UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA DE ATIVIDADE EM CAMPO PARA MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA DE ATIVIDADE EM CAMPO PARA MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO"

Transcrição

1 UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA DE ATIVIDADE EM CAMPO PARA MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO Regina Maria de Lima Neta - regina.mlneta@gmail.com Alexsandro Aleixo Pereira da Silva - alexsandro.aleixo@yahoo.com.br José Moraes Gurgel Neto - neto.gurgel.moraes@gmail.com Jobson de Araújo Nascimento job.nascimento@gmail.com Thiago Luiz de Melo Moura thiago.moura.mcz@hotmail.com Ivana Carla Carneiro da Rocha ivanafisio@hotmail.com Centro Universitário Cesmac Rua Cônego Machado, 918, Farol Maceió-Alagoas Resumo: Este trabalho apresenta uma proposta para aprendizagem de medição de resistência de aterramento baseada em um experimento cujos recursos e práticas podem ser aplicadas ao ensino e aprendizagem da disciplina de Instalações Elétricas, disciplina que é comum aos diversos cursos de Engenharia. Os métodos se baseiam em aula em campo que visa a melhoria na qualidade da aprendizagem e assimilação dos conteúdos teóricos apresentados em sala de aula por meio de prática didática. Ressalta-se a importância das atividades práticas em campo como forma de aperfeiçoamento do profissional e a necessidade de adequações das aulas em campo às condições disponíveis na instituição. Palavras-chave: Resistência de Aterramento, Malha de Aterramento, Instalações Elétricas. 1. INTRODUÇÃO Um desafio constante para os docentes dos cursos de Engenharia unir a teoria com a prática nas disciplinas do curso, principalmente quando os recursos tecnológicos, na maioria das vezes, são escassos. Com a demanda para que as aulas nas instituições de ensino superior do setor privado sejam dinâmicas, com recursos tecnológicos atuais, porém gastando-se pouco, devido à crise política e financeira enfrentada pelo país nos últimos tempos, é um ponto crucial prender a atenção dos alunos e fazer com que consigam aplicar os conhecimentos que estão sendo adquiridos bem como associar com outras disciplinas através de integração multidisciplinar. A disciplina de Instalações Elétricas é comum aos diversos cursos de Engenharia sendo assim, é importante repassar informações práticas, para isso, as aulas de campo fora do ambiente escolar, proporcionam ao estudante a dimensão de sua responsabilidade no mercado de trabalho, contribuindo assim para a formação profissional do aluno. Com o intuito de fomentar o interesse dos alunos oitavo período da disciplina de instalações elétricas do curso de Engenharia Elétrica do CESMAC-AL do semestre foi

2 elaborada uma estratégia prática para dinamizar as aulas teóricas da disciplina através de uma aula experimental sobre a instalação correta e segura de uma malha de aterramento através da medição da resistência de terra. 2. SISTEMAS DE ATERRAMENTO Para que um sistema de energia elétrica opere corretamente, com continuidade do serviço, comportamento confiável dos sistemas de proteção e com os níveis de segurança pessoal garantidos, é necessário que em seu conjunto possua um sistema de aterramento. Os sistemas de aterramento foram criados para proteger pessoas, animais e materiais contra uma possível falha de um determinado sistema. Essa falha pode ser desde uma pequena fuga de corrente até um arco elétrico visível que pode vir a danificar um equipamento e ocasionar um incêndio numa situação grave (PINHEIRO, 2013). Os circuitos e condutores elétricos estão sujeitos ás perturbações comuns nos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica, além dos curto-circuitos, sobretensões atmosféricas e sobretensões de manobras. A fim de minimizar o efeito dessas perturbações, é necessário um bom sistema de aterramento, com ligações de terra efetivas e resistência elétrica compatível, para que os potenciais desenvolvidos durante essas perturbações sejam mantidos em valores seguros. Quanto mais baixa a resistência da malha de aterramento, mais rapidamente haverá o escoamento da falta para terra. O sistema de aterramento deve ser previsto na fase de projeto da instalação elétrica, nos quais, com base em dados disponíveis e parâmetros pré-fixados, sejam consideradas todas as possíveis condições a que o sistema possa ser submetido (KINDERMANN & CAMPAGNOLO, 2011). Os objetivos principais do aterramento são: Obter uma menor resistência de aterramento possível; Manter os potenciais produzidos pelas correntes de falta dentro dos limites de segurança; Facilitar a operação dos equipamentos de proteção, fazendo com que sejam mais rapidamente sensibilizados; Proporcionar um caminho de escoamento para a terra de descargas atmosféricas; Garantir a equalização dos potenciais das carcaças dos equipamentos através do escoamento para a terra. Quanto à legislação vigente, a ABNT NBR 5410/2004 rege as instalações elétricas de baixa tensão e não especifica um valor de resistência de terra desejado, citando a equipotencialização, onde todos os elementos condutores da instalação são conectados em um único ponto, como sendo mais importante do que o valor da resistência de terra. A norma ABNT NBR 15749/2009, por sua vez, estabelece os critérios e métodos de medição de resistência em sistemas de aterramento. É importante ressaltar que o valor da resistência ôhmica do eletrodo não determina a sua integridade física, uma vez que os resultados obtidos dependem, além do eletrodo, das condições do solo em que este foi inserido.

3 2.1. Medição de Resistência de Aterramento Para determinação dos parâmetros com finalidade de pesquisa, verificação de níveis de segurança em instalações em funcionamento ou, ainda, no comissionamento de instalações elétricas novas, os ensaios de campo são uma forma eficiente para obtenção dos valores da resistência ôhmica do eletrodo de aterramento e dos valores dos potenciais de passo e toque calculados em projeto (MODENA & SUETA, 2011). A resistência do eletrodo de aterramento associada aos potenciais na superfície do solo de uma instalação elétrica são grandezas a serem medidas, visando a: Verificação da eficiência do eletrodo em dispersar a corrente elétrica no solo em que está inserido; Detecção de tensões superficiais que ofereçam riscos aos seres vivos e equipamentos; Determinação da elevação de potencial do sistema de aterramento em relação à terra de referência Método da Queda de Potencial Este método basicamente consiste em medir a resistência de aterramento de um eletrodo de dimensões conhecidas. Injeta-se tensão alternada entre os terminais do eletrodo de aterramento e o eletrodo auxiliar de corrente. Com um amperímetro bastante sensível (ma), mede-se a corrente localizando-o entre a saída da fonte de tensão e o eletrodo de corrente. Depois, a tensão entre o eletrodo de aterramento e o eletrodo de potencial é medida através de um voltímetro sensível (mv), como pode ser visto na Figura 1. Figura 1 - Método Volt-Amperimétrico para medição de resistência de aterramento A distância entre as hastes A e B para que não haja influência mútua entre elas pode ser calculada pela Equação 1: d 20 r 0 (1)

4 Onde: d distância entre as hastes A e B ; r 0 é o raio equivalente da haste de aterramento (1,1 m). A distância entre a haste principal A e a haste de potencial p, recomendada pela NBR 5410 pode ser calculada pela Equação 2: Onde: d distância entre as hastes A e B. x= 0, 618 d (2) A curva de resistência de aterramento é levantada deslocando-se a haste de potencial p entre as hastes A e B. A corrente que circula pelo circuito é constante, pois a mudança da haste p não altera a distribuição de corrente no solo. Para cada posição da haste o valor da resistência pode ser lido diretamente em Ω, pelo equipamento terrômetro ou então pode ser calculado através da Equação 2: V R= (2) Onde: V Tensão medida; I Corrente medida no circuito. I Deslocando-se a haste p em todo o percurso entre A e B tem-se a curva de resistência de aterramento em relação ao aterramento principal, como representado na Figura 2. Na região do patamar tem-se a resistência R A, que é valor da resistência de terra do sistema de aterramento principal. No ponto B, tem-se o valor da resistência e terra acumulada do aterramento principal e da haste auxiliar, isto é R A + R B. Como o objetivo é a medição da resistência R A, deve-se deslocar a haste p até a região de patamar. Figura 2 - Método Volt-Amperimétrico para medição de resistência de aterramento

5 3. ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM APLICADA NA DISCIPLINA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS O experimento aconteceu na Praia da Avenida/AL onde foram analisadas duas condições diferentes do solo, na primeira situação o solo se encontrava arenoso e um pouco úmido obtendo-se, assim, uma resistividade relativamente alta, no caso 0.88 Ω.m, essas condições proporcionaria uma eficiência maior no sistema de aterramento, pois recomenda-se penetrar as hastes o mais profundo possível afim de chegar mais próximo possível dos lençóis freáticos onde o solo é mais úmido, a escala de resistência para as medições nesse caso foi de 40 Ω no equipamento terrômetro. Na segunda situação o solo já não era úmido, onde se encontrou dificuldades de penetrar as hastes e encontrar a escala de resistência correta, nesse caso 4 kω. O solo era misto, continha entulhos, areia da praia e raízes de árvores Configuração do Experimento Para simulação da malha de aterramento na aula prática, foi utilizado o eletrodo de aterramento do tipo haste vertical. É a forma mais comum de utilizar os eletrodos para os padrões de entrada em baixa tensão das concessionárias nas instalações interiores residenciais e comerciais, pois o seu custo de instalação é relativamente baixo. As hastes de aterramento são feitas de material altamente condutivo com baixa resistência, como aço ou cobre. Foi formada uma malha de aterramento quadrada com hastes de 1,1 m cuja distância entre elas foi igual à altura, como pode ser visto nas Figuras 3 e 4. Figura 3 Fixação de eletrodo de aterramento tipo haste vertical

6 Figura 4 Simulação de malha de aterramento O eletrodo de corrente do terrômetro foi localizado a 25 m de distância do eletrodo de aterramento principal da malha de aterramento. O eletrodo de potencial como definido anteriormente para ser colocado a 60% da distância total, neste experimento foi dimensionado em 15 m, como ilustrado na Figura 5. Figura 5 Eletrodo de corrente para medição

7 3.2. Equipamentos utilizados Para a medição, foram utilizados dois equipamentos terrômetros de fabricantes distantes para comparação dos resultados. O primeiro é normalmente utilizado em área residencial, pois apresenta uma margem de erro de 2%, foi utilizado por ser o equipamento disponível no laboratório da instituição. O segundo um aparelho de medição com maior precisão sendo utilizados em obras de grande e áreas industriais e que apresenta uma margem de erro de 1%, como ilustrado na Figura 6. O equipamento do laboratório utilizado foi o Terrômetro MTR-1530 da Minipa, que possui escalas de resistência de 40 Ω, 400 Ω e 4k Ω e três eletrodos: terra, potencial e corrente Resultados A resistência de terra medida no solo úmido foi de 1,0 Ω, os resultados mostraram com exatidão que os dois equipamentos evidenciavam os mesmos valores, como pode ser obervado na Figura 6. Figura 6 Equipamento terrômetro Minipa e Megabras O experimento no qual foram recolhidos os dados para a curva característica aconteceu no solo misto. Mediu-se a resistência de terra variando-se a distância entre a haste de potencial e malha de aterramento de 30 cm em 30 cm. A resistência apresentou comportamento crescente até ficar parcialmente instável entre as distâncias de 7,20 m (50% da distancia total) a 12,00 m (83.33% da distancia total), após 12,00 m a resistência aumentou gradativamente, como pode ser visto na Figura 7.

8 Figura 7 Curva característica de resistência de terra de uma malha de aterramento Neste intervalo de 7,20 a 12,00 m encontra-se a zona de potencial, que não sofre influência das demais zonas de aterramento e auxiliar, onde é possível obter a resistência do solo de 600 Ω. Levando em consideração que o solo observado possuía resistividade elevada, para a resistência medida não seria aconselhável fazer um aterramento naquele terreno. Para isso acontecer, algumas alternativas as poderiam ser tomadas visando reduzir a resistência de terra, as quais são: aprofundamento das hastes, tratamento do solo, aumento da área própria das hastes e aumento da quantidade de hastes. Quantos aos equipamentos utilizados, os valores observados foram como esperados e não houve discrepância significativa quanto ao tipo do equipamento, mostrando que atividade prática condiz com a realidade. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A atividade prática foi de grande importância para embasar o conhecimento adquirido em sala de aula pelos alunos de engenharia. Foi observado que ao decorrer do semestre , apesar dos desafios encontrados para elaborar um plano de ensino utilizando estratégias ativas de educação, os resultados obtidos na disciplina de Instalações Elétricas foram satisfatórios. Agradecimentos Os autores agradecem ao CESMAC-AL AL pela oportunidade de contribuir para a formação acadêmica dos discentes de Engenharia Elétrica e a confiança nos docentes para adotar estratégias ativas de educação em sala de aula.

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KINDERMANN, G. & CAMPAGNOLO, J. M. Aterramento Elétrico. 6. ed. Edição do Autor. Florianopólis, p. 1-19; PINHEIRO, T. F. L; Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica. Sistemas de Aterramento em Baixa Tensão, p, il. Monografia (Graduação). ATITUDE EDITORIAL. O Setor Elétrico: Capítulo VI - Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento. Jobson Modena e Hélio Sueta. Junho, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: instalações elétricas de baixa tensão, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15749: Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento, A DIDACTIC EXPERIENCE OF FIELD ACTIVITY FOR MEASUREMENT OF GROUNDING RESISTANCE Abstract: This work presents a proposal for learning of measurement of resistance of ground based in an experiment whose resources and practices may be applied to the teaching and learning of the discipline of electrical installations, the discipline which is common to the various engineering courses. The methods are based on class in the field that aims to improve the quality of learning and assimilation of the theoretical content presented in the classroom through practice didactics. It is emphasized the importance of practical activities in the field as a way of improving the training and the need for adaptations of classes in field conditions available in the institution. Keywords: Grounding resistance, ground mesh, electrical installations.

A revisão da NBR 5419

A revisão da NBR 5419 BEM-VINDO AO CONFERENCENEWS A revisão da NBR 5419 Por: Jobson Modena Teste de som: Reunião Gerenciar minhas configurações Assistente de configuração de áudio Área para digitar questões e comentários -

Leia mais

Ligação intencional à terra por meio da qual correntes elétricas podem fluir. Pode ser: Funcional: ligação à terra de um dos condutores do sistema.

Ligação intencional à terra por meio da qual correntes elétricas podem fluir. Pode ser: Funcional: ligação à terra de um dos condutores do sistema. ATERRAMENTO Ligação intencional à terra por meio da qual correntes elétricas podem fluir. Pode ser: Funcional: ligação à terra de um dos condutores do sistema. Proteção: ligação à terra das massas e dos

Leia mais

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO PROFESSOR: SÉRGIO QUEIROZ DE ALMEIDA 1 CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO 4.2 ATERRAMENTO Para o bom funcionamento de um sistema elétrico, seja na área de potência ou na área

Leia mais

MÓDULO III SISTEMAS DE ATERRAMENTO

MÓDULO III SISTEMAS DE ATERRAMENTO MÓDULO III SISTEMAS DE ATERRAMENTO Versão 2.0 Direitos Reservados PROCOBRE 2009 CONTEÚDO Capítulo 1: Finalidade de um sistema de aterramento. Capítulo 2: Resistência e resistividade do terreno. Capítulo

Leia mais

MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO

MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO UNIDADE III MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO SOLO 1. INTRODUÇÃO A realização de uma instalação de aterramento requer conhecer previamente o perfil da resistividade do terreno conforme a profundidade.

Leia mais

CAPÍTULO 2 PARÂMETROS E RELAÇÕES BÁSICAS

CAPÍTULO 2 PARÂMETROS E RELAÇÕES BÁSICAS CAPÍTULO 2 PARÂMETROS E RELAÇÕES BÁSICAS Versião 2.0 Direitos Reservados PROCOBRE 2009 INTRODUÇÃO Para diagnosticar o comportamento de uma instalação elétrica é necessário medir os seus parâmetros elétricos,

Leia mais

MANUTENÇÃO BÁSICA Aula teórica de revisão 02 Parte I

MANUTENÇÃO BÁSICA Aula teórica de revisão 02 Parte I MANUTENÇÃO BÁSICA Aula teórica de revisão 02 Parte I Revisão de Corrente e tensão Contínua e Alternada e Aterramento Tensão Contínua Na tensão continua ou constante o seu valor não se altera com o tempo.

Leia mais

O que é Aterramento? É A LIGAÇÃO INTENCIONAL DE UM EQUIPAMENTO OU UM SISTEMA À TERRA DE MODO A CRIAR UM CAMINHO SEGURO E DE BAIXA RESISTÊNCIA.

O que é Aterramento? É A LIGAÇÃO INTENCIONAL DE UM EQUIPAMENTO OU UM SISTEMA À TERRA DE MODO A CRIAR UM CAMINHO SEGURO E DE BAIXA RESISTÊNCIA. ATERRAMENTO BT O que é Aterramento? É A LIGAÇÃO INTENCIONAL DE UM EQUIPAMENTO OU UM SISTEMA À TERRA DE MODO A CRIAR UM CAMINHO SEGURO E DE BAIXA RESISTÊNCIA. FUNÇÕES DO ATERRAMENTO Desligamento Automático

Leia mais

SPDA - SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS ( PARA-RAIOS ) Principais mudanças da norma NBR5419-Parte 3

SPDA - SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS ( PARA-RAIOS ) Principais mudanças da norma NBR5419-Parte 3 SPDA - SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS ( PARA-RAIOS ) Principais mudanças da norma NBR5419-Parte 3 A nova norma NBR5419 teve com o diretriz a IEC 62305 e se divide em 4 partes bem distintas,

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 Introdução UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO O aterramento é, por definição, a conexão física com o solo efetuada com o auxílio de materiais condutores de

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 MEDIDAS E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE ATERRAMENTO EM SUBESTAÇÕES ENERGIZADAS M. E. de C. Paulino * D. C. B. Pereira Junior ** * Adimarco ** Celesc RESUMO Para a medição de resistência de sistemas de aterramento,

Leia mais

Aterramento elétrico

Aterramento elétrico 48 Capítulo I Aterramento elétrico Jobson Modena e Hélio Sueta * Esta série de fascículos sobre aterramento elétrico tem o objetivo de levar ao conhecimento do leitor, da forma mais simples possível, os

Leia mais

Aterramento em Ambiente de Telecom

Aterramento em Ambiente de Telecom Aterramento em Ambiente de Telecom Entre as principais causas de interrupção de serviços e defeitos em equipamentos de telecomunicação, destacam-se os distúrbios elétricos causados por descargas atmosféricas

Leia mais

APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. UNIDADE 7 Blindagem e Aterramento do Cabeamento Estruturado

APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. UNIDADE 7 Blindagem e Aterramento do Cabeamento Estruturado APRENDIZAGEM INDUSTRIAL UNIDADE 7 Blindagem e Aterramento do Cabeamento Estruturado Porque blindar ou aterrar? Quando um cabo é submetido a um campo eletromagnético, correntes e tensões são induzidas em

Leia mais

Problemas de Compatibilidade Eletromagnética Entre Painéis Elétricos Análise de Caso

Problemas de Compatibilidade Eletromagnética Entre Painéis Elétricos Análise de Caso Problemas de Compatibilidade Eletromagnética Entre Painéis Elétricos Análise de Caso (EMField short paper 01-2008) Ricardo L. Araújo*, Leonardo M. Ardjomand e Artur R. Araújo EMField Consultoria em Ensaios

Leia mais

Avaliação da Impedância Harmônica de uma Malha de Aterramento Submetida a Correntes Impulsivas

Avaliação da Impedância Harmônica de uma Malha de Aterramento Submetida a Correntes Impulsivas Avaliação da Impedância Harmônica de uma Malha de Aterramento Submetida a Correntes Impulsivas Felipe J. L de Araújo Edson G. da Costa Helder Alves Pereira Marconni F. B. R. Gonçalves João Marcelo Costa

Leia mais

PROJETO DE INFRAESTRUTURA DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES IRT Curso Técnico em Telecomunicações 4ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral

PROJETO DE INFRAESTRUTURA DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES IRT Curso Técnico em Telecomunicações 4ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral PROJETO DE INFRAESTRUTURA DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES IRT11104 Curso Técnico em Telecomunicações 4ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral 2016-1 Aterramento e ligação ao Terra O aterramento de qualquer

Leia mais

Capítulo IV. Aterramentos elétricos

Capítulo IV. Aterramentos elétricos 46 Capítulo IV Projeto de aterramento de malhas de subestações elétricas: cálculo da corrente de malha Jobson Modena e Hélio Sueta * Dando continuidade ao nosso trabalho, este capítulo trata do cálculo

Leia mais

FINALIDADE DE UM SISTEMA DE ATERRAMENTO

FINALIDADE DE UM SISTEMA DE ATERRAMENTO UNIDADE I FINALIDADE DE UM SISTEMA DE ATERRAMENTO 1. INTRODUÇÃO É importante considerar, antes do projeto de construção de um sistema de aterramento, sua participação e integração na proteção da instalação

Leia mais

Curso Técnico em Eletroeletrônica Instalações Elétricas

Curso Técnico em Eletroeletrônica Instalações Elétricas Curso Técnico em Eletroeletrônica Instalações Elétricas Aula Aterramento Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino 2016 ATERRAMENTO Um completo sistema de aterramento, que proteja as pessoas de um modo eficaz,

Leia mais

Influência da Estrutura de Concreto nos Sistemas de Aterramentos Elétricos: Simulação através do Método dos Elementos Finitos

Influência da Estrutura de Concreto nos Sistemas de Aterramentos Elétricos: Simulação através do Método dos Elementos Finitos Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2014) 3015-3019 Influência da Estrutura de Concreto nos Sistemas de Aterramentos Elétricos: Simulação através do Método dos Elementos Finitos

Leia mais

1 Exercícios. Carlos Marcelo Pedroso. 17 de abril de 2010

1 Exercícios. Carlos Marcelo Pedroso. 17 de abril de 2010 Exercícios Carlos Marcelo Pedroso 17 de abril de 2010 1 Exercícios Exercício 1: Quais os dois principais mecanismos que proporcionam a condução de corrente em materiais? Quais as características (microscópicas)

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS MANUAL DE PROCEDIMENTOS SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA I-313.0006 MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA

Leia mais

Aterramento [4] Manutenção de. Prof.: Ari Oliveira

Aterramento [4] Manutenção de. Prof.: Ari Oliveira Manutenção de Prof.: Ari Oliveira Aterramento Instalações Elétricas e Medições para Sistemas de Informática INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PARA SISTEMAS DE INFORMÁTICA Antes de efetuarmos a instalação de um equipamento

Leia mais

Eletricista Instalador Predial Plano de Aula - 16 Aulas (Aulas de 1 Hora)

Eletricista Instalador Predial Plano de Aula - 16 Aulas (Aulas de 1 Hora) 5596 - Eletricista Instalador Predial Plano de Aula - 16 Aulas (Aulas de 1 Hora) Aula 1 Capítulo 1 - Conceitos Fundamentais 1.1. Matéria......21 1.2. Circuito Elétrico...22 1.2.1. Dispositivo de Manobra...23

Leia mais

Conceitos básicos sobre aterramentos

Conceitos básicos sobre aterramentos Conceitos básicos sobre aterramentos (Estudo Técnico 2: Aterramento de cercas e currais.) José Osvaldo S. Paulino 1 PROGRAMA: Conceitos básicos sobre aterramento. Segurança pessoal. Aterramento de torres

Leia mais

LISTA DE RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1º SEMESTRE 3º ANO

LISTA DE RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1º SEMESTRE 3º ANO Maceió - Alagoas FÍSICA TIO BUBA LISTA DE RECUPERAÇÃO DE FÍSICA 1º SEMESTRE 3º ANO Professor(a): JOÃO CARLO ( BUBA) 01) O campo elétrico gerado em P, por uma carga puntiforme positiva de valor +Q a uma

Leia mais

ENTRAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA. GBT Manual do Usuário

ENTRAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA. GBT Manual do Usuário ENTRAN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS LTDA. GBT2500 - Manual do Usuário ATENÇÃO Ler o manual antes de usar o aparelho. Este manual não substitui a norma vigente para o ensaio. Antes de

Leia mais

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CB/GSE/16 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR GRUPO - VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO-

Leia mais

LISTA DE EXECÍCIOS AULA 3 FÍSICA ELETRICIDADE

LISTA DE EXECÍCIOS AULA 3 FÍSICA ELETRICIDADE LISTA DE EXECÍCIOS AULA 3 FÍSICA ELETRICIDADE DENSIDADE DE CORRENTE E VELOCIDADE DE ARRASTE 1) A American Wire Gauge (AWG) é uma escala americana normalizada usada para padronização de fios e cabos elétricos.

Leia mais

TecAt Plus 6. Potentials Edition

TecAt Plus 6. Potentials Edition TecAt Plus 6 Potentials Edition ESTRATIFICAÇÃO DA RESISTIVIDADE - método de Wenner - estratificação em 2, 3 ou 4 camadas RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO - comparativo de malhas simples em 2 camadas - malhas

Leia mais

ETEC TAKASHI MORITA. Plano de Trabalho Docente (PTD) Integrado em Automação Industrial

ETEC TAKASHI MORITA. Plano de Trabalho Docente (PTD) Integrado em Automação Industrial ETEC TAKASHI MORITA Plano de Trabalho Docente (PTD) Integrado em Automação Industrial Ano Letivo de 2015 1 Sumário 1º Módulo COMPONENTE CURRICULAR: ELETRICIDADE BÁSICA... 5 COMPONENTE CURRICULAR: INSTALAÇÕES

Leia mais

Proteção Contra Descargas Atmosféricas de Laboratórios de Pesquisa Científica

Proteção Contra Descargas Atmosféricas de Laboratórios de Pesquisa Científica ROSA, Daniel de Souza [1] CÂMARA, Patrícia Trabuco [2] ASCUÍ, Rogério Roman Mesquita de [3] ROSA, Daniel de Souza; CÂMARA, Patrícia Trabuco; ASCUÍ, Rogério Roman Mesquita de. Proteção Contra Descargas

Leia mais

Software TecAt Plus 6 Officina de Mydia / Volts and Bolts NBR 7117:2011 Revisão dos Exemplos - anexo B Ed. Preliminar (incompleta) - 13/03/2016

Software TecAt Plus 6 Officina de Mydia / Volts and Bolts NBR 7117:2011 Revisão dos Exemplos - anexo B Ed. Preliminar (incompleta) - 13/03/2016 Software TecAt Plus 6 Officina de Mydia / Volts and Bolts NBR 7117:2011 Revisão dos Exemplos - anexo B Ed. Preliminar (incompleta) - 13/03/2016 Introdução Em atenção a consultas de usuários, apresentamos

Leia mais

Por Eduardo Mendes de Brito, especialista de produto da área de baixa tensão da Siemens

Por Eduardo Mendes de Brito, especialista de produto da área de baixa tensão da Siemens Como proteger o seu equipamento dos raios Por Eduardo Mendes de Brito, especialista de produto da área de baixa tensão da Siemens www.siemens.com.br 1 Quando, durante uma tempestade, ocorre a queima de

Leia mais

Faculdade de Engenharia da UERJ Instalações Elétricas

Faculdade de Engenharia da UERJ Instalações Elétricas Faculdade de Engenharia da UERJ Instalações Elétricas ATERRAMENTO DE INSTALAÇÕES EM BAIXA TENSÃO NORMAS BRASILEIRAS NBR-5410/2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão NBR-5419/2005 - Proteção de Estruturas

Leia mais

CAPÍTULO 5 MANUTENÇÃO DO ATERRAMENTO

CAPÍTULO 5 MANUTENÇÃO DO ATERRAMENTO CAPÍTULO 5 MANUTENÇÃO DO ATERRAMENTO Versião2.0 Direitos Reservados PROCOBRE 2009 INTRODUÇÃO Para conseguir manter a resistência de aterramento no seu valor inicial é necessário realizar um programa de

Leia mais

Aula 03- Resistência Elétrica e Associação de Resistores Eletrotécnica

Aula 03- Resistência Elétrica e Associação de Resistores Eletrotécnica Aula 03- Resistência Elétrica e Associação de Resistores Eletrotécnica Resistividade dos Materiais É a propriedade característica específica de um material, em relação a sua constituição atômica. A resistividade

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento Informática Disciplina Sistemas de Instrumentação Engenharia de Sistemas e 1 Ano Curso Ano 2º Semestre Informática º Lectivo Aulas TeóricoPráticas Ficha de Trabalho N.º1 2005/2006 Título Conceitos

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO ATERRAMENTO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO

ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO ATERRAMENTO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO 1/8 1. Objetivo Estabelecer critérios básicos para a instalação de sistemas de aterramento das instalações e equipamentos utilizados em redes aéreas de distribuição. 2. Aplicação Distribuição. 3. Documentos

Leia mais

A Revisão da ABNT NBR 5419: PROTEÇÃO CONTRA AS

A Revisão da ABNT NBR 5419: PROTEÇÃO CONTRA AS A Revisão da ABNT NBR 5419: PROTEÇÃO CONTRA AS te ti o e o m e ol ot i o tem l em el e o e e i me e tmo i e mi ete e e e t e e i o o m b ilei o ote o e t t to o t o e eito 16 boletim ABNT Maio/Jun 2015

Leia mais

Conteúdo. 1 Introdução Teórica Análise Nodal Análise de Malha Objetivos 6. 3 Materiais Utilizados 6

Conteúdo. 1 Introdução Teórica Análise Nodal Análise de Malha Objetivos 6. 3 Materiais Utilizados 6 Lista de Figuras 1 Princípio de Funcionamento........................... 3 2 Sentido convencional da corrente......................... 4 3 Nós de referência................................. 4 4 Exemplos

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Prof. Luiz Fernando Gonçalves AULA 13 Dimensionamento de Condutores (Critério do Limite de Queda de Tensão) Porto Alegre - 2012 Tópicos Critério do limite de queda

Leia mais

CNPJ: / INSC. EST.: CRITÉTRIOS CONSTRUTIVOS DO PADRÃO DE ENTRADA

CNPJ: / INSC. EST.: CRITÉTRIOS CONSTRUTIVOS DO PADRÃO DE ENTRADA Notas: CRITÉTRIOS CONSTRUTIVOS DO PADRÃO DE ENTRADA A fiação do ramal de saída deve ser a mesma fiação do ramal de entrada; O padrão de entrada na zona rural deverá ficar no mínimo de 10 metros e no máximo

Leia mais

2 Eletrodinâmica. Corrente Elétrica. Lei de Ohm. Resistores Associação de Resistores Geradores Receptores. 4 Instrumento de Medidas Elétricas

2 Eletrodinâmica. Corrente Elétrica. Lei de Ohm. Resistores Associação de Resistores Geradores Receptores. 4 Instrumento de Medidas Elétricas 2. Eletrodinâmica Conteúdo da Seção 2 1 Conceitos Básicos de Metrologia 4 Instrumento de Medidas Elétricas 2 Eletrodinâmica Corrente Elétrica Resistência Elétrica Lei de Ohm Potência Elétrica Resistores

Leia mais

CÁLCULO EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA INTERNA DE UM VOLTÍMETRO EM UM CIRCUITO

CÁLCULO EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA INTERNA DE UM VOLTÍMETRO EM UM CIRCUITO CÁLCULO EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA INTERNA DE UM VOLTÍMETRO EM UM CIRCUITO Caio Cesar Paz Coelho¹ Mário Henrique Gomes Pacheco² RESUMO: No uso de aparelhos de medição em circuitos elétricos (voltímetro,

Leia mais

ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO NTD

ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO NTD Página: 1 de 9 Data Elaboração: Dezembro/07 Data Revisão : Setembro/08 1. Objetivo Esta norma tem a finalidade de uniformizar os procedimentos para especificação, execução, medição e inspeção dos serviços

Leia mais

O aterramento é uma instalação imperativa em todos os equipamentos e sistemas elétricos visandosobretudo dar segurança aos usuários.

O aterramento é uma instalação imperativa em todos os equipamentos e sistemas elétricos visandosobretudo dar segurança aos usuários. ATERRAMENTO Hamilton N. R. Schaefer Depto de Física UFSC Florianópolis SC O aterramento é uma instalação imperativa em todos os equipamentos e sistemas elétricos visandosobretudo dar segurança aos usuários.

Leia mais

Normalização Aplicável a Instalações Elétricas de Interiores - Brasil

Normalização Aplicável a Instalações Elétricas de Interiores - Brasil Normalização Aplicável a Instalações Elétricas de Interiores - Brasil Descrevem-se a seguir os Regulamentos e Normas Técnicas vigentes. Qualquer referência posterior deve ser verificada pela possibilidade

Leia mais

Medição da resistividade do solo

Medição da resistividade do solo 30 Apoio Aterramentos elétricos Capítulo XI Medição da resistividade do solo Jobson Modena e Hélio Sueta* O projeto da norma ABNT NBR 7117, atualmente em revisão, estabelece os requisitos para a medição

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 02 VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO DE CORRENTE CONTÍNUA 1 INTRODUÇÃO Na primeira aula

Leia mais

Laudo de Comissionamento das Instalações Elétricas de Baixa Tensão

Laudo de Comissionamento das Instalações Elétricas de Baixa Tensão LEGGA SOLUÇÕES EM ENERGIA Eng. Adriel de Oliveira Engenheiro Eletricista - CREA PR: 119.257/D Av. Santos Dumont, 633 Londrina PR Fones: (43) 3039-2142 / (43) 9150-1414 E-mail: adriel@legga.com.br Laudo

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º Trimestre 9 ano DISCIPLINA: Física

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º Trimestre 9 ano DISCIPLINA: Física ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º Trimestre 9 ano DISCIPLINA: Física Observação: Antes de responder às atividades, releia o material de orientação de estudos O aluno deve estudar a matéria das provas

Leia mais

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS

ACIONAMENTO DE MÁQUINAS Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ROGÉRIO LÚCIO LIMA Sistemas de Aterramento Um sistema aterramento visa à: Segurança

Leia mais

Marcelo E. de C. Paulino

Marcelo E. de C. Paulino Marcelo E. de C. Paulino Marcelo Paulino - mecpaulino@yahoo.com.br 10/06/2013 2 Introdução (1) Este trabalho apresenta um método avançado para medir e calcular os dados de impedância da linha de transmissão

Leia mais

Instrumentos de Medição - Elétrica

Instrumentos de Medição - Elétrica Instrumentos de Medição - Elétrica Cesar Canhoni Multímetro Introdução O multímetro é um instrumento de medição utilizado pelo profissional eletricista destinado a medir grandezas elétricas. Multímetro

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE CONSTRUÇÃO DE UM MEDIDOR DE VAZÃO UTILIZANDO UMA RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Leia mais

Meios de proteção elétrica: Aterramento

Meios de proteção elétrica: Aterramento Meios de proteção elétrica: Aterramento (Estudo Técnico 3: 3: Aterramento de torres de telecomunicação) José Osvaldo S. Paulino-UFMG 1 Meios de proteção. Aterramento; Blindagem eletromagnética; Arranjo

Leia mais

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Aplicação de dispositivos de proteção contra surtos em sistemas fotovoltaicos Wagner Barbosa Objetivos A Clamper. Critérios para especificação

Leia mais

Estudos sobre o desempenho de cadeias de isoladores para redes de distribuição com isoladores quebrados ou perfurados

Estudos sobre o desempenho de cadeias de isoladores para redes de distribuição com isoladores quebrados ou perfurados 06 a 10 de Outubro de 2008 Olinda - PE Estudos sobre o desempenho de cadeias de isoladores para redes de distribuição com isoladores quebrados ou perfurados Darcy Ramalho de Mello darcy@cepel.br José Antonio

Leia mais

NOVO! update 6.3 (Setembro 2016)

NOVO! update 6.3 (Setembro 2016) NOVO! update 6.3 (Setembro 2016) Com mais de 27 anos de desenvolvimento, o TecAt Plus é a melhor relação custo/benefício do mercado mundial para malhas de terra de qualquer aplicação, em solos de 2, 3

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 03: Resistividade Disciplina: Laboratório de Física Experimental II Professor: Turma: Data: / /20 Alunos (nomes completos e em ordem alfabética): 1: 2: 3: 4: 5: 2/10 Resistividade

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS I Laboratório de Física OBJETIVOS Identificar e descrever linhas de força a partir de superfícies euipotenciais. Medir a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Comparar

Leia mais

COTEQ OBTENÇÃO DA RESISTIVIDADE DE SOLO EM LOCAIS URBANOS

COTEQ OBTENÇÃO DA RESISTIVIDADE DE SOLO EM LOCAIS URBANOS COTEQ - 237 OBTENÇÃO DA RESISTIVIDADE DE SOLO EM LOCAIS URBANOS José M.Silva 1, Mário S. Cabussú 2, Kleber F. Portela 3, Rogério Salles 4, Flávio C. Andrade 5, Dailton P. Cerqueira 6, Carlos A Sotille

Leia mais

Medição de Tensões e Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchoff

Medição de Tensões e Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchoff Medição de Tensões e Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchoff. Objectivo: Aprender a medir tensões e correntes eléctricas com um oscioscopio e um multímetro digital. Conceito de resistência intema

Leia mais

236 Conjunto eletrômetro

236 Conjunto eletrômetro 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Equipamentos 127 V 220 V Multímetro digital 07134.00 07134.00 1 Cabo de conexão, 32A, 50cm, vermelho

Leia mais

Laboratório de Física UVV

Laboratório de Física UVV Resistividade em Fios Metálicos Nome: Turma: Data: / /20 Objetivos Determinar a resistividade de fios metálicos por meio da medida da resistência e da Lei de Ohm; Equipamentos Painel DiasBlanco para lei

Leia mais

Aula 15 Instrumentos de medidas elétricas

Aula 15 Instrumentos de medidas elétricas Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física Física III Prof. Dr. icardo Luiz Viana eferências bibliográficas: H. 29-7 S. 27-4 T. 23-3 Aula 15 Instrumentos de medidas

Leia mais

AULA EXPERIMENTAL 03 ERRO EM MEDIDAS ELÉTRICAS

AULA EXPERIMENTAL 03 ERRO EM MEDIDAS ELÉTRICAS 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS ELETRÔNICOS Métodos e Técnicas de Laboratório em Eletrônica

Leia mais

Aluno Matrícula 4º período - º semestre de 200

Aluno Matrícula 4º período - º semestre de 200 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELETRICA 2º RELATÓRIO DE ELETRICIDADE II Circuitos com energia elétrica contínua. A potência Aluno Matrícula

Leia mais

RESISTOR É O ELEMENTO DE CIRCUITO CUJA ÚNICA FUNÇÃO É CONVERTER A ENERGIA ELÉTRICA EM CALOR.

RESISTOR É O ELEMENTO DE CIRCUITO CUJA ÚNICA FUNÇÃO É CONVERTER A ENERGIA ELÉTRICA EM CALOR. Resistores A existência de uma estrutura cristalina nos condutores que a corrente elétrica percorre faz com que pelo menos uma parte da energia elétrica se transforme em energia na forma de calor, as partículas

Leia mais

TALK SHOW SEGURANÇA EM EDIFICAÇÕES

TALK SHOW SEGURANÇA EM EDIFICAÇÕES TALK SHOW SEGURANÇA EM EDIFICAÇÕES José Rubens Alves de Souza ABNT ABINEE TEC 2013 4 abril 2013, Anhembi, São Paulo A revisão da norma ABNT NBR 5410 IEC 60364 Instalações elétricas de baixa tensão Parte

Leia mais

MEDIÇÕES DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO EM SUBESTAÇÕES ENERGIZADAS UTILIZANDO VARIAÇÃO DE FREQUÊNCIA - EXPERIÊNCIA DA CELESC DISTRIBUIÇÃO

MEDIÇÕES DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO EM SUBESTAÇÕES ENERGIZADAS UTILIZANDO VARIAÇÃO DE FREQUÊNCIA - EXPERIÊNCIA DA CELESC DISTRIBUIÇÃO MEDIÇÕES DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO EM SUBESTAÇÕES ENERGIZADAS UTILIZANDO VARIAÇÃO DE FREQUÊNCIA - EXPERIÊNCIA DA CELESC DISTRIBUIÇÃO Marcelo E. de C. Paulino Adimarco marcelo@adimarco.com.br Dilney

Leia mais

Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff

Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Material 2 Resistores de 3.3kΩ; 2 Resistores de 10kΩ; Fonte de alimentação; Multímetro digital; Amperímetro; Introdução Existem duas

Leia mais

Experimento científico para a determinação da aceleração da gravidade local empregando materiais de baixo custo

Experimento científico para a determinação da aceleração da gravidade local empregando materiais de baixo custo Experimento científico para a determinação da aceleração da gravidade local empregando materiais de baixo custo Marcos Aurélio da Silva 1 1 Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto

Leia mais

Potência e Energia Elétrica

Potência e Energia Elétrica Potência e Energia Elétrica Para qualquer máquina, em particular, para os aparelhos elétricos, definimos potência como a taxa de transformação ou conversão de energia na forma de calor outra forma de energia,

Leia mais

Capítulo 3. Proteção contra choques elétricos fundamentos. 3.1 A corrente elétrica no corpo humano 26/04/2010

Capítulo 3. Proteção contra choques elétricos fundamentos. 3.1 A corrente elétrica no corpo humano 26/04/2010 Capítulo 3 Proteção contra choques elétricos fundamentos 2008 by Pearson Education slide 1 3.1 A corrente elétrica no corpo humano A publicação IEC/TS 60479-1: Effects of current on human beings and livestock.

Leia mais

Roteiro, Registro e Relatório para Desenvolvimento da Atividade Complementar Delberis Araujo Lima PUC-Rio Dezembro de 2016

Roteiro, Registro e Relatório para Desenvolvimento da Atividade Complementar Delberis Araujo Lima PUC-Rio Dezembro de 2016 Roteiro, Registro e Relatório para Desenvolvimento da Atividade Complementar 2016.2 Delberis Araujo Lima PUC-Rio Dezembro de 2016 Roteiro, Registro e Relatório para Desenvolvimento da Atividade Complementar

Leia mais

3) Cite 2 exemplos de fontes de Alimentação em Corrente Continua e 2 exemplos em Corrente Alternada.

3) Cite 2 exemplos de fontes de Alimentação em Corrente Continua e 2 exemplos em Corrente Alternada. Lista de exercícios Disciplina: Eletricidade Aplicada Curso: Engenharia da Computação Turma: N30 1 -) Assinale a alternativa correta. Descreva o que é tensão elétrica. a - A diferença de potencial elétrico

Leia mais

Painel para análise de circuitos resistivos CC. (Revisão 00)

Painel para análise de circuitos resistivos CC. (Revisão 00) 1 Painel para análise de circuitos resistivos CC (Revisão 00) 2 Objetivo O painel para análise de circuitos resistivos CC tem por objetivo auxiliar os estudantes do Ensino Médio e do Ensino Superior que

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico Plano de Curso nº 239 aprovado pela portaria Cetec nº 172 de 13/09/2013 Código:103 Município:Matão Eixo Tecnológico:Controle e Processos Industriais Habilitação

Leia mais

Experimento Prático N o 4

Experimento Prático N o 4 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Departamento de Engenharia Área de Eletricidade Experimento Prático N o Eletricidade para Engenharia Lei de Ohm e Potência Elétrica L A B O R A T Ó R I O D E E L E T R I

Leia mais

Planejamento e projeto das instalações elétricas

Planejamento e projeto das instalações elétricas Planejamento e projeto das instalações elétricas 1) A energia elétrica fornecida aos consumidores residenciais é resultado da conexão do consumidor com: a) Sistema elétrico de geração; b) Sistema de compatibilidade

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física Laboratório de Física Experimento 03: Resistividade Disciplina: Laboratório de Física Experimental II Professor: Turma: Data: / /20 Alunos (nomes completos e em ordem alfabética): 1: 2: 3: 4: 5: 2/10 1.1.

Leia mais

CIRCUITO ELÉTRICO. Um circuito elétrico é um caminho ou itinerário para a corrente elétrica. CORRENTE ELÉTRICA

CIRCUITO ELÉTRICO. Um circuito elétrico é um caminho ou itinerário para a corrente elétrica. CORRENTE ELÉTRICA CIRCUITO ELÉTRICO Um circuito elétrico é um caminho ou itinerário para a corrente elétrica. CORRENTE ELÉTRICA A corrente elétrica é um fluxo de eletrões que transportam energia elétrica. COMPONENTES DE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório EXPERIÊNCIA 03 ENSAIO DE FIOS CONDUTORES 1 INTRODUÇÃO Esta aula tem como objetivo principal

Leia mais

PARÂMETROS E RELAÇÕES BÁSICAS

PARÂMETROS E RELAÇÕES BÁSICAS UNIDADE II PARÂMETROS E RELAÇÕES BÁSICAS 1. INTRODUÇÃO Para diagnosticar o comportamento de uma instalação elétrica é necessário medir os seus parâmetros elétricos, relacioná-los, analisar os seus resultados

Leia mais

Graduando em Engenharia Civil do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM. (2)

Graduando em Engenharia Civil do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM. (2) ANALISE NORMATIVA DA ABNT NBR 5419:2015: Estudo de caso do projeto de SPDA implantado no bloco N do Centro Universitário de Patos de Minas Célio Soares de Paula (1) ; Eduardo Henrique Calazans Matos (2)

Leia mais

Associação de Resistores

Associação de Resistores Guia de aplicação de apoio ao experimento Painel Elétrico CC Experimentação Remota Móvel para o Ensino Básico e Superior Associação de Resistores Guia de Aplicação UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Leia mais

PARÂMETROS ELÉTRICOS PARA SELEÇÃO DE CONDUTORES

PARÂMETROS ELÉTRICOS PARA SELEÇÃO DE CONDUTORES Instalações Elétricas Internas UNIDADE II PARÂMETROS ELÉTRICOS PARA SELEÇÃO DE CONDUTORES 1. INTRODUÇÃO Para diagnosticar o comportamento de uma instalação elétrica é necessário medir os seus parâmetros

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 DETECÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS EM EQUIPAMENTOS ISOLADOS EM SF6, EM CAMPO W.R. Bacega* H. Tatizawa** F. Bacega* * Companhia de Transmissão de energia Elétrica Paulista - CTEEP **Instituto de Eletrotécnica

Leia mais

O galvanômetro é um instrumento que pode medir correntes elétricas de baixa intensidade, ou a diferença de potencial elétrico entre dois pontos.

O galvanômetro é um instrumento que pode medir correntes elétricas de baixa intensidade, ou a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. 7-INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 7.1-GALVANÔMETRO O galvanômetro é um instrumento que pode medir correntes elétricas de baixa intensidade, ou a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. O multímetro

Leia mais

RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS AO CNPQ

RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS AO CNPQ RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS AO CNPQ Bolsista: Adriana Generoso Pedrosa Processo: 160806/2011-9 1. Apresentação: O presente documento visa justificar o período que engloba os 12 meses de bolsa e de

Leia mais

APOSTILA PARA ATIVIDADE DE CAMPO Medição de Vazão

APOSTILA PARA ATIVIDADE DE CAMPO Medição de Vazão APOSTILA PARA ATIVIDADE DE CAMPO Medição de Vazão Objetivo: conhecer processos de medição de vazão e saber calcular uma vazão pelo método de medição com flutuadores e Molinete. 1 Introdução Fluviometria:

Leia mais

Roteiro-Relatório da Experiência N o 02 LEIS DE KIRCHHOFF

Roteiro-Relatório da Experiência N o 02 LEIS DE KIRCHHOFF COMPONENTES DA EQUPE: Roteiro-Relatório da Experiência N o 02 LES DE KRCHHOFF ALUNOS NOTA 1 2 3 Data: / / : h 1. OBJETVOS: Verificação experimental da Lei de Kirchhoff das Tensões e a Lei de Kirchhoff

Leia mais

Física Experimental III. Prof. MSc. LUCAS BARBOZA SARNO DA SILVA

Física Experimental III. Prof. MSc. LUCAS BARBOZA SARNO DA SILVA Física Experimental III Prof. MSc. LUCAS BARBOZA SARNO DA SILVA Uma introdução à Lei de Ohm Corrente elétrica Resistência e Lei de Ohm Resistores Circuitos Medição de corrente e tensão 22/2/3 2 Corrente

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA NOME DO COMPONENTE CURRICULAR:

PLANO DE DISCIPLINA NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: PLANO DE DISCIPLINA NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: Instalações Elétricas Prediais CURSO: TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO PERÍODO: 2º Ano CARGA HORÁRIA: 100 h.r DOCENTE RESPONSÁVEL: EMENTA

Leia mais

MERCADO. Definição: UNIDADE I - INFRAESTRUTURA ELÉTRICA SIMPLIFICADA DOS AEROGERADORES E CONEXÃO COM A REDE ELÉTRICA

MERCADO. Definição: UNIDADE I - INFRAESTRUTURA ELÉTRICA SIMPLIFICADA DOS AEROGERADORES E CONEXÃO COM A REDE ELÉTRICA Definição: no e) Sistema de combate à incêndio; Definimos aqui os circuitos auxiliares como sendo todo o conjunto de equipamentos de manobra e/ou proteção incluindo também alguns componentes do sistema

Leia mais