Relatório Técnico FCTY-RTC-RSO Referência: Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Fevereiro/2014.
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- Maria Clara Ximenes Morais
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1 Relatório Técnico FCTY-RTC-RSO Referência: Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil. Fevereiro/2014. At.: Gerência de Sustentabilidade FCTY Fevereiro de 2014
2 1 APRESENTAÇÃO OBJETIVO... 2 METODOLOGIA RESULTADO... 5 EQUIPE TÉCNICA ENVOLVIDA BIBLIOGRAFIA º Relatório Técnico. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil. FCTY-RTC-RSO Fevereiro/2014
3 1 APRESENTAÇÃO O Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRSCC) estabelece procedimentos para segregação, acondicionamento, transporte e destinação dos resíduos gerados no empreendimento. A política do PGRSCC é baseada nas resoluções nº 07 de 05/07/2002 e nº 41 de 24/05/2011, ambas do CONAMA. O programa contempla a não geração de resíduos, a reutilização e a reciclagem. Antecedendo a destinação final dos resíduos, o programa prevê coleta seletiva no canteiro de obra e nos escritórios. Assim cumpre-se a correta segregação e garante-se o reaproveitamento do material. Não sendo possível a reutilização e reciclagem, investe-se na destinação adequada para os resíduos perigosos e na destinação dos resíduos orgânicos para aterro. Este Quinto Relatório Técnico apresenta informações referentes ao mês de fevereiro de Pág. 1
4 2 OBJETIVO O objetivo deste relatório é apresentar os resultados do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, aferidos durante o mês de fevereiro de O programa, por sua vez, possui o objetivo de cumprir a Condicionante Ambiental nº 01 da Licença de Instalação referente ao processo Nº 15892/2012/001/201, que diz: Executar o Programa de Automonitoramento, conforme definido no Anexo II. Programa de Controle de Resíduos Sólidos. METODOLOGIA A metodologia do programa consiste na adoção das premissas referidas no Anexo II, que indica um modelo para o preenchimento de um quadro quali-quantativo que considera o disposto na NBR , como mostrado a seguir: Resíduo Transportador Disposição Final (**) Denominação Origem Classe NBR Taxa de Geração Kg/mês Razão Social Endereço Completo Forma (*) Social Completo (*) Conforme NBR ou a que sucedê-la. (**) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial. 1- Reutilização; 2 - Reciclagem; - Aterro sanitário; 4 - Aterro industrial; 5 - Incineração; 6 - Co-processamento; 7 - Aplicação no solo; 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada); 9 - Outras (especificar). (*) Empresa Responsável Razão Endereço Além desta metodologia, ainda são inseridas outras recomendações pela SPRAM-CM, que deverão ser atendidas, como descrito a seguir: Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à Supram CM, para verificação da necessidade de licenciamento específico. As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendedor. Fica proibida a destinação dos resíduos Classe I, considerados como Resíduos Perigosos segundo a NBR /04, em lixões, bota-fora e/ou aterros sanitários, devendo o empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislação vigente. Ainda deverá ser comprovada a destinação adequada dos resíduos sólidos de construção civil, a serem gerenciados em conformidade com as Resoluções Conama n.º 07/2002 e 48/2004. As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor. Pág. 2
5 4 RESULTADO A tabela a seguir (Tabela 4.1) apresenta informações relativas ao tipo, quantidade, transporte e destinação dos resíduos sólidos gerados. Denominação Argamassa/Concre to Origem Resíduo Transportador Disposição Final Classe NBR (*) Taxa de Geração Kg/mês Razão Social Endereço Completo Forma (*) Canteiro de Obras II B 1540 Reutilização Razão Social Henrique & Henrique Engenharia Ltda Empresa Responsável Endereço Completo Rua Carangola, 419, 2º andar - Santo Antônio (**) 1 Madeira Canteiro de Obras II A Canteiro de Obras II A 5 Metal Áreas de Convivência e Escritório II A 12,5 555, - 555, - Canteiro de Obras II A 676 Papel/Papelão Áreas de Convivência e Escritório II A , - 555, - Canteiro de Obras II B 0 Plástico Áreas de Vivência e Escritório II B 67,5 Resíduos Orgânicos Refeitório II A 02,5 Solo contaminado com óleo Terreno do empreendimento I 0 TABELA 4.1RESÍDUOS GERADOS 555, - 555, - 555, - 555, - Pág.
6 A mensuração dos resíduos em obra foi realizada em volume e para conversão em massa foram utilizadas as densidades apresentadas por Silva e Santos (2010) e Carrijo (2005). Maior quantidade de madeira, papel/papelão e metal foi gerada no canteiro de obras porque já executaram um quarto da fundação do empreendimento. Os resíduos foram acondicionados em locais separados, em baias e caçamba (Foto 4.1). O canteiro de obras foi mantido organizado (Foto 4.2). Não houve transporte dos resíduos sólidos de construção civil, apesar da caçamba para estocagem de madeira estar na sua capacidade. As empresas responsáveis pelo transporte e destinação da madeira, metal, papel e papelão já estão sendo contatadas para a realização do serviço. A madeira será doada para incineração em empresa que contêm fornos, o metal e o papel/papelão serão doados para reciclagem. O solo resultante do corte e os produtos cimentícios foram destinados para aterro na própria construção. FOTO 4.1 RESÍDUOS ACONDICIONADOS NO CANTEIRO DE OBRAS FOTO 4.2 ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS A separação do resíduo também foi implantada nas áreas de vivência e escritórios no final do mês de fevereiro (Foto 4.). Ainda não foi realizado o transporte e destinação do pequeno volume de material coletado até a presente data. FOTO 4. SEPARAÇÃO DO RESÍDUO COMERCIAL O volume total gerado no mês de fevereiro de resíduos comerciais foi de aproximadamente 7,5 m. Estes foram encaminhados para o de Macaúbas pela. Como no mês de janeiro, a Pág. 4
7 obra está na fase de movimentação de terra, compactação do solo e fundação, portanto há a quantidade similar de funcionários em relação ao mês anterior, o que justifica a mesma produção de resíduos das áreas de vivência e escritório. 5 EQUIPE TÉCNICA ENVOLVIDA Equipe Técnica Formação Responsabilidade Empresa Maria Clara Eng. Civil/Arquiteta Gerente de Engenharia H&H Neil Henriques Pereira Eng. Civil Engenheiro Responsável pela Obra H&H Mauro Ceschiatti Graduando em Eng. Civil Estagiário H&H Daniel Duarte Engenheiro Agrônomo Gerente de Sustentabiliodade FCTY Tayra Graduando em Eng. Civil Estagiária FCTY 6 BIBLIOGRAFIA SILVA, M. C., SANTOS, G. O.. Densidade aparente de resíduos sólidos recém coletados. In: V Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica, Maceió, nov., CARRIJO, P. M.. Análise da Influência da Massa Específica de Agregados Graúdos Provenientes de Resíduos de Construção e Demolição no Desempenho Mecânico do Concreto. Dissertação. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Construção Civil. São Paulo, 129p, Pág. 5
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