DA ARRECADAÇÃO DE RECURSOS EM CAMPANHA E PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TRIBUNAL

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS - CEJURPS CURSO DE DIREITO DA ARRECADAÇÃO DE RECURSOS EM CAMPANHA E PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TRIBUNAL LARISSA MARIA CORREIA DECLARAÇÃO DECLARO QUE A MONOGRAFIA ESTÁ APTA PARA DEFESA EM BANCA PUBLICA EXAMINADORA. ITAJAÍ (SC),10 de Novembro de Professor Orientador: Jeferson Custódio Próspero UNIVALI Campus Itajaí-SC

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS - CEJURPS CURSO DE DIREITO DA ARRECADAÇÃO DE RECURSOS EM CAMPANHA E PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TRIBUNAL LARISSA MARIA CORREIA Monografia submetida à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador: Professor Msc. Jeferson Custódio Próspero Itajaí, Novembro de 2010.

3 AGRADECIMENTOS A Deus, por ter me dado o privilégio de participar de uma experiência tão gratificante, e por ter me dado toda a base que precisei para enfrentar os obstáculos. A minha família, a base maior que Deus me deu, que me estimulou, me apoiou, me deu força e garra para chegar até aqui. Ao meu Orientador Prof. Jeferson Custódio Próspero quem me deu incentivo e me auxiliou nas discussões e nas atividades que deram andamento à esta Monografia de Conclusão de Curso e que compartilhou comigo sua presteza e simpatia. Aos meus amigos e colegas que fizeram parte dessa importante caminhada compartilhando informações e materiais em uma linda demonstração de solidariedade, especialmente aqueles que me apoiaram tanto na faculdade quanto fora dela e que vou levar, com certeza, para sempre em minha vida. Aos demais idealizadores, coordenadores e funcionários da UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI. A todos os professores pelo carinho, dedicação e entusiasmo demonstrado ao longo do curso.

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho ao meu pai Geraldo à minha mãe Cleci e ao meu irmão Lucas que foram meu suporte em tudo, foram meu incentivo e me inspiraram a sonhar, com quem eu compartilho a minha felicidade de ter chego até aqui.

5 TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Itajaí, 10 de Novembro de Larissa Maria Correia Graduando

6 PÁGINA DE APROVAÇÃO A presente monografia de conclusão do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, elaborada pela graduando Larissa Maria Correia, sob o título ARRECADAÇÃO DE RECURSOS EM CAMPANHA E PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TRIBUNAL, foi submetida em / /2010 à banca examinadora composta pelos seguintes professores: Jeferson Custódio Pereira (Orientador e Presidente da Banca), (membro) e (membro), e aprovada com a nota ( ). Itajaí, 10 de novembro de 2010 Jéferson Custódio Próspero Orientador e Presidente da Banca Antonio Augusto Lapa Coordenação da Monografia

7 ROL DE CATEGORIAS Rol de categorias consideradas estratégicas à compreensão do seu trabalho, com seus respectivos conceitos operacionais. Abuso de Poder 1 O abuso de poder constitui conceito jurídico indeterminado, fluido e aberto, cuja delimitação semântica só pode ser feita na prática, diante das circunstâncias que o evento apresentar. Portanto, em geral, somente as peculiaridades do caso concreto é que permitirão ao intérprete afirmar se esta ou aquela situação real configura ou não abuso. Campanha eleitoral 2 A campanha eleitoral é inteiramente voltada à captação de votos. Em sua consecução, a propaganda é instrumento indispensável, de importância primordial. Sem ela, é praticamente impossível alcançar a vitória no certame eleitoral. Captação de Votos 3 A captação de votos é a conquista ou a atração de votos, que em todos os casos devem ser obtidos através de meios lícitos. Para tanto, é necessário que o político, hora candidato, e os que o apoiam, se sujeitem às normas ético-jurídicas, previstas em nosso ordenamento. Direito Eleitoral 4 1 GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 5ed. Belo Horizonte: Del Rey, p GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. p GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. p VASCONCELOS, Clever Rodolfo Carvalho; VISCONDE, Giovanna Gabriela. Direito Eleitoral: Série Leituras Jurídicas Provas e Concursos. São Paulo: Atlas, p.08.

8 É o ramo do Direito Público que regula todo o processo eleitoral, desde o alistamento do eleitor até a diplomação dos candidatos eleitos, além das ações, medidas e garantias que visam à legitimidade do pleito. Elegibilidade 5 Elegibilidade traduz a capacidade individual e jurídica do pré-candidato para ser votado como candidato, isto é, sua aptidão para receber os votos do eleitor. A elegibilidade é também conhecida na doutrina jurídica como capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado), a qual se contrapõe à capacidade eleitoral ativa (direito de votar), que é própria do eleitor, que a exerce mediante a expressão de seu voto. Escrivão Eleitoral 6 Os Escrivães Eleitorais são responsáveis pelos cartórios eleitorais onde são gerenciados os registros de candidaturas, cabe a ele o recebimento e conferência de documentos apresentados pelos partidos. Inelegibilidade 7 A inelegibilidade consiste no obstáculo posto pela Constituição ou por lei complementar ao exercício da cidadania passiva, por certas pessoas, em razão de sua condição ou em face de certas circunstâncias. É a negação do direito de ser representante do povo no Poder. Juízes Eleitorais 8 5 TÁVORA, Pedro Henrique. Direitos Políticos: condições de elegibilidade e inelegibilidade. 2ed. Edipro, p VASCONCELOS, Clever Rodolfo Carvalho; VISCONDE, Giovanna Gabriela. Direito Eleitoral: Série Leituras Jurídicas Provas e Concursos. p TÁVORA, Pedro Henrique. Direitos Políticos: condições de elegibilidade e inelegibilidade. p COSTA, Adriano Soares Da. Instituições de Direito Eleitoral. p. 253.

9 [...] o juiz eleitoral é o juiz de direito que exerce, por empréstimo, as funções eleitorais naquelas comarcas em que funciona a sede da zona eleitoral [...] exerce a função eleitoral enquanto responder pela titularidade daquela comarca a que corresponde à sede da zona eleitoral, se desvestindo dessas atribuições tão logo ingresse em férias, ou licença, ou mesmo seja promovido para uma outra comarca na qual não haja sede de zona eleitoral. Juntas Eleitorais 9 As juntas eleitorais são órgãos deliberativos constituídos 60 (sessenta) dias antes do pleito, apenas atuam nos anos eleitorais, ajudando os juízes no processo eleitoral, cabe a ela apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas Zonas Eleitorais sob sua Jurisdição, resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apuração, expedir os boletins de apuração contendo o resultado de cada seção, expedir diploma aos eleitos para cargos municipais. Justiça Eleitoral 10 Justiça Eleitoral é o órgão jurisdicional, concebido com a finalidade de cuidar da organização, execução e controle dos processos de escolha dos candidatos e mandatos eletivos (eleições), bem como dos processos de plebiscito e referendo. Não está a Justiça Eleitoral inserida como apêndice do poder executivo, nem tampouco submetida à esfera de atuação do poder legislativo. Mesas Receptoras 11 É o local onde o eleitor vota. É formada por servidores públicos temporais da Justiça Eleitoral. São reconhecidos como agentes honoríficos e exercem uma função 9 VASCONCELOS, Clever Rodolfo Carvalho; VISCONDE, Giovanna Gabriela. Direito Eleitoral: Série Leituras Jurídicas Provas e Concursos. p COSTA, Adriano Soares da. Instituições de Direito Eleitoral. 8. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p COSTA, Adriano Soares da. Instituições de Direito Eleitoral. p. 251.

10 pública obrigatória e sem remuneração, sob pena de responder por infração administrativa, conforme art. 124 do Código Eleitoral. Ministério Público Eleitoral 12 O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Prestação de contas 13 [...] a prestação de contas de campanha eleitoral pode ser descrita como um instituto que tem como finalidade primordial, emprestar transparência às campanhas eleitorais, através da exigência da apresentação de informações, legalmente determinadas, que têm o condão de evidenciar o montante, a origem e a destinação doa recursos utilizados nas campanhas de partidos e candidatos, possibilitando a identificação de situações que podem estar relacionadas ao abuso do poder econômico, além de prever sanções pelo desrespeito aos dispositivos que o regulam. Propaganda Político-Eleitoral 14 A propaganda política caracteriza-se por veicular concepções ideológicas com vistas à obtenção ou manutenção do poder estatal. Ela é voltada para a polis, aí compreendido tudo o que se refere à cidade, ao Estado, ao modo de governá-lo. Tem em vista a conquista do poder, a prevalência de uma posição em plebiscito, referendo ou eleições para preenchimento de cargo eletivo, em que há manutenção ou substituição de integrantes do governo. Registro de Candidatura 12 Art. 127, caput, da CRFB/88 13 LIMA, Sídia Maria Porto. Prestação de Contas e Financiamento de Campanhas Eleitorais. 2.ed. Curitiba: Jaruá, P GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 5ed. Belo Horizonte: Del Rey, p. 299.

11 Registro de candidatura é o ato através do qual a Justiça Eleitoral habilita um cidadão a concorrer à eleição para ocupar um cargo público. É através do registro que se formaliza a pretensão de candidatar-se. Zonas Eleitorais 15 São regiões geograficamente delimitadas dentro de um Estado, gerenciadas pelo cartório eleitoral, que centraliza e coordena os eleitores ali domiciliados. Podem ser compostas por mais de um município, ou por parte dele. Normalmente, seguem a divisão de comarcas da Justiça Estadual. 15 VASCONCELOS, Clever Rodolfo Carvalho; VISCONDE, Giovanna Gabriela. Direito Eleitoral: Série Leituras Jurídicas Provas e Concursos. p.128

12 SUMÁRIO RESUMO... XIV INTRODUÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL E AS LEIS ELEITORAIS GENERICAMENTE CONCEITO E ASPECTOS HISTÓRICOS A FUNÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL DA ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL Do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) Dos Juízes Eleitorais Do Escrivão Eleitoral e Juntas Eleitorais Das Zonas Eleitorais Das Mesas Receptoras Do Ministério Público Eleitoral Das Fontes da Justiça Eleitoral PROCESSO ELEITORAL ELEGIBILIDADE E A INEGIBILIDADE: CARACTERIZAÇÃO REGISTRO DE CANDIDATURA da Impugnação do Registro A CAMPANHA ELEITORAL Da Captação de Votos Do Abuso de Poder nas Campanhas Eleitorais A PROPAGANDA POLÍTICO-ELEITORAL Propaganda Institucional Propaganda Partidária Propaganda Intrapartidária Propaganda Eleitoral DAS ELEIÇÕES DA DIPLOMAÇÃO... 54

13 3 DO FINACIAMENTO DA CAMPANHA ELEITORAL E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TRIBUNAL FINANCIAMENTO DA CAMPANHA ELEITORAL Do Financiamento Público Do Financiamento Privado Do limite de doações para pessoas físicas e jurídicas Dos Gastos Eleitorais DA PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TRIBUNAL Da evolução das Normas regulamentadoras da Prestação de Contas Da Apresentação da Prestação de Contas à Justiça Eleitoral DA ANÁLISE E JULGAMENTO DAS CONTAS E SANÇÕES APLICÁVEIS AOS RESPONSÁVEIS PELA PRESTAÇÃO DE CONTAS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS... 82

14 Resumo O direito eleitoral se constitui em um conjunto de normas que, sobretudo, tem o dever de proteger e garantir ao cidadão o direito que a Constituição Federal de 1988 lhe conferiu, de votar e ser votado. Em razão disso, com o objetivo de garantir a legitimidade do pleito eleitoral, a cada ano em que é realizado, existem as normas específicas que devem ser seguidas por todos os que, de alguma maneira, se envolvem no processo eleitoral. O processo eleitoral, no Brasil, passou por diversas modificações se apresentando, atualmente, como um dos mais modernos do mundo. Contudo, para tamanha evolução, foi e é necessário um controle extremo por parte da Justiça Eleitoral órgão destinado a fazer todo controle do processo eleitoral, e que no âmbito de suas funções, também tem o dever o fiscalizar os atos dos partidos políticos e candidatos, tão quanto, analisar e aprovar, ou não, as contas apresentadas. Esse controle é necessário para garantir a legitimidade e a justiça durante todo o período eleitoral, quem envolve desde o registro da candidatura até a prestação de contas realizada perante o Tribunal Eleitoral, independentemente do candidato ser, ou não, o vencedor. Ora tendo em vista, tamanha desigualdade social registrada em nosso Estado, é necessário um forte controle, para que o poderio econômico de alguns não afete o resultado das eleições, considerando que se isso acontecesse não estaríamos diante de um processo justo e democrático, garantido pela Constituição Federal de 1988, lei maior de nosso ordenamento jurídico.

15 15 Introdução A presente Monografia tem como objeto a Arrecadação de recursos realizada para a campanha eleitoral e a conseqüente prestação de contas ao Tribunal. O seu objetivo é apontar o funcionamento do processo eleitoral em nosso país, tendo em vista que, o mesmo, por ser um processo democrático, tem forte participação da população, que muitas vezes não possui informações sobre acerca de sua normatização. Para tanto, principia se, o Capítulo 1, tratando da justiça eleitoral e as leis eleitorais genericamente, onde são abordados o conceito e aspectos histórico, a função da justiça eleitoral em nosso país, como ela se organiza, a divisão em Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), os Juízes Eleitorais, o Escrivão Eleitoral e as Juntas Eleitorais, as Zonas Eleitorais, as Mesas Receptoras, o Ministério Público Eleitoral, além de apresentar as fontes da Justiça Eleitoral. No Capítulo 2, tratar-se-á de todo o processo eleitoral desde o Registro da Candidatura, citando a campanha eleitoral, que é devidamente explicada no capítulo 3, explicando a propaganda eleitoral, indo até a fase final que são as eleições. No Capítulo 3, tratar-se-á sobre o tema principal do presente trabalho, que é a arrecadação de recursos em campanha e a prestação de contas ao tribunal, explicando o processo envolvendo a campanha eleitoral, a captação do voto do eleitor, tratando do abuso de poder nas campanhas eleitorais, bem como explicando como funciona a arrecadação de recursos através dos financiamentos público e privado e por fim como é realizado o processo de prestação de contas ao Tribunal Eleitoral, demonstrando as sanções aplicadas aos candidatos e partidos políticos pelas prestações não aprovadas.

16 16 O presente Relatório de Pesquisa se encerra com as Considerações Finais, nas quais são apresentados pontos conclusivos destacados, seguidos da estimulação à continuidade dos estudos e das reflexões sobre a Arrecadação de recursos em campanha e prestação de contas ao Tribunal. Para a presente monografia foram levantadas as seguintes hipóteses: O Brasil é o único país do mundo que possui uma Justiça Eleitoral e está historicamente estruturado para atender às necessidades de um processo eleitoral; O processo eleitoral está devidamente aparelhado para atender, desde o registro da candidatura até o processo de prestação de contas, quando se encerra a primeira fase das eleições, antes da diplomação dos eleitos; O processo de prestação de contas, criado pela Lei 9504/97, atende à necessidade de fiscalização pelo poder público, quanto à recepção e utilização dos recursos recebidos pelos candidatos para realizar sua campanha eleitoral. Quanto à Metodologia empregada, registra-se que, na Fase de Investigação 16 foi utilizado o Método Indutivo 17, na Fase de Tratamento de Dados o Método Cartesiano 18, e, o Relatório dos Resultados expresso na presente Monografia é composto na base lógica Indutiva. Nas diversas fases da Pesquisa, foram acionadas as Técnicas do Referente 19, da Categoria 20, do Conceito Operacional 21 e da Pesquisa Bibliográfica PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. 11 ed. Florianópolis: Conceito Editorial; Millennium Editora, p PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p LEITE, Eduardo de oliveira. A monografia jurídica. 5ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática. p. 209.

17 17 Capítulo 1 1 DA JUSTIÇA ELEITORAL E AS LEIS ELEITORAIS GENERICAMENTE 1.1 CONCEITO E ASPECTOS HISTÓRICOS Entende-se direito eleitoral, aquele conjunto de normas, que tem como objetivo regular os deveres do cidadão em suas relações com o Estado para sua formação e atuação. Estado aqui entendido no sentido de governo, administração. O Direito Eleitoral pode ser conceituado como o ramo do Direito Público que regula todo o processo eleitoral, desde o alistamento do eleitor até a diplomação dos candidatos eleitos, além das ações, medidas e garantias que visam à legitimidade do pleito. 23 O Direito Eleitoral é um dos poucos ramos do Direito que, em nosso país, dispõe de uma justiça especializada, a Justiça Eleitoral, no mundo, é a única. A Justiça Eleitoral é o órgão jurisdicional, concebido com a finalidade de cuidar da organização, execução e controle dos processos de escolha dos candidatos e mandatos eletivos (eleições), bem como dos processos de plebiscito e referendo. Não está a Justiça Eleitoral inserida como apêndice do poder executivo, nem tampouco submetida à esfera de atuação do poder legislativo. 24 Trata-se de órgão de natureza jurisdicional, que faz parte da estrutura do poder judiciário, consoante prescreve o art. 92, inc. V, da Constituição Federal de 1988, a seguir transcrito: 23 VASCONCELOS, Clever Rodolfo Carvalho; VISCONDE, Giovanna Gabriela. Direito Eleitoral: Série Leituras Jurídicas Provas e Concursos. p COSTA, Adriano Soares da. Instituições de Direito Eleitoral. p.251.

18 18 Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A - o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios; 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. Foi instalada, no Brasil, em razão dos ideais da Revolução de 1930, tendo em vista, a desconfiança dos revolucionários, que pensavam que o processo eleitoral, até então vigente no país era viciado, servindo apenas para manutenção do poder das oligarquias da chamada Primeira República, que esteve no poder durante os anos de 1889 e A Revolução de 1930 foi um movimento político-militar que resultou da união dos políticos e dos tenentes que haviam sido derrotados nas eleições de 1930, que culminou com a renúncia de Presidente Washington Luís e com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder no plano federal. 26 O fato é que a Revolução de 1930 instituiu, em 1932, através do Decreto nº , o Código Eleitoral, que criava a estrutura da Justiça Eleitoral e dava a esta a responsabilidade por todos os trabalhos eleitorais, desde o alistamento à eleição e proclamação dos vitoriosos, regulando as eleições em todos os níveis da federação. 27 A Justiça Eleitoral foi constitucionalizada no ano de 1934, quando passou a conceder o voto às mulheres e estabelecer o sufrágio universal e secreto. 25 ANGELIM, Augusto N. Sampaio. Justiça Eleitoral: passado e futuro. Acesso em: 27 de Abril de ANGELIM, Augusto N. Sampaio. Justiça Eleitoral: passado e futuro. Acesso em: 27 de Abril de ANGELIM, Augusto N. Sampaio. Justiça Eleitoral: passado e futuro. Acesso em: 27 de Abril de 2010.

19 19 Foi extinta no período de vigência do Estado Novo (1937 e1945), e ressurgiu em 1946, quando, enfim, passou a ser regulada em todos os textos constitucionais. A criação de uma justiça especializada para reger o processo licitatório de escolha entre candidatos a cargos eletivos, se deu em virtude da realidade brasileira. As funções designadas para a Justiça Eleitoral poderiam ser confiadas, pela Constituição Federal, aos poderes executivo e legislativo, dando a um deles, ou a ambos, a atribuição de fiscalizar, organizar e executar o prélio eleitoral, porém, tal decisão traria uma grave suspeição sobre a seriedade e isenção do processo eleitoral, considerando a natureza política do acesso aos principais cargos desses dois poderes. É natural que aqueles que estejam no poder, nele vão querer permanecer, por isso a criação da Justiça Eleitoral. Não existindo a natureza política de acesso aos cargos, diminuem-se as possibilidades dos resultados do certame serem influenciados, ou do processo de eleição ser conduzido em proveito de alguém. Em contrapartida, também não era, e continua não sendo aconselhável, a criação de um órgão apenas para a condução das eleições, desvinculado dos poderes políticos, tendo em vista, a complexidade de sua estrutura e o alto custo ao erário da nação. Daí, a solução adotada através do Decreto nº de 21 de fevereiro de 1932, instituindo a Justiça Eleitoral Brasileira. 1.2 A FUNÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL. A Justiça Eleitoral, em nosso país foi construída pacientemente, para se tornar, como observamos hoje, a guarda das regras de procedimento para formação das decisões coletivas. Pois bem, passou pelo devido processo de modernização e hoje seu sistema de informatização configurara-se como um dos mais eficientes no âmbito mundial. Esses fatores contribuem para o eficaz desempenho de suas funções.

20 20 A Justiça Eleitoral tem por finalidade a proclamação da verdade eleitoral e que vem contribuindo, de forma positiva, para a moralização do ambiente político-partidário no país e para a afirmação da vocação democrática dos povos livres. 28 Desenvolve funções típicas e atípicas: típicas em dizer o direito em cada caso concreto, tendo suas decisões protegidas pela coisa julgada depois de certo tempo; e atípicas que não ostentam cunho jurisdicional contencioso, consubstanciando-se em atos preparatórios para realização das eleições, como, por exemplo, as tarefas necessárias para o alistamento e o registro eleitoral. 29 Com fundamento no princípio da moralização do voto, a Justiça Eleitoral tem a função de lutar contra o abuso do poder econômico, contra violação de regras legais, contra a corrupção e fraude, e contra todas e quaisquer irregularidades que venham a prejudicar a autenticidade da escolha popular. Salientando-se que a função não é intervir no processo político e sim zelar pelo cumprimento da legislação vigente e pela fiscalização das eleições em nosso país. São duas as principais vertentes de atuação da Justiça Eleitoral. Uma, de índole eminentemente administrativa, de funcionamento de agência reguladora, planejadora e executora das eleições. A outra, de caráter jurisdicional, dedicada a dirimir os contenciosos eleitorais. 30 A Justiça Eleitoral atua ao mesmo tempo como Poder Judiciário e como Poder Executivo das eleições, tendo em vista a característica administrativa, jurisdicional e cartorial atribuída à sua função, o que retira dela o caráter de inércia própria dos outros ramos do Poder Judiciário. 28 PEREIRA, Paulo Henrique Barbosa. A Função da Justiça Eleitoral. Acesso em: 28 de Abril de VASCONCELOS, Clever Rodolfo Carvalho; VISCONDE, Giovanna Gabriela. Direito Eleitoral: Série Leituras Jurídicas Provas e Concursos. p PEREIRA, Paulo Henrique Barbosa. A Função da Justiça Eleitoral. Acesso em: 28 de Abril de 2010.

21 21 Portanto, conforme o exposto no Art. 1º do Código Eleitoral de 1965, compete à Justiça Eleitoral assegurar a organização e o exercício de direitos políticos precipuamente os de votar e ser votado. 1.3 DA ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL. Consoante o Art. 118 da Constituição Federal de 1988, são órgão da Justiça Eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral, os tribunais regionais eleitorais, os juízes eleitorais e as juntas eleitorais, como observa-se: Art São órgãos da Justiça Eleitoral: I - o Tribunal Superior Eleitoral; II - os Tribunais Regionais Eleitorais; III - os Juízes Eleitorais; IV - as Juntas Eleitorais. Os presentes órgãos da Justiça Eleitoral se submetem ao princípio da periodicidade da investidura das funções eleitorais, ou seja, não existem magistrados permanentemente investidos nas atribuições de juiz eleitoral, sendo elas exercidas temporariamente. De fato, o juiz eleitoral é o juiz de direito que exerce, por empréstimo, as funções eleitorais naquelas comarcas em que funciona a sede da zona eleitoral, pois há comarcas que são eleitoralmente termos de outras comarcas, vale dizer, fazem parte do território da zona eleitoral, que tem por sede a comarca mais importante. Logo, o juiz exerce a função eleitoral enquanto responder pela titularidade daquela comarca a que corresponde à sede da zona eleitoral, se desvestindo dessas atribuições tão logo ingresse em férias, ou licença, ou mesmo seja promovido para uma outra comarca na qual não haja sede de zona eleitoral. Outrossim, os membros dos tribunais regionais e do Tribunal Superior Eleitoral são todos eles periodicamente mudados, de maneira que o corpo de juízes eleitoral é temporário e alternado COSTA, Adriano Soares Da. Instituições de Direito Eleitoral. p. 253.

22 22 O Art. 121, 2º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, doravante denominada apenas CRFB/88, positiva esse princípio, ao dispor em seu texto que os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de quatro anos consecutivos, como verificase a seguir: Art Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis. 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança. 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando: I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei; II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais; III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais; IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais; V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção. O art. 14, 1º, do Código Eleitoral, esclarece que o cômputo do biênio será ininterrupto, sem desconto de qualquer afastamento, nem mesmo licença, férias ou licença especial. Apenas pode interrompido o cômputo no caso de impedimento decorrente de candidatura a cargo eletivo, seja do próprio magistrado, do seu cônjuge, parente consangüíneo legítimo ou ilegítimo, ou afim, até o 2º grau ( 3º do art. 14 de CE) STOCO, Rui. Legislação Eleitoral Interpretada. 3ed. Editora Revista dos Tribunais: p. 940.

23 Do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Nos termos do art. 119 da CRFB/88, o Tribunal Superior Eleitoral, terá sua sede no Distrito Federal e sua jurisdição é em todo o território nacional. O Tribunal Superior Eleitoral, doravante denominado apenas TSE, será composto de, no mínimo, sete membros, limite base, fixado pelo art. 119 da CRFB/88, sendo que a possibilidade de aumentar o número de membros depende de autorização de Lei Complementar, como demonstrado na transcrição do referido artigo: Art O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Parágrafo único - O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. A escolha dos membros do TSE é feita através de eleição, pelo voto secreto, três juízes, dentre os ministros do Supremo Tribunal federal e de dois juízes, dentre os ministros do Superior Tribunal de Justiça. Ainda são nomeados pelo Presidente da Republica dois juízes, que serão escolhidos dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. O presidente e o vice-presidente do TSE, serão eleitos pelos próprios membros desse Tribunal, dentre os ministros de STF. Por sua vez, o corregedor eleitoral é eleito dentre os juízes do STJ. O Código Eleitoral elenca em seu art. 16, 1º, as pessoas vedadas de fazer parte do TSE: Art. 16. Compõe-se o Tribunal Superior Eleitoral: (Alterado pela L ) I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) de três juizes, dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; e

24 24 b) de dois juizes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos; II - por nomeação do Presidente da República, de dois entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 1º Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o 4º (quarto) grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por último. (Alterado pela L ) 2º A nomeação que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal. (Alterado pela L ). 33 Portanto, qualquer relação civil de parentesco impede a presença de dois ministros na mesma composição do TSE, independentemente se provenham da magistratura ou da advocacia. Observando o preceito acima mencionado, em especial o parágrafo segundo, nota-se as condições de habilitação para os membros provenientes da advocacia, portanto, o advogado apenas estará habilitado para ser nomeado pelo presidente da Republica, quando no ato da nomeação não estiver exercendo as funções acima citadas. Se a desincompatibilização for promovida após a nomeação do advogado este ato será nulo. Aspecto importante diz respeito ao quórum necessário para as deliberações do TSE. Segundo o art. 19 do Código Eleitoral, a deliberação será por maioria de votos, em sessão pública, com a maioria de seus membros. Entretanto, há quatro hipóteses em que a deliberação deverá contar necessariamente com a presença de todos os seus membros, em quórum qualificado: I) quando houver necessidade de interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição Federal; II) quando se discutir cassação de registro de partido político; III) quando houver qualquer recurso importando a anulação geral das eleições; IV) quando houver 33 STOCO, Rui. Legislação Eleitoral Interpretada. p. 940.

25 25 recurso que importe perda do diploma do candidato eleito. Vejamos em breves linhas tais espécies. 34 A competência jurisdicional e administrativa do Tribunal superior Eleitoral está prevista, respectivamente, nos artigos 22 e 23 do Código Eleitoral. No que diz respeito a competência administrativa destacamos algumas funções de relevante importância, a Justiça Eleitoral é quem prepara e organiza todo o processo eleitoral, sendo responsável pelo alistamento de eleitores, transferência de domicílios eleitorais, administração do cadastro eleitoral, atos preparatórios à votação e à sua realização; apuração e totalização dos votos, proclamação dos resultados das eleições, e expedição de diplomas aos eleitos. Em relação a competência jurisdicional cabe a Justiça Eleitoral julgar os casos referentes ao processo eleitoral, tais como: os pedidos de registro de candidatos, as representações sobre propaganda eleitoral; as ações para apuração dos crimes eleitorais, das condutas vedadas a agentes públicos e de captação ilícita de sufrágio, entre outros de maneira a solucionar os conflitos de interesses, zelando pela uniformidade das decisões da Justiça Eleitoral. No que tange a competência jurisdicional, um fator que merece ser destacado é o disposto no art. 121, 3º, da CF, que diz que as decisões do TSE são irrecorríveis, exceto as que contrariarem a Constituição Federal, que serão objeto de Recurso Extraordinário, e as decisões denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança. Cabe salientar que o TSE e os Tribunais Regionais Eleitorais têm a atribuição de responder a questionamentos formulados, em tese, por pessoas legitimadas para esclarecimento sobre matéria eleitoral. O TSE tem a competência de expedir Resoluções com instruções para a fiel execução da legislação eleitoral. 34 COSTA, Adriano Soares Da. Instituições de Direito Eleitoral. p. 255.

26 26 Nos anos em que acontecem as eleições, o TSE poderá expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução até o dia 05 de Março do referido ano, e só serão aplicadas as resoluções publicadas até essa data. Porém se os partidos políticos ou o Ministério Publico notarem uma extensão demasiada na regulamentação da matéria, esses têm direito ao controle, assim como, cabe mandado de injunção, caso for detectada a ausência de norma sobre matéria eleitoral. O TSE expede resoluções temporárias, que se referem a determinada eleição, com curta duração e especifica aplicabilidade, e resoluções permanentes ou com feição de maior durabilidade temporal, pois não são alteradas em função de um calendário eleitoral das eleições Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) Os TREs são distribuídos pelo país, sendo localizados um em cada estado federado e um no Distrito Federal, foram constituídos para que pudessem fazer a fiscalização, a execução e a organização do processo eleitoral no âmbito de sua jurisdição. Os Tribunais Regionais Eleitorais são localizados na capital de cada Estado, sendo um no distrito Federal. Atualmente existem 27 TREs no Brasil, cada um é composto por 7 juízes, a composição é fixada, mediante eleição, de dois juízes, dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça, de dois juízes de Direito, escolhidos elo Tribunal de Justiça, de um juiz federal, indicado pelo Tribunal Regional Federal,,além de dois advogados, nomeados pelo presidente da República dentre seis advogados de notável sabe jurídico e idoneidade moral, indicados pelo tribunal de Justiça, conforme artigos 120 da CRFB/88 e 25 do Código Eleitoral VASCONCELOS, Clever Rodolfo Carvalho; VISCONDE, Giovanna Gabriela. Direito Eleitoral: Série Leituras Jurídicas Provas e Concursos. p COSTA, Adriano Soares Da. Instituições de Direito Eleitoral. p. 261.

27 27 O presidente e vice-presidente serão eleitos pelo Tribunal Regional Eleitoral, dentre dois desembargadores indicados pelo Tribunal de Justiça. O cargo de corregedor Regional é geralmente ocupado pelo vice-presidente ou pelo juiz federal. A competência do TRE é fixada pelos artigos 29 e 30 do Código Eleitoral, com as alterações previstas pelo Constituição federal. Dentre elas podemos destacar o dever de processar e julgar originariamente o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas, os conflitos de jurisdição entre juizes eleitorais do respectivo Estado, a suspeição ou impedimentos aos seus membros ao Procurador Regional e aos funcionários da sua Secretaria assim como aos juizes e escrivães eleitorais, os crimes eleitorais cometidos pelos juizes eleitorais. 37 Ainda cabe ao TRE julgar o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, contra ato de autoridades que respondam perante os Tribunais de Justiça por crime de responsabilidade e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos juizes eleitorais, ou, ainda, o habeas corpus quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a impetração e os recursos interpostos dos atos e das decisões proferidas pelos juizes e juntas eleitorais, das decisões dos juizes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança. Para garantir a agilidade dos atos processuais, as decisões dos TREs somente serão passíveis de recurso ao TSE quando ocorrer alguma das situações elencadas no art. 121, 4º, da CF. Art Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. [...] 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando: 37 STOCO, Rui. Legislação Eleitoral Interpretada. p. 944.

28 28 I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei; II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais; III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais; IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais; V - denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção. Ainda o art. 30 do Código Eleitoral dispõe sobre a competência administrativa dos TREs, tudo o que for relativo à organização interna dos TREs cabe a eles administrar, como por exemplo elaborar o seu regimento interno, organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal Superior a criação ou supressão de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos, conceder aos seus membros e aos juizes eleitorais licença e férias, assim como afastamento do exercício dos cargos efetivos submetendo, quanto aqueles, a decisão à aprovação do Tribunal Superior Eleitoral. 38 Porém é importante destacar, no âmbito da competência administrativa, algumas funções extremamente relevantes para o andamento do processo eleitoral como: a fixação da data das eleições de Governador e Vice- Governador, deputados estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e juizes de paz, quando não determinada por disposição constitucional ou legal, a constituição das juntas eleitorais e designar a respectiva sede e jurisdição, a indicação ao tribunal Superior das zonas eleitorais ou seções em que a contagem dos votos deva ser feita pela mesa receptora, a apuração com os resultados parciais enviados pelas juntas eleitorais, dos resultados finais das eleições de Governador e Vice- Governador de membros do Congresso Nacional e expedir os respectivos diplomas, remetendo dentro do prazo de 10 (dez) dias após a diplomação, ao Tribunal Superior, cópia das atas de seus trabalhos. VIII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por autoridade pública ou partido político; IX - dividir a respectiva circunscrição em zonas eleitorais, submetendo essa divisão, assim como a criação de novas zonas, à aprovação do Tribunal Superior; 38 STOCO, Rui. Legislação Eleitoral Interpretada. p. 944.

29 29 X - aprovar a designação do Ofício de Justiça que deva responder pela escrivania eleitoral durante o biênio; XII - requisitar a força necessária ao cumprimento de suas decisões solicitar ao Tribunal Superior a requisição de força federal; XIII - autorizar, no Distrito Federal e nas capitais dos Estados, ao seu presidente e, no interior, aos juizes eleitorais, a requisição de funcionários federais, estaduais ou municipais para auxiliarem os escrivães eleitorais, quando o exigir o acúmulo ocasional do serviço; XIV - requisitar funcionários da União e, ainda, no Distrito Federal e em cada Estado ou Território, funcionários dos respectivos quadros administrativos, no caso de acúmulo ocasional de serviço de suas Secretarias; XV - aplicar as penas disciplinares de advertência e de suspensão até 30 (trinta) dias aos juizes eleitorais; XVI - comprir e fazer cumprir as decisões e instruções do Tribunal Superior; XVII - determinar, em caso de urgência, providências para a execução da lei na respectiva circunscrição [...]. 39 Os TREs devem ainda, organizar os fichários eleitorais de cada estado, podendo, se for o caso, e de acordo com regras pré-estabelecidas, suprimir os mapas de apuração e totalizadores Dos Juízes Eleitorais A Justiça Eleitoral não possui em seu quadro seus próprios juízes, portanto faz uso dos magistrados da Justiça Comum, que por um certo período de tempo, exercem cumulativamente as funções de um juiz eleitoral. 40 Cada juiz de direito em efetivo exercício é responsável pela jurisdição de cada uma das zonas eleitorais e, ocorrendo a falta deste, a responsabilidade cabe ao seu substituto legal que goze das prerrogativas da magistratura. Os juízes eleitorais são magistrados togados, pertencentes à carreira da Justiça Estadual. Exercem a função eleitoral quando lotados em comarcas de única vara, que sejam sede de zona eleitoral, ou quando sejam designados pelo TER, no caso de comarca com mais de uma vara. O exercício da função eleitoral 39 STOCO, Rui. Legislação Eleitoral Interpretada. p COSTA, Adriano Soares Da. Instituições de Direito Eleitoral. 8. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.p. 263.

30 30 deve ser feita por magistrado de posse de todas as garantias constitucionais da investidura no cargo, sendo exercida contemporaneamente à atividade jurisdicional comum, nada obstante, em data fixada no calendário eleitoral, devam os primeiros feitos ter preferência sobre os últimos. 41 O art. 35 do Código Eleitoral 42, estipula quais são as competências dos juízes eleitorais, porém dentre elas podemos destacar a o dever de cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional, a função de processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais Regionais, de decidir habeas corpus e mandado de segurança em matéria eleitoral, desde que essa competência não esteja atribuída privativamente à instância superior. Ainda é de competências dos juízes eleitorais fazer as diligências que julgar necessárias à ordem e presteza do serviço eleitoral, quando tomado conhecimento de reclamações que forem feitas verbalmente ou por escrito, é dever do magistrado reduzi-las a termo, e determinar as providências que cada caso exigir. A lei ainda determina aos juízes a função de dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão de eleitores, expedir os títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor, dividir a zona em seções eleitorais, ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municipais e comunicá-los ao Tribunal Regional. Nos anos em que ocorrem as eleições o magistrado deve, até sessenta dias antes do dia das eleições, designar os locais das seções, nomear, em audiência pública anunciada com pelo menos cinco dias de antecedência, os membros das mesas receptoras, instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções, providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas 41 COSTA, Adriano Soares Da. Instituições de Direito Eleitoral. 8. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p STOCO, Rui. Legislação Eleitoral Interpretada. p. 946.

31 31 receptoras e tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das eleições. 43 Das decisões tomadas pelos juízes eleitorais, será cabível recurso, que deverá ser encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral Do Escrivão Eleitoral e Juntas Eleitorais Os Escrivães Eleitorais são responsáveis pelos cartórios eleitorais onde são gerenciados os registros de candidaturas, cabe a ele o recebimento e conferência de documentos apresentados pelos partidos. Não podem servir como escrivão eleitoral os membros de diretórios de partido político, candidatos, cônjuges e parentes consanguíneos e afins até o segundo grau dos juízes eleitorais daquela zona eleitoral, onde exerçam jurisdição eleitoral. 44 As juntas eleitorais são órgãos deliberativos constituídos 60 (sessenta) dias antes do pleito, apenas atuam nos anos eleitorais, ajudando os juízes no processo eleitoral, cabe a ela apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas Zonas Eleitorais sob sua Jurisdição, resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apuração, expedir os boletins de apuração contendo o resultado de cada seção, expedir diploma aos eleitos para cargos municipais. Na apuração das eleições, o julgamento sobre a validade do voto dado pelo eleitor é de competência das juntas eleitorais, compostas de três a cinco membros, sempre sob a presidência do juiz eleitoral. A junta eleitoral, de conseguinte, é o juízo próprio perante o qual se impugna o voto reputado nulo e 43 COSTA, Adriano Soares Da. Instituições de Direito Eleitoral. 8. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p VASCONCELOS, Clever Rodolfo Carvalho; VISCONDE, Giovanna Gabriela. Direito Eleitoral: Série Leituras Jurídicas Provas e Concursos. p.125

32 32 contra o qual se interpõe recurso parcial, em caso de decisão contrária à impugnação. Sua razão de ser e funcionamento se cinge a essa oportunidade, ficando sua função sobremaneira apoucada com a introdução das urnas eletrônicas, vez que a discussão sobre a nulidade dos votos inexiste. 45 A competência das juntas eleitorais, estipuladas acima, foi delineada no art. 40 do Código Eleitoral. Art. 40. Compete à Junta Eleitoral; I - apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a sua jurisdição. II - resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apuração; III - expedir os boletins de apuração mencionados no Art. 178; IV - expedir diploma aos eleitos para cargos municipais. Parágrafo único. Nos municípios onde houver mais de uma junta eleitoral a expedição dos diplomas será feita pelo que for presidida pelo juiz eleitoral mais antigo, à qual as demais enviarão os documentos da eleição Das Zonas Eleitorais As Zonas Eleitorais são comandadas por um Juiz de Direito, que é o responsável pela sua jurisdição. Podemos comparar a zona eleitoral a comarca de Juiz de Direito, porém no âmbito eleitoral. As Zonas Eleitorais são compostas de seções eleitorais que por sua vez são compostas por grupo de eleitores. São regiões geograficamente delimitadas dentro de um Estado, gerenciadas pelo cartório eleitoral, que centraliza e coordena os eleitores ali domiciliados. Podem ser compostas por mais de um município, ou por parte dele. Normalmente, seguem a divisão de comarcas da Justiça Estadual COSTA, Adriano Soares Da. Instituições de Direito Eleitoral. p STOCO, Rui. Legislação Eleitoral Interpretada. p VASCONCELOS, Clever Rodolfo Carvalho; VISCONDE, Giovanna Gabriela. Direito Eleitoral: Série Leituras Jurídicas Provas e Concursos. p.128

33 Das Mesas Receptoras É o local onde o eleitor vota. É formada por servidores públicos temporais da Justiça Eleitoral. São reconhecidos como agentes honoríficos e exercem uma função pública obrigatória e sem remuneração, sob pena de responder por infração administrativa, conforme art. 124 do Código Eleitoral. É composta por um presidente, um primeiro mesário, um segundo mesário e um secretário. A nomeação desses membros é feita 60 (sessenta) dias antes da data das eleições. Os cidadãos intimados para exercer algumas dessas funções tem 05 dias, contados da data da intimação, para fazer reclamação contra a nomeação ou apresentar recusa, devidamente justificada. Os partidos também podem apresentar reclamação contra as nomeações, porém, se não apresentadas, no prazo, as reclamações, não poderá ser argüida pelo partido a nulidade da seção Do Ministério Público Eleitoral Não existe lei instituindo o Ministério Público Eleitoral, porém ao interpretarmos o art. 127, caput, da CRFB/88 que diz que O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Porém o art. 37 da LC nº 75/93 trata genericamente das funções eleitorais, pois dispõe que o Ministério Público Federal exercerá suas funções nas causas de competência dos tribunais e juízes eleitorais. Não nos resta dúvida da suma importância, que tem a atuação do órgão, permanentemente, junto à Justiça Eleitoral. Sua organização e função é abordada no texto da Lei Complementar 75/93, é composto do Procurador Geral Eleitoral, que é o próprio Procurador Geral

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