Proposta de alteração da portaria que regulamenta as atividades dos Estágios Curriculares Obrigatórios em Medicina Veterinária da FMVZ
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- Iago di Azevedo Jardim
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1 Proposta de alteração da portaria que regulamenta as atividades dos Estágios Curriculares Obrigatórios em Medicina Veterinária da FMVZ O Diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP, Campus de Botucatu, expede a seguinte Portaria que regulamenta as atividades dos Estágios Curriculares Obrigatórios em Medicina Veterinária: CAPITULO I DOS OBJETIVOS E DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1 Os Estágios Curriculares Obrigatórios do Curso de Medicina Veterinária têm por objetivo preparar os alunos, adequadamente para o exercício da profissão. 1º - Somente poderão matricular-se nos Estágios Curriculares Obrigatórios os alunos que tenham cumprido e estiverem aprovados em todas as disciplinas curriculares do curso ou portadores de até duas disciplinas semestrais em Regime Especial de Recuperação. 2º - O aluno matriculado em disciplinas semestrais em Regime Especial de Recuperação e que não lograr aprovação terá sua matrícula cancelada nos Estágios Curriculares Obrigatórios devendo rematricular-se no ano imediatamente seguinte e cumpri-lo integralmente. Artigo 2 Os Estágios Curriculares Obrigatórios abrangerão as áreas de conhecimento da Medicina Veterinária. Parágrafo único - Caberá ao Coordenador equacionar as áreas, objetivando a otimização do interesse do aluno, que deverá freqüentar no mínimo 02 (dois) locais de estágios distintos. Artigo 3 Os Estágios Curriculares Obrigatórios serão realizados com duração de 10 meses, iniciando-se no 1 dia útil do mês de janeiro e encerrando-se no último dia útil de outubro, com um mês de férias, devendo ser integralizado a carga horária de mínima de 1440 horas. Artigo 4º. - Os estagiários poderão receber Auxílio Estágio, dentro das quotas disponíveis na unidade, em valor a ser estipulado pelos órgãos competentes da UNESP CAPITULO II DO CONSELHO DE ESTÁGIOS EM MEDICINA VETERINÁRIA Artigo 5º. O Conselho de Estágios em Medicina Veterinária é um órgão de assessoria do Conselho do Curso de Graduação e que, para exercer esta função, deverá se reunir quando necessário.
2 Artigo 6º. O Conselho de Estágios em Medicina Veterinária será constituído por: - Coordenador (Presidente) - Vice-Coordenador(Vice-Presidente) - Sub-Coordenadores (representados pelo Coordenador e Vice- Coordenador do Conselho do Curso de Graduação em Medicina Veterinária - Último Coordenador dos Estágios Curriculares Obrigatórios - Um representante de cada departamento da área de Medicina Veterinária Artigo 7º. O representante de cada Departamento da Área de Medicina Veterinária no Conselho de Estágios será indicado anualmente pelo respectivo Departamento, desde que não haja nenhum membro do Departamento como Coordenador, Vice-Coordenador, Sub- Coordenador ou último Coordenador. Artigo 8º. Compete ao Conselho de Estágios em Medicina Veterinária: - verificar o andamento dos estágios; - realizar avaliações de rendimento do estagiário; - designar membros do Conselho para visitar os locais de estágios; - aprovar o programa geral de estágios em Medicina Veterinária elaborado pelo Coordenador, e enviá-lo ao Conselho de Curso; - discutir e encaminhar ao Conselho de Curso as ocorrências e problemas disciplinares envolvendo os alunos do 5º ano de Medicina Veterinária; - dar subsídios ao Conselho de Curso de Graduação para a elaboração do Regulamento de Estágios e aperfeiçoamento; - divulgar a relação das Instituições cadastradas pelo Conselho de Estágios de 5º ano. Artigo 9 A Coordenação do Conselho de Estágios em Medicina Veterinária será constituída por um Coordenador e um Vice-Coordenador, designados anualmente pela Diretoria Artigo 10. Compete ao Coordenador: Programar, Coordenar e Supervisionar os estágios de 5º ano. 1º Compete ao Vice-Coordenador substituir o Coordenador em seus impedimentos legais. 2º Compete aos Sub-Coordenadores auxiliarem a Coordenação na programação, supervisão e avaliações do Programa de Estágios. CAPITULO III DO PRECEPTOR E DO SUPERVISOR DE ESTÁGIOS Artigo 11. De acordo com a necessidade nas diversas áreas em cada ano, o Coordenador e o Conselho de Estágios poderão sugerir preceptores
3 para os alunos, respeitando afinidades entre professor e aluno e o número máximo de 04 (quatro) alunos por preceptor. Parágrafo único - Compete aos preceptores: auxiliar na indicação dos estágios, supervisionar a elaboração do trabalho de conclusão de curso de graduação e a apresentação oral-expositiva dos estágios. Artigo 12. Os alunos serão acompanhados em seus locais de estágio por um supervisor 1º Os supervisores dos estágios serão sempre portadores de curso superior, indicados pelo Coordenador, aprovados pelo Conselho de Estágios e referendados pelo Conselho de Curso de Graduação em Medicina Veterinária 2º Aos supervisores dos estágios, caberá orientar o aluno visando à boa formação profissional e científica. 3º Ao término de cada estágio, o supervisor do estágio deverá encaminhar ao Coordenador, relatório confidencial e folha de freqüência do estagiário, segundo formulário previamente fornecido pela Seção Técnica de Graduação Artigo 13. A relação de supervidores de estágios, deverá ser apresentada pelo Coordenador do Conselho de Estágios ao Conselho de Curso de Graduação para apreciação até a reunião do mês de dezembro do ano anterior ao início dos estágios Artigo 14. A divulgação dos locais e vagas para realização dos estágios, será feita anualmente pelo Coordenador de Estágios, nos termos da legislação em vigor. Artigo 15. O Conselho dos estágios curriculares obrigatórios fornecerá certificado aos supervisores dos estágios realizados em universidade e institutos de pesquisa e, quando solicitado, aos supervisores dos demais locais de estágio. CAPITULO IV DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO E DA FREQUÊNCIA Artigo 16. Os alunos farão opção pelos locais de estágio, em formulário próprio, até o último dia útil do mês de julho do ano anterior ao início do programa de estágios. Parágrafo único Os estágios programados somente poderão ser alterados pelo Coordenador desde que exista a concordância do preceptor.
4 Artigo 17 O estagiário deverá acompanhar, auxiliar e executar as atividades inerentes ao estágio em desenvolvimento Parágrafo único. As atividades desenvolvidas nos estágios serão apresentadas de forma oral-expositiva a uma banca examinadora indicada pela coordenação de estágios. Artigo 18. A freqüência do estagiário será controlada pelo supervisor, com atribuição de conceito descritivo quanto ao desempenho do aluno, mediante documento fornecido pela Seção Técnica de Graduação. Parágrafo único. A freqüência dos alunos será registrada de acordo com as normas vigentes. Artigo 19. O aluno deverá apresentar à Coordenação de Estágios, trabalho escrito de conclusão do curso de graduação. CAPITULO V DOS ESTÁGIOS NO EXTERIOR Artigo 20. Os estágios serão desenvolvidos em Unidades, Empresas, Institutos de Pesquisas e outros locais aprovados pelo Conselho do Curso, e que estejam ligados ao campo da Medicina Veterinária. Artigo 21. Para realização de estágios no exterior deverão ser obedecidos os seguintes requisitos: 1. comprovante de proficiência em língua estrangeira ou substitutiva; 2. ser local bem conceituado e/ou conhecido por docentes da Unidade; 3. período de estágio: período máximo de 5 (cinco) meses, podendo ser prorrogado, após ouvido o preceptor, o Coordenador de Estágios e o Conselho do Curso de Graduação; 4. auto-suficiência financeira do aluno interessado; 5. contato institucional com os locais de estágios; 6. seguro saúde obrigatório pago pelo estagiário; 7. que cada caso seja previamente analisado pelos órgãos competentes (Coordenação dos Estágios e Conselho de Curso). CAPITULO VI DA AVALIAÇÃO
5 Artigo 22. A verificação do aproveitamento nos estágios curriculares obrigatórios consistirá dos seguintes instrumentos para avaliação e composição da média final: a) apresentação oral-expositiva dos estágios, seguido de entrevista individual, visando avaliar os conhecimentos adquiridos no estágio realizada em duas etapas, nos meses de junho e novembro (peso 1) b) relatórios confidenciais dos supervisiores dos locais de estágio sobre o aluno (peso 1); c) prova geral teórica (peso 1); d) trabalho de conclusão de curso de graduação (peso 1). Artigo 23. A avaliação da apresentação dos estágios e da entrevista individual será feita por banca examinadora indicada pela coordenação dos estágios e será compostas por 03 membros, sendo: a) um membro do Conselho de estágios b) o preceptor do aluno c) um docente convidado 1 A apresentação oral-expositiva das atividades desenvolvidas nos estágios do 1 semestre (referente aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio) será realizada no mês de junho e do 2 semestre (referente aos meses de julho, agosto, setembro e outubro), incluindo apresentação oral do TCC, serão realizadas no mês de novembro e será aberta à comunidade. 2 Ao final da apresentação oral-expositiva os alunos serão entrevistados pela banca examinadora em sessão privada ou aberta ao público, a critério da banca. 3º A prova geral teórica que visa avaliar os conhecimentos obtidos no curso serão realizadas ao final do 2 semestre, devendo sua data constar do calendário escolar da FMVZ. 4 Para efeito de aprovação, o aluno deverá obter média final mínima 5,0 (cinco) Artigo 24. Os locais de estágios, composição das bancas e datas da avaliação das apresentações dos estágios e entrevistas, de cada aluno, serão divulgados pela Coordenação de Estágios para os Departamentos. CAPÍTULO VII DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Artigo 25. O tema do trabalho de conclusão de curso de graduação deverá contemplar assunto de relevância em Medicina Veterinária
6 estabelecidas pelo Conselho de Estágios Curriculares Obrigatórios e disponíveis na Seção Técnica de Graduação. 1º. A definição do tema do trabalho de conclusão de curso (TCC) será de consenso entre o aluno e preceptor, e deverá ser encaminhada para o Coordenador, por escrito, em formulário próprio, com a assinatura do preceptor, até o último dia útil do mês de junho 2º. A estrutura do trabalho de conclusão de curso deverá conter entre 15 e 20 páginas, incluindo elemento pré e pós textuais, de acordo com modelo fornecido pela Coordenação de Estágios. 3º. Um via impressa do trabalho de conclusão de curso deverá ser entregue na Seção Técnica de Graduação/Central de Estágios até o último dia útil do mês de agosto e será encaminhado para avaliação de um professor-relator "ad hoc" indicado pela Coordenação de Estágios. 4º. Após as correções sugeridas pelo relator, um cópia do trabalho de conclusão de curso, em meio digital, deverá ser entregue à Seção de Graduação/Central de Estágios até o último dia útil do mês de novembro, com ofício de encaminhamento do preceptor, conforme modelo disponíbilizado pela coordenação dos estágios. 5º. O resultado final da avaliação de conhecimento será obtido mediante média ponderal das notas atribuídas pelo Conselho de Estágios ao aproveitamento do aluno. 6º. Os alunos receberão ao término do curso, declaração de estágio. Artigo 26. Toda documentação dos estágios será, ao término de cada ano, encaminhada à Seção de Graduação para arquivo, com exceção dos trabalhos de conclusão de curso de graduação, que serão enviados à Biblioteca do Campus de Botucatu, após a publicação das avaliações dos alunos e encerrado o prazo legal para eventuais recursos. CAPÍTULO VIII CALENDÁRIO DE ATIVIDADES Artigo 27. As atividades preparatórias para aos estágios curriculares obrigatórios, incluindo as datas das reuniões do Coordenador com os alunos, período das entrevistas individuais, prazo para entrega das propostas do Programa de Estágio pelos alunos e preceptores, bem como o prazo da entrega da grade dos estágios curriculares obrigatórios para aprovação pela Congregação, deverão fazer parte do Calendário Acadêmico. Artigo 28. Os casos omissos e exceções serão resolvidos pelos órgãos competentes.
7 Artigo 29. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as disposições em contrário.
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