Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 43 Citologia

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1 Prof. Marcelo Langer Curso de Biologia Aula 43 Citologia

2 TECIDOS DE REVESTIMENTO As células vivas apresentam estruturas que realizam revestimento e as isolam do meio externo, protegendo e conferindo-as sustentação. Estruturas celulares parede celular, membrana plasmática e glicocálix.

3 PAREDE CELULAR Revestimento externo a membrana plasmática, rígido, com as seguintes funções: esquelética, individualização, revestimento, proteção e sustentação a célula. Esta presente em bactérias, cianobactérias, fungos, algas eucariontes e nos vegetais. As paredes das bactérias possui componente rígido denominado peptidioglicano (polissacarídio glicosaminoglicano e quatro aminoácidos). Exceto nas arqueobactérias.

4 PAREDE CELULAR As arqueobactérias possuem polissacarídeos associadas a proteínas, sem o peptidioglicano. Alguns antibióticos podem impedir a construção da parede celular, dessa forma a bactéria passa a absorver água por osmose, inchando e estourando. Classificação das bactérias de acordo com a composição química: Gram-positivas, grossa camada de peptidioglicano na parede celular; Gram-negativas, camada de peptidioglicano bem fina e envolvida por membrana glicolipoproteica. A penicilina impede a formação de peptidioglicano da parede celular das Gram-positivas, causando a morte da bactéria.

5 PAREDE CELULAR Hans C. J. Gram ( ) desenvolveu a técnica de identificação de bactérias pela parede celular. Nos fungos a parede celular é formada por camada espessa de quitina (polissacarídeo que não se dissolve na água). Nas algas eucariontes e nos vegetais a parede celular é construída pelo polissacarídeo celulose e pode ser chamada de parede celulósica. A celulose dá rigidez e sustenta a célula, impedindo o seu rompimento. Algumas algas podem transformar sua parede celular em gomas e mucilagens por meio de enzimas específicas.

6 PAREDE CELULAR VEGETAL Parede Celulósica, revestimento rígido, espesso, poroso e permeável à água. Possui as seguintes camadas: Lamela média (pectatos de cálcio e de magnésio). Parede primária (hemicelulose e pectatos). Parede secundária (celulose e impregnações lignina, suberina ou cutina).

7 PAREDE CELULAR VEGETAL Na célula jovem a parede celular vegetal é fina e flexível para permitir o crescimento do vegetal. Na célula adulta passa a ser espessa com 3 camadas e rígida, servindo de sustentação (esqueleto) e controlando a pressão interna devido à água. Também é chamada de membrana esquelética celulósica. Tem porosidade com perfurações (pontuações), permitindo a troca de nutrientes entre células vizinhas. Formam os plasmodesmos (pontes citoplasmáticas entre células vizinhas.

8 ESTRUTURA DA PAREDE CELULAR VEGETAL Lamela média (pectatos de cálcio e de magnésio), é a mais fina. Produzida pelo Complexo de Golgi, próximo do final da divisão da célula em duas. Parede primária, camada intermediária, formada por hemicelulose, pectina e glicoproteínas Parede secundária, é a camada mais espessa, somente em células adultas, na fase de diferenciação celular. Formada por celulose e impregnações lignina, suberina ou cutina. Lúmen celular, cavidade onde encontrase o protoplasma (parte viva da célula: membrana plasmática, citoplasma e núcleo)

9 ALTERAÇÕES DA PAREDE CELULAR VEGETAL Após tornar-se adulta, a parede celular vegetal sofre alterações (parede secundária), recebendo impregnações de substâncias ou modificações químicas em sua estrutura. Suberificação: deposição de suberina (tecido de revestimento em órgãos de crescimento em espessura), com função de impermeabilização celular, impede a troca de nutrientes e causa a morte da célula.

10 ALTERAÇÕES DA PAREDE CELULAR VEGETAL Cutinização: deposição de cutina na epiderme vegetal (cutícula), impermeabilizando contra a transpiração excessiva. Lignificação: deposição de lignina entre as lâminas da parede, aumentando a rigidez. Nas células do esclerênquima e do xilema.

11 ALTERAÇÕES DA PAREDE CELULAR VEGETAL Lignina Celulose Lignina Hemicelulose

12 ALTERAÇÕES DA PAREDE CELULAR VEGETAL Cerificação: deposição de cera, de natureza lipídica, na epiderme dos órgãos vegetais. Evita a transpiração excessiva (encontrada em grande número de folhas). Pode formar cutícula (folhas e frutos) e finíssimos bastonetes (caule da cana-de-açúcar). Mineralização: incrustações de minerais na epiderme dos órgãos vegetais. SILIFICAÇÃO sílica na epiderme das folhas, nas gramíneas, bordos endurecidos e ásperos, nas algas diatomáceas deposita-se externamente sobre a parede celular (carapaça protetora).

13 ALTERAÇÕES DA PAREDE CELULAR VEGETAL Calcificação: impregnação de carbonatos de cálcio. Em algumas algas rodofíceas, para torna-las mais rígidas e capazes de suportar profundidades.

14 ALTERAÇÕES DA PAREDE CELULAR VEGETAL Lignificação: deposição de lignina entre as lâminas da parede, aumentando a rigidez. Nas células do esclerênquima e do xilema. Cerificação: deposição de cera, de natureza lipídica, na epiderme dos órgãos vegetais. Evita a transpiração excessiva (encontrada em grande número de folhas). Pode formar cutícula (folhas e frutos) e finíssimos bastonetes (caule da cana-de-açúcar). Mineralização: incrustações de minerais na epiderme dos órgãos vegetais. SILIFICAÇÃO sílica na epiderme das folhas, nas gramíneas, bordos endurecidos e ásperos, nas algas diatomáceas deposita-se externamente sobre a parede celular (carapaça protetora). Calcificação: impregnação de carbonatos de cálcio. Em algumas algas rodofíceas, para torna-las mais rígidas e capazes de suportar profundidades.

15 MODIFICAÇÕES DA PAREDE CELULAR VEGETAL Transformações de uma substância em outras, por meio da ação de enzimas na parede celular, como a geleificação. Gomas, hidrossolúveis, grupo das acácias, fornecem a goma arábica (cola). Mucilagens, insolúveis em água, contudo aumentam seu volume em meio aquoso. Aspecto gelatinoso. Algas rodofíceas (vermelhas), ágar-ágar (utilizada para meio de cultivos), ou ingerido em cápsulas para aumentar a sensação de saciedade. Uso excessivo pode causar diarreia.

16 GLICOCÁLIX Secreção do Complexo de Golgi, observado em animais e protistas. Formado por glicolipídeos e glicoproteínas. Os açúcares retêm nutrientes, enzimas e proteínas ao redor da célula irão formar uma camada de composição química diferente. Ao contatar outras células vizinhas, fazem o reconhecimento e sua união forma os tecidos. Constitui também um sistema de defesa celular. Também aumenta a resistência.

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