DIR. COLETIVO DO TRABALHO MARIA CLÁUDIA FELTEN PONTO 1: DIREITO COLETIVO PONTO 2: ORIGEM; PRINCÍPIOS PONTO 3: ORGANIZAÇÃO SINDICAL

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1 DIR. COLETIVO DO TRABALHO DIR. COLETIVO DO TRABALHO PONTO 1: DIREITO COLETIVO PONTO 2: ORIGEM; PRINCÍPIOS PONTO 3: ORGANIZAÇÃO SINDICAL DIREITO COLETIVO (entidades sindicais que representam empresas e empregados) X DIREITO INDIVIDUAL (contrato individual de trabalho, empregado e empregador). DA ORIGEM DO DIREITO COLETIVO: conflitos da revolução industrial; capitalismo x proletariado (trabalho infantil); papel do Estado (inerte, pois havia vantagem); papel da igreja (começou a intervir em prol da causa trabalhadora); primeiros protestos e o surgimento das organizações de classe; Retorno do Estado de forma diferente e o reconhecimento do Direito Coletivo. FUNDAMENTOS: busca-se suporte na história e nas leis. FINALIDADE: regula de forma genérica e abstrata, as relações individuais de trabalho, ao mesmo tempo em que se preocupa em criar instrumentos capazes de solucionar conflitos coletivos... SINDICATO: é a associação de pessoas físicas ou jurídicas que exercem atividade profissional ou econômica para defesa dos direitos coletivos... NATUREZA JURÍDICA DOS SINDICATOS: é pessoa jurídica de direito privado sendo que o Estado é mero órgão fiscalizador, mas há discussão contrária entendendo que é ente de direito público. PRINCÍPIOS APLICADOS AS ENTIDADES SINDICAIS: A) Princípio da liberdade de associação: é livre desde que não tenha caráter paramilitar; art. 5º, XVI e XVII, CF 1. B) Princípio da liberdade sindical: veda a interferência ou intervenção do Estado; se materializa em dois pólos de atuação; liberdade sindical individual: faculdade que o empregador e o trabalhador possuem de filiar-se, manter-se filiado e desfilar (art. 5º, XX 2, e 8º, V 3, da CF; - liberdade sindical coletiva C) Princípio da autonomia sindical: consiste na autonomia de atuação dos sindicatos, com poderes de gestão. 1 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; 2 XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 3 Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

2 ** Sindicato para criação vai para o cadastro nacional de pessoa jurídica, após o Ministério do Trabalho fiscaliza a unicidade sindical, isto é, se já não existe um Sindicato para a categoria. ORGANIZAÇÃO SINDICAL QUATO ÀS PESSOAS a) Eleição: art CLT trabalhador aposentado não pode ser votado. b) Administração dos sindicatos art CLT; Diretoria (atuam sempre presidente, vice-presidente, secretario, tesoureiro); Conselho fiscal (nunca atua dentro do sindicato, são pagos por reunião); Assembleia geral (trabalhadores ou empresas); ART. 8º 6 CF; ART CC. Sindicato registrado apenas no cartório de pessoa jurídica tem direito a filiados, poderá cobrar mensalidades inclusive; o sindicato sem registro no MT não recebe contribuição sindical. Ex: sindicato dos trabalhadores rodoviários. 4 Art São condições para o exercício do direito do voto como para a investidura em cargo de administração ou representação econômica ou profissional: a) ter o associado mais de seis meses de inscrição no Quadro Social e mais de 2 (dois) anos de exercício da atividade ou da profissão; (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.080, ) b) ser maior de 18 (dezoito) anos; c) estar no gozo dos direitos sindicais. Parágrafo único - É obrigatório aos associados o voto nas eleições sindicais. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ) 5 Art A administração do sindicato será exercida por uma diretoria constituída no máximo de sete e no mínimo de três membros e de um Conselho Fiscal composto de três membros, eleitos esses órgãos pela Assembléia Geral. 1º A diretoria elegerá, dentre os seus membros, o presidente do sindicato. 2º A competência do Conselho Fiscal é limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato. 3º - Constituirão atribuição exclusiva da Diretoria do Sindicato e dos Delegados Sindicais, a que se refere o art. 523, a representação e a defesa dos interesses da entidade perante os poderes públicos e as empresas, salvo mandatário com poderes outorgados por procuração da Diretoria, ou associado investido em representação prevista em lei. (Incluído pelo Decreto-lei nº 9.502, de ) 6 Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais; VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer. 7 Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

3 **Muitos sindicatos da mesma categoria acabam enfraquecendo a categoria o que gera um déficit no piso salarial. CONSTITUIÇÃO SINDICAL: - após reunião com um número considerável de filiados... - edital de Fundação do sindicato publicado em jornal de circulação local conforme a necessidade de alcance; jornal de circulação do Estado; publicado no diário oficial da União; - realização da assembleia geral de fundação do sindicato; PEDIDO DE REGISTRO SINDICAL Portaria 186/08 No cartório de pj o sindicato tem apenas personalidade jurídica; aprovado entra-se no site da receita federal para gerar CNPJ; após encaminha-se para a superintendência regional do trabalho que remeterá para Brasília. O M.T.E é que dará o registro Sindical. Profissão (criação de nova categoria); base territorial (desmembramento de base territorial do sindicato). Se houver impugnação o MTE não tem competência para julgar, apenas suspende o procedimento administrativo. Irá esperar que os Sindicatos entrem em acordo ou por decisão judicial. A EC 45/04 alterou a competência da Justiça Comum para a Justiça do Trabalho; SISTEMA DE CATEGORIAS: 1) Categoria econômica é formada quando há solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares (ex: restaurantes e hotéis) ou conexas (ex: atividades na construção civil). art. 511, 1º 8, CLT. Nunca representam profissões. 2) Categoria profissional é formada por categorias de trabalhadores oriunda da profissão ou trabalho em comum. **Obs: a empresa que não tiver uma única atividade, o empregado será enquadrado de acordo com a atividade preponderante lá desenvolvida (art. 581, 2º 9, CLT) O MPT é contra a atividade preponderante. Art CLT. 8 Art É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas. 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas, constitue o vínculo social básico que se denomina categoria econômica. 9 Art Para os fins do item III do artigo anterior, as empresas atribuirão parte do respectivo capital às suas sucursais, filiais ou agências, desde que localizadas fora da base territorial da entidade sindical representativa da atividade econômica do estabelecimento principal, na proporção das correspondentes operações econômicas, fazendo a devid a comunicação às Delegacias Regionais do Trabalho, conforme localidade da sede da empresa, sucursais, filiais ou agências. (Redação dada pela Lei nº 6.386, de ) (Vide Lei nº , de 2008) 2º Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente em regime de conexão funcional. (Redação dada pela Lei nº 6.386, de ) 10 Art O Quadro de Atividades e Profissões em vigor fixará o plano básico do enquadramento sindical.

4 ESTRUTURA SINDICAL BRASILEIRA São divididas em três graus: Sindicatos: representa empresa ou trabalhadores; a sede do sindicato é o município, não podendo haver por bairro, por exemplo. Serviço mínimo: assistência judiciária, mesmo que não tenha dinheiro para financiar advogado dará credencial sindical (lista de advogados credenciados). Não pode negar credencial aos advogados, mas na prática há um monopólio; judicialmente o sindicato se obriga; não há limite. Federação: art CLT são pessoas jurídicas de segundo grau que representam os Sindicatos dos trabalhadores e empresas. Os sócios são os sindicatos; A sede é a capital dos Estados. Requisito mínimo para constituir federação são 5 sindicatos. Os serviços que ofertam são assistência judiciária fornecendo advogados para os Sindicatos (obrigatório), mais transporte entre outros. ** há muito perdão de dívida, se algum sindicato está mal financeiramente. Confederação: art CLT no mínimo 3 federações juntas para constituir confederação. Entidade de terceiro grau. Sede em Brasília. Serviços: orientações, articular greves, protestos, leis sindicais, mas na prática não fazem. ** a empresa verifica se no município há sindicato, em caso positivo se aplica a norma coletiva deste; se não tiver verifica se o Estado tem Federação representativa e na falta, Federação no âmbito nacional; Se não houver nada, a empresa aplica CLT e CF. CENTRAIS SINDICAIS só terá personalidade jurídica e é nacional. Inscrita em qualquer uma desde que com representação nacional. Art. 8, inc. II, CF. PRINCÍPIOS da LIBERDADE SINDICAL: 11 Art É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 (cinco), desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação. (Redação dada pela Lei nº 3.265, de ) 1º - Se já existir federação no grupo de atividades ou profissões em que deva ser constituída a nova entidade, a criação desta não poderá reduzir a menos de 5 (cinco) o número de Sindicatos que àquela devam continuar filiados. (Incluído pela Lei nº 3.265, de ) 2º - As federações serão constituídas por Estados, podendo o Ministro do Trabalho, Industria e Comercio autorizar a constituição de Federações interestaduais ou nacionais. (Parágrafo 1º renumerado pela Lei nº 3.265, de ) 3º - É permitido a qualquer federação, para o fim de lhes coordenar os interesses, agrupar os Sindicatos de determinado município ou região a ela filiados; mas a união não terá direito de representação das atividades ou profissões agrupadas. (Parágrafo 2º renumerado pela Lei nº 3.265, de ) 12 Art Os empregadores ficam obrigados a descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao Sindicato, quando por este notificados, salvo quanto à contribuição sindical, cujo desconto independe dessas formalidades. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 925, de ) Parágrafo único - O recolhimento à entidade sindical beneficiária do importe descontado deverá ser feito até o décimo dia subseqüente ao do desconto, sob pena de juros de mora no valor de 10% (dez por cento) sobre o montante retido, sem prejuízo da multa prevista no art. 553 e das cominações penais relativas à apropriação indébita. (Incluído pelo Decreto-lei nº 925, de )

5 UNICIDADE SINDICAL: máximo de autonomia. Ar.t 8º, inc. II CF. O Brasil adota este princípio. A base mínima é o município, só podendo ter um sindicato por município para a mesma profissão. **críticas: países que adotam Brasil. Argentina, Paraguai. A maioria dos países não adota esse princípio. ** fundamentos de defesa: o Brasil não é sério, se houver muita liberdade para criação de vários sindicatos as empresas terão sindicatos dentro da empresa o que acaba enfraquecendo a classe trabalhadora. UNIDADE SINDICAL: existência de sindicato único, que organizado e escolhido pelas empresas e trabalhadores; decorre da vontade dos interessados, não é imposto pela lei. Ex: Bulgária, Sérvia. PLURALISMO SINDICAL: mais adotado pelos países. Mais de um sindicato em uma só base territorial (municípios). Países: Portugal, Espanha, EUA, Inglaterra. Conv OIT. ela não adota nenhum princípio, mas defende que trabalhadores e empresas devem ter total autonomia sindical, logo o que mais se encaixa é o pluralismo sindical. 13 Convenção n.º 87 - CONVENÇÃO SOBRE A LIBERDADE SINDICAL E A PROTECÇÃO DO DIREITO SINDICAL - A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, convocada em S. Francisco pelo conselho de administração do Secretariado Internacional do Trabalho, onde reuniu, em 17 de Junho de 1948, na sua trigésima primeira sessão; Após ter decidido adoptar, sob a forma de convenção, diversas propostas relativas à liberdade sindical e à protecção do direito sindical, questão que constitui o sétimo ponto na ordem do dia da sessão; Considerando que o preâmbulo da Constituição da Organização Internacional do Trabalho enuncia, entre os meios susceptíveis de melhorarem a condição dos trabalhadores de assegurarem a paz, «a afirmação do princípio da liberdade sindical»; Considerando que a Declaração de Filadélfia proclamou de novo que «a liberdade de expressão e de associação é uma condição indispensável a um progresso constante»; Considerando que a Conferência Internacional do Trabalho, na sua trigésima sessão, adoptou, por unanimidade, os princípios que devem estar na base da regulamentação internacional; Considerando que a Assembleia Geral das Nações Unidas, na sua segunda sessão, fez seus esses princípios e convidou a Organização Internacional do Trabalho a envidar todos os seus esforços para que seja possível adoptar uma ou várias convenções internacionais; Adopta, neste nono dia de Julho de mil novecentos e quarenta e oito, a convenção seguinte, que será denominada Convenção sobre a Liberdade Sindical e a Protecção do Direito Sindical, PARTE I Liberdade sindical ARTIGO 1 Os Membros da Organização Internacional do Trabalho para os quais a presente Convenção esteja em vigor comprometem-se a pôr em prática as disposições seguintes. ARTIGO 2 Os trabalhadores e as entidades patronais, sem distinção de qualquer espécie, têm o direito, sem autorização prévia, de constituírem organizações da sua escolha, assim como o de se filiarem nessas organizações, com a única condição de se conformarem com os estatutos destas últimas. ARTIGO 3 1. As organizações de trabalhadores e de entidades patronais têm o direito de elaborar os seus estatutos e regulamentos administrativos, de eleger livremente os seus representantes, organizar a sua gestão e a sua actividade e formular o seu programa de acção.

6 2. As autoridades públicas devem abster-se de qualquer intervenção susceptível de limitar esse direito ou de entravar o seu exercício legal. ARTIGO 4 As organizações de trabalhadores e de entidades patronais não estão sujeitas à dissolução ou à suspensão por via administrativa. ARTIGO 5 As organizações de trabalhadores e de entidades patronais têm o direito de constituírem federações e confederações, assim como o de nelas se filiarem; e as organizações, federações ou confederações têm o direito de se filiarem em organizações internacionais de trabalhadores e de entidades patronais. ARTIGO 6 As disposições dos artigos 2, 3 e 4 da presente Convenção aplicam-se às federações e confederações das organizações de trabalhadores e patronais. ARTIGO 7 A aquisição de personalidade jurídica pelas organizações de trabalhadores e de entidades patronais, suas federações e confederações não pode estar subordinada a condições susceptíveis de pôr em causa a aplicação das disposições dos artigos 2, 3 e 4 da presente Convenção. ARTIGO 8 1. No exercício dos direitos que lhe são reconhecidos pela presente Convenção, os trabalhadores, entidades patronais e respectivas organizações são obrigados, à semelhança das outras pessoas ou colectividades organizadas, a respeitar a legalidade. 2. A legislação nacional não deverá prejudicar - nem ser aplicada de modo a prejudicar - as garantias previstas pela presente Convenção. ARTIGO 9 1. A legislação nacional determinará o âmbito de aplicação às forças armadas e à polícia das garantias previstas na presente Convenção. 2. De acordo com os princípios estabelecidos pelo parágrafo 8 do artigo 19 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, a ratificação desta Convenção por um Membro não deverá ser considerada como afectando qualquer lei, decisão, costumes ou acordos já existentes que concedam aos membros das forças armadas e da polícia garantias previstas na presente Convenção. ARTIGO 10 Na presente Convenção o termo «organização» significa toda e qualquer organização de trabalhadores ou de entidades patronais que tenha por fim promover e defender os interesses dos trabalhadores ou do patronato. PARTE II Protecção do direito sindical ARTIGO 11 Os Membros da Organização Internacional do Trabalho para os quais a presente Convenção esteja em vigor comprometem-se a tomar todas as medidas necessárias e apropriadas a assegurar aos trabalhadores e às entidades patronais o livre exercício do direito sindical. PARTE III Medidas diversas ARTIGO No que respeita aos territórios mencionados no artigo 35 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, tal como foi emendada pelo Instrumento de Emenda à Constituição da Organização Internacional do Trabalho de 1946, exceptuando os territórios visados pelos parágrafos 4 e 5 do referido artigo assim emendado, todos os Membros da Organização que ratificarem a presente Convenção devem comunicar ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho, ao mesmo tempo que a sua ratificação ou dentro do mais breve prazo possível após a sua ratificação, uma declaração que dê a conhecer: a) Os territórios em relação aos quais se comprometem a que as disposições da Convenção sejam aplicadas sem notificações; b) Os territórios em relação aos quais se comprometem a que as disposições da Convenção sejam aplicadas com modificações, e em que consistem essas notificações; c) Os territórios aos quais a Convenção é Aplicável e, nesses casos, as razões pelas quais ela é inaplicável; d) Os territórios em relação aos quais reservam a sua decisão. 2. Os compromissos mencionados nas alíneas a) e b) do parágrafo 1 do presente artigo serão considerados como parte integrante da ratificação e produzirão efeitos idênticos.

7 3. Todos os membros poderão renunciar por uma nova declaração a todas ou parte das reservas contidas na sua declaração anterior, em virtude das alíneas b), c) e d) do parágrafo 1 do presente artigo. 4. Todos os membros poderão, durante os períodos em que a presente Convenção pode ser denunciada, de acordo com as disposições do artigo 16, comunicar ao director-geral uma nova declaração que modifique em qualquer aspecto os termos de qualquer declaração anterior e que dê a conhecer a situação em determinados territórios. ARTIGO Quando as questões tratadas pela presente Convenção entrarem no âmbito da competência própria das autoridades de um território não metropolitano, o Membro responsável pelas relações internacionais desse território, de acordo com o Governo do dito território, poderá comunicar ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho uma declaração de aceitação, em nome desse território, das obrigações da presente Convenção. 2. Uma declaração de aceitação das obrigações da presente Convenção pode ser comunicada ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho: a) Por dois ou vários Membros da organização para um território colocado sob a sua autoridade conjunta; b) Por qualquer autoridade internacional responsável pela administração de um território em virtude das disposições da Carta das Nações Unidas ou de quaisquer outras disposições em vigor em relação a esse território. 3. As declarações comunicadas ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho, em conformidade com as disposições dos parágrafos anteriores do presente artigo, devem indicar se as disposições da Convenção serão aplicadas no território com ou sem modificações; quando a declaração indicar que as disposições da Convenção se aplicam sob reserva de modificações, deve especificar em que consistem essas modificações. 4. O Membro ou os Membros ou a autoridade internacional interessados poderão renunciar, total ou parcialmente, por declaração ulterior, ao direito de invocar uma modificação em declaração anterior. 5. O Membro ou os Membros ou a autoridade internacional poderão, durante os períodos em que a Convenção pode ser denunciada, de acordo com as disposições do artigo 16, comunicar ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho uma nova declaração que modifique em qualquer aspecto os termos de qualquer declaração anterior e que dê a conhecer a situação no tocante à aplicação desta Convenção. PARTE IV Disposições finais ARTIGO 14 As ratificações formais da presente Convenção serão comunicadas ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho e por ele registadas. ARTIGO A presente Convenção obrigará apenas os membros da Organização Internacional do Trabalho cuja ratificação tiver sido registada pelo director-geral. 2. Entrará em vigor doze meses depois de as ratificações de dois membros terem sido registadas pelo director-geral. 3. Em seguida, esta Convenção entrará em vigor para cada membro doze meses depois da data em que tiver sido registada a sua ratificação. ARTIGO Qualquer membro que tenha ratificado a presente Convenção pode denunciá-la decorrido um período de dez anos, a contar da data da entrada em vigor inicial da Convenção, mediante uma comunicação enviada ao director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho e por ele registada. A denúncia só produzirá efeitos um ano depois de ter sido registada. 2. Qualquer membro que tiver ratificado a presente Convenção e que, dentro do prazo de um ano após o termo do período de dez anos mencionado no parágrafo anterior, não fizer uso da faculdade de denúncia prevista pelo presente artigo ficará obrigado por um novo período de dez anos, podendo em seguida denunciar a presente Convenção no termo de cada período de dez anos, nas condições previstas no presente artigo. ARTIGO O director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho comunicará a todos os membros da Organização Internacional do Trabalho o registo de todas as ratificações, declarações e denúncias que lhe forem comunicadas pelos membros da Organização. 2. Ao comunicar aos membros da Organização o registo da segunda ratificação que lhe tiver sido comunicada, o director-geral chamará a atenção dos membros da Organização para a data em que a presente Convenção entrar em vigor. 3. ARTIGO 18 O director-geral do Secretariado Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Nações Unidas, para efeito de registo, de acordo com o artigo 102 da Carta das Nações Unidas, informações completas acerca de todas as ratificações, declarações e actos de denúncia que tiver registado em conformidade com os artigos anteriores. ARTIGO 19

8 No termo de cada período de dez anos, contados da data de entrada em vigor da presente Convenção, o conselho de administração do Secretariado Internacional do Trabalho apresentará à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e decidirá se há motivo para inscrever na ordem do dia da Conferência a questão da sua revisão total ou parcial. ARTIGO No caso de a Conferência adoptar uma nova convenção que implique a revisão total ou parcial da presente Convenção, e a não ser que a nova convenção disponha de outro modo: a) A ratificação, por um Membro, da nova convenção que efectuar a revisão envolverá de pleno direito, não obstante o disposto no artigo 16, a denúncia imediata da presente Convenção, desde que a nova convenção tenha entrado em vigor; b) A partir da data da entrada em vigor da nova convenção que efectuar a revisão, a presente Convenção deixará de ser susceptível de ratificação pelos Membros. 2. A presente Convenção manter-se-á, todavia, em vigor na sua forma e conteúdo para os Membros que a tiverem ratificado e que não tenham ratificado a convenção que efectuar a revisão. ARTIGO 21 As versões francesa e inglesa do texto da presente Convenção são igualmente autênticas. Pelo Presidente da Assembleia da República, o Vice-Presidente, António Duarte Arnaut.

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