LAURA TADDEI ALVES PEREIRA PINTO BERQUÓ

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PROMOTOR DE JUSTIÇA DA PROCURADORIA ESPECIALIZADA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DA JUVENTUDE DA COMARCA DE JOÃO PESSOA ESTADO DA PARAÍBA LAURA TADDEI ALVES PEREIRA PINTO BERQUÓ, brasileira, natural da cidade do Rio de Janeiro RJ, solteira, advogada, OAB/PB n.º , com endereço residencial a Rua xxxxxxxxxxxx João Pessoa - Paraíba, vem à presença de Vossa Excelência com espeque no artigo 5º, XXXIV, a da Constituição Federal de 1988, que autoriza a quaisquer cidadãos o sagrado direito de petição, NOTICIAR e ao final requerer a Vossa Excelência que seja instaurado procedimento administrativo para apurar as violências de ordem física, moral e psíquica, à luz do artigo 7º, I, II e V da Lei Maria da Penha, além do crime previsto no artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente e do artigo 147 do Código Penal Brasileiro cometidas contra a menor KAWANNY HOLMES, brasileira, solteira, estudante, nascida em , residente e domiciliada a Rua xxxxxxxx Itatuba Paraíba, 16 anos de idade, tendo como autor do fato o Sr. LUCIÉLIO ALVES DE ARAÚJO, brasileiro, divorciado, jornalista, 36 anos, CPF n.º , residente e domiciliado a Rua xxxxxxxxxx Tambauzinho João Pessoa Paraíba, então namorado da menor pelas razões de fato de fato e de direito que passo a expor. Ainda que se apure se o genitor da menor, Sr. Marklinton da Silva Holmes, incorreu no crime previsto no artigo 244 A do Estatuto da Criança e da Juventude conforme se depreenderá da situação que passarei a narrar: 1- DOS FATOS: Aos , esta noticiante foi procurada via whatsapp, assim como a testemunha Sra. Pâmela Monique Cardoso Bório, pela menor Kawanny Holmes, 16 anos de idade. Esta pedia ajuda há uma semana para que alguém a ajudasse a tomar providências e ser orientada sobre como proceder diante das agressões cometidas pelo seu namorado, o Sr. Luciélio Alves de Araújo, no dia , no apartamento dele, na cidade de João Pessoa-Paraíba. Durante uma semana a jovem foi monitorada pelo seu genitor, o sr.marklinton da Silva Holmes, para que ela não pedisse ajuda a terceiros sobre o caso da agressão física e psicológica sofrida do então namorado Sr. Luciélio Alves de Araújo, 36 anos de idade. Tanto o agressor como o genitor estavam tentando impedir que a jovem recebesse algum tipo de ajuda de terceiros. O sr.luciélio Alves de Araújo, mais conhecido no meio jornalístico como Célio Alves, tem contato com várias lideranças municipais do seu partido (PSB), sendo que o pai da vítima é uma delas, sendo este

2 presidente do PSB no município de Itatuba. Por essa razão iremos pedir adiante que seja apurada a possibilidade de conivência do genitor na relação da menor com seu correligionário por razões políticas, o que pode caracterizar o delito previsto no artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente. O caso de violência contra a menor foi amplamente divulgado pelas redes sociais porque o próprio agressor produziu os vídeos como forma de antecipada de defesa, haja vista que a discussão teve por causa ciúmes da menor e porque esta queria por fim ao relacionamento. Veja que na própria nota emitida pelo Sr. Luciélio Alves de Araújo ele confessa que houve a discussão, expõe o nome da menor e ainda se coloca na posição de vítima. Há nítida intenção do agente em desqualificar a vítima e pô-la em situação vexatória como se ela tivesse quebrado objetos, dado início à discussão por puro descontrole emocional. Ainda a menor relatou às testemunhas que antes e durante a filmagem foi agredida fisicamente. A própria faz referência no vídeo de que ele machucou a sua boca. Para as testemunhas ela informou que o agente bateu com sua boca no vaso sanitário e iria jogar spray (não disse a substância) para que ardesse e a menor começou a correr pela casa derrubando objetos para que ele não a alcançasse. A menor afirma que não pretendia cometer suicídio, mas que pensou em pular da janela para se ver livre daquela tortura e por isso seria o caso de se analisar se não houve neste caso instigação ao suicídio da jovem, para que a mesma passasse por desequilibrada emocionalmente. A menor relata seu desespero e faz sua própria defesa nas redes sociais conforme postagem em anexo. Além da boca, a menor, que recebeu uma gravata conforme foto que a mesma repassou para testemunhas teve sua calça rasgada numa das fugas e foi esmurrada conforme se podem ouvir gritos no áudio do vídeo, quando o agressor coloca o celular em cima da máquina de lavar. A menor ainda informa que a Polícia Militar foi chamada ao apartamento do agressor, onde ocorreu o fato, por uma vizinha e não pelo agressor, conforme noticiado por ele. Durante i tempo que os policiais tentavam arrombar a porta e a testemunha Sra. Alessandra Alves (Sandra) chegava ao local, a menor relatou às testemunhas que o agressor se deitou sobre ela para que ela não gritasse e tapou a sua boca, apenas informando à polícia que tudo estava bem. A menor foi até o apartamento do agressor porque queria pedir não só o fim da relação, mas que ele deixasse em paz pessoas que a teriam hospedado no feriado, porque o sr. Luciélio Alves de Araújo fez confusão na residência da senhora que recebeu a menor. Quando chegou ao imóvel do então namorado, reparou que as suas chaves não abriam a porta, mostrando que o agente teria mudado a fechadura, para que talvez após a entrada d a menor no apartamento, a mesma não tivesse condições de fuga pela porta, precisando então tentar se atirar pela janela para se vir livre daquele pesadelo.

3 2- DO DIREITO: A conduta do Sr. Luciélio Alves de Araújo contra a menor Kawanny Holmes estão enquadradas na Lei n.º , 07 de agosto de 2006, mais conhecida com Lei Maria da Penha, está tipificada como forma de violência contra mulheres no âmbito dos relacionamentos familiar, doméstico e afetivo, previsto no artigo 7º, I, II e V, senão vejamos: Art. 5 o Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015) I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Art. 7 o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria Ora, percebe-se que além da violência física e psíquica sofrida pela menor, houve também uma campanha difamatória, de exposição da menor pelo agressor, conforme se verifica da própria nota publicada por ele nas redes sociais. Além é claro, da tentativa do agressor de desqualificar uma das testemunhas, a Sra. Pâmela Monique Cardoso Bório. Ainda na nota, o agressor deixa claro que o genitor da menor o está apoiando de certa forma, uma vez que teria se convencido do desequilíbrio da menor. Excelência, é de bom alvitre frisar que durante uma semana essa menor foi monitorada pelo genitor e pelo agressor. Ainda, há que se averiguar se a menor não foi vítima também de cárcere privado, uma vez que fica sob o controle da família,

4 só podendo se comunicar e sair sob o controle do genitor e do ex-namorado, ora agressor. Urge a aplicação das seguintes medidas de proteção contra o agressor: Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras: III - proibição de determinadas condutas, entre as quais: a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor; b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; Ainda, caso seja confirmada a percepção de benefícios, ainda que de ordem política por parte do genitor da vítima menor para consentir em tal relacionamento ruinoso para a saúde psíquica, física e moral de sua filha, o Sr. Marklinton da Silva Holmes incorreu na conduta tipificada do art. 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 244-A. Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no caput do art. 2 o desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual: Pena - reclusão de quatro a dez anos, e multa. Por fim, vale ressaltar que a vítima comunicou às testemunhas que vem recebendo ameaças do agressor, configurando crime previsto no artigo 147 do Código Penal Brasileiro. 3- DO PEDIDO: Ex positis, requer que esta Procuradoria Especializada instaure procedimento administrativo para averiguar a ocorrência de crimes praticados contra a menor Kawanny Holmes pelo seu ex-namorado, Sr. Luciélio Alves de Araújo, à luz da Lei Maria da Penha. Também se tanto o agressor como o genitor da vítima, Sr. Marklinton da Silva Holmes incorreram no crime previsto no artigo 244 A do Estatuto da Criança e do Adolescente; Que sendo confirmados as violências sofridas pela menor com fulcro no artigo 7º, I, II e V da Lei Maria da Penha, bem como os crimes previstos nos artigos 147 do Código Penal Brasileiro e o 244- A do Estatuto da Criança e do Adolescente, sejam os agentes denunciados por este Parquet; Que sejam requeridas ao juízo competente as medidas de proteção previstas no artigo 22, III, a e b da Lei Maria da Penha, bem como outras que se fizerem necessárias.

5 Ainda informa que serão juntadas novas provas que estão sendo colhidas como diálogos entre as pessoas citadas nesta petição como prova da ameaça dentre outras que possam servir na elucidação do caso. Por fim, apresentamos o rol de testemunhas e estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos: DO ROL DE TESTEMUNHAS: 1. PÂMELA MONIQUE CARDOSO BÓRIO, brasileira, divorciada, jornalista, residente e domiciliada a Rua xxxxxxxxx Bairro de Cabo Branco João Pessoa Paraíba 2. ALESSANDRA ALVES, residente e domiciliada a Rua xxxxxxxx João Pessoa Paraíba. Termos em que, Pede Deferimento. João Pessoa, 25 de outubro de Laura Taddei Alves Pereira Pinto Berquó OAB/PB n.º

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