JORGE SISTI JUNIOR 1 THIAGO PIASSA 2 LUCIANA SEGURA DE ANDRADE 3

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JORGE SISTI JUNIOR 1 THIAGO PIASSA 2 LUCIANA SEGURA DE ANDRADE 3"

Transcrição

1 ARTIGO ORIGINAL Avaliação biométrica de cações vendidos no mercado de peixes do litoral paranaense Biometric evaluation of sharks sold at the fish market of the coast of Paraná JORGE SISTI JUNIOR 1 THIAGO PIASSA 2 LUCIANA SEGURA DE ANDRADE 3 RESUMO: A pesca utilizada de forma exploradora acaba trazendo prejuízo tanto para o ambiente marinho quanto para a família do pescador, que também acaba sendo prejudicada com e depleção de espécies que lhes servem como pescado de valor comercial. Em 24 de novembro de 2003, entrou em vigor a portaria Nº 73/03-N, estabelecendo tamanhos mínimos para captura de peixes marinhos, sendo assim para os cações ficou estipulado um comprimento padrão. No litoral do Paraná as espécies mais encontradas em mercados de peixe são Squatina guggenheim (cação anjo), Sphyrna lewini (Tubarão martelo), Carcharinus obscurus (Cação fidalgo), Rhizoprionodon ssp (Cação corpo-duro) e Rhinobatos percellens ( Cação viola). Neste trabalho, realizou-se a biometria destas cinco espécies durante a temporada do verão 2007, onde se verificou que o tamanho mínimo para captura de R. percellens e S. lewini não estão sendo respeitados. Não são exigidas medidas mínimas para Rhizoprionodon ssp e Carcharinus obscurus. O estudo mostrou que a pesca predatória pode modificar o ambiente trazendo cações menores mais próximos da praia, o que pode alterar a dieta alimentar destes peixes aumentando e muito o número de ataques a 1 Aluno do curso de graduação em Ciências Biológicas da UNINGÁ Av. Mauá, 2946, Cep , Maringá-PR, jsistijunior@hotmail.com 2 Aluno do curso de graduação em Ciências Biológicas da UNINGÁ, bolsista do CNPQ pela Universidade Estadual de Maringá. 3 Mestre em Biodiversidade animal pela UNISANTA-RS, Professora do curso de Ciências Biológicas da UNINGÁ. 39

2 seres humanos e até mesmo o número de espécies na lista de animais em extinção. Palavras-chave: Cações. Tubarões. Medidas biométricas. ABSTRACT: Fishing activity used in a exploratory way brings unexpected results, once modifying the sea environment it won t ever be the same, causing destruction even to fisherman families, which are dependent of the fishing activity for their survival. On November 24th, 2003, it was established by law number 73/03-N, which fixed the minimum size for the capture of sea fish, in this way, for the dogfish. On Paraná coast, the most fended species of fish are Squatina guggenheim (cação anjo), Sphyrna lewini (tubarão martelo), Carcharinus obscurus (cação fidalgo), Rhizoprionodon ssp. (cação corpo-duro) e Rhinobatos percellens ( cação viola). On this work, the biometria was realized in five dogfish species (mentioned above), during the summer of 2007, where it was check that the minimum size for Rhizoprionodon ssp. and Carcharinus obscurus species. The result of the study showed that some species were explored in a such way that some species were modified and for this reason changed their habitat and can be found near the beach, changed also their food diet increasing the number of attacks to human being and ever increasing the number of species of animals in extinction. Key-words: Sharks. Biometric Measurements. INTRODUÇÃO A atividade de caça sempre foi vista como causa da extinção de alguns grandes animais, entretanto hoje a grande ameaça à maioria dos organismos é a perturbação, fragmentação e destruição de habitats. A atividade antrópica nos processos de extinção tem sido o de elevar a taxa de desaparecimento das espécies existentes, ao mesmo tempo em que interfere no processo de evolução biológica, responsável pelo surgimento de novas espécies (LAWTON; MAY, 1995 apud MARQUES, 2002). A diversidade biológica do planeta, apesar de ser fonte de muitos recursos naturais renováveis, é explorada para alimentação, produção de energia, pelas indústrias farmacêuticas e de cosméticos etc. Na tentativa de refrear o ritmo atual de extinções, iniciativas internacionais passaram a identificar as espécies em maior risco de desaparecimento e, assim, a estabelecer prioridades de pesquisa e conservação. Assim, a União 40

3 Mundial para a Natureza (IUCN The World Conservation Union) tornou-se referência mundial na avaliação de espécies ameaçadas, através da publicação das chamadas listas vermelhas de plantas e animais ameaçados de extinção. Ao longo dos anos, além das espécies, também foram estabelecidos critérios para coleta e captura de espécies animais e vegetais, acompanhando o avanço do conhecimento científico e tornando a avaliação mais objetiva e replicável em diferentes momentos e regiões (GARDENSFORS et al., 1999) O Brasil elaborou sua primeira lista de fauna ameaçada em 1973 (Portaria n o DN/73), com 86 espécies. A lista que vigora atualmente (Portarias IBAMA n o 1522/89 e 45-N/92) foi preparada inicialmente por 14 especialistas reunidos durante o XVI Congresso Brasileiro de Zoologia, em A portaria de 1989 foi acrescida de uma espécie em 1992, somando hoje 208 espécies (MARQUES, 2002). Em 24 de novembro de 2003, entrou em vigor a portaria Nº 73/03-N, estabelecendo tamanhos mínimos para captura de peixes marinhos (tabela 01), assim como proibindo a pesca, armazenamento e desembarque de espécies citadas na referida regulamentação. Para cações e raias, a biometria foi padronizada, considerando como comprimento total a distância tomada entre a ponta do focinho e a extremidade da nadadeira caudal mais alongada e comprimento furcal ou comprimento padrão a distância tomada entre a ponta do focinho até a furca da nadadeira caudal. Tabela 1. Tamanho mínimo para captura dos principais cações da costa paranaense. Espécies Comprimento mínimo (cm) Carcharhinus (Negrinho) Não há Sphyrna (cação-martelo) 60 Squatina (cação-anjo) 70 Rhinobatos ( cação -viola) 80 Rhizoprionodon (Cação-corpo-duro) Não há Os equipamentos variam de acordo com a espécie que se deseja capturar, sendo os mais utilizados para captura de uma maior diversidade de espécies a rede de cerco, emalhe, arrasto simples ou duplo, tarrafa e anzol. Os tubarões estão distribuídos em duas superordens, Squaloidea e Galeoidea, abrangendo 12 ordens, 29 famílias, 103 gêneros e cerca de 480 espécies, sendo que a maior parte das espécies atinge comprimento 41

4 máximo de dois metros, apesar das espécies mais conhecidas e perigosas ao homem ultrapassarem este tamanho (HICKMAN, 2001). Predadores de topo, os tubarões são animais importantes como elementos tróficos dos ecossistemas marinhos tropicais e subtropicais onde são bastante abundantes, mantendo espécies-presa abaixo da capacidade de suporte do ambiente e reduzindo a competição interespecífica, influenciando a diversidade biológica dos ecossistemas onde vivem (RICKFLES, 1996). Como muitas das espécies atingem grande porte e são abundantes em águas tropicais e subtropicais, estes tubarões representam parte importante da produção pesqueira de várias artes de pesca, sendo comumente capturados nos arrastos de fundo, nos espinhéis e nas redes de emalhe, intencionalmente ou como fauna acompanhante. Estes animais possuem grande importância econômica, sendo utilizados como recursos pesqueiros (carne, óleo, couro e nadadeiras), recreativos (pesca esportiva) e turísticos (mergulhos e fotografia) (POUGH, 1999). No entanto, dados sobre o desembarque pesqueiro são escassos e muitas espécies encontram-se ameaçadas, devido às suas características de crescimento lento, maturação sexual tardia, vida longa, baixa fecundidade e baixa mortalidade natural (HICKMAN, 2001). Os tubarões são animais com os sentidos aguçados: o olfato é particularmente muito bem desenvolvido, até 2/3 do cérebro do tubarão podem estar em conexão com este sentido, sendo assim, os tubarões podem perceber certos cheiros, como o do sangue, a distâncias de quase 500 metros; a audição é um excelente sentido, podendo ouvir a luta de um peixe, ou um ruído de um nadador humano a distâncias consideráveis, cerca de 900m. Um sentido que não era tão visado, é a visão, pensava-se antigamente que os tubarões tinham visão precária, pois não conseguem ver pequenos detalhes, mas os olhos lhes servem para vislumbrar e, conseqüentemente, atacar as presas. A visão pode ser muito bem aproveitada em águas claras e límpidas, podendo facilmente identificar um objeto em movimento que esteja aproximadamente 15m dele (ORR, 1986). Além dos sentidos comuns, linha lateral e ampolas de Lorenzini também fazem parte da sensibilidade destes animais. A linha lateral é um sistema de canais, cheios de líquidos, que percorre longitudinalmente os lados do corpo do animal, permitindo-lhe perceber vibrações a cerca de 30m. Já as ampolas de Lorenzini são pequenas aberturas que permitem ao 42

5 tubarão perceber as vibrações no meio, num campo elétrico equivalente à batida do coração de um peixe (POUGH, 1999). Para manter o bom hábito carnívoro, a boca é marginada com fileiras transversais de dentes pontiagudos que são freqüentemente substituídos, a língua achatada adere ao assoalho da boca. Desta, o alimento é conduzido a um curto esôfago que segue para o estômago em forma de J até atingir o intestino, disposto em espirais que retarda a passagem do alimento e oferece maior área para absorção. Ao abrir a boca para entrada de alimento, a água é aspirada e forçada para fora através das fendas branquiais e espiráculos, promovendo trocas gasosas com os capilares que se encontram nos filamentos das brânquias (SCHMIDT-NIELSEN, 2002). Os tubarões possuem sexos separados. No macho, os espermatozóides são desenvolvidos em dois testículos e durante a cópula os clásperes são colocados juntos um do outro e os dois órgãos são inseridos na cloaca da fêmea, fazendo com que o líquido seminal escorra pelo sulco adjacente. A fêmea apresenta dois grandes ovários (às vezes fundidos) sustentados por fortes membranas. Dois ovidutos estendem-se ao longo da cavidade do corpo; suas extremidades anteriores unem-se em um único e grande funil através do qual os óvulos penetram no oviduto (HICKMAN, 2001) A reprodução dos tubarões é realizada por fecundação interna, sendo a cópula frequentemente cíclica. Os machos são geralmente agressivos podendo algumas espécies morder ou, em espécies menores, agarrar com as mandíbulas. As fêmeas têm filhotes apenas em anos alternados, depositando seus ovos ou filhotes em áreas especiais para criação, geralmente onde os adultos não se alimentam (STORERE & USINGER, 1984; HICKMAN, 2001). Ovíparos ou vivíparos, o índice de sobrevivência dos filhotes de tubarões é muito mais alto que dos outros peixes vertebrados. O número de filhotes de cada ninhada é menor que na maioria dos outros peixes, sendo que algumas espécies dão nascimento a 60 ou mais crias em uma ninhada, mas a maioria tem muito menos filhotes e os genitores ainda podem devorar os próprios filhotes (HICKMAN, 2001). MATERIAL E MÉTODOS Inicialmente foi realizada uma pesquisa na Legislação Ambiental Federal assim como Portarias instituídas pelo IBAMA ou outros órgãos 43

6 ambientais a respeito das medidas a serem tomadas para preservação de recursos naturais marinhos, mais especificamente sobre cações. De posse desses dados, com auxílio de uma fita métrica, foram mensurados o comprimento furcal dos cações disponíveis para venda em um mercado de peixe do litoral paranaense (Matinhos-PR). Para tal medida, tomou-se como base a ponta do focinho até a furca da nadadeira caudal de cada animal. Ainda no mercado de peixe, verificou-se se havia disponível algum cartaz com informações sobre o tamanho mínimo para captura, assim como fotografias, nomes científicos e populares das espécies comercializadas e uma régua de no mínimo 30 cm fixada próxima ao cartaz, para que o consumidor esteja consciente do produto que está comprando. Depois de realizada a coleta de dados, analisou-se a porcentagem dos animais capturados que estavam dentro das normas exigidas. RESULTADOS Segundo as normativas do IBAMA (portaria 73/2003) os cações possuem um tamanho mínimo para ser capturado, entretanto esta lei não está sendo cumprida no litoral paranaense, de acordo com a biometria realizada no mercado de peixes de Matinhos-PR. Durante a visita, podese averiguar que as espécies de eslamobrânquios comercializadas estavam sendo vendidas mesmo estando abaixo do tamanho mínimo permitido pelo IBAMA (Tabela 02). Tabela 2. Biometria realizada no mercado de peixe do litoral paranaense. Espécie Tamanho mín. (cm) Tamanho máx. (cm) Número de espécimes Carcharhinus Sphyrna Squatina Rhinobatos Rhizoprionodon DISCUSSÃO Existem dois fatores agravantes que contribuem para que isso ocorra como a falta de condições dos pescadores de navegar até um local mais distante para poder capturar os cações na medida correta, a impossibilidade do pescador de descartar um cação com medida inferior 44

7 a estipulada, sabendo que essa prática poderá significar falta de alimento à sua família. Segundo Soares e Lima (2005), frente à impactação de sua unidade de recursos, pescadores migram para um novo contexto técnico e de relações de trabalho em que são utilizados novos instrumentos e cuja forma de acumulação e transmissão de capital diferem ao extremo da forma tradicional com que vinham sendo praticados pela população local. O mesmo autor afirma ainda que muitos deles fiquem sujeitos a abandonar a profissão sendo inseridos no contexto do mercado de trabalho urbano e do desemprego, com conseqüente perca de identidade social na comunidade, o que reduz o peso da atividade pesqueira na reprodução sócio-econômica do grupo. A captura de animais de tamanho menor que o permitido, assim como a não determinação de um tamanho médio para a pesca de algumas espécies vendidas indiscriminadamente no mercado de peixes pode acabar diminuindo a quantidade de indivíduos daquela espécie, podendo inclusive levá-los a constar na lista vermelha de animais ameaçados de extinção. Aguiar (2003) afirma que o grupo Chondrichthyes ajuda a manter em equilíbrio das populações de presas e os níveis populacionais do zooplâncton. Um aumento drástico de zooplâncton poderia resultar numa diminuição dos níveis de fitoplânton, para citar apenas uma das conseqüências que resultariam da ausência de tais tubarões na cadeia trófica de determinados locais. Devido a esta pesca predatória desenfreada, Costa e Chaves (2006) relatam que os desembarques médios anuais de elasmobrânquios demersais, entre 1975 e 1994, foram de 6128 toneladas o que representa em torno de 10% dos desembarques da pesca costeira e de plataforma do sul do Brasil. A percentagem média mundial de elasmobrânquios nos desembarques da pesca marítima é de aproximadamente 1%, valor dez vezes inferior ao registrado no Sul. Segundo os mesmo autores, entre o período de 1985 e 1994 a diminuição da densidade de elasmobrânquios demersais é de mais de 75%, esses resultados destacado nos desembarques registrados referem-se a elasmobrânquios descabeçados e eviscerados que representam entre dois terços e três quartos do peso vivo capturado. CONCLUSÃO Diversos fatores estão relacionados com a diminuição do tamanho dos cações pescados no litoral paranaense, mostrando assim que o homem ainda não tem consciência do mal que esta causando aos peixes 45

8 que lhes servem de sustento. A pesca, apesar de ser meio de sobrevivência para muitas pessoas, geralmente é realizada de maneira incorreta, sendo que além de prejudicar a fauna marinha, muitas vezes irreversivelmente, também acaba por prejudicar os próprios pescadores, que dependem deste ecossistema para manter a família. Observa-se também que o ambiente marinho depende muito dos elasmobrânquios, e que a continuidade da exploração indevida acaba modificando o ecossistema, afetando a presença de outros organismos, ou podendo provocar extinção de espécies que são utilizadas como alimento e meio econômico de determinadas comunidades de pescadores. REFERÊNCIAS AGUIAR, J.B.S. Influência da Cadeia Trófica Marinha na Ocorrência e Abundância de Peixes de Importância Comercial. Florianópolis: UFSC, 98p, CHAVES, P.T.; ROBERT, M.C. Embarcações, artes e procedimentos da pesca artesanal no litoral sul do estado do Paraná, Brasil. Atlântica, Rio Grande, v.25, n.1, p.53-9, COSTA, L.; CHAVES, P.T. Biota Neotropica, v.6, n.3, GÄRDENFORS, U. et al. Draft Guidelines for the Application of IUCN Red List Criteria at National and Regional levels. Species, v.31-2, p.58-70, HICKMAN, C.P. et al. Princípios integrados de zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MARQUES, A.A.B. et al. Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul. DECRETO No , de 11 de junho de ORR, R. Biologia dos Vertebrados. São Paulo: Roca, POUGH. Vida dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu, RICKLEFS, R.E. A economia da natureza: um livro texto em ecologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SCHMIDT NIELSEN, K. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. São Paulo: Livraria Santos Ed, 2002 SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Instituto de Pesca. Disponível em: <ftp://ftp.sp.gov.br/ftppesca/serreltec 21.pdf>. Acesso em 09 de agosto de SOARES, M.T.C.; LIMA, G.B.A. Impactos econômicos da degradação ambiental: a crise da atividade pesqueira em jurujuba Niterói/RJ. Rev Pesq Desenvolv Engenharia Prod, n.4, p.39-54, STORER, T.I.; USINGER, R.L. Zoologia Geral. São Paulo: Nacional, Enviado em: setembro de Revisado e Aceito: janeiro de

Filo Chordada (Cordados) Vitor Leite

Filo Chordada (Cordados) Vitor Leite Filo Chordada (Cordados) Vitor Leite Filo Chordata (Cordados) Características gerais: -Triblásticos, celomados, deuterostômios, apresentam metameria (evidente na fase embrionária); Características Exclusivas:

Leia mais

Talita Maris Vieira Gomes*, Wilson Tito Crivellari Damasceno*, Jorge Luiz dos Santos**

Talita Maris Vieira Gomes*, Wilson Tito Crivellari Damasceno*, Jorge Luiz dos Santos** ASPECTOS REPRODUTIVOS DE ELASMOBRÂNQUIOS, CAPTURADOS NA PESCA DE ARRASTO DE PEQUENO PORTE DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DE PEREQUÊ (GUARUJÁ) E PONTA DA PRAIA (SANTOS) SÃO PAULO, BRASIL Talita Maris Vieira

Leia mais

Evolução dos vertebrados

Evolução dos vertebrados PEIXES Evolução dos vertebrados PEIXES PULMONADOS AVES ÓSSEOS ANFÍBIOS RÉPTEIS CICLÓSTOMO PEIXES MAMÍFEROS CARTILAGINOSOS Peixe Primitivo (Lampreias e Feiticeiras) Características gerais Exclusivamente

Leia mais

A GNATHOSTOMATA DATA: 13/08/13 PROFS. ELEONORE SETZ, FELIPE TOLEDO

A GNATHOSTOMATA DATA: 13/08/13 PROFS. ELEONORE SETZ, FELIPE TOLEDO BZ480 BZ681 ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS AULA PRÁTICA: De CRANIATA A GNATHOSTOMATA DATA: 13/08/13 PROFS. ELEONORE SETZ, FELIPE TOLEDO e WESLEY SILVA COLABORAÇÃO: PAULO R. MANZANI MONITORES: Camila Castilho,

Leia mais

Atualmente são conhecidas mais de espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats.

Atualmente são conhecidas mais de espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats. III Unidade Definição Atualmente são conhecidas mais de 50000 espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats. Esses animais obtêm energia basicamente da alimentação e

Leia mais

ENTRE A TERRA E O MAR

ENTRE A TERRA E O MAR ENTRE A TERRA E O MAR ESCOLA DE MAR INVESTIGAÇÃO, PROJECTOS E EDUCAÇÃO EM AMBIENTE E ARTES No mar existem muitos animais e todos eles se relacionam entre si de alguma forma! BIODIVERSIDADE A água é um

Leia mais

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE ESPÉCIES DA CLASSE ASTEROIDEA EM PRAIAS DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE ESPÉCIES DA CLASSE ASTEROIDEA EM PRAIAS DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO TÍTULO: LEVANTAMENTO DE ESPÉCIES DA CLASSE ASTEROIDEA EM PRAIAS DO LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO:

Leia mais

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1

F. A. Moschetto. Moschetto, F. A. 1 Estudo de duas populações do Crustáceo Callichirus major (SAY, 1818): Caracterização dos indivíduos da Praia de Barequeçaba, São Sebastião, SP, e da Praia do Itararé, São Vicente, SP. Moschetto, F. A.

Leia mais

A atuação do Projeto Mantas do Brasil e a interação entre a espécie Mobula birostris e os petrechos de pesca no litoral Brasileiro

A atuação do Projeto Mantas do Brasil e a interação entre a espécie Mobula birostris e os petrechos de pesca no litoral Brasileiro A atuação do Projeto Mantas do Brasil e a interação entre a espécie Mobula birostris e os petrechos de pesca no litoral Brasileiro Luiza Pereira Gomes¹; Carlo Leopoldo B. Francini 1 ¹ Projeto Mantas do

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 53, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 53, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 53, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005 Estabelece o tamanho mínimo de captura de espécies marinhas e estuarinas do litoral sudeste e sul do Brasil. A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no

Leia mais

Protocolo experimental

Protocolo experimental Protocolo experimental Vamos Pescar? Enquadramento Teórico A procura e o aumento do consumo de peixe pelo Homem conduziram ao longo dos anos à pesca intensiva que causou a diminuição do tamanho das populações

Leia mais

Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 540

Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 540 PEIXES Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 540 milhões de anos atrás. Provavelmente, foram

Leia mais

Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre.

Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre. Os Anfíbios Introdução Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre. Mantêm uma forte vinculação com a água e dela não se afastam, pois precisam manter a pele

Leia mais

OS RECURSOS PISCÍCOLAS

OS RECURSOS PISCÍCOLAS 1 OS RECURSOS PISCÍCOLAS 16 9,7 12 21,7 27,8 7,8 8,2 6,6 21,1 Contributo do pescado na dieta alimentar (% do total de proteínas animais) Mundo Europa Oriental Europa Ocidental Ásia do sul e sudeste Ásia

Leia mais

A prática do finning está colocando os tubarões em perigo

A prática do finning está colocando os tubarões em perigo A prática do finning está colocando os tubarões em perigo Edison Barbieri, edisonbarbieri@yahoo.com.br, pesquisador científico do Instituto de Pesca, www.pesca.sp.gov.br, Cananéia (SP) Há mais ou menos

Leia mais

Recuperação Contínua. 7º anos- 1º PERÍODO 2012 Professores: Cláudio Corrêa Janine C. Bandeira Maria Aparecida Donangelo

Recuperação Contínua. 7º anos- 1º PERÍODO 2012 Professores: Cláudio Corrêa Janine C. Bandeira Maria Aparecida Donangelo Recuperação Contínua 7º anos- 1º PERÍODO 2012 Professores: Cláudio Corrêa Janine C. Bandeira Maria Aparecida Donangelo O que a ecologia estuda? A ecologia estuda a interação dos organismos uns com os outros

Leia mais

In: Carolus M aria Vooren e Sandro Klippel(eds.) Ações para a conservação de tubarões e raias no suldo Brasil. Porto Alegre: Igaré, p.

In: Carolus M aria Vooren e Sandro Klippel(eds.) Ações para a conservação de tubarões e raias no suldo Brasil. Porto Alegre: Igaré, p. In: Carolus M aria Vooren e Sandro Klippel(eds.) Ações para a conservação de tubarões e raias no suldo Brasil. Porto Alegre: Igaré, 2005. 262 p. (ISBN 85-9 9 751--01--8) Vooren, C. M., Klippel, S. e A.

Leia mais

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS

ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS 11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas ASPECTOS DA BIOLOGIA POPULACIONAL DO TUCUNARÉ (Cichla piquiti) NO RESERVATÓRIO DE LAJEADO, RIO TOCANTINS Leandro Amorim da Silva 1, Fernando Mayer Pelicice

Leia mais

Cor C da or do da s do Prof. Fernando Belan Prof. Fernand - BIOLOGIA MAIS o Belan

Cor C da or do da s do Prof. Fernando Belan Prof. Fernand - BIOLOGIA MAIS o Belan Cordados Cordados Prof. Fernando Fernando Belan Belan -- BIOLOGIA BIOLOGIA MAIS MAIS Prof. Introdução Protocordados (anfioxo e ascídia); Vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos); Simetria

Leia mais

Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO RODRIGUES**, Jorge Luís dos SANTOS**, Pamela REIS SANTOS**.

Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO RODRIGUES**, Jorge Luís dos SANTOS**, Pamela REIS SANTOS**. CRESCIMENTO RELATIVO E TAMANHO DE PRIMEIRA MATURAÇÃO EM Hepatus pudibundus CAPTURADO PELA PESCA DO CAMARÃO SETE-BARBAS NA PRAIA DO PEREQUÊ, GUARUJÁ, SP, BRASIL Fabiana Alessandra BUENO*, Evandro SEVERINO

Leia mais

Peixes. Prof. lucasmarqui

Peixes. Prof. lucasmarqui Peixes Os peixes, como todos nós sabemos, são animais que vivem apenas em ambientes aquáticos, tais como rios, lagos e mares. Esses animais apresentam diversas adaptações que permitem a sua sobrevivência

Leia mais

P E I X E S. Quanto ao esqueleto:

P E I X E S. Quanto ao esqueleto: P E I X E S Quanto ao esqueleto: OSTEÍCTES Esqueleto ósseo EX.: Sardinha, Dourado, Cioba etc. CONDRÍCTES Esqueleto Cartilaginoso EX.: Tubarão, Raia etc. O Peixe por fora CIÊNCIAS NO DIA-A-DIA SITUAÇÃO

Leia mais

Oficinas de Ambiente

Oficinas de Ambiente Oficinas de Ambiente 31 Paleontólogos ao trabalho Oficina teórico-prática sobre a importância do estudo da paleontolgia, com especial enfoque sobre o tempo dos dinossauros e a sua extinção. Identificar

Leia mais

Observações sobre a captura da pesca de espinhel pelágico na região sudoeste do Oceano Atlântico, sob enfoque conservacionista.

Observações sobre a captura da pesca de espinhel pelágico na região sudoeste do Oceano Atlântico, sob enfoque conservacionista. Observações sobre a captura da pesca de espinhel pelágico na região sudoeste do Oceano Atlântico, sob enfoque conservacionista. Introdução Andrei Tiego Cunha Cardoso A pesca com espinhel pelágico não captura

Leia mais

PRESSÕES GLOBAIS Apenas temos um planeta

PRESSÕES GLOBAIS Apenas temos um planeta PRESSÕES GLOBAIS Apenas temos um planeta Sessão 2 - IMPRINT+ Curso de Formação 2015-1-PT01-KA201-012976 PRESSÕES GLOBAIS UM PLANETA PRESSÕES GLOBAIS UM PLANETA PRESSÕES GLOBAIS UM PLANETA PRESSÕES GLOBAIS

Leia mais

Biodiversidade marinha e lacustre

Biodiversidade marinha e lacustre Biodiversidade marinha e lacustre Lagostim Tenho duas pinças, antenas e sofro mudanças de carapaça. Para me proteger, fico totalmente escondido. Na escolha do meu habitat, tenho em atenção o tipo de substrato

Leia mais

Tamar e Petrobras: 35 anos preservando esta parceria. Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta)

Tamar e Petrobras: 35 anos preservando esta parceria. Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) Tamar Responde Nº 2 Tamar e Petrobras: 35 anos preservando esta parceria Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) Veterinária acompanha tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) em seu retorno ao mar Por que

Leia mais

Núcleo de Tecnologia Municipal NTM Curso: Introdução a Educação Digital. Ativdist 4 Slides MAMÍFEROS

Núcleo de Tecnologia Municipal NTM Curso: Introdução a Educação Digital. Ativdist 4 Slides MAMÍFEROS Núcleo de Tecnologia Municipal NTM Curso: Introdução a Educação Digital Cursista: Ingrid Hansen Meotti Ativdist 4 Slides MAMÍFEROS Mamíferos são todos os vertebrados de sangue quente cujas fêmeas produzem

Leia mais

S.R. DO AMBIENTE E DO MAR Portaria n.º 1/2010 de 18 de Janeiro de 2010

S.R. DO AMBIENTE E DO MAR Portaria n.º 1/2010 de 18 de Janeiro de 2010 S.R. DO AMBIENTE E DO MAR Portaria n.º 1/2010 de 18 de Janeiro de 2010 O Regulamento (CE) n.º 850/98, do Conselho, de 30 de Março de 1998, relativo à conservação dos recursos da pesca através de determinadas

Leia mais

Questões p.84. Fatores bióticos Relações que os seres vivos estabelecem entre si no ecossistema.

Questões p.84. Fatores bióticos Relações que os seres vivos estabelecem entre si no ecossistema. Fatores bióticos Fatores bióticos Relações que os seres vivos estabelecem entre si no ecossistema. Relações intraespecíficas Relações estabelecidas entre seres vivos da mesma espécie. Relações interespecíficas

Leia mais

Os répteis, atualmente, abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas.

Os répteis, atualmente, abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Os répteis, atualmente, abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram os primeiros vertebrados efetivamente

Leia mais

Ecologia. Pirâmides Ecológicas Teias Alimentares. Conceitos Ecológicos Fundamentais. Cadeias Alimentares. Professor Fernando Stuchi

Ecologia. Pirâmides Ecológicas Teias Alimentares. Conceitos Ecológicos Fundamentais. Cadeias Alimentares. Professor Fernando Stuchi Pirâmides Ecológicas Teias Alimentares Cadeias Alimentares Conceitos Ecológicos Fundamentais Ecologia Ecologia Os organismos da terra não vivem isolados: interagem entre si e com o meio ambiente. A ecologia

Leia mais

BIOLOGIA PROF(A). MARCUS ALVARENGA

BIOLOGIA PROF(A). MARCUS ALVARENGA BIOLOGIA PROF(A). MARCUS ALVARENGA // QUESTÃO 01 O gráfico abaixo apresenta a curva de crescimento de uma população em função do tempo. // QUESTÃO 01 A curva de potencial biótico (CPB) difere da curva

Leia mais

Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY. FC 16 novembro 2016

Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY. FC 16 novembro 2016 Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY FC 16 novembro 2016 O Mar nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável QUAIS AS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS, NA PERSPETIVA DOS PARTICIPANTES NO EVENTO? História Marítima

Leia mais

CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE MARINHA E PESCA SUSTENTÁVEL. 7 Outubro 2016, CC Príncipe An Bollen, FPT

CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE MARINHA E PESCA SUSTENTÁVEL. 7 Outubro 2016, CC Príncipe An Bollen, FPT CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE MARINHA E PESCA SUSTENTÁVEL 7 Outubro 2016, CC Príncipe An Bollen, FPT TERRA = Planeta Azul 72% da planeta é coberto pelo mar 98% da água que bebemos vem do mar >50% de ar/oxigénio

Leia mais

UNIDADE 1. Conteúdos. Ser humano: semelhanças e diferenças (características físicas e comportamentais; gostos pessoais) Partes do corpo humano

UNIDADE 1. Conteúdos. Ser humano: semelhanças e diferenças (características físicas e comportamentais; gostos pessoais) Partes do corpo humano PROGRAMAÇÃO CURRICULAR UNIDADE 1 Ser humano: semelhanças e diferenças (características físicas e comportamentais; gostos pessoais) Partes do corpo humano Sentidos: audição, visão, gustação, tato e olfato

Leia mais

ASPECTOS DA BIOLOGIA DAS ESPÉCIES CAPTURADAS POR ESPINHEL PELÁGICO NA REGIÃO SUL DAS ILHAS DE TRINDADE E MARTIN VAZ NO VERÃO DE 2001

ASPECTOS DA BIOLOGIA DAS ESPÉCIES CAPTURADAS POR ESPINHEL PELÁGICO NA REGIÃO SUL DAS ILHAS DE TRINDADE E MARTIN VAZ NO VERÃO DE 2001 NOTAS TÉC. FACIMAR, : 51-57,. ASPECTOS DA BIOLOGIA DAS ESPÉCIES CAPTURADAS POR ESPINHEL PELÁGICO NA REGIÃO SUL DAS ILHAS DE TRINDADE E MARTIN VAZ NO VERÃO DE 1 MAZZOLENI, R.C. & P.R. SCHWINGEL CTTMar/UNIVALI

Leia mais

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS CURSO: Ciências Biológicas 3º Ano 2º semestre 10ª Aula Biologia de anfíbios (Ministrante: Profa. Dra. Virginia S. Uieda) Professores Responsáveis: Virgínia Sanches Uieda (Integral)

Leia mais

O início da conquista do ambiente terrestre

O início da conquista do ambiente terrestre ANFÍBIOS Anfíbios Os anfíbios não são encontrados no ambiente marinho, apenas na água doce e em ambiente terrestre. O nome do grupo, anfíbios (do grego, amphi - dos dois lados + bios = vida), foi dado

Leia mais

Slide 1. A1 Adriana; 31/08/2017

Slide 1. A1 Adriana; 31/08/2017 A1 Slide 1 A1 Adriana; 31/08/2017 Peixes Cartilaginosos Peixes Ósseos GNATOSTOMADOS: apresentam mandíbulas. ECTOTÉRMICOS: temperatura do corpo varia com o ambiente. RESPIRAÇÃO BRANQUIAL: filamentos delicados

Leia mais

Crocodylia Osteodermes Placas ósseas

Crocodylia Osteodermes Placas ósseas Archosauria 1 Archosauria São distinguidos pela presença: Abertura rostro-orbital (em frente ao olho) Crânio é profundo Órbita ocular tem a forma de um triângulo invertido Dentes são comprimidos lateralmente

Leia mais

Funções e valores da Biodiversidade. Conservação da Biodiversidade 2017

Funções e valores da Biodiversidade. Conservação da Biodiversidade 2017 Funções e valores da Biodiversidade Conservação da Biodiversidade 2017 Sistemas complexos: partes (subsistemas) + relações = propriedades emergentes s escalas não lineares não são conseqüência das partes

Leia mais

Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada. BIOTA/FAPESP - Araçá

Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada. BIOTA/FAPESP - Araçá Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada BIOTA/FAPESP - Araçá Motivação Impactos em regiões costeiras são problemas globais http://www.nceas.ucsb.edu/globalmarine

Leia mais

ECOLOGIA. Introdução Cadeias alimentares Pirâmides ecológicas

ECOLOGIA. Introdução Cadeias alimentares Pirâmides ecológicas ECOLOGIA Introdução Cadeias alimentares Pirâmides ecológicas Ecologia É a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e destes com o meio. O termo, que foi usado pela primeira vez

Leia mais

Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia.

Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia. Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia Biodiversidade P r o fe s s or D r. O r i e l H e r re ra B o n i l l a M o n i to

Leia mais

FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA

FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA FARFANTEPENAEUS PAULENSIS COMO GERADOR DE RENDA Marco Aurélio Alves de Souza 1 RESUMO Este artigo tem por objetivo mostrar a importância que o camarão-rosa (farfantepenaeus paulensis) tem para o pescador

Leia mais

PLANO DE MANEJO PEM Laje de Santos CONSEMA 04/12/2018

PLANO DE MANEJO PEM Laje de Santos CONSEMA 04/12/2018 PLANO DE MANEJO PEM Laje de Santos CONSEMA 04/12/2018 Categoria Parque Estadual Marinho Bioma: Marinho, formado por costões rochosos e formações coralíneas, ambiente propício para a conservação de peixes

Leia mais

INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA APRESENTAÇÃO BIÓL. EDUARDO FAGUNDES NETTO

INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA APRESENTAÇÃO BIÓL. EDUARDO FAGUNDES NETTO I NS T IT U TO D E ES T U DO S D O M A R AL M I RA NTE PAUL O MO RE IR A 18/5/2008 MARINHA DO BRASIL INSTITUTO DE ESTUDOS DO MAR ALMIRANTE PAULO MOREIRA M A R I N H A D O B R A S I L 1 9 8 4 2 0 0 4 20

Leia mais

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA SISTEMA TERRA: DA CÉLULA À BIODIVERSIDADE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Planificação

Leia mais

A Economia Azul face às alterações climáticas. Manuela Bocayuva Carvalho

A Economia Azul face às alterações climáticas. Manuela Bocayuva Carvalho A Economia Azul face às alterações climáticas Manuela Bocayuva Carvalho Economia Azul * Conceito: promoção atividades econômicas por meio do uso e manejo inteligente e sustentável dos espaço marinho e

Leia mais

Recursos minerais Recursos biológicos

Recursos minerais Recursos biológicos RECURSOS NATURAIS Recursos minerais Recursos biológicos O que é o desenvolvimento sustentável? Desenvolvimento que satisfaz as necessidades da presente geração sem comprometer a capacidade das gerações

Leia mais

ALGUNS ANIMAIS EM RISCO DE EXTINÇÃO. Elaborado por Andrea Aparecida Iozzi Joaquim Verni

ALGUNS ANIMAIS EM RISCO DE EXTINÇÃO. Elaborado por Andrea Aparecida Iozzi Joaquim Verni ALGUNS ANIMAIS EM RISCO DE EXTINÇÃO Elaborado por Andrea Aparecida Iozzi Joaquim Verni - 2016 Arara-azul Arara-azul Encontrada na Amazônia, no Pantanal e em mais sete estados. Enfrenta problemas como o

Leia mais

O produtor pergunta, a Embrapa responde

O produtor pergunta, a Embrapa responde Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Pantanal Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento O produtor pergunta, a Embrapa responde Débora Karla Silvestre Marques André Steffens Moraes

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS (CONT.)

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS (CONT.) THARCIO ADRIANO VASCONCELOS BIOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS (CONT.) PAZ NA ESCOLA 15.03.2019 Animais, plantas, micro-organismos todos são capazes de perceber as condições ambientais e de

Leia mais

Pesca predatória excessiva pode diminuir oferta e tamanho dos peixes nos rios da região

Pesca predatória excessiva pode diminuir oferta e tamanho dos peixes nos rios da região Pesca predatória excessiva pode diminuir oferta e tamanho dos peixes nos rios da região Registros são mais recorrentes no período do verão amazônico, quando cardumes se concentram em lagos e rios. Cinco

Leia mais

Lista de exercícios Aluno (a):

Lista de exercícios Aluno (a): Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: É fundamental a apresentação de uma lista legível, limpa e organizada. Rasuras podem invalidar a lista. Nas questões que

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Ciências Atividades para Estudos Autônomos Área de Ciências da Natureza Disciplina: Ciências Ano: 6º Ensino Fundamental Professoras: Danielle e Isabela Data: 5 / 6 / 2018 Aluno(a): Nº: Turma: Querido(a)

Leia mais

Mestrando: Leonardo Martí. Orientador: Dr. Marcos E. C. Bernardes

Mestrando: Leonardo Martí. Orientador: Dr. Marcos E. C. Bernardes Análise da influência de eventos de El Niño e La Niña na produção e desembarque pesqueiro da Sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis), no litoral do estado de São Paulo. Mestrando: Leonardo Martí

Leia mais

Propostas projectos Biosfera 1

Propostas projectos Biosfera 1 Propostas projectos Biosfera 1 A Biosfera 1 está a divulgar algumas ideias para projectos de Licenciatura e/ou Mestrado a serem desenvolvidos em colaboração estreita com a Universidade de Cabo Verde e

Leia mais

Marco Bailon Conselheiro

Marco Bailon Conselheiro Marco Bailon Conselheiro Origem do Projeto de Lei Ameaças à atividade pesqueira - exemplos Concorrência de competências Trâmite no Congresso Nacional Discussão e encaminhamentos 11.04.2013: Seminário 25

Leia mais

Revestimento corporal

Revestimento corporal Répteis Répteis Os répteis (do latim reptare, 'rastejar') abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram

Leia mais

Matriz de Referência da área de Ciências da Natureza II Ensino Fundamental

Matriz de Referência da área de Ciências da Natureza II Ensino Fundamental Matriz de Referência da área de Ciências da Natureza II Ensino Fundamental C1 Reconhecer a ciência como atividade humana que fundamenta os processos de construção e aplicação do conhecimento científico.

Leia mais

5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha)

5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5.1. Mugil liza (tainha) Nesta dissertação serão feitos estudos para a medição de metabólitos de HPAs na bílis de tainhas, sendo este um dos peixes mais

Leia mais

Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas. Jorge Lins

Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas. Jorge Lins Recursos pesqueiros: passado, presente e perspectivas Jorge Lins Laboratório rio de Biologia Pesqueira Departamento de Oceanografia e Limnologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte PRODUÇÃO MUNDIAL

Leia mais

Ecologia Cadeia Alimentar X Teia Alimentar

Ecologia Cadeia Alimentar X Teia Alimentar Ecologia Cadeia Alimentar X Teia Alimentar 1- (Ufu 2007) As Teias Alimentares representam a complexa rede de transferência de matéria e energia em um ecossistema. Sobre a Teia Alimentar representada na

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS Disciplina: CIÊNCIAS NATURAIS 6ºAno

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS Disciplina: CIÊNCIAS NATURAIS 6ºAno Disciplina: CIÊNCIAS NATURAIS 5ºAno Diversidade de seres vivos e suas interações com o meio - Diversidade nos animais. Variedade de formas e revestimento do corpo. Como se deslocam?. De que se alimentam?.

Leia mais

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS OBJETIVOS: 1º ano Propiciar o contato e a interação dos estudantes com determinado fenômeno para que ele participe da natureza vivenciando e ensinando a preservar o meio em que vive.

Leia mais

Valorização Sustentável do Polvo (Octopus vulgaris)

Valorização Sustentável do Polvo (Octopus vulgaris) Valorização Sustentável do Polvo (Octopus vulgaris) DGRM, Isabel Teixeira, Quarteira, 17 de junho de 2013 GESTÃO SUSTENTÁVEL DO RECURSO A Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos

Leia mais

Exercícios - Aulas 53 e 54

Exercícios - Aulas 53 e 54 Exercícios - Aulas 53 e 54 Apostila 8 - Alfa Verde pp. 122 e 123 Ecologia - Prof. André Braga 1. ENEM 2005 (ENEM 2005) A atividade pesqueira é antes de tudo extrativista, o que causa impactos ambientais.

Leia mais

FATORES ECOLÓGICOS. Atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade de seres do meio ambiente.

FATORES ECOLÓGICOS. Atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade de seres do meio ambiente. Relações Ecológicas FATORES ECOLÓGICOS FATORES ECOLÓGICOS Atuam sobre o desenvolvimento de uma comunidade de seres do meio ambiente. FATORES ECOLÓGICOS Fatores Biológicos ( Bióticos) Fatores Biológicos

Leia mais

Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG

Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG Núcleo de Recursos Renovaveis IO- FURG Componentes: Jorge Castello Lauro Madureira Luiz Felipe Dumont Luiz Carlos Krug Manuel Haimovici Marcelo Vasconcellos Raul de Bem Disciplinas graduação Nove disciplinas

Leia mais

As frotas de pesca caracterizam-se de acordo com:

As frotas de pesca caracterizam-se de acordo com: As frotas de pesca caracterizam-se de acordo com: Tempo de permanência no mar. A dimensão das embarcações. O número de tripulantes. Assim, podemos classificar os tipos de pesca em: 1. Pesca Artesanal (de

Leia mais

Compreender a importância da diversidade biológica na manutenção da vida. Identificar diferentes tipos de interacção entre seres vivos e ambiente.

Compreender a importância da diversidade biológica na manutenção da vida. Identificar diferentes tipos de interacção entre seres vivos e ambiente. Compreender a importância da diversidade biológica na manutenção da vida. Identificar diferentes tipos de interacção entre seres vivos e ambiente. Referir funções dos diferentes constituintes de um ecossistema

Leia mais

Disciplina: Manejo de Fauna Professor ANTÔNIO L. RUAS NETO

Disciplina: Manejo de Fauna Professor ANTÔNIO L. RUAS NETO Disciplina: Manejo de Fauna Professor ANTÔNIO L. RUAS NETO Tema: Principais ameaças à fauna nativa Principais causas de desaparecimento da à fauna nativa. DESTRUIÇÃO DOS AMBIENTES NATURAIS FOGO. CAÇA.

Leia mais

CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA

CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA INTRODUÇÃO E CONCEITOS DE ECOLOGIA: A CRISE AMBIENTAL, CONCEITOS BÁSICOS EM ECOLOGIA, FATORES LIMITANTES. DINÂMICA POPULACIONAL: CONCEITOS,

Leia mais

Hipótese de Gaia. Com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese de Gaia tem ganhado credibilidade entre cientistas.

Hipótese de Gaia. Com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese de Gaia tem ganhado credibilidade entre cientistas. Hipótese de Gaia A Hipótese de Gaia, também denominada como Teoria de Gaia (James E. Lovelock 1969). A vida na Terra teria capacidade de controlar e manter constantes certas condições físicas e químicas

Leia mais

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA SISTEMA TERRA: DA CÉLULA À BIODIVERSIDADE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Planificação

Leia mais

CYCLOSTOMATA. Características Gerais Agnatos (sem mandíbula ou maxila) São sugadores Marinhos 05/06/2018. Peixe-bruxa (Myxinoidea)

CYCLOSTOMATA. Características Gerais Agnatos (sem mandíbula ou maxila) São sugadores Marinhos 05/06/2018. Peixe-bruxa (Myxinoidea) Peixe-bruxa (Myxinoidea) CYCLOSTOMATA (grego. cyklos, circular + stoma, boca) Lampréia (Petromyzontoidea) Características Gerais Agnatos (sem mandíbula ou maxila) São sugadores Marinhos Sem apêndices pares

Leia mais

PT Unida na diversidade PT B8-0360/1. Alteração. Paolo De Castro, Ulrike Rodust, Isabelle Thomas em nome do Grupo S&D

PT Unida na diversidade PT B8-0360/1. Alteração. Paolo De Castro, Ulrike Rodust, Isabelle Thomas em nome do Grupo S&D 27.4.2015 B8-0360/1 1 Considerando C-A (novo) C-A. Considerando que os temas da Expo Milão 2015, que incidem principalmente na alimentação, incluem também a pesca, que, como a agricultura, está ligada

Leia mais

COMPARAÇÃO DA DIVERSIDADE DE ANUROS ENTRE AMBIENTES DE AGRICULTURA TECNIFICADA E PRESERVADO NA PLANÍCIE DO RIO ARAGUAIA, TOCANTINS.

COMPARAÇÃO DA DIVERSIDADE DE ANUROS ENTRE AMBIENTES DE AGRICULTURA TECNIFICADA E PRESERVADO NA PLANÍCIE DO RIO ARAGUAIA, TOCANTINS. COMPARAÇÃO DA DIVERSIDADE DE ANUROS ENTRE AMBIENTES DE AGRICULTURA TECNIFICADA E PRESERVADO NA PLANÍCIE DO RIO ARAGUAIA, TOCANTINS. Nanini Castilhos de Rabelo e Sant Anna 1 ; Adriana Malvásio 2 1 Aluno

Leia mais

Prova de Aferição de Matemática e Ciências Naturais Prova 58 5.º Ano de Escolaridade 2017

Prova de Aferição de Matemática e Ciências Naturais Prova 58 5.º Ano de Escolaridade 2017 A PREENCHER PELO ALUNO Nome completo Rubricas dos professores vigilantes Documento de identificação CC n.º Assinatura do aluno Prova de Aferição de Matemática e Ciências Naturais Prova 58 5.º Ano de Escolaridade

Leia mais

Relações Ecológicas. Biologia Monitores: Julio Junior e Thamirys Moraes 01, 02, 03, 04 e 06/03/2015. Material de Apoio para Monitoria

Relações Ecológicas. Biologia Monitores: Julio Junior e Thamirys Moraes 01, 02, 03, 04 e 06/03/2015. Material de Apoio para Monitoria Relações Ecológicas 1. Se duas espécies diferentes ocuparem num mesmo ecossistema o mesmo nicho ecológico, é provável que: a) se estabeleça entre elas uma relação harmônica. b) se estabeleça uma competição

Leia mais

Impactes sectoriais. Sistemas ecológicos e biodiversidade. Impactes Ambientais 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Impactes sectoriais. Sistemas ecológicos e biodiversidade. Impactes Ambientais 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Engenharia Civil, 5º ano / 10º semestre Engenharia Territorio, 4º ano/ 8º semestre Impactes sectoriais Sistemas ecológicos e biodiversidade Impactes Ambientais 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Leia mais

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO Estudo científico de como preservar a diversidade da vida. # Análise das causas de ameaça e extinção. # Produção de medidas que visem preservar

Leia mais

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA PESQUEIRA Aula 03 Conceitos da oceanografia aplicada na pescaria Alguns conceitos importantes envolvendo estoques pesqueiros A pesca no Mundo (contexto atual) João Vicente Mendes

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Processo de Seleção de Mestrado 2015 Questões Gerais de Ecologia

Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Processo de Seleção de Mestrado 2015 Questões Gerais de Ecologia Questões Gerais de Ecologia a. Leia atentamente as questões e responda apenas 3 (três) delas. identidade (RG) e o número da questão. 1. Como a teoria de nicho pode ser aplicada à Biologia da Conservação?

Leia mais

História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos

História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos História de vida Investimento de recursos (energia) Taxas vitais: sobrevivência, crescimento e reprodução História de vida Adaptações comportamentais e fisiológicas dos organismos (tempo de vida, reprodução,

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO AGONÍSTICO DE UMA NOVA ESPÉCIE DE PEIXE PIMELODELLA SP. NOV. POR MEIO DE FILMAGEM SUBAQUÁTICA.

TÍTULO: ESTUDO AGONÍSTICO DE UMA NOVA ESPÉCIE DE PEIXE PIMELODELLA SP. NOV. POR MEIO DE FILMAGEM SUBAQUÁTICA. TÍTULO: ESTUDO AGONÍSTICO DE UMA NOVA ESPÉCIE DE PEIXE PIMELODELLA SP. NOV. POR MEIO DE FILMAGEM SUBAQUÁTICA. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Professora Leonilda Brandão da Silva

Professora Leonilda Brandão da Silva COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com EQUINODERMOS O nome decorre da presença de espinhos na pele: equino

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO V ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 2º e 3º CICLOS D. JOÃO V

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. JOÃO V ESCOLA SECUNDÁRIA c/ 2º e 3º CICLOS D. JOÃO V Informações aos Encarregados de Educação do trabalho a realizar no: 5º Ano Ciências Naturais Ano Letivo 2015/2016 1. Aulas previstas: Aulas (*) 5º1ª 5º2ª 5º3ª 5º4ª 1º Período: 21 de Setembro - 17 de Dezembro

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA CPUE PARA O GÊNERO RHINOBATOS (RAJIFORMES, RHINOBATIDAE) NA COSTA SUDESTE E SUL DO BRASIL

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA CPUE PARA O GÊNERO RHINOBATOS (RAJIFORMES, RHINOBATIDAE) NA COSTA SUDESTE E SUL DO BRASIL VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA CPUE PARA O GÊNERO RHINOBATOS (RAJIFORMES, RHINOBATIDAE) NA COSTA SUDESTE E SUL DO BRASIL MARTINS, R.R. & P.R. SCHWINGEL Centro de Educação Superior em Ciências Tecnológicas,

Leia mais

BIODIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA

BIODIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA TÍTULO DO RESUMO BIODIVERSIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS DO LITORAL DO ESTADO DA BAHIA 1. Bolsista FAPESB/CNPq, Verônica Santos de Andrade Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Estadual

Leia mais

Tetrápodes e a Conquista do Ambiente Terrestre

Tetrápodes e a Conquista do Ambiente Terrestre Tetrápodes e a Conquista do Ambiente Terrestre Formação dos Elementos de Apoio Conquista da Terra A transição da água para a terra é talvez o evento mais dramático da evolução animal. Podemos perceber

Leia mais

Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17,

Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17, Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17, algumas atividades devem estar prontas. Mas antes de

Leia mais

Perda e proteção de espécies. ConBio 2013

Perda e proteção de espécies. ConBio 2013 Perda e proteção de espécies ConBio 2013 Extinção = processo natural cada espécie tem um tempo de vida finito (em média 2-5 milhões de anos) Provavelmente, 96-98% de todas as espécies que já existiram

Leia mais

S.R. DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA Portaria n.º 88/2016 de 12 de Agosto de 2016

S.R. DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA Portaria n.º 88/2016 de 12 de Agosto de 2016 S.R. DO MAR, CIÊNCIA E TECNOLOGIA Portaria n.º 88/2016 de 12 de Agosto de 2016 O Decreto Legislativo Regional n.º 29/2010/A, de 9 de novembro, alterado e republicado no Anexo II do Decreto Legislativo

Leia mais