CRIME DE EMBRIAGUEZ NA CONDUÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR E OS SEUS MEIOS DE PROVA DRUNKENNESS IN DRIVING CRIME AND ITS MEANS OF EVIDENCE RESUMO
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- Manuel Veiga Peixoto
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1 CRIME DE EMBRIAGUEZ NA CONDUÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR E OS SEUS MEIOS DE PROVA DRUNKENNESS IN DRIVING CRIME AND ITS MEANS OF EVIDENCE José Henrique Ferreira zuluechoferreira@gmail.com Graduando em Direito UniSALESIANO Lins Prof. Me. Pedro Lima Marcheri UniSALESIANO Lins pedrolimaadvogados@hotmail.com RESUMO O presente artigo tem a finalidade de analisar o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, que versa sobre o crime de embriaguez ao volante e os meios de obtenção de prova para a comprovação do delito do tipo penal em estudo. Para tanto, o trabalho se divide em dois segmentos, sendo que em primeiro se busca conceituar a embriaguez e definir seus aspectos legais, passando a definir o crime de Trânsito e realizando uma interpretação lógico-sistemática do tipo penal do artigo 306. Já no segundo capítulo trata das alterações implantadas com a resolução 432/13 do Conselho Nacional de Trânsito e suas principais alterações, com a descrição dos novos meios de prova admitidos. Palavras-chave: Código de Trânsito Brasileiro. Embriaguez ao volante. Meios de prova. ABSTRACT This article aims to examine Article 306 of the Brazilian Traffic Code, which deals with the crime of drunk driving and the means of obtaining evidence for the proof of the criminal offense type under study. Therefore, the work is divided into two segments, and first to conceptualize search drunkenness and define its legal aspects, starting to define the traffic crime and performing a logical-systematic interpretation of the criminal offense of Article 306. In the second chapter discusses the changes implemented with the Resolution 432/13 of the National Traffic Council and its main changes, describing the new evidence admitted. Key-words: Brazilian Traffic Code. Drunkenness at the wheel. Evidence means. INTRODUÇÃO Na tentativa de reduzir os índices de vítimas resultantes de acidentes de trânsito causados por condutores em estado de embriaguez, o Estado passou a adotar medidas mais severas para tentar coibir tal prática. Desde a entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei nº de 23 de setembro de 1997, este passou por várias modificações em seu texto legal, com a finalidade de se adequar a realidade atual e, assim tentar reduzir o 228
2 numero de acidentes automotores e de vítimas fatais ou ainda, de vítimas de lesões provocadas por condutores sob a influência de álcool. Visando acabar com a impunidade dos infratores dos crimes de trânsito e, diante da insatisfação da população, se alterou o teor do texto legal do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, com as alterações promovidas pela edição da Lei nº /12, conhecida como a Nova Lei Seca, que modificou significativamente o dispositivo, que culminou com sua regulamentação através da edição da Resolução 432/13 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Com as alterações promovidas no tipo penal, deixou de existir um mínimo exigível de álcool no sangue para a configuração do crime de embriaguez ao volante, devendo ser considerada somente a margem de erro do aparelho utilizado para realização do exame de comprovação do estado de embriaguez. Disciplinou ainda, o uso de outros meios de prova que fugia a esfera do teste do etilômetro e do exame de sangue realizado após a coleta de material sanguíneo do condutor, como o exame clínico, a prova testemunhal, e as obtidas através de imagens ou gravações audiovisuais. O presente trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica sobre os temas pertinentes e, tem por objetivo analisar o artigo 306 do CTB, bem como os seus meios de obtenção de prova admitidos em direito, para a efetiva comprovação do estado de embriaguez do condutor, com as mudanças promovidas pela resolução 432/13 do CONTRAN. Inicialmente fala-se da embriaguez, sua definição legal, suas peculiaridades e suas consequências jurídicas. Traz ainda a ponderação sobre o crime de trânsito conceituando-o e analisando o tipo do artigo 306 do CTB, descrevendo qual a sua objetividade jurídica, quem pode ser os sujeitos ativos e passivos, quando ocorre a consumação e se lhe é permitido tentativa do tipo, do porque da presunção do crime de perigo abstrato. Trata também sobre a condução de veículo automotor, definindo a via pública, a concentração de álcool no sangue para se caracterizar a infração ou o crime de trânsito e as medidas adotadas no caso do cometimento da infração, se o crime é doloso ou culposo, a definição de concurso de crimes e qual a sua consequência jurídica nos crimes de trânsito em concurso e, por fim, uma ponderação sobre o tipo de ação penal pertinente ao tipo. Em seguida aborda-se o teor do artigo 306 do CTB e sua relação com os 229
3 meios de prova da resolução 432/13 do CONTRAN, as alterações promovidas com a regulamentação da resolução e quais os meios que poderão ser utilizados para comprovação do estado de embriaguez do condutor. Ao final verifica-se que o objetivo principal das mudanças ocorridas na lei ao longo do tempo, foi contrapor o posicionamento do poder judiciário, que vinha se consolidando no sentido da não obrigatoriedade da realização dos meios de provas pelo condutor flagrado na condução de veículo automotor, o que praticamente tornava impossível punir criminalmente quem transgredia essa regra, favorecendo a impunidade, gerando uma insegurança jurídica e a sensação de injustiça. 1 A EMBRIAGUEZ A embriaguez etílica é considerada um fenômeno agudo e transitório, decorrente da ingestão de bebidas alcoólicas, ou de outra substância análoga que provoque uma intoxicação alcoólica, devido a sua ação tóxica sobre o organismo, que acaba por eliminar ou diminuir no agente a sua capacidade de entendimento e autodeterminação. O álcool age de uma maneira muito particular sobre o sistema nervoso, podendo causar varias síndromes mentais, indo desde a simples embriagues até a psicose alcoólica. O álcool contribui para a ocorrência de vários tipos de acidentes, sendo um grande responsável pelo grande numero de mortes naturais e violentas. No trânsito o risco de acidente aumenta com o aumento da concentração sanguínea de álcool. No Brasil, 75% dos acidentes de trânsito com mortes e 39% das ocorrências policiais estão associadas à ingestão de bebidas alcoólicas. Dados do Ministério dos Transportes apontam que o Brasil é um dos países onde mais ocorrem acidentes de transito, com isso, o pais perde cerca de US$ 1.5 bilhão de dólares só com estes acidentes, registrando a marca de 700 mil acidentes por ano, que incluem cerca de 350 mil feridos e 25 mil mortos. (CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012). O etilismo é tão nocivo para a sociedade e para a saúde quanto os entorpecentes e a nicotina do tabaco. Por ser o álcool considerado um alimento lícito não há proibição de venda na legislação brasileira, exceto para os menores de
4 anos, todavia, há previsão legal para que sejam punidas as consequências advindas da ingestão de bebidas alcoólicas ou de substâncias de efeitos análogas, mesmo que sua ingestão seja em pequenas doses. 1.1 Tipos de Embriaguez Levando em consideração os aspectos médicos e jurídicos, a embriaguez pode apresentar-se por vários tipos, estando classificadas em: Embriaguez pré-ordenada: é aquela em que o agente procura beber deliberadamente para poder praticar um ato ilícito, assim, vence o temor e reprime a autocensura. A decisão de embriagar-se tem um fim específico e definido pelo agente, ou seja, a de praticar um crime; consiste em agravante do crime cometido conforme determina o art. 61, II, l do Código Penal (CP). Embriaguez voluntaria: é aquela em que o agente ingere o álcool com o intuito de embriagar-se, não exclui a imputabilidade do agente e devendo ser responsabilizado pela ação cometida conforme a previsão do art. 28, II, do CP; Embriaguez culposa: ocorre quando o indivíduo começa a ingestão de álcool sem o intuito de embriagar-se, mas acaba por fazer inadvertidamente por imprudência. Tal atitude não isenta o agente de suas responsabilidades, tem sua consequência jurídica prevista no art. 28, II, do CP. Embriaguez habitual: surge sempre sobre o indivíduo que apresenta um quadro de dependência de álcool, que necessita da ingestão de álcool para se desinibir e tomar iniciativas, assumindo um falso estado de normalidade sob o efeito da bebida, ou seja, a embriaguez habitual constituiu uma alteração patológica permanente. Embriaguez por força maior: ocorre quando o indivíduo é levado ao estado de embriaguez após ter sua resistência vencida, ou seja, a embriaguez se originou de uma força externa ao agente, que após vencer sua resistência, o obrigou a ingerir tal substância, em consequência provocou a perda do controle sobre suas ações, sendo o agente considerado inimputável, ficando isento de pena conforme o parágrafo 1º do art. 28 do CP. Embriaguez fortuita: vai ocorrer sempre que o agente não sendo forçado e sem agir com imprudência ou predeterminação, ingere a bebida desconhecendo o 231
5 seu teor alcoólico, até que chega ao estado de embriaguez. Trata-se também de isenção de pena quando o estado de embriaguez for completo, ou de redução quando incompleta, por acarretar apenas a diminuição desta capacidade, segundo prevê os parágrafos 1º e 2º do art. 28 do CP; Embriaguez preterdolosa: ocorre quando o indivíduo não busca o resultado delituoso, mas ao ingerir álcool e atingir ao estado de embriaguez, tem o discernimento que pode cometê-lo, sendo responsável pelo resultado agravador. Embriaguez patológica: O agente se coloca em estado de embriaguez devido a sua necessidade de continuar a consumir o álcool, sendo considerado inimputável de acordo com a previsão do art. 26, caput, do CP. 1.2 Estágios de Embriaguez Estão classificadas em três períodos. Período de excitação: as funções intelectuais se mostram excitadas, e o agente em estado de desinibição, onde a sua capacidade de julgamento já esta comprometida, evidenciando a vivacidade, loquacidade e animação. (BENFICA; VAZ, 2015, p. 130). Período de confusão: que corresponde ao período médico-legal e é caracterizada pelas perturbações psicossensoriais profundas, sendo estas as responsáveis pelos acidentes ou infrações penais. Neste estágio o agente tem as suas funções intelectuais alteradas, o juízo critico, a atenção e a memória. (BENFICA; VAZ, 2015, p. 130). Período de sonolência: na qual inicialmente se manifesta o sono e o coma se instala progressivamente com a anestesia profunda, ocorre a abolição dos reflexos, a paralisia e hipotermia, que pode levar o indivíduo a morte devido a sua irreversibilidade. (BENFICA; VAZ, 2015, p. 130). 1.3 Graus de Embriaguez Esta classificação dependerá de alguns fatores a serem observados, e não somente do teor de álcool ou da quantidade de droga no sangue, mas principalmente do grau de tolerância de cada indivíduo. A tolerância depende de 232
6 outros vários fatores, tais como: Embriaguez completa: ocorre quando o agente tem a intenção de ingerir bebida alcoólica ou outra substância que cause dependência, tem como consequência a retirada total do entendimento e vontade do agente, que perde integralmente a noção do que esta acontecendo. Embriaguez incompleta: ocorre quando a ingestão de álcool voluntaria retira parcialmente a capacidade de entendimento e autodeterminação do agente que ainda consegue manter um resíduo de compreensão e vontade. 1.4 A Previsão Legal do Crime de Embriaguez no CTB O artigo do CTB contempla o crime denominado de "embriaguez ao volante", muito embora no tipo penal não venha descrito a palavra embriaguez. Assim, basta, para que o agente possa praticar a conduta de dirigir ou conduzir veiculo automotor em qualquer via ou local, bastando que o faça em estado de embriaguez, devendo a conduta ser constatada através da concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou de sinais que indiquem, na norma disciplinada pelo CONTRAN, alteração da capacidade psicomotora. Portanto, se faz necessária à formação de prova através de exame que determina a dosagem alcoólica mínima necessária para configurar o crime de trânsito, devendo este ser realizado através de provas técnicas, realizadas pelo médico legista, de exame de sangue, realizado através da coleta de material sanguíneo ou saliva ou urina, ou ainda, que exijam a participação do agente, como o teste do etilômetro. O sujeito ativo será sempre a pessoa que dirigir o veículo automotor estando sob a influência de álcool ou substancia de efeitos análogos que determine dependência, sendo esta habilitada ou não para condução de veículos automotores. 1 Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: Penas: detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 1.º As condutas previstas no caput serão constatadas por: I concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou II sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora. 2.º A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova. 3.º O CONTRAN disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia ou toxicológico para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo. 233
7 Trata-se de um crime instantâneo, se consuma no momento em que o agente dirige o veículo estando com sua capacidade psicomotora alterada pela ingestão de álcool ou outra substancia psicoativa que determine dependência. Não se admite a tentativa, pois basta o movimentar do veículo para que o crime aconteça. É considerado um crime de perigo abstrato, aja visto que o risco é presumido pelo legislador, não sendo admitida prova em contrário. Trata-se de um crime culposo, pois os crimes de trânsito possuem a previsão legal de serem culposos, pois o agente viola o dever de cuidado e os realiza por imperícia, imprudência ou negligência. Nos crimes no trânsito poderá ocorrer o concurso de crimes, sempre que o agente, na condução de veículo automotor mediante uma ou várias ações, vier a cometer mais de um crime de trânsito. Haverá o concurso material quando o agente, mediante a realização de mais de uma ação ou omissão, vier a praticar dois ou mais crimes, sendo estes idênticos ou não, serão aplicadas as penas cumulativamente, ou o formal quando o agente criminoso de trânsito, ao realizar uma só ação ou omissão, praticar dois ou mais crimes, sendo estes idênticos ou não, será caso de aumento de pena ou de aplicação da pena mais gravosa, ou ainda a aplicação das penas cumulativamente quando se tratar de crimes realizados mediante desígnios autônomos. Assim, no caso do cometimento do crime de lesão corporal culposa, artigo 303 do CTB ou homicídio culposo, artigo 302 do CTB, responderá o agente apenas por esses crimes, restando absorvido o crime de embriaguez. No caso do concurso com o tipo do artigo 309 do CTB, dirigir veículo sem permissão ou habilitação, este restará absorvido, devendo o agente ser punido pelo crime mais grave, no caso a embriaguez ao volante, servindo a falta da permissão ou habilitação como agravante do artigo 298, III, do CTB. No crime de embriaguez ao volante a ação penal será pública incondicionada, sendo o Ministério Público o dominus litis da ação penal pública. 2 OS MEIOS DE PROVA DO CRIME DE EMBRIAGUEZ AO VOLANTE PREVISTOS NA RESOLUÇÃO 432/13 DO CONTRAN A prova tem como finalidade convencer a quem de direito, sobre a verdade de 234
8 um fato ilícito. Segundo Nucci (2014) o sentido de meios de prova: são todos os recursos, diretos ou indiretos, utilizados para alcançar a verdade dos fatos no processo. Para o crime de embriaguez ao volante previsto no artigo 306 do CTB, deverá ser levada em consideração a prescrição do artigo 277 do diploma, em que prevê que todo condutor de veículo automotor, envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito, sob suspeita de dirigir sob a influência de álcool será submetido a testes de alcoolemia, exames clínicos, perícia ou outro exame que, por meios técnicos ou científicos, em aparelhos homologados pelo CONTRAN. Com a edição da Lei nº /12 e em consequente a sua regulamentação procedimental pela resolução 432/13 2 do CONTRAN, destinada à autoridade de trânsito e seus agentes, ampliou os meios de prova para comprovação do tipo penal, bem como do cometimento da infração administrativa, mas sempre se observando o direito do agente a contraprova. Esta resolução dispõe sobre os requisitos necessários para que a autoridade de trânsito e seus agentes constatem o estado de embriaguez e a alteração da capacidade psicomotora do agente. Encontra-se disposto no artigo 7º 3 da referida resolução os requisitos necessários para que se configure o crime de embriagues ao volante. A resolução tem ainda, a previsão legal do artigo 5º, parágrafo 2º 4, que 2 Art. 1º Definir os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, para aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Art. 2º A fiscalização do consumo, pelos condutores de veículos automotores, de bebidas alcoólicas e de outras substâncias psicoativas que determinem dependência deve ser procedimento operacional rotineiro dos órgãos de trânsito. Art. 3º A confirmação da alteração da capacidade psicomotora em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência darse-á por meio de, pelo menos, um dos seguintes procedimentos a serem realizados no condutor de veículo automotor: I exame de sangue; II exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência; III teste em aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar (etilômetro); IV verificação dos sinais que indiquem a alteração da capacidade psicomotora do condutor. 1º Além do disposto nos incisos deste artigo, também poderão ser utilizados prova testemunhal, imagem, vídeo ou qualquer outro meio de prova em direito admitido. 2º Nos procedimentos de fiscalização deve-se priorizar a utilização do teste com etilômetro. 3 Se o condutor apresentar sinais de alteração da capacidade psicomotora na forma do art. 5º ou haja comprovação dessa situação por meio do teste de etilômetro e houver encaminhamento do condutor para a realização do exame de sangue ou exame clínico, não será necessário aguardar o resultado desses exames para fins de autuação administrativa. 3 Art. 7º O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por qualquer um dos procedimentos abaixo: I exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/l); II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/l), descontado o erro máximo admissível nos termos da Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro constante no Anexo I; III exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência; IV sinais de alteração da capacidade psicomotora obtido na forma do art. 5º. 1º A ocorrência do crime de que trata o caput não elide a aplicação do disposto no art. 165 do CTB. 2º Configurado o crime de que trata este artigo, o condutor e testemunhas, se houver, serão encaminhados à Polícia Judiciária, devendo ser acompanhados dos elementos probatórios. 4 Art. 5º Os sinais de alteração da capacidade psicomotora poderão ser verificados por: I exame clínico com laudo conclusivo e firmado por médico perito; ou II constatação, pelo agente da Autoridade de Trânsito, dos sinais de alteração da capacidade psicomotora nos termos do Anexo II. 1º Para confirmação da alteração da capacidade psicomotora pelo agente da 235
9 possibilita a autoridade e os seus agentes de trânsito realizem a constatação da alteração da capacidade psicomotora do agente. Quando da abordagem do condutor de veículo automotor, sempre que observado pelo agente ou pela autoridade de trânsito, este deverá adotar os procedimentos para averiguação da alteração dos sinais psicomotores do condutor, em razão da ingestão de substância alcoólica, devendo ser preenchido um termo com as informações mínimas necessárias para a averiguação no caso concreto, obedecendo a prescrição contida no anexo II da referida resolução. Porém, há de se ressaltar, que para que ocorra a efetiva confirmação pelo agente ou pela autoridade de trânsito, deverá ser verificado um conjunto de sinais notórios característicos da embriaguez, conforme o disposto no parágrafo 1º do artigo 5º desta resolução. De acordo com o artigo 3º desta resolução, poderá ser utilizado como meio de prova o exame clínico, realizado por médico legista, observando certos requisitos e verificadas as características pré-definidas, através da qual ira fornecer o laudo pericial fundamentado, para confirmação da materialização do estado de embriaguez pelo agente, sempre será realizado por requisição da autoridade policial ou judiciária. O exame de verificação de embriaguez, (CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012, p ), atendendo a determinação editada pela portaria 001/2009 do Instituto de Médico Legal 5, será realizado pelo médico legista deverá obrigatoriamente responder os requisitos nela discriminados, visa diagnosticar os sintomas e sinais da embriaguez provocada pelos efeitos do álcool no organismo, concluindo o laudo pericial informando se o paciente se encontra em estado de embriagado, não embriagado ou completamente embriagado, sendo possível afirmar se o agente Autoridade de Trânsito, deverá ser considerado não somente um sinal, mas um conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor. 2º Os sinais de alteração da capacidade psicomotora de que trata o inciso II deverão ser descritos no auto de infração ou em termo específico que contenha as informações mínimas indicadas no Anexo II 4, o qual deverá acompanhar o auto de infração. 5 EXAME CLÍNICO: I- HÁLITO a) Incaracterístico; b) Discretamente etílico; c) Acentuadamente etílico. II- MOTRICIDADE: 1. Marcha a) Normal; b) Oscilante; c) Ebriosa. 2. Escrita: a) Normal; b) Inconclusiva; c) Atáxica. 3. Indez-nariz; index-index; calcanhar-joelho: a) Normal; b) Inconclusivo; c) Atáxico. 4. Evolução: a) Normal; b) Inconclusiva; c) Disártica. III- ROMBERG (inclusive com sensibilização) a) Ausente; b) Inconcluso; c) Presente. IV- PSIQUISMO 1. Consciente: a) orientado; b) discretamente desorientado; c) Desorientado alo e autopsiquicamente. 2. Atenção (voluntária e inviolabilidade): a) europrossexia; b) Paraprossexia; c) Aprossexia. 3. Memória: a) Eumnésica; b) Paramnésica (hiper ou hipo); c) Amnésia. 4. Afetividade: a) Eutimia; b) Inconclusiva; c) Paratimia (hiper ou hipo). 5. Vontade: a) Eubolia; b) Parabolia (hiper ou hipo); c) Abolia. IV- FUNÇÕES VITAIS 1. Pulso: a) Normal; b) Rápido; c) Irregular. 2. Pupila: a) Reagindo bem à luz; b) Midríase; c) Reagindo mal à luz. 3. Sensibilidade: a) Normal; b) Inconclusiva; c) Diminuída. 4. Aparência a) Incaracterística; b) Facies congesta; c) Sonolenta. 5. Atitude: a) Incaracterística; b) Excitada; c) Deprimida. QUESITOS: PRIMEIRO Há sintomas indicativos de que o paciente ingeriu bebida alcoólica ou fez uso de substância de efeito análogo? SEGUNDO Em consequência, está ele embriagado? TERCEIRO Qual a substância que produziu a embriaguez? QUARTO No estado em que se encontra o paciente, coloca ele em perigo a segurança própria ou alheia? 236
10 ingeriu bebida alcoólica, se a sua capacidade psicomotora se encontra alterada em razão dessa ingestão, e quais os sinais notórios de embriaguez esta apresentando. Assim, o laudo pericial fornecerá a justiça os subsídios necessários para formação da convicção do julgador e para que assim possa julgar o fato. Já em relação à realização do exame para constatação do estado de embriaguez através do exame de sangue, sempre com a anuência do agente, será realizada a coleta de material sanguíneo, e após será encaminhado ao Instituto Médico Legal que realizará o exame ou encaminhará o material coletado para outro laboratório credenciado. Outro exame utilizado para se verificar a quantidade de álcool no sangue do agente é o exame realizado com a utilização do aparelho de etilômetro. Quanto à prova testemunhal, trata-se de uma novidade, porém, está é considerada a prova mais falha de todas admitidas no direito. Quando produzida pelo agente ou autoridade de trânsito, tem o seu valor relativizado, uma vez que, por participar diretamente do fato diligenciando. Outro meio prescrito na legislação de trânsito é a possibilidade de se produzir prova através de imagens e ou gravações audiovisuais, das quais poderia se verificar a alteração do estado psicomotor do agente em razão da ingestão de substância com teor alcoólico. Ainda há a possibilidade de ser realizada prova através de exame laboratorial coletando a saliva e urina do agente. Ou ainda, à utilização de aparelho especifico para se detectar o uso de qualquer substância que cause dependência. Assim, com a edição da Nova Lei Seca se ampliaram os meios de prova da conduta de embriaguez ao volante, podendo ser produzida alternativamente, de acordo com o inciso I, da alcoolemia ou do inciso II, outros sinais. Devido a não exigência da cumulatividade, se exclui qualquer conflito que poderia existir entre os distintos meios utilizados para se obter a prova. CONCLUSÃO A embriaguez ao volante tornou-se uma das principais causas de morte no trânsito, e em decorrência dos acidentes de trânsito envolvendo condutores em estado de embriaguez milhares de vidas são ceifadas por ano. 237
11 A fim de reduzir esses números o CTB passou por várias mudanças, para se fazer cumprir o artigo 144 da Constituição Federal, que dispõe: "A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio." Nesse sentido, vislumbrou o legislador a necessidade de se adequar a legislação de trânsito, para tentar, senão resolver, mas reduzir as ocorrências envolvendo a condução de veículos automotores por condutores em estado de embriaguez e as suas consequências, quer sejam administrativas ou penais. Assim, optou o legislador por um endurecimento na legislação vigente, que veio se adaptando ao longo dos anos, desde a edição do atual Código de Trânsito Brasileiro, para tentar resolver toda problemática apresentada na segurança viária brasileira, onde há um numero muito alto de acidentes provocados por condutores embriagados. Logo, o presente trabalho objetivou um estudo sobre o crime de embriaguez ao volante tipificado no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro e abordou a questão da produção de prova para a comprovação da conduta utilizando-se os meios de prova os prescritos na resolução 432/13 do Conselho Nacional de Trânsito. Neste trabalho discutimos apenas os novos meios de obtenção de prova, quando devem e como devem ser utilizados, qual a finalidade dessa prova, que serve para comprovar o cometimento do crime em si, uma vez que toda prova deve ser convincente e inequívoca. A presente resolução deixa de prever um limite mínimo de álcool no sangue para se caracterizar o crime de embriaguez ao volante, sendo reconhecido somente a margem de tolerância de erro do aparelho a ser descontado do resultado do exame realizado. Estando o indivíduo que conduz veículo automotor sob o efeito de álcool sujeito a provocar dano. Assim, deve-se levar em consideração que os índices de alcoolemia expostos pelo legislador se originaram em conclusões científicas a respeito da questão da influência do álcool nos reflexos, na capacidade de ação e reação, enfim, na capacidade psicomotora do indivíduo. Contudo, há de se comprovar que o indivíduo que se encontrava conduzindo veículo automotor esteja sobre efeito de álcool ou apresentava alterações psicomotoras em razão da ingestão de deste, se fazendo as provas através dos 238
12 meios disciplinados na legislação, sendo estas possíveis de serem realizadas através do exame do etilômetro, do exame de sangue, ou ainda, através dos outros meios permitidos e regulamentados no ordenamento, como a prova testemunhal, a realizada através de imagens e ou gravações audiovisuais. Assim, lutar por um trânsito mais seguro é obrigação de todos dentro de uma sociedade civilizada, onde os problemas oriundos da condução de veículo por pessoa embriagada atingem a todos indistintamente, sendo que o direito a segurança é um direito constitucional individual e coletivo, devendo o Estado garantir a segurança viária que possui primazia sobre o direito individual. Em conclusão, há de se considerar que a obrigatoriedade da realização das testes para comprovação da alcoolemia vai de encontro aos interesses constitucionais, agindo na prevenção e na repressão do crime em tela, visando ampliar o espectro probatório do crime, e assim, minimizar as dificuldades enfrentadas pelo poder judiciário para caracterizar a conduta da condução de veículo em estado de embriaguez. Por fim, é dever de todos na construção de uma sociedade justa e democrática, promovendo a proteção dos interesses coletivos com a coparticipação de todos visando o bem comum, a segurança viária. REFERÊNCIAS ARAUJO, Julyver Modesto de. Código de Trânsito Brasileiro: legislação de trânsito anotada. 6. ed. São Paulo: Letras Jurídicas, BENFICA, Francisco Silveira. VAZ, Márcia. Medicina Legal. 3. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, BERWIG, Aldemir. Direito do Trânsito. Coleção educação a distância. Série livrotexto. Ijuí: Ed. Unijuí, BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Resolução nº 432/13, de 23 de janeiro de Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, para aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Disponível em: < Acesso em: 15 mai
13 . Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal. Disponível em: < htm>. Acesso em: 01 abr CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Nova Lei Seca. 2. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 21. ed. São Paulo: Saraiva, CAPEZ, Fernando; GONÇALVES, Vitor Eduardo Rios. Aspectos Criminais do Código de Trânsito Brasileiro.. ed. São Paulo: Saraiva, CROCE, Delton, CROCE JUNIOR, Delton. Manual de Medicina Legal. 8. ed. São Paulo: Saraiva, GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte geral, vol. 1, 17. ed. Rio de Janeiro. Impetus, IOB. Legislação de Trânsito. São Paulo: Editora IOB, JESUS, Damásio de, Crimes de Trânsito: anotações à parte criminal do código de trânsito (Lei n , de 23 de setembro de 1997). 8. ed. São Paulo: Saraiva, Direito Penal, volume 1 : parte geral. 32. ed. São Paulo: Saraiva, MASSON, Cleber. Código Penal Comentado. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, Leis Penais e Processuais Penais Comentadas. 8. ed. vol. 2, Rio de Janeiro: Forense,
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