Direito Empresarial e. Trabalhista. Profa. Dra. Silvia Bertani. Profa. Dra. Silvia Mara Novaes Sousa Bertani.
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1 Direito Empresarial e 1 Trabalhista Profa. Dra. Silvia Bertani silviabertani@gmail.com
2 2 Profa. Dra. Silvia Bertani
3 3 Nossas aulas e atividades Aulas disponibilizadas no A cada aula será apresentada uma atividade que fará parte da composição da nota AV1 As presenças são registradas ao final da aula.
4 4
5 5 Nossa disciplina Direito Empresarial e Trabalhista
6 6 Essa aula será muito chata. Será?
7 7 Direito Empresarial e Trabalhista O que é Direito?
8 8 Só observando... Só olhandooooo
9 9 Origem Civilização Formação das sociedades Costumes Se tornavam obrigatórios Regular relações e comportamentos humanos
10 10 Então o que é Direito? Conjunto de normas Regula a vida humana Numa sociedade organizada Com força punitiva
11 11 Direito é Conjunto de regras (normas e leis) Disciplina a conduta humana de forma coercitiva O descumprimento acarreta aplicação de pena Finalidade: vida em harmonia com respeito às leis
12 12 Como se chama o conjunto de leis? Conjunto de leis = Direito objetivo Código Penal Código Civil CLT Etc
13 13 E o exercício do Direito? Exercício do Direito = Direito subjetivo
14 14 Ou seja Direito objetivo é aplicado no caso concreto quando há exercício de um direito subjetivo
15 15 Direito e Moral Moral conjunto de valores, normas, noções do certo e errado, do proibido e do permitido. Onde: em um determinada sociedade
16 16 Começou a complicar!
17 17 Porque a moral é importante Para que possamos viver em sociedade Isso fortalece a vida em grupo Garante a solidariedade social Consciência coletiva Valores adquiridos por condições familiares e sociais
18 18 Então o que é moral? São valores construídos pela coletividade Ligado diretamente ao comportamento humano Finalidade de dar parâmetros de convivência
19 19 Direito x Moral DIREITO a) Quanto ao campo de ação MORAL Atua no foro exterior Atua predominantemente no foro interior b) Quanto a intensidade da sanção Sanções mais enérgicas, de natureza material consubstanciadas em punições legais (coercível). Sanções mais brandas, de natureza interna ou de reprovação social (incoercível). c) Quanto aos efeitos das normas Bilateral Unilateral.
20 20 Moral x Direito!!!! O que é isso!!!
21 21 Ramos do Direito Ramo do direito Objetivo e Natural Objetivo: leis e decretos Natural: depende da vontade dos homens, sem imposição do Estado como, por exemplo, o direito a vida. Ramo do direito Nacional e Internacional Nacional: quando as normas são aplicadas no território Nacional Internacional: aplicados nas relações entre os países (tratados, acordos internacionais etc.).
22 22 Ramo do Direito Público, Privado e Difuso: Público: normas são indisponíveis, isto é, aquele que nos obriga ao seu cumprimento independente da nossa vontade, por exemplo, o direito tributário, constitucional, penal etc. Privado: normas forem disponíveis, são as normas que regem as relações entre as pessoas (civil/empresarial) e que depende da vontade das pessoas. Difuso: resultado não atingirá somente uma pessoa, mas sim uma coletividade, como exemplo temos o direito ambiental e consumidor.
23 23 Fontes do Direito As fontes são dividas em fontes diretas ou imediatas, que são as leis e os costumes. E a fonte indireta e mediata, que são as doutrinas e as jurisprudências.
24 24 Estado A formação do Estado e os elementos fundamentais para a sua constituição; Território Povo e o Poder Político(soberania).
25 25
26 26 Estado Brasileiro Somos uma República Chefe do Estado (chefe do poder Executivo) é o Presidente da República eleito pelo povo por tempo determinado. Governado pelo Chefe do Executivo Federal Presidente da República em um regime Presidencialista.
27 27 O Brasil é uma federação porque os Estados possuem autonomia política. República Federativa do Brasil.
28 28 A Constituição Federal A Constituição Federal do Brasil adota o sistema de tripartição dos poderes A soberania do Estado (Brasil) é formada pelas funções Executiva, Legislativa e Judiciária autônomas, independentes e harmônicas entre si.
29 29 Harmonia dos poderes da República cada um tem a sua própria competência atribuída pela Constituição Federal/88
30 30 Poder Legislativo elaboração das normas jurídicas e a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. Divide-se em Poder Legislativo Federal (União) Congresso Nacional Legislativo Estadual (Estados) Assembleia Legislativa Legislativo Municipal (Municípios) Câmara Municipal
31 31 Poder Executivo é o poder incumbido de sancionar (aprovar) ou vetar (reprovar) as leis, executá-las e administrar o Estado. Promover o desenvolvimento social. Divide-se em: federal, estadual e municipal. Poder Executivo Federal: Presidente da República auxiliado pelos Ministros de Estado Poder Executivo Estadual e Distrito Federal Governadores de Estado Secretários de Estado. Poder Executivo Municipal exercido pelos Prefeitos secretários municipais.
32 32 Poder Judiciário função típica de aplicar o direito pondo fim aos conflitos sociais por meio das ações judiciais e aplicando a justiça. garante o Estado Democrático de Direito por ser o aplicador dos direitos dispostos na Constituição Federal e nas leis do nosso país.
33 33 O processo legislativo É aplicável a todas as unidades federativas conforme CF/88 A Constituição Federal não integra o processo legislativo, porque como é tratada de Lei Fundamental, antecede ao processo legislativo. Ao Processo Legislativo compete a elaboração de: emendas constitucionais; leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos; resoluções; etc
34 34 Os atos da administração pública devem obedecer ao princípio da publicidade Deve ser levado a público, ser publicado no Diário Oficial. Quando os atos forem da administração Federal (União) será publicado no Diário Oficial da União (D.O.U) e no Diário Oficial do Estado (D.O.E.) quando os atos forem da administração pública Estadual e Municipal. Assim ao ser publicada uma Lei não podemos mais alegar o seu desconhecimento, mas nem sempre com a publicação se dá a imediata obrigação do seu cumprimento.
35 35 Quando a lei entra em vigor? quando a lei traz no seu corpo a data que a mesma vai entrar em vigor; quando a lei não traz quando a mesma entrará em vigor, na omissão da lei, o prazo a ser estabelecido é de 45 dias a partir da data da sua publicação.
36 36 Quando a lei entra em vigor? Se determinada lei não se destina a um período temporário (tempo de vigência determinado), esta terá a sua validade até que outra a modifique ou revogue, tornando-a sem efeito. Como estamos vendo, toda norma atingirá os atos que acontecerão (futuro), desta forma podemos afirmar que as normas são irretroativas, pois elas não atingirão fatos já ocorridos.
37 37 Logo... a lei somente retroagirá quando houver previsão legal para retroagir ou na Lei Penal quando a lei nova beneficiar o Réu aplicar-se-á a lei penal mais benéfica ao mesmo.
38 38 Classificação do Direito Direito Civil Direito Penal Direito Administrativo Direito Tributário Direito Internacional Direito do Trabalho Etc
39 39 Direito Civil principal ramo do direito privado tratando de um conjunto de normas que regulam as relações entre os particulares, entre as pessoas. físicas (natural) e jurídicas, que são as que darão forma a complexidade jurídica nas relações econômicas e sociais.
40 40 Início da personalidade os direitos da personalidade são essenciais às pessoas naturais, porque não há quem os titulariza direito ao nome, à imagem, ao corpo e as suas partes, à honra, etc., este direito é absoluto, vitalício e imprescritível, indisponível, irrenunciável e impenhorável e intransmissível e está intimamente ligado à pessoa. O início da personalidade da pessoa Natural ou Pessoa Humana: com o nascimento com vida, mas a lei põe a salvo (protege) os direitos do nascituro desde a sua concepção. proibindo e tipificando como crime a prática de aborto.
41 41 Extinção da personalidade se dá quando ocorrer a morte natural (civil) com a declaração da morte presumida e com a presunção da morte pela ausência. Morte natural: quando for atestada por um médico, assim temos o corpo do de cujus para a verificação (doença, mortes violentas e assassinato); Morte presumida: quando não houver o corpo do indivíduo para ser atestado por um médico. será declarada pelo Juiz somente quando ficar comprovado que esta pessoa se encontrava em situação de risco e perigo e não foi encontrada (exemplo: acidente aéreo, guerra). A morte presumida abre a sucessão definitiva e dissolve o vínculo conjugal. A presunção da morte se dará quando a pessoa desaparece de seu domicílio, sem motivo aparente, sem deixar qualquer notícia. deverá ser declarada a presunção da morte através de processo judicial.
42 42 Comoriência ocorre quando duas ou mais pessoas morrem ao mesmo tempo, ou quando não é possível concluir qual delas morreu primeiro razão pela qual o direito trata como se elas tivessem morrido no mesmo instante. muito importante para os casos de sucessão (herança).
43 43 Capacidade civil da pessoa natural através da capacidade civil que a pessoa natural terá a aptidão para exercer direitos e assumir obrigações àquelas pessoas que possuem capacidade civil limitada e não podem exercer seus direitos ou assumir obrigações sem estarem representados ou assistidos são considerados incapazes
44 44 Capacidade civil 18 (dezoito) anos completos e unificada com a maioridade penal, assim em regra geral as pessoas a partir dos 18 anos completos assumem a capacidade civil absoluta. A capacidade civil absoluta poderá ser antecipada: quando esta tiver 16 anos completos até 18 incompletos em algumas hipóteses pela emancipação; casamento; emprego público; colação de grau em curso superior; aquisição de economia própria.
45 45 Incapacidade relativa: assistidos para assumir obrigações àquele que tiver 16 anos completos até 18 anos incompletos, os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e aqueles que, por causa transitória ou permanente não puderem exprimir sua vontade
46 46 Absolutamente incapazes: são representados por seus responsáveis menores de 16 anos incompletos aqueles que não possuem discernimento suficiente por enfermidade ou deficiência mental.
47 47 Uma boa semana a todos!
48 48 Boa semana a todos! Com muita paz e tranquilidade da alma!
49 49 Próxima aula Acessem Assistam o vídeo Façam a leitura do material disponibilizado
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