Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Regulamento de Estágios CURSO DE GESTÃO HOTELEIRA REGULAMENTO
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- Geraldo Caetano Ximenes
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1 Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Turismo e Hotelaria Regulamento de Estágios CURSO DE GESTÃO HOTELEIRA REGULAMENTO OBJECTIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR Os Estágios do Plano Curricular da Licenciatura Bietápica em Gestão Hoteleira, através da sua integração numa organização relacionada com a actividade hoteleira e/ou restauração, de natureza pública ou privada, procuram proporcionar ao aluno um novo contacto com a realidade prática destes sectores e possibilitar a aplicação e actualização dinâmica dos saberes teóricos e práticos adquiridos. Artigo 1º Normas Gerais de Organização do Estágio Curricular 1. O presente regulamento estabelece as orientações para a realização dos estágios curriculares, no âmbito do Curso de Gestão Hoteleira, criado pela 1
2 Portaria nº 841/2004, de 16 de Julho, e de acordo com o plano de estudos do Curso registado na Portaria n.º 41/2005, de 17 de Janeiro. 2. O Estágio curricular terá lugar após reunidas as condições descritas no artº 3º. Artigo 2º Modalidades de Realização do Estágio 1. Compete à Escola Superior de Turismo e Telecomunicações de Seia assegurar a realização do estágio curricular a todos os alunos nele inscritos. 2. O estágio decorrerá no final do segundo semestre de cada um dos respectivos anos lectivos do bacharelato/1º ciclo e deverá ter a duração mínima de 2 meses em data a definir anualmente. Em casos excepcionais, e sem contrariar o que foi disposto anteriormente, o aluno poderá candidatarse fora da época referida, mediante parecer favorável do Coordenador de Curso e aceitação do Responsável do GESP. A justificação dessa candidatura é apresentada pelo aluno sob a forma de requerimento dirigido ao responsável do GESP, através do Gabinete de Estágios. 3. A ESTH deverá estabelecer uma rede de acordos ou protocolos com várias empresas/organismos, de modo a criar uma bolsa de estágios que assegure o funcionamento desta unidade curricular. 4. A ESTH dará a conhecer, aos alunos, as empresas/organismos com as quais estabeleceu protocolos para efeitos de realização de estágios. 5. Poderá ser o aluno a propor um local de estágio, para si mesmo, obtido pelos seus próprios meios. Neste caso, o aluno deverá apresentar, ao responsável do GESP, em data a acordar, um requerimento em que conste o nome da empresa/organismo, a área de interesse, os contactos tidos e as condições oferecidas. Analisada a proposta, o Coordenador de Curso e o Responsável do GESP deverão pronunciar-se sobre a sua pertinência e adequação aos objectivos. 2
3 6. Uma vez aferida a disponibilidade da empresa/organismo para acolher o estagiário, a ESTH procederá ao respectivo pedido formal, para o que enviará toda a documentação necessária, previamente definida. Artigo 3º Condições para a Frequência do Estágio Curricular 1. Admissão e distribuição dos locais de estágio: 1.1. Serão admitidos ao Estágio os alunos matriculados na respectiva unidade curricular, desde que tenham obtido aprovação à disciplina de Prática Profissional desse ano curricular Para a afectação do estagiário a uma empresa/organismo da bolsa de estágios, tendo como base a média ponderada arredondada às centésimas, serão utilizados, por esta ordem, os seguintes critérios: a) Notas de todas as disciplinas já avaliadas até ao momento da seriação, tendo as disciplinas anuais ponderação 2 e as disciplinas semestrais ponderação 1. Para o cálculo da média será atribuído o valor zero às disciplinas cuja nota final seja inferior a 10 valores. b) Nota mais elevada à disciplina de Prática Profissional, do respectivo ano curricular. c) Notas das disciplinas do Departamento de Hotelaria já avaliadas até ao momento de seriação, e nas condições de ponderação referidas na alínea a) do nº 1.2. do artigo 3º. d) Notas das disciplinas de Prática Profissional e das unidades curriculares Estágio já concluídas com aproveitamento, sendo este critério apenas aplicável na atribuição de empresa/organismo para o Estágio II ou Estágio III. 3
4 Artigo 4º Coordenação e Orientação do Estágio Curricular 1. A coordenação dos estágios será da responsabilidade do Responsável do GESP. A orientação dos estágios será feita por um docente supervisor com a colaboração do orientador do Estágio na empresa/organismo com a/o qual se estabeleceu protocolo. 2. O Responsável do GESP da ESTTSeia terá, entre outras, as seguintes competências: a) Coordenação de iniciativas no âmbito dos estágios; b) Coordenação dos contactos com vista à organização dos locais de estágio; c) Optimização de sinergias, a nível interdisciplinar; d) Coordenação com o Coordenador de Curso dos processos de escolha e atribuição de estágios e supervisores, e do processo de avaliação. 3. As atribuições do docente supervisor são, nomeadamente, as seguintes: a) Manter-se ao corrente do trabalho realizado pelo aluno; b) Deslocar-se, se tiver disponibilidade para tal, à empresa/organismo em questão, a fim de se informar pessoalmente sobre o desenvolvimento do estágio; c) Orientar a recolha de informações e materiais com vista à elaboração do relatório sumativo de estágio; d) Participar na Comissão de Avaliação de Estágio. 4. Haverá, na empresa/organismo onde se realiza o estágio, um orientador responsável pelo acompanhamento das actividades desenvolvidas pelo aluno estagiário. 4
5 Artigo 5º Estágio Curricular 1. Os estágios do Curso de Gestão Hoteleira serão realizados em empresas ou outros organismos que ofereçam aos alunos a possibilidade de aplicarem e desenvolverem, na prática, os conhecimentos teóricos/práticos adquiridos ao longo do respectivo ano lectivo. 2. No início do estágio, deverá ser assinada, entre as empresas/organismos e a ESTH, a Convenção de Estágio da qual serão feitas cópias para os respectivos intervenientes. 3. Compete ao Coordenador do Curso e ao Responsável do GESP a elaboração do conjunto de normas relativas à estrutura do Relatório Sumativo de Estágio a ser elaborado pelo aluno e sujeito a avaliação, assim como a definição da estrutura das fichas de avaliação de estágio a serem preenchidas pela empresa e pelo supervisor. 4. A organização dos processos administrativos referentes à organização dos estágios do curso de Gestão Hoteleira pressupõe uma efectiva articulação entre o Coordenador do Curso de Gestão Hoteleira e o Responsável pelo GESP. Nomeadamente, é da sua incumbência partilhada a formação da Comissão de Avaliação de Estágios. Para esta deve convidar docentes, monitores e/ou outras personalidades da área de hotelaria, para colaborar na organização, desenvolvimento e avaliação dos Estágios do Curso O supervisor deverá estabelecer com o aluno um calendário de contactos periódicos O aluno deverá entregar 2 cópias do Relatório Sumativo de Estágio, ao supervisor de estágio, até 2 semanas após o final do estágio Sem prejuízo do estágio poder continuar para além da duração mínima, por mútuo interesse e acordo, considera-se, para efeitos de avaliação final, o seu termo findos os 2 meses previstos. 5
6 Artigo 6º Avaliação do Estágio Curricular 1. O estágio será objecto de avaliação. 2. Na avaliação dos estágios intervêm: a) o Orientador da empresa ou do organismo; b) o Supervisor de estágio; c) a Comissão de Avaliação de Estágio. 3. A avaliação dos estagiários pela empresa/organismo e pelo supervisor será quantitativa e terá por base os parâmetros previamente definidos nas respectivas fichas de avaliação de estágio. 4. A classificação final do estagiário será da responsabilidade da Comissão de Avaliação de Estágio. 5. A classificação final a atribuir ao estágio deve ser definida após a reunião dos membros da Comissão de Avaliação de Estágio, com vista a uma aferição global das notas. 6. Na atribuição da classificação final de estágio, a Comissão de Avaliação de Estágio deverá ter em conta: a) a avaliação quantitativa emitida pelo orientador da empresa/organismo com uma ponderação de 0,4; b) a avaliação quantitativa emitida pelo supervisor, com uma ponderação de 0,4; c) a apreciação do relatório sumativo de estágio efectuado, por 2 elementos da Comissão de Avaliação de Estágio, sendo 1 deles obrigatoriamente o supervisor e o outro a definir pelo Coordenador de Curso e pelo Responsável do GESP, tomando por base os elementos da Comissão de Avaliação de Estágio, com uma ponderação de 0,2; 6.1. As classificações com nota igual ou superior a dezassete valores carecem de um parecer devidamente fundamentado e pormenorizado dado pela Comissão de Avaliação de Estágio na reunião geral da respectiva comissão. 6
7 6.2. O aluno deverá proceder às correcções do relatório indicadas pela Comissão de Avaliação de Estágio e entregar 2 versões finais do mesmo (uma para a empresa/organismo e outra para a ESTH), no prazo de uma semana. A nota do relatório de Estágio só é atribuída, administrativamente, após a entrega desta versão final. 7. A afixação da classificação final do Estágio é da responsabilidade do Coordenador do Curso e do Responsável pelo GESP. 7
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