VII Estado Brasileiro (Parte I)
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- Lorenzo Osório Lage
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1 VII Estado Brasileiro (Parte I)
2 1. Federação brasileira 1.1. Histórico O Federalismo brasileiro surgiu juntamente com a República através do Decreto nº 1, de 15/11/1889, ratificado pela Constituição de 1891, que em seu art. 1.º previa:
3 A nação Brazileira adopta como fórma de governo, sob o regimen representativo, a República Federativa proclamada a 15 de novembro de 1889, e constitue-se, por união perpetua e indissoluvel das suas antigas provincias, em Estados Unidos do Brazil.
4 2. Federação na CF/88 e Princípios Fundamentais O art. 1.º, caput, da CF/88 preceitua que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado Democrático de Direito, e o caput de seu art. 18 completa ao prever que:
5 a organização políticoadministrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
6 (a) forma de governo: republicana; (b) forma de Estado: Federação; (c) característica do Estado brasileiro: Estado Democrático de Direito; (d) entes componentes da Federação: União, Estados, Distrito Federal e Municípios; (e) sistema de governo: presidencialista.
7 3. Fundamentos da República Federativa do Brasil O art. 1º da CF estabelece como fundamentos (inerentes ao Estado, fazem parte de sua estrutura) da República Federativa do Brasil:
8 (a) soberania fundamento da República Federativa do Brasil, ou seja, do conjunto formado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios; (b) cidadania; (c) dignidade da pessoa humana; (d) valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa; (e) pluralismo político.
9 4. Objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil Os objetivos fundamentais (consistem em algo exterior que deve ser perseguido) estão previstos no art. 3.º da CF/88, a saber:
10 (a) construir uma sociedade livre, justa e solidária; (b) garantir o desenvolvimento nacional; (c) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (d) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
11 5. Princípios que regem a República Federativa do Brasil nas relações internacionais Esses princípios vêm entabulados no art. 4º da CF/88, o qual prevê que a República Federativa do Brasil é regida nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
12 (a) independência nacional; (b) prevalência dos direitos humanos; (c) autodeterminação dos povos; (d) não intervenção; (e) igualdade entre os Estados;
13 (f) defesa da paz; (g) solução pacífica dos conflitos; (h) repúdio ao terrorismo e ao racismo; (i) cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; (j) concessão de asilo político.
14 6. Idioma oficial e símbolos da República Federativa do Brasil Idioma oficial: língua portuguesa. No entanto, é assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem (art. 13, caput, c/c o art. 210, 2º).
15 Símbolos: (a) bandeira; (b) hino; (c) armas; (d) selo. Memorizar: (BAHIAS) Bandeira + Armas + Hino + Selo
16 É assegurado aos Estados, DF e aos Municípios a utilização de símbolos próprios (art. 13, 1º e 2º, CF).
17 7. Vedações constitucionais impostas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. O art. 19 da CF/88 proíbe aos entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios):
18 (a) estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público. (Estado laico);
19 (b) recusar fé aos documentos públicos, ou seja, os documentos públicos presumem-se idôneos; (c) criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si (desdobramento do princípio da isonomia).
20 8. UNIÃO FEDERAL José Afonso da Silva:... se constitui pela congregação das comunidades regionais que vêm a ser os Estados- Membros. Então quando se fala em Federação se refere à união dos Estados. No caso brasileiro, seria a união dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
21 Portanto, uma coisa é a União (unidade federativa) e a República Federativa do Brasil (reunião da União, Estadosmembros, Distrito Federal e Municípios) é outra. Dupla personalidade: papel interno e papel internacional.
22 Papel Interno: pessoa jurídica de direito público interno que compõe a Federação brasileira dotada de autonomia, já que tem capacidade de auto-organização, autogoverno, autolegislação e autoadministração, ou seja, possui autonomia financeira, administrativa e política.
23 Papel Internacional: representa a República Federativa do Brasil (art. 21, I a IV). A soberania é da República Federativa do Brasil, representada pela União Federal.
24 David Araujo e Serrano Nunes: a União age em nome de toda a Federação quando, no plano internacional, representa o País, ou, no plano interno, intervém em um Estado-membro. Outras vezes, porém, a União age por si, como nas situações em que organiza a Justiça Federal, realiza uma obra pública ou organiza o serviço público federal.
25 8.1. Bens da União Art. 20, CF (deve ser lido): I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras (faixa de até 150 quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres - art. 20, 2.º, da CF/88), das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
26 * As terras devolutas, desde que situadas na faixa de fronteira, são bens públicos dominicais (bens públicos sem destinação definida), pertencentes à União, por força do art. 20, II, desde que situadas na faixa de fronteira. As demais terras devolutas, em regra, desde que não tenham sido trespassadas aos Municípios, são de propriedade dos Estados.
27 Terras devolutas: com a descoberta do País, todo o território passou a integrar o domínio da Coroa Portuguesa. Destas terras, largos tratos foram trespassados aos colonizadores, mediante as chamadas concessões de sesmarias e cartas de data, com a obrigação de medi-las, demarcá-las e cultivá-las (quando então lhes adviria a confirmação, o que, aliás, raras vezes sucedeu), sob pena de comisso, isto é, de
28 reversão delas à Coroa, caso fossem descumpridas as sobreditas obrigações. Tanto as terras que foram trespassadas, como as que caíram em comisso, se não ingressaram no domínio privado por algum título legítimo e não receberam destinação pública, constituem terras devolutas. Com a independência do País passaram a integrar o domínio imobiliário do Estado brasileiro. (Celso Antonio Bandeira de Mello)
29 III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
30 IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
31 V - os recursos naturais da plataforma continental (... leito ou subsolo das áreas marítimas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 milhas marítimas das linhas de base, (continua...)
32 a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância. - art. 11 da Lei n /93) e da zona econômica exclusiva [... faixa que se estende das 12 as 200 milhas marítimas (1 milha marítima = 1852 metros), contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial. - art. 6.º da Lei n /93];
33 VI - o mar territorial (... faixa de 12 milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil. - art. 1º da Lei n /93);
34 Obs.: zona contígua:...faixa que se estende das 12 as 24 milhas marítimas, contadas das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial (art. 4.º da Lei n /93);
35
36 VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; VIII - os potenciais de energia hidráulica; IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
37 8.2. Competências da União Federal Competência não legislativa (administrativa ou material) Campo de atuação políticoadministrativa (competências administrativas ou materiais) que regulamenta o exercício das funções governamentais que podem ser:
38 Exclusiva (indelegável): art. 21 da CF; Comum (cumulativa, concorrente administrativa ou paralela) aos entes federativos: art. 23 da CF. Destaca-se que o parágrafo único deste dispositivo prevê que leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o DF e os Municípios, a fim de preservar o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
39 Finalidade: evitar conflitos e a dispersão de recursos, buscando estabelecer mecanismos de otimização dos esforços. Exemplo: LC nº 140/2011 (regulamenta os incisos III, VI e VII, do art. 23, CF/88), fixou normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas:
40 à proteção das paisagens naturais notáveis; à proteção do meio ambiente; ao combate à poluição em qualquer de suas formas; à preservação das florestas, da fauna e da flora.
41 E se ocorrer o conflito entre os entes federativos? R. Deve-se observar o critério da preponderância de interesses. Mesmo não havendo hierarquia entre os entes que compõem a Federação, pode-se falar em hierarquia de interesses, em que os mais amplos (da União) devem preferir aos mais restritos (dos Estados).
42 Competência legislativa Trata-se de competência para elaborar leis. A CF/88 estabeleceu como competência da União: (A) Privativa: trata-se de matérias cuja competência é exclusiva da União (art. 22 da CF/88), a saber:
43 I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; II - desapropriação; III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; V - serviço postal;
44 VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; VIII - comércio exterior e interestadual; IX - diretrizes da política nacional de transportes; X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
45 XI - trânsito e transporte; XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; XIV - populações indígenas; XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
46 XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões; XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
47 XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; XX - sistemas de consórcios e sorteios; XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
48 XXIII - seguridade social; XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; XXV - registros públicos; XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
49 XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III
50 XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional; XXIX - propaganda comercial.
51 Essas matérias podem ser regulamentadas também por outros entes federativos? R. Sim, pois o art. 22, parágrafo único da CF permite que a União, através de lei complementar, autorize os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias previstas no referido art. 22. Há essa possibilidade em relação ao DF (art. 32, 1º,31 da CF/88).
52 (b) Concorrente: o art. 24 da CF estabelece define as matérias de competência concorrente da União, Estados e do DF, a saber: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II - orçamento; III - juntas comerciais; IV - custas dos serviços forenses; V - produção e consumo;
53 VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
54 IX - educação, cultura, ensino e desporto; X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; XI - procedimentos em matéria processual; XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
55 XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; XV - proteção à infância e à juventude; XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
56 Em relação a essas matérias, caberá à União estabelecer normas gerais. No caso de inércia da União, inexistindo lei federal elaborada pela União sobre norma geral, os Estados e o Distrito Federal (art. 24, caput, c/c o art. 32, 1.º) poderão suplementar a União e legislar, também, sobre as normas gerais, exercendo a competência legislativa plena.
57 Nos casos em que a União legislar sobre norma geral, a norma geral que o Estado ou DF havia elaborado terá a sua eficácia suspensa, no ponto em que for contrária à nova lei federal. Caso não seja conflitante, passam a conviver, perfeitamente, a norma geral federal e a estadual (ou distrital).
58 Trata-se de suspensão da eficácia, e não revogação. Na hipótese da norma geral federal que suspendeu a eficácia da norma geral estadual for revogada por outra norma geral federal, que, por seu turno, não contrarie a norma geral feita pelo Estado, esta última voltará a produzir efeitos.
59 (c) Competência tributária expressa: art. 153, da CF (trata-se da competência da União para instituir impostos); (d) Competência tributária residual: art. 154, I da CF (instituição, mediante lei complementar, de impostos não previstos no art. 153, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na CF);
60 (e) Competência tributária extraordinária: art. 154, II, CF (instituição de impostos na iminência ou no caso de guerra externa, de impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação).
61 9. Capital Federal Como estabelecido no art. 18, 1º da CF, Brasília é a Capital Federal. Não se trata de Município. Além Capital da República Federativa do Brasil, o art. 6.º da Lei Orgânica do DF prevê ainda que Brasília é sede do governo do Distrito Federal.
62 10. Regiões administrativas ou de desenvolvimento Para fins administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando ao seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais (art. 43, caput, da CF).
63 Caberá à Lei complementar dispor sobre: (a) as condições para integração de regiões em desenvolvimento; (b) a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes.
64 Os incentivos regionais podem ser conferidos, dentre outros, na forma da lei, através de: (a) igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Público; (b) juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
65 (c) isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas;
66 (d) prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas à secas periódicas.
67 Nesses casos, o 3º do art. 43 prevê que a União incentivará a recuperação das terras áridas e cooperará com os pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação, sendo que, nos termos do art. 42 do ADCT (EC nº 43, de ), durante 25 anos, a União aplicará, do montante de recursos destinados à irrigação, 20% na Região Centro-Oeste e 50% na Região Nordeste, preferencialmente no semiárido. (Princípio das discriminações positivas, ou ações afirmativas ).
68 Exemplos: (a) SUDENE (LC nº 66/91); (b) SUDAM (LC n. 67/91); (c) SUFRAMA (LC nº 134/2010); (d) as autorizações para o Poder Executivo criar as Regiões Administrativas Integradas de Desenvolvimento da Grande Teresina (LC nº 112, de ) e do Polo Petrolina/PE e Juazeiro/BA (LC nº 113, de );
69 (e) instituição da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste SUDECO: natureza autárquica especial, com autonomia administrativa e financeira, integrante do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, vinculada ao Ministério da Integração Nacional, com sede e foro em Brasília, DF, e com área de atuação abrangendo os Estados MT, MS GO e DF (LC nº 129, de ).
70 A SUDENE e a SUDAM foram extintas, por meio das MPs ns e , de , respectivamente.
71 No lugar criadas as Agências de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE) e da Amazônia (ADA), de natureza autárquica, vinculadas ao Ministério da Integração Nacional, com o objetivo de implementar políticas e viabilizar instrumentos de desenvolvimento do Nordeste e da Amazônia, respectivamente.
72 A LC nº 124/2007 instituiu, novamente, a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia SUDAM, de natureza autárquica especial, administrativa e financeiramente autônoma, integrante do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, com sede na cidade de Belém/PA, e vinculada ao Ministério da Integração Nacional.
73 A LC nº 125/2007 institui a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste SUDENE, também de natureza autárquica especial, administrativa e financeiramente autônoma, integrante do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, com sede na cidade de Recife/PE, e vinculada ao Ministério da Integração Nacional.
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