PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Autora: Kelly Cristina dos Santos Teixeira Orientador: Drª Marlucia Cruz de Santana Fevereiro 28 São Cristóvão Sergipe Brasil

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Dissertação apresentada ao Núcleo de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Sergipe, como parte dos requisitos exigidos para a aquisição do título de Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Autora: Kelly Cristina dos Santos Teixeira Orientador: Drª Marlucia Cruz de Santana Fevereiro 28 São Cristóvão Sergipe Brasil ii

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Dissertação de Mestrado defendida por Kelly Cristina dos Santos Teixeira e aprovada em 27 de Fevereiro de 28 pela banca examinadora constituída pelos doutores: Profª. Drª. Marlucia Cruz de Santana Universidade Federal de Sergipe PRODEMA Prof. Dr. Celso Morato de Carvalho Universidade Federal de Sergipe PRODEMA Prof. Dr. Magdi Ahmed Ibrahim Aloufa Universidade Federal do Rio Grande do Norte - PRODEMA iii

4 Este exemplar corresponde à versão final da Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Profª. Drª. MARLUCIA CRUZ DE SANTANA Universidade Federal de Sergipe - PRODEMA iv

5 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE T266p Teixeira, Kelly Cristina dos Santos Propagação de plantas de mangue visando a recuperação de áreas degradadas / Kelly Cristina dos Santos Teixeira. São Cristóvão, 28. xviii, 2 f. : il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) Núcleo de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, Universidade Federal de Sergipe, 28. Orientadora: Profª. Drª. Marlucia Cruz de Santana.. Meio ambiente Desenvolvimento sustentável. 2. Manguezais Reflorestamento. 3. Conservação ambiental. 4. Degradação do meio ambiente. 5. Avicennia sp Conocarpus erectus L Laguncularia racemosa L. I. Título. CDU 55:63*233 BIBLIOTECÁRIA / DOCUMENTALISTA: NELMA CARVALHO 5/35 v

6 É concedida ao Núcleo responsável pelo Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Sergipe permissão para disponibilizar, reproduzir cópias desta dissertação e emprestar ou vender tais cópias. KELLY CRISTINA DOS SANTOS TEIXEIRA Universidade Federal de Sergipe Profª. Drª. MARLUCIA CRUZ DE SANTANA Universidade Federal de Sergipe - PRODEMA vi

7 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a Deus, a mim, a minha família e amigos pela confiança e incentivo. vii

8 AGRADECIMENTOS A Deus, pela minha Fé renovada, perseverança e confiança em meu potencial. À minha família, pelo apoio emocional e logístico nas coletas de campo, e por compreenderem minha ausência durante a execução deste trabalho. A Aline Azevedo, Cláudia Dias, Ana Carolina Corrêa, Luciana Andrade, Aline Menezes, e Márcia Prata pela amizade incondicional nos momentos mais importantes de minha vida. À amiga Aline Alves pelo apoio mútuo nas horas de intensa produção acadêmica, mesmo com trabalhos com objetivos diferentes conseguimos nos ajudar pelas mais simples razões: afinidade intelectual, perseverança e garra. Ao Celso Morato pelo apoio intelectual, confiança, incentivo e amizade. Mostrou-me a melhor acepção da palavra Pesquisador. Aos professores do Prodema pelo conhecimento compartilhado durante as disciplinas. Às secretárias Aline, Julieta e, em especial a Najó Glória pelo apoio, carinho e palavras de incentivo. Aos colegas de mestrado pelas muitas horas de risos, conversas, apoio e amizade. A Luciana Andrade pela correção do abstract. A Marlucia Cruz de Santana pela orientação. A Capes pela concessão da bolsa. viii

9 RESUMO O trabalho é um estudo sobre multiplicação de plantas de mangue utilizando técnicas de cultura de tecidos in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., e propagação vegetativa de Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora mangle L.. As coletas do material vegetal foram feitas em Aracaju/SE e Pirambu/SE. Os trabalhos de cultura de tecidos foram desenvolvidos no Laboratório de Botânica do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (DBI/UFS). O experimento de propagação vegetativa das estacas foi executado na estufa agrícola e no mini-horto do DBI. Na germinação de L. racemosa foram testados os meios de cultura Y3 (Eeuwens, 976) e MS (Murashige & Skoog, 962), acrescidos de vitaminas de Morel & Wetmore (95), sacarose a 3%, carvão ativado (,5g) e ácido giberélico (AG3), ph ajustado em 5.8, temperatura de 26ºC, fotoperíodo de 6 horas, com irradiância de 45 µmol.m -2.s-, com luz branca fria. Os resultados experimentais foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. De acordo com os resultados obtidos com a germinação in vitro de L. racemosa as plântulas apresentaram uma maior tendência ao crescimento (cm) da parte aérea em meio Y3 sem presença de AG3. Com relação ao comprimento das raízes não foi detectado diferença entre os meios de cultura MS e Y3. No entanto, o Y3 apresentou um crescimento mais uniforme da raiz. Houve homogeneidade entre os tratamentos Y3 com AG 3 e MS sem AG3 tanto nas partes aérea quanto nas raízes. No experimento desenvolvido na estufa agrícola as estacas de ramos basais e medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. não apresentaram resultados significativos para o desenvolvimento de brotos nos tratamentos T = testemunha, T2 = 5 mgl-, T3 = mgl- de GA3. A presença de folhas em estacas não influenciou no brotamento. Estacas de L. racemosa sem folha e sem hormônio apresentaram brotos e raízes. No entanto, Avicennia sp. e R. mangle não apresentaram resposta, no mesmo tratamento. Nos experimentos com lesão na região basal da estaca foram observados brotamentos em Avicennia sp., C. erectus sob ação de AG3 a uma concentração de 2gL-. No estudo desenvolvido no mini-horto a imersão das estacas em solução 5gL- de ANA (ácido naftaleno acético) e AIB (ácido indolbutírico) não aumentou o número de brotos nas estacas tratadas. As estacas de R. mangle apresentaram desidratação em todos os experimentos, embora tenha emitido raiz no tratamento com ANA com concentraçao 5gL- de AG3. O meio Y3 mostrou-se o mais adequado para a germinação de propágulos de L. racemosa. PALAVRAS-CHAVE: Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora mangle L., manguezal, cultura de tecidos, propagação vegetal, estaquia.. ABSTRACT ix

10 This research is a study on multiplication of mangrove s plants swamp using techniques of tissue culture in vitro of Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., and vegetative propagation of Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. and Rhizophora mangle L.. The seedlings and stakes was collected in Aracaju/SE and Pirambu/SE. The experiments of tissue culture were developed in the Laboratory of Botany of the Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (DBI/UFS). The stakes vegetative propagation was done in the agricultural greenhouse and in the forest truck of the DBI. The culture medium Y3 and MS were tested in the germination of L. racemosa, and it was added: vitamins of Morel & Wetmore (95), sucrose to 3 %, activated charcoal (,5g) and gibberelic acid (GA3), ph was adjusted in 5.8, temperature of 26ºC, 6 hours photoperiod with irradiance of 45 µmol.m-2.s-, and white cold light. The experimental results were undergone to the analysis of variance and the averages compared by the test of Tukey to 5 % of significance. According to the results provided by the germination in vitro of L. racemosa seedlings have a bigger tendency to the growth (cm) of the shoot in medium Y3 without the presence of GA3. Regarding the length of the roots, it was not possible to detect bigger or lesser efficiency between the culture medium MS and Y3. However, the Y3 has shown a more uniform growth of the root. There was homogeneity between the treatments Y3 with GA3 and in the MS medium without GA3, as well as in the shoot growth as in the roots. In the experiment developed in the agricultural greenhouse the medium and basal stakes of Laguncularia racemosa (L.) Gaertn with no GA3, did not show significant results for the development of buds in the treatments T = control, T2 = 5 mgl -, T3 = mgl- of NAA. The presence of leaves in stakes did not influence the budding. Stakes of L. racemosa without leaves and without hormone, they developed buds and roots. However, Avicennia sp. and R. mangle did not show any answer in the same treatment. In the experiments with injury in the stake base were observed buds in Avicennia sp., C. erectus under action of GA3 to a concentration of 2 gl-. In the study developed in the forest truck the immersion of the stakes in solution 5 gl-of NAA (naftalen acetic acid) and IBA (indolbuthyric acid) did not increase the number of buds in the treated stakes. The stakes of R. mangle showed dehydration in all the experiments, though they have given out root in the treatment with NAA at concentration 5gL- of GA3. Key-words: Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., Rhizophora mangle L., mangrove, multiplication, vegetable propagation, stake. x

11 SUMÁRIO LISTA DE TABELAS xi LISTA DE FIGURAS xvii NOMENCLATURA xviii INTRODUÇÃO CAPÍTULO REVISÃO DE LITERATURA.. Ecossistema manguezal... Os manguezais: conceito e distribuição..2. Ecossistema manguezal: flora e fauna..3. Usos do manguezal e desenvolvimento sustentável..4. Manguezal como área de preservação permanente.2.tecnologias de restauração de manguezais.2.. Recuperação de áreas degradadas.2.2. Reflorestamento de mangue.2.3. Cultura de tecidos e propagação vegetativa CAPÍTULO 2 METODOLOGIA 2..Caracterização dos locais de coleta 2.2.Experimento in vitro germinação 2.3.Experimentos de propagação vegetativa estaquia 2.4.Análise estatística CAPÍTULO 3 RESULTADOS 3..Experimento in vitro germinação 3.2.Experimentos de propagação vegetativa estaquia CAPÍTULO 4 DISCUSSÃO 62 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES 67 CAPÍTULO 6 SUGESTÕES 7 REFERÊNCIAS 72 APÊNDICE 82 xi

12 LISTA DE TABELAS LISTA DE TABELAS DO CAPÍTULO RESULTADOS Tabela. Distribuição de freqüências da análise de variância do número de brotos emitidos 53 por estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Tabela 2. Análise de variância das freqüências observadas da brotação de folhas em estacas de L. racemosa (L.) Gaertn. 53 Tabela 3. Médias comparadas das freqüências de brotação de estacas de Avicennia sp. 55 Tabela 4. Análise das freqüências de brotamento de estacas de Conocarpus erectus (L) por 56 análise de variância. Tabela 5. Freqüência de brotos em estacas de L. racemosa (L.) Gaertn. analisadas por 56 ANOVA de um critério. Tabela 6. Análise de variância das médias das freqüências de brotamento de estacas de Avicennia sp. submetidas ao hormônio. 58 Tabela 7. Avaliação das freqüências de brotos em estacas de Conocarpus erectus (L.) em 58 tratamentos com ácido naftaleno acético (ANA). Tabela 8. Análise de variância das freqüências de brotamento em estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento com ácido indolbutírico (AIB). 59 Tabela 9. Análise das freqüências de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) 6 Gaertn. submetidas a tratamento hormonal ANA. Tabela. Análise de variância do brotamento das estacas de Laguncularia racemosa (L.) 6 Gaertn. submetidas a tratamento hormonal de AIB. xii

13 LISTA DE TABELAS DO APÊNDICE Tabela. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa 83 (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T. Tabela 2. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa 84 (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T. Tabela 3. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa 85 (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T. Tabela 4. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa 86 (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T. Tabela 5. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa 88 (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T. Tabela 6. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa 89 (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T. Tabela 7. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa 9 (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T. Tabela 8. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa 9 (L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T. Tabela 9. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia 92 racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura Y3 T (sem giberelina). Onde: N tamanho da amostra; Aamplitude; - média; σ desvio padrão; V- coeficiente de variação. Tabela. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia 92 racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura Y3 T (com giberelina). Onde: N tamanho da amostra; Aamplitude; - média; σ desvio padrão; V- coeficiente de variação. Tabela. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia 92 racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura MS T (sem giberelina). Onde: N tamanho da amostra; Aamplitude; - média; σ desvio padrão; V- coeficiente de variação. Tabela 2. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia xiii 93

14 racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura MS T (com giberelina). Tabela 3. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura Y3 T (sem giberelina). 93 Tabela 4. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura Y3 T (com giberelina). 93 Tabela 5. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura MST (sem giberelina). 94 Tabela 6. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura MS T (com giberelina). 94 Tabela 7. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da 95 parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T e T) no meio de cultura Y3. Tabela 8. Teste Tukey com significância de,5% da distribuição de freqüências do 96 comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T e T) no meio de cultura Y3. Tabela 9. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por 96 comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura Y3 aplicando teste Tukey com significância de,5% após análise de variância. Tabela 2. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da 97 parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T e T) no meio de cultura MS. Tabela 2. Teste Tukey com significância de,5% da distribuição de freqüências do 98 comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T e T) no meio de cultura MS. Tabela 22. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por 98 comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS. Tabela 23. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T e T) no meio de cultura Y3. 99 Tabela 24. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a xiv

15 inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T e T) no meio de cultura MS. Tabela 25. Teste Tukey com significância de,5% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T e T) no meio de cultura MS Tabela 26. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS aplicando teste Tukey com significância de,5% após análise de variância. Tabela 27. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da 2 parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos sem hormônio dos meios Y3 e MS. Tabela 28. Teste Tukey com significância de,5% da distribuição de freqüências do 3 comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos sem hormônio dos meios de cultura Y3 e MS. Tabela 29. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por 3 comparação entre os tratamentos sem giberelina dos meios de cultura Y3 e MS. Tabela 3. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da 4 parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com hormônio dos meios Y3 e MS. Tabela 3. Teste Tukey com significância de,5% da distribuição de freqüências do 5 comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com hormônio dos meios de cultura Y3 e MS. Tabela 32. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por 5 comparação entre os tratamentos com hormônio giberelina dos meios de cultura Y3 e MS. Tabela 33. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio. 6 Tabela 34. Teste Tukey com significância de,5% da distribuição de freqüências do 7 comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio. Tabela 35. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por 7 comparação entre o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio. Tabela 36. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da xv 8

16 parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 com hormônio e o MS sem hormônio. Tabela 37. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio. Teste 9 Tabela 38. Teste Tukey com significância de,5% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio. Tabela 39. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio. Tabela 4. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS com hormônio. Tabela 4. Teste Tukey com significância de,5% da distribuição de freqüências do 2 comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS com hormônio. Tabela 42. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de cultura Y3 e MS com hormônio. 2 Tabela 43. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz 3 de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio. Tabela 44. Teste Tukey com significância de,5% da distribuição de freqüências do 4 comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 sem hormônio e MS com hormônio. Tabela 45. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de cultura Y3 sem hormônio e MS com hormônio. 4 Tabela 46. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz 5 de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 5º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 com hormônio e o MS sem hormônio. Tabela 47a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia 6 racemosa (L.) Gaertn. em diferentes concentrações de ácido naftaleno acético (ANA). Tabela 48a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. sem folhas (LT) e com folha (LT). Tabela 48b. Análise de variância do número de brotos de ramos medianos de L. racemosa xvi 6 7

17 sem folha e com folha Tabela 49a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Avicennia sp. 7 submetidas a tratamento hormonal com 2 gl- de ANA. Tabela 49b. Análise de variância do núemro de brotos em estacas de ramos medianos de Avicennia sp. submetidas a tratamento hormonal com 2 gl- de ANA. 7 Tabela 5a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 2 gl- de ANA. 7 Tabela 5b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Conocarpus erectus 8 (L.) submetidas a tratamento hormonal com 2 gl- de ANA Tabela 5a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia 8 racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 2 gl- de ANA. Tabela 5b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 2 gl- de ANA 8 Tabela 52a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus 8 erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 5 gl- de ácido naftaleno acético (ANA). Tabela 53a. Freqüência de brotos de Conocarpus erectus (L.) submetidos a tratamento hormonal com concentração de 5gL- de ácido indolbutírico (AIB). 8 Tabela 53b. Análise de variância de brotos de estacas de Conocarpus erectus (L.) 9 submetidos a tratamentos com 5gL- de AIB. Tabela 54a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia 9 racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 5 gl- de ácido naftaleno acético (ANA). Tabela 54b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia 2 racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 5 gl- de ácido naftaleno acético (ANA). Tabela 55a. Freqüência de brotos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidos a 2 tratamento hormonal com concentração de 5gL- de ácido indolbutírico (AIB). Tabela 55b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia 2 racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com concentração de 5gL- de ácido indolbutírico (AIB). xvii

18 LISTA DE FIGURAS Figura.. Distribuição global dos mangues associada com a isoterma de 2ºC durante o inverno. 7 Figura.2. Mapa da vegetação do Estado de Sergipe destacando em vermelho as áreas de mangue nos estuários dos rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-Barris, Piauí e Real. Figura.3. Croqui do Museu do Mangue 34 Figura 3.. Germinação in vitro de Laguncularia racemos (L.) Gaertn. 49 Figura 3.2. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 (A) e MS (B). 49 Figura 3.3. Freqüência do comprimento (cm) da raiz de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 (A) e MS (B). 5 Figura 3.4. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 sem hormônio e MS com giberelina (A); e Y3 com giberelina e MS sem hormônio (B). 5 Figura 3.5. Broto em estaca lenhosa mediana de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. 52 Figura 3.6. Estacas sem folha de L. racemosa (L.) Gaertn. apresentando brotação. 54 Figura 3.7. Estaca de Avicennia sp. submetida a injuria mecânica na base. 55 Figura 3.8. Estaca de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. sem tratamento hormonal. 57 Figura 3.9. Formação de raiz em Conocarpus erectus (L.) em estaca submetida a tratamento hormanal com ANA e ferimento na base. 59 Figura 3.. Estaca de Rhizophora mangle (L.) com ferimento na base apresentando desenvolvimento radicular. 6 xviii

19 NOMENCLATURA ADEMA Administração Estadual de Meio Ambiente AG3 Ácido Giberélico AIB Ácido Indolbutírico ANA Ácido naftaleno Acético ANOVA Análise de Variância APA Área de Proteção Ambiental DBI Departamento de Biologia PNGC Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento SEPLANTEC Secretaria de Planejamento de Tecnologia e Ciência SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação UFS Universidade Federal de Sergipe xix

20

21 INTRODUÇÃO

22 Introdução O estudo sobre o ecossistema manguezal no Brasil tem alcançado grande interesse da comunidade científica em decorrência das mudanças ambientais que afetam todos os meios. Após várias discussões a respeito do tema, os atores sociais perceberam a importância que o mangue tem para o equilíbrio ecológico em vários níveis. Em Sergipe, as pesquisas que relacionam as várias áreas de estudo sobre manguezal são incipientes e muitas vezes não disponíveis para pesquisa. Ainda há muitas lacunas no conhecimento deste ecossistema, suas funções, estrutura vegetal e fauna característica, preenchendo estas arestas seria possível elaborar planos de recuperação e restauração das áreas impactadas. O estado de preservação dos bosques de manguezal do Estado apresenta respostas significativas no lento processo de regeneração natural quanto às ações executadas pelos tensores, como poluição do estuário do rio Sergipe, desmatamento e aterramentos de mangues em Aracaju, construção de viveiros de carcinicultura em Estância e São Cristóvão, além da deposição de resíduos líquidos de esgotamento doméstico e industrial. Outros agravantes podem ser citados como a retirada de sedimento dos estuários, pesca e coleta predatória. A percepção do ambiente de manguezal como uma área que deve ser preservada pelas suas funções e aporte pesqueiro ainda não é observada em todos os estratos da sociedade. As leis de proteção ambiental, tanto federais, quanto estaduais e municipais que delimitam a área como sendo de preservação permanente são desobedecidas em detrimento de interesses econômicos ou pelo desconhecimento de sua existência. O desmatamento dos mangues tem sucitado vários projetos de recuperação das áreas degradadas. A regeneração natural dos mangues atualmente tem tido incremento da alta tecnologia para aceleração do processo, mas os estudos ainda são incipientes. A proposta de geminação in vitro e propagação vegetativa por estaquia de plantas de mangue vêm para preencher lacunas do conhecimento sobre as respostas da planta a indução de enraizamento. A nova técnica possibilitará estudos futuros em várias áreas de pesquisa, além de contribuir para a conservação da biodiverdisade das espécies.

23 O presente estudo teve por finalidade apresentar alternativas para a recuperação de áreas degradadas de mangue utilizando técnicas de propagação vegetativa das espécies Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora mangle L. e germinação in vitro de L. racemosa visando a produção de mudas. Os objetivos da pesquisa foram testar as respostas fisiológicas destas plantas à utilização de hormônios (ácido giberélico, ácido naftaleno acético, e ácido indolbutírico), desenvolvimento das estacas em ambiente de estufa agrícola e em condições de campo, e em qual meio de cultura MS (Murashigi & Skoog, 962) e Y3 (Eeuwens, 9). Outro resultado do trabalho foi a elaboração de uma breve explanação sobre os manguezais do Estado de Sergipe. A estrutura da dissertação está segmentada em capítulos e sub-tópicos. No capítulo há uma explanação sobre o ecossistema manguezal, conceituação, composição, função ecológica, os usos do ecossistema para as comunidades, caracterização Legal sobre as áreas de preservação permanentes, manguezais em particular. Em um outro tópico são tratados os conceitos de restauração e recuperação de áreas degradadas; experiências de reflorestamento de mangue no mundo e no Brasil; e a tecnologia de cultura de tecidos e propagação vegetativa. No capítulo 2 são delimitadas as técnicas utilizadas e os procedimentos metodológicos. Há uma breve caracterização da área de estudo. O experimento de germinação in vitro e propagação vegetativa estão descritos toda a seqüência dos processos para posterior repetição. Os resultados tratados no capítulo 3 deste trabalho estão descritos separadamente por experimento. A discussão, presente no capítulo 4, remete aos resultados comparando-os a trabalhos relacionados à área. Podem-se observar neste capítulo fotos com os resultados dos experimentos. No capítulo 5 são apresentadas as conclusões acerca desta pesquisa. No capitulo 6 são apresentadas sugestões relacionadas ao problema proposto. O trabalho finaliza com uma lista das referências consultadas. No Apêndice estão expostos os dados brutos e tabelas resultantes dos testes estatísticos utilizados.

24 CAPÍTULO REVISÃO DE LITERATURA

25 . Revisão de literatura 5. Revisãode literatura.. Ecossistema manguezal... Os manguezais: conceito e distribuição Conceito O termo mangue é usado para indicar um grupo florístico de árvores e arbustos de plantas associadas, de clima tropical, inseridas no ecossistema estuarino conhecido como manguezal. Há uma forte interação entre os meios abiótico e biótico neste ecossistema, e as espécies vegetais apresentam características fisiológicas e adaptações que garantem a sua persistência em áreas alagadas, solo com pouco oxigênio e substrato inconsolidado (Schaeffer-Novelli et al., 2). Este ecossistema é descrito por Adaime (987) como constituído por plantas de porte lenhoso, associadas a uma vegetação e fauna adaptadas a um ambiente rico em matéria orgânica, constantemente inundado e com grandes variações de salinidade. Schaeffer-Novelli (995) descreve o manguezal como um ambiente de transição entre a terra e o mar. Sua zona de atuação são as regiões tropicais e subtropicais, com temperaturas elevadas e irradiação solar adequada. A vegetação possui adaptações às flutuações de salinidade e colonizam ambientes lodosos com baixo teor de oxigênio. As áreas mais protegidas das ações naturais são locais de reprodução de muitas espécies de animais. Há uma intensa produção de matéria orgânica que gera subsídios para a complexa cadeia alimentar.

26 . Revisão de literatura 6 Origem e distribuição Atualmente discute-se sobre a origem do ecossistema manguezal e os mecanismos de dispersão pelos continentes. Acredita-se que o movimento se deu na Pangéia entre os períodos Mesozóico e Cenozóico, correspondendo hoje a região da indo-malásia. Propõe-se que as espécies exclusivas de mangue tenham migrado para oeste até a costa oriental da África, e para leste, cruzando o Pacífico, chegando à América Central, o que explica a semelhança entre as costas do Atlântico (Soffiati Netto, 26). As áreas de manguezais no mundo têm diminuído consideravelmente no decorrer das décadas devido à intensa exploração de seus recursos. A distribuição dos mangues no mundo concentra-se entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer, na região Equatorial. Nesta área encontram-se as temperaturas mais altas do globo terrestre. Na costa banhada pelo Oceano Pacífico podem ser vistos mangues no Equador, Nicarágua, Panamá, México, e região sul dos Estados Unidos (Califórnia). Bosques de mangue no Caribe, Colômbia, Guianas, Brasil e parte da costa africana são banhados pelo Oceano Atlântico. Observam-se manguezais no Canal de Suêz, no sul da África banhada pelo Oceano Índico. No continente Asiático há manguezais preservados após intensos trabalhos de reflorestamento, como na Tailândia, Malásia, Indonésia, e Filipinas. Na Oceania, a região norte da Austrália concentra as ocorrências de mangues (Maia, 25). A distribuição dos manguezais na zona intertropical tem influência direta da temperatura. Esta região compreendida entre as latitudes 3º N e 3 º S apresenta uma isoterma de 2ºC de temperatura da água do mar que varia com as correntes marinhas e a sazonalidade (figura.). Esta delimitação não é restritiva, há manguezais em latitudes próximas a estas como são os casos das Bermudas (32º2 N), Japão (3º22 N), sul da Austrália (38º45 S), Nova Zelândia (38º3 S) e leste da costa do Sul da África (38º45 S) Maia et al., (25).

27 . Revisão de literatura 7 Figura. - Distribuição global dos mangues associada com a isoterma de 2ºC durante o inverno. No verão a duas isotermas migram no sentido dos pólos. Estas também influenciam as correntes marinhas (Adaptado de: Spalding et al., 997, apud Maia, 25). Os manguezais distribuem-se na costa sul dos Estados Unidos, no Caribe, México, Equador, no Oceano Pacífico. Nos projetos de reflorestamento há uma forte discussão quanto à origem dos bosques. A costa brasileira apresenta uma área de manguezal estimada em 9.82, 8 km2, estendendo-se desde o Cabo Orange (4 2 N), Amapá, até a cidade de Laguna (28 3 S), Santa Catarina (Adaime, 987). Monteiro et al. (acesso 26) mostram, a partir de imagens recentes dos manguezais do nordeste do Brasil, que o ecossistema representa cerca de % da extensão total dos manguezais brasileiros. Estão predominantemente localizados na foz dos principais rios, como o delta do Parnaíba-PI, e a foz do rio Timonha-CE, foz do rio Piranhas-Açu, foz do rio Mamanguape-PB e o sistema estuarino de Cabedelo-PB, além do sistema estuarino da Ilha de Itamaracá-PE. Cintrón & Schaeffer-Novelli (98) classificam o litoral brasileiro em sete grandes trechos a fim de estabelecer um padrão para a distribuição dos manguezais no Brasil. O Litoral Guianense que se estende desde a desembocadura do rio Oiapoque até a foz do rio Araguari. O Golfão Amazônico está disposto entre as desembocaduras dos rios Amazonas e Araguari, e Ponta Coruça. O Litoral de Ponta Coruça a Ponta dos Mangues Secos corresponde a toda a faixa litorânea do Maranhão. O Litoral de Ponta

28 . Revisão de literatura 8 dos Mangues Secos ao Cabo Calcanhar está relacionado à costa nordestina. O Litoral do Cabo Calcanhar ao Recôncavo Baiano é a zona limite entre o Cabo Calcanhar e o Litoral Oriental, é neste trecho que Sergipe está inserido. O Litoral Oriental está entre o Recôncavo Baiano e Cabo Frio. A Costa Cristalina delimita o espaço entre Cabo Frio e parte Sul do país. O Estado de Sergipe com uma extensão de km 2 apresenta uma faixa litorânea de 63 km de linha de praia pouco recortada, interrompida pelos estuários dos rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vasa-Barris e Piauí/Real (figura.2). A costa sergipana tem formação de planícies litorâneas, dominando a planície marinha, que se estende da foz dos rios Piauí/Real ao sul até Pirambu foz do Japaratuba (ADEMA, 984). Na foz do rio São Francisco, ao norte, há ocorrência da planície fluviomarinha, caracterizada por cordões de sedimentação que adentram até 2 km. As restingas ocupam estas planícies, ocorrendo também nas margens dos rios e canais em suas desembocaduras (ADEMA, 984). Esta região é intensamente perturbada por tensores antrópicos, como desmatamentos, construção de viveiros (carcinicultura e piscicultura) e salinas que modificam o padrão hidrodinâmico do manguezal (Carvalho & Fontes, 27). Os mangues da região da bacia do Rio Japaratuba adentram por 7 km ao longo do rio Japaratuba, chegando ao rio Sergipe, ao longo do Canal do Pomonga. Este canal liga as bacias dos rios Japaratuba e Sergipe (ADEMA, 984). A ação antrópica relacionada à contrução de estradas e casas em áreas de apicum, despejo de resíduos químicos, e transformação de áreas para agricultura e aqüicultura modificaram toda a estrutura do mangue da região (Carvalho & Fontes, 27). A bacia do rio Sergipe recebe águas dos rios Poxim, do Sal, Cotinguiba e Canal do Pomonga, formando uma densa malha de canais com manguezais ao longo de toda a margem deste estuário. As áreas circunvizinhas dos rios Sergipe e Poxim são as mais degradadas pela forte pressão antrópica provocada pelo crescimento demográfico e poluição dos rios pelos dejetos industriais e de esgotamento sanitário, desmatamento e

29 . Revisão de literatura 9 aterramento (ADEMA, 984). Podem-se observar viveiros para piscicultura e carcinicultura, e construção de salinas (Carvalho & Fontes, 27). A área compreendida pelo manguezal da bacia do rio Vasa-Barris é perpendicular ao mar. Apresenta várias ilhas de tamanhos variados e não possui canais perpendiculares ao seu eixo, exceto o canal de Santa Maria. Por ser a primeira área de ocupação do Estado, com o estabelecimento do porto de São Cristóvão, essa área foi intensamente antropizada (ADEMA, 984). Apresenta inúmeros viveiros de piscicultura e vários empreendimentos de carcinicultura promotores de mudanças no padrão de circulação hídrica do estuário e eutrofização, além da supressão do ecossistema (Carvalho & Fontes, 27). Os rios Piauí e Real compõem a bacia do rio Piauí e Real. Estes rios apresentam características físicas ambientais semelhantes. É a área pesqueira mais produtiva do Estado, com destaque para pesca de peixe e caranguejo-uçá (Ucides cordatus) (ADEMA, 984). Apresentam áreas preservadas e outras intensamente impactadas pela ação de tensores antrópicos como desmatamento, poluição e construção de viveiros (Carvalho & Fontes, 27). Os carcinicultores encontraram nesse ambiente o local ideal para o estabelecimento de seus viveiros, degradando os mangues, como acontece no município de Estância.

30 . Revisão de literatura Figura.2 - Mapa da vegetação do Estado de Sergipe destacando em vermelho as áreas de mangue nos estuários dos rios São Francisco (), Japaratuba (2), Sergipe (3), Vaza-Barris (4), Piauí e Real (5). Escala :.44, (Sergipe, SEPLANTEC, 24). (adaptado pela autora). Estrutura O desenvolvimento estrutural dos bosques é influenciado pela concentração de nutrientes, a amplitude e freqüência das inundações provocadas pelas marés, índice pluviométrico e intensidade de evaporação. A estrutura de bosques de mangue pode estabelecer um padrão formando zonas especificas com atuação de uma determinada espécie vegetal. Nestas zonas algumas espécies podem apresentar um caráter de dominância sobre as demais ou aparecer isoladas em determinada faixa. Esta distribuição de plantas ao longo das zonas está sujeita a diversos fatores, tais como, o

31 . Revisão de literatura teor de salinidade, força da maré, aporte de sedimentos, entre outros. Alguns fatores são limitantes para o desenvolvimento das árvores como ambiente de baixa temperatura, alta salinidade, secas e geadas (Adaime, 987). É importante salientar que qualquer que seja a alteração imposta em um dado trecho do estuário pode acarretar em um distúrbio na zonação característica da área. Experimentos realizados no estuário do Rio Mucuri-BA, mostram que a vegetação de mangue tem zonas monoespecíficas de Laguncularia racemosa L. Gaerten e Rhizophora mangle L. presentes na parte inferior do estuário, enquanto a Avicennia germinans L. Stapf. e Leechman. estão limitadas à borda superior. Cuzzuol & Campos (2) salientam que a L. racemosa L. e a A. germinans preferencialmente fixam-se em sedimentos argilosos, enquanto a R. mangle é adaptada para solo arenoso. A diferença no teor salino pode influenciar no número de indivíduos ou até mesmo na sua ausência em certa zona. Cuzzuol & Campos (2) observaram a dominância de R. mangle. e L. racemosa em locais com alta salinidade no estuário do Rio Mucuri. A A. germinans mostrou-se sensível a altos níveis de salinidade dominando preferencialmente ambientes com baixa salinidade. Outros fatores que influenciam a distribuição da vegetação e o ritmo de regeneração da floresta são as construções de pontes e portos. Souza & Sampaio (2), ao analisarem áreas de manguezal no complexo estuarino de Suape-PE, detiveram-se sobre a resposta da vegetação aos impactos ambientais causados em decorrência da construção do Porto de Suape. Os autores compararam dados atuais com os obtidos em estudo anterior sobre a implantação do empreendimento, no qual foi identificada como flora característica a Rhizophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., Avicennia schauerianna Stapf. e Leechman. e A. germinans L., e Conocarpus erectus L. No estudo, Souza & Sampaio (2) não observaram mudanças na estrutura de bosque quanto à densidade relativa das espécies entre os anos de 988 e 995. Relataram que a L. racemosa pouco influenciou na densidade total, enquanto a R. mangle e A. germinans e A. schauerianna contribuíram positivamente na densidade. As estações analisadas que estavam em processo de regeneração ou ainda iniciando o

32 . Revisão de literatura 2 processo, apresentaram a L. racemosa como planta exclusiva, o que ressalta a função desta espécie como planta pioneira. A fixação de propágulos no sedimento lodoso está sujeita a ação do ritmo das marés, uma vez que a força das ondas e correnteza podem impedir a sua fixação e, até mesmo, destruir as plântulas. As árvores adultas são intensamente atingidas danificando sua estrutura. Dessa forma, um ambiente propício para a formação de mangues é aquele em que os sedimentos são depositados continuamente e não há fatores abióticos extremos (Olmos & Silva e Silva, 23). A análise das imagens digitais fornecidas por satélite no período de 999 e 24 possibilitou a Monteiro et al. (acesso 26) estimarem a perda de área em 2% de bosque de mangue da área original devido a intensa urbanização e construção de viveiros de camarão na região de Icapuí-CE. No entanto, na região de Guaraíras-RN houve um aumento na área de mangue significativo no decorrer do tempo (de 4,5 km2 para 4,5 km2), provocado pela abertura do sistema lagunar e do conseqüente aumento da salinidade da água. Os manguezais da região Norte do Brasil apresentam bosques exuberantes, com processo de desenvolvimento mais significativo que no restante do país, reflexo das características físicas e hábitos das espécies que o constituem. As condições ambientais desta região correspondem às necessidades propícias para o crescimento do mangue tendo em vista a temperatura e teor salino, entre outros componentes (Adaime, 987; Schaeffer-Novelli & Cintrón, 984). A fisionomia dos bosques de mangue apresenta características singulares e bem definidas e classificadas em grupos descritos por Lugo & Snedaker, (974) e Schaeffer-Novelli & Cintrón (983): bosques ribeirinhos desenvolvem-se nas margens dos rios, têm alto teor salino, o fluxo de água é intenso, além de um grande aporte de nutrientes e um alto nível de energia cinética. A espécie dominante da margem é a Rhizophora sp., na borda superior podem ser identificadas

33 . Revisão de literatura 3 Laguncularia sp. ou Conocarpus sp. A Avicennia sp. habita as regiões intermediárias bosques de borda e ilhotes surgem nas margens de costas e áreas protegidas da ação direta das marés e correntezas. Apresenta um ritmo de inundação e seca de acordo com a flutuação da maré. Os bosques do tipo ilhotes apresentam uma estrutura monoespecífica, normalmente composta por Rhizophora. Sua dominância na parte externa do bosque é explicada pela morfologia das raízes servirem para fixação da planta no solo lodoso. Observa-se a substituição da Rhizophora pela Avicennia ao seguir mais internamente no bosque. bosques de bacia são áreas em que as águas são renovadas mais lentamente. Estes se distribuem nas regiões mais internas por detrás dos bosques ribeirinhos ou de borda. As plantas dominantes das bacias são adaptadas com glândulas secretoras, como a Avicennia e Laguncularia. O gênero Rhizophora domina as margens dos canais e as depressões dentro da bacia. Schaeffer-Novelli & Cintrón (983) descrevem o modelo de Davis (94) sobre zonação nos manguezais. A faixa exterior é composta por plântulas e pequenas árvores de Rhizophora. Após esta zona podem ser observadas árvores adultas de mangue vermelho, normalmente monoespecífico. A zona posterior é dominada por indivíduos do gênero Avicennia, apresentando alguns exemplares de Laguncularia. É um ambiente com alta salinidade e com menor influência das marés. A faixa mais interior é povoada por mangue de botão (Conocarpus).

34 . Revisão de literatura 4..2 Ecossistema manguezal: flora e fauna Flora Nos manguezais brasileiros podem ser notificadas as ocorrências de plantas exclusivas deste ambiente como a Rhizophora mangle L., Avicennia schaueriana Stapf. e Leech, A. germinans L., Laguncularia racemosa (l.) Gaertn e Conocarpus eretus L. Monteiro et al. (acesso 26). Os manguezais sergipanos apresentam uma vegetação similar (Landim & Guimarães, 26). Diegues (22) refere-se à A. nitida como componente da flora dos mangues sergipanos. Encontra-se nas zonas de bosques uma flora associada à vegetação exclusiva de mangue. Um líquen muito comum em bosques de mangue do gênero Usnea. São comuns a estas áreas espécies de musgos, samambaias, gravatás, filodendros, orquídeas e cactos que constituem a flora facultativa de mangue aumentando a diversidade. Os hemiparasitas comumente encontrados nos manguezais são os do gênero Struthanthus e Phoradendron, ambos apreciados por aves. As plantas associadas ao mangue são atrativas para a fauna da região. Nas áreas de menor salinidade podem ser observadas Hibiscus pernambucensis (algodão-dapraia) com flores polinizadas por beija-flores e outras aves. Nessa área também se encontram os lírios de flores brancas, Crinum attennuatum. O aumento da salinidade propicia o surgimento de gramíneas, Spartina alterniflora e Paspalum vaginatum. Em áreas perturbadas podem ser relatadas samambaia-do-brejo, Acrostichum aureum (Olmos & Silva e Silva, 23; Soffiati Netto, 26). Os vegetais inferiores têm grande importância para o manguezal por sua função de fonte primária para a cadeia alimentar de alguns organismos. Com a variação das marés e períodos sem inundação do solo há uma intensa produção de algas e cianobactérias. Dentre os gêneros mais comuns de cianobactérias são as Microcoleus, Spirulina e Planktothrix. As espécies de diatomáceas encontradas nos mangues são Navivula, Nitzschia e Gomphonema (Olmos & Silva e Silva, 23). Os gêneros de algas

35 . Revisão de literatura 5 encontradas nos manguezais são a Oscillatoria, Scytonema, Caulerpa, Enteromorpha, Cladophoropisis, Catenella, Caloglossa e Bostrychia (Soffiati Netto, 26). O gênero Rhizophora (mangue vermelho) da família Rhizophoraceae, apresenta alturas superiores a m em bosque maduros. Sua morfologia se expressa pela folha lisa e lustrosa, caule de casca fina e madeira vermelha devido a grande reserva de tanino. Além disso, é uma planta vivípara, suas sementes germinam ainda na plantamãe, num processo que dura de 8 a 3 meses. Ao se desprender da planta, na estação do verão, o propágulo fixa-se no solo lodoso ou é carregado pela correnteza para fixação em outras áreas (Olmos & Silva e Silva, 23; Stevely & Rabinowitz, 982). O mangue preto, Avicennia sp., família Verbenaceae, de hábito arbóreo, apresenta casca áspera e escura; madeira clara, podendo atingir cerca de 2m; raízes com adaptações para absorção de oxigênio (pneumatóforos); folhas com pequenas escamas na superfície abaxial, além de glândulas de sal, adaptações necessárias para equilibrar os níveis de sal na seiva decorrentes dos ambientes muito salinos. Os propágulos são pequenos e, normalmente, carreados pela correnteza. Suas folhas são palatáveis para insetos como a lagarta da borboleta Junonia evarete (Nymphalidae) (Olmos & Silva e Silva, 23; Stevely e Rabinowitz, 982). O gênero Laguncularia, família Combretaceae, em bosques maduros pode atingir cerca de m de altura. O pecíolo de suas folhas tem cor avermelhada e com duas glândulas de sal em sua base, o que a diferencia dos demais grupos taxonômicos. Os propágulos são pequenos cobertos por tecido piloso. A fixação das plântulas é limitada pela ação da correnteza (Olmos & Silva e Silva, 23; Stevely & Rabinowitz, 982). O mangue de botão (Conocarpus erectus) arbusto de,5 a 4m de altura, podendo chegar a 2 m ou mais; sistema radicular fasciculado; suas flores tem entre 3 e 5 mm de diâmetro. O gênero da família Combretaceae produz uma grande quantidade de frutos, que germinam em pouco mais de 9 dias. Os frutos servem de alimento para aves e insetos que colonizam a área.

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