MEDIDAS MORFOFUNCIONAIS DE BOVINOS CASTRADOS NELORE E F 1

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1 34 MEDIDAS MORFOFUNCIONAIS DE BOVINOS CASTRADOS NELORE E F 1 NELORE X SINDI COM 36 E 48 MESES DE IDADE DORIVAL PEREIRA BORGES DA COSTA 1 VICTOR CRUZ RODRIGUES 2 JUCIMAR CASTRO GALDINO DA SILVA 3 JOÃO BATISTA RODRIGUES DE ABREU 3 RAPHAEL DE CASTRO MOURÃO 4 ERICO DA SILVA LIMA 5 OTÁVIO CABRAL NETO 6 1- Estudante de mestrado em Zootecnia da UFRRJ. Rodovia BR 465 Km 7, Cep Instituto de Zootecnia, Departamento de Produção Animal. zoodoc_ufrrj@yahoo.com.br 2- Professor do Instituto de Zootecnia da UFRRJ. victor@ufrrj.br 3- Mestre em Zootecnia pela UFRJ. jucimar_zootec@yahoo.com.br 4- Estudante de mestrado em Zootecnia da UNESP-Botucatu. raphaelcmourao@yahoo.com.br 5- Estudante de mestrado em Zootecnia da UENF. ericoozoo1@yahoo.com.br 6- Professor da Faculdade de Ciências Agro-Ambientais FAGRAM SNA ; Doutorando no PPGCTA da UFRRJ. tavicocabral@hotmail.com RESUMO: COSTA, D. P. B. da; RODRIGUES, V. C.; SILVA, J. C. G. da; MOURÃO, R. de C.; NETO, O. C.; ABREU, J. B. R. de; LIMA, E. da S. Medidas morfofuncionais de bovinos castrados nelore e f1 nelore x sindi com 36 e 48 meses de idade. Revista Universidade Rural: Série Ciências da Vida, Seropédica, RJ: EDUR, v. 27, n. 2, p.34-40, Foram utilizados 16 machos castrados, sendo oito bovinos Nelore e oito F1 Nelore x Sindi com 36 e 48 meses de idade, confinados em baias separadas. Os animais receberam a mesma dieta e foram medidos com peso médio de 460,0 (10,1) kg. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 (dois grupos genéticos) x 2 (duas idades). Não houve interação (p>0,05) entre grupo genético e idade para nenhuma das características estudadas, assim como a idade também não exerceu influência em qualquer das características. Pela análise das medidas morfofuncionais, não houve diferença (p>0,05) para altura torácica, perímetro torácico, altura da garupa, largura da garupa, distância dos ísquios, comprimento da garupa, comprimento do corpo, espessura do coxão, conformação, anamorfose e índice de Baron. Bovinos F1 Nelore x Sindi possuem maior (p<0,05) altura (139,5 vs 136,5 cm) do que Nelore, enquanto a compacidade foi (p<0,05) maior nos bovinos Nelore (12,7 vs 11,6). Concluiu-se que o produto do cruzamento de dois grupos zebuínos, Nelore e F1 Nelore x Sindi, não foi superior na maioria das características estudadas, com exceção da compacidade e altura, que são maiores, respectivamente, no Nelore e F1 Nelore x Sindi. Palavras-chave: conformação, cruzamento, exterior e zebu. ABSTRACT: COSTA, D. P. B. da; RODRIGUES, V. C.; SILVA, J. C. G. da; MOURÃO, R. de C.; NETO, O. C.; ABREU, J. B. R. de; LIMA, E. da S. Morphologic measurements of Nellore and F1 Nelore x Sindi castrated cattle with 36 and 48 months. Revista Universidade Rural: Série Ciências da Vida, Seropédica, RJ: EDUR, v. 27, n. 2, p , There were utilized 16 castrated male cattle, eight Nellore and eight F1 Nellore x Sind, with 36 and 48 old months, confined in separated stall. The animals received the same diet and were measure with average weight of 460, 0 (10.1) kg. The experimental design was completely randomized in a factorial scheme 2 (two genetic groups) x 2 (two ages). There was not interaction (p>0.05) between genetic group and age for neither characteristics studied, as well as age did not exercise influence on any characteristics. By the analysis of morphologic measurements, there was not difference (p>0.05) for depth of chest just behind elbow joint, heart girth, rump height and width, ischium distance, rump length, body length, big thigh thickness, conformation, anamorphogenesis and Baron index. F1 Nellore x Sindi have higher (p<0.05) height withers (139.5 vs 136,5 cm) than Nellore, while compactness was greater (p<0.05) in Nellore cattle (12.7 vs 11.6). Its was concluded that crossing product of two zebu genetic groups, Nellore and F1 Nellore x Sind, it was not superior in most of the studied characteristics, except compactness and height, tha t were greater, in Nellore and F1 Nelore x Sindi respectively. Key words: conformation, crossing, exterior and zebu.

2 COSTA, D. P. B. da, et al. 35 INTRODUÇÃO No Brasil a quantidade de informações sobre cruzamentos entre raças zebuínas é limitada. De acordo Plasse (1989) muitos produtores de gado de corte da América Latina têm afirmado que os animais resultantes de cruzamentos entre raças zebuínas são superiores aos puros. Segundo Barbosa (1999) o que provavelmente justifica esta superioridade são os efeitos da heterose, das diferenças genéticas entre raças, da complementaridade e a flexibilidade do sistema de produção. Outro fator que tem levado produtores a utilizarem cruzamento entre raças zebuínas é a deficiência reprodutiva dos animais de raças européias nas condições brasileiras (RIBEIRO, 1989). Por outro lado, a limitada utilização da inseminação artificial nas fazendas de gado de corte também tem limitado os cruzamentos com raças européias (BARBOSA, 1999). No grupo das raças de corte a raça Nelore tem papel fundamental e se constitui, por excelência, em grande e inestimável patrimônio genético para a bovinocultura como produtora de carne (SANTOS, 1985). Por outro lado, Lima (2001) descreve os bovinos Sindi como sendo animais de pequeno porte, o que pode ocasionar um melhor aproveitamento por área devido ao menor consumo absoluto de alimentos. Além desta vantagem sobressai a sua excelente adaptabilidade às condições adversas de clima e de manejo nas condições do semi-árido nordestino. O autor ainda reporta resultados satisfatórios resultantes do cruzamento de touros da Raça Sindi e vacas Nelore. Os produtos deste cruzamento apresentaram grande desenvolvimento e cobertura muscular. Em estudo anterior Rodrigues et al. (2004), encontraram menor teor de gordura na carne de animais F 1 Sindi x Nelore em relação aos Nelore. De acordo com Peixoto (1989a), os animais das raças especializadas de bovinos de corte apresentam certas características de conformação que permitem estabelecer um tipo de corte, mediante o qual é possível orientar a escolha dos indivíduos dentro do rebanho durante muitos anos. Domingues (1968) reporta que o fenótipo é de grande importância ao explorador do animal doméstico, uma vez que do exterior e da atividade do animal é que depende o êxito de sua exploração por parte do criador industrial. Para certas características, como a qualidade da carcaça, há evidências que a aparência externa e o desenvolvimento de algumas regiões do corpo oferecem bons indícios de avaliação. Entre as mensurações corporais, a altura da cernelha, profundidade do tórax, comprimento do corpo e perímetro torácico possuem os mais altos coeficientes de herdabilidade (PEIXOTO, 1989a). A medição do tamanho corporal através da biometria também é uma forma de se avaliar o animal vivo. As medidas mais utilizadas e que apresentam melhor correlação, principalmente com o peso vivo do animal, são: o perímetro torácico, a altura da garupa e o comprimento corporal (LUCHIARI FILHO, 2000). O zebuíno moderno como novilho de corte, indicado por Lima (1989), é o animal com ossatura longa, corpo comprido ou longilíneo, pouco profundo, com linhas externas assimétricas e massas musculares evidentes, capazes de produzir carcaça com mínimo de gordura e o máximo de carne. As relações proporcionais classificam em mediolíneos os animais cuja altura e o comprimento são semelhantes e longelíneos quando o comprimento e desproporcional a altura e espessura (PEIXOTO, 1989a). A conformação pode ser considerada como fator qualitativo das carcaças. Animais de maior hipertrofia muscular proporcionam cortes com melhor aparência para o consumidor. Além disso, carcaças de melhor conformação tendem a apresentar menor proporção de osso e maior porção comestível (MÜLLER, 1980). A estrutura corporal é uma característica apreciada visualmente pelo exterior, que exerce influência significativa sobre o crescimento, ganho de peso, eficiência de

3 36 conversão alimentar e acabamento dos animais. A estrutura corporal é definida pela proporção entre a altura e o comprimento do corpo, a qual varia segundo o tipo, a raça e a idade. O tipo pode ser definido como o somatório dos caracteres morfológicos externos que indicam a função predominante exercida pelo animal. É a forma ou estrutura do corpo de um animal que deve permitir sua melhor performance no sentido de uma função específica. Os indivíduos de tipo compacto são baixos e curtos, e os de tipo longilíneo, ao contrário, são altos e compridos, revelando estrutura corporal diversa (PEIXOTO, 1989b). A correlação entre a altura da anca, o comprimento do corpo e o perímetro torácico com o peso do animal é alta e positiva. Assim, ao se escolher os mais altos, mais compridos, de garupa mais musculosa e os de tórax mais amplos, certamente estão sendo escolhidos os mais pesados na categoria. Ao atingir a época de abate, com os pesos considerados próprios para tal, os zebuínos revelam um tipo corporal que se aproxima muito do encontrado no novilho moderno de corte, produtor de carcaça magra (PEIXOTO, 1989). Lima et al. (1989), trabalhando com bovinos Nelore observaram uma tendência dos animais mais altos serem os mais pesados. Estes autores ainda registram que os genes determinantes da altura de bovinos, provavelmente, não são os mesmos que determinam o peso dos animais, não bastando apenas o animal herdar genes para maior estatura para que possua peso elevado. O animal necessita também ter um genótipo para outras características que apresentam correlações genéticas muito altas com peso, tais como peito amplo, dorso comprido, boa profundidade torácica, garupa comprida e ampla. Além disso, animais de estatura muito alta geralmente são de maturação sexual tardia (LIMA, 1989). De acordo com Pagano et al. (1998), trabalhando com bovinos Piemontês e Frisona, as alturas e os comprimentos são correlacionados negativamente com os pesos de quase todos os cortes. Em particular, a altura dos ísquios com o peso do filé mignon e com a carne de primeira qualidade. Estes autores indicaram que quanto mais alto era o animal, menor era o peso dos cortes comercias de maior valor, devendo-se ressaltar a falta de correlação genotípica entre a perímetro do tórax e o peso da carne produzida e dos seus respectivos cortes. Os mesmos autores relataram que quanto maior a largura da coxa e o comprimento da carcaça, maior era a quantidade de carne de primeira qualidade. De acordo com Lima et al. (1989), a altura do bovino tem baixa correlação genética com a profundidade torácica e a largura da garupa, indicando que talvez os genes que controlam a altura do animal não sejam os mesmos que controlam essas duas variáveis. Peixoto (1989) reporta que é possível se obter uma estimativa razoável da proporção de carne magra de um animal vivo, dividindose o seu perímetro torácico pela altura da cernelha, ou seja, calculando-se o índice de anamorfose ou de conformação. O autor ainda relata que existe uma tendência para os indivíduos de corpo mais comprido, grande perímetro abdominal, maior extensão da garupa e altura da cernelha ganharem peso mais rapidamente. Por outro lado, animais com perímetro torácico, profundidade do tórax reduzido e lombo mais estreito são menos eficientes. No Brasil a escassez de dados sobre estudos de cruzamentos entre raças zebuínas, especialmente com a raça Sindi; e os grandes problemas enfrentados pela pecuária brasileira com a seca, motivaram o presente estudo. O objetivo do presente tem o objetivo de avaliar a morfologia de bovinos Nelore e F 1 Nelore X Sindi com 36 e 48 meses de idade. MATERIAL E MÉTODOS Os animais foram confinados nas instalações do Campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Zootecnia, localizado no município de Seropédica, Estado do Rio de Janeiro. As coordenadas geográficas do local do experimento são: 22 o 45 de latitude sul, estando a uma longitude oeste de 43 o 41 e

4 COSTA, D. P. B. da, et al. 37 uma altitude de 33 metros, cujo clima é tropical. A temperatura média mensal variou de 20,5 a 28,1 o C. A distribuição anual da precipitação apresenta uma estação chuvosa no verão, quando são comuns os temporais, e uma estação seca no inverno. A intensidade das chuvas ocorrida durante o experimento variou de 15,3 a 135,4 mm por mês. As mensurações foram obtidas de 16 novilhos, provenientes do rebanho do Instituto de Zootecnia da UFRuralRJ, com 36 e 48 meses de idade de abate. Os animais pertenciam a dois grupos genéticos ( 8 Nelore e 8 F 1 Nelore x Sindi), todos castrados. Os animais foram confinados em baias coletivas de 160 m 2 cada. Em cada baia foram alojados oito animais separados por grupo genético. Os bovinos iniciaram o período experimental com 318,8 ±17,8 kg e terminaram com 460,0 ±10,1 kg. A instalação de confinamento utilizada apresentava piso de lajotas de pedra rejuntadas com concreto e cobertura meia-água de telha de amianto para proteção dos cochos e dos animais. O bebedouro localizava-se na divisória das baias, medindo 2,0 metros de comprimento. A dieta foi à mesma, fornecida à vontade uma vez por dia (Tabela 1), contendo 34,34% de matéria seca, 12,54% de proteína bruta (PB), 57,61% de fibra em detergente neutro (FDN) e 2405,5 kcal de energia metabolizável (EM). A dieta apresentava um nível de 52% de volumoso e 48% de concentrado de acordo com a matéria seca total. TABELA 1. Composição da dieta fornecida durante o experimento. Ingrediente % da matéria seca Capim Elefante 22,9 Resíduo de cervejaria 59,5 Raspa de mandioca 11,4 Cama de frango 6,0 Mistura mineral 0,2 Total 100 Composição da mistura mineral por quilograma do produto: 75 g P,126g Ca, 160 g Na, 240 g Cl, 20 g S, Mg 15 mg, mg Zn, 1.800mg Cu, mg Fe, mg Mn, 150 mg Co, 120 mg I, 15 mg Se,750 mg F Todo alimento fornecido foi pesado diariamente de acordo com a formulação proposta e misturado no próprio cocho com auxílio de um forcado. Esta dieta foi fornecida uma vez ao dia, sempre às 7:00 horas e remexida às 15:30 horas, sendo que. o sal mineral foi fornecido em cocho separado à vontade. Durante o período de confinamento, as fezes acumuladas foram retiradas semanalmente a fim de manter a higiene das baias e dos animais. As medidas morfofuncionais foram determinadas segundo Sampaio (1989). Foram medidas a altura da cernelha (AC), altura da garupa (AG), altura do tórax (AT), comprimento do corpo (CC), comprimento da garupa (CG), perímetro torácico (PT), distâncias dos ísquios (DI), largura da garupa (LG). As mensurações eram obtidas no momento que os animais estavam sendo encaminhados ao abate, com o auxilio de uma fita métrica, quando também era obtido o peso vivo final (PV).

5 38 Os índices de compacidade, anamorfose e índice de Baron foram determinados utilizando, respectivamente, as relações PV/(AC-100), PT 2 /AC, CC x 100/PT (PEIXOTO, 1989). A análise das informações foi realizada, utilizando-se dos procedimentos disponíveis no pacote estatístico SISVAR (FERREIRA, 2000). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2, com dois grupos genéticos (Nelore e F 1 Nelore x Sindi) e duas idades (36 e 48 meses), utilizando o seguinte modelo experimental Y ijk = + G i + I j + (G*I) ij + e ijk em que Y ijk = do k ésimo animal, do grupo genético j e na idade i, =constante inerente a cada observação (média geral), G i = efeito do j - ésimo grupo genético, sendo 1 Nelore e 2 F 1 Nelore x Sindi, I j = efeito da i - ésima idade, sendo 1 36 meses e 2 48 meses, (G*I) ij = interação simples entre o j - ésimo grupo genético e i - ésima idade e e ijk = erro aleatório associado a cada observação. O teste de Tukey foi utilizado para avaliar as médias a nível de significância de (P>0,05). RESULTADOS E DISCUSSÃO Uma vez que os animais foram submetidos à mesma dieta e ao mesmo manejo alimentar, espera-se que as diferenças encontradas estejam ligadas a fatores inerentes ao grupo genético e idade. Os resultados do peso vivo, das medidas morfofuncionais e dos índices estudados estão apresentados na Tabela 1. Para todas as variáveis estudadas não ocorreu interação (P>0,05) entre grupo genético e idade. TABELA 2 Medidas morfofuncionais de acordo com o grupo genético e idade. Característica Grupo genético Idade (meses) Desvio F Nelore 1 Nelore x padrão Sindi Peso vivo (kg) 461,7 A 458,4 A 462,6 C 457,5 C ± 2,48 Altura (cm) 136,5 B 139,5 A 137,1 C 138,9 C ± 1,43 Altura torácica (cm) 67,7 A 66,6 A 66,1 C 68,2 C ± 0,97 Perímetro torácico (cm) 184,4 A 188,0 A 185,0 C 187,4 C ± 1,77 Altura da garupa (cm) 141,9 A 144,5 A 143,5 C 142,9 C ± 1,09 Largura da garupa (cm) 46,6 A 46,4 A 46,9 C 46,1 C ± 0,34 Distância dos ísquios (cm) 15,0 A 16,1 A 15,7 C 15,4 C ± 0,47 Comprimento garupa (cm) 46,7 A 47,0 A 46,4 C 47,4 C ± 0,43 Comprimento do corpo (cm) 140,7 A 138,2 A 139,9 C 139,1 C ± 1,07 Espessura do coxão (cm) 50,2 A 49,4 A 50,7 C 48,9 C ± 0,80 Compacidade 12,7 A 11,6 B 12,5 C 11,8 C ± 0,53 Conformação 9,0 A 9,5 A 9,5 C 9,0 C ± 0,29 Anamorfose 2,5 A 2,5 A 2,5 C 2,5 C ± 0,00 Índice de Baron 76,4 A 73,6 A 75,7 C 74,3 C ± 1,28 Médias seguidas pela mesma letra na linha não diferem significativamente (P>0,05). Analisando o efeito da idade, não se encontrou diferença significativa entre os animais abatidos com 36 ou 48 meses (P>0,05) para todas as características estudadas. O efeito do grupo genético mostrou-se significativo (P<0,05) apenas para altura da cernelha e compacidade. Bovinos F 1 Nelore x Sindi apresentaram maior altura da cernelha que bovinos da raça Nelore. O aumento da altura da cernelha nos animais mestiços pode ser explicado pelo efeito da heterose proporcionada pelo cruzamento Nelore x Sindi.

6 COSTA, D. P. B. da, et al. 39 A compacidade, foi maior nos bovinos Nelore (P<0,01) em relação aos F 1 Nelore x Sindi. Isto ocorreu porque os animais do grupo Nelore, com peso semelhante aos F 1 Nelore x Sindi, mostraram-se mais baixos, se mostrando assim mais compactos. Neste sentido, podese deduzir que houve marcante influência dos animais Sindi no produto F 1 Nelore x Sindi, tornando-o mais longilíneo e mais próximo do moderno novilho de corte, conforme definido por Lima (1989). Além disso, a compacidade maior dos animais Nelore sugere uma maior precocidade. Segundo Lima (1989) o crescimento cessa entre 36 e 40 meses, o que pode explicar a diferença de altura aqui observada. É possível que a precocidade, sugerida pela compacidade, dos bovinos Nelore tenha sido adquirida devido ao intenso processo de seleção realizado no decorrer nas últimas décadas, fato ocorrido com menor intensidade nos animais da raça Sindi. A semelhança da profundidade torácica e da largura da garupa encontrada entre ambos os grupos genéticos (P>0,05) está de acordo com os registros de Pagano et al. (1998). Estes autores demonstraram correlação positiva entre a profundidade torácica e o peso vivo, o que ratifica os resultados deste estudo, em que não houve correlação entre a altura da cernelha e a profundidade torácica e a largura da garupa. Lima et al. (1989), relata que a altura do bovino tem baixa correlação genética com essas duas variáveis, indicando que possivelmente os genes que controlam o crescimento não sejam os mesmos que controlam a profundidade torácica e a largura da garupa. Os resultados estão indicando uma possível semelhança entre os grupos genéticos estudados no que diz respeito aos principais cortes comerciais da carcaça, em virtude da paridade entre o comprimento da garupa, a espessura do coxão. A eqüidade da conformação, que é um fator qualitativo, de ambos os grupos sugere similitude das proporções de osso e porção comestível na carcaça, conforme expõe Müller (1989). O perímetro torácico foi similar para ambos os grupos genéticos, uma vez que os pesos vivos também foram semelhantes. Não houve diferença para o índice de Baron (P>0,05), visto que ocorreu similitude entre os grupos para o comprimento do corpo e o perímetro torácico. Da mesma forma não houve diferença para anamorfose. Esses resultados estão apontando para semelhantes velocidade e eficiência de ganho de peso, além de percentuais similares de carne magra entre os grupos genéticos, conforme descreve Peixoto (1989). Como não ocorreu diferença significativa para altura da garupa se espera uma similaridade dos cortes de maior valor comercial, pois a altura da garupa tem uma alta correlação com o peso do filé mignon e da carne de primeira (PAGANO et al., 1998). Embora haja tradicionalmente um maior acúmulo de gordura na carcaça de animais mais velhos, esse comportamento não foi observado no presente estudo ou não foi suficiente para influir nas medidas externas obtidas dos grupos genéticos estudados, visto que a idade dos animais não exerceu influência sobre as medidas exteriores. Esses resultados estão indicando não haver vantagem econômica em terminar animais mais velhos em virtude da possibilidade de possuírem melhores carcaças. Dentro deste contexto, parece mais interessante que se dê preferência aos animais mais jovens, comprovadamente detentores de carnes de melhor qualidade e de carcaças normalmente produzidas com maior eficiência produtiva com maior eficiência econômica. Ainda com relação a idade fica evidente a desvantagem de se abater animais que já atingiram o platô da curva de crescimento (OWENS et al., 1993), os quais ficam impedidos de manifestarem o máximo do seu potencial. No presente estudo os animais tinham 36 meses e 48 meses de idade e segundo Lima (1989) já cessaram o crescimento. Devendo assim serem explorados bovinos na fase de máximo crescimento até a puberdade (OWENS et al., 1993).

7 40 CONCLUSÕES O produto do cruzamento de dois grupos zebuínos, Nelore e Sindi, não evidência superioridade para as seguintes características morfofuncionais estudadas: peso de abate, altura da garupa, profundidade torácica, comprimento do corpo, comprimento da garupa, perímetro torácico, distâncias dos ísquios, largura da garupa, espessura do coxão, conformação, anamorfose e índice de Baron. Os animais Nelore são mais compactos que os F 1 Nelore x Sindi. REFERÊNCIAS IBLIOGRÁFICAS FERREIRA, D. F. Análises estatísticas por meio do Sisvar para Windows versão 4.0. In: REUNIÃO ANUAL DA REGIÃO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMETRIA, 45, 2000, São Carlos. Anais... São Carlos: UFSCAR, p LIMA, F. P. Julgamento comparativo de gado de corte. In: PEIXOTO, A. M.; LIMA, F. P.; TOSI, H.; SAMPAIO, N. de S. In: Exterior e julgamento de bovinos. Piracicaba: FEALQ, p LIMA, F.P.; BONILHA NETO, L.M.; RAZOOK, A.G.; PACOLA, L.J.; FIGUEIREDO, L.A. de; PEIXOTO, A.M. Parâmetros genéticos em características morfológicas de bovinos Nelore. Boletim de Indústria Animal, Nova Odessa, v.46, n. 2, p jul./dez LIMA, M. A imponência do gado vermelho. Revista ABCZ, Uberaba, Ano 1, n.4, set./out LOBO, R.B. Análise ética e estatística de cruzamento em dialelos. Departamento de Genética, Faculdade de Medicina, Ribeirão Preto, SP. Relatório técnico, 1989, 33p. MÜLLER, L. Normas para avaliação de carcaças e concurso de carcaças de novilhos. Santa Maria: UFSM, n.1, p. OWENS, F. N.; DUBESKI, P.; HANSON, C. F. Factors that alter the growth and development of ruminants. Journal of Animal Science, v. 71, n. 11, p , PAGANO, G. T.; LAZZARONI, C.; PACHER, F. Studio dei metodi di valutazione della produze della carne in bovini con e senza ipertrofia musculare. Zootecnica e Nutrizione Animale, Bologna, v. 24, n. 3/4, p , giug/ago PEIXOTO, A. M. Tipo e produção. In: PEIXOTO, A. M.; LIMA, F. P.; TOSI, H.; SAMPAIO, N. de S. In: Exterior e julgamento de bovinos. Piracicaba: FEALQ, 1989a. p PEIXOTO, A. M. Conceitos fundamentais e terminologia usual nos julgamentos. In: PEIXOTO, A. M.; LIMA, F. P.; TOSI, H.; SAMPAIO, N. de S.. In: Exterior e julgamento de bovinos. Piracicaba: FEALQ, 1989b. p PLASSE, D. Results from crossbreeding Bos taurus and Bos indicus in tropical Latin american. Revista Brasileira de Genética, v. 12 ( supplement): p , SAMPAIO, N.S. Estudos das regiões corporais dos bovinos de importância nos julgamentos. In: PEIXOTO, A. M.; LIMA, F. P.; TOSI, H.; SAMPAIO, N. de S. In: Exterior e julgamento de bovinos. Piracicaba: FEALQ, p RODRIGUES, V.C.; BRESSAN, M.C.; CARDOSO, M.G.; FREITAS, R.T. Ácidos Graxos na Carne de Búfalos e Bovinos Castrados e Inteiros. Revista Brasileira de zootecnia, v.33 n.2, p , LUCHIARI FILHO, A. Pecuária da carne bovina. 1. ed São Paulo. 134p.

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