ANEXO I INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE CALANCHOE (Kalanchoe Adans.
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1 ANEXO I INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE CALANCHOE (Kalanchoe Adans.) I. OBJETIVO Estas instruções visam estabelecer diretrizes para as avaliações de distingüibilidade, homogeneidade e estabilidade (DHE) uniformizando o procedimento técnico de comprovação de que a cultivar apresentada é distinta de outra(s) cujos descritores sejam conhecidos, que seja homogênea quanto às suas características em cada ciclo reprodutivo e estável quanto à repetição das mesmas características ao longo de gerações sucessivas. Aplicam-se às cultivares de Calanchoe (Kalanchoe Adans.). II. AMOSTRA VIVA. Para atender ao disposto no art. e seu parágrafo único da Lei 9. de de abril de 99, o requerente do pedido de proteção obrigar-se-á a disponibilizar ao SNPC, quando solicitado, no mínimo 0 estacas não enraizadas.. O material propagativo deve estar em boas condições sanitárias, com vigor e não afetadas por doenças ou pragas importantes.. O material propagativo não pode ter sofrido nenhum tipo de tratamento que possa influenciar na manifestação de características da cultivar que sejam relevantes para o exame de DHE, a menos que autorizado ou recomendado pelo SNPC. Em caso de tratamento já realizado, o mesmo deve ser informado com detalhes ao SNPC.. A amostra deverá ser disponibilizada ao SNPC após a obtenção do Certificado de Proteção. Entretanto, sempre que durante a análise do pedido for necessária a apresentação da amostra para confirmação de informações, o solicitante deverá disponibilizá-la. III. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE - DHE. Os ensaios deverão ser realizados por, no mínimo, um ciclo de crescimento. Caso a Distinguibilidade, a Homogeneidade e a Estabilidade não possam ser comprovadas em um ciclo, os testes deverão ser estendidos por mais um ciclo de crescimento.. Os ensaios deverão ser conduzidos em um único local. Caso neste local não seja possível a visualização de todas as características da cultivar, a mesma poderá ser avaliada em um local adicional.. Os ensaios deverão ser conduzidos em condições que assegurem o desenvolvimento normal das plantas e a expressão de suas características. Após o plantio em vasos, as plantas devem receber o tratamento apropriado de dias curtos com menos de 0 horas de luz por dia por, pelo menos, semanas.. O tamanho das parcelas deverá possibilitar que plantas, ou suas partes, possam ser removidas para avaliações sem que isso prejudique as observações que venham a ser feitas até o final do ciclo vegetativo. Cada teste deve incluir no mínimo 0 plantas úteis. Podem ser usadas parcelas separadas para avaliações, desde que estejam em condições ambientais similares.. As observações deverão ser feitas em 0 plantas ou partes de 0 plantas quando estiverem em pleno florescimento.. O estádio de desenvolvimento recomendado para a avaliação das características é quando três quartos das flores de cada planta estiverem plenamente abertos.. As avaliações para descrição da cultivar deverão ser realizadas nas plantas com expressões típicas, sendo desconsideradas aquelas com expressões atípicas. 8. Para a avaliação de Homogeneidade devem ser levadas em consideração todas as plantas do ensaio. Deve-se aplicar a população padrão de % e a probabilidade de aceitação de, pelo menos, 9%. No caso de uma amostra com 0 plantas, serão permitidas, no máximo, plantas atípicas. 9. Devido à variação da intensidade da luz ao longo do dia, as determinações de cores deverão ser feitas, de preferência, num recinto com iluminação artificial ou no meio do dia, sem incidência de luz solar direta. A fonte
2 luminosa do recinto deverá estar em conformidade com o Padrão da Comissão Internacional de Iluminação-CIE de Iluminação Preferencial D.00 e deverá estar dentro dos níveis de tolerância especificados no Padrão Inglês 90, Parte I. Estas cores deverão ser definidas contrapondo-se a parte da planta a um fundo branco. 0. As cores das estruturas observadas são indicadas com base num sistema de numeração internacional concebido pela Royal Horticultural Society da Inglaterra, reproduzido no Catálogo de Cores RHS que contém aproximadamente 900 referências entre cores e tonalidades.. Poderão ser estabelecidos testes adicionais para propósitos especiais. IV. SINAIS CONVENCIONAIS (+) e (a)-(d): Ver item "OBSERVAÇÕES E FIGURAS". : Característica quantitativa PQ: Característica pseudoqualitativa QL: Característica qualitativa RHS: Royal Horticultural Society V. CARACTERÍSTICAS AGRUPADORAS. Para a escolha das cultivares similares a serem plantadas no ensaio de DHE, deve-se utilizar as características agrupadoras.. Características agrupadoras são aquelas nas quais os níveis de expressão observados, mesmo quando obtidos em diferentes locais, podem ser usados para a organização do ensaio de DHE, individualmente ou em conjunto com outras características, de forma que cultivares similares sejam plantadas agrupadas.. As seguintes características são consideradas úteis como características agrupadoras: (a) Característica 8. Flor: tipo (b) Característica 9. Lóbulo da corola: cores na face (c) Característica 0. Lóbulo da corola: coloração principal da face, agrupando-se de acordo com os grupos abaixo: - Grupo : branco - Grupo : amarelo - Grupo : laranja - Grupo : vermelho - Grupo : vermelho arroxeado - Grupo : roxo - Grupo : rosa azulado (d) Característica. Lóbulo da corola: coloração secundária da face, agrupando-se de acordo com os grupos abaixo: - Grupo : branco - Grupo : amarelo - Grupo : laranja - Grupo : vermelho - Grupo : vermelho arroxeado - Grupo : rosa azulado VI. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA TABELA DE DESCRITORES. Ver formulário na Internet.. Para solicitação de proteção de cultivar, o interessado deverá apresentar, além deste, os demais formulários disponibilizados pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares.. Todas as páginas deverão ser rubricadas pelo Representante Legal e pelo Responsável Técnico. VII. TABELA DE DESCRITORES DE CALANCHOE (Kalanchoe Adans.)
3 Nome proposto para a cultivar Característica Identificação da característica Código de cada descrição. Planta: altura (incluindo a inflorescência). Planta: largura. Folha: comprimento (a). Folha: largura (a). Folha: forma PQ (a) (+). Folha: variegação QL (a). Folha: intensidade da coloração verde na face (a) 8. Folha: pigmentação antociânica na face (a) 9. Folha: seção transversal (a) (+) 0. Folha: incisões na margem (a) (+). Folha: profundidade das incisões na margem (a) (+). Folha: posição do ápice Q (a) (+). Inflorescência: flores do pleiocásio (inflorescência principal) (+). Inflorescência: largura do pleiocásio (+). Flor jovem: cores na face dos lobos da corola QL (b) (+). Flor jovem: coloração principal na face dos lobos da corola PQ (b) (c) baixa alta curto longo ovalada elíptica arredondada linear obovada tripartida pinada ausente presente clara escura ausente ou muito fraca fraca forte fortemente côncava plana fortemente convexa ausente ou muito muito rasa rasa profunda fortemente curvado para cima reto fortemente curvado para baixo duas cores ou mais. Flor jovem: coloração secundária na face
4 dos lobos da corola PQ (b) (c) 8. Flor: tipo QL (+) 9. Somente para cultivares com flores simples. Flor: lóbulos da corola 0. Somente para cultivares com flores dobradas. Flor: lóbulos da corola. Flor: diâmetro. Somente para cultivares com flores simples. Lóbulo da corola: posição (d) (+). Lóbulo da corola: curvatura da margem QL (d). Lóbulo da corola: incisões na margem QL (d) (+). Lóbulo da corola: forma do ápice PQ (d) (+). Somente para cultivares com flores simples. Lóbulo da corola: comprimento (d). Somente para cultivares com flores simples. Lóbulo da corola: largura (d) 8. Somente para cultivares com flores simples. Lóbulo da corola: razão comprimento/largura (d) 9. Lóbulo da corola: cores na face QL (d) (+) 0. Lóbulo da corola: coloração principal da face. Lóbulo da corola: coloração secundária da face. Lóbulo da corola: distribuição da coloração secundária PQ (d) (+) Referência simples dobrada somente ou somente para cima horizontal para baixo ausente presente ausentes presentes aguda apiculada acuminada curto longo baixa alta duas cores mais de duas cores somente marginal marginal e basal somente basal basal e na estria central somente na estria central principalmente em uma metade salpicado em machas 8. Somente para cultivares com flores simples. Lóbulo da corola: coloração da parte mais clara na face inferior PQ (d). Somente para cultivares com flores simples. Lóbulo da corola: coloração
5 da parte mais escura na face inferior PQ (d). Somente para cultivares com flores dobradas. corola: cores na face QL (d). Somente para cultivares com flores dobradas. corola: coloração principal da face. Somente para cultivares com flores dobradas. corola: coloração secundária da face 8. Somente para cultivares com flores dobradas. corola: distribuição da coloração secundária PQ (c) (+) 9. Ciclo até o início do florescimento duas cores mais de duas cores somente marginal marginal e basal somente basal basal e na estria central somente na estria central principalmente em uma metade salpicado em machas precoce tardio 8 VIII. OBSERVAÇÕES E FIGURAS.Ver formulário na internet.
III. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE - DHE
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