MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PROGRAMA CERTIFICAÇÃO LOJA SUSTENTÁVEL 2014

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1 CONTEÚDO Índice de Figuras e Quadros Introdução Objetivo e Estrutura do Manual Princípios de Sustentabilidade da CDL POA Fonte Ecoeficiente - Ecofont Conceito de Sustentabilidade Práticas mais Sustentáveis Sistema de Gestão Ambiental Conformidade Legal Mobilização de Stakeholders e Serviços Ecoeficientes Colaboradores Fornecedores e Parceiros Ecoeficientes Relação com Órgãos Públicos Comunicação com o Público Externo Uso Racional de Insumos... Uso Racional de Água... Tecidos reciclados... Lâmpadas econômicas... Conforto Térmico... Pequenas atitudes no dia-a-dia Saúde e Bem-Estar dos Usuários Gestão de Resíduos Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Definições e Conceitos Princípios da Gestão de Resíduos Sólidos Coleta Seletiva... Lixo Seco... Lixo Orgânico Diagnóstico de resíduos Monitoramento e Controle Transporte Sustentável Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa Educação Ambiental e Motivação de Colaboradores... Realização de palestras e dinâmicas de grupo com funcionários... Veiculação de publicidade socioambiental... Programas de incentivo aos funcionários Arquitetura e Construção Sustentável Planejamento e Viabilidade Ambiental... Identificação de Condicionantes Legais... Investigação de Área Contaminada... Análise das Características Biológicas e Físicas da Área... Avaliação da Infraestrutura Local Acessibilidade Construção de Paraciclo e/ou Bicicletário Instalações Elétricas... Aproveitamento da energia solar Instalações Hidráulicas... Equipamentos hidráulicos eficientes... Utilização de água da chuva... Reuso de Água

2 Permeabilização da Área do Empreendimento Construção de Telhado Verde Isolamento Térmico e Acústico Plantio de Árvores Nativas e/ou Frutíferas na área Seleção de Materiais Bibliografia ÍNDICE DE FIGURAS E QUADROS Figura 1. Esquema geral da metodologia da ABNT ISO Figura 2. Fluxograma simplificado do licenciamento ambiental.... Figura 3. Exemplo de bacia sanitária equipada com dupla descarga.... Figura 4. Exemplo de lâmpada LED tubular.... Figura 5. Selo de Eficiência Energética do INMETRO.... Figura 6. Exemplo de sinalização para fumódromos... Figura 7. Exemplos de níveis de ruído por fonte.... Figura 8. Exemplos de protetores auditivos.... Figura 9. Princípio dos 3 R s.... Figura 10. Sugestão de formato para paraciclos.... Figura 11. Exemplo de ônibus fretado para transporte de funcionários... Figura 12. Símbolo do programa da UNEP para potencializar ações livres de emissões de GEE.... Figura 13. Espaços de circulação para cadeirantes.... Figura 14. Dimensões de suporte tipo Sheffield... Figura 15. Suporte tipo Sheffield com barra transversal mais baixa.... Figura 16. Dimensões mínimas recomendáveis para o estacionamento de bicicletas.... Figura 17. Localização adequada de um paraciclo.... Figura 18. Sistema residencial de aquecimento solar de água... Figura 19. Exemplo de usina termoelétrica solar localizada na Espanha.... Figura 20. Células fotovoltaicas.... Figura 21. Exemplo de cobertura com aberturas possibilitando entrada de ar e incidência de luz solar.... Figura 22.. Exemplo de torneira com acionamento automático.... Figura 23. Sistema de captação e uso de água da chuva.... Figura 24. Sistema de Reuso de Água Cinza.... Figura 25. Exemplo de Jardim de Chuva com bacia de infiltração.... Figura 26. Exemplo de Piso Drenante.... Figura 27. Exemplo de estrutura de telhado verde.... Figura 28. Exemplo de layout de telhado verde.... Figura 29.. Exemplo de telhado verde na cidade de Porto Alegre.... Figura 30. Vidro duplo com ar estagnado.... Figura 31.. Exemplo de telhado ventilado através de exaustores.... Figura 32. Telha térmica para isolamento térmico de coberturas.... Figura 33. Exemplar de Ipê-Amarelo, espécie nativa no Rio Grande do Sul Quadro 1. Cores por tipologia de resíduos.... Quadro 2. Pesquisa apresenta os fatores que estimulam o uso da bicicleta

3 1. INTRODUÇÃO A Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA) vem ampliando suas ações de promoção da responsabilidade socioambiental, especialmente no varejo e de acordo com os princípios de sustentabilidade da instituição. Com isso, criou em 2012 por meio de seu presidente Gustavo Schifino e vice-presidente Nilva Bellenzier, com a parceria técnica da EDS Engenharia e Desenvolvimento Sustentável, um programa permanente que visa instigar a curto e longo prazo a adoção de práticas sustentáveis no setor varejista e que oportunize visibilidade e reconhecimento às iniciativas espontâneas do setor empresarial em prol da sustentabilidade, promovendo assim um maior equilíbrio entre o desenvolvimento socioeconômico e o meio ambiente. Em sua primeira edição o programa recebeu 15 candidaturas, certificou 11 lojas com práticas sustentáveis e premiou a Farmácia Farmais, da Avenida Ipiranga em Porto Alegre, com o Troféu Loja Sustentável. Em sua segunda edição o programa se expandiu fortemente e alcançou a marca de 33 inscrições, contando com a participação de lojas de diversos ramos e cidades do Rio Grande do Sul. Destas 33 lojas inscritas, 27 receberam as visitas técnicas e 24 foram contempladas com o Selo Loja Sustentável 2013, sendo que a concessionária Jardine Chevrolet da zona sul de Porto Alegre foi a contemplada com o Troféu Loja Sustentável. Sendo assim, o programa Certificação Loja Sustentáve tem despertado o empresariado gaúcho para a sustentabilidade, em especial o setor varejista, e possibilita uma maior sintonia do setor com tendências observadas internacionalmente. Pensando em ampliar ainda mais a atuação da CDL POA na promoção da qualidade e da sustentabilidade no varejo, criou-se este Manual de Boas Práticas como meio de divulgar novas culturas empresariais. Espera-se que este se transforme em uma ferramenta de apoio à utilização sustentada de recursos, tanto por empresas como pela sociedade. Além disso, espera-se que este documento sirva de inspiração para que outras lojas desenvolvam ações voltadas à sustentabilidade, habilitando as mesmas a participar das futuras edições do Programa Certificação Loja Sustentável da CDL POA. Ressalta-se que as experiências avaliadas ao longo das últimas edições deste programa são importantes fontes de inspiração e fazem parte dos conhecimentos apresentados neste manual. 2. OBJETIVO E ESTRUTURA DO MANUAL O objetivo deste manual é orientar lojistas no momento da construção ou reforma de seus estabelecimentos, incorporando conhecimento teórico e prático para uma construção mais sustentável, parâmetros de escolha de materiais de impacto ambiental reduzido e dicas para a implantação de práticas sustentáveis na operação das lojas. Além disso, o manual destaca ações de fácil implementação por empresas de pequeno porte, em especial as práticas sustentáveis. 3. PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE DA CDL POA Alinhada com o modelo de desenvolvimento sustentável e com a visão de que cabe às empresas aperfeiçoar suas práticas de gestão, de maneira a impactar positivamente a sociedade e o ambiente e ainda reduzir e mitigar eventuais impactos negativos, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA) decide adotar princípios que nortearão as relações da instituição com seus associados, sociedade e governo, sendo estes os seguintes: 1. Ser referência na promoção da sustentabilidade no setor varejista; 2. Ter no processo de tomada de decisões as questões ambientais, sociais e de governança; 3. Atuar em conjunto com os associados para evoluir consistentemente os resultados econômicos, ambientais e sociais do setor de varejo, contribuindo para a conscientização da sociedade sobre as questões de sustentabilidade; 4. Ser compromissado com o bem-estar, saúde e segurança de seus colaboradores, associados e parceiros. 5. Colaborar com o governo e órgãos reguladores para promover a implantação das melhores práticas no gerenciamento de questões ambientais e sociais.. 6. Demonstrar responsabilidade e transparência na implementação desses princípios, dando publicidade de maneira clara os resultados de suas ações à sociedade.

4 4. FONTE ECOEFICIENTE - ECOFONT No dia a dia das empresas se consome muito papel e tinta em impressões diversas, entretanto, há iniciativas que podem reduzir o consumo destes insumos. Uma ação muito simples e efetiva é a adoção de fontes econômicas, tais como a Ecofont, criada pela agência de comunicação de Utrecht na Holanda, a SPRANG. A ideia é bem simples, criar círculos brancos pequenos dentro das letras, reduzindo assim a quantidade de tinta necessária nos impressos. Deste modo, é possível economizar em torno de 20% em tinta. Esta fonte não é adequada para letras em grandes formatos, porém para textos com tamanho comum como este Manual, por exemplo, são adequadas. Utilizou-se a Ecofont neste material a fim de demonstrar que a sua adoção não prejudica a qualidade do impresso e também para agir de forma coerente com os princípios de sustentabilidade da CDL POA. A Ecofont está disponível para o download gratuitamente através do link abaixo CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE Sustentabilidade é um conceito que vem sendo cada vez mais divulgado e discutido na sociedade contemporânea, porém ainda permanece para muitos como algo abstrato. O conceito moderno de sustentabilidade surgiu em 1987 a partir do Relatório intitulado Nosso Futuro Comum, de autoria da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecido como Relatório Brundtland. Esta publicação indicou a necessidade de se promover mudanças nos padrões de produção e consumo em busca de um desenvolvimento mais sustentável, que satisfaça as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades. O conceito de sustentabilidade possui três pilares básicos, sustentabilidade econômica, ambiental e social. Esses três fatores sempre devem ser levados em conta quando se trata da sustentabilidade de algum empreendimento. Isto significa que um negócio não terá sucesso, no longo prazo, se pensar somente o aspecto econômico e visar o lucro, sem pensar nos impactos sociais e ambientais de suas ações. Portanto, as empresas e sociedade como um todo devem repensar seus padrões de produção e consumo, buscando ações que reduzam o uso de recursos naturais, sendo mais eficientes e reduzindo impactos sobre o meio ambiente, incentivando inovações tecnológicas. Econômico Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável

5 Sendo assim, é cada vez mais importante que as empresas tenham consciência de que são parte integrante do mundo e não consumidoras do mundo. O reconhecimento de que os recursos naturais são finitos e de que nós dependemos destes para a sobrevivência humana, para a conservação da biodiversidade e para o próprio crescimento econômico é essencial para o desenvolvimento sustentável. Além do mais, Empresas alinhadas com os preceitos da sustentabilidade são mais atrativas para os consumidores, possuem maior solidez e se apresentam como opções atrativas e seguras para investidores, já que geram valor aos acionistas no longo prazo ao estarem mais aptas a enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais. 6. PRÁTICAS MAIS SUSTENTÁVEIS Neste capítulo são apresentadas práticas que podem ser implementadas tanto por empresas de pequeno quanto de grande porte. Estas práticas devem ser consideradas desde a etapa de concepção do empreendimento até a fase de operação das lojas. Estas práticas abrangem desde a conformidade legal de todas as ações da empresa, até a ética e transparência nos relacionamentos com stakeholders (funcionários, fornecedores, poder publico, sociedade e clientes) e incluindo os procedimentos operacionais padrão, tais como, por exemplo, o gerenciamento e destinação final de resíduos sólidos e efluentes SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Sistema de gestão ambiental (SGA) é o conjunto de medidas adotadas para a efetivação de uma política ambiental de uma instituição, onde se especifica competências, procedimentos e metas a fim de controlar e reduzir os impactos ambientais atrelados as suas atividades. Adicionalmente, possibilita a implantação de uma agenda socioambiental, com o planejamento de ações e a distribuição de recursos (financeiros, humanos e materiais), a fim de melhorar o desempenho do empreendimento, diminuindo custos e controlando riscos. Há diversas normas e metodologias de implantação de sistemas de gestão ambiental, entretanto, a mais utilizada no Brasil certamente é a ABNT ISO 14001, que é mais genérica e que pode ser adotado por empresas de diferentes ramos. Esta normativa tem como objetivo estabelecer uma melhoria continua dos processos e a efetivação da política ambiental da empresa. Importante ressaltar que em sistemas de gestão ambiental é importante que as atividades sejam monitoradas através de variáveis concretas e mensuráveis, tais como indicadores de consumo de energia, água, e geração de resíduos, efluentes e gases do efeito estufa. Abaixo se apresenta um esquema geral da metodologia proposta pela ISO Em sistemas de gestão ambiental é importante que as atividades sejam monitoradas através de variáveis concretas e mensuráveis, tais como indicadores de consumo de energia, água, e geração de resíduos, efluentes e gases do efeito estufa. Figura 1. Esquema geral da metodologia da ABNT ISO

6 Ainda, segundo a ABNT ISO há basicamente seis os elementos importantes de um SGA, que são: 1. Política ambiental, na qual a empresa estabelece suas metas e compromissos com seu desempenho ambiental; 2. Planejamento, no qual a empresa analisa o impacto ambiental de suas atividades; 3. Implantação e operação, que são o desenvolvimento e a execução de ações para atingir as metas e os objetivos ambientais; 4. Monitoramento e correção das ações, que acarreta no monitoramento e na utilização de indicadores que asseguram o atendimento das metas e dos objetivos; 5. Revisão gerencial, na qual o SGA é revisado pela diretoria da empresa, a fim de assegurar sua probabilidade, adequação e efetividade; 6. Processo de melhoria contínua, onde se corrige as deficiências identificadas no monitoramento e se executa ações que melhoram o desempenho ambiental da empresa CONFORMIDADE LEGAL A fim de se enquadrar às praticas mais sustentáveis, é primordial que se avalie se o empreendimento atende as legislações aplicáveis. Portanto, é importante conhecer as legislações ambientais, trabalhistas, de saúde, segurança ocupacional, acessibilidade, normas técnicas, o código do consumidor e demais normativas pertinentes ao negócio. Conforme o ramo da empresa há questões mais relevantes, entretanto, o gerenciamento e o descarte adequado de resíduos, principalmente os resíduos perigosos e os enquadrados na logística reversa, é inerente a praticamente qualquer ramo de setor de atuação. Para oficinas de carro, por exemplo, merecem bastante atenção os resíduos contaminados com óleos e graxas, os quais possuem regulamentação especifica e são considerados resíduos perigosos. Já no caso de empresas de lavagem de veículos, os efluentes líquidos, normalmente contaminados com óleos e excesso de material em suspensão, devem ser drenados, armazenados, tratados e, se possível, reutilizados antes de serem encaminhados para o corpo receptor, que pode ser, por exemplo, a rede pública de abastecimento. Do ponto de vista ambiental, a adequação legal mais importante é o licenciamento ambiental, que se caracteriza pelo controle governamental sobre as atividades potencialmente poluidoras, assim definidas pela legislação vigente. Este licenciamento exige um responsável técnico habilitado, o qual será responsável pelas informações técnicas/projetos do empreendimento, podendo ser, por exemplo, um engenheiro ambiental. O órgão responsável pelo licenciamento ambiental é definido conforme a localização, porte e tipo de atividade do empreendimento, podendo ser o órgão ambiental municipal, estadual ou federal. No caso do Rio Grande do Sul o órgão ambiental estadual é a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), sendo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) o responsável pelo licenciamento a nível nacional. Importante destacar que o licenciamento ambiental ocorre em três etapas distintas, conforme a fase de implantação do empreendimento. Inicialmente se deve providenciar a Licença Ambiental Prévia (LP), a qual deve ser providenciada na fase de planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Esta licença atesta a viabilidade ambiental do empreendimento, não autorizando o inicio das obras. Após cumprir as condicionantes da LP, o empreendedor buscará a Licença Ambiental de Instalação (LI), que aprova o projeto e autoriza o início das obras. Ao finalizar a instalação da empresa e cumprir as condicionantes da LI, se solicita a Licença Ambiental de Operação (LO), que autoriza o início do funcionamento do empreendimento. No caso de empresas que operam sem a LO, as mesmas deverão solicitar a Regularização da Licença Ambiental de Operação, a fim de se legalizarem. Para saber as tipologias de atividade passíveis de licenciamento ambiental, deve-se consultar o órgão ambiental municipal ou estadual, os quais darão os devidos encaminhamentos e orientações. Há diversas atividades do setor varejista que são isentas de licenciamento ambiental, tais como comércio de roupas, alimentos matérias para escritório e etc. De qualquer maneira, recomenda-se a assessoria de um profissional técnico especializado desde a fase de concepção do empreendimento. Abaixo segue imagem que apresenta de maneira simplificada o fluxo de um processo de licenciamento ambiental.

7 Figura 2. Fluxograma simplificado do licenciamento ambiental. Licença Ambiental Prévia Licença Ambiental de Instalação Licença Ambiental de Operação 6.3. MOBILIZAÇÃO DE STAKEHOLDERS E SERVIÇOS ECOEFICIENTES Qualquer negócio depende fortemente do seu relacionamento com os públicos interessados, também denominados stakeholders. Empresas que conseguem identificar quem são seus públicos internos e externos, como funcionários e clientes, e estabelecer bons canais de relacionamento com estes grupos, possuem maior habilidade de suceder e tornar o negocio da empresa mais sustentável. Entender as interdependências entre os diferentes grupos de interesse e as conseqüências de uma ação de um grupo em outro é essencial para se relacionar de forma mais sustentável. Stakeholders são compostos geralmente pelas seguintes partes interessadas no negocio: colaboradores/funcionários, fornecedores, clientes,parceiros, órgãos públicos, sindicatos e população local. A seguir iremos abordar mais amiúde alguns dos principais grupos de interesse COLABORADORES O relacionamento com funcionários é extremamente primordial, uma vez que estes são os responsáveis pela efetiva realização das atividades da empresa. Além disso, a gestão incorreta dos colaboradores gera impactos financeiros significativos, uma vez que a legislação trabalhista prevê severas sanções as empresas que desrespeitarem as condições de trabalho previstas em lei. Sendo assim, o primeiro passo é estar em conformidade legal com as leis e normas trabalhistas, de saúde e segurança do trabalho, acessibilidade e de inclusão. Deve-se avaliar as necessidades de uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletivos (EPC) em função das atividades realizadas pelos funcionários. É igualmente importante pensar no conforto ambiental do ambiente de trabalho, atentando para o conforto térmico, acústico e lumínico. Mobiliários adequados e equipamentos ergonômicos também devem ser utilizados a fim de evitar lesões por esforço repetitivo (LER). Outra iniciativa importante é possibilitar meios de comunicação, tais como intranet, site, painéis, informativo, para que os colaboradores possam obter informações a respeito da empresa e participar de maneira ativa na gestão do negócio, podendo inclusive sugerir melhorias. Programas de incentivo que premiam por sugestões de melhorias que gerem resultados positivos para a empresa também são importantes ferramentas de gestão e impulsionam a melhoria continua dos processos. Se possível, deve-se contribuir com a população impactada pelo empreendimento ao dar preferência para a contratação de mão de obra local, fortalecendo a economia da localidade, reduzindo a distância percorrida pelos funcionários e promovendo desenvolvimento social. Além dos treinamentos convencionais e inerentes as funções desenvolvidas pelos funcionários, é importante prever treinamentos para a gestão dos resíduos sólidos, boas práticas de sustentabilidade, contenção de emergência ambiental e segurança e saúde do trabalho, possibilitando deste modo a efetivação das boas práticas mencionadas neste manual. Adicionalmente, deve-se planejar atividades que promovam a integração da equipe e aumento da afinidade entre os colaboradores, tais como esportes coletivos. Estas iniciativas possibilitam um ambiente de trabalho mais produtivo, com níveis elevados de satisfação e motivação, reduzem conflitos internos e ainda reduzem os índices de absenteísmo e de troca de funcionários.

8 FORNECEDORES E PARCEIROS ECOEFICIENTES Ao pensar na sustentabilidade de um negocio é normal pensarmos também em toda a cadeira de fornecedores que contribui com produtos ou serviços para a realização das atividades da empresa. Entretanto, são poucas as empresas que entendem a necessidade de ter fornecedores que além de fornecerem produtos e serviços de qualidade, atendam os requisitos legais, em especial as legislações ambientais, trabalhistas e fiscais. Produtos que são produzidos ou comercializados em desconformidade com estas normativas acabam por gerar competição desleal e, portanto, desequilíbrio econômico e perda de qualidade social, pois estas empresas muitas vezes não respeitam sequer os direitos humanos básicos dos trabalhadores. Adicionalmente, a homologação de fornecedores e parceiros poderia priorizar critérios socioambientais, como serviços e produtos ecoeficientes, empresas com sistema de gestão ambiental e da qualidade, certificação de produtos e procedimentos e licenciamento ambiental. Exemplos disto seriam serviços de entrega por bicicletas, recarga de cartuchos de impressão, ISO 9000, ISO 14000, Certificação FSC (uso de madeira de manejo) e IBD (produtos orgânicos), dentre outros. Além de promover a sustentabilidade na administração empresarial, este mecanismo de homologação de fornecedores e parceiros possibilita diminuir riscos, principalmente em razão da corresponsabilidade por crimes ambientais que legislação impõe, além de complicações com a população local. Ao se adquirir produtos e serviços não se deve pensar somente no preço, mas também em um produto que, ao atender as exigências de qualidade, funcionalidade e durabilidade, cause o menor impacto ambiental durante o seu ciclo de vida e ainda promova desenvolvimento social e econômico. Além disso, é essencial desenvolver uma relação de longo prazo e transparência com os fornecedores, possibilitando à qualificação e adequação dos mesmos as exigências da empresa. Igualmente importante é desenvolver e priorizar fornecedores locais, que por sua vez multiplicarão os benefícios sociais e econômicos entre a população local RELAÇÃO COM ÓRGÃOS PÚBLICOS Órgãos públicos antes de serem agentes fiscalizadores, são parceiros que orientam as empresas quanto ao atendimento das exigências legais, construindo assim empreendimentos mais seguros e rentáveis no longo prazo. É fundamental identificar e compreender as instituições públicas que possuem as prerrogativas dos licenciamentos e autorizações das atividades de uma empresa, tanto na esfera municipal quanto estadual e federal, e procurar a orientação das mesmas. Com a legislação ambiental vigente, boa parte dos licenciamentos corre por conta dos municípios ou estados, através de suas autarquias ou secretarias. Cada município ou estado pode ter leis ambientais específicas, sendo vital consultar os órgãos ambientais municipais e estaduais para verificar as condicionantes ambientais aplicáveis para as atividades da empresa. Em certos casos é interessante consultar inclusive o Ministério Público Estadual e/ou Federal COMUNICAÇÃO COM O PÚBLICO EXTERNO É essencial estabelecer canais de comunicação com o público externo (clientes, fornecedores, parceiros, população local) que possibilite ouvir e informar este grupo. Esta comunicação pode ser feita de diversas maneiras, desde painéis impressos até informativos eletrônicos. Quanto mais efetiva for esta comunicação, melhor será o relacionamento da empresa com seu público externo e conseqüentemente menor será a probabilidade de conflito com estes agentes. Ouvir as reclamações e sugestões do público externo possibilita a efetivação de melhorias nos processos da empresa. Além disso, esses meios de comunicação precisam proporcionar um melhor entendimento das atividades desenvolvidas, informando de maneira transparente e ética as ações de sustentabilidade efetivamente implementadas, assim como seus resultados, comunicando de forma ética e transparente, e divulgando

9 6.4. USO RACIONAL DE INSUMOS Neste capítulo se apresentará práticas que resultam em economia e recursos naturais e redução dos impactos ambientais atrelados ao seu consumo. Como toda atividade humana gera impactos ambientais, negativos ou positivos, é importante identificar que tipos de atividades impactam de forma significativa o meio ambiente e estabelecer mecanismos de redução, monitoramento e controle destas praticas. Reduzir o consumo de energia e água é essencial para garantir o atendimento da crescente demanda energética e hídrica brasileira. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresa encarregada pelo planejamento energético do país, a demanda por eletricidade crescerá 4,3%, em média, entre os anos 2014 e 2023, acompanhando as projeções para o crescimento do PIB brasileiro. O setor comercial aumentará seu peso no consumo de energia, passando de 18% em 2013 para 21% em Sendo assim, é importante promover o uso racional e eficiente de energia elétrica no setor varejista através de práticas mais sustentáveis. Recursos hídricos estão cada vez mais escassos e são essências para praticamente qualquer atividade humana. Recentemente a cidade de São Paulo vem enfrentando fortes racionamentos de água e elevados riscos de esgotamento das fontes de abastecimento, gerando grandes crises políticas e sócias. Além disso, o aumento dos níveis de consumo de produtos industrializados em países em desenvolvimento amplia a demanda por recursos naturais e os impactos ambientais atrelados a extração destes recursos e consumo destes produtos, tais como a contaminação de da água e do solo e geração de resíduos. Sendo assim, a disseminação de melhores práticas de consumo é essencial mesmo em empresas com altos investimentos em tecnologia para redução do gasto de água e energia, pois sem o comprometimento do público que irá interagir com estas tecnologias e desenvolver as atividades da empresa é improvável que se alcance os resultados esperados. Programas educativos de redução de consumo são iniciativas que demandam baixo investimento e são efetivas para a redução do consumo. Importante ressaltar que além de contribuir para a preservação dos recursos naturais, tais ações costumam integrar os funcionários em torno de uma causa em comum, gerando maior afinidade entre as equipes e gerando redução nos custos fixos da empresa. Esta economia de recursos pode ser direcionada para benefícios aos colaboradores, tais como prêmios financeiros, contribuindo ainda mais para a motivação da equipe. É essencial que estes programas educativos tenham caráter permanente e sejam introduzidos aos colaboradores novos, comunicando de forma clara e objetiva a importância de se reduzir o consumo de água e energia elétrica, indicando também as ações que devem ser feitas para se atingir esta economia e os benefícios que ela gera para o meio ambiente, sociedade e aos funcionários. Abaixo lista-se uma série de ações simples que podem ser executadas no dia a fim de economizar energia elétrica, água, diminuir o consumo de outros insumos e gerar menos resíduos. USO RACIONAL DE ÁGUA Na parte de equipamentos hidráulicos, as questões de sustentabilidade estão basicamente envolvidas com o consumo racional de água, sendo a correta utilização de produtos com baixo consumo de água o fator mais importante. Existem diversas alternativas tecnológicas no mercado, a correta utilização de bacias sanitárias com caixa acoplada e com descarga de duplo acionamento, uma para resíduos sólidos (6 litros) e outra para líquidos (3 litros), é essencial para efetivar o potencial de economia de água deste equipamento. Sendo assim, apesar de serem normalmente automatizados, devem ser operados de maneira correta e deve-se buscar a educação e mobilização dos colaboradores para tal. A figura abaixo ilustra tal equipamento..

10 Figura 3. Exemplo de bacia sanitária equipada com dupla descarga. TECIDOS RECICLADOS Uma idéia interessante é fazer uniformes para funcionários em tecidos reciclados. Hoje em dia muitas marcas e fábricas estão produzindo peças de roupa em tecido feito de garrafa PET ou lonas de caminhão. Com a combinação do algodão, a malha produzida é resistente, sólida e com alta durabilidade. O resultado final é tão bom quanto o tecido confeccionado com matéria prima não reciclada, porém com uma diferença fundamental: tem um valor social e ecológico agregado. O impacto ambiental da confecção de tecido reciclado é bem menor que quando se usa fibras virgens. A economia de energia na produção reciclada é de 76% e a redução de emissões de CO2 é de 71%. LÂMPADAS ECONÔMICAS Tão importante quanto controlar o gasto de energia das lâmpadas utilizadas em nossas casas é usar lâmpadas fluorescentes ou do tipo LED o máximo possível. Pesquisas mostram que além de serem de duas a quatro vezes mais eficientes em relação às lâmpadas incandescentes, as fluorescentes chegam a ter vida útil acima de dez mil horas de uso, chegando normalmente à marca de vinte mil horas de uso, contra a durabilidade normal de mil horas das incandescentes. Além disso, esse tipo de lâmpada gera uma economia de 80% (lâmpada de 15 W fluorescente comparada a uma lâmpada incandescente de 60 W) segundo a Abilumi. Já no caso das lâmpadas LED, a economia chega a 90%. Entretanto, deve ser observado em relação às lâmpadas fluorescentes é o correto destino dado a elas depois de serem utilizadas. Legalmente, as empresas e redes autorizadas de assistência técnica que as distribuem são responsáveis pela logística reversa das mesmas. É muito importante tomar cuidado para que elas não quebrem, pois é liberado um gás tóxico composto por mercúrio e poeira fosforosa. Além disso, se a lâmpada quebrar, deve se cuidar para não deixar os tóxicos entrarem em contato com a água, pois uma única lâmpada fluorescente pode ser capaz de poluir cerca de 20 mil litros de água. Priorize o uso de lâmpadas fluorescentes tubulares especiais, elas economizam mais energia.

11 Figura 4. Exemplo de lâmpada LED tubular. CONFORTO TÉRMICO Em dias amenos, ventiladores devem ser preferencialmente utilizados no lugar dos aparelhos de ar-condicionado. Quanto maior a ventilação entre as áreas, mais agradável ficará o clima. Porém, em casos de clima extremo, o uso de ar-condicionado é inevitável. De qualquer maneira, há algumas ações simples que podem reduzir os gastos energéticos, as quais são listadas abaixo. - Utilizar o ar-condicionado na temperatra considerada por especialistas agradável: 23ºC, ou maior; - Fechar as portas e janelas quando o ar-condicionado estiver ligado; - Adquirir modelos de ar condicionado de janela que tenham o Selo Procel de Economia de Energia com classificação A ou B (a economia de energia pode chegar a 34%); - Limpar os filtros periodicamente, pois a sujeira diminui a eficiência do aparelho e prejudica a qualidade do ar no ambiente de trabalho; - Desligar o ar-condicionado sempre que ausentar-se por mais de 2 horas; Figura 5. Selo de Eficiência Energética do INMETRO..

12 PEQUENAS ATITUDES NO DIA-A-DIA Em dias amenos, ventiladores devem ser preferencialmente utilizados no lugar dos aparelhos de ar-condicionado. Quanto maior a ventilação entre as áreas, mais agradável ficará o clima. Porém, em casos de clima extremo, o uso de ar-condicionado é inevitável. De qualquer maneira, há algumas ações simples que podem reduzir os gastos energéticos, as quais são listadas abaixo. Eliminar copos plásticos; Para servir o cafezinho ou água aos clientes, o copo de vidro ou a xícara de porcelana, além de serem mais elegantes, gastam menos energia, pois apenas gastam a água de limpeza. Recarregar cartuchos de impressora; Cada cartucho de tinta requer o uso de litros de petróleo para a sua fabricação e demora cerca de 50 anos para ser degradado pela natureza. Reutilizar folhas; Imprimir nos dois lados da folha; Utilizar folhas de impressão recicladas; Ao usarmos folhas de papel reciclado, estamos economizando centenas de litros de água e petróleo. Além disso, a cada ano o brasileiro consome em média dois árvores na utilização de papeis brancos. Ao usar papeis reciclados, se consumo reduz em uma árvore e meia. Prefira embalagens maiores ou a granel de produtos não perecíveis; Utilizar embalagens de refil sempre que possível. Evitar deixar aparelhos eletrônicos ligados, inclusive ligados na tomado, após um longo período de ausência. Compra preferencial de produtos que utilizem madeiras de reflorestamento SAÚDE E BEM-ESTAR DOS USUÁRIOS A saúde e bem-estar dos usuários do empreendimento, tanto funcionários quanto clientes, são peças chave para a garantia da sustentabilidade da empresa e conforto dos seus freqüentadores. Entre as ações que podem ser tomadas a fim de garantir um ambiente de trabalho confortável e saudável, citamos as seguintes: Manter os ambientes com ventilação adequada e bons níveis de qualidade do ar, através de ventilação natural cruzada, evitando-se o uso de ventilação forçada; Estudar as taxas de renovação do ar para os locais condicionados exclusivamente através de ventilação forçada, através, por exemplo, de ar-condicionado. É interessante estudar a homogeneidade na difusão do ar-condicionado. Controlar a presença de compostos orgânicos voláteis (VOCs), partículas inaláveis e odores, oriundos de elementos tais como colas, adesivos, solventes, pinturas, impermeabilizantes, isolamentos e revestimentos. Deve-se comprar matérias que preferencialmente não emitam estes compostos. Quando não houver a possibilidade de evitar a presença de VOCs e partículas inaláveis, deve-se providenciar equipamentos de proteção individual aos colaboradores e clientes; Atentar para que o posicionamento das tomadas de ar dos equipamentos de ventilação artificial não estejam localizadas em pontos com alta concentração de poluentes, o que acarretaria em má qualidade do ar no interior do empreendimento; A poluição do ar afeta diretamente a saúde e o desempenho dos funcionários, portanto tomar medidas que possibilitem um aumento da qualidade do ar nas instituições é de extrema relevância. Construir um fumódromo fora da loja a uma distância necessária à dissipação da fumaça é uma sugestão. Nesse ambiente, vários cinzeiros ficariam à disposição, evitando assim que os dejetos sejam jogados no chão. Pisos cerâmicos e paredes azulejadas são os ideais.

13 Figura 6. Exemplo de sinalização para fumódromos Deve-se tomar cuidado com a compra de sprays de ambiente que são certificados. É importante verificar se a marca expõe na embalagem sem CFC, gás nocivo à camada de ozônio. Além disso, é importante atentar aos níveis de ruído dentro e fora das empresas. Atualmente, com exceção da chamada zona industrial restrita, o som máximo que qualquer atividade pode atingir é de 65 decibéis no período diurno (das 6h às 19h), de 60 decibéis no período vespertino (das 19h às 22h) e de 55 decibéis no período noturno (das 22h às 6h), na zona residencial/industrial. É muito importante pensar também na saúde auditiva dos funcionários. Poluição sonora também polui o ambiente de trabalho. Está comprovado que pressão sonora acima de 85 decibéis é prejudicial à saúde auditiva, sendo este o limite máximo para ambientes internos de trabalho estipulado pela legislação vigente. Hoje em dia é possível medir os decibéis do ambiente através de um aparelho chamado Decibelímetro. A tabela abaixo exemplifica o nível de ruído gerado em determinados ambientes e por alguns equipamentos. Figura 7. Exemplos de níveis de ruído por fonte. Nível de Ruído em db Rojões Tiro de revólver Concerto de rock Discoteca Metrô Tráfego intenso Secador de cabelo Burburinho em restaurante Ar- Condicionado Geladeira Sussurro Biblioteca Bosque Limiar do Som

14 Caso os funcionários fiquem expostos a um nível maior que o recomendado, os mesmos devem se proteger através de protetores auditivos. Existem basicamente duas opções, os de silicone e o abafador em concha. Figura 8. Exemplos de protetores auditivos GESTÃO DE RESÍDUOS Neste capítulo abordaremos a temática dos resíduos sólidos, apresentando ferramentas de planejamento, gestão e controle sobre a geração, armazenagem e destinação dos mesmos. Este aspecto ambiental está cada vez mais sendo fiscalizado pelos órgãos ambientais competentes e com o advento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei Federal /2012, há metas bem audaciosas que precisam ser cumpridas tanto pela indústria e comércio, quanto pelos consumidores, portanto, merece grande atenção. Talvez o maior desafio imposto por esta política seja a proibição da destinação de resíduos sólidos que sejam passiveis de reutilização, reciclagem ou aproveitamento energético em aterros sanitários a partir de agosto de 2014, sendo necessário que estes resíduos sejam devidamente reutilizados ou reciclados. Outro grande desafio concerne os chamados resíduos da logística reversa, que são neste caso os seguintes: Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), ou em normas técnicas; Pilhas e baterias; Pneus; Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Estes resíduos da logística reversa devem ser encaminhados às empresas que comercializam os mesmos, que por sua vez irão encaminhar para os fabricantes ou importadores destes produtos, os quais são responsáveis pela reutilização, reciclagem ou destinação final. Sendo assim, é importante que todos os processos da empresa sejam pensados de forma a reduzir ao máximo o consumo e descarte de insumos, produtos e embalagens, promovendo a reutilização interna de resíduos onde é possível e encaminhando para a reciclagem ou outra de destinação final ambientalmente adequada os demais. Portanto, todo e qualquer resíduo, sólido, líquido ou gasoso, deve ser gerenciado de forma adequada e dentro das normas técnicas. Por exemplo, os resíduos gerados em escritórios devem ser separados no processo de coleta Seletiva, que compreende a separação de papel, plástico, metal, vidro e resíduo orgânico, sendo comercializados ou doados para cooperativas ou associações de catadores. Já os resíduos enquadrados como perigosos, conforme norma técnica ABNT

15 NBR , tais como lâmpadas fluorescentes, baterias automotivas, óleos e graxas e matérias contaminado com estes, merecem maior atenção durante o manuseio, armazenamento, transporte e destino final, pois muitas vezes são corrosivos e explosivos. Efluentes contaminados com substâncias como óleo e metais pesados, devem ser captados, armazenados, tratados e destinados corretamente conforme as características do efluente final. No caso de oficinas mecânicas, por exemplo, já é bastante comum a implantação de,sistemas de separação de água e óleo que permitem a descontaminação de água a níveis aceitáveis pela legislação e o encaminhamento do óleo para a reciclagem, possuindo o mesmo valor econômico PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS) é uma ferramenta de gestão e monitoramento da geração, manuseio, armazenamento, transporte e destinação final dos resíduos sólidos produzidos em uma instituição, cidade, estado ou país. Recomenda-se que um PGIRS seja elaborado e executado de maneira permanente através um profissional técnico devidamente habilitado e qualificado para a função. Além disso, atualmente no Brasil os estados, governo federal e município estão elaborando seus planos de gestão de resíduos sólidos e, portanto, deve-se atentar para estes estudos, pois neles constarão as metas e ações que deverão ser atingidas por toda a sociedade nos próximos 20 anos DEFINIÇÕES E CONCEITOS A seguir se apresentará alguns conceitos e definições que são necessários para o correto entendimento e gerenciamento de resíduos. Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; Resíduos perigosos: aqueles que, conforme a ABNT NBR , possuem características de imflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade e, portanto, representam riscos à saúde público e meio ambiente. Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA; Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA; Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo; Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos

16 competentes do SISNAMA, do SNVS e do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição; Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final; Área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos; Área órfã contaminada: lárea contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis; Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: lconjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei; Serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º da Lei nº , de 2007, que são: I - de coleta, transbordo e transporte do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; II - de triagem para fins de reuso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final destes; III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana Aterro Sanitário: local utilizado para disposição final de resíduos urbanos, onde se aplica normas técnicas e critérios de para armazenar rejeitos de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e è segurança e reduzir impactos ambientais negativos. Co-processamento de resíduos: técnica de processamento de resíduos sólidos, normalmente industriais, a partir do seu uso como substituto parcial de insumos ou combustível, como, por exemplo, em sistemas de produção de clínquer para cimento em alto-fornos; Descarte irregular de resíduos: Disposição ou acumulo de resíduos sólidos sem a adoção de medidas que garantam a proteção efetiva do meio ambiente e da saúde publica. Redução da geração de resíduos: redução, ao menor volume, quantidade e periculosidade possíveis, dos materiais e substâncias, antes de descartá-los no meio ambiente PRINCÍPIOS DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o gerenciamento destes resíduos deve ocorrer obedecendo 11 princípios básicos, que seriam: 1. A prevenção e a precaução; 2. poluidor-pagador e o protetor-recebedor; 3. visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 4. O desenvolvimento sustentável; 5. A ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;

17 6. A cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; 7. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 8. O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; 9. O respeito às diversidades locais e regionais; 10. O direito da sociedade à informação e ao controle social; 11. A razoabilidade e a proporcionalidade. Além disso, se destaca o princípio dos 3 R s, já bem disseminados na sociedade, mas que devem ser destacados de qualquer maneira. Segundo este princípio, todas as atividades devem ser pensadas de forma a reduzir ao máximo o consumo e descarte de matérias-primas, produtos e embalagens, reutilizando o que for possível na própria empresa e encaminhando para reciclagem os demais resíduos. A figura abaixo ilustra este princípio. Figura 9. Princípio dos 3 R s. REDUZIR REUTILIZAR RECICLAR COLETA SELETIVA Coleta seletiva é uma peça fundamental para o funcionamento de qualquer sistema de gerenciamento ambiental, especialmente no que toca a gestão dos resíduos. Este sistema de coleta se aplica a qualquer tipo ou porte de empresa e é de fácil implementação, demandando baixo investimento, entretanto, forte gestão e treinamento dos colaboradores. Coleta seletiva se aplica a qualquer tipo de resíduo e possibilita o reaproveitamento ou a reciclagem de resíduos, gerando retorno econômico, diminuição dos impactos e passivos ambientais gerados pela atividade da empresa e reduz a demanda por recursos naturais, contribuindo para a preservação ambiental. Além disso, promove o desenvolvimento social de cidadãos que trabalham com a segregação e comercialização de resíduos recicláveis. A cidade de Porto Alegre, por exemplo, encaminha o resíduo coletado pela coleta seletiva municipal para diversas cooperativas de catadores, gerando emprego e renda para diversas famílias. Adicionalmente, promover a separação, reutilização e reciclagem de resíduos contribui para diminuir a quantidade de lixo encaminhado para aterros sanitários, acarretando em menor contaminação ambiental e redução dos custos com destinação final de lixo. Os resíduos de uma empresa devem ser separados, inicialmente, entre lixo seco e lixo orgânico, ou seja, entre lixo reciclavel/reutilizável e lixo não reciclável ou reutilizável. Essa segregação deve ocorrer em todas as áreas da empresa, e deve ser sinalizada através de cartazes e lixeiras coloridas indicando o correto destino de cada resíduo. Abaixo segue tabela com as cores indicadas pela Associação de Brasileira de Normas Técnicas para a segregação de diferentes tipos de resíduo.

18 QUADRO 1. CORES POR TIPOLOGIA DE RESÍDUOS. TIPO DE RESÍDUO PLÁSTICO VIDRO METAL MADEIRA RESÍDUOS PERIGOSOS (NBR ) RESÍDUOS AMBULATORIAIS RESÍDUOS RADIOATIVOS RESÍDUOS ORGÂNICOS RESÍDUO NÃO RECICLÁVEL COR VERMELHO VERDE AMARELO PRETO LARANJA BRANCO ROXO MARROM CINZA Como no Brasil a coleta de lixo limita-se, normalmente, a seco e orgânico, a separação do lixo em metais, papeis e plásticos torna-se secundária, sendo assim, antes de tudo devemos cuidar da seleção de materiais secos e orgânicos. Entretanto, recomenda-se como meta segregar os resíduos na maior quantidade possível de tipologias, pois facilita o trabalho de seleção das cooperativas de catadores e agrega valor aos mesmos, maximizando o retorno econômico com a eventual comercialização destes. No caso de coleta seletiva somente com as tipologias lixo seco e lixo orgânico, se sugere as seguintes cores para as lixeiras: Lixo Seco (Reciclável/Reutilizável): Lixeira em cor verde. Resíduos recicláveis como papel, plástico, vidro, metal, embalagens tetra-pak e etc. Lixo Orgânico: Lixeira em cor vermelha. Resíduos não recicláveis, tais como lixo de banheiro, varrição, restos de alimentos e outros matérias não passíveis de reutilização ou reciclagem. O lixo orgânico pode ser destinado à elaboração de adubo através deu uma composteira. Esse adubo pode ser utilizado nas plantas e árvores que serão plantadas em volta da loja. Ele pode ser feito acomodando o resto de comida em um recipiente, misturando o conteúdo e umedecendo-o. Em seguida, adicione serragem ou folhas secas e deixe o composto em repouso por aproximadamente dois meses. Se o cheiro da decomposição estiver muito forte, pode ser adicionada cal em cima da mistura, corrigindo o processo de acidificação. Após esse tempo, o adubo estará pronto para uso. Para possibilitar uma melhor segregação dos resíduos, lista-se a seguir possíveis tipos de resíduo que são ou não recicláveis ou reutilizáveis. LIXO SECO Papel: papel branco em geral, papel impresso ou escrito, papelão, cartilhas, jornal, revista, envelope, cadernos, formulários, embrulhos, fotografias, desde que não contaminados com elementos não recicláveis ou sujos com, por exemplo, restos de comida.

19 Plástico: Embalagens plásticas em geral, tubos e canos de PVC, sacolas plásticas, brinquedos, fitas VHS, CDs e DVDs, tomadas e demais elementos plásticos. Metal: Latas de alimento (bebida e comida), pregos, parafusos, latas de tinta e demais embalagens metálicas, aço, cobre, zinco, alumínio e etc. Vidro: Garrafas de bebida em geral, copos, potes de vidro, embalagens de produtos e alimentos em geral. Mesmo pecas de vidro quebradas são passiveis de reciclagem, entretanto, deve-se atentar para o empacotamento das mesmas a fim de evitar acidentes. LIXO ORGÂNICO Papel: Papéis plastificados ou metalizados, papel higiênico usado, fitas adesivas e etiquetas, papel sujo com alimentos, outros elementos não recicláveis ou com restos de elementos de serviços de saúde. Plástico: Seringas, curativos e demais elementos utilizados em serviços de saúde, plásticos fundidos com elementos não recicláveis; Metal: esponjas de aço, grampos, prendedores de papel e elementos contaminados com resíduos de serviço de saúde. Vidro: espelhos, elementos de vidro contaminados com resíduos de serviço de saúde. Rejeito em geral: lixo de varrição, restos de alimentos, folhas e resíduos de poda. Ressalta-se que os restos de alimentos e de poda são passíveis de compostagem e posterior adubação de solo. Ressalta-se que os resíduos perigosos e da logística reversa devem ser armazenados separadamente não misturados com os demais resíduos. Os resíduos perigosos, assim classificados pela NBR , tais como lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, óleos e graxas, e não enquadrados na logística reserva, devem ser destinados para aterros sanitários específicos para este fim ou encaminhados para empresas recicladoras que possuam licença ambiental para tal. Já os resíduos da logística reversa devem ser encaminhados para os estabelecimentos que os comercializam, conforme estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Abaixo se apresenta novamente os resíduos da logística reversa. Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), ou em normas técnicas; Pilhas e baterias; Pneus; Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Adicionalmente, é importante observar as diretrizes do sistema de coleta seletiva do município onde se localiza a empresa, uma vez que a responsabilidade pela coleta dos resíduos sólidos urbanos é de responsabilidade dos municípios DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS A realização de um bom diagnóstico de resíduos é a base para o planejamento da gestão dos mesmos. O diagnóstico consiste em investigar o processo produtivo e seus procedimentos padrão e analisar a entrada de insumos e saída de resíduos e produtos.

20 Inicialmente, deve-se conhecer os tipos de resíduos gerados, seu volume e quais as possibilidades de segregação e destinação. Uma análise de mercado é importante para averiguar a possibilidade de comercialização destes resíduos. Igualmente importante é verificar a existência de leis ou normas específicas para armazenagem, transporte e destinação final de resíduos. Além disso, é necessário que os transportadores e destinadores finais estejam em dia com seus licenciamentos ambientais e legislação especifica. Sendo assim, se faz necessário que as empresas prestadoras deste serviço apresentem suas licenças ambientais a fim de serem cadastradas como fornecedores. Também é essencial verificar com os órgãos ambientais competentes quais tipos de resíduo necessitam de documentos especiais de envio e destinação de resíduo, tais como Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), exigido pelafundação Estadual De Proteção Ambiental (FEPAM), órgão ambiental do estado do Rio Grande do Sul MONITORAMENTO E CONTROLE Posterior a realização do diagnóstico da geração, segregação e destinação de resíduos, se indica a criação de um sistema de monitoramento continuo destes dados, por exemplo, através de planilhas, definindo-se responsáveis por esta tarefa, indicadores de desempenho e locais específicos de armazenamento dos resíduos, os quais devem ser sinalizados, protegidos das intempéries e possibilitar a fácil segregação, identificação e quantificação dos mesmos. É de suma importância envolver os colaboradores na criação deste sistema de monitoramento, colhendo sugestões de procedimentos que podem ser implantados de maneira pratica, sem ocasionar prejuízos para a rotina de trabalho da empresa. Além disso, ao envolver os colaboradores é possível reconhecer eventuais necessidades de treinamento específico para a efetivação do gerenciamento de resíduos. Um sistema de gestão de resíduos está fadado ao insucesso caso a participação da equipe nas etapas de segregação e armazenamento não ocorra de maneira adequada TRANSPORTE SUSTENTÁVEL O deslocamento diário dos funcionários de uma empresa é um fator significativo nos impactos indiretos da empresa no meio ambiente e sociedade. Ao se promover o transporte não motorizado e práticas que reduzam a utilização de transporte motorizado individual, estamos contribuindo para uma melhoria na qualidade de ar das cidades, redução de acidentes, redução das emissões de gases do efeito estufa, melhoria da qualidade de vida dos habitantes entre outros benefícios. Dentro deste universo temos a utilização de bicicletas como um meio de transporte livre de emissões, de baixo custo e que promove a realização de atividades físicas. O uso deste meio de locomoção pode ser incentivado através de programas de conscientização dos funcionários, instalação de paraciclos ou bicicletários, vestiários e de programas de incentivo financeiro. Abaixo segue uma sugestão de formato para paraciclos. Figura 10. Sugestão de formato para paraciclos.

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