VALORAÇÃO ECONÔMICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS TÊXTEIS VALUATION OF ECONOMIC TEXTILES SOLD WASTE. Eixo Temático: Desenvolvimento e políticas públicas

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1 1 VALORAÇÃO ECONÔMICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS TÊXTEIS VALUATION OF ECONOMIC TEXTILES SOLD WASTE PEREIRA, Maria Concebida 1 LOUZADA, Roberto 2 Eixo Temático: Desenvolvimento e políticas públicas RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar a valoração econômica dos resíduos sólidos têxteis que a moda vestimentária produz, inevitavelmente, em seus processos fabris e assim contribuir com o debate sobre sustentabilidade através da abordagem econômica, um de seus tripés. Para tal será utilizada pesquisa exploratória, bibliográfica e de levantamento, visto que o tema ainda é, bastante, recente e pouco discutido no meio acadêmico. Toda abordagem será feita sob a luz das políticas de resíduos sólidos, nas três esferas dos governos, federal, estadual e municipal. Como resultado esperasse apontar que as alternativas ambientalmente corretas não são apenas modismo, mas, sobretudo, uma necessidade econômica e de sobrevivência, é uma exigência do novo cenário socioeconômico e ambiental. Palavras-Chave: Resíduos têxteis, Política pública, Valor econômico. ABSTRACT The present article aims to analyze the economic valuation of textiles solid waste that the clothing fashion industry inevitably produces in its manufacturing processes. Thus, it intends to contribute to the debate on sustainability through the economic approach, one of its pillars. We are going to use exploratory, bibliographical and data collection surveys, once the topic is still new and has not been deeply discussed in the field. The study s approach will involve the solid waste policies, in the federal, state and municipal levels. As a result, it s expected to provide evidence that environmentally friendly alternatives are not fad, but above all, an economic necessity, and a requirement of the new socioeconomic and environmental scenario. Keywords: Waste Textiles, Public Policy, Economic Value. 1 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Franca. Mestranda em Planejamento e Análise de Políticas Públicas. maria.pereira@ifsuldeminas.edu.br 2 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus Jaboticabal. Professor Assistente Doutor em Regime de Dedicação Integral à Docência e a Pesquisa. Docente do Programa de Pós-graduação em Planejamento e Análise de Políticas Públicas. louzada@fcav.unesp.br

2 2 1 INTRODUÇÃO A produção têxtil/vestuário é uma das atividades mais antigas da humanidade e foi responsável pelo desenvolvimento industrial em diversos países, inclusive, no Brasil. O setor de confecção é uma atividade industrial pertencente ao elo final da cadeia produtiva têxtil. A indústria de confecção, também chamada de indústria do vestuário, é responsável pela transformação de tecidos em produtos acabados entregues ao consumidor, na forma de peças e acessórios do vestuário, roupas profissionais e artigos para o lar (cama, mesa, banho, decoração e limpeza). No ano de 2012 a produção mundial do vestuário foi estimada em 47,7 milhões de toneladas (IEMI, 2015). A cadeia têxtil movimenta a economia brasileira com números significativos. Segundo dados, extraídos do site da TEXBRASIL, o setor têxtil e de confecção em 2015 faturou 36,2 bilhões de dólares e a produção média de confeccionados atingiu 5,5 bilhões de peças de vestuário. Conforme dados do IEMI (2015) a produção têxtil no Brasil em 2014 foi de 2,1 milhões de toneladas e a produção de confeccionados chegou a 1,9 milhões de toneladas. O setor representa importância econômica, mas também social. Conforme dados, do site da TEXBRASIL, o país é o quarto maior parque produtivo de confecção do mundo e é um dos poucos países, responsável por toda a cadeia produtiva. É o quinto maior produtor têxtil do mundo e emprega 1,5 milhão de trabalhadores diretos e 8 milhões se adicionarem os indiretos e efeito renda, dos quais 75% são de mão-de-obra feminina. O setor é o segundo maior gerador do primeiro emprego e o segundo maior empregador da indústria de transformação, perdendo apenas para alimentos e bebidas somados. Representa 16,7% dos empregos e 5,7% do faturamento da indústria de transformação. O processo de fabricação dos produtos da moda gera resíduos, inevitavelmente, acarretando perdas consideráveis de matérias-primas. Sendo o tecido o principal insumo do produto, é ele que representa a maior volume de resíduos sólidos descartado no processo fabril confeccionista. É nesse contexto que se propõe analisar, sob a ótica de um dos tripés da sustentabilidade, o econômico, a questão dos resíduos sólidos têxteis das industrias do vestuário, oriundos dos seus processos fabris. Sem perder de vista os outros dois eixos do tripé, o social e o ambiental. Em busca de compreender melhor o fenômeno realizou-se uma pesquisa bibliográfica exploratório sobre os resíduos sólidos têxteis, visto que o tema ainda é, bastante, recente e

3 3 pouco discutido no meio acadêmico. Para levantar e cruzar os dados foi empregado análise estatística. Para fazer o levantamento da valoração dos resíduos sólidos têxteis, baseou-se no método de valoração proposto por Duston (1993, apud SILVA, 2008). Esperasse com o presente artigo apontar que as alternativas ambientalmente corretas não são apenas modismo, mas, sobretudo, uma necessidade econômica e de sobrevivência, é uma exigência do novo cenário socioeconômico e ambiental. 2 DESENVOLVIMENTO Os resíduos sólidos tem sido objeto de estudo em diversas áreas e sob vários aspectos, sejam eles relacionados a geração ou a gestão. O olhar tem sido voltado, principalmente, para as questões relacionadas a eminência de um colapso dos recursos naturais. Recursos estes necessários para manter a produção e o consumo da sociedade na atualidade e no futuro. Em alguns países europeus e nos Estados Unidos já existem alguns estudos sobre os produtos de moda descartados junto aos resíduos sólidos urbanos e os transtornos advindos dessa ação. Esse tipo de descarte é considerado resíduo sólido têxtil pós-consumo. Não sendo este o foco nesse momento. Timidamente vem surgindo estudos relacionados aos resíduos sólidos têxteis resultantes dos processos de produção, considerados resíduos sólidos têxteis pré-consumo, ou de atividade industrial. Mas, antes de continuar falando sobre os resíduos sólidos têxteis, objeto do estudo, se faz necessário esclarecer alguns conceitos relacionados aos resíduos sólidos, que vez ou outra geram confusão. O quadro 1 mostra as definições. Quadro 1 Classificação a definição dos conceitos material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e Resíduos sólidos líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Resíduos industriais os gerados nos processos produtivos e instalações industriais. significa consumir menos produtos e preferir aqueles que ofereçam menor potencial de Reduzir geração de resíduos e tenham maior durabilidade processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, Reutilizar física ou físico-química. processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas Reciclagem propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos. resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e Rejeitos recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. Fonte: Adaptado de Brasil (2010)

4 4 Outro ponto que precisa ser mencionado aqui é sobre o conceito de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável. Ao percorrer a bibliografia sobre o assunto, encontra-se várias definições, dentre elas destaca-se: [...] Nos dicionários a palavra sustentabilidade está definida como a capacidade de ser sustentável. É parece redundante, mas esse conceito faz sentindo quando aplicado à atuação humana frente ao meio ambiente em que se vive. Nesse contexto, entende-se a sustentabilidade como a capacidade de um indivíduo/organização; tem de se manter inserido num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio. Ou seja, ter a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim. [...]. [...] Desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas necessidades e aspirações. [Relatório Brundland, ONU. (1987)] Ou seja, viva e deixe viver. A sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Hoje a regra é muito clara: para ser sustentável a mentalidade, a atitude e/ou a estratégia, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. [...]. (SERRA, 2015, p.?). A figura 1 abaixo representa um resumo das dimensões da sustentabilidade. Para Serra (2015) a sustentabilidade só acontece se as dimensões, econômica, social e ambiental, forem consideradas conjuntamente, caso contrário a sustentabilidade não existe. Figura 1 Dimensões da sutentabilidade Fonte: Adaptado de Serra, Para Bader, (2008) as raízes da sustentabilidade estão na silvicultura 3 e remontam ao início do século XVIII, quando a mineração de prata, base da economia do estado alemão da Saxônia, foi ameaçada pela escassez de madeira, pela devastação das áreas de exploração do 3 A palavra silvicultura provém do latim e quer dizer floresta (silva) e cultivo de árvores (cultura). Silvicultura é a arte e a ciência que estuda as maneiras naturais e artificiais de restaurar e melhorar o povoamento nas florestas, para atender às exigências do mercado. Este estudo pode ser aplicado na manutenção, no aproveitamento e no uso consciente das florestas. Disponível em: < Acesso em: 29 jul

5 5 minério e do uso do carvão à lenha nos fornos de fundição. Com esta prática florestas inteiras foram consumidas. A crise estava instalada e ameaçava o aniquilamento do setor de exploração do minério. O inspetor geral da mineração, von Carlowitz criticou o pensamento da época, do lucro rápido, e determinou que para cada quantidade de madeira cortada, fosse plantado número equivalente de árvores. A partir desse conceito da silvicultura, segundo o qual deve-se garantir sempre um estoque de madeira para as gerações futuras, foi estabelecido o conceito da sustentabilidade ou do sustainable development, o desenvolvimento sustentável. Naquele tempo, assim como hoje, a idéia de sustentabilidade nasceu a partir de uma crise. Tornou-se popular nos anos 1970 quando pela primeira vez, também por meio do relatório do Clube de Roma tornaram-se visíveis os limites do crescimento. (BADER, 2008, p.?). Coelho (1996, p.103) considera que ser verde, hoje, é antes uma necessidade de mercado que, propriamente, fruto de uma consciência ecológica. [...].. Vale lembrar que, quando se está analisando quaisquer resíduos que seja, não se pode olhar apenas sob o prisma econômico, se faz necessário considerar questões ambientais e sociais. Ou seja, é preciso pensar os resíduos sólidos sob os princípios da sustentabilidade. Voltando para o objeto em questão, os resíduos sólidos têxteis, também chamados de retalhos e aparas, gerados no setor de confecção são inerentes ao processo produtivo. Eles sempre serão gerados, não existe um processo produtivo dentro da indústria de vestuário 100% livre da geração de resíduos. Dentro do processo produtivo o setor de corte é o principal gerador de resíduos sólidos têxteis. Os valores de desperdício mudam de acordo com o tipo de segmento da indústria confeccionista (masculina, feminina ou infantil) e pode variar conforme tamanho, modelo da peça e técnica utilizada no processo de corte do tecido. Representam descarte e desperdício de matéria-prima, que se não tratada e destinada adequadamente podem provocar impactos ambientais, sanitários e sociais. Conforme Coelho (1996, p.36), o primeiro esforço no sentido de mitigar os impactos ambientais decorrentes da disposição de resíduos sólidos no meio ambiente deve sempre ser dirigido no sentido de analisar suas potencialidades como matéria-prima para utilização em outros processos industriais. Bernardo (2006, p. 36) diz que a reutilização de resíduos gerados em uma indústria como matéria-prima para outra indústria através de um processo de pré-seleção é uma das formas consideradas para se chegar a um desenvolvimento sustentável.

6 6 A priori os resíduos sólidos têxteis são 100% passiveis de serem reutilizados e ou reciclados, por industrias especializadas. Eles podem ser reintroduzidos como matéria-prima na cadeia têxtil, na produção de fios e tecidos, ou na geração de subprodutos para outros fins industrias, como: desfibrados, barbantes, materiais de higiene e limpeza, mantas de nãotecidos, geossintéticos e elementos filtrantes. Os subprodutos são utilizados na indústria automobilística, de móveis, de colchão e de bichos de pelúcia. São fornecidos para lojas de artesanato, de conveniência, supermercados e farmácias. Para obras de engenharia, geotécnicas e de meio ambiente. Parte desses resíduos ainda podem ser reutilizados na produção de artefatos artesanais diversos, gerando emprego e renda. (PEREIRA, 2015). O que deve levar em conta é que, o que se considera lixo e rejeito pode vir a ser valorado como matéria-prima em outros processos fabris. Diminuindo assim a utilização de matéria-prima virgem e os impactos ambientais decorrentes do descarte inadequado dos resíduos sólidos têxteis. [...] Com a reciclagem dos restos de tecidos é possível reaproveitar toneladas de matéria-prima, resultando em economia e empregos. Esses retalhos deixam de agredir o meio ambiente e sujar as cidades. (AUDACES, 2013). Com referência na literatura, (LOPES, 2013; ARAÚJO, 1996; BENTO, 2013), o percentual de descarte de tecidos no setor de corte são, respectivamente, 30%, 27,5% e 15%, fazendo uma média entre os autores, supra citados, o percentual de resíduos têxteis gerados no setor de corte é 24,17%, ou seja, praticamente um quarto da matéria-prima (tecido) é desperdiçado no processo de produção de uma peça do vestuário. Cruzando essa informação com os dados, da produção mundial de confeccionados (47,7 milhões de toneladas), no ano de 2012 o setor de confeccionados gerou um total de toneladas de resíduos têxteis em seus processos fabris. A produção nacional no ano de 2014 foi de 1,9 milhões de toneladas, utilizando o percentual de desperdício no setor de corte, o Brasil gerou um total estimado de toneladas de resíduos sólidos têxteis. Diante do exposto e baseando-se no método de valoração dos resíduos, proposto por Duston (1993, apud SILVA, 2008), no qual propõe a análise da viabilidade econômica da reciclagem dos resíduos. Esse método reflete os ganhos diretos para o empreendimento que vende seus resíduos. Para tal utiliza-se a equação G = V C, sendo: G = Ganho com a reciclagem; V = Venda dos materiais reciclados; C = Custo do processo de reciclagem.

7 7 Baseando-se nesse princípio, calculou-se, hipoteticamente, os valores econômicos que poderiam ser gerados com a venda dos resíduos têxtis descartados no Brasil e no mundo, como insumo para outros processos industrias. Partindo do pressuposto que teria comprador disposto a pagar em média R$ 0, 50 o quilo de resíduo têxtil, comprados diretos da fonte sem custos adicionais no processo de reciclagem. Multiplicando por 100% dos resíduos gerados no período, teria sido injeto na economia do Brasil no ano de 2014 um montante de R$ ,00. Os ganhos mundiais em 2012 somariam R$ ,00. Cálculo 1 ganhos econômicos/financeiros brasileiros no ano de Montante de resíduos gerados no país = toneladas Valor de venda = R$ 0,50 Ganho = R$ ,00 Cálculo 2 ganhos econômicos/financeiros mundiais no ano de Montante de resíduos gerados no mundo = toneladas Valor de venda = R$ 0,50 Ganho = R$ ,00 Para ilustrar, que a hipótese acima não é insana, segundo o Sindicato da Indústria Têxtil SINDITEXTIL SP (2012), em 2011 foram importadas 13,4 mil toneladas de trapos e tecidos usados de vários países, com pagamento de cerca de US$ 0,50 por quilo. O que corresponde a um montante de US$ ,00. Esse foi o valor que os importadores desembolsaram na aquisição de resíduos sólidos têxteis, naquele ano. Ainda conforme o SINDITEXTIL SP (2012), os resíduos têxteis produzidos, em 2011, no Brasil somaram 175 mil toneladas, sendo que a maior parte foi parar nos aterros sanitários e lixões do país sem nenhum tipo de tratamento. Legalmente com a instituição da Política Nacional dos Resíduos Sólidos PNRS, Lei /2010, a responsabilidade da destinação e da gestão dos resíduos, passou a ser também do gerador e segundo Faria (2012, p.5). [...] a ideia que permeia a lei da PNRS diz respeito à redução da quantidade de material sujeito à disposição final de modo a agregar valor aos resíduos gerados e destinar aos aterros o mínimo possível daquilo que não mais possa ser aproveitado e, assim, inverter a lógica de manejo dos resíduos sólidos. Agregar valor aos resíduos sólidos, no caso específico, aos resíduos têxteis é um dos aspectos a ser considerado, no que tange ao processo de reciclagem. Conforme Bezerra

8 8 (2014), na perspectiva capitalista, se os estudos da reciclagem dos resíduos estiverem fora de uma viabilidade econômica, para tratamento dos mesmos, serão relegados a segundo plano, e não passaram de rejeitos e continuaram poluindo o meio ambiente. A ideia é de se partir de um Green Design, ou seja, ao se conceberem os processos, os mesmos já levarão em consideração a possibilidade de reutilização e reciclagem, além de buscar que os rejeitos sejam ecologicamente compatíveis. (COELHO, 1996 p. 103). Com a instituição da PNRS, os estados e municípios brasileiros, têm que se adequar a curto, médio e longo prazo, estabelecendo seus planos de gestão de resíduos sólidos. Fato que vem ocorrendo lentamente. A PNRS deixa claro também a corresponsabilidade da sociedade civil em relação aos resíduos. O consumidor também faz parte do processo de minimização e de gestão dos resíduos gerados em seus territórios. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O volume de resíduos têxteis gerados no país é enorme, mas o fato é que não se sabe ao certo quanto de desperdício de matéria-prima se dá nos processos de fabricação dos produtos do vestuário. Apresentaram-se, neste estudo, meras estimativas. O setor carece de um inventário de seus resíduos, tanto, no processo fabril, quanto, no descarte dos produtos pós-consumo. Quando não se consegue medir ou traduzir em números o que se está falando, pouco ou quase nada se conhece do assunto. (LORD KELVIN). A princípio o resíduo têxtil não é visto como problema e com isso acaba dificultando o seu gerenciamento. Primeiro, não se trata de um resíduo perigoso. Segundo, seu volume é pequeno, se considerado individualmente, uma vez que o setor é constituído, basicamente, por micro e pequenas empresas. Terceiro, o seu custo é diluído e repassado para o produto e não causa prejuízo para o fabricante. Por último, na maioria dos casos, o seu descarte se dá junto ao lixo comum da fábrica, misturando-se aos resíduos sólidos urbanos, passando a responsabilidade da destinação para os municípios e prefeituras. A PNRS incumbe os municípios de fazer cumprir a lei em seus respectivos territórios, bem como da responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de seus resíduos. A complexidade da implementação da lei, precisa ser levada em conta para a realidade das micro e pequenas empresas que sozinhas não conseguem atender a legislação. Cabendo aos

9 9 estados e, principalmente, aos municípios buscar meios para tornar possível para estas entidades o seu cumprimento de fato. No que tange a análise da valoração dos resíduos sólidos têxteis, sob a ótica econômica do tripé da sustentabilidade, conclui-se que há necessita de uma análise mais profunda, considerando outras variáveis, por exemplo, custos de reciclagem, de armazenamento e de transporte. Além da análise da demanda de mercado na absorção dos resíduos sólidos têxteis já reciclados ou não. Empiricamente, é possível deduzir demanda desses resíduos para o mercado brasileiro, visto que há importação de restos de tecidos e trapos para fins de reciclagem. Além de encontrar empreendimentos, de médio e grande porte, em atividade no país, que utilizam, exclusivamente, resíduos têxteis como matéria-prima em seus processos produtivos. O que leva a crer que existe valor econômico desses resíduos. Conclui-se que qualquer ação que proponha reduzir o consumo de matéria-prima virgem e a geração de rejeitos, podem gerar benefícios sociais, ambientais e econômicos. Traduzidos em desenvolvimento sustentável, exigências do no novo cenário, econômico, político, cultural, socioambiental e de sobrevivência mundial. 4 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Mario de. Tecnologia do Vestuário. Lisboa: Fundação Caloustre Guibenkian, p. AUDACES. Por que reciclar os restos de tecidos? Disponível em: < Acesso em: 13 abr BADER, Pascal. Conceitos de sustentabilidade. Disponível em: < Acesso em: 29 jul BENTO, Antônio José Figueiredo. Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Vestuário Usado para Portugal: SIGVETU. Dissertação de mestrado. Lisboa, Disponível em: <comum.rcaap.pt>acesso em: 26 abr BERNARDO, José. Sustentabilidade Ambiental e Sustentabilidade Social: Os Limites e Avanços do Programa Coleta Seletiva de Lixo no Município de Cabo de Santo Agostinho, 1998/2004. Disponível em:< Acesso em: 13 abr BEZERRA, Angelo Felipe do Nascimento. Reciclagem: o outro lado da moeda. In: El-Deir, Soraya Giovanetti. Resíduos sólidos: perspectivas e desafios para a gestão integrada. Recife: EDUFRPE, Páginas

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