4. Legislação Arquivística

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4. Legislação Arquivística"

Transcrição

1 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA 4. Legislação Arquivística CONARQ Fonte: \\ O Conselho Nacional de Arquivos - (CONARQ) é um órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo. A Constituição Federal de 1988 e, particularmente, a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991 que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, delegaram ao Poder Público estas responsabilidades, consubstanciadas pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002, que consolidou os decretos anteriores - nºs 1.173, de 29 de junho de 1994; 1.461, de 25 de abril de 1995; 2.182, de 20 de março de 1997 e 2.942, de 18 de janeiro de De acordo com estes dispositivos legais, as ações visando à consolidação da política nacional de arquivos deverão ser emanadas do Conselho Nacional de Arquivos CONARQ. O Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) foi criado pelo Art. 26 da Lei nº 8.159/91 e regulamentado pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002 e tem como competências: 01. Estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivos. 02. Promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados com vistas ao intercâmbio e à integração sistêmica das atividades arquivísticas. 03. Propor ao Ministro de Estado da Justiça normas legais necessárias ao aperfeiçoamento e à implementação da política nacional de arquivos públicos e privados. 04. Zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais que norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivos públicos. 05. Estimular programas de gestão e de preservação de documentos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, produzidos ou recebidos em decorrência das funções executiva, legislativa e judiciária. 06. Subsidiar a elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, sugerindo metas e prioridades da política nacional de arquivos públicos e privados. 07. Estimular a implantação de sistemas de arquivos nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados, do Distrito Federal e nos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios. 08. Estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados; identificar os arquivos privados de interesse público e social, nos termos do Art. 12 da Lei n o 8.159, de Propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado da Justiça, a declaração de interesse público e social de arquivos privados. 10. Estimular a capacitação técnica dos recursos humanos que desenvolvam atividades de arquivo nas instituições integrantes do SINAR. 11. Recomendar providências para a apuração e a reparação de atos lesivos à política nacional de arquivos públicos e privados. 12. Promover a elaboração do cadastro nacional de arquivos públicos e privados, bem como desenvolver atividades censitárias referentes a arquivos. 13. Manter intercâmbio com outros conselhos e instituições, cujas finalidades sejam relacionadas ou complementares às suas, para prover e receber elementos de informação e juízo, conjugar esforços e encadear ações. 14. Articular-se com outros órgãos do Poder Público formuladores de políticas nacionais nas áreas de educação, cultura, ciência, tecnologia, informação e informática. O funcionamento do CONARQ é regulamentado pelo seu regimento interno aprovado pela Portaria nº 2.588, de 24 de novembro de O CONARQ é constituído por dezessete membros conselheiros: o Diretor-Geral do Arquivo Nacional, que o presidirá, representantes dos poderes Executivo Federal, Judiciário Federal, Legislativo Federal, do Arquivo Nacional, dos arquivos públicos estaduais e do Distrito Federal, dos arquivos públicos municipais, das instituições mantenedoras de curso superior de Arquivologia, de associações de arquivistas e de instituições que congreguem profissionais que atuem nas áreas de ensino, pesquisa, preservação ou acesso a fontes documentais. Cada Conselheiro tem um suplente. Sua composição espelha, portanto, a convergência de interesses do Estado e da Sociedade, de modo a compatibilizar as questões inerentes à responsabilidade funcional e social do Poder Público perante a gestão e preservação do patrimônio arquivístico público e privado brasileiro e o direito dos cidadãos de acesso às informações. 238

2 Para melhor funcionamento do CONARQ e maior agilidade na operacionalização do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, foi prevista a criação de Câmaras Técnicas e Câmaras Setoriais e Comissões Especiais, com a incumbência de elaborar estudos e normas necessárias à implementação da política nacional de arquivos públicos e privados e ao funcionamento do SINAR. Ao Arquivo Nacional cabe dar suporte técnico e administrativo ao CONARQ. As Câmaras Técnicas, constituídas pelo Plenário, são de caráter permanente e visam a elaborar estudos e normas necessárias à implementação da política nacional de arquivos públicos e privados e ao funcionamento do SINAR. Desde a implantação do CONARQ foram criadas as seguintes câmaras técnicas: Câmara Técnica de Avaliação de Documentos. Câmara Técnica de Capacitação de Recursos Humanos. Câmara Técnica de Classificação de Documentos. Câmara Técnica de Documentos Audiovisuais, Iconográficos e Sonoros. Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. Câmara Técnica de Normalização da Descrição Arquivística. Câmara Técnica de Paleografia e Diplomática. Câmara Técnica de Preservação de Documentos. Câmaras Setoriais A Portaria nº 2.588, de 24 de novembro de 2011, do Ministério da Justiça que aprova o recente Regimento Interno do CONARQ, institui no Capítulo IV Da Organização e do Funcionamento, as Câmaras Setoriais, de caráter permanente visando a identificar, discutir e propor soluções para questões temáticas que se repercutirem na estrutura e organização de segmentos específicos de arquivos, interagindo com as câmaras técnicas. Câmara Setorial de Arquivos de Instituições de Saúde; Câmara Setorial sobre Arquivos de Empresas Privatizadas ou em Processo de Privatização; Câmara Setorial sobre Arquivos do Judiciário; Câmara Setorial sobre Arquivos Municipais; Câmara Setorial sobre Arquivos de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo; Câmara Setorial sobre Arquivos Privados. SINAR A História do SINAR Fonte: \\ Em 25 de setembro de 1978, o Decreto nº , instituiu o Sistema Nacional de Arquivos -SINAR. A implementação do Sistema foi bastante prejudicada já que sua área de abrangência ficou restrita aos arquivos intermediários e permanentes, tendo em vista os limites impostos na criação, pelo Governo Federal, em 1975, do Sistema de Serviços Gerais - SISG, ao qual se vinculariam os arquivos correntes da Administração Pública Federal. A postura equivocada de limitar a atuação do SI- NAR confrontava-se radicalmente com o princípio da organicidade dos documentos de arquivo, que preconiza a complementaridade entre as três idades que compõem o ciclo vital dos documentos. Embora formalmente criado, o Sistema nunca chegou a ser implantado uma vez que trazia em seu bojo dispositivos conflitantes e que não atendiam às necessidades e à realidade de nossos arquivos. Mesmo assim, esse decreto teve o mérito de despertar a atenção de vários governos estaduais para a importância dos arquivos na administração pública, motivando-os a criarem seus sistemas estaduais de arquivos. Foi o caso dos governos do Rio Grande do Norte, do Pará, de Sergipe e do Espírito Santo. Com a recriação do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, pela Lei n 8.159, de 08 de janeiro de 1991 e pelos decretos nº 1.173, de 29 de junho de 1994 e 1.461, de 25 de abril de 1995, consolidados e revogados pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002, o SINAR desenvolverá suas atividades de forma integrada com esses sistemas e estimulará os demais Estados bem como os municípios, que ainda não dispõem desse moderno instrumento de administração, a criarem também seus sistemas de arquivo. O Art. 26 da Lei nº 8.159/91, não só criou o Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ como institui também o Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, cuja competência, organização e funcionamento estão regulamentados pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de De acordo com esse dispositivo legal, o SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo. Integram o SINAR, que tem como órgão central o CONARQ: O Arquivo Nacional. Os arquivos do Poder Executivo Federal. NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA 239

3 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA Os arquivos do Poder Legislativo Federal. Os arquivos do Poder Judiciário Federal. Os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo. Os arquivos referidos acima, exceto o Arquivo Nacional, quando organizados sistemicamente, passam a integrar o SINAR por intermédio de seus órgãos centrais. As pessoas físicas e jurídicas de direito privado, detentoras de arquivos, podem integrar o SINAR mediante acordo ou ajuste com o órgão central. Compete aos integrantes do SINAR: 01. Promover a gestão, a preservação e o acesso às informações e aos documentos na sua esfera de competência, em conformidade com as diretrizes e normas emanadas do órgão central. 02. Disseminar, em sua área de atuação, as diretrizes e normas estabelecidas pelo órgão central, zelando pelo seu cumprimento; implementar a racionalização das atividades arquivísticas, de forma a garantir a integridade do ciclo documental. 03. Garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente; apresentar sugestões ao CONARQ para o aprimoramento do SINAR. 04. Prestar informações sobre suas atividades ao CONARQ; apresentar subsídios ao CONARQ para a elaboração de dispositivos legais necessários ao aperfeiçoamento e à implementação da política nacional de arquivos públicos e privados. 05. Promover a integração e a modernização dos arquivos em sua esfera de atuação. 06. Propor ao CONARQ os arquivos privados que possam ser considerados de interesse público e social. 07. Comunicar ao CONARQ, para as devidas providências, atos lesivos ao patrimônio arquivístico nacional. 08. Colaborar na elaboração de cadastro nacional de arquivos públicos e privados, bem como no desenvolvimento de atividades censitárias referentes a arquivos; possibilitar a participação de especialistas nas câmaras técnicas, câmaras setoriais e comissões especiais constituídas pelo CONARQ. 09. Proporcionar aperfeiçoamento e reciclagem aos técnicos da área de arquivo, garantindo constante atualização. Os integrantes do SINAR seguirão as diretrizes e normas emanadas do CONARQ, sem prejuízo de sua subordinação e vinculação administrativa. Arquivo Nacional O Arquivo Nacional, criado em 1838, é o órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, da administração pública federal. Subordinado ao Ministério da Justiça - MJ desde a publicação do Decreto nº 7.430, de 17 de janeiro de 2011, no Diário Oficial da União nº 12, de 18 de janeiro de Tem por finalidade: Implementar e acompanhar a política nacional de arquivos, definida pelo Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, por meio da gestão, do recolhimento, do tratamento técnico, da preservação e da divulgação do patrimônio documental do País, Garantir pleno acesso à informação, visando apoiar as decisões governamentais de caráter político-administrativo, o cidadão na defesa de seus direitos, Incentivar a produção de conhecimento científico e cultural. O que são documentos de arquivo? São documentos produzidos, recebidos e mantidos por órgãos e entidades da administração pública federal, em decorrência do exercício de funções e atividades específicas, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. O que é gestão de documentos? É o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, independentemente do suporte, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Para que uma política de gestão de documentos? Porque é dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial aos documentos de arquivo, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação. Quem integra o SIGA? O Arquivo Nacional, como órgão central do SI- GA. As unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos de arquivo nos Ministérios e órgãos equivalentes, como órgãos setoriais. As unidades vinculadas aos Ministérios e órgãos equivalentes, como órgãos seccionais. Órgãos equivalentes a Ministério, isto é, cujo titular possui status de Ministro de Estado. 240

4 Atualmente, são órgãos equivalentes: Advocacia- Geral da União - AGU, Casa Civil da Presidência da República, Controladoria-Geral da União - CGU, Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República - GSI-PR, Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República - SAE/PR, Secretaria de Aviação Civil - SAC, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República - SE- COM-PR, Secretaria de Direitos Humanos - SDH, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR, Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM, Secretaria de Portos - SP, Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República - SRI/PR, Secretaria-Geral da Presidência da República - SGPR. Qual é a função do Arquivo Nacional como órgão central do SIGA? Acompanhar e orientar, junto aos órgãos setoriais do SIGA, a aplicação das normas relacionadas à gestão de documentos de arquivo aprovadas pelo Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República. Orientar a implementação, a coordenação e o controle das atividades e rotinas de trabalho relacionadas à gestão de documentos nos órgãos setoriais. Promover a disseminação de normas técnicas e informações de interesse para o aperfeiçoamento do sistema junto aos órgãos setoriais do SIGA. Promover e manter intercâmbio de cooperação técnica com instituições e sistemas afins, nacionais e internacionais. Estimular e promover a capacitação, o aperfeiçoamento, o treinamento e a reciclagem dos servidores que atuam na área de gestão de documentos de arquivo. Qual é a função dos órgãos setoriais no SIGA? Implantar, coordenar e controlar as atividades de gestão de documentos de arquivo, em seu âmbito de atuação e de seus seccionais, em conformidade com as normas aprovadas pelo Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República. Implementar e acompanhar rotinas de trabalho desenvolvidas, no seu âmbito de atuação e de seus seccionais, visando à padronização dos procedimentos técnicos relativos às atividades de produção, classificação, registro, tramitação, arquivamento, preservação, empréstimo, consulta, expedição, avaliação, transferência e recolhimento ou eliminação de documentos de arquivo e ao acesso às informações neles contidas. Coordenar a elaboração de código de classificação de documentos de arquivo, com base nas funções e atividades desempenhadas pelo órgão ou entidade, e acompanhar a sua aplicação no seu âmbito de atuação e de seus seccionais. Coordenar a aplicação do código de classificação e da tabela de temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos às atividades-meio, instituída para a Administração Pública Federal, no seu âmbito de atuação e de seus seccionais. Elaborar, por intermédio da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos e de que trata o art. 18 do Decreto n 4.073, de 3 de janeiro de 2002, e aplicar, após aprovação do Arquivo Nacional, a tabela de temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos às atividades-fim. Promover e manter intercâmbio de cooperação técnica com instituições e sistemas afins, nacionais e internacionais. Proporcionar aos servidores que atuam na área de gestão de documentos de arquivo a capacitação, o aperfeiçoamento, o treinamento e a reciclagem, garantindo constante atualização. Devo me registrar no Cadastro Nacional dos Integrantes do SIGA? Devem se cadastrar os servidores federais e os empregados de empresas públicas da esfera federal ou de economia mista, que atuem na área de gestão de documentos, ainda que ocupe somente um cargo comissionado ou por prazo determinado. Não estão incluídos nesse grupo os funcionários terceirizados, estagiários ou servidores e empregados de empresas públicas da esfera estadual, distrital ou municipal. O Que é o SIGA? Documentos de Arquivo - SIGA, da Administração Pública Federal, pelo qual se organizam, sob a forma de sistema, as atividades de gestão de documentos de arquivo no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal. O Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo SIGA, da Administração Pública Federal, tem por finalidade garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, de forma ágil e segura, o acesso aos documentos de arquivo e às informações neles contidas, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições administrativas ou legais; integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos de arquivo desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o integram; disseminar normas relativas à gestão de documentos de arquivo; racionalizar a produção NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA 241

5 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA da documentação arquivística pública; racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação arquivística pública; preservar o patrimônio documental arquivístico da Administração Pública Federal; articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da informação pública federal. Para efeitos de acompanhar, coordenar, controlar, orientar e promover a gestão de documentos de arquivo, o SIGA tem o Arquivo Nacional como órgão central, e uma Comissão de Coordenação, presidida pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e integrada por representantes do Arquivo Nacional, dos Ministérios e dos órgãos equivalentes, cabendo aos Ministérios e aos órgãos equivalentes a criação de Subcomissões de Coordenação do SI- GA que reúnam representantes dos órgãos seccionais de seu âmbito de atuação, com vistas a identificar necessidades e harmonizar as proposições a serem apresentadas à Comissão de Coordenação. As normas emanadas e deliberadas pela Comissão de Coordenação do SIGA serão aprovadas pela Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República. É instituído por este Decreto um sistema de informações a fim de proceder à operacionalização do SIGA, visando à integração dos serviços arquivísticos dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. A reunião de instalação da Comissão de Coordenação do SIGA foi realizada no dia 28 de janeiro de 2004, às 9h30, no auditório da Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, localizado no subsolo do Palácio do Planalto, com a participação dos presidentes ou coordenadores das Subcomissões de Coordenação do SIGA, criadas no âmbito dos Ministérios e órgãos equivalentes. Objetivos 01. Garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública federal, de forma ágil e segura, o acesso aos documentos de arquivo e às informações neles contidas, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições administrativas ou legais. 02. Integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos de arquivo desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o integram. 03. Disseminar normas relativas à gestão de documentos de arquivo. 04. Racionalizar a produção da documentação arquivística pública. 05. Racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação arquivística pública. 06. Preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública federal. 07. Articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da informação pública federal. Histórico Década de 1980 Programa de Modernização do Arquivo Nacional: desenvolvimento de ações e programas de assistência técnica, publicação de manuais, treinamento de recursos humanos, promoção de seminários e cursos, recolhimento de documentos públicos federais, implantação do Registro Geral de Entrada de Acervos Arquivísticos no Arquivo Nacional. Essas ações permitiram delinear uma política arquivística para o governo federal. Década de 1990 Concepção do Sistema Federal de Arquivos do Poder Executivo SIFAR. Anos 2000 e 2001 Aperfeiçoamento do SIFAR, que passou a ser denominado Sistema de Gestão de Documentos de Informações SGDI, do Poder Executivo Federal. Instituição do SIGA 12 de dezembro de 2003 O Decreto nº cria o Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, da Administração Pública Federal, organizando, sob a forma de sistema, as atividades de gestão de documentos de arquivo no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. A Lei de Acesso à Informação (Lei nº , de 18 de novembro de 2011) estabelece que as informações de interesse coletivo ou geral devem ser divulgadas pelos órgãos públicos, espontânea e proativamente, independentemente de solicitações. Com esse objetivo o Arquivo Nacional apresenta nesta seção, um conjunto significativo de dados de interesse público, de forma organizada, de modo a oferecer ao cidadão um padrão claro e uniforme de acesso, que facilite a localização e a obtenção das informações. Aqui estão disponíveis, entre outros, dados sobre o funcionamento, a base jurídica e a própria história da Instituição, além daqueles referentes a diárias e passagens, licitações, relatórios de gestão, despesas, programas e ações, reforçando a missão do Arquivo Nacional de fornecer amplo acesso às informações, incluindo aquelas que se relacionam à transparência pública. 242

6 Neste sentido, destacam-se ainda a criação do SI- C-AN que se destina a atender aos pedidos de informações sobre o acervo produzido pela Instituição de 1985 até o presente, e o fácil acesso à Ouvidoria, que recebe reclamações, denúncias e sugestões visando aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados pelo Arquivo Nacional. A Instituição também apresenta um amplo conjunto de informações reunidas no item Perguntas Frequentes que, de modo objetivo, visa a esclarecer as dúvidas e questões encaminhadas habitualmente às áreas técnicas e ao Gabinete da Direção-Geral. Atento à importância das diversas ferramentas de acesso à informação e, ao mesmo tempo, à necessidade de um contínuo aperfeiçoamento deste portal, o Arquivo Nacional busca contribuir, com esta seção, para a modernização dos serviços arquivísticos governamentais. Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos Disponível em:< br>adaptado. O que é e-arq Brasil? Estabelece um conjunto de condições a serem cumpridas pela organização produtora/recebedora de documentos, pelo sistema de gestão arquivística e pelos próprios documentos a fim de garantir a sua confiabilidade e autenticidade, assim como seu acesso. Pode ser usado para orientar a identificação de documentos arquivísticos digitais, estabelecer requisitos mínimos para um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos SIGAD independentemente da plataforma tecnológica em que for desenvolvido e/ou implantado. O objeto do e-arq Brasil é o documento arquivístico digital. Este documento não trata de processos de digitalização, isto é, de procedimentos técnicos de conversão de um documento em qualquer suporte ou formato para o formato digital, por meio de dispositivo apropriado, como o escâner. O e-arq Brasil especifica todas as atividades e operações técnicas da gestão arquivística de documentos desde a produção, tramitação, utilização e arquivamento até a sua destinação final. Todas essas atividades poderão ser desempenhadas pelo SIGAD, o qual, tendo sido desenvolvido em conformidade com os requisitos aqui apresentados, conferirá credibilidade à produção e à manutenção de documentos arquivísticos. O que é SIGAD? É um conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador. O sucesso do SIGAD dependerá fundamentalmente da implementação prévia de um programa de gestão arquivística de documentos. A produção de documentos digitais levou à criação de sistemas informatizados de gerenciamento de documentos. Entretanto, para se assegurar que documentos arquivísticos digitais sejam confiáveis e autênticos e que possam preservar suas características é fundamental que os sistemas acima referidos incorporem os conceitos arquivísticos e suas implicações no gerenciamento dos documentos digitais. Diferença entre Sistema de Informação, Gestão Arquivística de Documentos, Sistema de Gestão Arquivística de Documentos, Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) e Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD). Sistema de Informação: conjunto organizado de políticas, procedimentos, pessoas, equipamentos e programas computacionais que produzem, processam, armazenam e proporcionam acesso à informação, proveniente de fontes internas e externas para apoiar o desempenho das atividades de um órgão ou entidade. Gestão Arquivística de Documentos: conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou seu recolhimento para a guarda permanente. Sistema de Gestão Arquivística de Documentos: conjunto de procedimentos e operações técnicas, cuja interação permite a eficiência e a eficácia da gestão arquivística de documentos. Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED): conjunto de tecnologias utilizadas para organização da informação não-estruturada de um órgão ou entidade, que pode ser dividido nas seguintes funcionalidades: captura, gerenciamento, armazenamento e distribuição. Entende-se por informação não estruturada aquela que não está armazenada em banco de dados, tal como mensagem de correio eletrônico, arquivo de texto, imagem ou som, planilhas, etc. O GED pode englobar tecnologias de digitalização, automação de fluxos de trabalho (workflow), processamento de formulários, indexação, gestão de documentos, repositórios, entre outras. Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD): é um conjunto de procedimentos e operações técnicas, característico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador. O SIGAD é aplicável em sistemas híbridos, isto é, que utilizam documentos digitais e documentos convencionais. Requisitos arquivísticos que caracterizam um SIGAD: 01. Captura, armazenamento, indexação e recuperação de todos os tipos de documentos arquivísticos. NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA 243

7 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA 02. Captura, armazenamento, indexação e recuperação de todos os componentes digitais do documento arquivístico como uma unidade complexa. 03. Gestão dos documentos a partir do plano de classificação para manter a relação orgânica entre os documentos. 04. Implementação de metadados associados aos documentos para descrever os contextos desses mesmos documentos (jurídico-administrativo, de proveniência, de procedimentos, documental e tecnológico), integração entre documentos digitais e convencionais. 05. Foco na manutenção da autenticidade dos documentos. 06. Avaliação e seleção dos documentos para recolhimento e preservação daqueles considerados de valor permanente. 07. Aplicação de tabela de temporalidade e destinação de documentos. 08. Transferência e o recolhimento dos documentos por meio de uma função de exportação. 09. Gestão de preservação dos documentos. Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos / CONARQ Níveis dos requisitos: Neste documento os requisitos foram classificados em obrigatórios, altamente desejáveis e facultativos, de acordo com o grau maior ou menor de exigência para que o SIGAD possa desempenhar suas funções. No e-arq Brasil, os requisitos foram considerados da seguinte forma: São obrigatórios quando indicados pela frase: O SI- GAD tem que... ; Altamente desejáveis quando indicados pela frase: O SIGAD deve... ; Facultativos quando indicados pela frase: O SI- GAD pode.... Cada requisito numerado é classificado como: (O) = Obrigatório = O SIGAD tem que... ; (AD) = Altamente Desejável = O SIGAD deve... ; (F) = Facultativo = O SIGAD pode.... TEM = significa que o requisito é imprescindível. DEVE = significa que podem existir razões válidas em circunstâncias particulares para ignorar um determinado item, mas a totalidade das implicações deve ser cuidadosamente examinada antes de escolher uma proposta diferente. PODE = significa que o requisito é opcional. Tanto para os requisitos considerados altamente desejáveis como para os requisitos facultativos, deve ser observado que uma implementação que não inclui um determinado item altamente desejável ou facultativo deve estar preparada para interoperar com uma outra implementação que inclui o item, mesmo tendo funcionalidade reduzida. De forma inversa, uma implementação que inclui um item altamente desejável ou facultativo deve estar preparada para interoperar com uma outra implementação que não inclui o item Um SIGAD tem que incluir e ser compatível com o plano de classificação do órgão ou entidade. O plano de classificação dos integrantes do SI- NAR deve estar de acordo com a legislação e ser aprovado pela instituição arquivística na específica esfera de competência Um SIGAD tem que garantir a criação de classes, subclasses, grupos e subgrupos nos níveis do plano de classificação de acordo com o método de codificação adotado. Por exemplo, quando se adotar o método decimal para codificação, cada classe poderá ter até no máximo dez subordinações e assim sucessivamente Um SIGAD tem que permitir a usuários autorizados acrescentar novas classes sempre que se fizer necessário Um SIGAD tem que registrar a data de abertura de uma nova classe no respectivo metadado Um SIGAD tem que registrar a mudança de nome de uma classe já existente no respectivo metadado Um SIGAD tem que permitir o deslocamento de uma classe inteira, incluindo as subclasses, grupo, subgrupos e os documentos ali classificados, para um outro ponto do plano de classificação. Nesse caso, é necessário fazer o registro do deslocamento nos metadados do plano de classificação Um SIGAD deve permitir que usuários autorizados tornem inativa uma classe onde não serão mais classificados documentos. Altamente Desejável Um SIGAD tem que permitir que um usuário autorizado apague uma classe inativa. Só pode ser apagada uma classe que não tenha documentos ali classificados Um SIGAD tem que impedir a eliminação de uma classe que tenha documentos ali classificados. Essa eliminação poderá ocorrer a partir do momento em que todos os documentos ali classificados tenham sido recolhidos ou eliminados, e seus 244

8 metadados apagados, ou que esses documentos tenham sido reclassificados Um SIGAD tem que permitir a associação de metadados às classes, conforme estabelecido no padrão de metadados, e deve restringir a inclusão e alteração desses mesmos metadados somente a usuários autorizados Um SIGAD tem que disponibilizar pelo menos dois mecanismos de atribuição de identificadores a classes do plano de classificação, prevendo a possibilidade de se utilizar ambos, separadamente ou em conjunto, na mesma aplicação:. atribuição de um código numérico ou alfanumérico;. atribuição de um termo que identifique cada classe Um SIGAD deve prever um atributo associado às classes para registrar a permissão de uso daquela classe para classificar um documento. Em algumas classes não é permitido incluir documentos, nesses casos os documentos devem ser classificados apenas nos níveis subordinados. Por exemplo, no código de classificação previsto na Resolução do CONARQ nº 14: Não é permitido classificar documentos no grupo 021 (ADMINISTRAÇÃO GERAL: PESSOAL: RECRUTAMENTO E SELEÇÃO). Os documentos de recrutamento e seleção devem ser classificados nos subgrupos (ADMINISTRAÇÃO GERAL: PESSOAL: RECRUTAMENTO E SELEÇÃO: CAN- DIDATOS A CARGO E EMPREGO PÚBLICOS) e (ADMINISTRAÇÃO GERAL: PESSOAL: RECRUTAMENTO E SELEÇÃO: EXAMES DE SE- LEÇÃO). Altamente Desejável Um SIGAD tem que utilizar o termo completo para identificar uma classe. Entende-se por termo completo toda a hierarquia referente àquela classe. Por exemplo: MATERIAL: AQUISIÇÃO: MATERIAL PER- MANENTE: COMPRA MATERIAL: AQUISIÇÃO: MATERIAL DE CONSUMO: COMPRA Um SIGAD tem que assegurar que os termos completos, que identificam cada classe, sejam únicos no plano de classificação Um SIGAD pode prever a pesquisa e navegação na estrutura do plano de classificação por meio de uma interface gráfica. Facultativo Um SIGAD deve ser capaz de importar e exportar total ou parcialmente um plano de classificação. Altamente Desejável Um SIGAD tem que prover funcionalidades para elaboração de relatórios para apoiar a gestão do plano de classificação, incluindo a capacidade de:. gerar relatório completo do plano de classificação;. gerar relatório parcial do plano de classificação a partir de um ponto determinado na hierarquia;. gerar relatório dos documentos ou dossiês/processos classificados em uma ou mais classes do plano de classificação;. gerar relatório de documentos classificados por unidade administrativa Um SIGAD deve possibilitar consulta ao plano de classificação a partir de qualquer atributo ou combinação de atributos e gerar relatório com os resultados obtidos. Altamente Desejável. 1.2 Classificação e metadados das unidades de arquivamento Os requisitos desta seção referem-se à formação e classificação e reclassificação das unidades de arquivamento (dossiês/processos e pastas) e à associação de metadados Um SIGAD tem que permitir a classificação das unidades de arquivamento somente nas classes autorizadas Um SIGAD tem que permitir a classificação de um número ilimitado de unidades de arquivamento dentro de uma classe Um SIGAD tem que utilizar o termo completo da classe para identificar uma unidade de arquivamento, tal como especificado no item Um SIGAD tem que permitir a associação de metadados às unidades de arquivamento e deve restringir a inclusão e alteração desses mesmos metadados somente a usuários autorizados Um SIGAD tem que associar os metadados das unidades de arquivamento conforme estabelecido no padrão de metadados Um SIGAD tem que permitir que uma nova unidade de arquivamento herde da classe em que foi classificada, determinados metadados pré-definidos. Exemplos desta herança são: temporalidade prevista e restrição de acesso Um SIGAD deve relacionar os metadados herdados de forma que uma alteração no metadado de uma classe seja automaticamente incorporada à unidade de arquivamento que herdou esse metadado. Altamente Desejável Um SIGAD pode permitir a alteração conjunta de um determinado metadado em um grupo NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA 245

9 NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA de unidades de arquivamento previamente selecionado. Facultativo Um SIGAD tem que permitir que uma unidade de arquivamento e seus respectivos volumes e/ou documentos sejam reclassificados por um usuário autorizado, e tem que permitir que todos os documentos já inseridos permaneçam na(s) unidade(s) de arquivamento e volume(s) que estão sendo transferidos, mantendo a relação entre os documentos, volumes e unidades de arquivamento Quando uma unidade de arquivamento ou documento é reclassificado, um SIGAD deve manter registro de suas posições anteriores à reclassificação, de forma a manter um histórico. Altamente Desejável Quando uma unidade de arquivamento ou documento é reclassificado, um SIGAD deve permitir que o administrador introduza as razões para a reclassificação. Altamente Desejável Um SIGAD pode permitir que os usuários criem referências cruzadas para unidades de arquivamento afins. Facultativo. 1.3 Gerenciamento dos dossiês/processos Os requisitos desta seção referem-se ao gerenciamento dos documentos arquivísticos no que diz respeito a controles de abertura e encerramento de dossiês/processos e seus respectivos volumes e inclusão de novos documentos nesses dossiês/processos e respectivos volumes ou em pastas virtuais Um SIGAD tem que registrar nos metadados a data de abertura e de encerramento do dossiê/ processo. Essa data pode se constituir em parâmetro para aplicação dos prazos de guarda e destinação do dossiê/processo Um SIGAD tem que permitir que um dossiê/processo seja encerrado através de procedimentos regulamentares e somente por usuários autorizados Um SIGAD tem que permitir a consulta aos dossiês/processos já encerrados por usuários autorizados Um SIGAD tem que impedir o acréscimo de novos documentos a dossiês/processos já encerrados. Dossiês/processos encerrados deverão ser reabertos para receber novos documentos Um SIGAD deve ser capaz de registrar múltiplas entradas para um documento digital (objeto digital) em mais de um dossiê/processo ou pasta, sem duplicação física desse documento. Quando um documento digital estiver associado a mais de um dossiê ou processo, o SIGAD deverá criar um registro para cada referência desse documento. Cada registro estará vinculado ao mesmo objeto digital. Altamente Desejável Um SIGAD tem que impedir a eliminação de uma unidade de arquivamento digital ou de qualquer parte de seu conteúdo em todas as ocasiões, a não ser quando estiver de acordo com a tabela de temporalidade e destinação de documentos; A eliminação será devidamente registrada em trilha de auditoria Um SIGAD tem que garantir a integridade da relação hierárquica entre classe, dossiê/processo, volume e documento e entre classe, pasta e documento em todos os momentos, independentemente de atividades de manutenção, ações do usuário ou falha de componentes do sistema. Em hipótese alguma poderá ocorrer uma situação em que qualquer ação do usuário ou falha do sistema dê origem a uma inconsistência na base de dados do SIGAD. 1.4 Requisitos adicionais para o gerenciamento de processos A formação e manutenção de processos no setor público apresentam regras específicas, que os diferenciam dos dossiês, e que apóiam a manutenção de sua autenticidade. O detalhamento dessas regras está previsto em normas e legislação específica, que deverão ser respeitadas pelo órgão ou entidade, de acordo com a sua esfera e âmbito. Esta seção inclui requisitos específicos para a gestão dos processos, que são aplicáveis se o SIGAD capturar esse tipo de documento Um SIGAD tem que prever a formação/ autuação de processos, por usuário autorizado conforme estabelecido em legislação específica Um SIGAD deve prever funcionalidades para apoiar a pesquisa de existência de processo relativo à mesma ação/interessado. Altamente Desejável Um SIGAD tem que prever que os documentos integrantes do processo digital recebam numeração sequencial sem falhas, não se admitindo que documentos diferentes recebam a mesma numeração Um SIGAD tem que controlar a renumeração dos documentos integrantes de um processo digital. Este requisito tem por objetivo impedir a exclusão não autorizada de documentos de um processo. Casos especiais que autorizem a renumeração devem obedecer à legislação específica na devida esfera e âmbito de competência Um SIGAD tem que prever procedimentos para juntada de processos segundo a legislação específica na devida esfera e no âmbito de competência. 246

10 A juntada pode ser por anexação ou por apensação. Este procedimento deverá ser registrado nos metadados do processo Um SIGAD tem que prever procedimentos para desapensação de processos segundo a legislação específica na devida esfera e no âmbito de competência. Esse procedimento deverá ser registrado nos metadados do processo Um SIGAD tem que prever procedimentos para desentranhamento de documentos integrantes de um processo, segundo norma específica na devida esfera e no âmbito de competência. Esse procedimento deverá ser registrado nos metadados do processo Um SIGAD tem que prever procedimentos para desmembramento de documentos integrantes de um processo segundo norma específica na devida esfera e no âmbito de competência. Esse procedimento deverá ser registrado nos metadados do processo Um SIGAD tem que prever o ence rramento33 dos processos incluindo seus volumes e seus metadados Um SIGAD tem que prever o desarquivamento para reativação dos processos por usuário autorizado obedecendo procedimentos legais e administrativos. Para manter a integridade do processo somente o último volume receberá novos documentos ou peças. 1.5 Volumes: abertura, encerramento e metadados Em alguns casos os dossiês/processos são compartimentados em volumes ou partes, de acordo com normas e instruções estabelecidas. Essa divisão não está baseada no conteúdo intelectual dos dossiês/processos, mas em outros critérios, como a dimensão, o número de documentos, períodos de tempo etc. Essa prática tem como objetivo facilitar o gerenciamento físico dos dossiês/processos. Os requisitos desta seção referem-se à utilização de volumes para subdividir dossiês/processos Um SIGAD deve ser capaz de gerenciar volumes para subdividir dossiês/processos, fazendo distinção entre dossiês/processos e volumes. Altamente Desejável Um SIGAD deve permitir a associação de metadados aos volumes e deve restringir a inclusão e a alteração desses mesmos metadados somente a usuários autorizados. Altamente Desejável Um SIGAD tem que permitir que um volume herde automaticamente do dossiê/processo ao qual pertence, determinados metadados pré-definidos, como por exemplo, procedência, classes e temporalidade Um SIGAD tem que permitir a abertura de volumes a qualquer dossiê/processo que não esteja encerrado Um SIGAD deve permitir o registro de metadados correspondentes as datas de abertura e de encerramento de volumes. Altamente Desejável Um SIGAD tem que assegurar que um volume somente conterá documentos. Não é permitido que um volume contenha outro volume ou um outro dossiê/processo Um SIGAD tem que permitir que um volume seja encerrado através de procedimentos regulamentares e somente por usuários autorizados Um SIGAD tem que assegurar que, ao abrir um novo volume, o volume precedente seja automaticamente encerrado. Apenas o volume produzido mais recentemente pode estar aberto, todos os outros volumes existentes nesse dossiê/processo têm que estar fechados Um SIGAD tem que impedir a reabertura de um volume já encerrado para acréscimo de documentos. 1.6 Gerenciamento de documento e processos/ dossiês arquivísticos convencionais, híbridos O arquivo de uma organização pode conter documentos ou dossiês/processos digitais e convencionais. Um SIGAD deve registrar os documentos ou dossiês/processos convencionais, que devem ser classificados com base no mesmo plano de classificação usado para os digitais e deve ainda possibilitar a gestão de documentos ou dossiês/processos híbridos. Os documentos ou dossiês/processos híbridos são formados por uma parte digital e uma parte convencional Um SIGAD tem que capturar documentos ou dossiês/processos convencionais e gerenciá-los da mesma forma que os digitais Um SIGAD tem que ser capaz de gerenciar a parte convencional e a parte digital integrantes de dossiês/processos híbridos, associando-as com o mesmo número identificador atribuído pelo sistema e título, além de indicar que se trata de um documento arquivístico híbrido Um SIGAD tem que permitir que um conjunto específico de metadados seja configurado para os documentos ou dossiês/processos convencionais e tem que incluir informações sobre o local de arquivamento. NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA 247

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.073/2002. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.073/2002. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Decreto nº 4.073/2002 Prof. Antonio Botão Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.915/03 SIGA. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.915/03 SIGA. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Prof. Antonio Botão Dispõe sobre o Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, da administração pública federal, e dá outras providências O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.073/02 - Regulamenta a Política Nacional de Arquivos. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 4.073/02 - Regulamenta a Política Nacional de Arquivos. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Prof. Antonio Botão Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 8. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 8. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 8 Prof. Antonio Botão CASA CIVIL SECRETARIA-EXECUTIVA ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 23, DE 16 DE JUNHO DE 2006 Dispõe sobre a adoção

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 6. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 6. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 6 Prof. Antonio Botão CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 19, DE 28 DE OUTUBRO DE 2003 Dispõe sobre os documentos públicos

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 9. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 9. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 9 Prof. Antonio Botão CASA CIVIL SECRETARIA-EXECUTIVA ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 26, DE 6 DE MAIO DE 2008 Estabelece diretrizes

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Resoluções do CONARQ Prof. Antonio Botão ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 1, DE 18 DE OUTUBRO DE 1995 Dispõe sobre a necessidade da adoção

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 10/2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 10/2008 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO RESOLUÇÃO Nº 10/2008 Revogada pela Resolução nº. 33/2008 do Conselho Universitário O DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Normas Arquivísticas E-ARQ BRASIL. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Normas Arquivísticas E-ARQ BRASIL. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Normas Arquivísticas Prof. Antonio Botão Modelo de requisitos para a construção de Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD) Especifica todas as atividades e operações

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO CUNI Nº 025, DE 8 DE MAIO DE 2012 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS, no uso de suas atribuições

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 032/2009 CONSUNI

RESOLUÇÃO Nº 032/2009 CONSUNI RESOLUÇÃO Nº 032/2009 CONSUNI Dispõe sobre a criação do Sistema de Gestão Documental da Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. O Presidente do Conselho Universitário CONSUNI da Fundação

Leia mais

Arquivologia. Arquivologia Professora Ana Claudia Dias

Arquivologia. Arquivologia Professora Ana Claudia Dias Arquivologia Professora Ana Claudia Dias Arquivologia História - Inicio na Grécia - arché / archeon - Marilena Leite Paes - Origem Latina - archivum - Ramiz Galvão Lei 8.159 de 8 de Janeiro de 1991 Decreto

Leia mais

SISTEMA INFORMATIZADO DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS - SIGAD

SISTEMA INFORMATIZADO DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS - SIGAD Automação de Arquivo SISTEMA INFORMATIZADO DE GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS - SIGAD Introdução: Documentos Arquivísticos Produzidos e recebidos no decorrer das atividades de um órgão ou entidade, independentemente

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 2. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 2. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 2 Prof. Antonio Botão 4. RESULTADOS ESPERADOS O Programa de Assistência Técnica visa a alcançar, a curto e médio prazos, os seguintes resultados: a) Padronização

Leia mais

Política Institucional de Gestão

Política Institucional de Gestão Política Institucional de Gestão Documental Última Atualização em: 12.07.2011 Data de Impressão: 08-11-2011 Página: 1/6 Introdução De acordo com a Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991, a gestão de documentos

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO ARQUIVO GERAL DO CEFET-RJ

REGIMENTO INTERNO DO ARQUIVO GERAL DO CEFET-RJ SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO REGIMENTO INTERNO DO ARQUIVO GERAL DO CEFET-RJ CAPÍTULO I DOS

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 12. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 12. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 12 Prof. Antonio Botão ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 36, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012 Dispõe sobre a adoção das Diretrizes para a Gestão

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 13. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 13. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 13 Prof. Antonio Botão ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 40, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2014 Dispõe sobre os procedimentos para a eliminação

Leia mais

Secretaria Especial de Tecnologia e Informação INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/SETI. De 30 de julho de 2012

Secretaria Especial de Tecnologia e Informação INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/SETI. De 30 de julho de 2012 Tecnologia e Informação INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/SETI De 30 de julho de 2012 Dispõe sobre o estabelecimento da Política de Gestão de Documentos da Universidade Federal da UFFS O SECRETÁRIO ESPECIAL DE

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 13/2016 CONSUNI

RESOLUÇÃO Nº 13/2016 CONSUNI CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 13/2016 CONSUNI Estabelece a Política de Gestão de Documentos Arquivísticos da Universidade Federal da Fronteira Sul. O Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade

Leia mais

CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 24, DE 3 DE AGOSTO DE 2006

CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 24, DE 3 DE AGOSTO DE 2006 Resolução nº 24, de 3 de agosto de 2006 CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 24, DE 3 DE AGOSTO DE 2006 Estabelece diretrizes para a transferência e recolhimento de documentos

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 11. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 11. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 11 Prof. Antonio Botão ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 31, DE 28 DE ABRIL DE 2010 Dispõe sobre a adoção das Recomendações para Digitalização

Leia mais

REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIA

REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIA REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIA Art. 1º - A Secretaria de Relações Institucionais SERIN, criada pela Lei nº 10.549, de 28 de dezembro de 2006, tem

Leia mais

RESOLUÇÃO DO (A) ARQUIVO CENTRAL Nº 1/2018 MINUTA

RESOLUÇÃO DO (A) ARQUIVO CENTRAL Nº 1/2018 MINUTA RESOLUÇÃO DO (A) ARQUIVO CENTRAL Nº 1/2018 MINUTA O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (CONSUNI), no uso de suas atribuições, principalmente no que se refere ao artigo 12, inciso I, do

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 7. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 7. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 7 Prof. Antonio Botão ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 21, DE 4 DE AGOSTO DE 2004 Dispõe sobre o uso da subclasse 080 - Pessoal Militar

Leia mais

Dispõe sobre o Sistema Administrativo de Gestão Documental e Publicação Oficial e estabelece outras providências.

Dispõe sobre o Sistema Administrativo de Gestão Documental e Publicação Oficial e estabelece outras providências. DECRETO Nº 1.975, de 9 de dezembro de 2008. Dispõe sobre o Sistema Administrativo de Gestão Documental e Publicação Oficial e estabelece outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, usando

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Lei nº /11 Lei de Acesso à Informação (LAI) Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Lei nº /11 Lei de Acesso à Informação (LAI) Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Prof. Antonio Botão Regula o acesso a informações prev isto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do 3º do art. 37 e no 2º do art. 216 da Constituição Federal;

Leia mais

Diagnóstico do eixo temático: DIRETRIZES PARA CUSTÓDIA E GUARDA DE DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES

Diagnóstico do eixo temático: DIRETRIZES PARA CUSTÓDIA E GUARDA DE DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES Diagnóstico do eixo temático: DIRETRIZES PARA CUSTÓDIA E GUARDA DE DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES Gestão Documental Gestão Documental é entendida como um conjunto de procedimentos, rotinas e operações técnicas

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 14. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 14. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 14 Prof. Antonio Botão ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 42, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2014 Dispõe sobre a análise do papel reciclado fabricado

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 7.724/12 Regulamenta a LAI. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 7.724/12 Regulamenta a LAI. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Prof. Antonio Botão Regulamenta a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispõe sobre o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5º, no

Leia mais

ABIN - Sistema Brasileiro de Inteligência e Agência Brasileira de Inteligência - Lei nº de 1999 e Decreto nº de 2002

ABIN - Sistema Brasileiro de Inteligência e Agência Brasileira de Inteligência - Lei nº de 1999 e Decreto nº de 2002 Legislação Federal ABIN - Sistema Brasileiro de Inteligência e Agência Brasileira de Inteligência - Lei nº 9.883 de 1999 e Decreto nº 4.376 de 2002 Prof. Karina Jaques O Decreto 3.505/2000 institui a Política

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009.

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009. LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009. Institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Municipal, nos termos do art. 31 da Constituição Federal e dos arts. 61 a 64 da Lei Orgânica do

Leia mais

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA PORTARIA N.º. 065 DE 02 DE AGOSTO DE 2010 SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS O DIRETOR DO LABORATÓRIO NACIONAL DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA DO MINISTÉRIO DA

Leia mais

SEMINÁRIO LEGALIDADE E AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS EM MEIO DIGITAL

SEMINÁRIO LEGALIDADE E AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS EM MEIO DIGITAL SEMINÁRIO LEGALIDADE E AUTENTICIDADE DE DOCUMENTOS EM MEIO DIGITAL INSTRUÇÃO NORMATIVA APE/SAESP 1, de 10 de março de 2009, que estabelece diretrizes e define procedimentos para a gestão, a preservação

Leia mais

Prefeitura Municipal de Mutuípe publica:

Prefeitura Municipal de Mutuípe publica: Prefeitura Municipal de Mutuípe 1 Segunda-feira Ano Nº 2263 Prefeitura Municipal de Mutuípe publica: Lei Nº1030/2018, de 23 de fevereiro de 2018-Dispõe sobre o desmembramento da Secretaria Municipal da

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Lei n 10.180-2001 Parte 1 Prof. Cláudio Alves A Lei 10.180-2001 discorre acerca do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal. Este Sistema tem por finalidade: I -

Leia mais

Avaliação da conformidade do Sistema Aegis ao modelo de requisitos MoReq-Jus

Avaliação da conformidade do Sistema Aegis ao modelo de requisitos MoReq-Jus Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Avaliação da conformidade do Sistema Aegis ao modelo de requisitos MoReq-Jus Leoneide Maria Brito Martins (TJMA) - neidemartbrito2018@gmail.com Vanessa Alexsandra Souza

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 98, DE 4 DE MAIO DE 2016.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 98, DE 4 DE MAIO DE 2016. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 98, DE 4 DE MAIO DE 2016. Institui o Sistema Eletrônico de Informações no âmbito da Agência Nacional de Aviação. A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC, no exercício

Leia mais

Arquivologia. Terminologia Arquivística

Arquivologia. Terminologia Arquivística Arquivologia Terminologia Arquivística Arquivologia - Informações gerais: A arquivística ou arquivologia é uma ciência que estuda as funções do arquivo, e também os princípios e técnicas a serem observados

Leia mais

OUVIDORIA DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

OUVIDORIA DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS OUVIDORIA DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º A Ouvidoria do Conselho Federal de Enfermagem tem por objetivo colaborar para o aperfeiçoamento e

Leia mais

DECRETO N 3.802/2015, DE 02 DE SETEMBRO DE 2015.

DECRETO N 3.802/2015, DE 02 DE SETEMBRO DE 2015. DECRETO N 3.802/2015, DE 02 DE SETEMBRO DE 2015. Convoca a I Conferência Intermunicipal de Políticas para Mulheres de Luís Eduardo Magalhães, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE LUIS EDUARDO

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS

CONSIDERAÇÕES SOBRE A GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA ARQUIVO HISTÓRICO DA UFJF CONSIDERAÇÕES SOBRE A GESTÃO ARQUIVÍSTICA DE DOCUMENTOS Versão do dia 14/11/07. gad.doc Prof. Galba Ribeiro Di Mambro

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Sistema Contábil Prof. Cláudio Alves De acordo com o Decreto n 6.976, de 7 de outubro de 2009, o visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União. O tem

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Conceitos Fundamentais. Tesauros e Terminologia Arquivística. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Conceitos Fundamentais. Tesauros e Terminologia Arquivística. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Conceitos Fundamentais Tesauros e Terminologia Arquivística Prof. Antonio Botão Tesauro(s) Repertório alfabético de termos utilizados em indexação e na classificação de documentos; Vocabulário

Leia mais

Aspectos Jurídicos do Arquivamento Eletrônico de Documentos. José Henrique Barbosa Moreira Lima Neto

Aspectos Jurídicos do Arquivamento Eletrônico de Documentos. José Henrique Barbosa Moreira Lima Neto Aspectos Jurídicos do Arquivamento Eletrônico de Documentos José Henrique Barbosa Moreira Lima Neto Lei 8.159/91 Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, os conjuntos de documentos produzidos

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, de 3 de julho de 2009

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, de 3 de julho de 2009 1/10 LEI COMPLEMENTAR Nº 625, de 3 de julho de 2009 INSTITUI O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL, NOS TERMOS DO ART. 31 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DOS ARTS. 61 A 64 DA LEI ORGÂNICA

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONCEITOS FUNDAMENTAIS...

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONCEITOS FUNDAMENTAIS... SUMÁRIO CAPÍTULO I CONCEITOS FUNDAMENTAIS... 23 1.1. Introdução à arquivologia... 23 1.1.1. Evolução da comunicação e suportes da informação... 23 1.1.2. Arquivo... 24 1.1.2.1. Conceitos... 25 1.1.2.2.

Leia mais

Sistema de Gestão de Protocolo Eletrônico

Sistema de Gestão de Protocolo Eletrônico Sistema de Gestão de Protocolo Eletrônico Secretaria de Estado da Administração - SEA Gestão de Pessoas Sistemas administrativos Gestão de Materiais e Serviços Gestão Patrimonial Ouvidoria Gestão de Tecnologia

Leia mais

A preocupação da UFMG com o relacionamento e o atendimento das demandas de seus públicos pôde ser observada em várias ações da Universidade na gestão 2010-2014. Dentre os principais meios de relacionamento

Leia mais

Desafios da governança arquivística: como aproximar a teoria no dia a dia

Desafios da governança arquivística: como aproximar a teoria no dia a dia Desafios da governança arquivística: como aproximar a teoria no dia a dia Palestrante: Suéllem C. Leal da Silva Arquivista e mestranda em Ciência da Informação Parque Tecnológico Alfa Florianópolis /SC

Leia mais

ÉLVIS MIRANDA ARQUIVOLOGIA

ÉLVIS MIRANDA ARQUIVOLOGIA ÉLVIS MIRANDA ARQUIVOLOGIA (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Documentos informáticos, filmográficos e sonoros são modalidades de classificação quanto à natureza do assunto. Classificação quanto ao gênero: Escritos

Leia mais

O arquivista e as demandas contemporâneas por informação nas organizações públicas

O arquivista e as demandas contemporâneas por informação nas organizações públicas O arquivista e as demandas contemporâneas por informação nas organizações públicas Renato Tarciso Barbosa de Sousa Universidade de Brasília renasou@unb.br A organização 1. Os fatos 2. O Discurso 3. As

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 006/2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 006/2012 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 006/2012 DISPÕE SOBRE A PRODUÇÃO DE NORMAS RELATIVAS ÀS ROTINAS DE TRABALHO DAS DIVERSAS UNIDADES DA PREFEITURA DE NOVA VENÉCIA - ES. DATA: 14 de novembro de 2012 ATO APROVAÇÃO:

Leia mais

Poder Executivo Ministério da Educação Universidade Federal do Amazonas Sistema de Bibliotecas PLANEJAMENTO ANUAL DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFAM

Poder Executivo Ministério da Educação Universidade Federal do Amazonas Sistema de Bibliotecas PLANEJAMENTO ANUAL DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFAM Poder Executivo Ministério da Educação Universidade Federal do Amazonas Sistema de Bibliotecas 2018 PLANEJAMENTO ANUAL DO DA UFAM 1 SUMÁRIO Apresentação... 4 Dimensões... 5 Programa Usuários... 5 Programa

Leia mais

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU.

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU. CONTEÚDO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS CAPÍTULO III - DOS OBJETIVOS CAPÍTULO IV - DA OPERACIONALIZAÇÃO CAPÍTULO V - DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Leia mais

Disposições da Lei 8.159/91 Parte 2

Disposições da Lei 8.159/91 Parte 2 Disposições da Lei 8.159/91 Parte 2 Vamos aos artigos! Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Prefeitura Municipal de Coronel Ezequiel

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Prefeitura Municipal de Coronel Ezequiel LEI N.º: 468/2017. Dispõe sobre a criação da Controladoria Geral do Município e dá outras providências. O Prefeito de Coronel Ezequiel, Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuições que lhe

Leia mais

Apresentação. Departamento de Arquivo Geral Universidade Federal de Santa Maria

Apresentação. Departamento de Arquivo Geral Universidade Federal de Santa Maria Apresentação O Informativo do Departamento de Arquivo Geral (DAG) tem o objetivo de divulgar a política de gestão arquivística e o funcionamento do sistema de arquivos da UFSM e, mais especificamente,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 4.773, DE 7 DE JULHO DE 2003. Revogado pelo Decreto nº 6.412, de 2008. Texto para impressão Dispõe sobre a composição,

Leia mais

Arquivo do Senado Federal e do Congresso Nacional

Arquivo do Senado Federal e do Congresso Nacional SENADO FEDERAL Secretaria de Gestão da Informação e Documentação Coordenação de Arquivo Serviço de Processo Eletrônico Arquivo do Senado Federal e do Congresso Nacional Palestra sobre a Implantação do

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 7.724/12 Regulamenta a LAI Parte 3. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Decreto nº 7.724/12 Regulamenta a LAI Parte 3. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 3 Prof. Antonio Botão II - no grau secreto, das autoridades referidas no inciso I do caput, dos titulares de autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. LEI No 8.394, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos. LEI No 8.394, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI No 8.394, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991. Dispõe sobre a preservação, organização e proteção dos acervos documentais privados dos presidentes

Leia mais

FACULDADE ALDETE MARIA ALVES Instituição Ituramense de Ensino Superior

FACULDADE ALDETE MARIA ALVES Instituição Ituramense de Ensino Superior REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA FACULDADE ALDETE MARIA ALVES - FAMA 1 Regulamenta a Política para Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico da Faculdade Aldete Maria

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens que se seguem. 51 Documentos produzidos e(ou) recebidos pelos setores de atividades-meio da organização são

Leia mais

DECRETO MUNICIPAL Nº 032/2015 DE 20 DE OUTUBRO DE 2015.

DECRETO MUNICIPAL Nº 032/2015 DE 20 DE OUTUBRO DE 2015. DECRETO MUNICIPAL Nº 032/2015 DE 20 DE OUTUBRO DE 2015. Regulamenta a Lei Federal n 12.527, de 18 de novembro de 2011, no âmbito do Poder Executivo Municipal, estabelecendo procedimentos e outras providências

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM nº 1.639/2002

RESOLUÇÃO CFM nº 1.639/2002 RESOLUÇÃO CFM nº 1.639/2002 Aprova as "Normas Técnicas para o Uso de Sistemas Informatizados para a Guarda e Manuseio do Prontuário Médico", dispõe sobre tempo de guarda dos prontuários, estabelece critérios

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Lei nº /11 Lei de Acesso à Informação (LAI) Parte 1. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Lei nº /11 Lei de Acesso à Informação (LAI) Parte 1. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 1 Prof. Antonio Botão Regula o acesso a informações prev isto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do 3º do art. 37 e no 2º do art. 216 da Constituição Federal;

Leia mais

DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77

DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77 DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77 Dispõe sobre a implantação do sistema nacional de controle de medicamentos e os mecanismos e

Leia mais

LEGISLAÇÃO RELATIVA À REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU

LEGISLAÇÃO RELATIVA À REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU LEGISLAÇÃO RELATIVA À REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU LEI ORDINÁRIA Nº 5.355, de 4 de junho de 2004 Dispõe sobre a instituição do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Aracaju - CONDEMETRO,

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Gestão de Documentos. Organização de Arquivos. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Gestão de Documentos. Organização de Arquivos. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Gestão de Documentos Organização de Arquivos Prof. Antonio Botão Organização e Administração de Arquivos Organização de Arquivos Fases: 1 - Levantamento de dados; 2 - Análise dos dados coletados;

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS Art. 1º O Núcleo de Inovação

Leia mais

COLEGIADO DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA EMENTAS VERSÃO CURRICULAR N-20151

COLEGIADO DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA EMENTAS VERSÃO CURRICULAR N-20151 COLEGIADO DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA EMENTAS VERSÃO CURRICULAR N-20151 1º PERÍODO ECI240 - Introdução à Arquivologia História dos arquivos e da arquivologia e a evolução do pensamento arquivístico na cultura

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO ASSUNTOS: O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO DO DISTRITO FEDERAL: COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS (ART. 74 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E ART. 80

Leia mais

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor Controle Interno na Administração Pública Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor Controle Interno A origem do controle está estabelecida na Lei 4.320/64. Constituição Federal de 1988. Lei

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO PÚBLICA E ORGANIZAÇÃO ARQUIVÍSTICA

PROGRAMA DE GESTÃO PÚBLICA E ORGANIZAÇÃO ARQUIVÍSTICA PROGRAMA DE GESTÃO PÚBLICA E ORGANIZAÇÃO ARQUIVÍSTICA A Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos (SARH), através do Departamento de Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS) tem

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Ciclo Orçamentário Lei nº 10.180 de 2001 Sistema de Planejamento e Orçamento Federal Parte 1 Professor Sergio Barata Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento

Leia mais

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total.

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total. INSTRUÇÕES Para a realização desta prova, você recebeu este Caderno de Questões. 1. Caderno de Questões Verifique se este Caderno de Questões contém a prova de Conhecimentos Específicos referente ao cargo

Leia mais

FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, DECRETO Nº 56.796, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2016 Dispõe sobre a definição das atribuições dos cargos de provimento efetivo que compõem a carreira do Quadro Técnico dos Profissionais da Guarda Civil Metropolitana

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA. I - Legislação da Região Metropolitana da Grande Vitória

SISTEMA DE GESTÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA. I - Legislação da Região Metropolitana da Grande Vitória SISTEMA DE GESTÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA I - Legislação da Região Metropolitana da Grande Vitória A Lei Complementar nº 318, aprovada pela Assembléia Legislativa em 17 de janeiro de

Leia mais

DECRETO Nº , DE 25 DE JULHO DE 2017.

DECRETO Nº , DE 25 DE JULHO DE 2017. Gabinete do Prefeito DECRETO Nº. 6.152, DE 25 DE JULHO DE 2017. DISPÕE SOBRE A PRODUÇÃO DE INSTRUÇÕES NORMATIVAS A RESPEITO DAS ROTINAS DE TRABALHO A SEREM OBSERVADAS PELAS DIVERSAS UNIDADES DA ESTRUTURA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Pró-Reitoria de Extensão e Cultura PROExC REGULAMENTO DO NÚCLEO ESCOLA DE EXTENSÃO UNIRIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO Pró-Reitoria de Extensão e Cultura PROExC REGULAMENTO DO NÚCLEO ESCOLA DE EXTENSÃO UNIRIO REGULAMENTO DO NÚCLEO ESCOLA DE EXTENSÃO UNIRIO Dispõe sobre a natureza e o funcionamento do Núcleo Escola de Extensão UNIRIO, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Capítulo I DOS OBJETIVOS Art. 1º -

Leia mais

13) GESTÃO DE DOCUMENTOS

13) GESTÃO DE DOCUMENTOS 13) GESTÃO DE DOCUMENTOS O conceito de gestão de documentos arquivísticos passou a ser trabalhado após o advento da Segunda Guerra Mundial, quando ocorreu o fenômeno da explosão documental no âmbito das

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL PARA MEMORIAIS DOS MINISTÉRIOS PÚBLICOS BRASILEIROS

POLÍTICA NACIONAL PARA MEMORIAIS DOS MINISTÉRIOS PÚBLICOS BRASILEIROS Ana Helena Blasi Lemos * POLÍTICA NACIONAL PARA MEMORIAIS DOS MINISTÉRIOS PÚBLICOS BRASILEIROS A IMPORTÂNCIA DE RESGATAR E PRESERVAR A HISTÓRIA E A MEMÓRIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO BRASILEIRO TEM ESTIMULADO

Leia mais

Portaria Nº 372, de 25 de agosto de Presidência da República Secretaria de Direitos Humanos. DOU de 26/08/2015 (nº 163, Seção 1, pág.

Portaria Nº 372, de 25 de agosto de Presidência da República Secretaria de Direitos Humanos. DOU de 26/08/2015 (nº 163, Seção 1, pág. Presidência da República Secretaria de Direitos Humanos Portaria Nº 372, de 25 de agosto de 2015 Presidência da República Secretaria de Direitos Humanos DOU de 26/08/2015 (nº 163, Seção 1, pág. 9) Dispõe

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE BIBLIOTECA E INFORMAÇÃO BIOMÉDICA. DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SBiB/ICB/USP

REGIMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE BIBLIOTECA E INFORMAÇÃO BIOMÉDICA. DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SBiB/ICB/USP REGIMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE BIBLIOTECA E INFORMAÇÃO BIOMÉDICA Regimento SBiB/ICB/USP DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SBiB/ICB/USP CAPÍTULO 1 DAS ATRIBUIÇÕES Art. 1º

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE RESOLUÇÃO NQ 08/2011-CONSUP Natal (RN), 20 de maio de 2011. Aprova o Regimento Interno do Núcleo de Inovação

Leia mais

Instrução Normativa IN CO Política de Compliance da CIP

Instrução Normativa IN CO Política de Compliance da CIP Instrução Normativa IN CO011 2017 Política de Objetivo: Estabelecer as diretrizes que regem o funcionamento da estrutura de Compliance, em consonância com a Visão, a Missão, os Valores e Princípios da

Leia mais

PORTARIA Nº 2.164, 30 de Setembro de Aprova o Regimento Interno da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos.

PORTARIA Nº 2.164, 30 de Setembro de Aprova o Regimento Interno da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. PORTARIA Nº 2.164, 30 de Setembro de 2011 Aprova o Regimento Interno da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições que lhes

Leia mais

BIBLIOTECA PAULO LACERDA DE AZEVEDO R E G I M E N T O

BIBLIOTECA PAULO LACERDA DE AZEVEDO R E G I M E N T O BIBLIOTECA PAULO LACERDA DE AZEVEDO R E G I M E N T O I N T E R N O Porto Alegre, 2008 TITULO I DA NATUREZA E SEUS FINS Art. 1 A Biblioteca Paulo Lacerda de Azevedo, criada em 1962, registrada sob o nº.

Leia mais

Único - Considerando sua finalidade, são atribuições gerais do Centro de Informática:

Único - Considerando sua finalidade, são atribuições gerais do Centro de Informática: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS CAPÍTULO I DA FINALIDADE Artigo 1º O Centro de Informática da Universidade Pedagógica - CIUP é um orgão central técnico e académico virada para a área de serviços, desenvolvimento

Leia mais

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP Novembro/2017 Página 1 de 9 POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA INTRODUÇÃO CONSIDERANDO que compete ao Ministério

Leia mais

ANEXO II. Servidores técnicos, docentes e terceirizados da UNIRIO.

ANEXO II. Servidores técnicos, docentes e terceirizados da UNIRIO. ANEXO II Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas Divisão de Acompanhamento Funcional e Formação Permanente Setor de Formação

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº CONSU, DE 07 DE AGOSTO DE 2009.

RESOLUÇÃO Nº CONSU, DE 07 DE AGOSTO DE 2009. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI CONSU RESOLUÇÃO Nº. 16 - CONSU, DE 07 DE AGOSTO DE 2009. Aprova o Regimento interno da Diretoria de Relações Internacionais

Leia mais

DECRETO Nº 9.929, DE 22 DE JULHO DE 2019

DECRETO Nº 9.929, DE 22 DE JULHO DE 2019 DECRETO Nº 9.929, DE 22 DE JULHO DE 2019 Dispõe sobre o Sistema Nacional de Informações de Registro Civil - Sirc e sobre o seu comitê gestor. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere

Leia mais

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo.

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo. RESOLUÇÃO Nº 003, DE 23 DE JUNHO DE 1997. O CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - CERH, aprova as Normas Gerais para composição, organização, competência e funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas,

Leia mais

ética ética ética ética ética ética ética ética ética ética ética ética EDUCATIVA ética CONSULTIVA ética CONCILIADORA RESPONSABILIZADORAética ética

ética ética ética ética ética ética ética ética ética ética ética ética EDUCATIVA ética CONSULTIVA ética CONCILIADORA RESPONSABILIZADORAética ética ÉTICA EDUCATIVA CONCILIADORA PREVENTIVA RESPONSABILIZADORA COMISSÃO DE CONSULTIVA DO IFBA COMISSÃO DE ÉTICA DO IFBA 3 Apresentação Esta guia tem como objetivo esclarecer, orientar e estimular a compreensão

Leia mais

NORMATIZAR DOCUMENTOS DO INEA

NORMATIZAR DOCUMENTOS DO INEA 1 OBJETIVO Estabelecer os procedimentos do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) relativos à normatização e padronização de documentos institucionais. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO E VIGÊNCIA Esta Norma Institucional

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL No , DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010

PORTARIA INTERMINISTERIAL No , DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010 PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 1.320, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010 Dispõe sobre a estrutura, organização e funcionamento da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde - CNRMS. O MINISTRO DE

Leia mais

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO

POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO POLÍTICA DE CONFORMIDADE CORPORATIVA DA TRANSPETRO SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 3.1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3.2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Leia mais