BOTULISMO Bacilo Gram positivo, que se desenvolve em meio com baixa concentração de oxigênio (anaeróbio).

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1 Componente Curricular: Microbiologia e Parasitologia I Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS BOTULISMO Bacilo Gram positivo, que se desenvolve em meio com baixa concentração de oxigênio (anaeróbio). PERÍODO DE INCUBAÇÃO: entre 2 horas a cerca de 5 dias, em período médio de 12 a 36 horas, dependendo da quantidade de toxina ingerida. O botulismo é uma intoxicação alimentar pouco comum e potencialmente letal causada pelas toxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum. Essas toxinas são os venenos mais potentes que se conhece e podem produzir danos graves dos nervos e músculos. Como elas produzem lesões nervosas, são denominadas neurotoxinas. A classificação médica do botulismo é feita de acordo com a sua origem. O botulismo de origem alimentar é resultante da ingestão de alimentos contaminados. O decorrente de uma ferida é resultante de uma ferida contaminada. SINTOMAS: manifestam-se comumente 18 a 36 horas após a entrada da toxina no organismo, geralmente, os indivíduos que adoecem nas 24 horas que sucedem a ingestão do alimento contaminado apresentam um quadro mais grave. Os primeiros sintomas comumente incluem a boca seca, a visão dupla, a ptose palpebral e a incapacidade de focar objetos próximos. As pupilas não contraem normalmente quando expostas à luz durante o exame oftalmológico, inclusive podendo não contrair em absoluto. Em alguns indivíduos, os primeiros sintomas são a náusea, o vômito, as cólicas estomacais e a diarréia. A dificuldade de deglutição pode levar à aspiração de alimentos e à pneumonia aspirativa. Os músculos dos membros superiores e inferiores e os respiratórios apresentam uma fraqueza progressiva à medida que os sintomas avançam gradualmente, de cima para baixo. A incapacidade dos nervos para funcionar adequadamente afeta a força muscular, apesar da sensibilidade ser preservada. DIAGNÓSTICO: o padrão característico do comprometimento nervoso e muscular pode levar o médico a estabelecer o diagnóstico. As causas mais comuns de paralisia como, por exemplo, um acidente vascular cerebral. A eletromiografia (um exame que analisa a atividade elétrica dos músculos) revela contrações musculares anormais após a estimulação elétrica em quase todos os casos de botulismo.

2 PREVENÇÃO: cozimento dos alimentos imediatamente antes de seu consumo quase sempre previne a ocorrência de botulismo alimentar. Os alimentos enlatados que apresentam qualquer evidência de deterioração podem ser letais e devem ser descartados. Além disso, as latas inchadas ou com vazamentos devem ser imediatamente descartadas. TRATAMENTO: a antitoxina botulínica não reverte o dano causado, mas pode retardar ou inclusive interromper a deterioração física e mental, o que permite que o corpo vá se recuperando espontaneamente ao longo dos meses. O tratamento deve ser intensivo, pois o maior perigo do botulismo é o comprometimento respiratório. Assim que o diagnóstico for estabelecido, a antitoxina botulínica é administrada o mais rapidamente possível, pois a probabilidade de êxito é maior quando ela é administrada nas primeiras 72 horas após o início dos sintomas. BRONQUITE É uma inflamação nos brônquios que provoca maior secreção do muco. Na bronquite crônica ( e asmática), são mais comuns as infecções bacterianas, instalando-se em processos brônquicos já estabelecidos ou iniciados por vírus, em organismos debilitados. SINTOMAS: A bronquite caracteriza-se por tosse, expectoração e dor no meio do peito e garganta, isto pelo comprometimento da traquéia e laringe. Aparecem, também, quadros infecciosos: mal-estar, febre, falta de apetite, dores de cabeça. Em muitos casos, a tosse vem acompanhada de respiração ruidosa. Os sintomas duram geralmente alguns dias e, nos casos simples, a doença evolui progressivamente para a cura total. PREVENÇÃO: manter as boas condições de higiene e resistência orgânica. TRATAMENTO: o tratamento consiste em alimentação rica, repouso, umidificação do ar, uso de analgésicos, antitérmicos, sedativos da tosse e expectorantes, antiinflamatórios e, em alguns casos, antibióticos. A bronquite, em geral não é fatal; mesmo em casos acompanhados de complicações, elas podem ser superadas, desde que o paciente apresente boas condições de resistência orgânica. SINTOMAS: tosse seca ou com pouca secreção, calafrios, febre baixa (geralmente de 38,5o C), dor ou irritação na garganta e dores musculares, sensação de queimação no peito ou de pressão sob as costelas, falta de ar ao esforço e em repouso

3 COQUELUCHE Bordetella pertussis é um bacilo gram-negativo, apesar de ser altamente contagiosa, a coqueluche só se torna realmente grave quando ataca menores de um ano de idade, subnutridos ou portadores de outras doenças que tenham sua capacidade de defesa comprometida. Trata-se de uma enfermidade que agride o aparelho respiratório e é causada pela bactéria do gênero Bordetella pertussis. O contágio se dá pelas gotículas de saliva liberadas pelo doente por meio de tosse, espirro ou fala - objetos contaminados também podem transmitir a doença. Após uma incubação que dura de sete a dez dias, surgem os primeiros sintomas que apresentam-se sob a forma de tosse com catarro, coriza, ligeiro mal-estar e, raramente, febre baixa, o que não permite diferenciar a coqueluche de qualquer gripe comum. A tosse quase deixa o paciente sem ar e ao tentar inspirá-lo de volta, é possível identificar um guincho, semelhante a um assobio, característico da infecção e seguidos da eliminação de uma substância viscosa que, por vezes, provoca vômitos. SINTOMAS: os sintomas surgem após 14 dias após o contato com a bactéria com sintomas leves, como febre baixa, mal estar, coriza e tosse seca. Com o tempo, a tosse começa a ficar mais freqüente e intensa, ocorrendo períodos de tosse forte e repetida, seguidos de períodos de calma. Durante a crise de tosse, a pessoa chega a sentir dificuldade para respirar, fica com o rosto vermelho e até mesmo azulado. A tosse é seguida por um som agudo e inarticulado ("guincho") característico e vômitos. A transmissão se dá por contato direto com a pessoa doente, como por exemplo, através de gotículas de secreção (saliva) ou com objetos recém contaminados. A pessoa transmite a bactéria desde antes de apresentar os sintomas até três semanas após o aparecimento da tosse. TRATAMENTO: O uso de medicamentos sintomáticos tem sido utilizado como antibioticoterapia com eritromicina pode ser administrada para promover a diminuição do período de transmissibilidade da doença. O isolamento respiratório é necessário até 5 dias após o início do tratamento com eritromicina. O paciente transmite a doença por até 3 semanas após o início do período paroxístico, caso não faça uso de antibióticos. Imunização básica com DPT - mínimo de três doses de vacina. DIARRÉIA A diarréia, ou fezes freqüentes e líquidas, é a forma do corpo se livrar de toxinas e sustâncias estranhas. A maioria dos casos de diarréia simples não deve ser controlada muito rapidamente. Talvez seja mais

4 saudável deixar que o corpo do seu filho se desintoxique, sem deixar de fornecer-lhe a quantidade adequada de líquidos. As principais características da diarréia são os aumentos do número de evacuações e as perdas de consistência das fezes, que se tornam aguadas. Uma das piores complicações da diarréia é a desidratação. Adultos são mais resistentes, mas bebês, crianças e idosos desidratam-se com facilidade. Causas 1) Toxinas bacterianas como a do estafilococus; 2) Infecções por bactérias como a Salmonella e a Shighella; 3) Infecções virais; 4) Disfunção da motilidade do tubo digestivo; 5) Parasitas intestinais (amebíase e giardíase); 6) Efeitos colaterais de algumas drogas, por exemplo, antibióticos, altas doses de vitamina C e alguns medicamentos para o coração e câncer; 7) Abuso de laxantes; 8) Intolerância a derivados do leite pela incapacidade de digerir lactose (açúcar do leite); 9) Intolerância ao sorbitol, adoçante obtido a partir da glicose. Tipos de diarréia Diarréia comum: caracteriza-se normalmente por provocar apenas fezes soltas e aguadas. Ocorre mais em crianças. Pode estar associada a uma combinação de estresse, remédios e alimentos. Por exemplo, excesso de gorduras, de cafeína, mudança do tipo de água ingerida ou mesmo ansiedade diante de acontecimentos importantes podem provocar esse tipo de diarréia; Diarréia infecciosa comum em crianças, provoca além dos sintomas da diarréia comum, febre, perda de energia e de apetite. É causada por viroses, bactérias ou parasitas. Se não for convenientemente tratada, pode demorar até uma semana os sintomas desaparecerem; TRATAMENTO: evitar desidratação, fórmulas orais com eletrólitos são normalmente recomendadas para crianças com diarréia. Os antibióticos podem ser úteis, mas apenas se a diarréia do seu filho foi causada por um parasita ou uma infecção bacteriana. Devem ser receitados apenas após um exame de fezes ou cultura que confirme a presença de parasitas ou bactérias.

5 TÉTANO O agente etiológico é o Clostridium tetani, um bacilo Gram-positivo longo, fino e anaeróbio. Período de incubação (pode variar de um dia a três ou mais semanas, e compreende o período que vai do momento da exposição ao agente infeccioso até o surgimento dos primeiros sintomas). SINTOMAS: os sintomas ocorrem com mialgia por contrações involuntárias dos grupos musculares próximos ao ferimento, podendo ficar restrito a um determinado membro. Ocorre devido a ferimentos em couro cabeludo, face, cavidade oral e orelha, levando a paralisia facial ipsilateral à lesão, trismo, disfagia e comprometimento dos pares cranianos III, IV, IX, X, XII. Caracterizado pelo trismo, devido à contração dos masseteres e músculos da mímica facial, ocasionando o riso sardônico. Outros grupos musculares são acometidos, como os retos abdominais e a musculatura paravertebral, podendo ocasionar opistótomo (característico das crianças). Com a evolução da doença, os demais músculos do organismo são acometidos progressivamente. As contraturas musculares vêm logo a seguir e, dependendo de sua intensidade e freqüência, o tétano poderá ser de menor ou maior gravidade, piorando aos estímulos auditivos, visuais e táteis. Dependendo de sua intensidade, esses espasmos podem evoluir até para fraturas de vértebras ou parada respiratória. O paciente tetânico, a despeito de sua gravidade, permanece sempre lúcido. A febre, quando presente, indica mau prognóstico ou infecção secundária. Entre as manifestações de hiperatividade simpática, temos: taquicardia, hipertensão arterial, sudorese profusa, vasoconstrição periférica, arritmias cardíacas e até hipotensão arterial. TÉTANO NEONATAL É causado pela aplicação de substâncias contaminadas na ferida do coto umbilical. O período de incubação é de aproximadamente sete dias e tem como característica principal o opistótono. No início, a criança pode apresentar apenas dificuldade para se alimentar. Geralmente ocorre em filhos de mães nãovacinadas ou inadequadamente vacinadas no pré-natal. É importante o diagnóstico diferencial com meningite e sepse do período neonatal, já que os quadros infecciosos graves neste período podem cursar com opistótono. TRATAMENTO: debridamento do ferimento e deve ser amplo, profundo e rigorosamente diário, visando bloquear a produção de toxina no local da ferida, através da limpeza do ferimento com peróxido de hidrogênio (água oxigenada) ou permanganato de potássio. A finalidade é retirar as condições de anaerobiose, removendo todo o tecido desvitalizado e possível corpo estranho (pedaço de madeira, osso

6 ou metal). A cicatrização deve se dar por segunda intenção e a sutura está proscrita. No caso de tétano neonatal, o curativo do coto umbilical deve ser feito com água oxigenada, álcool iodado ou permanganato de potássio. Administrar soro anti-tetânico (SAT), para a neutralização da toxina circulante e antibióticos como a penicilina G cristailina por dez dias a mais utilizada. PREVENÇÃO: a vacina anti-tetânica deve ser aplicado em três doses para a imunização plena do paciente, sendo a primeira dose (1 ampola IM) aplicada na admissão do paciente ao hospital e as demais doses com 30 e 60 dias, respectivamente. CUIDADOS GERAIS: isolamento, em quarto fechado, escuro e silencioso, a fim de se prevenir as contraturas desencadeadas por estímulos luminosos ou sonoros, remoção para a UTI está indicada nos casos de impossibilidade de controle das contraturas ou comprometimento da ventilação, vigilância constante da enfermagem, oxigenioterapia, dieta oral zero e, posteriormente, poderá receber dieta líquida oral, sob supervisão da enfermagem, ou através de sonda nasogástrica, hidratação venosa e suporte calórico adequado, utilizar medicação anti-ácida para prevenção das úlceras gástricas de estresse, aspirar as secreções das vias aéreas superiores (ou do tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia) sempre que necessário, tratar com ATB de amplo espectro, sugere-se alta hospitalar quando o paciente estiver deambulando, se alimentando, sem contraturas, curado. Lembrar que o tétano neonatal é considerado de alta gravidade, devendo sempre que possível ser tétano. HANSENÍASE Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morféia, mal-de-lázaro, malda-pele ou mal -do-sangue. TRANSMISSÃO: a transmissão é pelas vias aéreas: uma pessoa infectada libera bacilo no ar e cria a possibilidade de contágio. O contato deve ser íntimo e freqüente. Contágio O bacilo de Hansen pode atingir vários nervos, mas contamina mais freqüentemente o dos braços e das pernas. Com o avanço da doença, os nervos ficam danificados e pode impedir os movimentos dos membros, como fechar mãos e andar. SINTOMAS: aparecimento de caroços ou inchados no rosto, orelhas, cotovelos e mãos, entupimento

7 constante no nariz, com um pouco de sangue e feridas, redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor a ao tato, manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas, partes do corpo dormentes ou amortecidas. Em especial as regiões cobertas. TRATAMENTO: se for do tipo com poucos bacilos é dada uma dose mensal de remédios durante seis meses. Além da ingestão de um comprimido diário. A OMS recomenda que o tratamento dos pacientes seja feito com as três drogas principais, no mínimo durante 02 anos. Se for do tipo multibacilar (com muitos bacilos), o tempo para tratamento é mais longo. São 12 doses do medicamento, uma por mês. Além de dois outros remédios diários durante os dois anos. A doença ataca os nervos periféricos, provocando deformidades e incapacidades, que são responsáveis pela marginalização psico-social do indivíduo. A presença da incapacidade, a sua correção cirúrgica quando já instalada, e a educação do doente e da comunidade em que vive fazem parte da terapêutica e não podem ser esquecidas. DIAGNÓSTICO: baseia-se na pesquisa de sensibilidade e no encontro de bacilos resistentes. Não há outra doença que apresente lesões com distúrbios de sensibilidade, e por isso, nos casos em que os bacilos são difíceis de encontrar, o diagnóstico é eminentemente clínico, mostrando-se pelas alterações neurológicas ao nível das lesões cutâneas. A pesquisa de sensibilidade pode ser feita com o auxílio de um tubo de água quente e outro com água fria (sensibilidade térmica), ou de uma agulha (sensibilidade dolorosa ), ou de um chumaço de algodão (táctil). FEBRE TIFÓIDE È uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Salmonella typhi. Trata-se de uma forma de salmonelose restrita aos seres humanos e caracterizada por sintomas sistêmicos proeminentes, sendo endêmica em países subdesenvolvidos. As Salmonella são bacilos Gram-negativos, móveis e anaérobios facultativos, produz uma enterotoxina, resistente à passagem no estômago. Ela invade localmente a mucosa intestinal e coloniza quase todos os animais domésticos em especial as aves, e é ingerida em comida ou água contaminada. Os ovos e carne de aves mal cozidos são as fontes mais comuns da infecção. Nas crianças pequenas a transmissão fecal oral direta de outra criança infectada é outra forma de transmissão freqüente. SINTOMAS: a enterite (inflamação da mucosa intestinal) inicia-se após 6 a 48 horas após a ingestão da

8 comida contaminada. Surgem abruptamente sintomas como vômitos, náuseas violentas, e diarréia profusa sem sangue, assim como febre, dor abdominal forte e dores de cabeça, que persistem durante dois a sete dias. Geralmente não há complicações e a resolução é completa. DIAGNÓSTICO: e feito por cultura em meio específico de amostras fecais e análise microscópica e bioquímica. TRATAMENTO: não é aconselhado o tratamento com antibióticos, porque muitas vezes prolongam a doença. Como não é uma condição grave, apesar de extremamente incomodativa e socialmente humilhante, não é feito qualquer tratamento na maioria dos casos, já que se resolve espontaneamente, sem complicações. É aconselhado beber água com um pouco de sal e açúcar (soro caseiro) para evitar os sintomas devidos à desidratação, especialmente em crianças. PREVENÇÃO: a carne de aves e ovos deve ser bem cozinhada, e devem ser observadas medidas de higiene básicas na preparação da comida. Após a preparação de carne de aves crua ou ovos, a bancada e os utensílios usados devem ser bem lavados antes de serem usados noutros alimentos. TIFO É uma doença epidêmica transmitida por parasitas comuns no corpo humano os piolhos e é causada pela bactéria Rickettsia prowazekii, não relacionada à Febre tifóide que é causada pelas Salmonella. Infecta os piolhos do corpo humano Pediculus humanus corporis, mas é rapidamente mortal para eles, e por essa razão que as epidemias devem ser evitadas porque a bactéria permanece viva por muitos dias nas fezes e/ou cadáveres dos piolhos. SINTOMAS: a incubação é de 10 a 14 dias, enquanto as bactérias se reproduzem no interior de células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos, libertando a descendência para o sangue de forma continua, com inflamação dos vasos (causa do eritema). A febre alta surge após essas duas semanas, seguida do exantema (eritema) em manchas após mais quatro a sete dias. DIAGNÓSTICO: o diagnóstico é feito através da detecção de anticorpos específicos contra a R. prowasekii no soro sanguíneo do doente. Também é possível a observação microscópica após cultura de

9 amostras em meios com células vivas (recolhidas de ovos fecundados de galinha). TRATAMENTO: é com antibióticos, sendo a primeira escolha as tetraciclinas. ESCARLATINA Enfermidade aguda, infecciosa e contagiosa, provocada pela bactéria Streptococus scarlatina. Caracterizada pelo aparecimento de feridas, inflamação da garganta, febre, pulso acelerado e descamação da pele. Atinge crianças entre os cinco e dez anos e suas epidemias são mais comuns no outono e na primavera. O contágio ocorre pelo contato com as secreções da boca e nariz. Mais freqüente nas fases iniciais da doença. Período de incubação Pode variar desde poucas horas até 10 dias. Normalmente, dura de três a quatro dias. SINTOMAS: Febre, dor de garganta (fica avermelhada), vômitos, pulso acelerado (120 a 150 pulsações por minuto), dores no corpo, abatimento, falta de apetite, sede. TRATAMENTO: a Penicilina é muito eficaz para combater a bactéria. Deve-se aplicar injeção e depois, tomar a droga por via oral, durante 10 dias, no mínimo. MENINGITE Meninges são membranas que envolvem o encéfalo (cérebro, bulbo e cerebelo) e a medula espinhal que corre por dentro da coluna vertebral. Elas são constituídas por três camadas: dura-máter, aracnóide e piamáter. No espaço entre a aracnóide e a pia-máter circula o líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor. Quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas e aninhar-se nas meninges, elas se inflamam, podem produzir pus e a infecção se espalha por todo o sistema nervoso central. DIAGNÓSTICO: é de início imediato do tratamento são fundamentais para controlar a evolução da doença. É uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central - as meninges. Existem várias bactérias que podem ocasionar a meningite. Uma forma contagiosa da doença é a causada pelo meningococo que transmite a doença pelo ar, outra forma de contágio é o contato com a saliva de um doente. A bactéria entra no organismo pelo nariz e aloja-se no interior da garganta. Em seguida vai para a corrente sanguínea. Podem ocorrer dois caminhos: cérebro ou difusão pelo corpo (bacteremia), causando uma infecção generalizada conhecida como septicemia.

10 SINTOMAS: irritabilidade, choro em excesso, febre, sonolência e moleira fica estufada, dificuldades de movimentar a cabeça; febre, rigidez da nuca, dor de cabeça e vômitos em jato. Esta reação inflamatória é característica pelo aumento do número de leucócitos e formação de anticorpos contra aqueles agentes. E é demonstrada através do líquor cefalorraquidiano que obtemos através da função lombar. TRATAMENTO: o tratamento é demorado e utilizar antibióticos como a penicilina e cloranfenicol, devem manter o paciente em isolamento no hospital e medidas profiláticas que devem ser tomadas são: utilização de pratos, talheres e copos bem lavados; dar preferência a utensílios descartáveis; evitar ambientes abafados onde há aglomerações de pessoas; COLERA È uma infecção intestinal aguda causada Vibrio cholerae, bactéria que produz uma enteroxina que causa diarréia, transmitido principalmente através de águia ou alimentos contaminados. TRANSMISSÃO: penetra no organismo através da ingestão de água ou alimentos contaminados (transmissão oral-fecal), alcança o intestino delgado, multiplica-se intensamente, principlamente no duodeno e jejuno, o período de incubação é de horas a 5 dias. PREVENÇÃO: recomenda-se o tratamento de água e esgotos que são medidas eficazes, exemplos, cozinhar os alimentos e evitar comer frutos do mar em época de endemias. SINTOMAS: diarréia leve a moderada diferente das diarréias comuns. Podem ocorrer vômitos, dor abdominal e febre, pode evoluir de forma grave com o início de uma diarréia aquosa e profusa, acompanhada de vômitos, perda de líquidos (até um a dois litros) e eletrólitos, levando a desidratação acentuada, ocorre sede intensa, perda de peso, prostração, diminuição do turgor da pele e os olhos ficam encovados, câimbras musculares e leva a convulsão e redução do nível de consciência, diminuição do volume urinário, coma e evolução para a morte em 3 a 4 horas. DIAGNOSTICO: realizado através do isolamento da bactéria a partir das fezes. PROFILAXIA: a prevenção através de medidas básicas de higiene.

11 TRATAMENTO: realizado com acompanhamento médico, pois requer hidratação VO e EV, evitando possíveis complicações renais e cardíacas. LEPTOSPIROSE È uma zoonose que acomete animais domésticos e o homem, o agente causal pertence ao gênero leptospira que são bactérias espiraladas. Localidades com péssimas condições de saneamento básico são as mais acometidas, devidos aos esgotos a céu aberto e lixões contaminados com urina de roedores. O período de incubação varia de 2 a 20 dias, e os sintomas iniciam semelhantes ao da gripe, que evolui para alterações especificas. SINTOMAS: febre, icterícia, cansaço, indisposição, alterações cardiovasculares, dificuldade respiratórias, calafrios, distúrbios neurológicos, cefaléia, mialgias, disfunção renal, congestão das conjuntivas, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. TRANSMISSÃO: resulta da exposição direta ou indireta da urina de animais infectados, em áreas urbanas, ingestão de água e alimentos contaminados, a penetração da bactéria através da pele lesionada, mucosas ou da pele integra quando imersa por mito tempo. TRATAMENTO: se dá através de ATB endovenosos para pacientes com sintomas mais graves. PREVENÇÃO: se dá através de saneamento básico, uso de calçados fechado em pessoas exposta a algum tipo de situação de risco, como por exemplo, enchentes, trabalhos em área de risco. ERISIPELA È uma infecção de pele causada, na maior parte das vezes, pela bactéria Streptococcus pyogenes, podendo ser causada também por outros streptotcoccus ou por estafilococcus. Processo infeccioso que pode atingir a gordura do tecido celular subcutâneo que se espalha pelos vasos linfáticos. É adquirida quase sempre pelas frieiras, porém provocadas também por qualquer ferimento. Pessoas de qualquer idade podem ser acometidas, entretanto é mais comum em diabéticos e obesos, durante o período de incubação, que é de um a oito dias. SINTOMAS: os sintomas são mal-estar, desânimo, dor de cabeça, náusea e vômitos acompanhados de febre alta e aparecimento de manchas vermelhas, bolhas pequenas ou grandes nas pernas, face, tronco ou

12 braços. No princípio, a pele se apresenta lisa, brilhosa, vermelha e quente. O inchaço aumenta e surgem as bolhas com o desenvolvimento da infecção. DIAGNÓSTICO: exames laboratoriais são usados somente para acompanhar a evolução do paciente, pois o diagnóstico é feito pelo exame clínico através da análise dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente. PREVENÇÃO: após banho, secar bem entre os dedos dos pés, usar meias limpas todos os dias, dando preferência às meias de algodão, usar fungicidas metodicamente em pó, spray ou cremes e evitar traumas à pele ou calçados impróprios. TRATAMENTO: A crise de erisipela deve ser tratada com antibióticos, usa-se uma dose do ataque e se mantém o tratamento por um período prolongado para evitar recidivas. O tratamento deve ser iniciado assim que detectada a doença para evitar complicações como abscessos, úlceras (feridas), e o linfedema (edema duro e persistente) que pode ser o resultado de vários surtos de erisipela. TUBERCULOSE Também conhecida como tísica pulmonar é uma das doenças infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch. A tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, pois sua ocorrência está diretamente associada à forma como se organizam os processos de produção e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de controle da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo. A tuberculose pulmonar é a forma mais frequente e generalizada da doença. Porém, o bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas do nosso organismo, como, por exemplo, laringe, os ossos e as articulações, os glânglios linfáticos, os intestinos, os rins e o sistema nervoso. A tuberculose miliar consiste num alastramento da infeção a diversas partes do organismo, por via sanguínea. Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges (membranas que revestem a medula espinhal e o encéfalo) causando infecções graves denominadas de "meningite tuberculosa. SINTOMAS Tosse com catarro Febre (mais comumente ao entardecer)

13 Suores noturnos Falta de apetite Emagrecimento Cansaço fácil Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar são característicos em casos mais graves. TESTE INTRADÉRMICO DE TUBERCULINA O teste subcutâneo de Mantoux é uutilizado para indicar se houve contato com o bacilo, mas não indica doença, já que, após o contágio, o indivíduo apresenta 5% de chances de desenvolver a doença nos primeiros 2 anos. Este teste é utilizado para fins de controle epidemiológico e profilaxia em contactantes de pacientes com tuberculose. teste de tuberculose Os resultados são classificados como Reator Forte, Reator Fraco ou Não Reator. Um endurecimento de mais de 5 15 mm (dependendo dos fatores de risco da pessoa) a 10 unidades de Mantoux é considerado um resultado positivo, indicando infecção pelo M. tuberculosis. TRATAMENTO: incluem uma combinação de drogas, às vezes num total de quatro, que são reduzidas após certo tempo, a critério médico. Não se utiliza apenas uma droga, pois, neste caso, todas as bactérias sensíveis a ela morrem, e, três meses depois, o paciente sofrerá infecção de bactérias que conseguiram resistir a esta primeira droga. Alguns medicamentos matam a bactéria, outros agem contra a bactéria infiltrada em células, e outros, ainda, impedem a sua multiplicação. Ressalve-se que o tratamento deve seguir uma continuidade com acompanhamento médico, e não suspenso pelo paciente após uma simples melhora. Com isto evita-se que cepas da bactéria mais resistentes sobrevivam no organismo, e retornem posteriormente com uma infecção mais difícil de curar. O tratamento pode durar até 5 anos, dependendo do caso. PREVENÇÃO: A imunização com vacina BCG dá entre 50% a 80% de resistência à doença. Em áreas tropicais onde a incidência de mycobactérias atípicas é elevada (a exposição a algumas "mycobacteria" não transmissoras de tuberculose dá alguma proteção contra a TB), a eficácia da BCG é bem menor. No Reino Unido os adolescentes de 15 anos são normalmente vacinadas durante o período escolar.

14 IMPETIGO Impetigo é uma infecção bacteriana que atinge a camada mais superficial da pele, a derme. Ocorre com mais frequência no verão: época em que a temperatura propicia a proliferação destes organismos. Esta doença tem maior prevalência em crianças, em razão da menor resistência que a pele. O contágio se dá pelo contato direto, principalmente por meio de lesões cutâneas, como picadas de inseto, arranhões ou cortes pré-existentes nesta região. Roupas e toalhas podem, também, ser via de transmissão. A Staphylococcus aureus e Streptococcus são as responsáveis pela manifestação do impetigo. As manifestações cutâneas, desta forma, variam de acordo com o agente infeccioso. Os estafilococos causam o denominado impetigo bolhoso, apresentando bolhas grandes, de parede muito fina. Quando estas se rompem, a região afetada fica vermelha, inflamada e com aspecto úmido. Pode ocorrer a presença de pus. Já o impetigo comum, causado pelos estreptococos, se manifesta como pequenas espinhas purulentas que, depois, evoluem para crostas. Em ambos os casos, as regiões mais frequentemente afetadas são rosto, membros e axilas. DIAGNÓSTICO: é realizado geralmente, pela visualização das lesões. Exames de sangue e biópsia podem ser solicitados. TRATAMENTO: deve ser iniciado em até 48 horas após o aparecimento dos sintomas, visto que esta doença pode evoluir para um quadro mais grave, como febre reumática, varicela, glomerolunefrite ou se espalhar em outros órgãos; além da possibilidade de causar manchas nas regiões afetadas. Antibióticos orais, derivados da penicilina, são requeridos. Pomadas à base de mupirocina podem, também, ser recomendadas pelo médico. PREVENÇÃO: ferver as roupas do doente e evitar que ela ou qualquer outra pessoa manipule as feridas, são medidas importantes para que não haja a contaminação de outras regiões do corpo ou de mais indivíduos. Bons hábitos de higiene, como lavar as mãos frequentemente e evitar o uso de toalhas e roupas de outras pessoas são outras medidas.

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