Propostas para Temas para a disciplina de Projeto em Astronomia e Astro3ísica Centro de Astronomia e Astro3ísica da Universidade de Lisboa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Propostas para Temas para a disciplina de Projeto em Astronomia e Astro3ísica Centro de Astronomia e Astro3ísica da Universidade de Lisboa"

Transcrição

1 Propostas para Temas para a disciplina de Projeto em e Astro3ísica Centro de e Astro3ísica da Universidade de Lisboa Projeto Nº 1 Missão Gaia Radial Velocimetry Spectroscope (RVS) - variação da qualidade óptica no campo subtenso por CCD s individuais Instrumentação em José Manuel Rebordão Local de Desenvolvimento do Projeto: Campus do Lumiar e Campus do Campo Grande Na fase preparatória que antecede o lançamento (2012 ou 2013) e estando os algoritmos de processamento em fase de desenvolvimento, existem razões para esperar que a qualidade óptica varie signisicativamente para estrelas no campo angular subtenso por CCD s individuais. Da qualidade óptica - medida através da Wavefront Error ou da Point Spread Function que dela decorre decorre a resolução espectral, logo a incerteza na determinação das velocidades radiais. É todavia possível, recorrendo ao modelo óptico do telescópio Gaia (disponível) e aos vários modelos paramétricos já existentes da WFE em função do comprimento de onda e da posição angular) realizar uma análise muito mais Sina e deste modo melhorar a estimativa dos observáveis Gaia. Sumário das atividades a desenvolver: 1 Compreensão do modelo óptico dos telescópios e instrumentos Gaia, incluindo o modelo Zemax e os modelos Matlab já existentes. 2 Avaliação do erro dos modelos analíticos relativos às WaveFront Error maps do instrumento RVS 3 Desenvolvimento de métricas para avaliação da variabilidade intra- CCD 4 Implementação de modelos e algoritmos 5 Elaboração do relatório 1

2 Projeto Nº 2 Determinação dos parâmetros cosmológicos Cosmologia Observacional Ismael Tereno CAAUL (OAL, Tapada da Ajuda) Estimar os valores dos parâmetros que caracterizam o modelo standard do Universo utilizando dados actuais de diversas sondas cosmológicas Sumário das atividades a desenvolver: O aluno irá estudar processos Sísicos relevantes para o efeito de lentes gravitacionais, para a formação da radiação cósmica de fundo, e para a determinação de distâncias cosmológicas, incluindo aspectos teóricos e observacionais. Aprenderá também como estes processos são determinados por um conjunto de parâmetros tais como as densidades de matéria escura e energia escura, utilizando para ilustração o software icosmo. Numa segunda fase, terá oportunidade de utilizar dados observacionais numa análise estatística de Monte Carlo (MCMC) combinando dados de diversos processos Sísicos de modo a determinar propriedades da matéria escura e energia escura. Finalmente poderá escrever um pequeno programa para aplicar o método da matriz de Fisher para estimar com que incerteza experiências futuras de alta precisão irão medir esses mesmos parâmetros. 2

3 Projeto Nº 3 A historia de formação estelar da galáxia anã do Grupo Local Pegasus Marco Grossi CAAUL (OAL, Tapada da Ajuda) Objetivos do Projeto e Sumário das atividades a desenvolver: As galáxias anãs (M <= 10^9 M_sun) são em principio sistemas mais simples do que galáxias massivas espirais ou elípticas, contudo estudos detalhados das suas populações estelares mostram uma complexa história de formação estelar e de evolução química. Pegasus é uma das anãs irregulares menos luminosa do Grupo Local. A uma distância de 760 kpc a anã pertence ao subgrupo de galáxias ligadas a Andromeda. A sua baixa luminosidade (M_B = mag), a baixa taxa de formação estelar (3x10^- 5 M_sun/yr), e o baixo conteúdo de gás (M= 6x10^6 M_sun) sugerem que Pegasus esteja numa fase de transição evolutiva, de galáxia irregular a galáxia esferoidal. Neste Projeto serão utilizados dados ópticos na banda V e I do telescópio Subaru para analisar as populações estelares de Pegasus. Diagramas cor- magnitude (V- I, I) serão obtidos para determinar a idade e metalicidade das estrelas nas galáxia, com o Sim de traçar a sua história de formação estelar e estudar o processo de evolução morfológica das galáxias anãs. 3

4 Projeto Nº 4 Gradientes radiais de cor em galáxias massivas sem bojo e com formação estelar a redshifts intermédios. Marco Grossi CAAUL (OAL, Tapada da Ajuda) Objetivos do Projeto e Sumário das atividades a desenvolver: Galáxias sem bojo e massivas (M > 5 10^10 M ) são raras no Universo Local e colocam um desasio para os modelos atuais de formação de galáxias, já que não é claro como pode uma galáxia atingir massas tão elevadas sem formar um bojo. O objetivo deste projeto é analisar imagens eobtidas com o Telescópio Espacial Hubble em várias bandas de uma amostra (~20) de galáxias massivas sem bojo a redshifts intermédios (0.4 < z < 1) para melhor compreender o percurso evolucionário destes sistemas e determinar porque são tão raros localmente..o estudo será baseado na análise do brilho supersicial das galáxias para: a) consirmar a não existência de um bojo, consirmando que estas são galáxias massivas sem bojo; b) analisar o brilho supersicial em diferentes bandas (V, I, H) procurando por um gradiente radial em cor e determinar se a formação estelar observada está concentrada no centro da galáxia ou no disco; c) procurar a presença de uma barra que poderá estar ligada ao aumento de formação estelar nas regiões centrais das galáxias. 4

5 Projeto Nº 5 Projeto óptico de um telescópio análise de sensibilidade e tolerâncias Instrumentação em Alexandre Cabral João Coelho Campus do Lumiar (ex- INETI) Análise de sensibilidade de um telescópio face às tolerâncias de posicionamento dos seus componentes Sumário das atividades a desenvolver: O aparecimento de novas tecnologias tem aberto caminho ao desenvolvimento de novos telescópios ópticos, os quais têm permitido novas explorações do espaço. Na Terra ou no espaço, operando sós ou em conjunto, a capacidade de colectar e analisar a luz proveniente das estrelas tem relação directa com o Projeto óptico associado ao Projeto do telescópio. No entanto, este factor não se limita ao desenho das diferentes componentes. De facto, não só a qualidade óptica das supersícies é importante, mas também o posicionamento relativo dos diversos componentes pode insluenciar a performance do telescópio. Uma análise de sensibilidade torna- se então fundamental para desinir as tolerâncias no posicionamento dos diferentes componentes. Este é o principal Objetivo deste trabalho, que será aplicado a um dos telescópios actualmente em operação no ESO. 5

6 Projeto Nº 6 Simulação numérica da resposta optoelectrónica de sensores CCD em astronomia Instrumentação Óptica Manuel Abreu Alexandre Cabral Campus do Lumiar (ex- INETI) Modelação da resposta de sensores CCD para astronomia Sumário das atividades a desenvolver: Desenvolvimento de modelos simples para simulação da resposta de sensores CCD utilizados em astronomia, com o Objetivo de avaliar a suas características ópticas e optoelectrónicas, em termos de sensibilidade, resposta espectral, ruído, condicionantes ambientais e operacionais. Este tipo de modelos podem servir de suporte ao estudo de especisicações e de requisitos para sensores CCD utilizados para diversos Objetivos cientísicos no âmbito da astronomia. 6

7 Projeto Nº 7 Propriedades de populações de galáxias utilizando métodos de stacking a rádio- frequências José Afonso OAL, Tapada da Ajuda Estimativa de propriedades rádio de galáxias rádio- invisíveis Sumário das atividades do Projeto: As galáxias são reveladas a diferentes comprimentos de onda, dependendo dos processos Sísicos que nelas têm lugar. O óptico, por exemplo, é produzido pela emissão conjunta das estrelas de uma galáxia, mas os raios- X revelam usualmente fenómenos muito mais energéticos, produzidos, frequentemente, pela acrecção de matéria em torno de um buraco negro supermassivo. As rádio frequências, por seu lado, são dominadas por radiação de sincrotrão, e são particularmente interessantes pela sua insensibilidade à existência de poeira, que afecta o estudo das galáxias em outros comprimentos de onda. Este Projeto visa utilizar a informação em mapas de rádio frequências de certas regiões do céu para estimar, estatisticamente, através de métodos de stacking, as propriedades médias de certas populações de galáxias usualmente não detectadas directamente (exemplo: Messias et al, 2010, ApJ, 719, 790). Este Projeto enquadra- se na participação do CAAUL no Evolutionary Map of the Universe, um levantamento rádio ultra- sensível de 75% do céu, em fase de planisicação, que será realizado pelo Australian Square Kilometre Array PathSinder (ASKAP) a partir de

8 Projeto Nº 8 Construção de um rádio- interferómetro virtual: optimizando a sensibilidade e Sidelidade de um rádio interferómetro José Afonso OAL, Tapada da Ajuda Desenho de um rádio- interferómetro virtual, com a exploração de diferentes consigurações e a optimização para a detecção de diferentes estruturas celestes. Sumário das atividades do Projeto: A rádio astronomia encontra- se numa fase de rápido desenvolvimento, com a construção de rádio- interferómetros que aumentam consideravelmente as capacidades dos instrumentos actuais. Este esforço deverá culminar com a construção do Square Kilometre Array no Sinal da presente década e no início da próxima. Central ao desenho de rádio- interferómetros é a consideração da área colectora, afectando directamente a sensibilidade do instrumento, e a disposição da mesma, que afecta a Sidelidade das observações. Pretende- se com este Projeto explorar estas duas vertentes através da construção de um rádio- interferómetro virtual. Através deste Projeto, pretende- se que o aluno compreenda os princípios da rádio- astronomia, implemente a formalização matemática dos mesmos, e explore o efeito de diferentes consigurações de um rádio telescópio na observação de estruturas no Universo, procurando maximizar a qualidade da observação astronómica. Será necessário uma compreensão teórica de transformadas de Fourier e métodos da sua implementação computacional, que o aluno deverá adquirir na fase inicial do Projeto. Este Projeto enquadra- se na participação do CAAUL no Evolutionary Map of the Universe, um levantamento rádio ultra- sensível de 75% do céu, em fase de planisicação, que será realizado pelo Australian Square Kilometre Array PathSinder (ASKAP) a partir de

9 Projeto Nº 9 Estudo do efeito de lente gravitacional na radiação cósmica de fundo - I Carla SoSia Carvalho OAL, Tapada da Ajuda Desenvolver o estimador do efeito de lente gravitacional para as anisotropias da temperatura no céu completo. Sumário das atividades do Projeto: A radiação cósmica de fundo de micro- ondas é a radiação mais antiga do Universo que nos chega desde a altura em que a radiação se desacoplou da matéria e pôde propagar- se quase imperturbada até nós. Esta radiação é uma fonte única de informação sobre a Sísica do Universo primordial, assim como sobre a sua posterior evolução, que deram origem ao Universo que hoje observamos. Ao atravessar a distribuição da matéria em larga escala, esta radiação sofre uma distorção devido ao efeito de lente gravitacional da matéria sobre a radiação. Esta distorção reslete- se quer na distribuição das anisotropias da temperatura quer no sinal de polarização da radiação. O estudo desta distorção permite extrair informação sobre as perturbações cosmológicas primordiais, e por conseguinte sobre a existência de ondas gravitacionais. Esta distorção é medida a partir de mapas da radiação cósmica de fundo usando estimadores que capturam as propriedades estatísticas desta distorção. Neste projeto, o objetivo é desenvolver o estimador do efeito de lente gravitacional para as anisotropias da temperatura no céu completo, de modo a poder ser aplicado directamente em mapas produzidos por sondas espaciais como o PLANCK. 9

10 Projeto Nº 10 Estudo do efeito de lente gravitacional na radiação cósmica de fundo - II Carla SoSia Carvalho OAL, Tapada da Ajuda Desenvolver o estimador do efeito de lente gravitacional para o sinal de polarização Sumário das atividades do Projeto: A radiação cósmica de fundo de micro- ondas é a radiação mais antiga do Universo que nos chega desde a altura em que a radiação se desacoplou da matéria e pôde propagar- se quase imperturbada até nós. Esta radiação é uma fonte única de informação sobre a Sísica do Universo primordial, assim como sobre a sua posterior evolução, que deram origem ao Universo que hoje observamos. Ao atravessar a distribuição da matéria em larga escala, esta radiação sofre uma distorção devido ao efeito de lente gravitacional da matéria sobre a radiação. Esta distorção reslete- se quer na distribuição das anisotropias da temperatura quer no sinal de polarização da radiação. O estudo desta distorção permite extrair informação sobre as perturbações cosmológicas primordiais, e por conseguinte sobre a existência de ondas gravitacionais. Esta distorção é medida a partir de mapas da radiação cósmica de fundo usando estimadores que capturam as propriedades estatísticas desta distorção. Neste projeto, o objetivo é desenvolver o estimador do efeito de lente gravitacional para o sinal de polarização, de modo a poder ser aplicado em mapas contendo a informação da polarização como os produzidos pela sonda espacial PLANCK e por telescópios actualmente em desenvolvimento como o SPTpol e o ACTpol. 10

Missão Gaia Radial Velocimetry Spectroscope (RVS) - variação da qualidade óptica no campo subtenso por CCD s individuais

Missão Gaia Radial Velocimetry Spectroscope (RVS) - variação da qualidade óptica no campo subtenso por CCD s individuais PAA1 Missão Gaia Radial Velocimetry Spectroscope (RVS) - variação da qualidade óptica no campo subtenso por CCD s individuais Instrumentação em Astronomia Responsável pelo projecto José Manuel Rebordão

Leia mais

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul FIS2001 - FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA 3.a PROVA 2011/2 NOME: TURMA:C I. ( 0,2 pontos cada) Nas questões

Leia mais

HISTÓRIA. presença no céu de objetos difusos. nebulosas + nebulosas espirais. Kant (~1755) : nebulosas espirais = nossa galáxia UNIVERSOS ILHA

HISTÓRIA. presença no céu de objetos difusos. nebulosas + nebulosas espirais. Kant (~1755) : nebulosas espirais = nossa galáxia UNIVERSOS ILHA HISTÓRIA Século XVIII presença no céu de objetos difusos nebulosas + nebulosas espirais Kant (~1755) : nebulosas espirais = nossa galáxia UNIVERSOS ILHA Distância desconhecida : não era possível verificar

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. FIS FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA 3.a PROVA /1

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. FIS FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA 3.a PROVA /1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul FIS2001 - FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA 3.a PROVA - 2007/1 NOME: 1. A figura abaixo é uma representação artística da Via Láctea, como apareceria vista

Leia mais

HISTÓRIA. presença no céu de objetos difusos. nebulosas + nebulosas espirais. Kant (~1755) : nebulosas espirais = nossa galáxia UNIVERSOS ILHA

HISTÓRIA. presença no céu de objetos difusos. nebulosas + nebulosas espirais. Kant (~1755) : nebulosas espirais = nossa galáxia UNIVERSOS ILHA HISTÓRIA Século XVIII presença no céu de objetos difusos nebulosas + nebulosas espirais Kant (~1755) : nebulosas espirais = nossa galáxia UNIVERSOS ILHA Distância desconhecida : não era possível verificar

Leia mais

11 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

11 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 11 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da Final Nacional PROVA TEÓRICA 8 de abril de 2016 Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões. Todas as respostas devem ser dadas

Leia mais

Galáxias peculiares e colisões de galáxias

Galáxias peculiares e colisões de galáxias Galáxias peculiares Quasares Radiogaláxias Colisões de galáxias Colisão da Via Láctea com M31 Galáxias peculiares e colisões de galáxias Gastão B. Lima Neto IAG/USP www.astro.iag.usp.br/~aga101/ AGA 101

Leia mais

Das Galáxias à Energia Escura: Fenomenologia do Universo

Das Galáxias à Energia Escura: Fenomenologia do Universo Das Galáxias à Energia Escura: Fenomenologia do Universo Martín Makler ICRA/CBPF Fenomenologia Universo do Cosmólogo Teórico: Homogêneo e isotrópico Dominado por matéria/energia escura Universo do Astrônomo:

Leia mais

Curso de Cosmologia 2013B. M a r t í n M a k l e r CBPF

Curso de Cosmologia 2013B. M a r t í n M a k l e r CBPF Curso de Cosmologia 2013B M a r t í n M a k l e r CBPF Ementa curso de Cosmologia Parte I Fenomenologia e visão geral da cosmologia. Da expansão do Universo à formação não- linear de estruturas. Parte

Leia mais

Galáxias

Galáxias Galáxias http://astro.if.ufrgs.br/galax/index.htm Maria de Fátima Oliveira Saraiva Departamento de Astronomia - IF-UFRGS Via Láctea A Via Láctea não é mais do que um conjunto de inúmeras estrelas distribuídas

Leia mais

12 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

12 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 12 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da Final Nacional PROVA TEÓRICA 5 de maio de 2017 Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões. Todas as respostas devem ser dadas

Leia mais

Galáxias

Galáxias Galáxias http://astro.if.ufgrs.br/galax/index.htm Maria de Fátima Oliveira Saraiva Departamento de Astronomia - IF-UFRGS Galáxias visíveis a olho nu Nuvens de Magalhães Via Láctea Andrômeda O que é uma

Leia mais

Expansão do Universo; Aglomerado e atividade de galáxias

Expansão do Universo; Aglomerado e atividade de galáxias Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Expansão do Universo; Aglomerado e atividade de galáxias Tibério B. Vale Descoberta das galáxias Inicialmente classificava-se todos os objetos extensos (galáxias,

Leia mais

Imagens de galáxias estrelas. estrela. Algumas são espirais como a nossa Galáxia e Andrômeda, outras não.

Imagens de galáxias estrelas. estrela. Algumas são espirais como a nossa Galáxia e Andrômeda, outras não. estrela Imagens de galáxias estrelas imagens das galáxias são mais difusas Algumas são espirais como a nossa Galáxia e Andrômeda, outras não. Aglomerado de Coma ( 100 Mpc de distância da Terra) MORFOLOGIA:

Leia mais

13. Determinação das distâncias das galáxias

13. Determinação das distâncias das galáxias 13. Determinação das distâncias das galáxias 1 Indicadores de distância relações entre grandezas que dependem da distância (como o fluxo ou o tamanho aparente) e grandezas que não dependem da distância

Leia mais

Decima Quinta Aula. Introdução à Astrofísica. Reinaldo R. de Carvalho

Decima Quinta Aula. Introdução à Astrofísica. Reinaldo R. de Carvalho Decima Quinta Aula Introdução à Astrofísica Reinaldo R. de Carvalho (rrdecarvalho2008@gmail.com) pdf das aulas estará em http://cosmobook.com.br/?page_id=440 Baseado no livro Universe, Roger A. Freedman

Leia mais

Galáxias. Maria de Fátima Oliveira Saraiva. Departamento de Astronomia - IF-UFRGS

Galáxias. Maria de Fátima Oliveira Saraiva.  Departamento de Astronomia - IF-UFRGS Galáxias www.if.ufrgs.br/~fatima/fis2009/galaxias.htm Maria de Fátima Oliveira Saraiva Departamento de Astronomia - IF-UFRGS Via Láctea A Via Láctea não é mais do que um conjunto de inúmeras estrelas distribuídas

Leia mais

14. Determinação das distâncias das galáxias

14. Determinação das distâncias das galáxias 14. Determinação das distâncias das galáxias 1 Indicadores de distância relações entre grandezas que dependem da distância (como o fluxo ou o tamanho aparente) e grandezas que não dependem da distância

Leia mais

4 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova Final Nacional 5 de Junho de :00

4 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova Final Nacional 5 de Junho de :00 4 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova Final Nacional 5 de Junho de 2009 15:00 Duração máxima 120 minutos Leia atentamente todas as questões. A questão 1 é de escolha múltipla. Nas restantes questões

Leia mais

Astronomia Galáctica Semestre:

Astronomia Galáctica Semestre: Astronomia Galáctica Semestre: 2016.1 Sergio Scarano Jr 10/10/2016 Via Láctea Galáxia espiral barrada do tipo SBc (ou SBbc), seu bojo é boxy e pode conter uma estrutura em X O problema da distância! MW

Leia mais

Aglomerados de Galáxias

Aglomerados de Galáxias Aglomerados de Galáxias As estrelas estão reunidas em aglomerados estelares e em estruturas maiores que chamamos de galáxias. Por sua vez as galáxias interagem gravitacionalmente formando grupos e aglomerados

Leia mais

Curso de Iniciação à. Astronomia e Astrofísica. Observatório Astronómico de Lisboa. Rui Jorge Agostinho José Manuel Afonso. Janeiro e Junho de 2013

Curso de Iniciação à. Astronomia e Astrofísica. Observatório Astronómico de Lisboa. Rui Jorge Agostinho José Manuel Afonso. Janeiro e Junho de 2013 Curso de Iniciação à Astronomia e Astrofísica do Observatório Astronómico de Lisboa Rui Jorge Agostinho José Manuel Afonso Janeiro e Junho de 2013 Conteúdo Objectivos e Estrutura do Curso.............................

Leia mais

Grandes estruturas no Universo. Roberto Ortiz EACH/USP

Grandes estruturas no Universo. Roberto Ortiz EACH/USP Grandes estruturas no Universo Roberto Ortiz EACH/USP A luz se propaga com velocidade finita. Portanto, quanto mais distante olhamos, há mais tempo foi gerada a imagem... Olhar para longe significa olhar

Leia mais

Fotometria de objetos extensos

Fotometria de objetos extensos Fotometria de objetos extensos Gastão B. Lima Neto IAG/USP Aula expositiva: Fluxo, magnitude e Brilho superficial Projeção de uma distribuição 3D e relação com brilho superficial Perfis radiais de brilho

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 17: Física da Via Láctea

Astrofísica Geral. Tema 17: Física da Via Láctea ema 17: Física da Via Láctea Outline 1 Rotação, Massa e Matéria escura 2 Populações estelares 3 Formação estelar da Galáxia 4 Meio interestelar 5 Estrutura espiral 6 Bibliografia 2 / 32 Outline 1 Rotação,

Leia mais

15. A distribuição de galáxias

15. A distribuição de galáxias 15. A distribuição de galáxias 1 O Grupo Local (GL) a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda formam um sistema binário, cada uma acompanhada por suas galáxias satélites esta estrutura é denominada Grupo Local

Leia mais

CURSO AVANÇADO EM ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA AS ORIGENS DAS GALÁXIAS. José Afonso. Maio de 2014 MÓDULO: CAOAL OG

CURSO AVANÇADO EM ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA AS ORIGENS DAS GALÁXIAS. José Afonso. Maio de 2014 MÓDULO: CAOAL OG CURSO AVANÇADO EM ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA NO OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA AS ORIGENS DAS GALÁXIAS MÓDULO: CAOAL OG José Afonso Maio de 2014 Conteúdo Objectivos e Estrutura do Curso..............................

Leia mais

Introdução a Astronomia...uma breve perspectiva do caminho que realizaremos durante o curso...

Introdução a Astronomia...uma breve perspectiva do caminho que realizaremos durante o curso... Introdução a Astronomia...uma breve perspectiva do caminho que realizaremos durante o curso... I- A Ciência Astronomia-Astrofísica II- Estrutura Hierárquica do Universo III- Escalas de Dimensões e Distâncias

Leia mais

6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova Teórica Final 27 de Maio de 2011 15:00 Duração máxima 120 minutos Nota: Ler atentamente todas as questões. Existe uma tabela com dados no final da prova. Secção

Leia mais

Capítulo 1 Resumo. Trata-se de uma introdução ao estudo da Astronomia Extragaláctica. Seção 1.2 Sumário dos capítulos seguintes.

Capítulo 1 Resumo. Trata-se de uma introdução ao estudo da Astronomia Extragaláctica. Seção 1.2 Sumário dos capítulos seguintes. ATENÇÃO: esses resumos visam a auxiliar o estudo de cada capítulo, enfatizando os principais pontos levantados em cada trecho do livro Extragalactic Astronomy and Cosmology: an Introduction, de Peter Schneider.

Leia mais

COSMOLOGIA II. Daniele Benício

COSMOLOGIA II. Daniele Benício COSMOLOGIA II Daniele Benício Relembrando da aula passada... COSMOLOGIA: É o ramo da Ciência que se dispõe a estudar e propor teorias sobre a origem, estrutura e evolução do Universo Evidências do Big

Leia mais

FSC1057: Introdução à Astrofísica. Galáxias. Rogemar A. Riffel

FSC1057: Introdução à Astrofísica. Galáxias. Rogemar A. Riffel FSC1057: Introdução à Astrofísica Galáxias Rogemar A. Riffel Galáxias x Estrelas Processos de formação e evolução das galáxias não tão bem conhecidos como das estrelas Por que? Complexidade dos sistemas

Leia mais

AGA 210 Introdução à Astronomia Lista de Exercícios 06

AGA 210 Introdução à Astronomia Lista de Exercícios 06 AGA 210 Introdução à Astronomia Lista de Exercícios 06 Questão 01: O que são estrelas de população I e população II? Qual a origem deste tipo de classificação? Cite os ambientes galácticos onde cada população

Leia mais

8. Galáxias Espirais (I)

8. Galáxias Espirais (I) 8. Galáxias Espirais (I) 1 Introdução As S são as mais abundantes dentre as galáxias brilhantes (existem E muito mais luminosas, mas são mais raras) Apresentam a componente esferoidal (núcleo, bojo, halo),

Leia mais

Introdução a Astronomia

Introdução a Astronomia Introdução a Astronomia...uma breve perspectiva do caminho que realizaremos durante o curso e a necessidade da utilização de Unidades Especiais e Medidas Astronômicas... I- A Ciência Astronomia-Astrofísica

Leia mais

Galáxias Ativas, Quasares e Buracos Negros Supermassivos

Galáxias Ativas, Quasares e Buracos Negros Supermassivos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Galáxias Ativas, Quasares e Buracos Negros Supermassivos Rogério Riffel riffel@ufrgs.br Núcleo Ativo de Galáxia

Leia mais

4 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 15 de Abril de :00

4 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 15 de Abril de :00 4 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 15 de Abril de 2009 15:00 Duração máxima 120 minutos Nota: Ler atentamente todas as questões. Existe uma tabela com dados no final

Leia mais

Fundamentos de Astronomia e Astrofísica. Galáxias. Rogério Riffel.

Fundamentos de Astronomia e Astrofísica. Galáxias. Rogério Riffel. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Galáxias Rogério Riffel http://astro.if.ufrgs.br A descoberta das galáxias Kant (1755): hipótese dos "universos-ilha": a Via Láctea é apenas uma galáxia a mais em

Leia mais

A nossa Galáxia parte II

A nossa Galáxia parte II A nossa Galáxia parte II UM MODELO BÁSICO PARA A FORMAÇÃO DA GALÁXIA (a) Nuvens da gás colapsam pela influência de sua própria gravidade e começam a formar estrelas as primeiras estrelas e aglomerados

Leia mais

13 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

13 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 13 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da final nacional PROVA TEÓRICA 25 de maio de 2018 Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões. As primeiras 6 questões são de escolha

Leia mais

Andrômeda 2.538.000 anos luz Galáxias Ativas têm em seu núcleo um buraco negro super massivo Ao contrário dos buracos negros resultantes da morte de estrelas, acredita-se que estes núcleos ativos

Leia mais

Sabendo o período (P, em dias) de uma estrela, podemos calcular a magnitude absoluta da mesma como: M V

Sabendo o período (P, em dias) de uma estrela, podemos calcular a magnitude absoluta da mesma como: M V Aula 12 Galáxias Medindo grandes distâncias Os métodos vistos podem ser usados apenas para pequenas distâncias. Para se estudar as galáxias, inclusive a Via Láctea, se faz necessário um método mais preciso

Leia mais

CURSO AVANÇADO EM ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA AS ORIGENS DAS GALÁXIAS. José Afonso MÓDULO CAOAL OG.

CURSO AVANÇADO EM ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA AS ORIGENS DAS GALÁXIAS. José Afonso MÓDULO CAOAL OG. CURSO AVANÇADO EM ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA DO OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA AS ORIGENS DAS GALÁXIAS MÓDULO CAOAL OG José Afonso Maio de 2013 Conteúdo Objectivos e Estrutura do Curso..............................

Leia mais

A Temperatura do Universo

A Temperatura do Universo A Temperatura do Universo Thyrso Villela Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Divisão de Astrofísica São José dos Campos, SP T ρ T ρ T: flutuação de temperatura do céu ρ: flutuação de densidade

Leia mais

Curso de Cosmologia. 2013B Parte I. Aula 7. M a r t í n M a k l e r CBPF

Curso de Cosmologia. 2013B Parte I. Aula 7. M a r t í n M a k l e r CBPF Curso de Cosmologia 2013B Parte I Aula 7 M a r t í n M a k l e r CBPF Resumo RCF Copyleft Martín Makler Universo recombinou em z ~ 1100 e reionizou em z ~ 10 Universo ~ plano, requer matéria e energia

Leia mais

Cosmo-UFES: Grupo de Astrofísica, Cosmologia e Gravitação. Visão geral do grupo, pesquisa e outras atividades. Davi C. Rodrigues

Cosmo-UFES: Grupo de Astrofísica, Cosmologia e Gravitação. Visão geral do grupo, pesquisa e outras atividades. Davi C. Rodrigues Cosmo-UFES: Grupo de Astrofísica, Cosmologia e Gravitação Visão geral do grupo, pesquisa e outras atividades Cosmo-UFES Departamento de Física, CCE, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

Leia mais

GALÁXIAS ELÍPTICAS E ESFEROIDAIS

GALÁXIAS ELÍPTICAS E ESFEROIDAIS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA INTRODUÇÃO A COSMOLOGIA FÍSICA PROF. DR. RAUL ABRAMO BRUNO CESAR GUEDES DA ROSA CAMILA DE MACEDO DEODATO BARBOSA LUIZ CARLOS CORDEIRO GALÁXIAS ELÍPTICAS E

Leia mais

Galáxias Ativas, Quasares e Buracos Negros Supermassivos

Galáxias Ativas, Quasares e Buracos Negros Supermassivos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Galáxias Ativas, Quasares e Buracos Negros Supermassivos Rogério Riffel riffel@ufrgs.br Núcleo Ativo de Galáxia

Leia mais

(b) v rot ~ 350 km/s. Sa NGC Supondo movimento circular: Distância do Núcleo (kpc) Sa NGC Sa NGC Sab-Sb NGC 7217 Sb NGC 2590

(b) v rot ~ 350 km/s. Sa NGC Supondo movimento circular: Distância do Núcleo (kpc) Sa NGC Sa NGC Sab-Sb NGC 7217 Sb NGC 2590 Introdução à Astronomia Semestre: 2014.1 1 Sergio Scarano Jr 19/05/2014 locidade de Rotação o (km/s) Ve (b) 375 350 325 300 275 250 225 200 150 125 100 v rot ~ 350 km/s Curvas de Rotação Sab-Sb NGC 7217

Leia mais

Indicadores de distancia extragalácticos e lei de Hubble. Capitulo Indicadores de Distancia:

Indicadores de distancia extragalácticos e lei de Hubble. Capitulo Indicadores de Distancia: Indicadores de distancia extragalácticos e lei de Hubble Capitulo 3 3.1.1 Indicadores de Distancia: A determinação de distancia as galáxias é um problema que ainda esta em aberto e de sua solução dependem

Leia mais

A Galáxia. Curso de Extensão Universitária. Introdução à Astronomia e Astrofísica. 19 a 23 de julho de Vera Jatenco - IAG/USP

A Galáxia. Curso de Extensão Universitária. Introdução à Astronomia e Astrofísica. 19 a 23 de julho de Vera Jatenco - IAG/USP A Galáxia Curso de Extensão Universitária Introdução à Astronomia e Astrofísica 19 a 23 de julho de 2010 Vera Jatenco - IAG/USP Conteúdo Histórico da Galáxia Distâncias dentro da Galáxia Componentes da

Leia mais

Tópicos de Física Geral I Cosmologia: o que sabemos sobre a história do universo? Miguel Quartin

Tópicos de Física Geral I Cosmologia: o que sabemos sobre a história do universo? Miguel Quartin Tópicos de Física Geral I 2016 Cosmologia: o que sabemos sobre a história do universo? Miguel Quartin Instituto de Física, UFRJ Grupo: Astrofísica, Relatividade e Cosmologia (ARCOS) 1 Resumo do Seminário

Leia mais

A VIA-LÁCTEA PARTE I. a nossa Galáxia

A VIA-LÁCTEA PARTE I. a nossa Galáxia A VIA-LÁCTEA PARTE I a nossa Galáxia Definição: Uma galáxia é um conjunto de matéria estelar e interestelar - estrelas, gás, poeira, estrelas de nêutrons, buracos negros isolado no espaço e mantido junto

Leia mais

Fundamentos de Astronomia & Astrofísica. Via-Láctea. Rogério Riffel

Fundamentos de Astronomia & Astrofísica. Via-Láctea. Rogério Riffel Fundamentos de Astronomia & Astrofísica Via-Láctea Rogério Riffel Breve histórico Via Láctea: Caminho esbranquiçado como Leite; Galileo (Sec. XVII): multitude de estrelas; Herschel (XVIII): Sistema achatado

Leia mais

A Via-Láctea. Explorando o Universo, dos Quarks aos Quasares: FIS2009. Rogério Riffel

A Via-Láctea. Explorando o Universo, dos Quarks aos Quasares: FIS2009. Rogério Riffel A Via-Láctea Explorando o Universo, dos Quarks aos Quasares: FIS2009 Rogério Riffel Visão histórica Via Láctea: Caminho esbranquiçado como Leite; Galileo a Via-Láctea é composta por uma multitude de estrelas

Leia mais

Grupos e Aglomerados de Galáxias

Grupos e Aglomerados de Galáxias Grupos e Aglomerados de Bleider Roger dos Santos, Mariana Jó USP - Instituto de Física 22 de Outubro de 2015 Estrutura do Universo Estrutura do Universo Estrutura do Universo O Princípio Cosmológico é

Leia mais

Robert Trumpler (1930) :

Robert Trumpler (1930) : Introdução à Astronomia Semestre: 2014.1 1 Sergio Scarano Jr 19/05/2014 Efeito na Medida dos Diâmetros de Aglomerados Abertos Robert Trumpler (1930) : Distância por tamanho angular. deveria ser igual à

Leia mais

AGA Introdução à Astronomia. Prova 4

AGA Introdução à Astronomia. Prova 4 AGA 210 - Introdução à Astronomia Prova 4 Nome: Identificação USP 1- Assinale verdadeiro (V) ou falso (F). (1,5; 0,1 cd): ( V ) A formação estelar acontece preferencialmente nos braços de galáxia espirais.

Leia mais

O que vamos estudar? O que é a Via Láctea? Sua estrutura Suas componentes

O que vamos estudar? O que é a Via Láctea? Sua estrutura Suas componentes A Via Láctea O que vamos estudar? O que é a Via Láctea? Sua estrutura Suas componentes A Via-Láctea Hoje sabemos que é a galáxia onde vivemos - Há 100 anos não sabíamos disso! - Difícil estudar estando

Leia mais

Colisões de galáxias. Gastão B. Lima Neto IAG/USP

Colisões de galáxias. Gastão B. Lima Neto IAG/USP Colisões de galáxias Gastão B. Lima Neto IAG/USP AGA extensão junho / 2008 O que são galáxias? Do grego, Galaxias Kyklos = círculo leitoso (γαλαξίας =galaxias = leite). Segundo a mitologia grega, leite

Leia mais

Curso de Cosmologia. 2013B Aula 2. M a r t í n M a k l e r CBPF. Tuesday, August 27, 13

Curso de Cosmologia. 2013B Aula 2. M a r t í n M a k l e r CBPF. Tuesday, August 27, 13 Curso de Cosmologia 2013B Aula 2 M a r t í n M a k l e r CBPF Lentes Gravitacionais Copyleft Martín Makler deformação da trajetória da luz pelo espaço-tempo curvo Lentes Gravitacionais Copyleft Martín

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Via Láctea. Prof. Tibério B. Vale

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Via Láctea. Prof. Tibério B. Vale Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Via Láctea Prof. Tibério B. Vale Breve histórico Via Láctea: Caminho esbranquiçado como Leite; Galileo (Sec. XVII):

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 16: Forma da Via Láctea

Astrofísica Geral. Tema 16: Forma da Via Láctea a da Via Láctea Outline 1 Forma e dimensões 2 Componentes da Galáxia 3 Anatomia da Galáxia 4 Bibliografia 2 / 38 Índice 1 Forma e dimensões 2 Componentes da Galáxia 3 Anatomia da Galáxia 4 Bibliografia

Leia mais

Capítulo 6 Resumo. Nossa Galáxia pertence a um grupo contendo várias dezenas de galáxias, chamado de Grupo Local.

Capítulo 6 Resumo. Nossa Galáxia pertence a um grupo contendo várias dezenas de galáxias, chamado de Grupo Local. ATENÇÃO: esses resumos visam a auxiliar o estudo de cada capítulo, enfatizando os principais pontos levantados em cada trecho do livro Extragalactic Astronomy and Cosmology: an Introduction, de Peter Schneider.

Leia mais

ESTRUTURA EM GRANDE ESCALA: Distribuição das galáxias no universo

ESTRUTURA EM GRANDE ESCALA: Distribuição das galáxias no universo ESTRUTURA EM GRANDE ESCALA: Distribuição das galáxias no universo Galáxias não estão distribuídas uniformemente no espaço Somente 20 ou 30 % das galáxias estão isoladas no espaço integaláctico Normalmente

Leia mais

ASTRONOMIA EXTRAGALÁCTICA

ASTRONOMIA EXTRAGALÁCTICA ASTRONOMIA EXTRAGALÁCTICA Sérgio Mittmann dos Santos Astronomia Licenciatura em Ciências da Natureza IFRS Câmpus Porto Alegre 2013/2 Astronomia extragaláctica Até a década de 1920 Conheciam-se corpos extensos

Leia mais

Medindo parâmetros cosmológicos. Introdução à Cosmologia 2012/02

Medindo parâmetros cosmológicos. Introdução à Cosmologia 2012/02 Medindo parâmetros cosmológicos Introdução à Cosmologia 2012/02 Até agora... Universo de Friedmann: Espacialmente homogêneo e isotrópico; Expande com fator de escala a(t): Obedece a Lei de Hubble: { Espaço-tempo

Leia mais

A Descoberta da Radiação Cósmica de Fundo

A Descoberta da Radiação Cósmica de Fundo A Descoberta da Radiação Cósmica de Fundo mailto:ronaldo@astro.iag.usp.br http://www.astro.iag.usp.br/ ronaldo/intrcosm/notas/index.html 21 de junho de 2007 Os Primeiros Passos Relevância do Estudo da

Leia mais

O Lado Escuro do Universo

O Lado Escuro do Universo O Lado Escuro do Universo Thaisa Storchi Bergmann Departamento de Astronomia, Instituto de Física, UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil Em 400 anos Telescópio Espacial Hubble (2.4m) Telescópio de Galileu (lente

Leia mais

A Escala Astronômica de Distâncias

A Escala Astronômica de Distâncias mailto:ronaldo@astro.iag.usp.br 8 de junho de 2006 1 Introdução Paralaxe - O Indicador Fundamental Vizinhança Solar Paralaxe Estatística A Galáxia 2 Padrão da Curva de Luz Relação Período-Luminosidade

Leia mais

TÍTULO: FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PARA ANÁLISES ESTATÍSTICAS DE GALÁXIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PARA ANÁLISES ESTATÍSTICAS DE GALÁXIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PARA ANÁLISES ESTATÍSTICAS DE GALÁXIAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS

Leia mais

Decima Quarta Aula. Introdução à Astrofísica. Reinaldo R. de Carvalho

Decima Quarta Aula. Introdução à Astrofísica. Reinaldo R. de Carvalho Decima Quarta Aula Introdução à Astrofísica Reinaldo R. de Carvalho (rrdecarvalho2008@gmail.com) pdf das aulas estará em http://cosmobook.com.br/?page_id=440 ! Capítulo 14!! A Nossa Galáxia - Descrição

Leia mais

O Lado Escuro do Universo

O Lado Escuro do Universo O Lado Escuro do Universo Martín Makler ICRA/CBPF O Cosmos Dinâmico O Universo em Expansão O universo não é uma idéia minha. A minha idéia do Universo é que é uma idéia minha. A Expansão do Universo Henrietta

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 16: Forma da Via Láctea

Astrofísica Geral. Tema 16: Forma da Via Láctea ema 16: Forma da Via Láctea Outline 1 Forma e dimensões 2 Componentes da Galáxia 3 Anatomia da Galáxia 4 Bibliografia 2 / 37 Outline 1 Forma e dimensões 2 Componentes da Galáxia 3 Anatomia da Galáxia 4

Leia mais

Resultados da utilização de um algoritmo para identificação cega de aglomerados de galáxias

Resultados da utilização de um algoritmo para identificação cega de aglomerados de galáxias Resultados da utilização de um algoritmo para identificação cega de aglomerados de galáxias Camila Paiva Novaes Sob orientação do Prof. Carlos Alexandre Wuensche DAS/INPE 19 de março de 2012 Camila Novaes

Leia mais

PROVA TEÓRICA. Instruções. Boa sorte!

PROVA TEÓRICA. Instruções. Boa sorte! SIMULADO NOIC 02 PROVA TEÓRICA SELEÇÃO DAS EQUIPES BRASILEIRAS PARA XIII IOAA E XI OLAA DE 2019 Nome: Nota: PROVA TEÓRICA Instruções A prova é individual e sem consultas; Suas soluções podem ser feitas

Leia mais

Matéria Escura no Universo

Matéria Escura no Universo Curso de mestrado em Ensino de Física 1 de junho de 2010 Matéria Escura no Universo Martin Makler ICRA/CBPF Curso de mestrado em Ensino de Física 1 de junho de 2010 O Lado Escuro do Universo Episódio I

Leia mais

Separação entre galáxias ~ 100 tamanho => interações (colisões) => deformações ou disrupções.

Separação entre galáxias ~ 100 tamanho => interações (colisões) => deformações ou disrupções. Separação entre galáxias ~ 100 tamanho => interações (colisões) => deformações ou disrupções. Fusão: tamanhos similares Canibalismo: tamanhos diferentes Podem transformar espirais em elípticas e também

Leia mais

FSC1057: Introdução à Astrofísica. Galáxias Ativas. Rogemar A. Riffel

FSC1057: Introdução à Astrofísica. Galáxias Ativas. Rogemar A. Riffel FSC1057: Introdução à Astrofísica Galáxias Ativas Rogemar A. Riffel Núcleos Ativos de Gal áxias (AGN) Centaurus A Núcleos Ativos de Galáxias (AGN) São galáxias, cujo o núcleo emite uma enorme quantidade

Leia mais

6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 6 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 30 de Março de 2011 15:00 Duração máxima 120 minutos Nota: Ler atentamente todas as questões. Existe uma tabela com dados no final

Leia mais

Radiação Cósmica de Fundo

Radiação Cósmica de Fundo Radiação Cósmica de Fundo Elói Ugo Pattaro Introdução a Cosmologia Física 4300430 Prof. Dr. Raul Abramo 12 de Novembro de 2015 Introdução A cosmologia busca formular e entender modelos para a evolução

Leia mais

A VIA-LÁCTEA a nossa Galáxia

A VIA-LÁCTEA a nossa Galáxia A VIA-LÁCTEA a nossa Galáxia Definição: Uma galáxia é um conjunto de matéria estelar e interestelar: - estrelas, gás, poeira, estrelas de nêutrons, buracos negros,matéria escura e raios cósmicos (90%p,9%é+elementos

Leia mais

Outras Galaxias (cap. 16 parte I)

Outras Galaxias (cap. 16 parte I) Outras Galaxias (cap. 16 parte I) AGA215 Elisabete M. de Gouveia Dal Pino Astronomy: A Beginner s Guide to the Universe, E. Chaisson & S. McMillan (Caps. 15 e 16) Introductory Astronomy & Astrophysics,

Leia mais

Tipos de galáxias Classificações das elípticas Características gerais Determinação da massa Perfil de brilho Formação e Evolução

Tipos de galáxias Classificações das elípticas Características gerais Determinação da massa Perfil de brilho Formação e Evolução Galáxias Elípticas Tipos de galáxias Classificações das elípticas Características gerais Determinação da massa Perfil de brilho Formação e Evolução Marlon R. Diniz Classificação de Hubble Sa Sb Sc E0 E2

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 20: Galáxias ativas

Astrofísica Geral. Tema 20: Galáxias ativas xias ativas Índice 1 Galáxias ativas e seus subtipos 2 Discos de acréscimo 3 Buracos negros supermassivos 4 Relação M BH σ 5 Evolução do Buraco Negro e da Galáxia 6 Galáxias starburst 7 Bibliografia 2

Leia mais

Galáxias: Via Láctea. 1a parte: propriedades gerais. Sandra dos Anjos IAGUSP. Histórico: Modelos da Galáxia

Galáxias: Via Láctea. 1a parte: propriedades gerais. Sandra dos Anjos IAGUSP. Histórico: Modelos da Galáxia Galáxias: Via Láctea 1a parte: propriedades gerais Histórico: Modelos da Galáxia Estrutura, Forma e Dimensões da Via-Láctea - Bojo, Disco, Halo e Barra - A Região Central Sandra dos Anjos IAGUSP www.astro.iag.usp.br/aga210/

Leia mais

Cosmologia 1 Vera Jatenco IAG/USP

Cosmologia 1 Vera Jatenco IAG/USP Cosmologia 1 Vera Jatenco IAG/USP Agradecimentos: Prof. Gastão B. Lima Neto - IAG/USP Hubble Ultra Deep Field-HST/ACS AGA 210 / 2010 Cosmologia História e estrutura do universo Como se distribui a matéria?

Leia mais

Introdução à Cosmologia Física

Introdução à Cosmologia Física Introdução à Cosmologia Física Aulas 7/8: Distâncias Cosmológicas > Ryden, Capítulos 4-5-6-7 (É tudo misturado mesmo!) Medidas de distâncias cosmológicas Distância angular (ou: distância de diâmetro angular)

Leia mais

Outras galáxias. Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP

Outras galáxias. Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP Descoberta das galáxias Classificação morfológica Galáxias elípticas Galáxias espirais Galáxias irregulares Outras galáxias Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP www.astro.iag.usp.br/~aga210/

Leia mais

Astronomia Galáctica Semestre:

Astronomia Galáctica Semestre: Astronomia Galáctica Semestre: 2016.1 Sergio Scarano Jr 31/07/2016 Comparação entre Hyades e Pleiades O aglomerado das Pleiades tem metalicidade próxima a do Sol e da média em torno do Sol. Efeitos sistemáticos

Leia mais

AULA 1. ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO

AULA 1. ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO AULA 1 ESCALAS DE DISTÂNCIA e de tamanho NO UNIVERSO CONSTELAÇÃO DE Orion Estrelas são os componentes mais básicos do universo. 100 trilhões de km (10 12 km) Betelgeuse gigante vermelha (velha e massiva)

Leia mais

A Galáxia. Roberto Ortiz EACH/USP

A Galáxia. Roberto Ortiz EACH/USP A Galáxia Roberto Ortiz EACH/USP A Galáxia (ou Via-Láctea) é um grande sistema estelar contendo cerca de 2 x 10 11 estrelas, incluindo o Sol, ligadas gravitacionalmente. As estrelas (e demais componentes)

Leia mais

O universo das Galáxias. Hugo Vicente Capelato Divisão de Astrofísica Inpe

O universo das Galáxias. Hugo Vicente Capelato Divisão de Astrofísica Inpe O universo das Galáxias Hugo Vicente Capelato Divisão de Astrofísica Inpe Uma galáxia chamada Via Láctea (A Galáxia!) Qual é a natureza da Via Láctea??? Antiguidade Grega: Galaxias Kyklos = circulo

Leia mais

Galáxias peculiares e formação de galáxias

Galáxias peculiares e formação de galáxias Galáxias peculiares Quasares Radiogaláxias Colisões de galáxias Colisão da Via Láctea com M31 Formação de galáxias Galáxias peculiares e formação de galáxias Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP

Leia mais

Apresentado por Joice Maciel. Universidade Federal do ABC Agosto de 2013

Apresentado por Joice Maciel. Universidade Federal do ABC Agosto de 2013 Apresentado por Joice Maciel Universidade Federal do ABC Agosto de 2013 Formação das Galáxias Evolução Distribuição das Galáxias Galáxias ativas Formação das Galáxias A maioria das galáxias se formaram

Leia mais

Catarina Lobo. Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço/Centro de Astrofísica & Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciências

Catarina Lobo. Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço/Centro de Astrofísica & Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciências Catarina Lobo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço/Centro de Astrofísica & Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciências ESA/NASA Universidade do Porto O que é uma galáxia? Sistema

Leia mais

AGA0299 INFORMAÇÕES GERAIS 06/MAR/2018

AGA0299 INFORMAÇÕES GERAIS 06/MAR/2018 AGA0299 INFORMAÇÕES GERAIS 06/MAR/2018 Paula R. T. Coelho http://www.astro.iag.usp.br/~pcoelho Monitor: nenhum :( Terças e quintas, 16:00 na sala 02, e às vezes na A304 (Lab. de informática)

Leia mais