O Sonho Olímpico Rio Por Juliana Bargas Huber

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Júlio César de Abreu Pacheco
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1 O Sonho Olímpico Rio 2016 Por Juliana Bargas Huber

2 Este livro tem como objetivo conclusão da disciplina Diretrizes do Ensino de Geografia e História, do 6º período do curso de Pedagogia do Centro Universitário Newton Paiva, sob orientação da Professora Sinara Leroy

3 SUMÁRIO Como tudo começou E o Brasil Estréia...05 Trajetória histórica da Ginástica artística...06 O Brasil na Ginástica artística...09 Ginástica Artística- Rio Olimpíadas Orgulho Brasileiro...13 Bibliografia...16

4 Como tudo começou-primeira Edição dos Jogos Olímpicos Os jogos Olímpicos tiveram inicio por volta do século VIII a.c., no contexto da antiga Hélade, isto é, o conjunto das cidades-estado da Grécia Clássica. A realização dos jogos ocorria na cidade de Olímpia por isso o nome Olimpíadas, para onde os cidadãos das outras cidades peregrinavam a fim de participarem das competições. O primeiro atleta a vencer uma prova em Olímpia teria sido Corobeu, em 776 a.c. a prova era de corrida. Dentro da tradição mitológica, os jogos de Olímpia foram criados pelo herói Hércules, filho do deus Zeus com uma mortal. Hércules foi obrigado pela deusa Hera a realizar doze trabalhos considerados impossíveis. O quinto desses trabalhos consistia em limpar os currais do rei Áugias, que continha milhares de animais e não era limpo há mais de 30 anos. Após conseguir realizar o feito, Hércules decidiu inaugurar um festival esportivo em Olímpia, em homenagem a seu pai, Zeus.

5 Modalidades esportivas antigas Entre os esportes praticados nas antigas olimpíadas, estavam as corridas, chamadas de drómos, e suas modalidades. Em termos de corridas, havia também as bigas e quadrigas. As primeiras eram carros de combate tracionados por dois cavalos; as segundas, por quatro cavalos. Havia ainda o péntatlhon (semelhante ao pentatlo atual), que reunia cinco esportes: 1) salto, 2) lançamento de disco, 3) lançamento de dardo, 4) corrida e 5) luta.

6 E o Brasil estréia A primeira participação brasileira em Olimpíadas foi nos Jogos Olímpicos de 1920, em Antuérpia, Bélgica. A delegação era constituída por 22 atletas, todos homens, que conquistaram três medalhas no tiro desportivo, uma de ouro, uma de prata e uma de bronze. Os atletas foram enviados pela Confederação Brasileira de Desportos. Em 1924, a CBD passava por uma crise financeira e só com fundos conseguidos pela Federação Paulista de Atletismo conseguiu enviar sua delegação. Em 1928, a crise das bolsas impediu a remessa de atletas. Em 1932, o Brasil teve sua primeira mulher atleta, Maria Lenk. Depois de 1920, o Brasil só voltou a ganhar medalhas em 1948, com um bronze do basquete masculino. Na edição seguinte, 1952, voltou a ganhar um ouro com Adhemar Ferreira da Silva no salto triplo do atletismo. Desde então, o país tem conseguido medalhas em todas as edições.

7 Trajetória da Ginástica Artística A ginástica artística, também conhecida no Brasil por ginástica rítmica, é uma modalidade de ginástica onde os atletas realizam um conjunto de exercícios em aparelhos oficiais. Movimentos estes que revelam força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo. Os aparelhos da ginástica artística masculina diferenciamse dos aparelhos disputados na ginástica artística feminina no seguinte aspecto: enquanto os aparelhos masculinos procuram demonstrar a força e domínio do ginasta, os aparelhos femininos dão um destaque maior à vertente artística e à agilidade

8 Trajetória da Ginástica Artística A ginástica olímpica fundamenta-se na evolução técnica de diferentes exercícios físicos. As provas realizadas pelos homens são: barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o cavalo, argolas e solo. As mulheres disputam exercícios de solo, salto sobre cavalo, barras assimétricas e trave de equilíbrio.

9 Trajetória da Ginástica Artística A Ginástica Rítmica começou a ser praticada desde o final da Primeira Guerra Mundial, mas não possuía regras especificas nem um nome determinado. Em 1946, na Rússia, surge o termo rítmica, devido à utilização da música e da dança durante a execução de movimentos. Em 1961, alguns países do leste Europeu organizam o primeiro campeonato internacional da modalidade. A partir de 1963 começaram os primeiros campeonatos mundiais promovidos pela FIG. A maior parte dos aparelhos utilizados atualmente foram introduzidos, com a exceção da fita e das maças.

10 O Brasil na Ginástica artística A Ginástica artística, foi introduzida no Brasil pela prof. Ilona Peuker, da Hungria, que chegou na Cidade do Rio de Janeiro na década de 1950, quando ministrou vários cursos para profissionais da educação. Esta professora formou a primeira equipe competitiva de GR chamado Grupo Unido de Ginastas (GUG), alcançando grande sucesso devido a experiência e participação ativa da Prof. Ilona Peuker na ginástica internacional. O Brasil participou pela primeira vez em um campeonato mundial de GR com uma ginasta daquele grupo, a ginasta Daise Barros em 1971 na cidade de Copenhagen, Dinamarca. O Grupo Unido de Ginastas representou o Brasil em campeonatos internacionais e Ginastas, tendo conseguido o 13º lugar no Campeonato Mundial de GR em 1973 na cidade de Roterdam, Holanda, realizando exercícios de Conjunto. As componentes daquela equipe posteriormente difundiram a GR pelo Brasil.

11 O Brasil na Ginástica artística O histórico feminino da ginástica artística brasileira em Olimpíadas não é longo. Apesar de surgida como seleção composta para disputas internacionais em 1951, apenas quase trinta anos mais tarde, uma ginasta classificou-se para disputar uma edição olímpica. Nas Olimpíadas de Moscou, em 1980, Cláudia Magalhães qualificou-se como representante, encerrando no 32º lugar. Quatro anos mais tarde, nos Jogos de Los Angeles, Tatiana Figueiredo conquistou a melhor colocação do individual geral até então, a 27ª posição, com um total de 74,400 pontos, cinco a menos que a vencedora da prova, a norte-americana Mary Lou Retton e cinco a mais que a compatriota Cláudia, na edição anterior. Quatro anos mais tarde, Luisa Parente conquistou a 35ª posição na final do concurso geral, nos Jogos Olímpicos de Seul. Na ocasião, encerrou as rotações quatro pontos atrás da vencedora, a soviética Yelena Shushunova. Posteriormente, tornou-se a primeira ginasta brasileira a conquistar vaga para disputar uma segunda edição.

12 Ginástica Artística Olimpíadas Rio 2016 O Brasil trouxe o feito histórico de classificar pela primeira vez a equipe masculina de Ginástica artística. Essa composta pelos atletas Arthur Zanetti, Arthur Nory, Diego Hypolito, Francisco Barreto, Sérgio Sasaki e Rafael Andrade. A equipe feminina brasileira participou de outras edições dos Jogos Olímpicos. Em 2016 no Rio de Janeiro, foi representada pelas atletas: Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade, Emanuelle Lima, Natália Gaudio, Fancielly Pereira, Morgana Gmach, Gabrielle Silva.

13 Ginástica Artística Olimpíadas Rio 2016 Na edição 2016, realizada no Rio de Janeiro, a Ginástica Artística brasileira alcançou espaço não visto em outra Olimpíada. Recebemos medalha de Prata e Bronze no Solo masculino, com Diego Hypólito e Arthur Nory, Prata também nas argolas masculina, com Arthur Zanetti. Excelentes resultados para Rebeca Andrade em 11º lugar Geral individual feminino, Brasil recebendo o título de 6ª melhor equipe masculina e 8ª melhor seleção do mundo feminina, a ginasta Flávia Saraiva com apenas 16 anos, é a 5ª melhor atleta na trave de equilíbrio. São realmente feitos históricos que nossos atletas da Ginástica conquistaram este ano, em casa, em uma edição Olímpica, a competição mais importante para a modalidade. Lembrando que o Brasil não é um país que possui cultura de investir e apoiar o esporte. Muitos atletas precisam sair do país para dedicar ao treinamento, buscando patrocinadores estrangeiros a fim de melhores resultados.

14 Orgulho brasileiro

15 Orgulho brasileiro

16 Orgulho brasileiro

17 Bibliografia ginastica-artistica/144-ginastica-artistica-nobrasil - a/historia-das-olimpiadas.htm stica-artistica-do-brasil

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