escudo que me protege, em quem confio; e por me tornar mais que vencedor, porque tu ó Pai, me amas... tu és MARAVILHOSO. Aos meus pais, Pedro e Edith, pela visão de um futuro acadêmico melhor vindo para a Capital; Aos meus irmãos, Alcedino e Alcilene, pelas mui profundas e extensas conversas praticamente diárias e pelo apoio; À minha esposa, Alessandra pela compreensão das ausências e pelo estímulo constante; Aos meus filhos, minha maior motivação; Aos familiares indiretos: Viterbino e Ana (pais da minha esposa) e Santa, Dina e Berenice (tias de coração), obrigado pelo incentivo e pelas orações; Erivaldo Maués (cunhado) pela ajuda e apoio das mais variadas formas... Aos engenheiros (Tiago Ribeiro, Jeferson Sandro, Paulo André) pelo estágio, pelos projetos, consultoria e livros emprestados; Aos colegas de turma, os que já concluíram, os que não concluíram e os que estão concluindo, pelo convívio, amizade e pelos esforços dado a mim quanto aos estudos e execução de trabalhos; Aos colegas de trabalho, pela força; As empresas, pela autorização de nossas visitas acadêmicas no decorrer do curso, especialmente a WS Geotecnia Ltda que forneceu o material (laudos de sondagem) para esta pesquisa, o que propiciou à realização desta pesquisa; Aos professores e coordenadores, pela compreensão e apoio, em especial, meu orientador Prof. Wandemyr Mata; Obrigado a todos, por me ajudarem a chegar neste momento tão aguardado em minha vida, pois foi muito árdua vencer esta batalha. Que Deus recompense-os com toda sorte de bênçãos. Ponha a sua esperança no Senhor, desde agora e para sempre! (SALMO 131:3)

5 4 EPÍGRAFE Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. SALMO 127: 1a

6 5 RESUMO Este trabalho de conclusão de curso apresenta a partir do mapeamento geotécnico da cidade de Belém-Pa, a confirmação de zonas de ocorrência de camadas competentes de solos. Visa contribuir com os estudos da geotecnia do solo; identificar o tipo de solo, o perfil e as características geotécnicas. A metodologia utilizada foi através de laudos de sondagem tipo SPT nas diferentes zonas estabelecidas neste município dentro das áreas estudadas. Os principais problemas geotécnicos que ocorrem na cidade estão relacionados principalmente a baixa cota topográfica da planície em relação ao nível do rio. O trabalho é dividido em etapas, tais como: localização geográfica da cidade de Belém; a evolução das fundações na cidade de Belém; segurança das fundações; a investigação geotécnica; SPT- standard penetration test ; as características do solo da cidade de Belém e a caracterização geotécnica de algumas camadas do solo de Belém. PALAVRAS-CHAVE: Mapeamento Geotécnico, Geotecnia, SPT, Cidade de Belém PA

7 6 ABSTRACT His work presents course completion from Geotechnical mapping of the city of Belém (PA), confirmation of zones of occurrence of competent soil layers. Aims to contribute to the geotechnical studies of soil; identify the type of soil profile and geotechnical characteristics. The methodology used was through type SPT poll reports in different zones established in this municipality within areas studied. The major geotechnical problems that occur in the city are related mainly to low plain topographical quota in relation to the level of the River. The work is divided into stages, such as: geographical location of the town of Bethlehem; the evolution of foundations in the city of Belem; Security foundations; Geotechnical research; SPT- "standard penetration test"; the characteristics of the soil of the town of Bethlehem and the Geotechnical characterization of some layers of soil of Belem. KEYWORDS: Geotechnical Mapping, Geotechnics, SPT, town of Belem PA

8 7 LISTA DE TABELAS TABELA 1 28 ESTRATIGRAFIA DO SUBSOLO x PROFUNDIDADE DA CAMADA RESISTENTE TABELA 2 29 NÍVEL D ÁGUA MÉDIO DE CADA ZONA TABELA 3 29 ZONAS TABELA 4 36 DISTRIBUIÇÃO GERAL DOS FUROS PLOTADOS NO MAPA (ZONA 1 A ZONA 6)

9 8 LISTA DE FIGURAS Planta da cidade de Belém 17 Panorama da verticalização da Cidade de Belém - PA (2010) 20 Ensaio Tipo SPT Esquema de ensaio a percussão movido a motor 25 Perfil Esquemático da Geologia da Região Metropolitana de Belém 27 Legenda da estratigrafia dos solos 35 Laudo 1 Zona Laudo 2 Zona Laudo 3 Zona Laudo 1 Zona Laudo 2 Zona Laudo 3 Zona Laudo 1 Zona Laudo 2 Zona Laudo 3 Zona Laudo 4 Zona Laudo 1 Zona Laudo 2 Zona Laudo 3 Zona Laudo 1 Zona

10 9 Laudo 2 Zona Laudo 3 Zona Laudo 1 Zona Laudo 2 Zona Laudo 3 Zona Mapa: Hipsometria metropolitana Mapa Geotécnico de Belém... 69

11 10 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR Norma Brasileira SPT - Standard Penetration Test (Teste de Penetração Padrão) et al e outros.

12 11 SUMARIO LISTA DE TABELAS...8 LISTA DE FIGURAS... 9 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS INTRODUÇÃO LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CIDADE DE BELÉM FUNDAÇÕES A EVOLUÇÃO DAS FUNDAÇÕES NA CIDADE DE BELÉM A PARTIR DA CRIAÇÃO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DO PARÁ SEGURANÇA DE FUNDAÇÕES INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA, SPT, CARACTERÍSTICAS DO SOLO DE BELÉM INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA NA CIDADE DE BELÉM SPT Standard Penetration Test CARACTERÍSTICAS DO SOLO DA CIDADE DE BELÉM Formação do Solo de Belém Generalidades Cotas topográficas Elaboração das zonas Caracterização geotécnica de algumas camadas do solo de Belém Argila Orgânica Muito Mole Encontrada na Faixa Superficial das Áreas de Baixada...30

13 Argila Variegada Mole a Média, Subjacente à Primeira Camada Resistente Argila Mole a Média, Cinza Escura, Subjacente à Camada Primeira Resistente Silte Arenoso Variegado Fofo a Pouco Compacto, Encontrado na Faixa Superficial das Áreas de Cotas Altas METODOLOGIA DA PESQUISA E ANÁLISE DOS RESULTADOS METODOLOGIA PESQUISADA APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS...38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...39 ANEXOS...40

14 13 CAPÍTULO 01 INTRODUÇÃO

15 14 CAPÍTULO INTRODUÇÃO Nos últimos anos, as cidades brasileiras vêm passando por um acelerado processo de crescimento fruto dos investimentos na área da construção civil, substanciada pelo governo federal com a concessão de crédito imobiliário para empresas e também para o consumidor final. Isso resulta na ocupação de novas áreas em face da necessidade de acomodar novos moradores, fato este que, conseqüentemente, demanda infra-estrutura. Entretanto, esta ocupação, muitas vezes, é realizada sem que sejam avaliados quaisquer condicionantes e a aptidão do ambiente ocupado, sobretudo relativamente ao comportamento dos solos. Neste sentido, um conhecimento prévio das propriedades dos solos de determinada região pode ser aplicado à gestão da ocupação urbana. Em cidades como Belém, estado do Pará, o crescimento populacional tem contribuído para o processo de verticalização das construções de vários edifícios, sendo o maior até outubro 2010, 40 pavimentos, sendo 04 pavimentos comuns ao condomínio e 36 pavimentos de apartamentos tipo. A tecnologia de sondagem para fundações só chegou à cidade na década de 40 do século 20. O primeiro engenheiro a fazer essas sondagens foi Osvaldo Ayres. As estacas eram de madeira, cravadas com bateestaca igualmente de madeira. Somente nos anos 50 é que estacas de concreto começaram a ser utilizadas. O conhecimento sobre o terreno onde se pretende edificar é, portanto, fundamental para a escolha do tipo de fundação melhor adequada a cada situação. Há diversos tipos de argilas em quase todo solo de Belém. Elas apresentam um comportamento menos evidente que as areias e requerem atenção especial por parte do construtor. "Enquanto as areias apresentam característica de recalque imediato, as argilas mostram um comportamento em longo prazo", explica Júlio Augusto de Alencar Jr., doutor em Geotecnia pela Universidade de Alberta, Canadá. Alencar, Ph. D. Julio - chama a atenção para a topografia atípica do Umarizal, bairro que passa por um profundo processo de verticalização, constituído de vales. "Se você observar como se comportam as camadas de argila, verá que também formam vales. Essa inconstância do subsolo se opera em curtos espaços, de quarteirão para quarteirão. Na Travessa Dom Romualdo de Seixas, por exemplo, o subsolo é mais consistente, apresentando um perfil de barro amarelo, areia e argilas cinza-claro, vermelho e amarelo, as cores características das argilas resistentes. Caminhando em direção à Avenida Doca de Souza Franco, começa, então, uma camada de argila orgânica muito mole. Quando se chega lá, essa argila mole já ocupa uma camada superior a nove metros de espessura", explica Júlio Alencar.

16 15 Localizada numa das regiões de cota mais baixa de Belém, a Doca de Souza Franco é um excelente campo de pesquisa para análise de comportamento do subsolo. Na sua parte mais alta, as estacas estão fincadas a nove metros, como ocorre com as fundações do hipermercado Líder. Mas, menos de um quarteirão adiante, as estacas de concreto do edifício Atalanta estão a 12 metros. Duas quadras depois, o prédio do Sesc, na esquina da rua Manoel Barata, apresenta fundações com estacas a 20 metros. "O fato é que ali há argila orgânica. É possível criar um parâmetro que defina qual o melhor custo beneficio em projeto de fundação e analisar a mais apropriada a ser empregada em um determinado local, cremos que tais conhecimentos sejam de grande relevância, para construtores e principalmente para projetistas de fundação que atuam na cidade. Deste modo este trabalho esta dividido em capítulos, como segue:

17 16 CAPÍTULO 02 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA CIDADE DE BELÉM

18 17 CAPÍTULO Localização Geográfica da Cidade de Belém Os autores SANTOS & ROSARIO (2000), citam que Belém, capital do estado Pará, está situada a cerca de 1600 km ao norte de Brasília, distando aproximadamente 130 km do oceano Atlântico.a 28 graus de latitude e a 48 graus 29 de longitude oeste.tendo a porção mais consolidada da cidade localizada a oeste, limitada pela Baia do Guajará, na confluência do Rio Guamá, tributário do Rio Pará. Sua Fundação data de janeiro de 1616, sendo o Forte do Castelo o marco inicial desse processo de ocupação. Crescendo a partir do Forte, a cidade teve inicio na área do atual bairro da Cidade Velha, caracterizando assim uma primeira fase de ocupação. Em uma segunda fase, a cidade se estendeu em direção à Baia do Guajará, consolidando os atuais bairros do Reduto e Comércio posteriormente, seu crescimento volta a desenvolver-se ao longo do Rio Guamá, se consolidando bastante em termos periférico e muito pouco se interiozando. Somente na segunda metade do século XVIII começa a se observar um movimento de interiorização em sentido contrário a gravitação do rio, surgindo assim a frente sertaneja de penetração ao sitio. Tal movimento se deu basicamente pela ocupação progressiva dos espigões de terra firme, consolidando a ocupação dessas terras até o inicio do século XX.

19 18 SALAME, Antonio M. & ALENCAR JUNIOR, Julio A. Fundações em Belém Pa: práticas e mapeamentos. Belém: UNAMA/ UFPA, CAPÍTULO 03 FUNDAÇÕES NA CIDADE DE BELÉM PA

20 19 E SEGURANÇA DAS FUNDAÇÕES CAPÍTULO A EVOLUÇÃO DAS FUNDAÇÕES NA CIDADE DE BELÉM A PARTIR DA CRIAÇÃO DA ESCOLA DE ENGENHARIA DO PARÁ SALAME & ALENCAR JUNIOR (2006), descrevem que no aspecto das construções, ocorreu grande progresso decorrente da criação da Escola de Engenharia do Pará no ano de 1921 que, só alguns anos depois, passou a ter sede, localizada na Rua Campos Sales, esquina da Rua Manoel Barata, onde hoje se encontra um estacionamento comercial (OLIVEIRA, 1992). Na década de 70, o curso de engenharia civil, já englobado pela Universidade Federal do Pará, foi transferido para o campus do Guamá, onde contribuíram para a evolução das construções locais. Em 1980 é criado o segundo curso de engenharia civil da cidade, pelo Centro de Estudos Superiores do Estado do Pará CESEP, hoje transformado em Universidade da Amazônia UNAMA. No ano de 2001, surgiu o terceiro curso de engenharia civil, implantado pela Faculdade Ideal - FACI.

21 20 Segundo Oliveira (1992), na antiga Avenida 15 de Agosto, hoje Av. Presidente Vargas, a partir da administração de Manuel Barata, que na década de 30 do século XX, nela promoveu um novo alinhamento, surgiu um importante corredor econômico-financeiro, com a instalação de hotéis, órgãos públicos como Correios e INAMPS, cinemas e, agências de transportes, valorizando a avenida tanto pela sua nova configuração como também pelo fato de se localizar em terreno de elevadas cotas de nível. Outro fator importante para o desenvolvimento da Avenida, foi a Lei n º de , que estabeleceu para a via um gabarito mínimo de 12 pavimentos. Dessa forma a cidade iniciou seu processo de verticalização, implementado principalmente por profissionais locais como o engenheiro Judah Levy, que em 1949 construiu o primeiro edifício alto de Belém, o Ed. Piedade, na esquina da Av. Presidente Vargas com a Rua Riachuelo, com 12 pavimentos e, a partir daí, sempre em terrenos situados em cotas topográficas altas, em solo de boa capacidade de carga, e com o uso de fundações diretas, a verticalização foi seguindo o eixo da Av. Presidente Vargas onde foram erguidos entre outros, os edifícios: do INSS em 1949 com 10 pavimentos; o Ed. Renascença em 1952 com 12 pavimentos; o Ed. Importadora de Ferragens em 1954 com 10pavimentos; o Ed. Palácio do Rádio em 1956 com 13 pavimentos; avançando até Av. Nazaré com a Av. Serzedelo Corrêa onde foi erguido o Ed. Manoel Pinto da Silva em 1954, com 26 pavimentos, na época, possuidor do título de o prédio mais alto de Belém e um dos maiores do Brasil e; seguiu o caminho das terras secas e mais valorizadas, dos bairros de Nazaré, Batista Campos, e depois mais recentemente no Umarizal, Jurunas, São Brás, Pedreira e Marco. Mas o binômio solo / fundação, se constituía quase sempre em fator decisivo para o avanço da verticalização da cidade, diante da grande superfície de Belém localizada em cotas baixas com formação aluvionar recente e com muita presença de depósitos orgânicos, que exigiam fundações profundas. Estas, praticamente só começaram a ser adotadas em maior escala, a partir dos anos 70, trazidas pelas novas tecnologias geradas pelo desenvolvimento da mecânica dos solos e de novos processos executivos, os quais foram incorporados rapidamente pelos profissionais da região, aliada também ao fato da implantação do canal e urbanização da Av. Doca de Souza Franco (OLIVEIRA, 1992). O município continuou crescendo e avançando para o interior, com atividades fundamentadas no comércio, no extrativismo e em poucas indústrias. Foi implantada a rodovia Belém Brasília, acabando com o isolamento rodoviário, o que promoveu grande impulso para o desenvolvimento de Belém. As fundações praticadas nos edifícios da cidade nessa época, quando em terrenos resistentes, eram geralmente do tipo sapata ou tubulão a céu aberto e quando em solos superficialmente fracos, adotavam estacas cravada a percussão do tipo pré-moldadas de concreto, estacas escavadas tipo Franki (pouco usada), estacas metálicas geralmente constituídas por trilhos isolados ou agrupados em dois ou três; estacas de madeira em edificações de menor porte, devido seu baixo custo e facilidade de obtenção. A partir da segunda metade da década de 80, novos padrões de estacas foram incorporados à construção de edifícios com o advento de estacas escavadas tipo presso - injetadas e das estacas raiz, e ainda, no início do século XXI, ocorreu à implementação do moderno processo da estaca escavada tipo hélice contínua.

22 21 A cidade continuou sua corrida de verticalização, elevando o número de pavimentos máximo dos edifícios de Belém ao longo do século XX: de 02 para 05 na década de 30; depois para 12 nos anos 40; 26 nos anos 50; baixando para 17 na década de 60; indo a 20 nos anos 70; 22 nos anos 80 e 90 e; ultrapassando os 30 pavimentos no início do XXI, apresentando na década atual 40 pavimentos A fotografia da Figura apresenta um panorama parcial da área metropolitana de Belém, onde a verticalização se disseminou e já obtém a altura dos 40 pavimentos. Alavancando a implantação das novas tecnologias das fundações na cidade de Belém, vale ressaltar que além dos cursos de engenharia civil, muito contribuíram as empresas privadas e profissionais de atuação específica na área. Figura Panorama da verticalização da Cidade de Belém - PA (2010) - Jornal Liberal 3.2. Segurança das Fundações Dilermano Cabral Junior Para HACHICH (1996), diz que para se falar em segurança de fundações e escavações é necessário mencionar a Norma Brasileira sobre o assunto, a NBR-6122 (1996), que é de conhecimento público suas posturas e devem ser seguidas fielmente, dado o caráter de lei que lhe é conferido pelo código de defesas do consumidor de Uma estrutura é considerada segura quando puder suportar as ações que virem a solicitá-la durante a sua vida útil sem ser impedida, quer permanente, quer temporariamente, de desempenhar as funções para as quais foi concebida. Estado-Limite Denomina-se qualquer condição que impeça a estrutura de desempenhar essas funções. A ocorrência de estados limites caracteriza a chamada ruína da estrutura.

23 22 A estrutura não deve ser entendida meramente como um conjunto de pilares, vigas e lajes, tampouco de paredes e tirantes; entende-se por estrutura o conjunto de elementos (de aço, concreto, madeira, solo, rocha e etc.), com comportamentos reológicos diversos mas interagindo de forma econômica e segura para atender a uma necessidade (ou desejo) do ser humano (Hachich, 1996). Os estados-limites últimos (estados-limites de ruptura) correspondem ao esgotamento da capacidade portante da estrutura. Os estados-limites de utilização correspondem a situações em que a estrutura deixa de satisfazer a requisitos funcionais ou de durabilidade. Após a concepção do projeto, a primeira providência para poder projetar uma estrutura econômica e ao mesmo tempo, garantir a sua segurança é a previsão do seu comportamento sob as ações que ela estará sujeita na sua vida útil. É a fase do projeto denominada análise (ou cálculo ), na qual á quantificado o comportamento das estruturas. As grandezas que exprimem esse comportamento podem, então, ser submetidas aos critérios de projetos ligados à segurança. Diversos são os critérios, caracterizando-se cada um pela sistemática de introdução da segurança. Cada método procura sistematizar a verificação de segurança e criar índices (ou coeficientes) que a tornem mensurável. A razão de ser da distância medida por esses índices entre as situações de utilização normal e as situações de ruína é a variabilidade das grandezas envolvidas no projeto, além de outras incertezas e erros que serão discutidos. Na Engenharia Geotécnica o método mais freqüentemente utilizado foi sempre o método do equilíbrio limite. Neste método o coeficiente de segurança pode ser interpretado como o majorador de ações (coeficiente de segurança externo) quanto como o minorador de resistências (coeficiente de segurança interno) que conduziria a estrutura à iminência de colapso. Trata-se da normalmente denominada segurança contra ruptura, traduzida nos critérios de projeto relativos à capacidade de carga. Complementarmente exige-se a verificação contra deslocamentos excessivos: a segurança contra recalques da engenharia de Fundações. CAPÍTULO 04

24 23 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA, SPT Standart Penetration Test E CARACTERÍSTICAS DO SOLO DA CIDADE DE BELÉM CAPÍTULO INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA SCHNAID (2000) relata que o reconhecimento das condições do subsolo constitui pré-requisito para projetos de fundações, seguros e econômicos, sendo que o custo envolvido na execução de sondagens de reconhecimento varia normalmente entre 0,2 e 0,5% do custo total da obra, sendo as informações geotécnicas, obtidas indispensáveis à previsão dos custos fixos associados ao projeto e sua solução.

25 24 A elaboração de projetos geotécnicos em geral e de fundações em particular segundo HACHICH (1996), exige obviamente, um conhecimento adequado dos solos. É necessário proceder-se à identificação e a classificação das diversas camadas componentes do substrato a ser analisado, assim como à avaliação das suas propriedades de engenharia. A obtenção de amostras ou a utilização de algum outro processo para identificação e classificação dos solos exige a execução de ensaios in situ. A determinação das propriedades de engenharia, em princípio, tanto poderia ser feita através de ensaios de laboratório quanto de ensaios de campo. Na prática, entretanto, há predominância quase que total dos ensaios in situ, ficando a investigação laboratorial restrita a alguns poucos casos especiais em solos coesivos. Novos e modernos equipamentos de investigação foram introduzidos nas últimas décadas visando ampliar o uso de diferentes tecnologias em diferentes condições de subsolo. SCHNAID (2000). Em decorrência da diversidade de equipamentos e procedimentos disponíveis no mercado brasileiro, estabelecer um plano racional de investigação constitui a etapa critica de projeto. Conhecimento, experiência, normas e praticas regionais devem ser consideradas durante o processo de julgamento geotécnico de seleção dos critérios necessários à solução do problema apresentado. Segundo HACHICH (1996), entre os ensaios de campo existentes em todo o mundo, alguns se destacam e serão a seguir relacionados: Standard Penetration Test SPT O Standard Penetration Test, complementado com medidas de torque SPT T O ensaio de penetração de cone CPT O ensaio de penetração de cone com medida de pressões neutras, ou piezocone CPT U O ensaio de palheta Vene Test Os pressiômetros ( de Ménard e auto-perfurantes) O dilatômetro de Marchetti Os ensaios de carregamento de placa provas de carga Os ensaios geofísicos, em particular o ensaio de Cross-Hole SCHNAID (2000) cita que através da natureza da investigação geotécnica, alguns ensaios servem tanto para identificar a estratigrafia do subsolo como também dos materiais que compõem as diferentes camadas. E assim, com essas informações, os profissionais envolvidos se orientam para atuar seja no planejamento urbano, seja no de impacto ambiental decorrente da implantação industrial, entre outras aplicações. Portanto, se visar um projeto geotécnico específico pode-se utilizar de duas abordagens distintas: a) Métodos diretos Pode ser de natureza empírica ou semi-empírica, sendo fundamentada estatisticamente, a apartir das medidas de ensaios que são correlacionadas ao desempenho de obras geotécnicas. O SPT constitui o mais conhecido exemplo brasileiro de uso de métodos

26 25 diretos de previsão, aplicado à estimativa de recalques e a capacidade de carga de fundações. b) Métodos Indiretos Aplica à previsão de propriedades de solos para a utilização dos conceitos e fórmulas de mecânica dos solos como abordagem de projeto SPT Standart Penetration Test No final da década de oitenta foi apresentado pela International Society for Soil Mechanics and Foundation Engeneering, ISSMFE, um documento intitulado International Reference Test Procedure Décourt et al (1988), que trata, em linhas gerais, do procedimento recomendado para execução do ensaio SPT, as iniciais em inglês de Standard Penetration Test. No Brasil, o ensaio está normatizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas através da Norma Brasileira (NBR 6484). Segundo SCHNAID (2000) afirma que o SPT é a mais popular, rotineira e econômica ferramenta de investigação em praticamente todo o mundo, permitindo uma indicação da densidade de solos granulares, também aplicado à identificação da consistência de solos coesivos e mesmo de rochas brandas e que os métodos rotineiros de projeto de fundações direitas e profundas usam sistematicamente os resultados de SPT, especialmente no Brasil. Esse ensaio SPT constitui-se em uma medida de resistência dinâmica conjugada a uma sondagem de simples reconhecimento. Para HACHICH (1996), a sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de penetração dinâmica (SPT), mede a resistência do solo ao longo da profundidade perfurada. Ao se realizar uma sondagem pretende-se conhecer: O tipo solo atravessado através da retirada de uma amostra deformada, a cada metro perfurado. A resistência (N) oferecida pelo solo à cravação do amostrador padrão, a cada metro perfurado. A posição do nível ou dos níveis da água, quando encontrados durante a perfuração Consiste basicamente na cravação de um amostrador padrão no solo, através da queda livre de um peso de 65 kg (martelo), caído de uma altura determinada (75 cm). As características do amostrador estão especificadas pela NBR O valor Nspt é o número e golpes necessários para o amostrador penetrar 30 cm, após uma cravação inicial de 15cm. são: Para SCHNAID (2000), as vantagens deste ensaio com relação aos demais

27 26 Simplicidade do equipamento Baixo custo Obtenção de um valor numérico de ensaio que pode der relacionado com regras empíricas de projeto. Apesar das criticas válidas que são continuamente feita à diversidade de procedimentos utilizados para execução do ensaio e a pouca racionalidade de alguns dos métodos de uso e interpretação, este é ainda o processo dominante na pratica de Engenharia de Fundações. Ensaio Tipo SPT Esquema de ensaio a percussão movido a motor. Schnaid, Fernando Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de fundações São Paulo - Oficina de Textos, CARACTERÍSTICAS DO SOLO DA CIDADE DE BELÉM Formação do Solo de Belém Generalidades

28 27 Os estudos geotécnicos foram realizados por SALAME & ALENCAR JUNIOR (2006) para fundamentação de projetos de fundação, através de resultados de sondagens SPT, indicam que a estratigrafia da área está intimamente relacionada com a cota do terreno em relação ao nível do mar. Oliveira Filho (1981) e Alencar et al.(2002), apud Massoud e Alencar (2006), dividem o subsolo da cidade, na sua configuração superficial, em dois horizontes principais. As regiões de baixadas, adjacentes ao Rio Guamá, Baia do Guajará e ainda, às margens dos canais que cortam boa parte do município, formadas por várzeas ou pântanos, situadas na cota até 3,0 m acima do nível do mar e abrangendo aproximadamente 40% da área urbana, compreendem sedimentos mais recentes, do período quaternário, com perfil errático, composto de argilas muito moles de coloração cinza, com matéria orgânica em decomposição, que se encontram em processo de consolidação, geralmente com espessuras de 6 a 18 metros, mas que alcançam em alguns casos camadas de até 60 metros apresentam o nível d água logo na superfície, sendo altamente compressíveis e inadequadas para sustentação de fundações. Subjacente à argila mole, em vários locais se dá a ocorrência de uma camada resistente de argilas muito rijas a duras de coloração oscilando em tons de amarelo, vermelho e cinzaclaro, ou de areias siltosas medianamente compactas a compactas de cor branca, rósea, amarela ou vermelha e branca, em grande parte, com 1 a 4 m de espessura. Abaixo dessa camada resistente, é comum se encontrar uma argila mole a média de coloração cinza escura ou em tons de cinza claro, vermelho ou amarelo, com espessura média de 4 a 8 metros, semelhante à camada superior e, por sob essa camada, se intercalam camadas resistentes de areia medianamente compacta a compacta e argilas rijas a duras, até os limites das sondagens voltadas para a engenharia de fundações. As regiões de maior altitude, situadas em cotas de 8 a 20 metros acima do nível do mar, têm formação, também provenientes do período quaternário, de perfil geralmente simples, nível do lençol freático em torno dos 4 a 6 metros de profundidade e estratigrafia típica do subsolo se apresentando com camadas superficiais compostas de areia siltosa ou silte arenoso fofo a pouco compacto, de 2 a 8 metros de espessura e coloração amarelada, sobrejacentes a camadas de areias medianamente compacta a compacta, ou de argilas lateríticas de consistência muito rija a dura, com freqüente ocorrência entre elas de concreções superficiais em veios de seixos e pedras e matacões de arenito ferruginoso, decorrentes de precipitação de óxido hidratado de ferro. A figura abaixo apresenta um perfil esquemático da geologia da Região metropolitana de Belém, onde são distinguidas as formações do subsolo nas áreas de várzea e de terra firme.

29 28 CAMADAS DO SUBSOLO DA REGIAO METROPOLITANA DE BELÉM Perfil Esquemático da Geologia da Região Metropolitana de Belém Fonte: COSTA T., GANDOLFIN. e COSTA J Apud Fundações em Belém Pá/Práticas e Mapeamentos. Fonte: Salame, A. e Alencar Jr. (2006) Através dos laudos de sondagem, e das convenções já definidas como certas a localização das camadas resistentes em cotas, fica definido assim: TABELA 1

30 29 ESTRATIGRAFIA DO SUBSOLO x PROFUNDIDADE DA CAMADA RESISTENTE Tipo de Estratigrafia do subsolo Profundidade da camada resistente zona ZONA 1 Silte / Argila / Areia / Argila Camada resistente até 10 metros ZONA 2 Silte / Areia / Argila / Areia Camada resistente até 15 metros ZONA 3 Areia / Argila / Areia/ Argila Camada resistente até 20 metros ZONA 4 Argila Variegada Camada resistente até 25 metros ZONA 5 Argila Orgânica com menos de 30m Camada resistente até 30 metros ZONA 6 Argila Orgânica com mais de 30m Camada resistente > 30 metros COTAS TOPOGRÁFICAS As Cotas topográficas variam de 5 a 20 metros, na cidade de Belém (PA), estando as curvas de nível representativas locadas no mapa, e tendo abrangido grande parte da área estudada. Os pontos de menor nível topográfico se encontram em locais de fundo de vale como a região próxima a Avenida Visconde de Sousa Franco, Avenida Tamandaré que são Zonas características de fundo de vales por onde passam braços de rios formando pequenos igarapés, que hoje estão canalizados. Nível D água Tal informação foi extraída dos laudos de sondagem tipo SPT utilizados na realização deste trabalho. O que possibilitou conhecer o nível d água médio para todas as zonas que tiveram incidência de furos plotados, propiciando assim o conhecimento da cota final e inicial de água correspondente a cada furo e daí extraiu-se para cada zona o perfil característico médio do nível d água. Como foi citado o nível d água médio extraído de cada uma das Zonas diz respeito ao valor médio de todos os furos que incidiram na Zona, não importando se os furos são representativos ou não da Zona. TABELA 2 NÍVEL D ÁGUA MÉDIO DE CADA ZONA

31 30 ZONAS NA médio INICIAL (m) NA médio FINAL (m) ZONA 1 6, ZONA 2 0,56 0,47 ZONA 3 1,33 1,05 ZONA 4 0,73 0,35 ZONA 5 0,91 0,50 ZONA 6 0,80 0,46 Fonte: Laudos de sondagem utilizados no trabalho ELABORAÇÃO DAS ZONAS Os autores SANTOS & ROSARIO (2000) relatam o cruzamento das informações definidas nos critérios anteriores e obtiveram a formação das seguintes ZONAS com as características a seguir: TABELA 3 ZONAS TIPO DE CARACTERÍSTICAS DO SUBSOLO COTA ZONA ZONA 1 Silte / Areia - Argila / Argila - Areia = 10 a 15 metros ZONA 2 Argila Variegada = 10 a 20 metros ZONA 3 Argila Orgânica = até 15 metros ZONA 4 Argila Orgânica = até 20 metros ZONA 5 Argila Orgânica = até 30 metros ZONA 6 Argila Orgânica = > 30 metros E citam também que os laudos de sondagem à percussão cadastrados foram em sua grande maioria fornecidos pela empresa WS Geotecnia Ltda e Solos e Rochas Ltda, sendo aproveitados de 500 apenas 211, no período que abrangeu os anos de 1995 a 2000, onde cada ponto plotado no mapa corresponde a um desses laudos, é uma sondagem realizada. E foi observado que, alguns pontos da cidade por serem de maior importância econômica ou por ser onde se concentram o maior número de edificações, apresentando assim maior importância pela sua localização,

32 31 sendo este espaço contemplado com um maior número de furos, podendo dizer que o subsolo desta área foi bem mais investigado, em detrimento de algumas outras porções da cidade CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DE ALGUMAS CAMADAS DO SOLO DE BELÉM - (SALAME & ALENCAR JUNIOR, 2006). Diante das diferenças na composição mineralógica e geoquímica e, dos períodos e épocas diferentes da formação do solo de Belém, as características, e propriedades geotécnicas de suas camadas também apresentam peculiaridades distintas que há muito vêm sendo estudadas em razão da importância que representam na fundamentação de projetos na engenharia de fundações. Desta forma, são apresentados a seguir, os principais parâmetros geotécnicos e características, das três argilas de maior ocorrência no subsolo da cidade, segundo Alencar Jr. et al (2002) e, do silte arenoso encontrado na faixa superficial das áreas de cotas altas de Belém, segundo Farias et al (2001) : Argila Orgânica Muito Mole Encontrada na Faixa Superficial das Áreas de Baixada (ALENCAR JR.et al 2002). a) Ensaios de Caracterização : Material muito comum nas áreas de baixada da cidade, com composição mineralógica constituída de ilita, esmectita, caolinita e matéria orgânica decomposta. b) Parâmetros de Resistência: As centenas de ensaios SPT já executados indicam valores NSPT de 0 a 1 e em dezenas de ensaios de palheta realizados no material para fundamentação de projetos de estabilidade de aterros e cortes nas obras da macrodrenagem da bacia do Una e da alça viária, desenvolvidas na região de Belém, indicaram grande oscilação de valores, ocorrendo na faixa de 10 a 30 kpa, sem tendência clara de variação em função da profundidade. c) Parâmetros de Consolidação: Os ensaios de adensamento realizados com estágios de carregamento de 15, 30, 60, 120 e 240 kpa, indicaram significativa compressão secundária, o que leva à não recomendação do cálculo de recalques por métodos convencionais, independente das condições das amostras que em alguns casos apresentavam na observação visual, além de pequenos orifícios decorrentes da movimentação de seres vivos como minhocas, a existência de matéria orgânica ainda não totalmente decomposta. Os resultados obtidos alcançaram valores médios de: - Peso Específico: 15 a 16 kn/m3 - Índice de Vazios: 1,7 a 2,4 - Índice de recompressão: 0,09 a 0,15 - Índice de compressão: 0,8 a 1,2 - OCR: 1,00 a 1,05 - Coeficiente de adensamento: 5,5x 10-4 a 8,5 x 10-4 cm2/s Argila Variegada Mole a Média, Subjacente à Primeira Camada Resistente, (ALENCAR JR.et al 2002).

33 32 a) Caracterização Geotécnica: Argila silto arenosa inorgânica de alta plasticidade, com coloração avermelhada e com concreções lateríticas, mineralogicamente constituída principalmente de caolinita na fração argilosa e de quartzo na fração siltosa. A caracterização deste material foi realizada em amostras retiradas de camadas situadas nas profundidades de 11 e 13m, subjacente à camada de areia fina compacta e apresentaram os valores médios abaixo discriminados: - Limite de Liquidez (LL) = 67,63 % - Limite de Plasticidade (LP) = 24,90 % - Índice de Plasticidade (IP) = 42,73 % - Teor de Argila = 81 % - Teor de Silte = 16,5 % - Teor de Areia = 2,5 % b) Parâmetros de Resistência: O material apresentou nas amostras selecionadas, NSPT com valores médios de 4 a 5. c) Parâmetros de Consolidação: Os resultados médios obtidos em sete ensaios endométricos, sendo três rápidos e quatro convencionais foram: - Peso Específico: 17,5 a 18,7 kn/m3 - Índice de Vazios: 0,91 a 1,19 - Índice de recompressão: 0,02 a 0,04 - Índice de compressão (indeformado): 0,39 a 0,67 - OCR: 3,1 a 6,1 (provavelmente devido a estruturação laterizada do material, que se quebra após a pressão de pré-adensamento) - Coeficiente de adensamento: 4,4 x 10-4 a 1,17 x 10-3 cm2/s Argila Mole a Média, Cinza Escura, Subjacente à Camada Primeira Resistente, (SARÉ et al 2001 e ALENCAR JR.et al 2002). a) Caracterização Geotécnica: Argila siltosa inorgânica de alta plasticidade, de consistência mole a média, mineralogicamente constituída de caolinita (maior ocorrência) e de ilita, na composição do material argilo-mineral, com curva granulométrica os ensaios de caracterização que apresentaram os seguintes valores médios: - Limite de Liquidez (LL) = 59,90 % - Limite de Plasticidade (LP) = 32,70 % - Índice de Plasticidade (IP) = 27,30 % - Teor de Argila = 60,86 % - Teor de Silte = 39,14% b) Parâmetros de Resistência: O material apresentou nos ensaios a percussão com circulação d água realizados, NSPT com valores médios de 4 a 6. Nos ensaios de palheta foram obtidos valores de Su variando de 23 a 51 KPa e conforme o método de SHANSEP apud ALENCAR Jr. et al. (2002), alcançou valores para a razão de sobre-adensamento (OCR), variando de 1,0 a 2,0, evidenciando a condição levemente sobre- adensada da argila. No ensaio SPT-T, realizado similarmente ao Vane Test, encontrou-se valores de Cu da ordem de 14 kpa e índice de torque próximo de 0,5 kgf.m / NSPT. c) Parâmetros de Consolidação: Foram realizados seis ensaios de adensamento convencionais com estágios de carregamento de 25, 50, 100, 200 e 400 kpa e descarregamentos de 200, 100 e 50 kpa, com curvas de adensamento e mostra os resultados que alcançaram segundo Saré et al (2001), valores médios de: - Peso Específico: 18,5 a 18,6 kn/m3

34 33 - Índice de Vazios: 0,89 a 0,94 - Índice de recompressão: 0,035 a 0,083 - Índice de compressão virgem: 0,140 a 0,285 - Índice de descompressão: 0,007 a 0,048 - OCR: 1,29 a 1,69 - Coeficiente de adensamento: 3,8x 10-4 a 5,0 x 10-4 cm2/s Silte Arenoso Variegado Fofo a Pouco Compacto, Encontrado na Faixa Superficial das Áreas de Cotas Altas, (FARIAS et al 2001). a) Caracterização Geotécnica: Silte areno argiloso fofo a pouco compacto, com coloração amarelada, mineralogicamente constituído principalmente de quartzo na fração areno-siltosa. A caracterização deste material foi realizada em amostras retiradas de camadas situadas nas profundidades de 0 a 6 m, sobrejacente à camada de areia fina compacta em área de terreno de cota alta da cidade, mais especificamente na Av. Gov. José Malcher, na altura da Trav. Almirante Wandenkolk, e apresentaram os valores médios abaixo discrimindos: - Limite de Liquidez (LL) = 17,90 % - Limite de Plasticidade (LP) = 12,20 % - Índice de Plasticidade (IP) = 5,70 % - Teor de Argila = 5,26 % - Teor de Silte = 63,16 % - Teor de Areia = 31,58 % b) Parâmetros de Resistência: O material apresentou nas amostras selecionadas, NSPT com valores médios de 1 a 6. c) Parâmetros de Colapsibilidade: Foram realizados ensaios de adensamento com estágios de carregamento de 25; 50; 100; 200; e 400 kpa, divididos em três fases distintas, na intenção de observar o comportamento do solo quanto a sua colapsibilidade quando inundado. Na 1ª fase as amostras eram carregadas com 25 kpa até estabilizarem e depois eram inundadas e carregados os demais estágios. Na 2ª fase os ensaios foram realizados isoladamente em cada um dos estágios de tensão, primeiramente na umidade natural e depois com a amostra inundada. Na 3ª fase os ensaios foram realizados com duas prensas carregando simultaneamente amostras na umidade natural e amostras inundadas. Os resultados médios obtidos nas três fases, e abaixo discriminados, indicam que o solo em questão é do tipo colapsível: - Peso Específico: 16,9 kn/m3 - Índice de Vazios Natural (en): 0,84 - Índice de Vazios no LL (el): 0,56 - Teor de Umidade Natural (Wn): 15,04% - Grau de Saturação Natural (Srn): 48,08% - Coeficiente de Colapso Estrutural (I): >> 2%

35 34 CAPÍTULO 05 METODOLOGIA DA PESQUISA E ANÁLISE DOS RESULTADOS

36 35 CAPÍTULO 05 5 METODOLOGIA PESQUISADA E ANÁLISE DE RESULTADOS 5.1. METODOLOGIA PESQUISADA A pesquisa desenvolvida norteou-se pelo levantamento de dados fornecidos através de 19 laudos de sondagem do tipo SPT executados em 6 zonas anteriormente estabelecidas e confirmadas no período que abrangeu os anos de 2000 a 2010, nesta cidade, os quais foram fornecidos pela empresa WS Geotecnia Ltda. Nos laudos (Perfil Individual de Furo de Sondagem tipo SPT) se compreendia as informações, a seguir: Nome da empresa Endereço Cliente Data Nº de folha Nº da sondagem Data (início e término) Nº relatório Prof. Ensaio e prof. Camada (m) Nº de golpes/penetração (cm) Prof. Nível de água (m) - inicial e final Gráfico Consistência ou compacidade do solo Classificação (tipo de solo) Limite de sondagem Características do equipamento (amostrador) Identificação dos Engenheiros responsáveis pelo laudo Observações Os critérios estabelecidos para a configuração das Zonas foram definidos por professor Julio Alencar no ano de 1992, o que serviu de base para o primeiro estudo deste tipo que visou caracterizar o subsolo da cidade de Belém PA, e foi realizado

37 36 pelo professor Wandemyr Mata dos Santos Filho no mesmo ano, sendo utilizado os parâmetros principais os critérios de estratigrafia do subsolo e profundidade da camada resistente, através dos laudos de sondagem tipo SPT onde usaram para plotagem dos pontos no mapa e para extrair o nível d água médio de cada Zona, a fim de se poder determinar de forma mais completa a caracterização da área estudada. As cotas topográficas da área de estudos visualizadas através do mapa de hipsometria da região metropolitana de Belém permite uma melhor análise em nível de comparação planoaltimétrico dos resultados obtidos dentro da área estabelecida e estudada APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Os dados levantados foram analisados separadamente e em conjunto visando confirmar a caracterização da estratigrafia do solo, como demonstra a legenda abaixo.

38 37 E diante da análise obtida, realmente se fez confirmada as zonas até então estabelecidas, conforme tabela abaixo: TABELA 4. DISTRIBUIÇÃO GERAL DOS FUROS PLOTADOS NO MAPA (ZONA 1 A ZONA 6) Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 5 Zona 6 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % ZONA , ZONA , ZONA , ZONA , ZONA , ZONA ,00 Fonte: Laudos utilizados no mapeamento geotécnico, A representação dos resultados obtidos pode ser visualizada de forma geral de acordo com os laudos apresentados que se encontram em anexo.

39 38 CAPÍTULO 06 CONSIDERAÇÕES FINAIS

40 39 CAPÍTULO CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos 19 laudos de sondagem de investigações geotécnicas do tipo SPT, deu-se continuidade ao trabalho com a confirmação de zonas de ocorrência de camadas competentes de solos da cidade de Belém-PA, e o trabalho de Alencar Junior e Santos Filho, e outros, nesta mesma área de pesquisa, representa valiosa contribuição à engenharia geotécnica da cidade. Aqui em Belém- PA, é unânime a preferência por parte dos profissionais da área,a utilização do SPT por ser o método mais utilizado na área da geotecnia devido à simplicidade, economia e experiência acumulada, vindo com isto proporcionar a escolha do tipo de fundação que representará um melhor custo/benefício em relação ao tipo de obra a ser executada. Por fim, verificou-se que realmente as camadas do subsolo mais freqüentes encontradas na zonas 1,2,3,4,5 e 6, nesta cidade, são compostas: solos argilosos, solos arenosos e solos siltosos, o qual veio a se confirmar com as pesquisas anteriores.

41 40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos. UNAMA, Belém, CARVALHO, João B. Q. de. Fundamentos da Mecânica dos Solos. 1º Ed. Campina Grande PB, Editora Gráfica Marconis, HACHICH, Waldemar... et al., Fundações: teoria e prática. São Paulo, Pini PRESA, Erundino P. & POUSADA, Manuela C. Retrospectiva e Técnicas modernas de fundações em estacas. Salvador : ABMS Núcleo Regional da Bahia, SALAME, Antonio M. & ALENCAR JUNIOR, Julio A. Fundações em Belém Pa: práticas e mapeamentos. Belém: UNAMA/ UFPA, SALAME, Antonio M. Mapeamento das fundações mais usadas na cidade de Belém Pa. Aspectos gerais e proposta preliminar de mapeamento de soluções utilizadas em casos recentes. Mestrado. Belém: UFPA, SANTOS FILHO, Wandemyr M. Mapa Geotécnico da Cidade de Belém. TCC. Belém, UFPA/CT, SANTOS, Janderlucio S. dos, & ROSARIO, Alex M. C. do. Contribuição ao mapeamento geotécnico da cidade de Belém Pa. TCC. Belém, UNAMA, SCHNAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de fundações. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.

42 ANEXOS 41

43 42 ANEXO A : Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT Zona 1 Laudo 1,2,3

44 43

45 44

46 45

47 46

48 47 ANEXO B : Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT Zona 2 Laudo 1,2,3

49 48

50 49

51 50

52 51 ANEXO C : Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT Zona 3 Laudo 1,2,3,4

53 52

54 53

55 54

56 55

57 56 ANEXO D : Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT Zona 4 Laudo 1,2,3

58 57

59 58

60 59

61 60 ANEXO E : Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT Zona 5 Laudo 1,2,3

62 61

63 62

64 63

65 64 ANEXO F : Perfil Individual de furo de sondagem Tipo SPT Zona 6 Laudo 1,2,3

66 65

67 66

68 67

69 68 ANEXO G : Mapa (Hipsometria metropolitana)

70 69

71 70 ANEXO H : Mapa Geotécnico de Belém

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