APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS A UMA ETE OPERANDO EM ESCALA REAL COM A RESPECTIVA PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS.

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1 APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS A UMA ETE OPERANDO EM ESCALA REAL COM A RESPECTIVA PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS. Liliana Pena Naval * Doutorada pela Universidad Complutense de Madrid em Engenharia Química, professora adjunta do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Tocantins. Daniela dos Santos Batista Barros Universidade Federal do Tocantins - UFT. Carlos Danger Ferreira e Silva Universidade Federal do Tocantins - UFT. Endereço (1) :ARSE 102; QI 48; Lt. 11; Al. 19. Palmas TO - Brasil. CEP: Telefone: (55) Fax: (55) liliana@uft.edu.br RESUMO Apesar das inúmeras vantagens apresentadas pelos reatores UASB e lagoas de estabilização, sabe-se que os mesmos durante sua instalação, manutenção e operação apresentam também ações consideradas impactantes ao ambiente, desta forma é importante que se caracterize estas ações, tornando-se possível a elaboração de medidas mitigadoras para as mesmas, minimizando assim, os impactos ambientais. Desta forma o presente estudo objetivou avaliar os impactos ambientais gerados pela estação de tratamento de esgoto (ETE) Vila União, por meio da aplicação de métodos de métodos de AIA, apresentando as medidas mitigadoras e potencializadoras para os impactos observados. Foram verificado cerca de 89 possíveis impactos (57,8%), onde 28 foram positivos (31,5%) e 61 negativos (68,5%). Em relação aos diversos compartimentos ambientais, observou-se para o meio físico 37 impactos contemplados (66%), onde 07 são positivos (18,9%) e 30 negativos (81,1%), sendo que este compartimento foi o que relativamente apresentou a maior quantidade de impactos negativos, o que pode ser explicado pelo motivo de que a maioria das atividades desenvolvidas em uma ETE, diretamente ou indiretamente entra em atrito com este meio. O empreendimento local, apesar de ser de grande importância para a população em geral por melhorar suas condições sanitárias, apresenta uma grande quantidade impactos negativos, sendo necessário a realização das medidas mitigadoras cabíveis para a consecutiva minimização dos mesmos. PALAVRAS-CHAVE: Estação de tratamento de esgoto, impacto ambiental, medidas mitigadoras. 1.0 INTRODUÇÃO De acordo com Kato et al (1999) o tratamento de águas residuárias municipais via digestão anaeróbia apresenta inúmeras vantagens, o que o fazem um processo competitivo tanto tecnológico como economicamente em relação a outros processos convencionais. O uso da tecnologia anaeróbia para o tratamento direto de esgoto teve grande impulso a partir do desenvolvimento de novos reatores, os quais buscavam considerações que permitissem uma alta eficiência na remoção da matéria orgânica em tanques de menores dimensões e período de tempo curto, como é o exemplo dos reatores UASB. Apesar da considerável eficiência relativa remoção de matéria orgânica, sabe-se que os reatores UASB possuem em seu efluente final uma carga orgânica remanescente, fazendo-se necessário a implementação de uma unidade de póstratamento que remova este excedente e também reduza nutrientes e organismos patógenos, tendo em vista que a digestão anaeróbia não se demonstra eficiente na remoção destes contaminantes. Neste contexto as lagoas de estabilização se mostram como boa alternativa de pós-tratamento. 1

2 As lagoas de estabilização, de acordo com Oliveira (2001), são grandes reservatórios, geralmente com pequena profundidade podendo ser enterrados, semi-enterrados ou apoiados no solo, possibilitando assim a utilização dos mais variados materiais construtivos na sua execução. Nelas, as águas residuárias são tratadas por processos naturais envolvendo, principalmente a ação degradadora das bactérias. Devido às diversas características peculiares, as lagoas de estabilização se tornam um dos sistemas de tratamento de esgotos mais difundidos, principalmente em paises de clima quente. No Brasil, as condições metereológicas e climáticas são extremamente favoráveis a este processo de tratamento, contribuindo também para isto a disponibilidade de grandes extensões de áreas na maioria das grandes cidades, que favorecem a adoção dos sistemas de tratamento de esgotos sanitários (VON SPERLING, 1996). Apesar das inúmeras vantagens apresentadas pelos reatores UASB e lagoas de estabilização, sabe-se que os mesmos durante sua instalação, manutenção e operação apresentam também ações consideradas impactantes ao ambiente, desta forma é importante que se caracterize estas ações, tornando-se possível a elaboração de medidas mitigadoras para as mesmas, minimizando assim, os impactos ambientais. Segundo STACHETTI (2003), métodos de AIA (Avaliação de Impactos Ambientais) são mecanismos estruturados para identificação, coleção e organização de dados sobre impactos ambientais. AIA foi concebida especificamente para o abatimento dos impactos, definidos como: qualquer alteração nas características físicas, químicas ou biológicas do ambiente, causada pôr qualquer forma de matéria ou energia derivada das atividades humanas, e que possa direta ou indiretamente afetar: a saúde, segurança e o bem-estar da população, as atividades econômicas e sociais; a biota; as condições estéticas e sanitárias; e a qualidade dos recursos naturais. Tendo em vista que estações de tratamento de esgoto (ETEs) correspondem a empreendimentos causadores de impactos ambientais, é de grande importância aplicar métodos científicos para a identificação dos mesmos possibilitando a proposição de estudos que identifiquem medidas que favoreçam a qualidade ambiental e melhoria das condições de saneamento e saúde publica local. Desta forma o presente estudo objetivou avaliar os impactos ambientais gerados pela estação de tratamento de esgoto (ETE) Vila União, por meio da aplicação de métodos de métodos de AIA, apresentando as medidas mitigadoras e potencializadoras para os impactos observados. 2.0 METODOLOGIA Para o desenvolvimento do presente estudo foram realizadas visitas técnicas ao empreendimento, onde foram identificadas as principais características e atividades desenvolvidas no local. Para a identificação dos possíveis impactos gerados pela estação de tratamento utilizou-se dos métodos de matriz de interação e listagem descritiva (check-list), já que ambos métodos apresentam características distintas que se complementam para uma melhor avaliação dos impactos locais Caracterização do Empreendimento O sistema estudado corresponde a ETE Vila União, pertencente a Companhia de Saneamento do Estado do Tocantins (SANEATINS), sendo ele composto por pré-tratamento (gradeamento; caixa de areia; caixa de gordura), um reator UASB (Quadro 01) e uma lagoa facultativa de pós-tratamento (Quadro 02). O sistema está localizado no setor norte da cidade de Palmas TO. Quadro 01 Características do Reator UASB. Formato Diâmetro Altura Volume Cilíndrico 23 m 7,8 m m 3 2

3 Quadro 02 Dimensões da lagoa de pós-tratamento. Comprimento Largura Área Volume Altura 256m 110m m m 3 l,5m O corpo receptor do sistema é o Ribeirão Água Fria, sendo que o mesmo possui como foz o reservatório da UHE Luis Eduardo Magalhães, cabe ressaltar que o ponto de lançamento do efluente final se localiza próximo à foz do corpo receptor. No presente corpo hídrico se verificou que a população vem o utilizando para diversos fins, tais como recreação, pesca e lavagem de roupas RESULTADOS Atividades Impactantes Desenvolvidas Durante a Instalação do Sistema - Desmatamento do Terreno Segundo VON SPERLING (1996) o desmatamento compreende a derrubada e o desenraizamento das árvores existentes na área a ser ocupada pelo sistema e as respectivas vias de acesso. O material removido deverá ser afastado do local da obra. Segundo informações obtidas junto a companhia de saneamento local, o desbaste da vegetação se deu com o arraste, por meio de correntes tracionadas por tratores e motoserras, sendo que as raízes maiores foram retiradas por retroescavadeiras. Depois de arrancadas as árvores e raízes foram queimadas no próprio local. - Nivelação do Terreno Para a nivelação do terreno foi utilizada no local a maquinaria pesada convencional, tal como patrólas, retroescavadeiras, caminhões, rolos compressores e tratores. - Escavação da Lagoa Para a escavação da lagoa foram utilizados, de maneira geral. Retroescavadeiras e caminhões com caçamba para o transporte do material escavado, sendo que o mesmo foi utilizado na construção de aterros e terraplanagem local Atividades Impactantes Desenvolvidas Durante a Manutenção e Operação do Sistema. - Manutenção - Limpeza do Gradeamento Os dispositivos de remoção de sólidos grosseiros (grades) são constituídos de barras de ferro ou aço paralelas, posicionadas transversalmente no canal de chegada dos esgotos na estação de tratamentos, perpendiculares ou inclinadas, dependendo do dispositivo de remoção do material retido. As grades devem permitir o escoamento dos esgotos sem produzir grandes perdas de carga (PIVELI. 2003). O acumulo de resíduos retidos no gradeamento reduz os vãos de escoamento para o esgoto afluente, aumentando a perda de carga, prejudicando a eficiência do sistema. Desta forma se faz necessário à limpeza constante do mesmo, otimizando a operacionalidade da ETE. A limpeza local desta unidade de pré-tratamento é feita de maneira manual, onde o operador utilizando-se de um rastelo remove os resíduos retidos na grade. - Limpeza da Caixa de Areia Segundo MENDONÇA (1990), as caixas de areia ou desarenadores, são unidades destinadas a reter areia e outros detritos minerais inertes e pesadas que se encontram nos esgotos (entulhos, seixos, partículas de metal, carvão, etc.). As caixas de areia são empregadas para a proteção dos equipamentos de elevação contra a abrasão, evitar 3

4 sedimentos incrustáveis nas canalizações e nas partes componentes de uma ETE, tais como decantadores, digestores, filtros biológicos, tanque de aeração, etc. Segundo KELLNER (1998), a limpeza da caixa de areia deve ser feita sempre que: a) O material acumulado ocupou metade do volume previsto para o armazenamento; b) Aproximadamente 2/3 de todo o seu comprimento estiver coberto de material acumulado.verifica-se no sistema em estudo, que quando se faz necessária à limpeza, esta é efetivada pelo operador da ETE, manualmente, sendo que o mesmo utiliza pá e rastelo para executar a operação. - limpeza da Caixa de Gordura Para a remoção das gorduras contidas no afluente do sistema utiliza-se um dispositivo denominado caixa de gordura, que por meio de um defletor que se encontra na parte; superior do dispositivo remove o sobrenadante (gorduras) do afluente. Este material retido acumulado no interior do dispositivo, sendo que após um determinado tempo, quando se verifica um excesso do mesmo, faz-se necessário a remoção (limpeza) do material. No presente sistema a limpeza da caixa de gordura é realizada manualmente pelo operador, que utiliza uma espécie de peneira acoplada a um cabo para desenvolver a atividade. Durante o processo de limpeza das unidades pré-tratamento verifica-se que os operadores utilizam alguns dos EPIs necessários, tais como luvas e máscaras, o que provavelmente reduz o risco de contaminação. - Disposição dos resíduos do pré-tratamento Cabe ressaltar que todo resíduo removido das unidades de pré-tratamento é acondicionado durante a limpeza em um carrinho-de-mão, sendo que o mesmo é utilizado para transportar o material até uma vala, que por não ser projetada adequadamente pode ocasionar danos ambientais. - Remoção de escumas Lagoa Facultativa. Para que uma lagoa facultativa esteja operando satisfatoriamente, é necessário que sua superfície sela isenta de escumas, óleos, graxas ou qualquer outro material que impeça livre passagem dos raios luminosos ou prejudique as ações dos ventos (KELLNER,1998). Desta forma se faz necessário à remoção do material sobrenadante (escumas) da lagoa, o mesmo pode ser retirado por meio de peneiras. Esta ação pode ser considerada impactante, pois assim como os resíduos retirados das unidades de pré-tratamento, estes são descartados em uma vala similar. - Armazenamento inadequado de entulhos e latas. Durante as visitas na ETE observou-se uma quantidade considerável de entulho e latas que se encontravam dispostos em valas expostas ao céu aberto, o provavelmente constitui um agravo ao ambiente, tendo em vista que esta ação pode resultar na ploriferação de vetores. - Capina nas margens da lagoa Segundo KELLNER (1998) a presença de vegetação as margens da lagoa pode contribuir para o aumento da densidade populacional de larvas e mosquitos que provavelmente atrairão predadores, dentre eles animais peçonhentos. Verificou-se em alguns pontos as margens da lagoa vegetação bem desenvolvida, fazendo-se necessário à remoção da mesma. - Operação A fase operacional de uma ETE, caso mal gerenciada, provavelmente acarretará em diversos impactos ao ambiente, tendo em vista que a operação de uma ETE visa reduzir a característica tóxica do esgoto, tornado-o passível de ser lançado em um corpo receptor, caso haja ineficiência durante alguma etapa do processo provavelmente se verificará alterações nas características ambientais circunvizinhas. 4

5 - Pré-tratamento do esgoto Nas etapas de etapas de pré-tratamento (gradeamento, caixa-de-areia e caixa-degordura) verificou-se os seguintes processos decorrentes desta ação: Liberação de maus-odores - já que na região do pré-tratamento o esgoto ainda possui as características de esgoto bruto, que segundo MARA & SILVA (1996) corresponde a um líquido turvo e acinzentado, tem aparência repulsiva e conteúdo perigoso, possui odor muito forte, característico de ovos podres, devido ao gás sulfídrico. - Tratamento de esgoto no Reator UASB Devido o Tratamento do esgoto no reator UASB verificou-se os seguintes processos inerentes a seu funcionamento: Liberação de maus odores Segundo CHERNICHARO (1999), isto está geralmente associado à redução de compostos de enxofre em sulfeto de hidrogênio (H 2 S), que pode escapar do reator, tanto por via gasosa (coletor de gases) como por via liquida (dissolvido no efluente). Liberação de Metano O processo de degradação da matéria orgânica desenvolvido no interior do reator UASB possui uma etapa denominada metanogênese, onde se dá a conversão do substrato em CO 2 e gás metano, sendo que o ultimo tem como característica ser um gás de alta combustão. - Queima do Metano Grande parte do metano gerado no reator UASB é queimado em um dispositivo de incineração de gases, sendo que desta combustão verifica-se como processo impactante a liberação de outro gás, o dióxido de carbono (CO 2 ). - Tratamento de esgoto na Lagoa Facultativa Devido o Tratamento do esgoto na lagoa facultativa verificou-se os seguintes processos inerentes a seu funcionamento: Liberação de maus odores Segundo KELLNER (1998) sua presença geralmente esta relacionada a sobrecargas orgânicas, longos períodos com céu encoberto por nuvens, presença de substancias tóxicas no esgoto, formação de curto circuitos e zonas mortas nas lagoas e presença de massa flutuante na superfície líquida. Proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças Segundo KELLNER (1998) isto se dá devido à presença de vegetação nos taludes ou de escuma no interior da lagoa. Percolação do Efluente Segundo MENDONÇA (1990), A taxa de percolação (infiltração) do fundo da lagoa poderá ser reduzida através da substituição do material poroso por uma camada de argila homogênea bem compactada, esta camada tem usualmente espessura compreendida entre 10 e 50cm. O fundo da lagoa pode também ser impermeabilizado através de revestimento asfáltico ou mantas de plástico. Caso este procedimento não tenha sido desenvolvido corretamente a infiltração poderá gerar impactos as águas subterrâneas, sendo que se deve levar em consideração que o nível do lençol freático local deve ter se elevado com a formação do reservatório da UHE Luis Eduardo Magalhães, aumentando a probabilidade de contaminação. - Despejo de efluentes no corpo receptor Tendo em vista que a lagoa Facultativa corresponde a ultima unidade de tratamento do presente sistema, seu efluente final corresponde ao efluente despejado no corpo receptor. Apesar da presente ETE ter sido projetada para atender o preconizado pela legislação em vigor e desta forma não comprometer o corpo receptor, o efluente final da mesma esta sujeito a não se enquadrar nos parâmetros de qualidade mínimos, caso a eficiência do sistema não esteja 5

6 sendo satisfatória, prejudicando assim o Ribeirão Água Fria. Cabe ressaltar que devida esta ultima etapa de tratamento ser uma lagoa de estabilização, há uma grande ploriferação de algas no interior da mesma, sendo que o efluente final possui uma coloração esverdeada que pode alterar as características naturais do corpo receptor. - Desidratação do lodo em leitos de secagem Segundo FRANCI (2000), denomina-se lodo o material que se deposita no fundo dos sistemas de tratamento de esgoto ao longo do funcionamento dos mesmos, sendo constituído por compostos inorgânicos, compostos orgânicos aportados pelo esgoto, microorganismos, e subprodutos da atividade dos microorganismos. A definição da melhor opção para a disposição final do lodo depende diretamente das suas características físico-químicas e microbiológicas, dentre as quais sobressaem a quantidade de matéria orgânica, os nutrientes, os metais pesados e os compostos orgânicos potencialmente tóxicos (SANTOS, 1996). Tendo em vista que as duas unidades principais de tratamento geram quantidades razoáveis de lodo, que possuem como único tratamento na presente ETE a desidratação nos leitos de secagem, a geração do mesmo pode ser considerada uma ação impactante tendo em vista a inexistência de um programa de tratamento e destino final do mesmo. - Disposição inadequada do lodo Como já apresentado anteriormente a presente ETE não possui um programa de destino final para o lodo gerado, sendo que sua disposição em lugares impróprios no meio pode acarretar em danos ao ambiente. 6

7 3.3 Matriz de Interação O Quadro 03 apresenta a matriz de interação obtida para o presente sistema. Quadro 03 Matriz de interação ATIVIDADES IMPACTANTES Desmatamento do Terreno SOLO Nivelação do Terreno Escavação da Lagoa Limpeza do Pré-tratamento Remoção da Escuma da Lagoa Facultativa Disposição inadequada dos resíduos de limpeza Manutenção Inadequada da lagoa (não capina das margens) Tratamento do Esgoto no Reator UASB Tratamento do Esgoto na Lagoa Facultativa Queima do gás Metano Acúmulo de entulhos e Latas Despejo de Efluente insuficientemente tratado no corpo receptor Secagem do Lodo gerado Disposição Inadequada do Lodo Seco - - C, P, D, L, - C, FATORES AMBIENTAIS MEIO FÍSICO MEIO BIÓTICO ÁGUA FLORA FAUNA AR superficial subterrânea aquática terrestre aquática N, I, L, M, A, R N, I, L, M, A, R N, I, L, C, A, R P, D, L, C, P, D, L, C, - P, D, L, P, D, R, P, D, R, C, A, S C, A, S T, V T, V T, V C, A, S N, I, L, N, I, L, N, I, L, P, I, P, I, N, I, L, N, I, L, N, I, L, P, I, L, C, P, I, L, C, P, D, R, C, T, V C, C, C, C, C, C, C, C, P, D, R, P, D, R, Terrestre P, D, R, P, D, R, P, D, L, C, L, T, C, C, Onde: P Positivo, n Negativo, D Direto, I Indireto, L local, R Regional, E Estratégico, C Curto Prazo, M Médio Prazo, L Longo Prazo, A Permanente, T temporário, V Reversível, S irreversível. 7

8 (Continuação do Quadro 03) MEIO ANTRÓPICO ATIVIDADES IMPACTANTES Geração de Empregos Saúde Ambiental Paisagismo P, D, T, V. C, A, S. C, A, S. Desmatamento do Terreno P, D, C, - T, V. A, S. Nivelação do Terreno P, D, C, - T, V. A, S. Escavação da Lagoa P, D, T, V. P, D, P, D, Limpeza do Pré-tratamento P, D, T, V. P, D, P, D, Remoção da Escuma da Lagoa C, C, Facultativa. Disposição inadequada dos resíduos de C, C, limpeza. Manutenção Inadequada da lagoa (não capina das margens) P, D, T, V. P, D, C, A, I. Tratamento do Esgoto no Reator UASB P, D, P, D, C, T, V. A, I. Tratamento do Esgoto na Lagoa C, C, Facultativa A, I. Queima do gás Metano C, C, Acúmulo de entulhos e Latas - C, C, T, V Despejo de Efluente insuficientemente T, tratado no corpo receptor Y, V Secagem do Lodo gerado C, C, Disposição Inadequada do Lodo Seco C, C, Quadro 04 - Quantificação dos impactos observados. Impactos Possíveis Observados impactos (nº) (%) Impactos Observados Impactos Positivos (nº) Impactos Positivos (%) Impactos negativos (nº) Impactos negativos (%) Total , , ,5 Meio Físico , , ,1 Meio Biótico , , ,1 Meio Antrópico , , ,3 No Quadro 04, verifica-se que de um total de 154 possíveis impactos propostos pela Matriz de Interação apresentada anteriormente, 89 impactos foram contemplados (57,8%), onde 28 foram positivos (31,5%) e 61 negativos (68,5%). Em relação aos diversos compartimentos ambientais, observou-se para o meio físico 37 impactos contemplados (66%) dos 56 possíveis, onde 07 são positivos (18,9%) e 30 negativos (81,1%), sendo que este compartimento foi o que relativamente apresentou a maior quantidade de impactos negativos, o que pode ser explicado pelo motivo de que a maioria das atividades desenvolvidas em uma ETE, diretamente ou indiretamente entra em atrito com este meio. Já o meio biótico contemplou 21 impactos (37,0%) dos 56 possíveis, sendo 9 positivos (42,8%) e 12 negativos (57,1%). O meio antrópico corresponde ao compartimento onde relativamente verificou-se o maior numero de impactos contemplados, 31 (73,8%) dos 42 possíveis, onde 12 foram considerados positivos (38,7%) e 19 negativos (61,3%), sendo que juntamente com o meio biótico foi o que apresentou a maior quantidade de impactos positivos. 8

9 Estes resultados exprimem que de forma geral, apesar dos benefícios trazidos, principalmente para a população em um contexto regional (saúde e bem estar social), em um âmbito local o presente empreendimento vem acarretando mais impactos negativos do que positivos, podendo estes ser minimizados, desde que se adote uma série de medidas mitigadoras que serão apresentadas posteriormente Listagem de Controle Descritiva Meio Físico - Solo: Provável redução da capacidade de permeabilidade do solo devido à compactação ocasionada durante as atividades de desmatamento, nivelação e escavamento da área por meio de maquinaria pesada. - Água: Provável redução da capacidade do solo sustentar a flora terrestre devido à possibilidade de ocorrência de processo erosivos decorrentes da compactação e desestruturação do solo, ocasionada durante as atividades de desmatamento, nivelação e escavamento da área por meio de maquinaria pesada. Provável Redução da capacidade do solo de sustentar o ecossistema edáfico devido aos possíveis processos erosivos e exposição do solo decorrente da compactação e desestruturação do solo, ocasionada durante as atividades de desmatamento, nivelação e escavamento da área por meio de maquinaria pesada, e também pela possível contaminação do solo por meio da disposição inadequada dos resíduos de limpeza do pré-tratamento e escuma da Lagoa Facultativa, da disposição inadequada do lodo seco e do acumulo de entulhos e latas em valas inadequadas. Provável redução da capacidade do solo ser fértil devido a possível volatilização de nutrientes, principalmente o nitrogênio, causada pela exposição do solo, devido o desmatamento realizado para a limpeza da área. Provável redução da qualidade da água superficial - devido o aumento das concentrações de substâncias químicas, tais como (nutrientes e sais e matéria orgânica), alteração dos parâmetros físicos (ph, cor e oxigênio), presença de toxinas (caso ocorra eutrofização), alterações estas resultantes do possível lançamento de efluente insuficientemente tratado no corpo receptor e da possível lixiviação de resíduos e lodo dispostos inadequadamente próximos aos corpos hídricos. Provável aumento da capacidade da água veicular organismos patogênicos devido o possível aumento da concentração de organismos patogênicos no corpo hídrico resultante do lançamento do efluente final da ETE. Provável redução da capacidade da água permitir a penetração da energia luminosa - Devido o possível aumento da turbidez resultante do carreamento de material particulado oriundo da compactação, desestruturação e exposição do solo a processos erosivos resultante das atividades de desmatamento, nivelação e escavamento da área por meio de maquinaria pesada, e também pelo lançamento de efluente final no corpo receptor. Provável redução da disponibilidade de água no corpo hídrico - devido a redução da altura da lamina d água, decorrente do possível processo de assoreamento oriundo do carreamento de material particulado proveniente da compactação, desestruturação e exposição do solo a processos erosivos devido as atividades de desmatamento, nivelação e escavamento da área por meio de maquinaria pesada. 9

10 - Ar: Provável redução da qualidade da água do lençol freático devido à alteração de suas propriedades físico-químicas por meio da possível percolação de esgoto no fundo da lagoa, caso a mesmo não tenha sido corretamente compactado, e pela possível percolação de resíduos indevidamente armazenados. Possível redução da disponibilidade de água no lençol freático - devido a redução da permeabilidade do solo oriundo da compactação do mesmo através das atividades de desmatamento, nivelação e escavamento da área por meio de maquinaria pesada. Possível Alteração da capacidade do ar ser inodoro - devido à liberação de gases odoríferos oriundos do tratamento do esgoto em suas diversas etapas e pela disposição inadequada de resíduos em valas e durante a secagem do lodo e sua respectiva disposição final. Possível redução da qualidade do ar - devido à liberação de gases tóxicos, tais como o dióxido de carbono, pelas atividades que utilizam maquinaria pesada, assim como pela queima do gás metano gerado no reator anaeróbio. Possível contribuição para o aumento do efeito estufa - devido à liberação de metano gerado no reator anaeróbio, assim como a liberação de dióxido de carbono pelas atividades que utilizam maquinaria pesada e pela queima do gás metano Meio Biótico: - Flora: Possível redução da biodiversidade do ecossistema terrestre local devido à retirada da cobertura vegetal por meio da atividade de desmatamento desenvolvida na limpeza do terreno. Possível bioacumulação de metais pesados na flora terrestre Devido à disposição inadequada de resíduos e lodo no solo das imediações. Possível alteração da composição da flora aquática devido o lançamento do efluente da lagoa facultativa (que possui grande concentração de fitoplâncton específico de sistemas de lagoas), e possível ploriferação de espécies de macrófitas e outras espécies de algas devido o aumento da disponibilidade de nutrientes no meio aquático proveniente do lançamento do efluente. Possível Limitação distribuição da Comunidade Fitoplanctônica na coluna d água Devido o aumento da turbidez e consecutiva redução da capacidade penetração da luz solar no meio aquoso, como já explicitado anteriormente, o que limitaria a permanência dos organismos fotossintetizantes ao estrato superior da coluna d água. - Fauna: Possível afugentamento da Fauna Local - devido à alta emissão de ruídos durante a execução das atividades de implantação e constante movimentação de pessoas e veículos na área do empreendimento. Possível redução da biodiversidade faunística local - devido redução do seu habitat por meio do desmatamento da área. Provável alteração da estrutura populacional (diversidade e tamanho populacional) da micro e macrofauna aquática devido as possíveis alterações das características físico-químicas da água e da possível alteração da composição do primeiro nível da cadeia trófica (organismo fotossintetizantes), cuja atividade resultante deste processo já foi apresentada anteriormente. 10

11 Meio Antrópico - Empregos: Geração de empregos temporários durante a etapa de implantação do presente empreendimento verifica-se a geração de empregos temporários que contemplam as atividades necessárias para esta etapa. Geração de empregos permanentes para a realização da operação e manutenção da presente ETE, foram contratados três funcionários, alem de um engenheiro que é responsável pela supervisão deste sistema além de mais três sistemas localizados no município de Palmas. - Saúde Ambiental: Provável aumento da exposição da vida humana ao risco de acidentes fatais Devido ao risco de explosão do gás metano liberado durante o processo de tratamento realizado pelo reator UASB Provável aumento da possibilidade contração de doenças transmitidas por vetores nas imediações do empreendimento - devido a possível ploriferação dos mesmos nas valas onde dispõe inadequadamente os resíduos de limpeza do pré-tratamento e o lodo, pela remoção da cobertura vegetal que pode translocar possíveis vetores para o meio urbano, e também pela falta de capina ao redor da lagoa de estabilização que pode propiciar a ploriferação dos mesmos. Provável aumento da possibilidade contração de doenças de veiculação hídrica nas imediações do corpo receptor tendo em vista o possível aumento da concentração de organismos patogênicos no corpo hídrico devido o lançamento do efluente com grandes probabilidades de conter teores elevados de microorganismo nocivos à saúde humana, que podem ser facilmente contraídos, já que a população local utiliza o mesmo para diversos fins. Melhoria das condições sanitárias Redução dos destinos desapropriados (fossas negras, corpos hídricos, valas) para o esgoto doméstico local, devido à implantação do sistema de tratamento de esgoto. - Paisagismo Alteração da paisagem natural devido à remoção da cobertura vegetal e implementação das instalações e unidades da estação de tratamento de esgoto. Melhoria estética do empreendimento devido à manutenção do mesmo por meio de atividades de remoção da escuma da lagoa facultativa e limpeza do pré-tratamento. Degradação da estética do empreendimento Devido à realização inadequada de manutenção ou falta da mesma, tais como a disposição irregular de entulhos, resíduos e lodo em valas inapropriadas e a falta de capina nas margens da lagoa. 3.5 Medidas Mitigadoras Para a redução dos impactos negativos e maximização dos impactos positivos recomenda-se as seguintes medidas: 1. Controle da Erosão e melhoria estética da ETE: Criar passarelas pavimentadas para veículos e usuários nas adjacências das unidades de tratamento, e revegetar as demais áreas, sendo esta medida de competência da SANEATINS. 2. Disposição inadequada de resíduos: recomenda-se que a SANEATINS crie dispositivos digestores impermeabilizados p/ a matéria orgânica presente nos detritos removidos do sistema, sendo que em relação aos materiais que não podem ser biodegradados, estes devem ser selecionados e possivelmente 11

12 encaminhados para reutilização, ou para o aterro sanitário local, tendo em vista que o município de Palmas ainda não dispõe de sistema de coleta seletivo. 3. Geração de lodo Recomenda-se que a SANEATINS verifique as necessidades de tratamento apos a desidratação do lodo gerado, para uma possível reutilização do mesmo.atualmente a melhor alternativa verificada corresponde a reutilização agrícola (adubo orgânico), sendo que a companhia de saneamento do estado do Paraná (SANEPAR) atualmente vem adquirindo uma receita considerável com a venda deste resíduo, que apresenta uma boa aceitação local. 4. Manutenção das adjacências do sistema: Como já exposto anteriormente, a falta de manutenção as margens das lagoas pode acarretar em ploriferação de vetores de doenças e animais peçonhentos, sendo de grande importância um a maior fiscalização por parte do engenheiro responsável pelo sistema, cabendo-lhe direcionar as funções dos operadores visando sanar estas deficiências. 5. Liberação de maus odores: As causas da presença de odores indesejáveis, geralmente se relaciona com a falta de manutenção adequada do sistema, sendo que estes fatores na maioria das vezes são de simples correção. Uma boa alternativa corresponde a implementação de barreiras verdes aromáticas, como o eucalipto que também corresponde a uma espécie de rápido crescimento. 6. Queima do Biogás: Propõe-se a SANEATINS promover estudos que verifiquem a viabilidade da reutilização do metano, que corresponde a um gás altamente combustível. Sabe-se que o mesmo já vem sendo convertido em energia elétrica em outras localidades, podendo suprir parte da energia demandada para a manutenção o sistema. 7. Lançamento do efluente no corpo receptor: Recomenda-se a SANEATINS a realização de um estudo detalhado dos dados obtidos por meio do monitoramento, verificando as deficiências do tratamento, procurando corrigir as mesmas, e se necessário, observar a viabilidade do emprego de uma unidade de tratamento terciário que remova nutrientes e patógenos, tendo em vista que estes dois fatores correspondem aos pontos mais preocupantes na maioria dos sistemas. 4.0 CONCLUSÃO Com desenvolvimento presente estudo foi possível concluir que: O empreendimento local, apesar de ser de grande importância para a população em geral por melhorar suas condições sanitárias, apresenta uma grande quantidade impactos negativos, sendo necessário a realização das medidas mitigadoras cabíveis para a consecutiva minimização dos mesmos; O compartimento mais afetado pelos impactos negativos corresponde ao meio físico, sendo que o meio biótico foi o que apresentou o maior numero relativo de impactos positivos, cabe ressaltar que a maioria dos impactos positivos observados são indiretos, ou seja, estão ligados ao aumento da eficiência do sistema que consecutivamente favorece o ambiente. A SANEATINS vem realizando de boa forma o monitoramento sistema, sendo apenas necessário a sua adequação em relação aos parâmetros não vislumbrados. 5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHERNICHARO, C. A. L. e col. Reatores anaeróbios de manta de lodo in Tratamento de esgoto sanitário por processo anaeróbio e disposição controlada no solo / José Roberto Campos (coordenador). 464 p. Projeto PROSAB. Rio de Janeiro: ABES, FRANCI, R.Gerenciamento do lodo de lagoas de Estabilização não mecanizadas. ABES: Rio de Janeiro,

13 KATO, M. T. et al. Configurações de Reatores Anaeróbios. In: CAMPOS, José Roberto (coordenador).tratamento de esgoto sanitário por processo anaeróbio e disposição controlada no solo. Rio de Janeiro: Projeto PROSAB, KELLNER, E.; PIRES, E. C. (1998).Lagos de estabilização: Projeto e operação. Rio de Janeiro: ABES, MARA, D. D.; SILVA, S. A.Sewage Treatment in Waste Stabilization Ponds: recent research in Northeast Brazil. Wat.Sci.Tech., v.11.n1/2.p MENDONÇA, S. R. Lagoas de Estabilização e Aeradas Mecanicamente: Novos Conceitos.João Pessoa, OLIVEIRA, Rui.Análise de Trajetória (Path Analysis) para Avaliação de Fatores Físicos, Químicos e Operacionais no Comportamento de Coliformes Fecais em uma Série de Lagoas de Estabilização Profundas Tratando Esgoto Doméstico. 21 Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental. João Pessoa-PB.Anais...João Pessoa: ABES, CD. PIVELI, R. P. Tratamento Preliminar de Esgotos Gradeamento e Caixa de Areia.URL: Disponível em 17/09/2003. SANTOS, H. F. Uso Agrícola do lodo das estações de Tratamento de Esgotos Sanitários (ETEs):Subsídios para a elaboração de uma Norma Brasileira. Dissertação de Mestrado, Universidade Mackenzie. São Paulo, STACHETTI, Geraldo. Sistema integrado de avaliação de impacto ambiental aplicado a atividades do Novo Rural. Disponivel em: Acesso em: 27 de out de 2003 VON SPERLING, M. Lagoas de Estabilização.Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, 1996.v.3.134p. 13

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