ANEXO I. 4. As plantas devem ser obtidas, preferencialmente, de estacas. Caso seja utilizado outro método de propagação, este deverá ser especificado.
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- Moisés Isaque Laranjeira Gusmão
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1 ATO N o, DE DE DEZEMBRO DE 008 ANEXO I INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE MARACUJÁ DAS ESPÉCIES Passiflora alata Curtis; Passiflora amethysina J.C.Mikan; Passiflora caerulea L.; Passiflora cincinnata Mast.; Passiflora coccinea Aubl.; Passiflora foetida L.; Passiflora gardneri Mast.; Passiflora ligularis Juss.; Passiflora mucronata Lam.; Passiflora nitida Bonpl. ex Kunth; Passiflora quadrangularis L.; Passiflora setacea DC.; Passiflora tenuifila Killip e Passiflora tripartita (Juss.) Poir., (abrangindo cultivares ornamentais, medicinais, frutíferas e híbridos interespecíficos). I. OBJETIVO Estas instruções visam estabelecer diretrizes para as avaliações de distingüibilidade, homogeneidade e estabilidade (DHE) uniformizando o procedimento técnico de comprovação de que a cultivar apresentada é distinta de outra(s) cujos descritores sejam conhecidos, que seja homogênea quanto às suas características em cada ciclo reprodutivo e estável quanto à repetição das mesmas características ao de gerações sucessivas. Aplicam-se às cultivares de Passiflora, das espécies Passiflora alata Curtis; Passiflora amethysina J.C.Mikan; Passiflora caerulea L.; Passiflora cincinnata Mast.; Passiflora coccinea Aubl.; Passiflora foetida L.; Passiflora gardneri Mast.; Passiflora ligularis Juss.; Passiflora mucronata Lam.; Passiflora nitida Bonpl. ex Kunth; Passiflora quadrangularis L.; Passiflora setacea DC.; Passiflora tenuifila Killip e Passiflora tripartita (Juss.) Poir., incluindo espécies ornamentais, medicinais, frutíferas e híbridos interespecíficos. II. AMOSTRA VIVA. Para atender ao disposto no art. e seu parágrafo único da Lei 9. de de abril de 99, o requerente do pedido de proteção obrigar-se-á a disponibilizar ao SNPC, no mínimo plantas, propagadas vegetativamente, ou 800 sementes novas viáveis, por ocasião do pedido de proteção.. As plantas devem estar vigorosas e em boas condições sanitárias.. As plantas não deverão ter sido submetidas a nenhum tipo de tratamento que possa influenciar na manifestação de características da cultivar que sejam relevantes para o exame de DHE, a menos que autorizado ou recomendado pelo SNPC. Em caso de tratamento já realizado, o mesmo deve ser informado com detalhes e justificativas ao SNPC.. As plantas devem ser obtidas, preferencialmente, de estacas. Caso seja utilizado outro método de propagação, este deverá ser especificado.. A amostra deverá ser disponibilizada ao SNPC após a obtenção do Certificado de Proteção. Entretanto, sempre que durante a análise do pedido for necessária a apresentação da amostra para confirmação de informações, o solicitante deverá disponibilizá-la. III. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE- DHE. Os testes deverão ser conduzidos por no mínimo dois ciclos de produção significativos independentes. No Brasil, os ensaios deverão ser iniciados com o plantio no período de setembro a novembro e as plantas acompanhadas até pelo menos o seu primeiro pico de safra.. Os ensaios deverão ser conduzidos em um único local. Caso neste local não seja possível a visualização de todas as características da cultivar, a mesma poderá ser avaliada em um local adicional.
2 ATO N o, DE DE DEZEMBRO DE 008. Os ensaios de campo deverão ser conduzidos em condições que assegurem o desenvolvimento normal das plantas.. Cada teste deve incluir no mínimo plantas úteis. Podem ser usadas parcelas separadas para avaliações, desde que estejam em condições ambientais similares.. A menos que seja indicado outro modo, as observações devem ser feitas em plantas ou partes tiradas de cada uma das plantas.. Testes adicionais para a avaliação de características relevantes poderão ser estabelecidos. IV. LEGENDA DA TABELA DE DESCRITORES. As características contendo a classificação (a),,, (d), (#) ou (+) na primeira coluna da Tabela de Características, deverão ser examinadas como indicado no item VI (Observações e Figuras).. Considerar para as características contendo a classificação, ou na primeira coluna da Tabela de Características: : característica qualitativa : característica quantitativa : característica pseudo-qualitativa V. TABELA DE CARACTERISTICAS DE MARACUJÁ Espécie: Nome proposto para a cultivar: Híbrido interespecífico: Informar altitude e latitude do local dos testes de DHE: Característica Identificação da característica Código de cada descrição. Ramo: coloração (a). Limbo foliar: forma (+). Limbo foliar: divisão verde-clara verde-escura verde-arroxeada lanceolada ovada cordata oblonga elíptica fendida partida seccionada simples bilobada trilobada pentalobada 8
3 ATO N o, DE DE DEZEMBRO DE 008. Limbo foliar: comprimento (+). Limbo foliar: largura máxima (+). Limbo foliar: sinus. Limbo foliar: profundidade do sinus (+) 8. Limbo foliar: bulado 9. Limbo foliar: pilosidade 0. Pecíolo: comprimento. Pecíolo: posição das glândulas (nectários). Flor: forma do hipanto. Flor: coloração predominante no perianto (sépalas e pétalas, internamente) (#). Flor: período predominante de antese das flores. Flor: comprimento da bráctea. Flor: comprimento da sépala. Flor: largura da sépala heptalobada estreita larga rasa profunda Ausente adjacente ao limbo foliar próximo ao meio do pecíolo adjacente à inserção da folha no ramo distribuídos ao do pecíolo aplanada campanulada cilíndrica branca rosada arroxeada azul-arroxeada azul matutino vespertino noturno estreita larga 8. Flor: comprimento da pétala
4 ATO N o, DE DE DEZEMBRO DE Flor: diâmetro da corona 0. Flor: coloração predominante da corona. Flor: bandeamento (anéis de cores diferentes entre si, inclusive brancos) nos filamentos mais s da corona (#) (+). Flor: número de anéis coloridos (excluídos os brancos) nos filamentos mais s da corona. Flor: filamentos mais s da corona. Fruto: forma (d) (#)(+). Fruto: diâmetro longitudinal. Fruto: diâmetro transversal. Fruto: coloração predominante da casca (epiderme) (d) (#) 8. Fruto: lenticelas distribuídas em padrão de estrias (d) 9. Fruto: espessura da casca branca rosada -arroxeada azul-arroxeada azul Um mais de um lisos ondulados ovalada oblonga arredondada oblata elipsóide fusiforme oboval piriforme verde amarela laranja rosada muito fina fina 8
5 ATO N o, DE DE DEZEMBRO DE Fruto: tamanho da semente. Fruto: coloração da polpa (d). Fruto: teor de sólidos solúveis totais (+). Fruto: número de sementes, com polinização natural (+) espessa muito espessa esbranquiçada amarelo-esverdeada amarela amarelo-alaranjada alaranjada alaranjada-escura muito baixo baixo alto muito alto muito muito 9 VI. OBSERVAÇÕES E FIGURAS. Vide formulário na Internet. VIII. REFERÊNCIAS BERNACCI, L.C.; VITTA, F.A. & BAKKER, Y.V. Passifloraceae. In WANDERLEY, M.G.L.; SHEPHERD, G.J.; GIULIETTI, A.M. & MELHEM, T.S. (coord.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. v.. São Paulo: FAPESP/Rima, 00, p. -. CERVI, A.C. Passifloraceae do Brasil: estudo do gênero Passiflora L., subgênero Passiflora. FontQueria, Madrid, v., p DEGINANI, N.B. Las espécies argentinas del género Passiflora (Passifloraceae). Darwiniana, San Isidro, v. 9, n. -, p ESCOBAR, L. Passifloraceae: Passiflora subgéneros Tacsonia, Rathea, Manicata & Distephana. In PINTO, P. & LOZANO, G. Flora de Colombia, v. 0. Bogotá: Instituto de Ciências Naturales/ Universidad Nacional de Colombia, 988, p. -8. FALEIRO, F.G.; JUNQUEIRA, N.T.V.; BRAGA, M.F. Maracujá: germoplasma e melhoramento genético. Planaltina,DF: Embrapa Cerrados, 00. 0p. il. ISBN FALEIRO, F.G.; JUNQUEIRA, N.T.V.; BRAGA, M.F. Maracujá: demandas para a pesquisa. Planaltina,DF: Embrapa Cerrados, 00. p. il. ISBN HOLM-NIELSEN, L.B.; JØRGENSEN, P.M. & LAWESSON, J.E. -Passifloraceae. In HARLING, G. & ANDERSON, L. Flora of Ecuador, v.. Copenhagen: Nordic Journal of Botany, 988, p.-. MELETTI, L. M. M. Propagação de Frutíferas Tropicais. Guaíba: Agropecuária, p. MELETTI, L.M.M.; SOARES-SCOTT, M.D.; PINTO-MAGLIO, C.A.; MARTINS, F.P. Caracterização de germoplasma de maracujazeiro (Passiflora spp). Revista Brasileira de Fruticultura, Cruz das Almas, v., n., p MILWARD-DE-AZEVEDO, M.A. & BAUMGRATZ, J.F.A. Passiflora L.: subgênero Decaloba (DC.) Rchb. (Passifloraceae) na região sudeste do Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v., n. 8, p
6 ATO N o, DE DE DEZEMBRO DE 008 NUNES, T.S. & QUEIROZ, L.P. Flora da Bahia: Passifloraceae. Sitientibus, Série Ciências Biológicas, Feira de Santana, v., n., p SACCO, J.C. Passifloráceas. In REITZ, R. (ed.) Flora Ilustrada Catarinense, parte, fasc. Pass. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues, 980, p. SOUZA, J. S. I. & MELETTI, L. M. M. Maracujá: espécies, variedades e cultivo. Piracicaba: FEALQ, p. ULMER, T.; MACDOUGAL, J.M. & ULMER, B. Passiflora: passinflowers of the World. Portland: Timber Press, 00. 0p. VANDERPLANK, J. Passion flowers. rd ed. Cambridge: MIT, 000. p
ANEXO. 2. O material propagativo deverá apresentar vigor e boas condições sanitárias.
ANEXO INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE MARACUJÁ (Passiflora L. e híbridos interespecíficos), EXCETO Passiflora edulis Sims. I. OBJETIVO
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