Morte e Ressurreição do Senhor!

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1 CF 2015: Eu vim para servir Vereadores, sociedade e membros da Igreja Católica lotaram o plenário da Câmara Municipal Páginas 2 e 3 DIOCESE REZA 24 HORAS NA SEXTA-FEIRA 13/03 Página 7 SILÊNCIO QUARESMAL Nosso tempo, talvez mais do que outros, tem uma diversidade e proliferação de sons e imagens. Página 15 JORNAL CIRCULAÇÃO NACIONAL ANO 16 Nº 204 Diocese de São José do Rio Preto/SP - EDIÇÃO REGIONAL - Não vim para ser servido, mas para servir. Acompanhe, nesta edição, a nova Coluna Memória, na página 3. PÁSCOA: Morte e Ressurreição do Senhor! SENTIDO DOS SANTOS ÓLEOS Estamos nos aproximando da maior festa de toda a cristandade, nos aproximamos da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Página 6 MEMÓRIA HISTÓRICA Depois de tanto tempo, ouvimos ressoar essa afirmação de Jesus e podemos ainda ver tantos e tantos irmãos vivendo para servir. Página 3 SÃO JOSÉ - O CARPINTEIRO O glorioso esposo de Maria e pai legal do Filho de Deus é, certamente, um dos santos mais venerados pela piedade popular. Página 9 Festa da Anunciação do Senhor Página 5 29ª Caminhada com Jesus em Bálsamo Página 12

2 PALAVRA DO BISPO 2 Desde 1964, a Igreja Católica Apostólica Romana realiza, no Brasil, a Campanha da Fraternidade, uma ação pastoral, que envolve as dioceses no território nacional, buscando a renovação interna da Igreja, preocupando-se com a realidade social do povo brasileiro, denunciando o pecado social e promovendo a justiça, e voltando-se para situações existenciais específicas dos brasileiros. Neste ano de 2015, com o tema Fraternidade: Igreja e Sociedade, e com o lema Eu vim para servir, os católicos são chamados a Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus. A Constituição Pastoral Gaudium et Spes, 42, faz uma afirmação assustadora: o cristão que descuida dos seus deveres temporais falta aos seus deveres para com o próximo e até para com o próprio Deus, e põe em risco a sua salvação eterna. Diante das periferias existenciais que perduram na sociedade brasileira e não desejando a globalização da indiferença diante do sofrimento do outro, a Campanha da Fraternidade propõe ao católico: 1. Recuperar a dimensão missionária do Batismo, construindo uma Igreja em saída, para testemunhar a alegria do Evangelho, doando Nosso Jesus Cristo, nosso único e inestimável tesouro, aos homens e mulheres do nosso tempo; 2. Realizar o discernimento evangélico dos sinais dos tempos, procurando escutar o que Deus quer de nós hoje; 3. Participar das Pastorais Sociais promovendo uma caridade responsável e libertadora, sem assumir espaços e papéis que são do Estado; 4. Dialogar e cooperar com o Estado na busca e promoção do bem comum; 5. Buscar a superação da violência e construir a paz; 6. Participar das associações de bairros, organizações populares, conselhos paritários e sindicatos, difundindo nestes ambientes os valores cristãos e a Doutrina Social da Igreja; DIOCESE 86 ANOS Fraternidade: Igreja e Sociedade 7. Apresentar-se como candidatos aos cargos do executivo e legislativo, em todas as esferas, ocupando espaços políticos como oportunidades únicas de vivenciar, para o bem comum, uma alta e singularíssima forma de caridade; 8. Trabalhar no judiciário, para que seja autêntico promotor da justiça, imbuído de espírito cristão; 9. Participar ativamente da Coalizão Democrática para a Reforma Política e Eleições Limpas apoiando o projeto de iniciativa popular que propõe: afastar o poder econômico das eleições e implantar o financiamento democrático, público e de pessoas físicas, ambos com limites; adotar o sistema eleitoral proporcional em dois turnos, pelo qual o eleitor, inicialmente, vota num programa partidário e, posteriormente, escolhe um dos nomes da lista ordenada no partido; fortalecer a democracia direta, através dos preceitos constitucionais do plebiscito, do referendo e do projeto de lei de iniciativa popular; ampliar o papel da mulher na política, pois as mulheres representam 51% dos eleitores, mas com apenas 9% de mulheres na ação política. 10. Nunca esquecer que a pessoa não existe para o Estado, mas o Estado existe em função da pessoa. A Igreja Católica tem consciência que O Estado, como Estado, independe de uma religião, mas não independe da sociedade, das pessoas que creem (...). Os cristãos têm como direito de cidadão, de cidadã, serem ativos e propositivos em relação à sociedade e, por isso, ao Estado. Na sociedade, vive-se a crise da modernidade, erigida sem referência ao transcendente e sobre a independência do indivíduo. Neste contexto, é preciso garantir aos católicos, já de alguma forma discriminados em algumas instâncias e organismos, a liberdade de anunciar o Evangelho de modo integral, mesmo quando ele está em contraste com o mundo. São José, o Carpinteiro de Nazaré e Guarda da Sagrada Família, padroeiro da nossa cidade, que recebeu o seu nome, nos ajude a não esquecermos a dimensão social da nossa fé. Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, nos acompanhe, com seu coração e olhar terno e materno, a uma aproximação sincera e pia da celebração litúrgica do Mistério Pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo, para o qual nos preparamos, desde já, com este tempo santo da quaresma. + Tomé Ferreira da Silva Bispo Diocesano de São José do Rio Preto DIOCESE DE Praça Santa Apolônia, s/n Centro ENGENHEIRO SCHMITT SP Telefone: (17) rod.domingos@hotmail.com Facebook: Padre-Rafael Oliveira Encontros Vocacionais Quando os encontros acontecerem no Propedêutico, segue o endereço: Praça Santa Terezinha, 588 Vila Esplanada, ao lado da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, na cidade de São José do Rio Preto SP. Segue abaixo as datas, horários e locais dos encontros vocacionais. DATA HORÁRIO LOCAL 14/03/ h às 17h Propedêutico 04/04/ h às 17h Propedêutico Encontro com adolescentes 11/04/ h às 16h Qualquer dúvida, por favor, comunicar-se nos contatos acima. Propedêutico 02/05/ h às 17h Propedêutico 06/06/ h às 17h Propedêutico Encontros com Coroinhas 08h às 13h Catedral 22/08/ /09/ h às 17h Propedêutico Retiro Vocacional Início: Sábado às 8h Casa do Clero 03 e 04/10/2015 Término: Domingo às 14h Encontro com adolescentes 14h às 16h Propedêutico 17/10/ /11/ h às 17h Propedêutico Fazei ressoar novas vocações para a messe do Senhor. A todos, a paz em Cristo nosso Senhor. São José do Rio Preto, 04 de fevereiro de 2015 Padre Rafael Rodrigo Domingos de Oliveira Assessor da Pastoral Vocacional Paróquia Maria Mãe de Deus realiza o Cerco de Jericó Por: Harley Pacola A Paróquia Maria Mãe de Deus do Jardim Yolanda, em São José do Rio Preto, está realizando o 7º Cerco de Jericó. O evento acontece até domingo, dia 15 de março, sempre com início às 5h30. Lembrando aos fiéis, que o Santíssimo Sacramento, ficará exposto todos os dias até às 12h. A Paróquia Maria Mãe de Deus fica localizada na rua Professora Maria Faria de Vasconcelos, 650, no Jardim Yolanda. Mais informações pelo fone (17) EXPEDIENTE O Jornal Diocese Hoje é editado pela Fundação Mater Ecclesiae. Fundador: Donizeti Della Latta jornaldiocesehoje@hotmail.com Endereço: Avenida Constituição, São José do Rio Preto/ SP - Fone: (17) Diretor Responsável: Dom Tomé Ferreira da Silva EQUIPE DE REDAÇÃO: Pe. Roberto da Silva Bocalete e seminarista Paulo Henrique de Castro. Colunistas: Jean Charles Serbeto, Pe. Rafael Dalben Ferrarez, Pe. Vitoreli, Pe. Roberto Bocalete, Priscila Basso Castelar Vieira, Padre Hallison Henrique de Jesus Parro, seminarista Paulo Henrique de Castro e Pe. Oscar Donizeti Clemente. Colaboradores - edição de março/2015: Departamento de Comunicação da Câmara Municipal de Rio Preto, profa. Telma Antônia Marques Vieira, Antônio Aderci Moitinho, Pe. Carlos Eduardo Nascimento, Pe. Rafael Rodrigo Domingos de Oliveira, dr. Aparecido Santana, Pe. Marcos Figueira, Pe. Marcos Oliveira, André Botelho, Ir. Heloísa Helena de Campos Melo, Harley Pacola, profa. Mestra Valdete Belon Basaglia, e Donizeti Della Latta. * Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. Distribuição gratuita Distribuído nas cidades de Adolfo, Altair, Álvares Florense, Américo de Campos, Bady Bassitt, Bálsamo, Buritama, Cedral, Cosmorama, Floreal, Gastão Vidigal, Guapiaçu, Ida Iolanda, Jaci, José Bonifácio, Lourdes, Macaubal, Magda, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova Granada, Nova Luzitânia, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Parisi, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Pontes Gestal, Potirendaba, Riolândia, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Tanabi, Turiúba, Ubarana, Uchoa, União Paulista, Valentim Gentil, Votuporanga e Zacarias.

3 DIOCESE 86 ANOS 3 Solenidade na Câmara Municipal apresenta tema da CF 2015 Vereadores, sociedade e membros da Igreja Católica lotaram o Plenário da Câmara durante o evento. "É uma alegria receber a Igreja Católica para tratar do tema da Campanha da Fraternidade. Assim como a Igreja quer estar a serviço da vida, nós - falo em nome de todos os vereadores - queremos estar a serviço da sociedade, aqui nessa Casa", discursou o presidente da Câmara, Fábio Marcondes. Participaram da solenidade os vereadores Dourival Lemes, Celso Luiz de Oliveira Peixão, Carlão do JC, Jean Charles, Paulo Pauléra, Marco Rillo, Celi Regina e Alessandra Trigo. "Quantas ações políticas foram consequência, no Brasil, desse período de conscientização realizado na Campanha da Fraternidade. Diálogo e cooperação são duas realidades que devem andar juntas, pois são vitais para a Igreja e para a sociedade", disse o bispo diocesano, Dom Tomé, durante discurso na tribuna. Texto e fotos: Departamento de Comunicação / Câmara de Rio Preto Vereadores, sociedade e membros da Igreja Católica lotaram o Plenário da Câmara durante o evento O tema da Campanha da Fraternidade "Eu vim para servir" - foi apresentado à população, na Câmara de Rio Preto, na noite do dia 05/03, quinta-feira. Participaram da solenidade membros da Igreja Católica, vereadores e outras autoridades da cidade de Rio Preto. Formaram a mesa o bispo diocesano, Dom Tomé Ferreira da Silva, o presidente da Câmara de Rio Preto, Fábio Marcondes, a secretária da Assistência Social, Helena Marangoni, os deputados Orlando Bolçone e João Paulo Rillo, os padres Jarbas Brandini Dutra, José Vinci, Leonildo Pierin e Anderson Alves Campos, representante da Acirp Antônio Carlos Sanches Nunes e Alexandre Marques, chefe de gabinete do prefeito Valdomiro Lopes. Memória "Não vim para ser servido, mas para servir" Ainda depois de tanto tempo, ouvimos ressoar essa afirmação de Jesus, e graças a Deus podemos ver tantos e tantos irmãos vivendo para servir a Deus e ao próximo. Muitos ainda estão dando a vida no dia a dia em nossas comunidades, pelo mundo afora e em nossa Igreja Particular. Nossa comunidade teve o privilégio de experimentar o que significa servir, simplesmente por servir, doar-se e, por amor, ser o mais bonito testemunho de vivência do mandamento de Jesus. Por muitos anos, por tanto tempo, incansavelmente, sem preguiça, simplesmente pelo prazer de estar em contato com as coisas de Deus, com as pessoas, com a comunidade. Tudo que pensarmos para qualificar, definir atitude de doação sem medida de alguém em uma comunidade, personifica-se na pessoa de um nosso irmão muito querido o sr. ORIVAL ESTORTI. Foram pouco mais de 62 (sessenta e dois) anos de serviço na comunidade. Sempre presente, sempre disposto. Muitos desses anos, em atitude de voluntariado (47 anos), sem carteira de trabalho, sem receber honorários, sem documento assinado, sem cobrança, sem pensar em direitos trabalhistas, sem férias, trabalhando por paixão às coisas de Deus, da Igreja, sem pedir nada, sem cobrar nada, sem querer nada a não ser a oportunidade de estar aí na comunidade, tomando conta da igreja, cuidando das coisas da paróquia... com um zelo incansável. Conhecia todas as dependências da comunidade, sabia de todas as chaves, de todas as portas, de tudo que circulava no espaço da igreja. Assim era, assim foi nosso querido Estorti, como era carinhosamente chamado por todos. Sempre alegre, sempre solícito, cuidando com amor de cada objeto litúrgico ou não... é o que sabia de tudo, e com uma responsabilidade incrível! Muitas vezes nem tanto valorizado como deveria ter sido, visto que trabalhou por quarenta e sete anos, quem sabe sem ouvir, ou tendo ouvido raríssimas vezes, por parte de todos, um simples muito obrigado! Foi assim até o ano de Após esse tempo, foi registrado como funcionário da paróquia, (o que relutou para aceitar) recebendo um salário digno, com todos os direitos trabalhista, na verdade, mais que um funcionário era uma espécie de senhor de tudo. Quando olhamos as fotos da bênção da pedra fundamental da igreja da comunidade, lá estava o menino Estorti, seis a sete anos de idade, segurando a vasilha com água benta ao lado do Mons. Gregório Nafria. Calça curta, um menininho loiro, foto que orgulhava-se em exibir para todos quando possível. Nasceu, cresceu, viveu e, como ninguém, mais que todo mundo, serviu nossa comunidade por décadas. Infelizmente, quis Deus que sua vida fosse interrompida no final do ano passado, foi morar no céu, e deve andar por lá cuidando das coisas de Deus. Deixou um vazio enorme, a comunidade sempre lembra, com carinho, desse grande homem de Deus. Todos, muito antes dele partir, já sabíamos que iria fazer muita falta. Terminou os seus dias cercado dos cuidados de sua irmã e dos irmãos da comunidade. Todos o estimavam muito, tinham verdadeiro carinho por ele. Deixou saudade nosso querido Estorti. Muitos, ainda hoje, vez em quando dizem que parece estarem vendo-o, ouvindo seus passos pela igreja. Saudade: coisa bonita deixar saudade, é sinal que tudo valeu a pena! Disseram que saudade acontece quando o amor e a ausência se encontram; quando quem é objeto do nosso carinho já não está mais aí... é teimar em não querer ir embora, é arrumar um jeito de ficar na mente e no coração de quem se ama. Igual a ele nem mais daqui a cem anos. Serviu como Jesus queria, ficou eterno nos nossos corações. Do seu jeito, bonito, humilde, simples... conseguiu não morrer na mente e no coração de todos nós. Louvamos a Deus, pela sua vida, pelo seu jeito cheio de amor de se colocar a serviço. Na sua simplicidade, no seu jeito bonito, na sua fidelidade à Paróquia do Imaculado Coração de Maria (Santa Cruz), ele vai continuar sempre vivo, graças a Deus por isso. Pe. Oscar Donizeti Clemente Paróquia Imaculado Coração de Maria - São José do Rio Preto/SP

4 4 DIOCESE 86 ANOS DIA INTERNACIONAL DA MULHER Ser Mulher cristã hoje Todo ser humano nasce com potencialidades e, ao longo da vida, vai construindo sua personalidade, influenciado por fatores ambientais, sociais, culturais. Suas experiências físicas e lógico- -matemáticas e um fator interno de equilibração dinâmica desses elementos torna cada pessoa única. Da infância à maturidade, passa por fases ou estágios, assimilando elementos oriundos de seu exterior e acomodando os elementos internos, ou seja, modificando-se por um processo adaptativo, com continuidade de sua organização interna. Essas mudanças estruturais ocorrem no plano da construção dos conhecimentos sobre o mundo, objetos e pessoas, interligados no plano emocional, social e também espiritual. De uma fase inicial sensorial motora, o sujeito ativo chega, com o surgimento da função simbólica e do pensamento representativo, a estágios lógico-operatórios, que lhe permite agir com autonomia, criticidade e ampla liberdade. A pessoa vai autoafirmando-se, reconhecendo sua inclusão em grupos e subgrupos de gênero, raça, nível social e outros. Os sentimentos vão iniciar, dar continuidade ou mesmo interromper o funcionamento desse sistema aberto. Assim, no processo de aprendizagem e desenvolvimento, são importantes os estímulos que o ser humano vivencia no âmbito familiar e na comunidade em que vive. É nesse contexto que se formam o homem e a mulher. E terão papéis sociais definidos pela época e local onde vivem. Se bem formados, são autônomos e livres e farão as escolhas do modo de agir e se responsabilizarão pelos seus atos. É nesse contexto que atua a mulher cristã hoje. Batizada e confirmada na fé cristã, agirá como tal em toda e qualquer circunstância: no âmbito familiar, na comunidade em que vive, no meio profissional e do trabalho, na igreja e prática religiosa e na sociedade mais ampla, em especial nos meios de comunicação social, hoje com grandes avanços e possibilidades tecnológicas. Como mulher cristã, tem nos textos bíblicos e na história da Igreja muitos valores que podem ser incorporados e seguidos, vivenciados por mulheres exemplares. Dentre todas, o modelo mais importante é Maria, a mãe do Salvador. Não é só modelo, é Mãe e Intercessora! Desejo aqui destacar duas passagens, narradas no Evangelho, em que Maria conquista o coração humano pela demonstração de lucidez, força, questionamento e determinação, sem nunca perder a suavidade, doçura e humildade de um coração puro e imaculado. O primeiro é o relato bíblico do momento em que o anjo anuncia à jovem Maria que ela fora escolhida por Deus para ser a mãe do seu Filho, Redentor dos Homens. Ela dá o seu SIM e muda o mundo, mas não sem antes exercer o seu direito à informação de como isso ocorreria. O anjo lhe dá as explicações necessárias e ela, com sua liberdade de escolha, dá o seu SIM: eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo Sua Palavra. E torna-se a mãe de Jesus, sua formadora e educadora, guardando, em seu coração, palavras e ocorrências que sinalizavam o sofrimento que iria vivenciar. A segunda passagem bíblica foi sua firme atuação nas Bodas de Caná, quando faz sua intervenção junto ao filho querido, para sanar a dificuldade que estavam passando os organizadores da festa, pois o vinho tinha acabado. Ela percebe e decide que era hora de Jesus agir. E, pela sua atitude firme, Jesus realiza o primeiro milagre, transformando água em vinho. Esse milagre foi seguido de muitos outros e inicia o tempo das pregações, das curas, da organização dos discípulos e apóstolos. Esses, juntos com Maria, após a morte, ressurreição e ascenção de Jesus aos céus, recebem o Espírito Santo e constituem a base da Igreja. Portanto, a mulher cristã dos dias atuais, vivendo em um mundo com as mais diversas solicitações, apelos da propaganda massificante, com muitos ídolos e ícones que se afastam das virtudes cristãs, precisa de um norte para as tomadas de decisão sobre como agir, que atitudes deve ter, como, enfim, se comportar. Tem, assim, em Maria, mãe, rainha e soberana, o exemplo e a indicação de como agir. Medianeira, segui-la é o caminho que leva até Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida. O que leva ao Pai. Como discípula, a mulher cristã pode ser a anunciadora da graça e do amor do Pai, assim como pode ser a denunciadora das necessidades de muitos irmãos, por vezes negligenciados nas atuações de alguns profissionais e nas políticas públicas.vai ter um olhar atento a essas necessidades do próximo. É importante que a mulher cristã, tanto quanto o homem cristão, ofereçam seu amor fraterno, não se façam de surdos e cegos ao chamamento de Jesus para serem os missionários continuadores da construção do reino de amor aqui e agora. Ser mulher cristã hoje é abrir o coração ao Amor do Pai, respondendo a esse amor no serviço ao próximo, seja, por exemplo, por meio de atuações do amor materno ou da dedicação profissional, cumprindo o maior mandamento de Jesus: amar a Deus e ao próximo. No Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, as preces da Igreja se elevam pedindo que o Espírito Santo acenda no coração de cada mulher cristã a Sua Luz e faça com que ela seja capaz de apreciar todas as coisas segundo esse mesmo Espírito. Que cada mulher cristã, com fé firme e inabalável, possa estar dando sua contribuição para a construção de uma sociedade mais justa e solidaria, para um mundo de Paz. Professora Telma Antônia Marques Vieira VOCAÇÕES Com efeito, Deus não faz nada sem amor. Deus é o Senhor da criação. Tudo foi feito por suas mãos: o céu, a terra e tudo o que há neles. Mas, no centro de sua criação, está o homem que é a mais bela de todas. Esse ser, sem igual, que, diferentemente dos outros, recebeu algo especial: o sopro de vida. Não qualquer sopro, mas um sopro que lhe possibilitou a capacidade de amar. O material usado por Deus para a criação do homem foi certamente o pó da terra ; assim nos relata Gênesis. E nesse processo de criação, o Senhor Deus retirou uma porção de impurezas que o atrapalhavam: pedrinhas... pedacinhos de madeira... coisas secas... e o homem foi ficando terra pura do gosto de Deus. Nesse processo, pouco a pouco, o homem foi tomando forma... Uma forma e um contorno segundo o desejo de Deus, à maneira Dele, à sua imagem! Como argila, nas mãos de um oleiro, assim estava o homem nas mãos de Deus (Jr 18,6). O oleiro trabalha com as mãos: por isso dá um toque especial em cada obra que faz... Havia um trato especial, um cuidado carinhoso. O homem foi tomando forma, foi se tornando obra de Deus, brotando de sua inteligência e de Pe. Rafael Dalben Ferrarez Disponíveis como argila sua habilidade. Depois veio uma etapa difícil... Porque foi um forno superaquecido que deu ao barro forma e consistência... Toda a obra criada a partir da argila passa pelo crivo do fogo, isto lhe dá maior consistência, durabilidade. A cada vaso, ele dava contornos diferentes e de eternidade. Se uma obra não correspondia ao gosto do Oleiro, ela era desfeita e refeita até atingir aquilo que Ele sonhava. O Oleiro contemplava satisfeito cada obra saída de suas mãos, percebia que cada um era expressão de expectativas, sonhos, projetos... Do seu criador. Cada um, em especial, é argila nas mãos de Deus, pois cada um é tocado por suas mãos. Ele é nosso Oleiro. Está sempre pronto a nos socorrer em nossas fraquezas. Dá-nos a possibilidade de sempre levantarmos quando caímos em nossos pecados. Quer sempre que tomemos a forma que Ele deseja. Peçamos ao Senhor que nos ajude e nos conceda ser argila dócil em suas mãos. Pe. Rafael Dalben Ferrarez Paróquia São Sebastião - Talhado/SP Vice-reitor do Seminário Propedeutico Nossa Senhora da Paz padredalben@gmail.com

5 Festa da Anunciação do Senhor A solenidade da Anunciação do Senhor, nove meses antes do natal, celebra o grande mistério cristão da Encarnação do Verbo de Deus. Os dois mistérios, a Anunciação e a Encarnação, comemorados desde o século VII, tomou seu caráter cristológico com o Papa Paulo VI, passando a ser uma festa do Filho de Deus encarnado na Virgem, e da Virgem que se torna Mãe de Deus por meio da encarnação anunciada pelo anjo. Deus, em sua plenitude, não esquece a promessa feita a seu povo através dos patriarcas e profetas desde o princípio da criação. O homem, sua mais preciosa gênesis, tornou-se distante de sua presença pelo pecado, ao desobedecer-lhe em sua ordem natural. Maria, virgem e cheia da ação do Espírito Santo, vivendo em um momento em que o povo está fragilizado pela opressão humana e numa vida de incertezas, recebe a visita de Deus de forma simples e comprometedora, trazendo-lhe a renovação das esperanças de muitas gerações passadas. Sua preocupação de menina, não é de não servir a Deus, mas a de não compreender o acontecimento. Maria disse ao anjo: Como acontecerá isso, se não conheço homem algum? O anjo respondeu-lhe: O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. (Lc 1,34-35). A visita do anjo lhe traz a história desde o princípio, onde Deus, por sua palavra, revela a misericórdia de levantar o homem caído pelo pecado e à salvação eterna. Se o pecado matou o homem por causa da mulher, também pela mulher nascerá a salvação eterna. Maria recebe um comunicado de Deus, que vem de fora e se torna corpo dentro de si, para futuramente declarar o diácono ao mundo a chegada da salvação tão proclamada pelos profetas: Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel (Is 7,14). O mistério de Deus, vindo até o homem, destinando seu Filho à aprovação do mundo, é a mais completa forma de amor divino que se pode declarar. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele (Jo 3,16-17). Deus toma a iniciativa de declarar aquilo que Ele mesmo conhece e compreende: o amor. Maria é a colaboradora da ação de Deus, cheia de sua palavra e corredentora dos homens, cheia de propostas de Deus e na disponibilidade em fazer suas vontades a respeito da humanidade, convergindo na finalidade de obediência total ao projeto de Deus: Eis aqui a serva do Senhor! (Lc 1,38). Também o Filho, em posição de divindade paterna, porém filial, se entrega à renovação da humanidade no seio da virgem. Deus não mais se anuncia com os patriarcas e profetas, mas ao povo pobre e necessitado de seu tempo, para promover a eterna promessa de forma definitiva. Mãe e Filho se abandonam na posição de servos, servir: Maria anunciada, Jesus Cristo anunciado. Ambos pronunciam o seu Eis-me aqui! Ambos se convergem com a mesma voz: Faça-se em mim segundo a tua palavra!, e Eis que venho para fazer, ó Deus, a tua vontade. Precisamos, então, para viver plenamente o anúncio feito pelo anjo, nos disponibilizar para o cumprimento da vontade de Deus e estar preparados para celebrar, com muita alegria a entrega definitiva ao projeto do Pai que, iniciado desde o princípio, agora nos revela o grande mistério encarnado no seio da virgem. A renúncia e o sim de Maria, a serva. A entrega e o sacrifício oblativo de Jesus Cristo, o Filho servo, ao Pai, realiza a proposta de resgate da criação divina, como oblação viva, santa e agradável a Deus (Rm 12,1), a realizar-se na caminhada de todos nós, em missão apostólica de nosso batismo. Anunciar a chegada do redentor no ventre de Maria é anunciar a revelação de Deus no meio de seu povo. Antonio Aderci Moitinho Diacono Permanente DIOCESE 86 ANOS : Ano da Paz Paz se faz com fraternidade Na edição do último jornal Diocese Hoje, demos início às reflexões que pretendemos publicar ao longo deste ano, cujo título foi Ano da Paz Naquele momento, esclarecemos que,mensalmente, iremos discorrer sobre temas voltados à Cultura da Paz, visando ampliar o debate sobre essa questão. Foi dito, naquela oportunidade, que o desafio maior, na busca pela paz, é a tarefa de realizar o bem comum, dentro do local de trabalho, família e,especialmente, nas relações interpessoais, derrubando, desta forma, as muralhas da incompreeensão e do ódio.incompreensão e ódio que promovem guerra entre as pessoas. Não falo de guerras convencionais, mas de sentimentos feridos. O amado Papa e Santo de nossa Igreja, João Paulo II, dizia que a verdade, a justiça, o amor e a liberdade são condições básicas para que a paz exista. No direito, poderiamos dizer que seria conditio sinequa non, ou seja, a condição sem a qual não existe. Desta feita e aproveitando o momento vivido pela Igreja, faremos um chamamento sobre nosso entendimento de que a Paz se faz com Fraternidade. A palavra fraternidade vem do latim frater, ou seja, irmão. Desta forma, podemos ampliar um pouco o entendimento para afirmar que a fraternidade universal indica a boa relação entre os irmãos - os povos -, no sentido de desenvolverem sentimentos de afeto entre si. Estudiosos conceituam, ainda, a fraternidade como um laço de união entre os homens, fundado no respeito pela dignidade da pessoa humana e na igualdade de direitos entre todos os seres humanos (significados.com.br). Desde 1964, a Igreja Católica Apostólica Romana do Brasil desenvolve a Campanha da Fraternidade (CF), cujo movimento propõe temas que mudam anualmente e que têm como objetivo a reflexão da população sobre algumas questões problemáticas da realidade social brasileira. Embora sejam CF lançadas por ocasião da Quaresma, seus temas são refletidos dentro da vida da Igreja durante todo o ano, na expectativa de que cada um de seus membros possa, junto com a sociedade como um todo, a partir da reflexão proposta, dar uma dimensão concreta no processo pessoal de conversão. Desta forma, a Campanha da Fraternidade que a Igreja propõeocorre no período quaresmal, não sendo demais afirmar que a CF e a Quaresma unem em si as exigências da conversão, da oração, do jejum e da esmola. Ao longo desses anos, muitas discussões ocorreram, porém a CNBB tem insistido na Fraternidade como instrumento de conversão e promoção da paz entre os homens. Exemplo disso pode ser dado se buscarmos os temas discutidos, a exemplo de Fraternidade é Repartir o Pão. Outros temas interessantes já foram discutidos, tais como: Comunidade - Caminhar juntos; Família - Comece em sua casa; Trabalho - Trabalho e justiça para todos: Saúde - Saúde para todos;educação - A verdade vos libertará; Violência - Fraternidade sim, violência não; Vida - Para que todos tenham Vida; Fome - Pão para quem tem fome; Política - Justiça e paz se abraçarão e Dignidade Humana e Paz - Novo milênio sem exclusões. Em 2015, o Tema é Fraternidade - Igreja e Sociedade, cujo lema é Eu vim para Servir. A comunhão fraterna deve ser algo que alegra nosso coração e promova paz ao nosso redor. A CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, quando se reuniu em Porto Seguro/BA (2000), portando passados 15 anos,apresentou a Carta à sociedade brasileira, que dizia: a palavra de Jesus é clara quando diz que seremos conhecidos como seus discípulos se amarmos uns aos outros, agradecemos a Deus a comunhão que o Espírito Santo realiza em cada um de nós que somos igreja e fazemos um apelo a uma vivência mais fervorosa e alegre da santidade pessoal e da vida comunitária. No artigo Quaresma, Tempo de Formar o Coração, Dom Thomé Ferreira da Silva, bispo de nossa Diocese, diz que nosso coração sofre a tentação, de uma dupla indiferença, para com Deus e para com o próximo. A formação do coração, durante a quaresma, quer ser uma oportunidade para curar o pecado da indiferença em sua dupla face, na busca de um coração misericordioso como o de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dom Thomé continua seu texto citando o Papa Francisco, que por sua vez diz: Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador, mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro. Ser fraterno e servir são chamados que a Igreja nos faz e que nos impulsiona a estarmos inseridos junto à sociedade, saindo do casulo e discutindo temas como sustentabilidade, respeito aos direitos e à dignidade humana, respeito à liberdade religiosa, educação para a solidariedade, respeito aos idosos, aos diferentes e excluídos, cuidados com a coisa pública, enfim, a relação com a sociedade.o diálogo com a sociedade é o caminho e compreende também o principio do diálogo ecumênico e inter-religioso. Ser fraterno é dialogar com o irmão, buscando, nas diferenças de cada um, o ponto em comum, que leve todos à verdadeira paz. Para isso, é preciso seguir o ensinamento de Dom Thomé, quando diz que o caminho para a cura do coração, para sanar a indiferença, passa: pela escuta da Palavra de Deus, proclamada na liturgia e através do método da Leitura Orante; pela recepção dos sacramentos, sobretudo da Confissão e a Eucaristia; pela oração, pessoal e comunitária; pelo jejum e penitência; e pelo exercício da caridade. Onde há Fé, há Amor; onde há Amor, há Paz; onde a Paz, há Deus e, onde está Deus, Nada falta (autor desconhecido). Enfim, esse tempo de Quaresma nos educa para a Vida em Fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central dos ensinamentos de Jesus, Caminho, Verdade e Vida. Dentro dessa linha de raciocínio, finalizando, convido a todos a fazermos uma oração conhecida como Oração de São Francisco e que diz: Senhor! Fazei-me instrumento de vossa paz! Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé;onde houver erro, que eu leve a verdade;onde houver desespero, que eu leve a esperança;onde houver tristeza, que eu leve a alegria;onde houver trevas, que eu leve a luz.ó Mestre, Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;compreender, que ser compreendido;amar, que ser amado, pois é dando que se recebe,é perdoando que se é perdoado,e é morrendo que se vive para a vida eterna. Coronel Jean Charles Serbeto Bacharel, Mestre e Doutor em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública. Bacharel em Direito. Vereador em São José do Rio Preto

6 6 DIOCESE 86 ANOS Santos Óleos Estamos nos aproximando da maior festa de toda a cristandade: aproximamos da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Para bem celebrarmos esse mistério de amor e vida, preparam-nos os 40 dias da quaresma, inserindo-nos, cada vez mais, nos mistérios do Senhor Crucificado e Ressuscitado. Somos chamados a adentramos cada vez mais nesses mistérios do Senhor, entendendo tudo aquilo que nos é apresentado na liturgia deste tempo de conversão e vida. E, dentro desse tempo, somos chamados a refletir sobre os Santos Óleos, que muitos não sabem o que é, e por que se celebra uma missa denominada Missa dos Santos Óleos. O que são os Santos Óleos? Para que servem? Quais são? E é exatamente sobre isso que vamos falar. Há em nossa liturgia três categorias distintas de óleo utilizadas em nossas celebrações: - O óleo denominado dos catecúmenos, com o qual se faz a primeira unção do Batismo; - O óleo dos enfermos, com que são ungidos os que se encontram em grave situação de fraqueza ou de enfermidade; - O óleo do Crisma, que é uma mistura de azeite e bálsamos aromáticos, com o qual se realizam as unções da Confirmação, Ordenações ( Presbiterais, com a unção das mãos e Episcopais, com a unção da cabeça do novo bispo), no rito da Dedicação e Consagração das Igrejas, onde é ungido o Altar e as paredes da Igreja e também utilizado para a segunda unção do Batismo. A celebração denominada Missa do Crisma, segundo o que pede a liturgia da Igreja, é na Quinta-feira Santa, pela manhã, mas por razões pastorais pode, também, ser celebrada em outro dia apropriado. Em nossa diocese, já há muito tempo é celebrada na quartafeira santa. O bispo, rodeado pelo presbitério e representantes de toda a Igreja local (Diocese), realiza a Consagração do Crisma e a bênção do óleo dos Catecúmenos e dos Enfermos. Também, nessa celebração, após a homilia, todos os Padres renovam suas promessas Sacerdotais diante do bispo diocesano. O Papa Emérito Bento XVI, em sua homilia na missa crismal na Basílica Vaticana, fala-nos a respeito dessa missa: O óleo é símbolo do Espírito Santo e, ao mesmo tempo, alude a Cristo: a palavra Cristo ( Messias) significa Ungido. A humanidade de Jesus, graças à unidade do Filho com o Pai, fica inserida na comunhão com o Espírito Santo e assim é Ungida de um modo único, é permeada pelo Espírito Santo... (Bento XVI, homilia da Missa Crismal de 2012). Durante a celebração da missa crismal, no presbitério, os óleos são apresentados ao bispo, na ordem de chegada, com as palavras: Eis o óleo dos catecúmenos; Eis o óleo dos enfermos; Eis o óleo para o santo crisma. O óleo dos Catecúmenos: Indica a fortaleza na luta da vida cristã. Unções pré- batismais com o óleo dos catecúmenos são realizadas pelo padre ou pelo diácono, no peito ou também em outra parte do corpo, tanto no batismo de crianças, como no de adultos. É usado nos batismos, para que os catecúmenos (os que vão ser batizados) possam ter forças de renunciar ao demônio e ao pecado antes de se aproximarem da fonte da vida e aí renascer. O óleo dos Enfermos: Usado no sacramento da unção dos doentes, realizado pelo presbítero. Indica força, alívio, conforto, libertação. Lembra a cura dos doentes realizadas por Jesus. A bênção desse óleo recorda que o mesmo, produzido da árvore, serve para refazer as forças do corpo humano. Conforme São Tiago, deve ser aplicado nos doentes para que cure as enfermidades do corpo e da alma, dê fortaleza e conseguir o perdão dos pecados. O óleo do Crisma: É o óleo mais importante usado na liturgia. Simboliza o Espírito Santo com o qual Jesus foi consagrado para a sua missão. O bálsamo misturado ao óleo dá ao crisma um cheiro agradável e penetrante; conota alegria, beleza, sinal de vitalidade. É usado na unção pós-batismal no alto da cabeça. No sacramento da Confirmação (Crisma), na ordenação Presbiteral e Episcopal e no Rito da Dedicação e da Consagração das Igrejas, pela unção do Crisma, os cristãos são inseridos no mistério Pascal de Cristo, mortos, sepultados e ressuscitados com Cristo, participando do seu sacerdócio real e profético. Pelo sacramento da Crisma, recebem a unção espiritual do Espírito Santo como Cristo recebeu. É costume que, no final da celebração, os Santos Óleos sejam entregues aos padres para que levem às suas comunidades paroquiais e os mesmos sejam introduzidos e apresentados a toda à comunidade paroquial na missa da Ceia do Senhor. Quanto aos óleos do ano anterior, é conveniente que sejam queimados. Que sejamos todos refeitos pelo sacramento pascal, que nossos corações possam entrar no Tríduo Pascal, conscientes que, participando desse mistério, nós o tornamos presente em nossa vida e passamos para o Pai como o Cristo. Que Ungidos pelo Espírito, exerçamos, em nossa vida, a missão de Cristo: testemunhar, pela celebração e pela vida, a vida nova que recebemos dos mistérios celebrados. Pe. Carlos Eduardo Nascimento Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Monte Aprazível Fontes de Consulta: Vivendo a Semana Santa: O Mistério Pascal Celebrado no Brasil/ Antônio Carlos de Oliveira - Aparecida, SP: Editora Santuário, Outros autores: Luiz Carlos de Oliveira, José Ulysses da Silva, José Luiz Majella Delgado. - Buyst, Ione Símbolos na Liturgia/ Ione Buyst. - SP: Paulinas, (Coleção Celebrar) Bento XVI- Homilia da Missa Crismal de Amigos e amigas leitores(as) de nosso Jornal: agradeço o carinho e a atenção dedicada à coluna Pergunte e Responderemos - conto com a interação de vocês para que, cada vez mais, possamos esclarecer nossas dúvidas de fé. Levando em conta o tempo da Quaresma, tempo de penitência, oração, caridade e também tempo oportuno para vivenciar o sacramento da confissão, quais os principais passos para uma profunda experiência da reconciliação? Gostei da pergunta feita por um de nossos leitores, sobretudo nesse tempo de confissões comunitárias em nossa diocese. Então vamos lá: o sacramento da confissão, também chamado de reconciliação, conversão, penitência é o sacramento do perdão, em que nós católicos celebramos a misericórdia de Deus diante de nossos limites humanos, diante dos nossos pecados. O primeiro passo para uma boa confissão é chamado de CONTRIÇÃO: é preciso tomar consciência do pecado e suas consequências, fazendo um bom exame de consciência, decidindo-se pela mudança de vida e, com o coração humilde, arrepender-se do mal cometido e do bem não praticado. Como nos indica o Ritual da Penitência, da Contrição interior depende a autenticidade da penitência: a conversão deve atingir o homem para iluminá-lo para se configurar a Cristo. Após o exame de consciência, que consiste numa análise profunda de nossos gestos, palavras, atos e omissões, desde a última confissão, devemos, então, procurar o padre para confessar os pecados: esse passo é chamado de CONFISSÃO, que é marcado pela abertura de coração do penitente que acusa seus pecados com tranquilidade e calma. É importante lembrar que o padre age em nome da Igreja e pronuncia a sentença de remissão dos pecados, a ABSOLVIÇÃO, e não fica contando pecados dos outros por aí. Depois da confissão, percebendo que a verdadeira conversão acontece pela reparação do dano causado pelo meu pecado, o próximo passo é da SATISFA- ÇÃO, também conhecida por PENITÊNCIA indicada pelo padre: é momento oportuno de crescimento na fé e cura com o remédio adequado, que precisa ser cumprido pelo penitente para que o perdão aconteça. Sendo assim, celebrando o sacramento da reconciliação, fazemos a experiência de encontro com a misericórdia e o perdão divinos, somos conduzidos pelo Bom Pastor ao redil, santificados e reconciliados com a comunidade. Não percamos tempo! Celebremos, com fé e amor, esse bonito sacramento do amor divino! Boa confissão aos irmãos e irmãs! Envie sua dúvida que poderá ser respondida na próxima edição do jornal, escreva para robertobocalete@yahoo.com.br. Obrigado e até o mês que vem. Pe. Roberto Bocalete Administrador Paroquial da Paróquia São João Batista - Américo de Campos

7 24 horas para o Senhor DIOCESE 86 ANOS 7 EVANGELHO DE MARCOS Pe. Hallison Henrique de Jesus Parro Catedral de São José Mc 1,14-15: A Boa-Nova do Reino A Diocese de São José do Rio Preto, acolhendo o convite do Santo Padre o Papa Francisco, realizará a Jornada da Misericórdia nos dias 13 e 14 de março, na Basílica Menor Nossa Senhora Aparecida, no bairro Boa Vista, em São José do Rio Preto. Você é convidado a orar sem cessar pela paz, pelos cristãos perseguidos, pelo Brasil e pela Igreja. Durante as 24 horas haverá atendimento de confissões. PROGRAMAÇÃO: Dia 13 de março 07h Abertura: Missa presidida pelo Bispo Diocesano; 08h Coordenação: Paróquia Santa Terezinha; 09h Coordenação: Catedral Canção Nova e Vox Dei; 10h Coordenação: Catedral Canção Nova e Vox Dei; 11h Coordenação: Paróquia Santo Antonio de Lisboa; 12h Coordenação: Religiosos, Religiosas e Funcionários da Cúria Diocesana; 13h Coordenação: Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração Redentora; 14h Coordenação: Paróquia Perpétuo Socorro; 15h Coordenação: Paróquia N. Sra. Santíssimo Sacramento e N. Sra. Czestochowa; 16h Coordenação: Paróquia Sagrado Coração de Jesus; 17h Coordenação: Paróquia Santo Antônio de Pádua; 18h Coordenação: Paróquia Nossa Senhora das Graças; 19h Coordenação: Paróquia Nossa Senhora Aparecida; 20h Coordenação: Paróquia São Sebastião e Jesus Bom Pastor; 21h Coordenação: Paróquia Santuário das Almas e Neo Catecumenato; 22h Coordenação: Paróquia Menino Jesus de Praga; 23h Coordenação: Paróquia Santa Luzia. Dia 14 de março 00h Coordenação: Basílica Nossa Senhora Aparecida Seminário Propedêutico; 01h Coordenação: Paróquia Santo Expedito Seminaristas da Filosofia; 02h Coordenação: Paróquia Santa Edwiges Seminaristas da Teologia; 03h Coordenação: Renovação Carismática Católica; 04h Coordenação: Comunidade União Fraterna; 05h Coordenação: Paróquia São Vicente de Paulo; 06h Conclusão: Missa presidida pelo Bispo Diocesano. Jovens são chamados a viver roteiro de vivência quaresmal também na internet Por meio das redes sociais, o Jovens Conectados propõe um roteiro de vivência quaresmal. Com metas diárias de leitura orante da Palavra de Deus, roteiros de práticas de piedade, como a Via-Quaresma_capa-300x300Sacra e o Rosário e indicações para a participação litúrgica na vida da Igreja, tudo encaminhado para a Vigília Pascal. As postagens são diárias na página dos Jovens Conectados no facebook ( usando a hashtag #Vivendo- AQuaresma e#conectadonaquaresma. As publicações serão sempre às 09h00, e tiveram início na Quarta-feira de Cinzas seguindo até o fim do Tríduo Pascal, dia 5 de abril. Todos são convidados a interagir com comentários, compartilhamentos e convidando amigos e familiares para participar desta ação. A responsável pelas redes sociais da Equipe Jovem de Comunicação, Layla Kamila Fonte: Como discípulos de Cristo, precisamos, constantemente, questionar-nos sobre quem, de fato, é Jesus para nós e para a Igreja, uma vez que o nosso seguimento só adquire sentido quando assumimos o Evangelho como um verdadeiro projeto existencial. O evangelista Marcos tinha um objetivo específico ao narrar os feitos do Senhor: proporcionar aos seus leitores/ouvintes uma identificação pessoal com Aquele que é o Cristo e o Filho de Deus, e assim gerar uma fé sólida nos membros de sua comunidade. No trecho de Mc 1,14-15, o evangelho nos apresenta que, depois de seu batismo na Judeia e da prisão de João Batista, Jesus retorna para a Galileia, onde chamará os seus primeiros discípulos e exercerá suas ações como Messias-Servo de Israel. Como arauto do Pai, Jesus proclama o cumprimento das promessas do Antigo Testamento e a proximidade do Reino de Deus. Em que consiste esse Reino que Jesus anuncia? Em primeiro lugar, Reino de Deus significa que Deus é rei, que Ele reina. Segundo Johan Konings (1977), essa verdade nem sempre foi clara a Israel. Em diversos momentos da história bíblica, os profetas precisaram reafirmar a realeza de Deus sobre o povo, já que esse facilmente cedia à tentação da idolatria, de querer adotar deuses ou costumes estrangeiros alheios ao projeto do Deus da vida. (1Sm 8,6-7; 12, ; Sl 95; 97,9; 99). Em Israel, os reis terrestres sempre foram vistos como servidores de Deus e, por isso, deviam obedecer à Palavra e garantir o direito e a justiça (Os 2,21). Caso contrário, o verdadeiro Rei (Deus) questionaria as infidelidades desses reis, fazendo-os provar de Seu poder. Portanto, os governantes deviam promover a justiça social e garantir a proteção dos mais fracos: o órfão, o estrangeiro e a viúva (Is 1,17). Como não realizaram esse mandato, o povo de Deus experimenta o exílio, a perda da autonomia política e o fim da realeza (2Rs 25,7). Até na época de Jesus, havia o desejo da restauração da realeza davídica, de modo que, para muitos contemporâneos de Jesus, o messias seria um chefe político com capacidade para expulsar os romanos dos territórios ocupados. Também, vários judeus pensavam que Deus reinava apenas sobre o povo de Israel, considerando Jerusalém a verdadeira luz para as nações, por meio da qual o Senhor estabeleceria o seu domínio religioso e político sobre a face da terra. (Is 2,2-4; Mq 4,1-3; Is 61,4-6). O Reino que Jesus anuncia não corresponde a nenhuma dessas expectativas. O Senhor não anuncia um reino de grandeza política e material, nem mesmo um reino de liderança religiosa do povo judeu (Jo 4,20ss). O Reino de Deus é transcendente a essas esperanças e projeções humanas. Infelizmente, muitas correntes de teologias atuais acentuam que o Reino seria fruto do agir do homem, do nosso protagonismo na história. Essa visão não se sustenta, pois o governo de Deus sobre a criação não depende do nosso fazer, mas da aceitação, por meio da fé, de seu amor e de sua Palavra. A realeza de Deus não se mede com a medida dos conceitos humanos (Dn 2,44), já que apenas o Evangelho tem a força eficaz para curar e transformar o mundo. O Evangelho do Reino é fruto da ação misteriosa de Deus na história, de seu projeto para os homens, e não obra nossa. Na realidade, a nossa ação apenas manifesta o Reino, se antes for tocada pela graça de Cristo, que nos capacita, por meio da fé, a agir em nome do amor. Por isso, toda pretensão de identificar o Reino com um modelo de sociedade, com uma determinada realidade política ou visão ideológica é mera pretensão humana. Se o fizéssemos, trairíamos a própria pregação de Jesus e sua Palavra, mais cedo ou mais tarde, nos desmentiria. Para reconhecermos o Reino, o elemento fundamental é a adesão à Boa Nova de Cristo. A Palavra anunciada por Jesus gera arrependimento e fé. Na ótica de Marcos, o Reino chegou, definitivamente, aos homens em Jesus, em suas palavras e em suas ações. O sinal mais evidente disso, no evangelho analisado, é a expulsão do maligno e a sua consequente derrota. Jesus, por meio de seu profetismo, exorciza da vida das pessoas toda espécie de escravidão, inclusive a que o demônio provoca (Mc 1,25; 5,8). A Palavra de Cristo tem o poder de revelar, em seus ouvintes, os pecados cometidos contra a Aliança do Deus da Vida. Se o Reino está próximo em Jesus, a nossa vida precisa abrir-se à sua Pessoa e rejeitar tudo o que contraria a vontade do Pai manifestada em seu Filho. O reconhecimento de nossos pecados, de nosso pacto com o egoísmo e a escravidão é o primeiro passo para fé. Arrependei-vos e crede no Evangelho (Mc 1,15). Jesus não impõe o Evangelho, mas o propõe, para que experimentemos, na liberdade de nosso coração, o poder do Alto. O Senhor ensina como um verdadeiro Servo (Is 42,1-4), despoja o maligno de seu poder (Lc 10, 18-19; Jo 12,31; Ap 12,9-11) e demonstra que o tempo de Deus (Kairós) chegou ao seu cumprimento, ou seja, de que o projeto de salvação que Deus tem para o mundo se manifesta plenamente por meio de Jesus. Para encerrarmos a nossa reflexão, propomos um texto de Joseph Ratzinger (Bento XVI): a nova proximidade do Reino de que Jesus fala e cuja proclamação constitui o elemento distintivo da sua mensagem esta nova proximidade consiste n Ele mesmo. Através de sua presença e da sua ação, Deus irrompe como atuante aqui e agora na história. Por isso é que agora é a plenitude do tempo (Mc 1,15); por isso é que agora, de um modo único, é tempo da conversão e da penitência, bem como tempo da alegria, porque, em Jesus, Deus se aproxima de nós. N Ele Deus está agora em ação e é verdadeiramente Senhor dominando divinamente, isto é, não com o poder do mundo, mas dominando através do amor que vai até o fim (Jo 13,1), até a cruz (Jesus de Nazaré, volume 1, p. 68).

8 8 DIOCESE 86 ANOS Páscoa: mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor Pastoral Bíblico-CateQuética Pe. José Eduardo Vitoreti Paróquia São Pedro - Ubarana Jesus Cristo, catequista e centro da catequese A celebração da Páscoa é o grande momento do ano litúrgico, o ápice de nossa fé. Durante quarenta dias, a Igreja nos fez um convite para a conversão e penitência, a fim de que pudéssemos experimentar a Páscoa definitiva. Esse mistério dá novo significado á vida humana e contém a grande mensagem de Deus à humanidade: de tal modo Deus amou o mundo que lhe deu seu filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo. 3,16). A celebração do Tríduo Pascal, momento litúrgico que nenhum fiel católico pode deixar de participar, nos remete a uma experiência redentora incomparável, pois ao revivermos a paixão, morte e ressurreição de Jesus, somos convidados a associar a nossa vida à vida de Jesus. Neste sentido, fazemos a seguinte experiência: ninguém está isento do sofrimento e da morte, porém sabemos que, em Cristo, podemos receber o poder redentor que nos dá vitória sobre o mal. Cristo triunfa sobre o mal: é Ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu- -os definitivamente, ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz. Na Quinta-feira Santa, celebra- -se a instituição do Sacramento da Eucaristia, do ministério sacerdotal e o mandamento maior do amor. Com o ritual do lava-pés a liturgia retrata o serviço: Eu vim para servir e não para ser servido. A Eucaristia é para nós fonte de salvação. Lembro aqui as palavras de São Francisco de Sales: Duas espécies de pessoas devem comungar com frequência: os perfeitos, para se conservarem na perfeição, e os imperfeitos, para chegarem à perfeição. A Eucaristia é o nosso tesouro mais precioso. Ela é o sacramento por excelência; introduz-nos antecipadamente na vida eterna; contém em si todo o mistério da nossa salvação; é a fonte e o ápice da ação e da vida da Igreja - Papa Bento XVI. Na Sexta-feira Santa (Sexta feira Maior), contemplamos a Jesus flagelado, despojado e crucificado. É nesse Cristo que podemos encontrar o modelo de humildade, do amor a Deus e aos homens, da entrega, do perdão, da paciência, do amor à verdade, do abandono irrestrito aos desígnios de Deus. Esse é um dia de contemplação do grande mistério da cruz, que se renova em cada Eucaristia: eis que agora ele vos reconciliou pela morte de seu corpo humano, para que vos possais apresentar santos, imaculados, irrepreensíveis aos olhos do Pai (Cl. 1, 22). No Sábado Santo, a Igreja celebra a Vigília Pascal rompendo com os aleluias a festa da ressurreição. É o grande grito de que a Vida venceu a morte: a morte foi tragada pela vitória (Is. 25,8). Onde está ó morte, a tua vitória? Onde está ó morte o teu aguilhão (Os. 13,14)? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças, porém, sejam dadas a Deus que nos dá a vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo! Nessa celebração, os fiéis renovam as promessas batismais, pois a vivência do batismo é a conclusão da Páscoa. No Domingo, é a festa da proclamação da Páscoa. A Igreja inteira canta e se regozija, pois o Senhor Jesus é o vencedor da morte e nos comunica definitivamente a vida: Eu vim para que todos tenham vida e tenham em plenitude. Diante de tanta graça que nos é concedida nesse período litúrgico, nós cristãos católicos não podemos deixar que essa graça passe por nossas vidas sem que dela possamos obter frutos de uma conversão sincera a Deus. É o tempo de refletirmos sobre o sentido de nossa fé. Infelizmente, é cada vez maior o número de católicos que interpretam o Tríduo Pascal como dias de folga e aproveitam para viajar, passear, ocupar-se com tantos lazeres e substituem as celebrações litúrgicas por ocupações pessoais. Porém, ainda, há tempo de voltar o coração para o verdadeiro sentido desse mistério e vivê-lo intensamente. É Páscoa, a Páscoa do Senhor Não figura, não história Não sombra, mas a verdadeira Páscoa do Senhor Verdadeiramente, ó Jesus Livrastes-nos da grande ruína E nos estendestes as paternas mãos. Santo Hipólito de Roma Dr. Aparecido Santana Os evangelhos nos atestam que Jesus foi chamado por seus discípulos, suas discípulas e, até mesmo, pelas multidões de Rabi, isto é, Mestre (cf. Mc 9,38; 10,35; Mt 23,8-10; LC 5,5; 10,25. Com sua mensagem e, principalmente, com sua vida, ensinou com uma autoridade superior àquela dos mestres do seu tempo (cf. Mc 1,22; Mt 7,28-29). Jesus instruiu com a sua palavra mediante discursos, parábolas, ditos sapienciais. O discurso evangélico de Mt 5-7, por exemplo, é uma ampla catequese sobre a novidade do comportamento de fé dos seus discípulos e discípulas, onde Jesus expõe o espírito novo do Reino de Deus. Jesus ensinou também, com a sua original atitude de acolhida, de compreensão e de valorização, aos mais fragilizados Jesus com os pobres A atitude em relação aos pobres é um traço do Jesus histórico. Na mensagem de Jesus, a proximidade do Reino significa proximidade salvífica de Deus em relação aos pobres e marginalizados. A sua pessoa e a sua presença é para os pobres e os pecadores um gesto de bondade absoluta de Jesus, com relação aos pobres e pecadores, capazes de conversão e de perdão diante de Deus. São os marginalizados e os perdidos o objeto de predileção de Jesus Jesus com os pecadores A atitude de Jesus em relação ao pecado resultou ainda mais provocativa e custou-lhe a acusação de blasfemo. Jesus não só curava, mas pretendia perdoar os pecados. Isso suscitou estupor, mas também incompreensão. Nessa sua atitude, contudo, Jesus oferece um significativo indício de que a misericórdia e o perdão de Deus passam pelos seus gestos, palavras e ações. Jesus vence não só o pecado (e as doenças), mas também Satanás. Ele liberta os seres humanos possuídos pelo maligno. Curou os dois endemoninhados. Interessante o comentário da Bíblia de Jerusalém: no discurso compósito que daí resulta, temos cinco temas principais: 1. O espírito que deve animar os filhos do Reino; 2. O espírito com que devem eles cumprir as leis e as práticas do judaísmo; 3. O desprendimento das riquezas; 4. As relações com o próximo; 5. A necessidade de entrar no Reino por uma decisão corajosa que se traduza em atos, o possesso de Cafarnaum, o endemoninhado mudo e um outro cego e mudo. É verdade que, naquele tempo, distúrbios, alterações funcionais e doenças como a epilepsia eram consideradas consequências de possessões diabólicas. Na luta com os possessos, porém, Jesus encontra-se diante não somente das pessoas doentes, mas diante do adversário do bem, o tentador e sedutor do gênero humano. E o vence. O poder de Jesus é superior àquele de Satanás. Nos exorcismos, Ele não só cura uma doença, mas expele aquele que é o adversário do Reino de Deus. Na luta entre o bem e o mal, Jesus é o vencedor de Satanás. Sinais significativos da sua autoridade foram as suas obras de poder, isto é, os milagres que tiveram um fortíssimo impacto entre os discípulos e sobre o povo, suscitando estupor e entusiasmo, mas, ao mesmo tempo, inveja e ódio.

9 DIOCESE 86 ANOS 9 São José O varão a quem Jesus chamou de Pai São José do Rio Preto não é uma cidade abençoada apenas pela qualidade de vida que generosamente oferece, mas também, pelas raízes que historicamente nos remete. Lembrar a emancipação desse município, comemorada neste 19 de março, é necessariamente fazer reverência a uma das figuras paternas mais importantes da humanidade: José, o homem a quem Jesus chamou de Pai. Algumas pessoas na nossa vida apenas passam, outras, ainda que vão embora, jamais deixam de ir. Continuam de alguma forma existindo em nós pelas marcas profundas que nos deixam. Há muito de São José em Jesus e há muito de Jesus no legado de São José, homem exemplar por excelência, justo e temente a Deus por natureza. Congrega a firmeza da sua vocação de educador com a amabilidade do pai que não cansa de amar. O glorioso esposo de Maria e pai legal do Filho de Deus é, certamente, um dos santos mais venerados pela piedade popular. No entanto, quase só ouvimos falar dele como "o artesão de Nazaré" ou "o padroeiro dos operários". Apesar da legitimidade desses títulos, isso, apenas, não nos eleva à essência de um dos homens mais importantes da nossa história. São José jamais será devidamente íntimo e amado por nós se - repetindo hodiernamente a triste cegueira dos habitantes de Nazaré - o considerarmos somente como o pobre carpinteiro da Galileia. Para não nos tornarmos culpados de tal erro, procuremos analisar a verdade a respeito desse varão destinado a uma das mais altas vocações da história: a de conduzir, educar e apoiar Seu filho Jesus no mais ousado e transformador projeto de vida plena que a humanidade já conheceu. Numa sociedade corrompida pelo enfraquecimento da célula familiar, São José nos ensina que ser pai vale a pena e que a vida só tem sentido quando nos tornamos inesquecíveis à vida de alguém. São José do Rio Preto também agradece a esse homem simples. Não só por emprestar seu santo nome à nossa cidade, mas por nos abençoar como filhos de uma comunidade que busca ser o que ele foi para Jesus: pai, amigo e cúmplice. Parafraseando minha avó, devota inquestionável da sagrada família, Jesus, Maria e José: minha cidade vossa é! Mario Welber Especialista em comunicação, professor do Seminário Maior Diocesano Catedral divulga as festividades em louvor a São José Por Harley Pacola A Igreja Catedral de São José do Rio Preto, no Centro, divulgou, no último dia 2, a programação religiosa do dia do padroeiro e festiva para comemorar os 163 anos de fundação do município. O tríduo religioso será realizado nos dias 16 (Bênção especial para as mulheres), 17 (Bênção para universitários e estudantes) e 18 de março (Noite do Clamor pela Família - com a Comunidade Canção Nova), com celebrações às 19:30 horas. No dia do padroeiro, dia 19 de março, haverá a Oração do Santo Terço, às 7 horas, e as celebrações eucarísticas serão às 8, 10 (Missa Pontifical - presidida por Dom Tomé) e 17 horas, missa e procissão do Cordão de São José. A quermesse será dia 14 de março, sábado, às 20 horas, com show de prêmios e entrada franca no salão paroquial. O evento é organizado pela comunidade, empresários e funcionários das lojas da área central de Rio Preto. Mais informações pelo telefone (17) ou à rua Siqueira Campos, COLUNA DO SEMINÁRIO Os seminaristas propedeutas e maiores da nossa diocese, participaram de retiros de carnaval em diferentes encontros realizados na diocese de 14 a 17 de fevereiro. Divididos em grupos, eles marcaram presença no Metanoia, em Rio Preto, no Alegra-te, em Jaci, e no Redil do Bom Pastor, em José Bonifácio. À Coluna do Seminário, representando cada um dos grupos a que integraram, eles contam como foi a experiência do retiro e, sobretudo, o contato com os jovens que participaram. Diogo Oliveira, 19 anos - Propedêutico Realizado na Fazenda São Benedito, em Jaci, o Retiro de carnaval Alegra-te, abordou temas como sexualidade, vícios, conversão, missão, entre outros. Os jovens ali presentes tiveram a oportunidade de vivenciar uma profunda experiência de encontro com Cristo, além, é claro, de momentos de lazer. Meu contato com eles foi muito proveitoso, principalmente porque a fé daqueles que ali estavam é aquela que moverá a Igreja no futuro, e mais: poder sentir o povo que será confiado a cada um de nós quando ordenados. Poder realizar, no início de minha caminhada, esse trabalho pastoral e vocacional em um retiro de carnaval foi muito gratificante. Levarei por toda a minha vida os dias ali passados. João Rodrigues, 28 anos - Filosofia O Grupo de Jovens Água Viva realizou mais um retiro de carnaval no Redil do Bom Pastor, em José Seminarista Paulo Henrique de Castro Seminário Maior Diocesano Seminaristas participam de retiro de carnaval Bonifácio. Foram dias inesquecíveis para nós, seminaristas, que participamos. A experiência de estar no meio dos jovens é muito importante para nossa caminhada vocacional, pois temos sempre muito que aprender com eles. O mais interessante é que, ao invés de estarem, nestes dias, pulando carnaval, decidiram estar em um acampamento cristão. Tive a oportunidade de conversar com muitos jovens, dentre eles, alguns que têm problemas com vícios e com familiares, mas que mantêm a chama da esperança acesa. Esses testemunhos de vida me motivaram! E o mais importante: evangelizaram-me! Fui para mostrar a eles quem é Cristo e como ele é bom, mas para nossa surpresa e alegria, eles é que me mostraram quem verdadeiramente é Cristo e como ele age através de simples gestos. Carlos Ciol, 24 anos - Teologia A participação no Retiro de carnaval Metanoia, realizado na casa de encontros Eterno Pai, em São José do Rio Preto, me proporcionou mais contato com os jovens, conhecendo suas realidades e histórias de vida, que muito contribuiu para meu crescimento vocacional. Tive a oportunidade de falar sobre minha vocação aos jovens que questionavam a respeito da vida de seminário. Sem dúvida, minha presença como seminarista foi um despertar vocacional para aqueles que sentem o chamado do Senhor ao ministério ordenado.

10 10 DIOCESE 86 ANOS São Pedro / SP: Retiro do clero no Seminário Santo Antônio Alimentação Saudável Priscila Basso Castelar Vieira Nutricionista A receita deste mês é ideal para um lanche no final da tarde. cupcake integral de banana com castanha do pará Ingredientes: - 4 bananas nanicas maduras - 3 ovos - 1 xícara (chá) de farinha de trigo - 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral - 1 xícara (chá) de açúcar demerara - 1/2 xícara (chá) de óleo girassol (mas também pode ser de milho ou de soja) - 1 colher (sopa) fermento químico em pó - 1 xícara de castanha do Pará picada Entre os dias 23 e 27 de fevereiro, parte do clero da Diocese de São José do Rio Preto esteve reunido no Seminário Santo Antônio, em São Pedro/SP, Diocese de Piracicaba, para o primeiro retiro proposto para este ano. Estiveram presentes 52 padres e o nosso bispo Dom Tomé. Para esse retiro, contamos com a orientação do pe. Cícero Alves de França, que é mestre em Teologia Espiritual e reitor do Seminário de Teologia Bom Pastor em São Paulo. O retiro teve início no dia 23 com a celebração eucarística presidida por Dom Tomé. Mais tarde, tivemos nosso primeiro encontro com o pe. Cícero, que nos apresentou o caminho que iríamos percorrer ao longo daqueles dias. Durante os dias do retiro, o orientador, pe. Cícero, conduziu diversas reflexões sobre questões fundamentais da vocação e da vida ministerial. O enfoque central foi conduzir os participantes do retiro para o encontro com o ÚNICO, ou seja, para o encontro pessoal com Deus. Encerrou-se o retiro no dia 27 com a celebração eucarística presidida por Dom Tomé e, após o almoço, todos voltaram para as suas devidas comunidades, para retomarem os trabalhos da vida ministerial. E, com certeza, fortalecidos na fé por uma intensa e profunda reflexão feita nesses dias. Pe. Marcos Antônio Figueira da Silva Paróquia Santo Antônio de Pádua - Poloni/SP Modo de Preparo: - Em um recipiente grande, misture os dois tipos de farinha, o fermento, a castanha e reserve. - No liquidificador, bata as bananas picadas, o açúcar, o óleo, os ovos e acrescente, no recipiente reservado acima, misture bem. - Coloque em forminhas individuais para cupcake. - Leve para assar em forno médio pré-aquecido por aproximadamente 20 minutos. Rendimento: 24 unidades. Se você não tiver forminhas para cupcake, pode usar uma assadeira convencional. A banana é uma das frutas mais consumidas no Brasil e fonte de nutrientes, como: magnésio, triptofano e vitamina B6, que auxiliam na produção de serotonina que confere bom humor. E fibras, responsável pelo bom funcionamento do intestino. A castanha do Pará é fonte de selênio, que auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares. Uma unidade de castanha atinge a necessidade diária de selênio. O açúcar demerara é menos processado que o açúcar refinado, mantendo alguns nutrientes em sua composição, portanto uma opção mais saudável para o seu dia a dia.

11 DIOCESE 86 ANOS 11 As Irmãs de Santo André Congregação apostólica e inaciana Vós não tendes apenas uma história gloriosa para recordar e narrar, mas uma grande história a construir. Celebrar o passado na ação de graças e construir na esperança o futuro supõe o presente vivido com paixão. Assim, podemos contar nossa história no presente significando que Deus, sempre fiel, age continuamente e nos convida a permanecer nos caminhos abertos por seu Espírito. Ele está na origem da centelha inspiradora, que leva duas mulheres a colocar seus bens à disposição dos pobres e peregrinos que passam por Tournai, Bélgica, na longínqua Idade Média, começo do século XIII. Ele continua a mobilizar as forças das que as sucedem e transformam o acolhimento em pequeno hospital, cuja área construída vai aos poucos aumentando. Nesse mesmo hospital, modificado em claustro durante o século XVII, as Irmãs assumem a tarefa de instruir algumas senhoras e meninas internas, no século XVIII. Essa fundação resiste corajosamente quando a Revolução Francesa dispersa as Irmãs que passam a viver na clandestinidade. O recomeço da comunidade por algumas delas e a restauração da vida religiosa na França são um marco em nossa história, pois coincidem com o tempo de preparação para receber as Constituições inspiradas nas de Santo Inácio de Loyola, em Essas Constituições abrem a Congregação de Santo André à expansão em outros contextos geográficos e culturais, sendo o Brasil o primeiro país fora da Europa. São os anos brasis que têm início em Em 1920, a convite de Dom José Marcondes Homem de Melo, bispo de São Carlos, a obra educativa é lançada em São José do Rio Preto, precedida por dois colégios, em Jaboticabal e Araraquara. Três Colégios com obras anexas, em apenas seis anos, traduzem a disponibilidade e a dedicação das primeiras Irmãs europeias, e o entusiasmo das pessoas que as acolhem. Prova disso é a contribuição das autoridades locais de São José do Rio Preto para a viagem de cinco Religiosas e para o pagamento de três meses de aluguel de um casarão no centro da cidade (onde atualmente está situado o Praça Shopping). Em 12 de março de 1920, a primeira missa é celebrada e são iniciadas as atividades escolares, que respondem às expectativas da população. No fim do ano, 72 alunas estão matriculadas. Numa grande área adquirida em 1926, no Bairro Bom Jesus, um prédio é construído, o mesmo que agora vemos, ampliado no decorrer dos anos. Desde então, vai crescendo o número de famílias de São José do Rio Preto e região que contam com membros de várias gerações formados nessa escola que, em 2015, celebra 95 anos de existência. Muitos colaboraram em obras sociais no centro ou na periferia da cidade. São a grande família andrelina espalhada em nosso Estado e pelo Brasil. A lembrança das religiosas e dos colaboradores dos primeiros tempos ajuda a criar laços e a unir as atuais religiosas e os leigos atuantes nessa Instituição. O trabalho educativo toma várias formas, incluindo obras de cunho social, como o Espaço Primavera, contraturno para crianças da rede municipal de ensino. A pedagogia inaciana, que tem o objetivo de educar para a liberdade, está presente em todas as atividades e permite um grande respeito a cada pessoa na sua diversidade. Com essa mesma liberdade, as Irmãs vão se adaptando na missão. Além do trabalho educacional, social, catequético, de retiros... estão abertas a tudo o que pode contribuir para a humanização na sociedade. Estando no mundo, querem ter um estilo de vida simples em que o ambiente acolhedor pode ajudar homens e mulheres no seu caminho humano e espiritual. Dessa maneira, oferecem seus espaços e sua colaboração para quem deseja entrar na vivência da espiritualidade inaciana. A referência a Santo André, apóstolo, do qual trazemos o nome, é sempre um apelo à alegria de conduzir a Cristo aqueles e aquelas que encontramos: encontramos o Messias! (Jo 1,14)

12 12 DIOCESE 86 ANOS Grupo de teatro de Bálsamo prepara encenação da Paixão de Cristo O grupo de teatro Caminhada com Jesus já começou os ensaios para a 19ª edição da encenação da Paixão de Cristo de Bálsamo, que acontecerá na Sexta-feira Santa (3 de abril), a partir das 3 horas da madrugada. Desde janeiro, os principais atores da peça se encontram duas vezes por semana, nas noites de quarta-feira e sábado, em uma escola da cidade. Ao todo, cerca de 100 voluntários irão trabalhar na encenação. São aproximadamente 90 personagens e pelo menos 15 pessoas envolvidas nos bastidores. Os primeiros ensaios foram para que os 35 atores com falas trabalhassem os tons de voz. Todas as falas foram gravadas no início de fevereiro e, desde então, os ensaios têm focado os posicionamentos de cada cena e as expressões corporais. Assim como no ano passado, o auxiliar de escrita fiscal, Leonardo Sanches, de 23 anos, vai interpretar Jesus Cristo. O teatro começará no palco da praça matriz, onde serão montados quatro cenários: o Palácio de Herodes, o Horto das Oliveiras, o Templo dos Sacerdotes e o Palácio de Pilatos. Após as primeiras cenas no local, atores e público seguirão em procissão para o cruzeiro do município, em um percurso de 4 quilômetros, que representará a Via Crucis. Entre as novidades do espetáculo estão mudanças em algumas cenas, no cenário do Cruzeiro e novos personagens. As mudanças buscam causar uma emoção diferente no público que acompanha o teatro todos os anos, explica Ricardo Parra, um dos organizadores. Como já é tradição, haverá uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis no dia do teatro. As doações serão repassadas aos Vicentinos que atendem famílias carentes de Bálsamo. História Essa será a 29ª Caminhada com Cristo de Bálsamo. Na primeira delas, que ocorreu em 1986, participaram apenas 27 pessoas. Na ocasião, não havia o teatro, nem qualquer tipo de som, a não ser o das orações dos cristãos. Com o passar dos anos, a caminhada foi reunindo um público cada vez maior. Em 1997, um grupo de atores amadores decidiu realizar a primeira encenação da Paixão de Cristo. Desde então, esse evento se tornou uma tradição do município, atraindo milhares de fiéis da região todos os anos. Diocese de São José do Rio Preto Retiro Espiritual Anual dos Diáconos Permanentes Aconteceu, nos dias 20, 21 e 23 de fevereiro, na Casa de Encontros Rainha da Paz - Sítio São Benedito na cidade de Jaci/SP. Participaram os Diáconos Permanentes solteiros, os casados e esposas, pe. Marcos Oliveira (assessor dos Diáconos). Dom Tomé Ferreira da Silva, nosso bispo diocesano, fez a abertura do Retiro e contamos com a feliz presença do Pregador pe. Pedro Luiz Amorim, da Paróquia de Santa Paulina - Heliópolis/SP. Com sua simplicidade e humildade, ajudou e motivou a todos a um Encontro de Intimidade com a Pessoa de Jesus Cristo, através de suas pregações e orientações. Texto e fotos: Pe. Marcos Oliveira pemarcosoliveira@hotmail.com

13 DIOCESE 86 ANOS 13 Encontro reúne voluntários da Pastoral do Menor Pastoral do Menor O assessor espiritual da Pastoral do Menor, padre Luiz Caputo, acolheu os voluntários que visitam unidades da Fundação Casa existentes no território da Diocese de São José do Rio Preto. O encontro, que aconteceu no dia 21 de fevereiro, foi realizado nas dependências do Serviço Social São Judas Tadeu. Odair José Boldino, que coordena o trabalho pastoral, também esteve presente. ATUAÇÃO Os agentes, representando paróquias de São José do Rio Preto, Mirassol e Tanabi, consideraram a necessidade de organização dos grupos para que as visitas aos menores aconteçam com regularidade. "A Pastoral, em si, tem a obrigatoriedade de dar subsídios para os encontros. Agora estamos vivendo a Campanha da Fraternidade. Se vamos, temos que falar da Campanha da Fraternidade. É a presença da Igreja", disse o pe. Luiz Caputo. O presbítero, acompanhado pelo pe. Aparecido Roberto de Souza, da Paróquia Santa Luzia, de Mirassol, destacou a proximidade da Páscoa e a necessidade de também se organizar celebrações nas unidades. TESTEMUNHO Questionando sobre a disponibilidade dos presentes, o pe. Luiz Caputo frisou que a atuação é ampla. "Para o trabalho ser realizado, precisamos de gente. A 'messe' é grande. É necessário saber se temos trabalhadores para essa 'messe", disse o presbítero. Os voluntários, conforme a cidade, disponibilizaram -se e os grupos de visita começaram a ser formados. "Eu estou disposto. Vamos fazer", se comprometeu o pe. Aparecido. ORGANIZAÇÃO O pe. Luiz Caputo definiu como meta visitar os diretores das três unidades da Fundação Casa na Região. A partir desses encontros, o presbítero dará as orientações para os grupos formados nas cidades de São José do Rio Preto, Tanabi e Mirassol. "A presença do padre é importante para ajudar na definição do cronograma de atuação dentro das unidades", explicou Mario Oliveira, da paróquia Santo Antônio de Pádua. Concluindo o encontro, foi apresentado o cronograma da Pastoral, do Regional Sul 1; conforme indicado em reunião realizada em São Paulo, no início de fevereiro. Os voluntários da Diocese de São José do Rio Preto voltarão a se encontrar no dia 21 de março, apresentando os encaminhamentos em prol do início das visitas. Texto e fotos: André Botelho Assessor de Comunicação da Pastoral do Menor BOAS VINDAS - O juiz Evandro Pelarin recebeu o assessor espiritual da Pastoral do Menor da Diocese de São José do Rio Preto /SP, pe. Luiz Caputo, na tarde dessa segunda-feira, 2 de março. O encontro, que aconteceu no Fórum local, possibilitou a acolhida do magistrado em seu primeiro dia de trabalho na cidade. "Fiz questão de vir dar as boas vindas em nome da Igreja", disse o religioso. HISTÓRICO Atuando até então em Fernandópolis/SP, onde foi o titular da Vara da Infância e Juventude por 9 anos, Pelarin confessou ao pe. Luiz ainda não ter a dimensão exata da realidade riopretense. No entanto, o juiz mostrou-se confiante. "Eu fico muito feliz e espero que possamos trabalhar juntos. A gente vai fazer boas parcerias", completou. APRESENTAÇÃO O pe. Luiz Caputo, visualizando ações conjuntas, falou da atuação da Pastoral do Menor. O presbítero destacou a articulação com o Regional Sul 1 da CNBB e a organização das visitas voluntárias às 3 unidades da Fundação Casa existentes no território da Diocese. Além do trabalho regional confiado pelo bispo Dom Tomé Ferreira da Silva, o pe. Luiz Caputo preside o Serviço Social São Judas Tadeu. A Entidade, com 52 anos de história, destaca-se pela atuação preventiva realizada com 400 crianças e adolescentes, com idades entre 6 e 17 anos, e em situação de vulnerabilidade social. BÊNÇÃO Católico, Evandro Pelarin declarou - em entrevistas publicadas pelos jornais da região - acompanhar as lideranças da Igreja, com as quais, segundo ele, "aprende muito". Nesse contexto, e aproveitando a visita do padre Luiz Caputo, o juiz pediu para rezar com o presbítero. "Rogando que Deus abençoe a sua chegada e trabalho, peço que Ele ilumine o senhor no trato com os Menores", suplicou o religioso. "A Vara da Infância e da Juventude precisa trabalhar de forma integrada (com a sociedade)", concluiu o juiz Evandro Pelarin, agradecendo a visita que tratou, pelas redes sociais, como "a melhor maneira possível" de dar início ao trabalho. Texto e foto: André Botelho Assessor de Comunicação do Santuário São Judas Tadeu

14 14 DIOCESE 86 ANOS Papa Francisco convida os jovens a celebrarem a JDJ em suas comunidades paroquiais No próximo dia 29 de março, os jovens de nossa Diocese deverão promover, em suas comunidades paroquiais, a Jornada Diocesana da Juventude. A JDJ é, na realidade, um desdobramento das Jornadas Mundiais em âmbito diocesano e paroquial. Celebrada nas Igrejas Locais no Domingo de Ramos (ou em um dia próximo), ela tem o objetivo de fazer a pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações. Neste ano, o Papa Francisco escolheu como tema a bem-aventurança Felizes os puros de coração, porque verão a Deus (Mt 5,8). Em sua mensagem para esse dia, o Santo Padre afirma que os jovens são capazes de abrirem o coração para um amor com vínculos definitivos, como no caso do matrimônio, do sacerdócio e da vida consagrada, desde que educados para cultivarem uma intimidade com o Evangelho de Cristo. De acordo com Daiane Ribeiro Nascimento, representantes dos jovens referenciais do Setor Juventude, cada grupo de jovem poderá baixar o material disponibilizado pela CNBB para a organização da JDJ no seguinte link: jovensconectados.org.br/baixe- -aqui-o-subsidio-da-jdj-2015.html. Além disso, a coordenação do Setor enviou uma carta a todos os padres da Diocese, sugerindo outras propostas para serem organizadas pelos jovens em suas comunidades. Recentemente, para facilitar o contato entre os diversos grupos juvenis, o Setor Juventude criou um (setorjuventudesjrp@gmail. com), bem como uma página no Facebook (Setor Juventude Diocese de São José do Rio Preto SP). Dessa maneira, os jovens poderão participar das atividades diocesanas, de forma a sugerir atividades e divulgar os seus eventos. Padre Hallison acredita que essas ferramentas, além das reuniões bimestrais do Setor, possibilitarão um crescimento progressivo da unidade entre os diversos trabalhos realizados, atualmente, com os jovens nas paróquias. Neste ano, o Setor Juventude primará pelo trabalho em três linhas: mística, formação e planejamento. De acordo com o Assessor Espiritual, os grupos de jovens poderão entrar em contato com o Setor, caso necessitem de orientações sobre a JDJ ou sobre as demais atividades promovidas pela Diocese. Servas da Igreja ANO DA VIDA RELIGIOSA A Fraternidade Missionária das Servas da Igreja é uma Sociedade de Vida Apostólica de direito Diocesano, que tem como fonte de sua Espiritualidade e Serviço Apostólico, a contemplação cada vez mais profunda do Mistério da Encarnação, que imprimirá, na vida de seus membros e no seu modo de agir, uma particular característica de disponibilidade e acolhimento a todos. A Fraternidade tem como fundadora Ir. Heloisa Helena de Campos Melo. Todos que a conheceram destacam-na como uma pessoa de vida de oração profunda, mansidão, serenidade, alegria e bondade. Uma pessoa que sabia ouvir e falar com sabedoria. Falecida no dia 15 de novembro de 2005, resumia nossa missão em servir às necessidades da Igreja, hoje, e em sua missão permanente de Evangelizar, sobretudo na dimensão catequética e de formação de líderes evangelizadores, vivendo sempre no meio dos mais empobrecidos, assim como Jesus em sua encarnação. A comunidade tem como data de fundação o dia 13 de junho de 1979, com a profissão solene de Ir. Heloisa, na paróquia Santa Terezinha, sob as bênçãos de Dom José de Aquino Pereira, bispo da época. Aos poucos foram chegando as primeiras companheiras. Destacamos, com muito carinho, Ir. Helena Augusta Alves, a primeira companheira que, no dia 12 de abril de 2008, foi para a casa do Pai. No dia 15 de agosto de 2000, recebemos das mãos de Dom Orani João Tempesta a aprovação canônica de nossas constituições. Os primeiros anos da fraternidade foram vividos na Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus. Desde 2001, residimos na hoje Paróquia São Vicente de Paulo no bairro solo Sagrado. Nossa fraternidade hoje é formada por Ir. Rosangela Aparecida Fontoura, Ir. Maria de Lurdes Souza, Ir. Maria Aparecida Ferreira Lima e Ir. Hozana Alves de Souza, que procuram responder, com generosidade, ao chamado de Deus acolhido pela Ir. Heloisa, de sentir as necessidades da Igreja e colocar-se a serviço da construção do Reino. Na VIDA CON- SAGRADA Não há rotina: Tudo se transforma a cada instante! Tudo é vida! É movimento! É estímulo constante A encher de algo novo O próximo momento! A VIDA nasce do AMOR. E, havendo AMOR, Os minutos são grávidos De infindas novidades! Há perdão e festa! Há criatividade! Há esperança, na dor, De plena LIBERTAÇÃO Para toda a HUMANIDADE! Ir. Heloisa Helena de Campos Melo Março de 1986

15 DIOCESE 86 ANOS 15 Sínodo da Família Diocese reúne o Conselho de Pastoral SILÊNCIO QUARESMAL. O "Sínodo da Família" foi o tema da exposição do assessor da Pastoral Familiar, pe. José Aparecido Gonzaga, para os coordenadores de grupos e movimentos presentes ao primeiro encontro, em 2015, do Conselho de Pastoral Diocesano. A reunião, que aconteceu no Centro de Estudos Sagrado Coração de Jesus, na manhã do dia 21 de fevereiro, foi presidida pelo bispo de São José do Rio Preto, Dom Tomé Ferreira da Silva, que dirigiu o momento de oração inicial. Celebrada a acolhida por parte do coordenador diocesano de pastoral, pe. Natalício Nascimento dos Santos, as lideranças se apresentaram. "Agradeço o 'sim' dado por todos os representantes", manifestou o padre. FAMÍLIAS "A beleza da mensagem bíblica sobre a família tem a sua raiz na criação do homem e da mulher, ambos imagem e semelhança de Deus", explicou o pe. Gonzaga. O presbítero, apresentando a estrutura do documento preparatório para o Sínodo, frisou que o amor é a vocação originária do ser humano. "O próprio Deus se utiliza da família pra apresentar o Seu projeto e manifestar o Seu amor", frisou. No contexto, Dom Tomé sintetizou as metas do Congresso da Família (dias 21 e 22 de março), sob a coordenação do padre Manuel Jesus Arroba Conde, e o "Café Teológico", em José Bonifácio (8 de maio). "Essa é a programação da Diocese para ajudar os fiéis na reflexão do Sínodo", destacou o bispo. PANORAMA DIOCESANO Os coordenadores e assessores presentes fizeram breves exposições acerca dos trabalhos realizados nos últimos meses. Destaque para a participação do pe. Luiz Caputo na reunião do Regional Sul 1 da Pastoral do Menor, as assembleias eletivas de diversos movimentos e o Retiro de Carnaval realizado, em Jaci, com o incentivo da Renovação Carismática Católica. Também, foi apresentada a proposta de "Retiro Quaresmal" para as Comunidades. À luz do tema da Campanha da Fraternidade 2015 ( Fraternidade: Igreja e Sociedade ), o pe. Roberto Bocalete preparou o subsídio a ser usado nos encontros paroquiais. Seguindo a programação, em 13 e 14 de março, as Comunidades foram convidadas a viver as "24 horas para o Senhor". "A ideia é fazer um momento forte de oração", completou o padre Natal. ORGANIZAÇÃO A Diocese de São José do Rio Preto contará, em 2015, com "Regiões Agrupadas" para as ações de formação e reflexão. O agrupamento está impresso no Calendário Diocesano (página 12). Três são os encontros previstos: sobre o Dízimo (agosto), com Conselhos Econômicos (junho) e com os Ministros Extraordinários da Eucaristia (em abril, maio, junho e julho; conforme Região Agrupada ). A exposição foi feita pela irmã Rosângela Fontoura. AÇÕES FUTURAS Após a partilha dos eventos programados para os próximos meses, Dom Tomé incentivou os diocesanos: "Recebemos o estímulo para que se realize a Jornada de Oração pedida pelo Santo Padre. No contexto do Sínodo da Família, nós devemos ajudar o jovem a descobrir o matrimônio como vocação, concluiu o bispo que proferiu a bênção em sintonia com a vivência da Quaresma. A próxima reunião do Conselho de Pastoral Diocesano acontecerá no dia 11 de abril. Texto e fotos: André Botelho Assessor de Comunicação do Santuário São Judas Tadeu Dom Tomé preside o encontro. DA REDAÇÃO Nosso tempo, talvez mais do que outros, tem uma diversidade e proliferação de sons e imagens. Tudo é encantador e fascinante. Com a acessibilidade aos novos recursos e tecnologias, vivemos numa inundação de sons e imagens. A própria sociedade encontra dificuldade para disciplinar a poluição sonora e visual. Ao mesmo tempo, vivemos na sociedade da mutabilidade e do movimento, nada permanece por tempo razoável, há uma sucessão interminável de versões de um mesmo fato, tudo caduca com rapidez. A comunicação, visual e oral, é feita para pessoas em movimento, que aprenderam a fazer várias coisas ao mesmo tempo. Vivemos como pessoas inquietas, irrequietas, incapazes de permanecer por um tempo bom em um determinado espaço ou condição. Somos agentes e vítimas de uma dispersão física que provoca umafalta de concentração da mente e do coração. Expulsamos a quietude e o silêncio da nossa vida. No ciclo litúrgico da Igreja, a quaresma é um tempo que conclama os fiéis ao silêncio, exterior e interior. A supressão das flores e dos adornos nas igrejas e espaços celebrativos, o emudecer dos instrumentos musicais, a utilização da cor roxa, a supressão do toque festivo dos sinos, a omissão do aleluia e do canto do glória são alguns sinais litúrgicos de um tempo que deve ser vivido no silêncio também, e antes de tudo, no dia a dia. A ausência do silêncio na quaresma é um sinal, entre outros, de que os católicos vão desfigurando e fragilizando a identidade deste tempo santo que vai se tornando um tempo como qualquer outro ao longo do ano litúrgico. A diluição do sentido da quaresma, com a perda ou esquecimento voluntário de seus sinais característicos, acarreta uma inadequada vivência e celebração do Mistério Pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo na semana santa, no tempo pascal e no restante do ano litúgico. Convido os fiéis católicos a retomarem o virtuoso hábito do silêncio, interior e exterior, como condição necessáriapara uma saudável vida espiritual. A quaresma é um bom tempo para começar a experimentar o silêncio como companheiro inseparável de vida. Nas celebrações litúrgicas, sobretudo na Missa, mas também nas outras celebrações, é preciso recuperar o tempo próprio do silêncio, por exemplo: no ato penitencial, após as leituras ouhomilia, no final da oração dos fiéis e após a comunhão eucarística. Os sacerdotes e o conselho pastoral de cada paróquia, capela ou comunidade, devem estimular, promover e assegurar o silêncio nas igrejas e espaços sagrados, durante todo o tempo, sobretudo nos momentos que antecedem e sucedem as celebrações, quando os fiéis devem se recolher para a oração pessoal e silenciosa. O devido silêncio nas celebrações e nos espaços sagrados é um direito inalienável do fiel que deve ser buscado e promovido por todos. Que o silêncio sagrado, calar-se diante do Mistério, motive e leve ao silêncio existencial de cada dia, quando paramos para ouvir a Deus, pressuposto para falar com Deus na oração.

16 16 DIOCESE 86 ANOS Encontro de Santuários reúne reitores de todo o Brasil Oração inicial dirigida pelo pe. João Batista, reitor em Aparecida, São Paulo, marcou a abertura dos trabalhos do 21º Encontro de Santuários do Brasil. A ação, que aconteceu em Curitiba, seguiu sob a proteção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, matriarca da Comunidade acolhedora. Os reitores Luiz Caputo, do São Judas, Alexandre dos Santos, de Castores (Onda Verde), e Aldenir Rodrigues Ribeiro, de Nossa Senhora da Paz (Bálsamo) representaram a Diocese de São José do Rio Preto. ACOLHIDA - "O percurso do nosso cuidado como reitores é único. Essa luz e esse projeto que nos chama é a luz de Deus. É essa atração que nos faz caminhar", disse o bispo auxiliar da arquidiocese de Curitiba, Dom Rafael Biernaski, que acolheu os presentes. Segundo o religioso, existem hoje, no Paraná, 72 Santuários. Nesse contexto, o Regional Sul 2 iniciou uma importante articulação entre esses pontos de peregrinação. "Deus colocou o Espírito Santo em nossos corações. Desejo que esse encontro seja uma grande experiência e é a experiência que nos transforma. Bem vindos a Curitiba", completou Dom Rafael. 1ª ETAPA - "A mística missionária do Santuário e da Romaria" foi o tema da exposição dirigida pelo pe. Alexandre Awi de Mello Isch. "Os nossos Santuários atraem pela beleza de Deus nesses lugares", afirmou o religioso. Ainda, segundo o padre, os Santuários são centros de evangelização extraordinários, locais onde as pessoas têm a possibilidade de encontrar a plenitude do Evangelho. "É o Espírito Santo que move o peregrino a sair da sua casa e procurar o Santuário. A nova evangelização passa pela piedade popular", completou. CONCLUSÕES - Entender as necessidades do povo e colocar-se à disposição dessas necessidades é a ideia que sintetizou a palestra do padre redentorista João Batista de Almeida. O religioso, que é reitor do Santuário Nacional de Aparecida, dirigiu as reflexões da tarde de terça- -feira, 24 de fevereiro. A exposição foi seguida de partilha de realidades de Comunidades espalhadas por todo o Brasil. Um padre de Juazeiro do Norte, no Ceará, explicou por exemplo - a relação dos fiéis com a figura de pe. Cícero. "Ele foi canonizado no coração do povo", disse o presbítero, destacando as romarias realizadas. Ainda sobre essas manifestações de fé, o reitor do Santuário cearense considerou a precariedade dos "paus de arara" (caminhões que levam os devotos das áreas mais distantes até Juazeiro). "Eles sabem que não é seguro, mas o pessoal diz preferir esse meio de transporte porque ali ninguém dorme, e não dormindo, todos cantam e rezam. É um verdadeiro Santuário sobre rodas", completou o padre. CONVERSÃO - Religiosas e leigas, que também participaram do 21º Encontro de Santuários do Brasil, dirigiram a oração inicial do dia na quarta-feira, 25. A ação ocupou espaços do Instituto Nossa Senhora da Salette, que acolheu, em Curitiba, as representações de todo o país. Os novos conceitos de paróquia não são mais os tradicionais", refletiu o pe. Leomar Antônio Bustolin. O religioso, nomeado pelo papa Francisco como bispo auxiliar de Porto Alegre, trabalhou na redação do documento 100, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). "Paróquia, rede de comunidades e os Santuários" foi o tema da exposição. "Os leigos não suportam mais a nossa estrutura, marcada pelo excesso de reuniões. Precisamos descomplicar", alertou o pe. Leomar, que será sagrado bispo, na Catedral de Caxias do Sul no próximo dia 25 de março. DEFINIÇÕES - A partir de votação, 57 pessoas aprovaram a constituição de uma comissão para o encaminhamento dos trabalhos. Essa comissão, com representantes eleitos por região, ficou assim constituída: pe. Edson Menezes da Silva e pe. Francimilson G. de Holanda (Norte/Nordeste), pe. Edvanderson Cordeiro Severino (Sul), pe. Edinísio Gonçalves Pereira Vieira (Centro Oeste), pe. Áureo Nogueira de Freitas (Sudeste) e o pe. João Batista de Almeida, que é reitor do Santuário Nacional de Aparecida. Por ausência de inscritos, a Região Norte ficou sem representante. Outra deliberação importante foi a escolha de Belo Horizonte para sediar o próximo encontro. A capital mineira venceu Nova Trento, em Santa Catarina, Aparecida e Cachoeira Paulista, em São Paulo. A data do 22º Encontro de Santuários do Brasil também foi definida: de 6 a 10 de março de Também mereceu destaque o intercâmbio de experiências locais nos anos em que a realização nacional não for promovida. A prática foi proposta por representantes do Regional Centro Oeste, que já adotarão a medida no próximo ano. VIVÊNCIA - O programa do dia 25 seguiu com a vivência de uma das mais destacadas demonstrações de fé do povo paranaense: a novena à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. WebTv e Rádio Web fazem parte da estrutura de comunicação do Santuário. Revista também é distribuída aos fiéis que, todas as quartas-feiras, rezam o novenário ou participam das Missas. Os encontros seguem, de hora em hora, entre 6 da manhã e 10 da noite. Os fiéis se revezam nas dependências do templo (sempre lotado). PEREGRINAÇÃO - As representações de diversos estados, algumas delas superando centenas de quilômetros, conheceram igrejas e parques dispostos na - incrivelmente arborizada - cidade de Curitiba. O tour religioso cultural aconteceu no dia 26 de fevereiro. A réplica do templo de São Miguel Arcanjo, construída pelos ucranianos, foi um dos locais visitados, no Tingui. Outro, foi o Bosque do Papa, local que eternizou a visita do pontífice à capital paranaense. INTERAÇÃO - A última etapa do Encontro de Santuários do Brasil, na manhã do dia 27 de fevereiro, contou com palestra de Solange Parron. A expositora, que integra a Equipe de Aparecida, falou sobre "As novas mídias e a Evangelização dos Santuários". Segundo a especialista, a popularização dos meios a serviço da Evangelização é um processo irreversível. Usados corretamente, os sites e redes sociais podem ajudar os católicos a se comunicar e a construir Comunidade, sintetizou Parron. Almoço de confraternização marcou o encerramento do Encontro que voltará a ser realizado em 2017, na cidade de Belo Horizonte. Texto e fotos: André Botelho Assessor de Comunicação do Santuário São Judas Tadeu

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