GEOQUÍMICA DE FORMAÇÕES FERRÍFERAS BANDADAS (2.86 GA) DO GREENSTONE BELT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GEOQUÍMICA DE FORMAÇÕES FERRÍFERAS BANDADAS (2.86 GA) DO GREENSTONE BELT"

Transcrição

1 GEOQUÍMICA DE FORMAÇÕES FERRÍFERAS BANDADAS (2.86 GA) DO GREENSTONE BELT PITANGUI: EVIDÊNCIA DE UM POSSÍVEL EVENTO DE OXIGENAÇÃO Brando Soares, Mariana 1 ; Corrêa Neto, Atlas V. 2 ; Zeh, Armin 3 ; Cabral, Alexandre R. 3 ; Pereira, Larissa F. 1 ; Bueno do Prado, Milton G. 4 ; Almeida, Antônio M. 4 ; Manduca, Luedson G. 4 ; Montenegro, Pedro H.S. 4 ; Mabub, Ricardo O.A. 4 ; Schlichta, Thiago M Programa de Pós-Graduação em Geologia (PPGL), Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil; 2 - Departamento de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; 3 - KIT- Karlsruhe Institute of Technology, Institute of Applied Geosciences, Adenauerring 20b, Karlsruhe, Germany; 4 - IAMGOLD Brasil Resumo Com base na descrição de testemunhos de sondagem do depósito aurífero São Sebastião e arredores é possível apresentar mapa geológico e coluna estratigráfica detalhada inéditos para o greenstone belt Pitangui (2.86 Ga), que se localiza a noroeste do Quadrilátero Ferrífero. Esta faixa greenstone é o registro da evolução geológica de uma bacia sedimentar antiga que tem em sua base uma sucessão espessa de rochas metavulcânicas máficas e ultramáficas intercaladas a intervalos metassedimentares de BIFs e turbiditos. Ao normalizar os elementos terras-raras destes BIFs em relação ao Post-Archean Australian Shale (PAAS), observa-se que algumas amostras apresentam anomalias negativas de cério (Ce). Estas anomalias podem ser interpretadas como evidência para o mais antigo pulso de oxigenação já documentado no Brasil ( Ga), enfatizando a presença de períodos episódicos de oxigenação dos oceanos anteriormente ao Grande Evento de Oxidação (GOE). Palavras-chave: Pitangui greenstone belt; Quadrilátero Ferrífero; oxigenação mesoarqueana Geochemistry of a 2.86 Ga banded iron formation from the Pitangui greenstone belt: evidence of a possible oxygenation event Abstract: BIF samples from the Pitangui Greenstone belt display negative cerium (Ce) anomalies, which may be interpreted as evidence for the oldest oxygenation pulse documented in Brazil to date ( Ga). Keywords: Pitangui greenstone belt; Quadrilátero Ferrífero; Mesoarchean oxygenation Introdução O Quadrilátero Ferrífero, localizado na porção sul do cráton São Francisco é conhecido por seus depósitos gigantes de minério de ferro hospedados em formações ferríferas bandadas (BIFs) da Formação Cauê, Supergrupo Minas (2,65 Cabral et al., 2012). Por sua vez, BIFs mais antigos de idade meso- a neoarqueana (2,9 2,7 Ga) do greenstone belt Rio das Velhas são conhecidos por hospedar depósitos de ouro orogênico de classe mundial assim como os da mina Cuiabá, Lamego e Raposos. Este belt é composto por uma diversidade de rochas metaígneas e metassedimentares com idades que variam de 2,90 a 2,67 Ga (Baltazar e Zucchetti, 2007). As relações de campo mostram que as rochas metavulcanossedimentares do greenstone belt Pitangui, localizado a cerca de 100 km a noroeste, possuem idades e origem semelhantes ao greenstone belt Rio das Velhas (Romano, 2007; Romano et al. 2013). Com base em descrições e amostras de testemunhos de sondagem do depósito aurífero São Sebastião e arredores, apresentamos um novo mapa além de idade isotópica e colunas estratigráficas inéditas para o greenstone belt Pitangui. Sua estratigrafia basal mostra uma espessa intercalação de rochas máficas e ultramáficas com BIFs e turbiditos, conjunto denominado aqui de Unidade Inferior. Presente na maior parte dos terrenos greenstone, as formações ferríferas bandadas depositaram-se sob condições bastante diferentes daquelas que hoje predominam (Basta et al., 2011). A deposição de BIFs teve seu clímax entre 2,7 e 2,4 Ga, quando a Terra experimentou mudanças profundas no estado redox das águas dos oceanos e também da atmosfera, assim como o ocorrido durante o Grande Evento de Oxigenação (GOE) entre 2,45 e 2,2 Ga (Bekker et al. 2004). Frei et al. (2009) enfatizam que o GOE não se originou de uma elevação estável e uniforme da quantidade de oxigênio, mas sim de várias flutuações dos níveis de oxigenação dos mares e atmosfera. As BIFs guardam assinaturas químicas relacionadas a estes processos e que têm sido interpretadas como uma tentativa de entender a evolução pré-cambriana da Terra (Wang et al., 2014). Neste sentido, a análise da sucessão de rochas do greenstone belt Pitangui juntamente à interpretação de dados geoquímicos de BIFs não mineralizadas são chave para revelar as condições ambientais que prevaleceram durante o Meso- a Neoarqueano.

2 Figura 1: (a) Mapa geológico do greenstone belt Pitangui e arredores. 1 Batólito Pequi; 2 Complexo Belo Horizonte; 3 Batólito Florestal; 4 Stock Jaguara; 5 Domo Itaúna. (b) Seção geológica A B ao longo do greenstone belt Pitangui, veja o mapa para a localização. (c) Inset mostrando a área do depósito São Sebastião e localização dos furos de sondagem a partir dos quais foram coletadas amostras de BIF (FJG-12, FJG-13 e FJG-14) e meta-arenito (FJG-02). (d) S0 e Sn com eixo de dobra Dn + 1 calculado (314/15) e plano axial (dashed line), excluindo-se a área na porção leste do belt, próximo ao contato com o batólito Florestal e com o Complexo Belo Horizonte, que aparece em (e). Experimental Todas as amostras deste estudo foram coletadas de testemunhos de sondagem diamantada orientados, executados pela empresa IAMGOLD Brasil. O mapa geológico e a seção do greenstone belt Pitangui resultam do mapeamento de novos afloramentos, interpretação de dados de aquisição geofísica aérea e descrição de testemunhos, onde os testemunhos foram essenciais para acessar rochas frescas abaixo do limite de intemperismo. As novas colunas estratigráficas são baseadas na descrição de 28 testemunhos de sondagem diamantada do depósito São Sebastião. As análises químicas de rocha total foram feitas a partir de 21 amostras de BIFs de 3 diferentes furos de sondagem (FJG-12, FJG-13 and FJG-14, veja a Fig. 1c para a localização). Todas estas análises foram executadas no Bureau Veritas Mineral Laboratories (ACME labs), em Vancouver no Canadá. O pó de rocha foi obtido através da moagem de amostras de 15 cm de metade de testemunhos de 5-7 cm de diâmetro, estas foram coletadas abaixo da zona de intemperismo. Os valores normalizados de ETRs + Y para as BIFs são indicados pelo subscrito SN para o qual o valor de referência é o PAAS (Post-Archean Australian Shale McLennan, 1989).

3 Uma amostra de meta-arenito do furo FJG-02 (veja a Fig. 1c para a localização) foi selecionada para análise isotópica combinada de U-Pb e Lu-Hf em grãos de zircão detríticos. Urânio, Th e Pb foram analisados na Goethe University Frankfurt (GUF), Alemanha, utilizando-se um ICP-MS ThermoScientific Element 2 sector field acoplado a um sistema de lasers Resolution M-50 (Resonetics) 193 nm ArF excimer (CompexPro 110, Coherent), seguindo o método descrito em Gerdes e Zeh (2006, 2009), com modificações em Zeh e Gerdes (2012). As medições de isótopos de Hf foram feitas em um ICP-MS multicoletor Thermo-Finnigan Neptune também na GUF, acoplado ao mesmo sistema de lasers utilizado para o método U-Pb. Resultados e discussão Idade do greenstone belt Pitangui e correlação com o greenstone belt Rio das Velhas A idade da Unidade Inferior do greenstone belt Pitangui é definida por duas linhas de evidências indiretas: (i) a cronoestratigrafia define uma idade máxima de deposição para os meta-arenitos turbidíticos associados com aos BIFs em 2,86 Ga (U-Pb presente trabalho) e (ii) a litoestratigrafia estabelece uma idade mínima para esta unidade baseando-se na correlação estratigráfica com estratos similares do greenstone belt Rio das Velhas. Dados predominantemente subcondríticos de εhft a partir de grãos detríticos de zircão revelam que a área fonte das rochas metassedimentares clásticas do greenstone belt Pitangui foi afetada for retrabalhamento crustal interno durante vários eventos magmáticos paleoarqueanos (3,44 Ga; 3,25 Ga) e mesoarqueanos (3,13-3,03 Ga e 2,85 Ga). As idades modelo de Hf entre 3,78 e 3,59 Ga sugerem que a crosta mais antiga derivou-se de fontes mantélicas depletadas durante o Eo- e Paleoarqueano. A partir de todas as evidências registradas em zircões detríticos, tem-se que a deposição dos meta-arenitos da Unidade Inferior do greenstone belt Pitangui ocorreu entre 2,86 e 2,78 Ga. A correlação entre Pitangui e Rio das Velhas indica provavelmente que os dois cinturões são agora partes desmembradas de um único e maior domínio tectônico antigo. Geoquímica de rocha total em BIFs As BIFs na localidade do depósito São Sebastião apresentam uma forte correlação entre Al2O3 e TiO2, onde amostras com as maiores concentrações destes dois óxidos têm presença significativa de componentes detríticos implicando contribuição clástica ao precipitado químico (Basta et al. 2011; Ewers e Morris, 1981). A grande contribuição detrítica de algumas BIFs se dá pela presença de microbandas-s compostas por clorititos com assinatura máfica/ultramáfica onde seu protólito é provavelmente alóctone de origem tufácea ou mista clástica-vulcanoclástica, em analogia ao proposto por Kotschoubey et al. (2016), estando relacionado com atividade vulcânica subaquática explosiva. O estudo geoquímico de BIFs tem sido usado como um proxy para identificar trends na química do mar pré-cambriano (Wang et al., 2014), onde as concentrações de ETRs e Y são comparadas com aquelas presentes nos mares de hoje (água do mar moderno). Estes são os elementos mais comumente utilizados para este propósito, uma vez que são considerados imóveis durante a maioria dos processos geológicos incluindo metamorfismo e hidrotermalismo (Bau, 1993). As BIFs São Sebastião exibem uma anomalia positiva forte e bem definida de (Eu/Eu*)SN (média de 1,98). Anomalias positivas de (Eu/Eu*)SN são comuns e características de rochas marinhas arqueanas (Klein, 2005), em especial de BIFs do tipo Algoma. Metade das amostras de BIF São Sebastião com baixo input detrítico e hidrotermal apresentam anomalia negativa verdadeira de Ce. O desenvolvimento de anomalias negativas de Ce é restrito a ambientes oxidantes (Bau e Dulski, 1996), resultando da oxidação do Ce +3, trivalente, para Ce +4. Tais processos geralmente levam a uma anomalia negativa pronunciada de CeSN em águas marinhas oxigenadas pós-goe (2,45-2,20). No entanto, na Unidade Inferior do greenstone belt Pitangui (2,86-2,78 Ga), as anomalias negativas de Ce são proeminentes e se tornam mais significativas ao subirmos na estratigrafia. A figura 2 mostra todas as amostras analisadas para ETRs (SN) amarradas à correlação estratigráfica entre os 3 furos da onde foram coletadas. A anomalia negativa é consistente lateralmente em todos os furos. Portanto, as anomalias negativas de Ce das BIFs São Sebastião corroboram com o conceito de ambientes suavemente oxidantes, mesmo que de forma episódica e/ou localizada, antes do GOE (Anbar et al., 2007).

4 Figura 2: Correlação estratigráfica entre os três furos de sondagem amostrados para este estudo (FJG-12, FJG-13 e FJG-14). A seta indica o nível de meta-arenito amostrado para geocronologia. Os gráficos de (Ce/Ce ) SN mostram a variação das anomalias de Ce através da sequência de BIFs sugerindo oxigenação progressiva em direção ao topo. Conclusões O greenstone belt Pitangui contém uma coluna estratigráfica similar àquela do greenstone belt Rio das Velhas. Grãos de zircão detríticos extraídos de meta-arenito intercalado com BIFs revelam uma idade máxima de deposição de 2859 ± 11 Ma, o que auxilia a correlação entre a Unidade Inferior do greenstone bet Pitangui e a porção mais basal (2,9 2,78 Ga) do greenstone belt Rio das Velhas. As BIFs São Sebastião são produto de sedimentação química após metamorfismo, preservando assinaturas específicas relacionadas à hidrosfera do final do Mesoarqueano. A contribuição detrítica nas BIFs está relacionada a fontes máficas/ultramáficas e possivelmente à atividade vulcânica subaquática explosiva, expressa como lâminas e bandas de cloritito. Anomalias negativas significativas de Ce estão presentes, o que é raro para BIFs depositados anteriormente ao Grande Evento de Oxigenação (GOE). Estas anomalias negativas indicam que as BIFs foram depositadas em um ambiente geológico onde a água do oceano era, ao menos localmente, suavemente oxigenada. Este evento de elevação dos níveis de oxigênio no final do Mesoarqueano e início do Neoarqueano (2,86-2,78 Ga) é, até o presente momento, o mais antigo já registrado no Brasil. Agradecimentos Este trabalho foi apoiado e financiado pela IAMGOLD Corporation, que autorizou a publicação dos dados e das interpretações feitas a partir destes. Somos muito gratos ao Sr. Craig McDougall (SVP da exploração da IAMGOLD) e a todos da IAMGOLD que apoiaram este estudo ajudando que se tornasse possível. Este trabalho é parte da tese de doutorado de Mariana Brando Soares patrocinada por bolsa de estudo do CNPq. Agradecemos também aos técnicos da IAMGOLD Vander Lúcio e Janderson Muniz por preparar nossas amostras. Armin Zeh e Alexandre Raphael Cabral agradecem ao Deutsche Forschungsgemeinschaft (DFG) pelo suporte financeiro (concessões ZE /1-2 e CA 737/1-1 respectivamente). Referências bibliográficas Anbar, A. D., Duan, Y., Lyons, T.W., Arnold, G.L., Kendall, B., Creaser, R.A., Kaufman, A.J., Gordon, G.W., Scott, C., Garvin, J., Buick, R., A whiff of oxygen before the Great Oxidation Event? Science 317:

5 Baltazar, O.F., Zucchetti, M., Lithofacies associations and structural evolution of the Archean Rio das Velhas greenstone belt, Quadrilátero Ferrífero, Brazil: a review of the regional setting of gold deposits. Ore Geology Reviews 32: Basta, F.F., Maurice, A.E., Fontboté, L., Favarger, P. Petrology and geochemistry of the banded iron formation (BIF) of Wadi Karim and Um Anab, Eastern Desert, Egtpt: Implications for the origin of Neoproterozoic BIF. Precambrian Research 187: Bau, M., Effects of syn- and post-depositional processes on the rare-earth element distribution in Precambrian Iron-formations. Europian. Journal of Mineralogy 5: Bau, M., Dulski, P., Distribution of yttrium and rare-earth elements in the Pengeand Kuruman iron-formations, Transvaal Supergroup, South Africa. Precambrian Research 79: Bekker, A., Holland, H.D., Wang, P.-L., Rumble III, D., Stein, H.J., Hannah, J.L., Coetzee, L.L., Beukes, N.J., Dating the rise of atmospheric oxygen. Nature 427: Cabral, A.R., Zeh, A., Koglin, N., Seabra Gomes Jr., A.A., Viana, D.J., Lehmann, B., Dating the Itabira iron formation, Quadrilátero Ferrífero of Minas Gerais, Brazil, at 2.65 Ga: depositional U Pb age of zircon from a metavolcanic layer. Precambrian Research : Ewers, W.E., Morris, R.C., Studies of the Dales Gorge Member of the Brockman Iron Formation, Western Australia. Economic Geology 76: Frei, R., Gaucher, C., Poulton, S.W., and Canfield, D.E., Fluctuations in Precambrian atmospheric oxygenation recorded by chromium isotopes. Nature 461: Klein, C., Some Precambrian banded iron-formations (BIFs) from around the world: their age, geologic setting, mineralogy, metamorphism, geochemistry, and origins. American Mineralogist 90: Kotschoubey, B., Villas, R.N., Aires, B., Chloritites of the Tocantins Group, Araguaia fold belt, central-northern Brazil: Vestiges of basaltic magmatism and metallogenetic implications. Journal of South American Earth Sciences 69: McLennan, S.M., Rare earth elements in sedimentary rocks: influence of provenance and sedimentary processes. Geo-chemistry and Mineralogy of Rare Earth Elements, Reviews in Mineralogy 21: Romano, A., Programa Geologia do Brasil. Folha Pará de Minas, SE- 23-Z-CI. Escala 1: , relatório final. UFMG - CPRM, Belo Horizonte. 72p. Romano, R., Lana, C., Alkmim, F.F., Stevens, G., Armstrong, R., Stabilization of the southern portion of the São Francisco craton, SE Brazil, through a long-lived period of potassic magmatism. Precambrian Research 224: Wang, C., Lianchang, Z., Caiyun, L., Yanpei, Dai., Petrology and geochemistry of the Wangjiazhuang banded ironfor mation and associated supracrustal rocks from the Wutai greenstone belt in the North China Craton: Implications for their origin and tectonic setting. Precambrian Research 255:

Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006)

Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006) LISTA DAS FIGURAS Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006) Figura 2 - Mapa geológico simplificado do Cráton do São Franciso (segundo Schobbenhaus e Bellizzia, 2000); Limites

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA TESE DOUTORADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA TESE DOUTORADO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA TESE DOUTORADO SIGNIFICADO DO GRUPO RIO DOCE NO CONTEXTO DO ORÓGENO ARAÇUAÍ AUTOR : VALTER SALINO VIEIRA

Leia mais

Capítulo 6 CONCLUSÕES

Capítulo 6 CONCLUSÕES Capítulo 6 CONCLUSÕES O Orógeno Araçuaí Congo Ocidental caracteriza-se como uma região orogênica confinada à reentrância limitada pelos crátons do São Francisco e Congo (e.g. Pedrosa-Soares et al. 2007).

Leia mais

PALEOPROTEROZOIC AGE OF TURMALINA GOLD DEPOSIT, PITANGUI-MG.

PALEOPROTEROZOIC AGE OF TURMALINA GOLD DEPOSIT, PITANGUI-MG. PALEOPROTEROZOIC AGE OF TURMALINA GOLD DEPOSIT, PITANGUI-MG. Marta E. Velásquez David 1*,Colombo C. G. Tassinari 1, José M. U. Munhá 2, Antonio Mateus 2, Ana Paula Chiquini 1, William F. Campos 3. 1. Institute

Leia mais

CAPÍTULO III- SÍNTESE SOBRE OFIOLITOS E SEUS DEPÓSITOS MINERAIS

CAPÍTULO III- SÍNTESE SOBRE OFIOLITOS E SEUS DEPÓSITOS MINERAIS CAPÍTULO III- SÍNTESE SOBRE OFIOLITOS E SEUS DEPÓSITOS MINERAIS Ofiolitos são fragmentos de antigas litosferas oceânicas formados em margens de placa construtivas ou divergentes transformante. Por meio

Leia mais

18 de Maio de A redefinição de ambientes geotectônicos pode levar à descoberta de novos depósitos minerais: Projeto Troia - CE

18 de Maio de A redefinição de ambientes geotectônicos pode levar à descoberta de novos depósitos minerais: Projeto Troia - CE A redefinição de ambientes geotectônicos pode levar à descoberta de novos depósitos minerais: Projeto Troia - CE Serviço Geológico do Brasil - CPRM Residência de Fortaleza - REFO 18 de Maio de 2016 Maciço

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA DA FORMAÇÃO IÇÁ

CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA DA FORMAÇÃO IÇÁ CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA DA FORMAÇÃO IÇÁ Luciana F. Pereira 1, Guilherme T. Bueno 2, Thierry Allard 3 1 Serviço Geológico do Brasil CPRM, Goiânia GO, luciana.pereira@cprm.gov.br 2 - Universidade Federal

Leia mais

UFRJ LORRANA RORIZ FARIA

UFRJ LORRANA RORIZ FARIA UFRJ LORRANA RORIZ FARIA LITOGEOQUÍMICA DE ROCHAS METAVULCÂNICAS E ESTRATIGRAFIA DO ALVO EXPLORATÓRIO SÃO FRANCISCO (Au), GREENSTONE BELT PITANGUI, MINAS GERAIS, BRASIL, MG Trabalho Final de Curso (Geologia)

Leia mais

3. ARCABOUÇO TECTÔNICO

3. ARCABOUÇO TECTÔNICO 3. ARCABOUÇO TECTÔNICO 3.1 Localização e Embasamento Tectônico A região auscultada pela linha L3 compreende o Triângulo Mineiro e a porção central do Estado de Minas Gerais. Essa linha possui direção aproximada

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GEOQUÍMICA DE ELEMENTOS EM ROCHAS DA BACIA SEDIMENTAR DO GANDARELA

DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GEOQUÍMICA DE ELEMENTOS EM ROCHAS DA BACIA SEDIMENTAR DO GANDARELA DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GEOQUÍMICA DE ELEMENTOS EM ROCHAS DA BACIA SEDIMENTAR DO GANDARELA Pereira, M. A. Departamento de Geologia, Universidade Federal de Ouro Preto e-mail: margarete@degeo.ufop.br

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM O"mização do método de datação U- Pb in- situ via LA- Q- ICP- MS: Aplicação no Complexo Alcalino Poços de Caldas, MG Lynthener Bianca Takenaka 1,Cris3ano Lana 2, Ricardo

Leia mais

15/10/2012. Assinatura Geoquímica de Ambientes Geotectônicos. 1- Comparação com ambientes recentes. Geoquímica de Rochas

15/10/2012. Assinatura Geoquímica de Ambientes Geotectônicos. 1- Comparação com ambientes recentes. Geoquímica de Rochas Assinatura Geoquímica de Ambientes Geotectônicos 1- Comparação com ambientes recentes Obtenção das composições químicas de elementos maiores, menores e principalmente traços de rochas de ambientes geotectônicos

Leia mais

Silva, M.R.; de Lena, J.C.; Nalini, H.A.; Enzweiler, J. Fonte: VALE (2014)

Silva, M.R.; de Lena, J.C.; Nalini, H.A.; Enzweiler, J. Fonte: VALE (2014) Quanti'icação de elementos- traço e terras raras em amostras de formações ferríferas do Quadrilátero Ferrífero visando à confecção de materiais de referência Silva, M.R.; de Lena, J.C.; Nalini, H.A.; Enzweiler,

Leia mais

ANÁLISE E CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA DE ITABIRITO DO DOMÍNIO BACAJÁ EM URUARÁ-PA POR DIFRATOMETRIA DE RAIO-X

ANÁLISE E CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA DE ITABIRITO DO DOMÍNIO BACAJÁ EM URUARÁ-PA POR DIFRATOMETRIA DE RAIO-X ANÁLISE E CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA DE ITABIRITO DO DOMÍNIO BACAJÁ EM URUARÁ-PA POR DIFRATOMETRIA DE RAIO-X Cleveland G. C. Silva(IC) 1, João P. S. Lemos 1, Alex J. F. Cabral 1, Fabriciana V. Guimarães

Leia mais

8.1. Rochas Vulcânicas e Vulcanoclásticas do Grupo Rio Doce

8.1. Rochas Vulcânicas e Vulcanoclásticas do Grupo Rio Doce CAPÍTULO 8. LITOQUÍMICA Este capítulo apresenta os estudos litoquímicos que foram realizados sobre amostras do metatufo da Formação Palmital do Sul, de rochas vulcanoclásticas da Formação Tumiritinga e

Leia mais

U-Pb geochronology and Lu-Hf isotopic analysis by LA-ICP-MS of rocks from Serra da Providência Suit Rondonia Tin Province

U-Pb geochronology and Lu-Hf isotopic analysis by LA-ICP-MS of rocks from Serra da Providência Suit Rondonia Tin Province GEOCRONOLOGIA U-PB E GEOQUÍMICA ISOTÓPICA LU-HF POR LA- ICP-MS DE ROCHAS DA SUITE SERRA DA PROVIDÊNCIA - PROVINCIA ESTANÍFERA DE RONDÔNIA Beatriz P. Debowski¹ (D) e Mauro C. Geraldes¹ 1 - Universidade

Leia mais

Projeto Cobre. Bahia Brasil Agosto

Projeto Cobre. Bahia Brasil Agosto Projeto Cobre Bahia Brasil Agosto - 2016 Introdução Este projeto teve início a partir de investigações regionais com indícios de mineralização de minério de cobre; Após aferirmos elementos indicativos,

Leia mais

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO)

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) Thaís Coelho BRÊDA 1 ; Claudio Limeira MELLO 1 ; Bruno Lopes GOMES 1 thaisbreda@geologia.ufrj.br

Leia mais

MORFOLOGIA E ESTRUTURAS DOS DERRAMES DA FORMAÇÃO ARAPEY

MORFOLOGIA E ESTRUTURAS DOS DERRAMES DA FORMAÇÃO ARAPEY MORFOLOGIA E ESTRUTURAS DOS DERRAMES DA FORMAÇÃO ARAPEY Waichel B. L. 1 ; Lima E. F. de 2, Muzio R. 3 ; Dutra G. 2 1 Universidade Estadual do Oeste do Paraná, 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM Serviço Geológico do Brasil CPRM PROGRAMA DE LEVANTAMENTOS GEOQUÍMICOS PARA EXPLORAÇÃO MINERAL DA CPRM VI SIMEXMIN SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EXPLORAÇÃO MINERAL Ouro Preto-MG, 11 a 14 de maio de 2014 FRANCISCO

Leia mais

VII Simpósio Brasileiro de Geofísica. Copyright 2016, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica

VII Simpósio Brasileiro de Geofísica. Copyright 2016, SBGf - Sociedade Brasileira de Geofísica Modelagem e Integração Geofísica (HTEM, Magnetometria e Gamaespectrometria) no Greenstone Belt Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, MG Marco A. Couto Jr., Orivaldo F. Baltazar, Raianny C. R. Ferreira,

Leia mais

Cláudio Eduardo Lana et al.

Cláudio Eduardo Lana et al. Geociências Cláudio Eduardo Lana et al. Análise sedimentológica e de proveniência de sedimentos fluviais nas cabeceiras do rio das Velhas, município de Ouro Preto, MG (Sedimentologic and provenance analysis

Leia mais

Manuscritos devem ser submetidos na forma de arquivos digitais, preferencialmente, via a:

Manuscritos devem ser submetidos na forma de arquivos digitais, preferencialmente, via  a: INSTRUÇÕES AOS AUTORES A Revista Geonomos é uma publicação do Centro de Pesquisa Professor Manoel Teixeira da Costa, Órgão Complementar do Instituto de Geociências da UFMG, cujo objetivo é a divulgação

Leia mais

9 Integração dos Produtos de Interpretação Geofísica Aérea e Terrestre: Regiões de Crixás, Guarinos e Pilar de Goiás

9 Integração dos Produtos de Interpretação Geofísica Aérea e Terrestre: Regiões de Crixás, Guarinos e Pilar de Goiás 9 Integração dos Produtos de Interpretação Geofísica Aérea e Terrestre: Regiões de Crixás, Guarinos e Pilar de Goiás 9.1 APRESENTAÇÃO (...) difícil e fácil complementam um ao outro (...) LAO TSE Neste

Leia mais

IDADE DOS PEGMATITOS DA PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DE SÃO JOÃO DEL REI, MINAS GERAIS

IDADE DOS PEGMATITOS DA PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DE SÃO JOÃO DEL REI, MINAS GERAIS IDADE DOS PEGMATITOS DA PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DE SÃO JOÃO DEL REI, MINAS GERAIS Fabiano R. L. Faulstich 1,2 (D), Ciro A. Ávila 1,2, Reiner Neumann 3 1 Museu Nacional Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

O método U-Pb Sistemática U-Pb

O método U-Pb Sistemática U-Pb O método U-Pb Sistemática U-Pb Neste método utiliza-se minerais muito resistentes à ação intempérica (zircão, monazita, titanita, rutilo, xenotina, etc.), portanto, mesmo amostras muito alteradas são passíveis

Leia mais

Aquisição de dados de densidade e integração de dados de propriedades físicas da rocha em testemunhos de sondagem da Província Mineral de Carajás

Aquisição de dados de densidade e integração de dados de propriedades físicas da rocha em testemunhos de sondagem da Província Mineral de Carajás Aquisição de dados de densidade e integração de dados de propriedades físicas da rocha em testemunhos de sondagem da Província Mineral de Carajás Hiromi Nakashima, Lucas Martins Alves, Caio Francisco Pereira,

Leia mais

Simpósio sobre Recursos Minerais do Brasil: problemas e desafios. -Academia Brasileira de Ciências-

Simpósio sobre Recursos Minerais do Brasil: problemas e desafios. -Academia Brasileira de Ciências- Simpósio sobre Recursos Minerais do Brasil: problemas e desafios. -Academia Brasileira de Ciências- POTENCIAL MINERAL DO BRASIL Onildo João Marini ADIMB Rio de Janeiro/RJ, 14 de agosto de 2013 Pré-requisitos

Leia mais

Investimentos minerais. Minas Gerais Bahia Tocantins

Investimentos minerais. Minas Gerais Bahia Tocantins Investimentos minerais Minas Gerais Bahia Tocantins Localização dos alvos BX: Bauxita Mn: Manganês Au: Ouro Ti: Titânio Ni: Níquel Cr: Cromo Fe: Ferro Bauxita O Estado de Minas Gerais é o segundo maior

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO MUDANÇAS NA VEGETAÇÃO DO LITORAL LESTE DA ILHA DE MARAJÓ DURANTE O HOLOCENO

Leia mais

Manifestações magmáticas na parte sul da Bacia de Campos (Área de Cabo Frio) e na Bacia de Jequitinhonha

Manifestações magmáticas na parte sul da Bacia de Campos (Área de Cabo Frio) e na Bacia de Jequitinhonha Manifestações magmáticas na parte sul da Bacia de Campos (Área de Cabo Frio) e na Bacia de Jequitinhonha Magmatic occurrences in the southern part of the Campos Basin (Cabo Frio Area) and in the Jequitinhonha

Leia mais

Fósseis e estratigrafia: conceitos e princípios da estratigrafia, litoestratigrafia, bioestratigrafia e cronoestratigrafia

Fósseis e estratigrafia: conceitos e princípios da estratigrafia, litoestratigrafia, bioestratigrafia e cronoestratigrafia Universidade Regional do Cariri URCA Centro de Ciências Biológicas Fósseis e estratigrafia: conceitos e princípios da estratigrafia, litoestratigrafia, bioestratigrafia e cronoestratigrafia Flaviana Lima

Leia mais

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais O engenheiro e o geólogo tem algo em comum??!! Engenheiro civil Geólogo estruturalista O engenheiro e o geólogo tem muito em comum??!! Engenheiro

Leia mais

APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS

APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS 1. Introdução 1.1. Apresentação e objetivos O principal objetivo deste trabalho, a utilização de ferramentas usuais de técnicas de processamento, e interpretação e integração de dados aeromagnéticos e

Leia mais

GEOLOGIA DE ISÓTOPOS RADIOGÊNICOS

GEOLOGIA DE ISÓTOPOS RADIOGÊNICOS Capítulo VI GEOLOGIA DE ISÓTOPOS RADIOGÊNICOS 1 - INTRODUÇÃO: Os estudos de geoquímica isotópica tem como finalidade determinar idades e estudar a evolução de rochas da crosta terrestre utilizando razões

Leia mais

O CRATON DO SÃO FRANCISCO E AS FAIXAS BRASILIANAS: MEIO SÉCULO DE AVANÇOS

O CRATON DO SÃO FRANCISCO E AS FAIXAS BRASILIANAS: MEIO SÉCULO DE AVANÇOS O CRATON DO SÃO FRANCISCO E AS FAIXAS BRASILIANAS: MEIO SÉCULO DE AVANÇOS Umberto G. Cordani Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo A DENOMINAÇÃO DO CRÁTON O Cráton do São Francisco e as

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO CONTRIBUIÇÃO À GEOLOGIA DA MINERALIZAÇÃO AURÍFERA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA EM GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA: GEOLOGIA ESTRUTURAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA EM GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA: GEOLOGIA ESTRUTURAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA EM GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA: GEOLOGIA ESTRUTURAL Tiago Miranda tiagogeoufpe@gmail.com Ementa Geologia estrutural (Eng. De

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA.

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. Paulo Henrique Prates Maia & Zoltan Romero Cavalcante Rodrigues 1- Introdução Ø Durante a evolução

Leia mais

3 Material Material Utilizado

3 Material Material Utilizado 3 Material 3.1. Material Utilizado O material carbonático usado para as diferentes análises e testes da presente pesquisa foi o travertino Romano. O bloco de travertino trabalhado foi extraído de pedreiras

Leia mais

Livia Borges Pessanha

Livia Borges Pessanha Livia Borges Pessanha LITOGEOQUÍMICA DE ROCHAS METAVULCÂNICAS MÁFICAS E ULTRAMÁFICAS PALEOPROTEROZÓICAS DO CINTURÃO METAVULCANOSSEDIMENTAR CONGONHAS-ITAVERAVA, SUL DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO, MINAS GERAIS.

Leia mais

High Resolution Inductively Coupled Plasm- Mass Spectrometry) (HR-ICP-MS (Model Element 2 ICP-MS) (Thermo Scientific)

High Resolution Inductively Coupled Plasm- Mass Spectrometry) (HR-ICP-MS (Model Element 2 ICP-MS) (Thermo Scientific) High Resolution Inductively Coupled Plasm- Mass Spectrometry) (HR-ICP-MS (Model Element 2 ICP-MS) (Thermo Scientific) Departamento de Petrologia e Metalogenia Instituto de Geociências e Ciências Exatas

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO RELATÓRIO DE CAMPO

CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO RELATÓRIO DE CAMPO CURSO TÉCNICO EM MINERAÇÃO RELATÓRIO DE CAMPO PROFESSORA: MARILANE GONZAGA DE MELO DISCIPLINA: GEOLOGIA GERAL II DATA: 05/04/2013 Coordenação Pedagógica 2013 RELATÓRIO: TRABALHO DE CAMPO MARILANE GONZAGA

Leia mais

ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS

ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS THIAGO PEREIRA DE SOUZA (UFPA) PATRÍCIA SILVA RODRIGUES (UFPA) JOSÉ FRANCISCO BERREDO REIS DA SILVA

Leia mais

Palavras-chave: Geoquímica, petrografia, Formação Fecho do Funil.

Palavras-chave: Geoquímica, petrografia, Formação Fecho do Funil. ANÁLISE GEOQUÍMICA E PETROGRÁFICA NO ESTUDO DE CONDIÇÕES DEPOSICIONAIS DE DOLOMITOS DA PEDREIRA DO CUMBI, FORMAÇÃO FECHO DO FUNIL, QUADRILÁTERO FERRÍFERO (QF) - MG. Vinícius Q. Oliveira 1 (IC), Leonardo

Leia mais

Evolução da estratigrafia e unidades estratigráficas

Evolução da estratigrafia e unidades estratigráficas Evolução da estratigrafia e unidades estratigráficas Estratigrafia: Estudo das sucessões (de camadas) de rochas e das correlação de eventos e processos geológicos no tempo e no espaço. Estudo das camadas

Leia mais

INFORME TÉCNICO. Felipe Grandjean da Costa Bruno de Oliveira Calado Tercyo Rinaldo Gonçalves Pinéo

INFORME TÉCNICO. Felipe Grandjean da Costa Bruno de Oliveira Calado Tercyo Rinaldo Gonçalves Pinéo INFORME TÉCNICO N 3 Brasília, fevereiro 2016 ISSN: xxxxx DOI: xxxx Anomalia de ouro em sedimentos de corrente na região das rochas metassedimentares da Unidade Independência, Complexo Ceará, norte da Província

Leia mais

Fernando Fernandes da Silva Davis Carvalho de Oliveira Paul Y.J Antonio Manoel S. D'Agrella Filho

Fernando Fernandes da Silva Davis Carvalho de Oliveira Paul Y.J Antonio Manoel S. D'Agrella Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA GRUPO DE PESQUISA PETROLOGIA DE GRANITÓIDES MAGMATISMO BIMODAL DA ÁREA DE TUCUMÃ (PA) - PROVÍNCIA

Leia mais

ADRIAN MCARTHUR. APRESENTAÇÃO SIMEXMIN Ouro Preto Maio 2016

ADRIAN MCARTHUR. APRESENTAÇÃO SIMEXMIN Ouro Preto Maio 2016 ADRIAN MCARTHUR APRESENTAÇÃO SIMEXMIN Ouro Preto Maio 2016 INTRODUÇÃO BMC: Uma nova empresa formada para fornecer produtos de manganês de alta qualidade para a indústria do aço e fertilizantes. Atualmente:

Leia mais

O método 14 C, Traço de fissão e Re-Os MÉTODOS DE DATAÇÃO

O método 14 C, Traço de fissão e Re-Os MÉTODOS DE DATAÇÃO 1 O método 14 C, Traço de fissão e Re- MÉTODOS DE DATAÇÃO 2 Atualmente, existem dois modos de saber o quão velha é uma rocha: O método relativo observa a relação temporal entre camadas geológicas, baseando-se

Leia mais

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IDADE DO SISTEMA DE LAGOS DO BAIXO CURSO DO RIO DOCE (LINHARES, ES)

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IDADE DO SISTEMA DE LAGOS DO BAIXO CURSO DO RIO DOCE (LINHARES, ES) CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IDADE DO SISTEMA DE LAGOS DO BAIXO CURSO DO RIO DOCE (LINHARES, ES) Claudio Limeira Mello 1 ; Fernanda Franco Ventura Santos 1 ; Raphael Siston Hatushika 2 ; Cleverson Guizan

Leia mais

1. Localização 2. Formação Morro Vermelho 3. Seção colunar da formação 4. Aspectos petrográficos 5. Modelo evolutivo 6. Conclusões 7.

1. Localização 2. Formação Morro Vermelho 3. Seção colunar da formação 4. Aspectos petrográficos 5. Modelo evolutivo 6. Conclusões 7. 1. Localização 2. Formação Morro Vermelho 3. Seção colunar da formação 4. Aspectos petrográficos 5. Modelo evolutivo 6. Conclusões 7. Agradecimentos 8. Bibliografia Cadeia Vitória Trindade Alinhamento

Leia mais

Aplicação de um equipamento portátil de Fluorescência de Raios-X na determinação de alguns elementos maiores em minério de ferro

Aplicação de um equipamento portátil de Fluorescência de Raios-X na determinação de alguns elementos maiores em minério de ferro Aplicação de um equipamento portátil de Fluorescência de Raios-X na determinação de alguns elementos maiores em minério de ferro Application of a Portable of X-Ray Fluorescence Equipment for Determining

Leia mais

ROCHAS ALCALINAS DE JAGUAQUARA: UM AMBIENTE TIPO IOCG?

ROCHAS ALCALINAS DE JAGUAQUARA: UM AMBIENTE TIPO IOCG? ROCHAS ALCALINAS DE JAGUAQUARA: UM AMBIENTE TIPO IOCG? Antônio Marcos Vitória de Moraes Ernesto F. Alves da Silva Ives Antônio de Almeida Garrido Michele Cássia Pinto Santos 47 CONGRESSO BRASILEIRO DE

Leia mais

EVOLUÇÃO PETROLÓGICA E ESTRUTURAL DAS ROCHAS GRANITÓIDES E METABÁSICAS DA SERRA LESTE, PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS

EVOLUÇÃO PETROLÓGICA E ESTRUTURAL DAS ROCHAS GRANITÓIDES E METABÁSICAS DA SERRA LESTE, PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EVOLUÇÃO PETROLÓGICA E ESTRUTURAL DAS ROCHAS GRANITÓIDES E METABÁSICAS DA

Leia mais

05 e 06 de dezembro de 2016 & 12 e 13 de dezembro de 2016

05 e 06 de dezembro de 2016 & 12 e 13 de dezembro de 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica PPGG SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE MESTRADO 2 semestre de 2016 05 e 06 de dezembro de 2016 & 12 e

Leia mais

Ana Clara Varca Pinheiro GEOMETRIA E CINEMÁTICA DE ESTRUTURAS NA SERRA DA JAGUARA, QUADRILÁTERO FERRÍFERO (MG) Trabalho Final de Curso

Ana Clara Varca Pinheiro GEOMETRIA E CINEMÁTICA DE ESTRUTURAS NA SERRA DA JAGUARA, QUADRILÁTERO FERRÍFERO (MG) Trabalho Final de Curso Ana Clara Varca Pinheiro GEOMETRIA E CINEMÁTICA DE ESTRUTURAS NA SERRA DA JAGUARA, QUADRILÁTERO FERRÍFERO (MG) Trabalho Final de Curso (Geologia) UFRJ Ana Clara Varca Pinheiro GEOMETRIA E CINEMÁTICA DE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA TESE DE DOUTORADO EVOLUÇÃO DE TURBIDITOS E SUA MINERALIZAÇÃO AURÍFERA NO LINEAMENTO CÓRREGO DO SÍTIO

Leia mais

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba Geologia do Brasil O território brasileiro é formado, basicamente, por dois tipos de estrutura geológica: os escudos cristalinos (blocos cratônicos) e as bacias sedimentares. As formações serranas originaram-se

Leia mais

GEOQUÍMICA DOS DIQUES MÁFICOS DA CHAPADA DIAMANTINA (PORÇÃO SETENTRIONAL), BAHIA, BRASIL

GEOQUÍMICA DOS DIQUES MÁFICOS DA CHAPADA DIAMANTINA (PORÇÃO SETENTRIONAL), BAHIA, BRASIL GEOQUÍMICA DOS DIQUES MÁFICOS DA CHAPADA DIAMANTINA (PORÇÃO SETENTRIONAL), BAHIA, BRASIL Angela Beatriz de Menezes Leal 1 ; Denise Canabrava Brito 2 ; Vicente Antonio Vitório Girardi 3 1. Pós Graduação

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE PELITOS DAS FORMAÇÕES SERRA DE SANTA HELENA E SERRA DA SAUDADE, GRUPO BAMBUÍ

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE PELITOS DAS FORMAÇÕES SERRA DE SANTA HELENA E SERRA DA SAUDADE, GRUPO BAMBUÍ CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE PELITOS DAS FORMAÇÕES SERRA DE SANTA HELENA E SERRA DA SAUDADE, GRUPO BAMBUÍ Laura Flores Brant Campos 1 (D), Edi Mendes Guimarães 1 1 - Universidade de Brasília UnB, Brasília

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA EM GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA: GEOLOGIA ESTRUTURAL.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA EM GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA: GEOLOGIA ESTRUTURAL. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA EM GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA DISCIPLINA: GEOLOGIA ESTRUTURAL Tiago Miranda www.tiagomiranda.org {tiagogeoufpe@gmail.com} Ementa Geologia

Leia mais

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS MODELAGEM GEOMÉTRICA TRIDIMENSIONAL DA SEQUÊNCIA METASSEDIMENTAR DE ITATAIA-CE Ronaldo Cavalcante Freire 1 1 Universidade Federal do Ceará - UFC, Campus

Leia mais

IDADE DE DEPOSIÇÃO DA FORMAÇÃO TUNAS, SIERRA DE LA VENTANA FOLDBELT, ARGENTINA

IDADE DE DEPOSIÇÃO DA FORMAÇÃO TUNAS, SIERRA DE LA VENTANA FOLDBELT, ARGENTINA IDADE DE DEPOSIÇÃO DA FORMAÇÃO TUNAS, SIERRA DE LA VENTANA FOLDBELT, ARGENTINA Alessandretti, L. 1 ; Chemale Jr.; F. 2 ; Ramos, V. A. 3 ; Philipp, R.P. 4 1, 4 Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Leia mais

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA Dinâmica da terra ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA MANTO NÚCLEO EXTERNO NÚCLEO INTERNO CROSTA OU LITOSFERA: é a fina camada exterior que envolve o planeta. Tem consistência sólida e flutua sobre um material

Leia mais

Trabalho Final de Curso (Geologia)

Trabalho Final de Curso (Geologia) UFRJ RODRIGO COSTA SOARES LITOGEOQUÍMICA DE ROCHAS DO GRANITO JAGUARA, PORÇÃO SUL DO CRÁTON DO SÃO FRANCISCO, MINAS GERAIS, BRASIL. Trabalho Final de Curso (Geologia) UFRJ Rio de Janeiro Dezembro 2018

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS IG

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS IG UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS IG ISÓTOPOS DE ND APLICADOS À DATAÇÃO DIRETA DE FORMAÇÕES FERRÍFERAS PALEOARQUEANAS DO MACIÇO SÃO JOSÉ DO CAMPESTRE, RIO GRANDE DO NORTE-RN DISSERTAÇÃO

Leia mais

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Relatório Final

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Relatório Final CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Relatório Final Estudo e desenvolvimento de métodos para determinar elementos terras raras em amostras de crostas cobaltíferas por espectrometria

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental IMAGEAMENTO ELÉTRICO 2D APLICADO A PROJETOS DE TÚNEIS E BARRAGENS: ESTUDOS DE CASOS EM ÁREAS DE OCORRÊNCIA DE ROCHAS BASÁLTICAS E GRANÍTICAS

Leia mais

4 GEOLOGIA DA REGIÃO DE SANTA BÁRBARA/BARÃO DE COCAIS

4 GEOLOGIA DA REGIÃO DE SANTA BÁRBARA/BARÃO DE COCAIS 4 GEOLOGIA DA REGIÃO DE SANTA BÁRBARA/BARÃO DE COCAIS A geologia da região de Santa Bárbara e Barão de Cocais (Anexo 1) está ligada à evolução do Quadrilátero Ferrífero, em sua porção NE. Engloba rochas

Leia mais

ESTUDO DA PROVENIÊNCIA DE SEDIMENTOS RECENTES EM UM SEGMENTO FLUVIAL DO ALTO CURSO DO RIO DAS VELHAS - MG

ESTUDO DA PROVENIÊNCIA DE SEDIMENTOS RECENTES EM UM SEGMENTO FLUVIAL DO ALTO CURSO DO RIO DAS VELHAS - MG ESTUDO DA PROVENIÊNCIA DE SEDIMENTOS RECENTES EM UM SEGMENTO FLUVIAL DO ALTO CURSO DO RIO DAS VELHAS - MG Cláudio Eduardo Lana1; Paulo de Tarso Amorim Castro2 1 Depto. Geologia, UFOP(claudiolana@degeo.ufop.br);

Leia mais

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS Texto para estudo CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS A Terra é um planeta vivo e seus continentes estão em constante movimento, devido à dissipação de calor do interior do planeta. A geologia é a ciência que

Leia mais

GEOCRONOLOGIA U-Pb EM ZIRCÃO DETRÍTICO APLICADA AO ESTUDO DE PROVENIÊNCIA DOS ARENITOS DO GRUPO CANINDÉ, BORDA LESTE DA BACIA DO PARNAÍBA

GEOCRONOLOGIA U-Pb EM ZIRCÃO DETRÍTICO APLICADA AO ESTUDO DE PROVENIÊNCIA DOS ARENITOS DO GRUPO CANINDÉ, BORDA LESTE DA BACIA DO PARNAÍBA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Nº 472 GEOCRONOLOGIA U-Pb EM ZIRCÃO DETRÍTICO APLICADA AO ESTUDO DE PROVENIÊNCIA

Leia mais

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUÍMICA

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUÍMICA INIS-BR--3788 Wl BR01B0815 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUÍMICA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOQUIMICA 1. GEOQUÍMICA ISOTÓPICA 2. GEOQUÍMICA ORGÂNICA E DO PETRÓLEO 3. GEOQUÍMICA DOS PROCESSOS EXÓGENOS 4.

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. MÉTODOS

1. INTRODUÇÃO 2. MÉTODOS 1 ESCUDO SUL-RIO-GRANDENSE, O REGISTRO DE COLISÃO ENTRE O CRÁTON RIO DE LA PLATA E O CRÁTON KALAHARY DURANTE O NEOPROTEROZÓICO: UMA DISCUSSÃO SOBRE O POSICIONAMENTO ESTRATIGRÁFICO E PETROLOGIA DO MAGMATISMO

Leia mais

INTEGRAÇÃO DA GEOQUÍMICA PROSPECTIVA COM DADOS GEOLÓGICOS, GEOFÍSICOS E ESTRUTURAIS NA ZONA DE CISALHAMENTO DE SOBRADINHO, BAHIA.

INTEGRAÇÃO DA GEOQUÍMICA PROSPECTIVA COM DADOS GEOLÓGICOS, GEOFÍSICOS E ESTRUTURAIS NA ZONA DE CISALHAMENTO DE SOBRADINHO, BAHIA. INTEGRAÇÃO DA GEOQUÍMICA PROSPECTIVA COM DADOS GEOLÓGICOS, GEOFÍSICOS E ESTRUTURAIS NA ZONA DE CISALHAMENTO DE SOBRADINHO, BAHIA. Caroline C. Santos 1, Aloísio da S. Pires 1 e Gersonita M. Monteiro 1 (Fonte

Leia mais

Márcio de Souza Soares et al. Interpretação das anomalias de potássio hidrotermal e parâmetro F da região do Complexo Bossoroca, São Sepé, RS

Márcio de Souza Soares et al. Interpretação das anomalias de potássio hidrotermal e parâmetro F da região do Complexo Bossoroca, São Sepé, RS Geociências Márcio de Souza Soares et al. Interpretação das anomalias de potássio hidrotermal e parâmetro F da região do Complexo Bossoroca, São Sepé, RS Márcio de Souza Soares Doutorando LPM/DEMIN/UFRGS.

Leia mais

Sm 62 > Nd 60 + Q

Sm 62 > Nd 60 + Q Método Sm-Nd Sistemática Sm-Nd Deve-se tomar os mesmos cuidados mencionados para a construção dos diagramas isocrônicos Rb-Sr; As amostras devem ser homogêneas e representativas da unidade a ser datada;

Leia mais

Área de Concentração: Geoquímica /2

Área de Concentração: Geoquímica /2 Área de Concentração: Geoquímica - 2017/2 CÓDIGO: GEB 0056 NOME DA DISCIPLINA: Cristaloquímica Aplicada NOME DO DOCENTE REGENTE: Artur Bastos PERÍODO DA PARTE TEÓRICA: De 4 A 15/09/2017-14:00 às 18:00h

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017. PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA

EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017. PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA EDITAL DE SELEÇÃO 001/2017 PROVA DE CONHECIMENTOS Data: 07/12/2017 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTRATIGRAFIA NOME DO CANDIDATO (LEGÍVEL): NÚMERO DE INSCRIÇÃO: Instruções gerais: - A prova tem duração máxima

Leia mais

Guilherme N. Santos 1, Roberto E. Kirchheim 1, Eduardo M. Lazzarotto 1, Andrea S. Franzini 1, Maria Antonieta A. Mourão 1

Guilherme N. Santos 1, Roberto E. Kirchheim 1, Eduardo M. Lazzarotto 1, Andrea S. Franzini 1, Maria Antonieta A. Mourão 1 Possíveis influências da Zona de Convergência do Atlântico Sul no comportamento freático e isotópico das águas subterrâneas do SAB e SAG (RIMAS) na região Sudeste do Brasil Guilherme N. Santos 1, Roberto

Leia mais

CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA AMPLIAÇÃO DO INVESTIMENTO MINERAL NO BRASIL. Carlos H. Bertoni, M. Sc., P. Geo. SIMEXMIN 2016

CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA AMPLIAÇÃO DO INVESTIMENTO MINERAL NO BRASIL. Carlos H. Bertoni, M. Sc., P. Geo. SIMEXMIN 2016 CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA AMPLIAÇÃO DO INVESTIMENTO MINERAL NO BRASIL Carlos H. Bertoni, M. Sc., P. Geo. SIMEXMIN 2016 CARACTERÍSTICAS DA MINERAÇÃO Rigidez locacional Dualidade imobiliária Modificadora

Leia mais

Impactos da Extração Aurífera em Amostras de Sedimento dos municípios de Ouro Preto e Mariana - MG

Impactos da Extração Aurífera em Amostras de Sedimento dos municípios de Ouro Preto e Mariana - MG Impactos da Extração Aurífera em Amostras de Sedimento dos municípios de Ouro Preto e Mariana - MG Cláudia LIMA 1, Adivane Terezinha COSTA 2, Giovanni Guimarães LANDA 3, Herton Fabrício Camragos FONSECA

Leia mais

FICHA DE TRABALHO. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado.

FICHA DE TRABALHO. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado. 1. Distinga sistema fechado, sistema aberto e sistema isolado. 2. A classificação dos sistemas (em fechado, aberto ou isolado) tem em linha de conta: a) a sua dimensão. b) a forma do seu limite. c) o seu

Leia mais

BACIA DO PARNAÍBA: EVOLUÇÃO PALEOZÓICA

BACIA DO PARNAÍBA: EVOLUÇÃO PALEOZÓICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS FACULDADE DE GEOLOGIA PRÁTICA DE CAMPO EM GEOLOGIA GERAL DOCENTE DR. FRANCISCO DE ASSIS MATOS DE ABREU DISCENTE RAFAELA MARITHA ARAÚJO PARAENSE - 201608540013

Leia mais

Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro - a evolução do conhecimento da Geologia do Rio de Janeiro através dos Serviços Geológicos e Universidades

Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro - a evolução do conhecimento da Geologia do Rio de Janeiro através dos Serviços Geológicos e Universidades Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro - a evolução do conhecimento da Geologia do Rio de Janeiro através dos Serviços Geológicos e Universidades Miguel Tupinambá 1. Rio de Janeiro centro de produção

Leia mais

SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE MESTRADO

SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica PPGG SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE MESTRADO 2 semestre de 2017 04a 07 de dezembro de 2017 AUDITÓRIO

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE FORMAÇÕES SUPERFICIAIS EM UM TRECHO DA BORDA OESTE DO PLANALTO DO ESPINHAÇO MERIDIONAL / MG

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE FORMAÇÕES SUPERFICIAIS EM UM TRECHO DA BORDA OESTE DO PLANALTO DO ESPINHAÇO MERIDIONAL / MG DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE FORMAÇÕES SUPERFICIAIS EM UM TRECHO DA BORDA OESTE DO PLANALTO DO ESPINHAÇO MERIDIONAL / MG Simões, P.M.L. 1 ; Valadão, R.C. 2 ; Messias, R.M. 3 ; Machado, M.R. 4 ; 1 CPRM - BE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA TESE DE DOUTORADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA TESE DE DOUTORADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA TESE DE DOUTORADO SEDIMENTAÇÃO SILICICLÁSTICA E PROVENIÊNCIA DO GRUPO ALTO PARAGUAI (NEOPROTEROZÓICO-CAMBRIANO),

Leia mais

AEROGEOFÍSICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS. Andréa Vaz de Melo França Geóloga da CODEMIG

AEROGEOFÍSICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS. Andréa Vaz de Melo França Geóloga da CODEMIG AEROGEOFÍSICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS Andréa Vaz de Melo França Geóloga da CODEMIG O B J E T I V O O principal objetivo deste programa, é ampliar as chances de novas descobertas de depósitos minerais,

Leia mais

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site:

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares E- mail: Site: GEOLOGIA Professor: Adilson Soares E- mail: adilson.soares@unifesp.br Site: www.geologia.tk ROCHAS METAMÓRFICAS Introdução As rochas metamórficas são o resultado de uma ação de fatores como a pressão e

Leia mais

ESTUDO PETROGRÁFICO E GEOQUÍMICO DAS METAVULCÂNICAS ÁCIDAS DO SUPERGRUPO ESPINHAÇO (DOMÍNIO CHAPADA DIAMANTINA), SUDOESTE DA BAHIA

ESTUDO PETROGRÁFICO E GEOQUÍMICO DAS METAVULCÂNICAS ÁCIDAS DO SUPERGRUPO ESPINHAÇO (DOMÍNIO CHAPADA DIAMANTINA), SUDOESTE DA BAHIA ESTUDO PETROGRÁFICO E GEOQUÍMICO DAS METAVULCÂNICAS ÁCIDAS DO SUPERGRUPO ESPINHAÇO (DOMÍNIO CHAPADA DIAMANTINA), SUDOESTE DA BAHIA Josiene M. de Almeida 1 (M), Adriane Machado 1, Cristine Lenz 1 e Leidiane

Leia mais

TAXAS DE ACUMULAÇÃO DE SEDIMENTOS NA ZONA COSTEIRA DE CARAVELAS, BAHIA, NOS ÚLTIMOS 150 ANOS, UTILIZANDO RADIOISÓTOPOS COMO TRAÇADORES AMBIENTAIS.

TAXAS DE ACUMULAÇÃO DE SEDIMENTOS NA ZONA COSTEIRA DE CARAVELAS, BAHIA, NOS ÚLTIMOS 150 ANOS, UTILIZANDO RADIOISÓTOPOS COMO TRAÇADORES AMBIENTAIS. TAXAS DE ACUMULAÇÃO DE SEDIMENTOS NA ZONA COSTEIRA DE CARAVELAS, BAHIA, NOS ÚLTIMOS 150 ANOS, UTILIZANDO RADIOISÓTOPOS COMO TRAÇADORES AMBIENTAIS. Augusto Minervino Netto 1 ; Ruy Kenji Papa de Kikuchi

Leia mais

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EVOLUÇÃO TECTONOTERMAL E PROCESSOS MULTIFÁSICOS DE MINERALIZAÇÃO DE OURO NO DEPÓSITO

Leia mais

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ Anderson Gomes de Almeida 1 ; Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2 ; Gilberto Pessanha Ribeiro 3 ; 4 Cleverson Guizan Silva;

Leia mais

II Encontro de Gerentes de Exploração Mineral. Capacitação Nacional de Serviços de Aerogeofísica e Tecnologias Recentes

II Encontro de Gerentes de Exploração Mineral. Capacitação Nacional de Serviços de Aerogeofísica e Tecnologias Recentes II Encontro de Gerentes de Exploração Mineral Capacitação Nacional de Serviços de Aerogeofísica e Tecnologias Recentes Jorge Dagoberto Hildenbrand Fugro Lasa Geomag As tecnologias Aerogeofísicas 1. Magnetometria

Leia mais

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade A TERRA EM TRANSFORMAÇÃO Dinâmica Externa da Terra Paisagens geológicas

Leia mais