UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUI CARLOS BATISTA MENDES WOVST

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUI CARLOS BATISTA MENDES WOVST COMPARAÇÃO ENTRE AS EXIGÊNCIAS DE BRIGADA DE INCÊNDIO NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA, PARANÁ E SÃO PAULO Ijuí 2016

2 CARLOS BATISTA MENDES WOVST COMPARAÇÃO ENTRE AS EXIGÊNCIAS DE BRIGADA DE INCÊNDIO NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA, PARANÁ E SÃO PAULO. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho. Orientadora: Cristina Eliza Pozzobon Ijuí 2016

3 CARLOS BATISTA MENDES WOVST COMPARAÇÃO ENTRE AS EXIGÊNCIAS DE BRIGADA DE INCÊNDIO NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA, PARANÁ E SÃO PAULO. Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho e aprovado em sua forma final pelo professor orientador e pelos membros da banca examinadora. Ijuí, 13 de Julho de Prof. Cristina Eliza Pozzobon Mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina - Orientadora Coordenadora do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho/UNIJUÍ BANCA EXAMINADORA Prof. Cristina Eliza Pozzobon Mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina - Orientador Coordenadora do Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho/UNIJUÍ Prof. Fernando Wypyszynski Pós-graduado pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Professor do Curso de Engenharia Civil/UNIJUÍ

4 Á Débora que sempre me incentivou a ser uma pessoa melhor.

5 AGRADECIMENTOS Aos meus pais João Alberto Wovst e Carmem Lúcia Mendes Wovst, que sempre zelosos ficavam carinhosamente me esperando ao final de cada aula com todo o carinho que somente nossos pais podem nos dar. Ao minha esposa Débora Avello Pinheiro que esta sempre esta comigo me incentivando e me confortando A minha orientadora e coordenadora do curso, Prof.ª Cristina Eliza Pozzobon que mesmo morando longe não mediu esforços para estar sempre presente e ajudar no que for possível; Aos demais professores da Banca avaliadora da monografia pela dedicação dispensada e orientação na conclusão do Trabalho Aos meus colegas de especialização, pelo companheirismo, amizade e afeto. A equipe de administração da Educação continuada da Unijuí, que esteve sempre apostos para providenciar qualquer documentação solicitada assim como providenciar a sala organizada, equipamentos multimídia, material didático e o lanche todos os dias.

6 A persistência é o menor caminho do êxito. Charles Chaplin

7 RESUMO WOVST, CARLOS BATISTA M. Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUÍ, Ijuí, A legislação referente ao Brigada de incêndio difere muito em um estado para o outro do Brasil, sendo que será apresentada nesta monografia uma comparação entre as legislações existentes nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Para isso, será abordada, a abrangência das leis referentes ao tema, métodos de formação dos brigadistas, brigadistas voluntários, brigadistas particulares, brigadistas profissionais e bombeiros Civis; e ainda o dimensionamento mínimo exigido em cada um dos estados. Palavras-chave: Brigada de Incêndio, Brigadista, Bombeiro Civil, Legislação Estadual de incêndio, Dimensionamento.

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Triângulo do fogo Figura 2 Tetraedro do fogo Figura 3 - Estágios de um incêndio associadas às características de reação ao fogo Figura 4 Questionário de avaliação de brigadistas Figura 5 - Questionário de avaliação de brigadista profissional... 41

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação Tabela 2 - Exigências para Edificações Tabela 3 Parte da classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação 34 Tabela 4 Exigências para edificações com área menor ou igual a 750m² e altura interior ou igual a 12,00m Tabela 5 Módulo e carga horária mínima por nível do treinamento Tabela 6 Conteúdo programático Tabela 7 - Dimensionamento da brigada de incêndio Tabela 8 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio especificadas por ocupação Tabela 9 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio relativa à altura de armazenamento (depósitos) Tabela 10 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio Tabela 11 Dimensionamento de brigadas particulares para ocupações em geral Tabela 12 Dimensionamento de brigadista particulares para locais de reunião de público Tabela 13 Dados para o Dimensionamento das saídas de emergência Tabela 14 Composição mínima da brigada de incêndio por pavimento ou compartimento Tabela 15- Dimensionamento e aplicação de bombeiro civil em edificações dos grupos B,D,E e H em função da altura Tabela 16 - Continuação dimensionamento e aplicação de bombeiro civil em edificações dos grupos B,D,E e H em função da altura... 53

10 LISTA DE SIGLAS ABNT ART BM BNDS CAIXA CAU CBMSC CBMRS CBPMESP CBPMPR CCB CREA CSCIP DAT IN IT LC MTE MTPS NBR NPT NR Associação Brasileira de Normas Técnicas Anotação de Responsabilidade Técnica Brigada Militar Banco Nacional de Desenvolvimento Social Caixa Econômica Federal Conselho regional de Arquitetura e Urbanismo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina Corpo de Bombeiros Miliar do Rio Grande do Sul Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná Comando do Corpo de Bombeiros Conselho Regional de Engenharias e Agronomia Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico Divisão de área Técnica Instrução Normativa Instrução Técnica Lei Complementar Ministério do Trabalho e Emprego Ministério do Trabalho e Previdência Social Norma Brasileira Norma de Procedimento Técnico Norma Regulamentadora

11 RRT Registro de Responsabilidade Técnica

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONTEXTO PROBLEMA Questões de pesquisa Objetivos de pesquisa Delimitação ESTRUTURA DO TRABALHO REVISÃO DA LITERATURA FOGO E INCÊNDIO INCÊNDIOS MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS FUMAÇA PÂNICO BRIGADAS DE INCÊNDIO LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A BRIGADA DE INCÊNDIO Norma Regulamentadora 23 - Proteção contra incêndios Referências normativas aplicáveis a brigada de incêndio MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS Legislação aplicável no estado do Rio Grande do Sul Legislação aplicável no Estado de Santa Catarina Legislação aplicável no Estado do Paraná Legislação aplicável no Estado de São Paulo... 29

13 4.2 A ABRANGÊNCIA DAS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS Abrangência da legislação do estado do Rio Grande do Sul Abrangência da legislação do Estado de Santa Catarina Abrangência da legislação do Estado do Paraná Abrangência da legislação do Estado de São Paulo ESCOLHA E TREINAMENTO DOS BRIGADISTAS CONFORME AS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS Critérios de escolha e o treinamento dos brigadistas no estado do Rio Grande do Sul Critérios de escolha e o treinamento dos brigadistas no estado de Santa Catarina Critérios de escolha e o treinamento dos brigadistas no estado do Paraná Critérios de escolha e o treinamento dos brigadistas no estado de São Paulo CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DAS BRIGADAS DE INCÊNDIO CONFORME AS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS Dimensionamento da brigada de incêndio no estado do Rio Grande do Sul Dimensionamento da brigada de incêndio no estado de Santa Catarina Dimensionamento da brigada de incêndio no estado do Paraná Dimensionamento da brigada de incêndio no estado de São Paulo CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 56

14 12 1 INTRODUÇÃO Prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir corretamente no momento em que eles ocorrem. Início de incêndio e outros sinistros de menor vulto podem deixar de transformar-se em tragédia, se forem evitados e controlados com segurança e tranquilidade por pessoas devidamente treinadas. Na maioria das vezes, o pânico dos que tentam se salvar faz mais vítimas que o próprio acidente. A necessidade de brigadas de incêndio é uma crescente, já que a imagem do Corpo de Bombeiros como autarquia, cada vez mais focada na prevenção, por meio de fiscalização e a diminuição de quadro efetivo de combate a incêndio, chama a necessidade de criação de equipes treinada nos locais considerados de risco, para uma resposta mais rápida aos sinistros e pânico que pode ocorrer. Infelizmente a ausência de uma legislação federal especifica que trata da criação de brigadas de incêndio, força os Estados, a criação de leis específicas sobre o tema, sendo que estas são muito diferentes umas das outras, sendo necessário tecer um paralelo entre as várias regulamentações existentes, Tendo em vista a necessidade de identificar as prerrogativas comuns e as peculiaridades de cada legislação. 1.1 CONTEXTO Nossa legislação é uma colcha de retalhos, afirma o engenheiro e especialista em combate a incêndio Telmo Brentano (G1, 2013). Segundo ele, há uma proposta de legislação nacional que não sai do papel. E a concessão de alvarás de funcionamento para estabelecimentos como, casas noturnas no país hoje é feita pelos bombeiros e autoridades locais, baseados em normas estaduais. Segundo o engenheiro José Carlos Tomina (G1, 2013), superintendente do comitê brasileiro de segurança contra incêndio da Associação Brasileira de Normas Técnicas, Há uma norma regulamentadora do Ministério do Trabalho que estipula regras para segurança especificamente em ambientes de trabalho. No entanto, a norma 23 de 1997, em seu primeiro parágrafo, remete às regras das legislações estaduais, ao dizer que todos os empregadores Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

15 13 devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual. 1.2 PROBLEMA Durante o curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho na Disciplina proteção contra incêndios e explosões, foi apresentada a temática da constituição da brigada de incêndio a partir normatização da ABNT NBR14276, a exigências na NR 23 do MTPS, além da legislação do Estado do Rio Grande do Sul. Nessa esteira, para complementar o estudo, pretende-se preencher a lacuna, pela apresentação das demais legislações estaduais referentes a brigada de incêndio e discutir as suas exigências em cada estado da região Sul e do estado de São Paulo Questões de pesquisa - A questão principal é: Qual a real importância da brigada de incêndio como instrumento de prevenção contra incêndios? - A questão secundária a ser respondida é: Existe uma legislação especifica com relação a brigada de incêndio e ela é adequada? Objetivos de pesquisa O objetivo geral é: Comparar as diferentes legislações referentes à brigada de incêndio existentes no Sul do Brasil e compará-las de modo a realizar uma analise criteriosa sobre o tema. São objetivos específicos: - Apresentar, uma tabela com as peculiaridades de cada legislação e correlacioná-las; - Apresentar, de modo claro, as exigências de cada legislação e avaliar qual é a mais aplicável. Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

16 Delimitação O trabalho será realizado com base em levantamento bibliográfico da legislação existente, busca de dados junto à empresas, Corpo de Bombeiros do município do noroeste do estado do Rio Grande do Sul e a empresas do setor de prevenção, além de pesquisa em meios digitais. 1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO O documento é composto de cinco capítulos. No primeiro capitulo apresenta-se o projeto, a contextualização, o problema com as questões e objetivos da pesquisa. Nos segundo capítulo ocorrerá uma revisão bibliográfica sobre o tema. No terceiro capítulo será informado o método de pesquisa mais adequado para o tema proposto. No quarto capítulo serão apresentado os resultados da pesquisa de modo comparativo. O quinto capítulo é composto das conclusões e indicação para pesquisas futuras. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

17 15 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 FOGO E INCÊNDIO Conforme a ABNT NBR 13860:1997 Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio, o fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor e luz, sendo este uma reação química conhecida como combustão. Há combustão quando existirem simultaneamente o combustível, comburente e calor os quais formam os vértices de um triângulo teórico, o qual é conhecido como teoria do Triângulo do Fogo. Este explica os meios de extinção do fogo, primeiramente pela retirada do combustível, do comburente e do calor conforme pode ser visualizado na Figura 1 Figura 1 Triângulo do fogo Fonte: ABNT NBR 13860:1997 Após a descoberta do agente extintor halon, substituído por outros agentes extintores não prejudiciais a camada de ozônio, surgiu a teoria do Tetraedro do fogo (Figura 2). Esta difere da anterior pela adição da reação em cadeia e se processa durante o fogo, produzindo a sua energia de ativação, ou seja, o calor, isto enquanto houver suprimento de combustível, oxigênio, e material combustível para queimar. Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

18 16 Figura 2 Tetraedro do fogo Fonte: Brentano (2004) Cada uma das quatro faces representa um elemento do fogo: combustível, comburente, fonte de calor e reação em cadeia. Estes devem manter-se ligados para a manutenção do fogo. Conforme a ABNT NBR 13860:1997, o incêndio é o fogo fora de controle. O incêndio produz calor, fumaça e chama, servindo estes elementos para a detecção, através de sensor de calor e fumaça, de um incêndio. A forma geométrica e dimensões da sala ou local, aberturas de ventilação do ambiente, quantidade de material combustível incorporado ou temporário, entre outros fatores, influenciam diretamente no incêndio, provando que nenhum incêndio é exatamente igual ao outro. Um incêndio, geralmente, inicia com um pequeno fogo, evoluindo até se transformar em chamas capazes de consumir tudo que estiver ao seu alcance, gerando fumaça tóxica deixando o ser humano debilitado e eliminando a capacidade de visualização de portas de saída. A maior parte das vítimas de incêndios morre, devido à inalação de fumaça tóxica e não por queimaduras. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

19 17 Figura 3 - Estágios de um incêndio associadas às características de reação ao fogo Fonte: Brentano (2004) No primeiro estágio (pré-ignição) podem ser consideradas as fases de abrasamento e chamejamento. No abrasamento, a combustão é lenta e sem chama e produz pouco calor, mas com potencial para preencher o compartimento com gases combustíveis e fumaça. Essa combustão pode ter a duração de algumas horas antes do aparecimento de chamas. As formas físicas dos materiais que queimam por abrasamento são diversas. Por exemplo: serragem de madeira, pilhas de sacos de papel ou de fibras naturais, palhas, folhas secas, capim seco e alguns tipos de material sintético expandido (espuma plástica). Devido à produção de pouco calor, a força de flutuação da fumaça e ou dos gases gerados é pequena e seus movimentos serão determinados pelo fluxo do ar ambiente. O chamejamento é a forma de combustão que se processa por meio de chama e fumaça. O desenvolvimento do calor e da fumaça/gases é mais rápido que a combustão por abrasamento. No segundo estágio (crescimento do incêndio) ocorre a propagação do fogo para outros objetos adjacentes e/ou para o material da cobertura ou teto. A temperatura do Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

20 18 compartimento elevar-se-á na razão direta do desenvolvimento do calor dos materiais em combustão. No terceiro estágio (incêndio desenvolvido) as temperaturas do ambiente atingirão valores acima de C e todos os materiais combustíveis do ambiente entrarão em combustão. O incêndio irá se propagar por meio das aberturas internas, fachadas e coberturas da edificação. No último estágio (extinção do incêndio), este consiste em abafamento (onde ocorre a substituição do oxigênio por um gás inerte ou impedindo o acesso do oxigênio), resfriamento (resfria o combustível de modo a inibir a liberação de vapor e gases inflamáveis), isolamento (remoção ou diluição do combustível) e quebra de reação (inibindo a reação em cadeia). 2.2 INCÊNDIOS Segundo Seito et al. (2008), incêndio é todo o fogo que está fora de controle, que se dissemina no tempo e no espaço, não sendo medido pelo seu tamanho. Do incêndio resultam três produtos: Calor, fumaça e chama. Ainda segundo Seito et al. (2008), existem alguns fatores que influenciam o incêndio. Dentre eles podemos citar: a forma geométrica do local; a superfície dos combustíveis envolvidos; quantidade do material combustível; local inicial do acidente; condições do clima; aberturas de ventilação; projeto arquitetônico do edifício; medidas de prevenção e proteção contra incêndios. Para Cunha & César (1982), os fatores que podem culminar em incêndios são: falhas nas instalações elétricas; sistemas de ar condicionados mal instalados; poços de elevadores; lixeiras (inflamação de papéis causado por pontas de cigarros); suprimento de gás; entre outros. distintos. De acordo com Seito et al. (2008), o incêndio pode ser dividido em quatro estágios O primeiro estágio é chamado de pré-ignição que é classificado em duas fases definidas como abrasamento, onde a combustão é lenta, não tendo chama e produzindo pouco Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

21 19 calor, podendo apenas após algumas horas ter o aparecimento de chamas. A outra fase da préignição é o chamejamento, caracterizado pela combustão com o aparecimento de chama e fumaça. No segundo estágio, denominado de crescimento do incêndio, é onde acontece a propagação do fogo para outros materiais, elevando a temperatura do ambiente. O terceiro estágio, chamado de incêndio desenvolvido, se caracteriza pela queima de todos os materiais existentes no local do incêndio. A temperatura do incêndio nesse estágio pode ultrapassar os 1.100ºC. Por último, o quarto estágio, chamado de extinção do fogo, é definido como a diminuição da intensidade do incêndio a medida que vão se exaurindo os materiais existentes no local da ocorrência. 2.3 MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO A extinção do fogo tem como base a eliminação de um dos elementos que o formam. Segundo Corpo de Bombeiros de São Paulo (1996) há quatro tipos de eliminação do fogo: Retirada do material; resfriamento; abafamento e quebra da reação em cadeia. a)retirada do material: Essa é a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Tem como base a retirada do material que ainda não foi queimado da área de propagação do fogo. Ex.: fechamento da válvula de gás. b)resfriamento: Esse método é o mais utilizado. Baseia-se na diminuição da temperatura do material que está sofrendo a queima, utilizando a água como agente extintor, sendo essa água empregada na forma de jatos, absorvendo o calor. c)abafamento: Consiste em evitar o contato do oxigênio com o material que está em combustão. Sem o oxigênio não há fogo. A utilização de areia, terra, cobertores, espumas, entre outros também servem como formas de abafamento. d)quebra da reação em cadeia: Alguns agentes extintores sofrem ação do calor quando em contato com o fogo, reagindo sobre a área das chamas, fazendo a interrupção da Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

22 20 reação em cadeia. Tal quebra baseia-se no fato do oxigênio deixar de reagir com os gases combustíveis. 2.4 CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS Segundo Corpo de Bombeiros de São Paulo (1996), os materiais envolvidos nos incêndios determinam sua classificação. Dependendo do material envolvido no incêndio é que se determina qual agente extintor será utilizado. De acordo com o Corpo de Bombeiros de São Paulo (1996), entendemos como agentes extintores todas as substâncias capazes de eliminar um ou mais elementos essenciais do fogo, cessando a combustão. Os incêndios são classificados em quatro classes: classe A, B, C e D. a) Classe A: Segundo Corpo de Bombeiros de São Paulo (1996), o incêndio dessa classe é aquele que envolve materiais sólidos comuns como, por exemplo, papel, borracha, pano. Caracteriza-se pelas cinzas e brasas. A melhor opção para a extinção do incêndio é utilizando o resfriamento, reduzindo a temperatura dos materiais. b) Classe B: De acordo com Corpo de Bombeiros de São Paulo (1996), é o incêndio que envolve líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. Para sua extinção é necessário o abafamento ou a interrupção da reação em cadeia. Com líquidos muito aquecidos faz-se necessário o resfriamento. c) Classe C: Para Corpo de Bombeiros de São Paulo (1996), essa classe caracterizase por incêndios ocorridos em materiais energizados, oferecendo risco de vida ao bombeiro. Para extinguir esse incêndio através de agente que não conduza corrente elétrica. Atualmente classifica-se também a classe K que é caracterizada pelo incêndio em óleos de cozinha. d) Classe D: Segundo Corpo de Bombeiros de São Paulo (1996), tal classe envolve incêndio em metais combustíveis pirofóricos. Caracteriza-se pela queima em algumas temperaturas e por reagir com agentes extintores que contem água. Para a extinção utiliza-se agentes extintores especiais, compostos por cloreto de sódio, Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

23 21 cloreto de bário, monofosfato de amônia, grafite seco. Atua na extinção por abafamento. 2.5 FUMAÇA A fumaça é um dos resultados do incêndio mais preocupantes para a saúde das pessoas que se envolvem, direta ou indiretamente, na ocorrência de incêndio. De acordo com Seito et al. (2008), a fumaça é o produto da combustão que mais afeta as pessoas por ocasião do abandono da edificação. Sua presença pode ser percebida visualmente ou pelo odor. Ainda segundo Seito et al. (2008), a fumaça resultante do incêndio afeta as pessoas pois atrapalha a visibilidade das mesmas nas rotas de fuga, podem provocar tosses, lacrimejamento e sufoco, provoca pânico e aumenta a palpitação, debilita a movimentação das pessoas e pode atingir grandes áreas em pouco tempo. De acordo com Seito et al. (2008), os gases tóxicos mais comuns nos incêndios são o monóxido de carbono (CO) proveniente da combustão da madeira, plástico, tecidos, etc. Pode provocar asfixia no cérebro. O gás carbônico, que aumenta a aceleração do coração e há dilatação dos pulmões. O gás cianídrico que bloqueia a oxigenação das células do corpo, entre outros. 2.6 PÂNICO Nos incêndios é comum acontecer das pessoas não saberem o que fazer e pra onde ir. Sendo assim, o sentimento de pânico toma conta do consciente dos mesmos se não forem instruídos para tais situações. Segundo Seito et al. (2008), a demora no recebimento das informações da ocorrência do incêndio é um dos fatores cruciais que gera o sentimento de tensão e pânico, deixando os indivíduos muitas vezes sem reação. De acordo com Seito et al. (2008), portanto as situações que podem dificultar o controle emocional advêm da demora da disponibilidade de informações sobre o que está acontecendo... Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

24 22 É comum que as pessoas envolvidas em um incêndio queiram sair pela mesmo caminho de entrada da edificação, deixando de utilizar a saída de emergência. 2.7 BRIGADAS DE INCÊNDIO Segundo Cunha e César (1982), é um grupo formado por funcionários de uma empresa que realiza treinamentos com o objetivo de atuar em princípios de incêndio. De acordo com Seito et al. (2008), brigada de incêndio é o grupo de pessoas treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao principio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros.... Já para Vilela (2008), A brigada de incêndio é um grupo organizado de pessoas que são especialmente capacitadas para que possam atuar numa área previamente estabelecida, na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio... Para Cunha e César (1982), a brigada de incêndio tem autonomia para criar sua estrutura, porém deve ser subordinada ao setor de segurança da empresa ou setor correlato. Vilela (2008), afirma que um brigadista deve ser um funcionário da empresa que forma tal brigada, estar em boa saúde física e conhecer as instalações do local. Segundo Seito et al. (2008), a brigada de incêndio no trabalho de prevenção deve prevenir o não acontecimento do incêndio, verificar os equipamentos de combate e nunca deixar obstruídas as rotas de fuga, saídas de emergência e portas trancadas. Para Vilela (2008), nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho. Conforme a definição da ABNT NBR 14276:2006. A equipe, bem dimensionada e treinada, deve ser capaz de executar perfeitamente o plano de abandono para o local, elaborado conforme ABNT NBR 15219: Plano de Emergência Contra Incêndio - Requisitos, prestar o atendimento pré-hospitalar e, se possível, atacar o foco de princípio de incêndio. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

25 23 A prioridade deve ser a preservação da vida dos ocupantes e também dos brigadistas. Geralmente, as grandes empresas possuem equipes de brigadas de incêndio, com excelente qualidade técnica, aptas para atenderem às peculiaridades do local, sejam shoppings centers, refinarias, plataformas marítimas, entre tantos outros, mas a grande maioria das edificações que dispõe de equipes com um treinamento anual, por melhor que tenham sido treinadas, sem os equipamentos de proteção individual prescritos na norma de brigada, precisam priorizar a saída das pessoas. A prevenção deve cuidar para que o incêndio não aconteça, verificar os equipamentos de proteção e combate a incêndio, manter as rotas de fuga, saídas de emergência e portas corta-fogo sempre desobstruídas, para que todo o sistema de segurança contra incêndio funcione como projetado, para que haja, em uma edificação segura contra incêndios, de forma eficiente, deve-se observar ainda três aspectos básicos: - Equipamentos instalados: de acordo com o risco da edificação, sua utilização, área e o número de ocupantes, serão projetados levando-se em conta quais devem ser os equipamentos de prevenção e combate a incêndios necessários para protegê-la. - Manutenção adequada: de nada adianta possuirmos sistemas adequados e devidamente projetados para uma edificação se eles não estiverem em perfeito funcionamento e prontos para o uso imediato. - Pessoal treinado: os equipamentos instalados e com uma correta manutenção serão inócuos se não possuirmos pessoal treinado para operacionalizá-los de forma rápida e eficiente. Assim, é possível perceber quão eficiente é a existência, a formação e o treinamento das brigadas de combate a incêndios. Os corpos de bombeiros profissionais não conseguem estar presentes em todos os locais, como empresas, comércios e indústrias, por isso todas as legislações atuais determinam a existência de grupos treinados para o combate a incêndios, abandono de local e situações de emergência. 2.8 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A BRIGADA DE INCÊNDIO Norma Regulamentadora 23 - Proteção contra incêndios Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

26 24 Conforme a Norma Regulamentadora 23 - Proteção contra incêndios (Ministério do Trabalho e Previdência Social, 2016), todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre a utilização dos equipamentos de combate ao incêndio, procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança, dispositivos de alarme existentes Referências normativas aplicáveis a brigada de incêndio As normas técnicas aplicáveis a brigada de incêndio são as elaboradas e distribuídas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, denominadas Normas Brasileiras - NBR, e as Normas regulamentadoras distribuídas pelo Ministério do Trabalho e Emprego denominadas NR. As NR s são de aplicação obrigatória e orientam a formas segura de um amplo espectro de atividades laborais. Já as ABNT NBR s são de aplicação especifica, sendo que as mais destacadas para as atividades de brigada de incêndio são: - ABNT NBR Saídas de emergência em edifícios - ABNT NBR Glossário de termos relacionados com segurança contra incêndio. - ABNT NBR Registro de atividades de bombeiros. - ABNT NBR Programa de brigada de incêndio. - ABNT NBR Campo para treinamento de combate a incêndio. - ABNT NBR Bombeiro profissional civil. - ABNT NBR Plano de emergência contra incêndio Requisitos. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

27 25 3 MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa é do tipo, qualitativa e descritiva, realizando-se, a análise de registros e a interpretação das leis, normas técnicas e instruções normativas, visando a identificação e a análise das características, fatores ou variáveis relacionadas ao tema. Para a realização dos estudos foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais, junto ao website dos Corpo de Bombeiros dos estados pesquisados, bibliotecas universitárias e rede mundial de computadores, além de órgãos de segurança dos estados do Sul do país e do estado de São Paulo. Analisou-se, para esta pesquisa a existência de normatização referente ao tema de brigadas de incêndio e a regulamentação das mesmas, a sua aplicabilidade, conforme o caso e a suas exigências específicas com responsáveis técnicos pelo seu dimensionamento e funcionamento, e, também, as características peculiares em cada uma das normas que foram tratadas como diferenciais com relação as demais. Para isso além a apresentação de tópicos foram elaborados quadros didático comparativos. Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

28 26 4 RESULTADOS 4.1 LEGISLAÇÕES ESTADUAIS Legislação aplicável no estado do Rio Grande do Sul No Estado do Rio Grande do Sul, após a tragédia da Boate Kiss, ocorreu a revisão de toda a sistemática de prevenção de incêndio no estado, sendo que atualmente vigora no estado a lei complementar nº , de 23 de Dezembro de 2013 e as suas complementações, que Estabelece normas sobre Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. O art 18 da lei informa que Será obrigatória a constituição de Brigada de Incêndio nas edificações, levando em consideração um percentual da população fixa, estabelecido de acordo com o grupo e a divisão de ocupação, conforme Resolução Técnica do CBMRS ou normas técnicas vigentes. Paragrafo único: Os locais de eventos ou reuniões com mais de 400 (quatrocentas) pessoas ficam obrigados a dispor da presença de Bombeiro ou Brigadista, de acordo com Resolução Técnica do CBMRS. No Rio Grande do Sul, a resolução que orienta o dimensionamento e treinamento da brigada de incêndio é a Resolução Técnica do nº 14/BM-CCB/2009, que estabelece as condições de exigência do Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndios, também informa que o treinamento de Prevenção e Combate a Incêndios é aquele ministrado por profissional habilitado, que capacita o aluno a atender rapidamente e com técnica, os princípios de incêndios de forma a extingui-los ou mesmo diminuir sua propagação e danos até a chegada do socorro especializado Legislação aplicável no Estado de Santa Catarina O Estado de Santa Catarina possui a lei nº de 7 de novembro de 2013, que dispõe sobre as normas e os requisitos mínimos para a prevenção e segurança contra incêndio e pânico e estabelece outras providências. Onde a lei contou com um amplo debate até a sua efetiva criação. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

29 27 Em Santa Catarina existe a Instrução Normativa (IN28/DAT/CBMSC) que instrui a brigada de incêndio no âmbito do Estado de Santa Catarina e tem por objetivo Estabelecer e padronizar critérios mínimos de exigências para dimensionamento, implantação de Brigada de Incêndio nos imóveis analisados e fiscalizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina. Esta IN28/DAT/CBMSC se aplica a todos os eventos de grande concentração de público e a todas as edificações exceto, às edificações residenciais unifamiliares ou multifamiliares e às microempresas e empresas de pequeno porte enquadradas como tal na legislação estadual ou federal, mediante comprovação. No Estado de Santa Catarina caracteriza-se por todo o evento de grande concentração de público a ser realizado no âmbito do Estado de Santa Catarina, que necessitar de Alvará de Funcionamento, deve possuir Responsável Técnico pela segurança contra incêndio e pânico, com registro no respectivo Conselho de Classe (CREA ou CAU), devendo emitir respectiva ART ou RRT Legislação aplicável no Estado do Paraná O Estado do Paraná possui desde 2014 o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico CSCIP, que dispõe sobre as medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no artigo 144 5º da Constituição Federal, ao artigo 48 da Constituição Estadual e ao disposto na Lei Estadual nº de 28 de setembro de Artigo 2º Os objetivos deste Código são: I - proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio; II - dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio; III - proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; IV - dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros; Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

30 28 V - proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco. Para a aplicação do CSCIP o código prevê a execução e implantação das medidas de segurança contra incêndio, que devem ser atendidas e estão publicadas nas Normas de Procedimento Técnico as NPTs elaboradas pelo Corpo de Bombeiros da policia militar do estado do Paraná. A NPT que foi avaliada do Paraná é a NPT-17 que trata sobre brigada de incêndio onde as principais características desta norma é que ela trata a brigada de incêndio como uma equipe dimensionada e permanente que trabalha tanto na atividade de prevenção como: a) Análise e registro, dos riscos, carga de fogo, existentes durante as reuniões da brigada de incêndio; b) Notificação ao setor competente da empresa ou da edificação das eventuais irregularidades encontradas no tocante a prevenção e proteção contra incêndios; c) Orientação à população fixa e flutuante; d) Participação nos exercícios simulados; e) Conhecer o plano de emergência da edificação. E possui ações de emergência como: a) Identificação da situação; b) Alarme/abandono de área; c) Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa; d) Corte de energia; e) Primeiros socorros; f) Combate ao princípio de incêndio; g) Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros. Uma das características desta norma é que ela também prevê e dimensiona a quantidade de brigadistas profissionais. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

31 Legislação aplicável no Estado de São Paulo O estado de São Paulo sempre esteve na vanguarda da legislação de prevenção contra incêndio, sendo que as suas instruções técnicas são indicadas a ser seguidas toda a vez que as instruções estaduais não atendem completamente um tema especifico. Com a elaboração das primeira leis referentes a formação de corpo de bombeiros e a sua estrutura em 1974 vem passando constantemente por atualizações e serve de base para varias normatizações estaduais. Atualmente no estado de São Paulo a leis que esta em vigor é a lei complementar nº de 2015, que instituído o Código Estadual de Proteção Contra Incêndios e Emergências do estado de São Paulo, com o objetivo de sistematizar normas e controles para a proteção da vida humana, do meio ambiente e do patrimônio, estabelecendo padrões mínimos de prevenção e proteção contra incêndios e emergências, bem como fixar a competência e atribuições dos órgãos encarregados pelo seu cumprimento e fiscalização, facilitando a atuação integrada de órgãos e entidades. Entre as prerrogativas da lei esta que a Segurança Contra Incêndios e Emergências, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, será exercida pelo Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo - CBPMESP, na forma desta lei complementar. Utilizando para isso as suas Instruções Técnicas IT s A instrução técnica que trata do dimensionamento, treinamento e atribuições da Brigada de incêndio e brigadistas é a IT-17/2014. A IT - 17/2014 é dividida em duas partes sendo que a primeira trata sobre Brigada de Incêndio seu dimensionamento, organização e atribuições e a segunda parte que trata sobre Bombeiro Civil e quando esta importante figura na segurança é necessária. Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

32 A ABRANGÊNCIA DAS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS As legislações estaduais se diferem no seu primeiro item que é a abrangência da lei, a que tipo de edificação e situação se aplicam. O comum neste critério a todas é que liberam da exigência de formação de brigadas de incêndio em edificações residenciais unifamiliares Abrangência da legislação do estado do Rio Grande do Sul No Rio Grande do sul a resolução técnica nº14/bm-ccb/2009, em seu artigo 1º estabelece as condições e exigência Brigada de Incêndio para as ocupações classificadas conforme a Tabela 1 da ABNT NBR9077:2001, que está transcrita também no anexo A tabela 1 da lei do estado, excetuando-se a divisão A-1, Habitações Unifamiliares. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

33 31 Tabela 1 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação Fonte: Extraída do Anexo A, tabela 1 da lei complementar nº14.376(2013) Abrangência da legislação do Estado de Santa Catarina A Instrução Normativa IN28/DAT/CBMSC Brigada de incêndio, não segue a tabela 1 da ABNT NBR 9077: 2001, no seu artigo 4º da IN informa que ela se aplica a todos os eventos de grande concentração de público e a todas as edificações exceto: I - às edificações residenciais unifamiliares ou multifamiliares; Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

34 32 II - às microempresas e empresas de pequeno porte enquadradas como tal na legislação estadual ou federal, mediante comprovação Abrangência da legislação do Estado do Paraná A Norma de Procedimento Técnico (NPT) 17 - Brigada de Incêndio do Estado do Paraná, tem a sua aplicação definida no capítulo 2, que descreve que aplica-se a todas as edificações ou áreas de risco, conforme o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná (CSCIP-CBPMPR) O CSCIP-CBPMPR informa a necessidade de Brigada de Incêndio em todas as edificações e locais de concentração de pessoas conforme as tabelas em anexo ao código, sendo os casos que estão dispensados são os que não constam na exceção da tabela 5, que exclui por dedução das edificações unifamiliares, edificações multifamiliares com menos de 100 habitantes e de até dois pavimentos e as habitações coletivas de até 16 leitos e com menos de 100 habitantes. Todas as demais edificações necessitam de brigada de incêndio. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

35 33 Tabela 2 - Exigências para Edificações Fonte: Tabela 5 CSCIP-CBPMPR (2015) Abrangência da legislação do Estado de São Paulo A Instrução Técnica Nº 17/2014 da Policia Militar do Estado de São Paulo-Brigada Militar (IT Nº17/2014), tem a sua aplica-se a todas as edificações ou áreas de risco, conforme o Decreto Estadual nº / Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo. Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

36 34 O Decreto Nº /2011 na classificação das edificações conforme a área de risco e ocupação o mesmo padrão anotado na ABNT NBR 9077:2011. Tabela 3 Parte da classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação Fonte: Tabela 1 do Decreto nº (2011) Com base na divisão da Tabela 3, com o tamanho da área e a população do local, é possível verificar que estão isentas de brigada de incêndio todas as edificações com menos de 750m², altura de 12metros e população inferior a 100 pessoas, exceto áreas destinadas a explosivos como apresentado na Tabela 4. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

37 35 Tabela 4 Exigências para edificações com área menor ou igual a 750m² e altura interior ou igual a 12,00m Fonte: Tabela 5 do Decreto nº (2011) O Decreto nº /2011 possui ocupações com a categoria M que são ocupações especiais, sendo que para as ocupações especiais estão isentas a formação de brigada de emergência para a operação de Tuneis até 200metros, Líquidos e Gases inflamáveis armazenados em tanques e cilindros sendo 20m³ para líquidos inflamáveis, gases inflamáveis até 10m³ e produtos acondicionados até Kg. 4.3 ESCOLHA E TREINAMENTO DOS BRIGADISTAS CONFORME AS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS Critérios de escolha e o treinamento dos brigadistas no estado do Rio Grande do Sul Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

38 36 No estado do Rio Grande do Sul o critério de escolha dos candidatos a brigadista é por meio de voluntários ou por indicação de chefia, sendo que deve possuir a equipe completa por turno de trabalho. O treinamento pode ser é ministrado por profissional registrados no corpo de Bombeiros e habilitado a ministrar o Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndios com formação ou especialização em Segurança do Trabalho, devidamente registrado no Conselho Regional competente ou no Ministério do Trabalho e os integrantes do Corpo de Bombeiros Militar. No estado são formados dois tipos de brigadistas: Os com treinamento de 5 horas-aula para exercer atividade em locais considerados de risco Pequeno e Médio conforme Resolução Técnica nº 14/BM-CCB/2009.E os com treinamento de 10 horas-aula para exercer atividade além dos locais de risco pequeno e Médio em locais de Risco Grande conforme Resolução Técnica nº 14/BM-CCB/ Critérios de escolha e o treinamento dos brigadistas no estado de Santa Catarina No estado de Santa Catarina existem dois tipos de brigadistas, denominados como brigadistas particulares e brigadistas voluntários. Os brigadistas voluntários são funcionários indicados da empresa, passam por treinamento básico de 4 horas aula ministrada por Instrutores ou empresas credenciadas no CBMSC, com emissão de certificado. Os brigadistas particulares, são profissionais específicos para trabalhar na prevenção e no combate inicial dos sinistros, também como auxilio logístico ao corpo de bombeiros. O treinamento destes profissionais consiste em treinamento de 130 horas aula com aproveitamento de 70% em prova de credenciamento junto ao CBMSC. O credenciamento é válido por 2 anos sendo que ao termino deste prazo para continuar exercendo as atividades de Bombeiro Particular deverão ser aprovados em nova prova de Credenciamento O treinamento para ambos deve ser ministrado por um instrutor de brigadista que é um profissional que comprova com certificados de aprovação em cursos mínimo de 100 horas/aula de Combate a incêndio, 50 horas/aula em Atendimento Pré-hospitalar, 50 Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

39 37 horas/aula de Segurança Contra incêndio, 50 horas/aula de Brigada de incêndio, além de possuir ensino médio completo.ficando credenciado por 2 anos a partir da data de emissão do certificado de credenciamento junto a CBMSC, podendo ser renovado a cada período. Os brigadistas particulares podem fazer parte de empresas prestadoras de serviços de brigadistas, estas devidamente credenciada no CBMSC e com todos os seus brigadistas particulares também registrados junto ao CBMSC Critérios de escolha e o treinamento dos brigadistas no estado do Paraná No Estado do Paraná existem dois tipos de denominação os brigadistas profissionais e os brigadistas voluntários. Brigadistas voluntários são funcionários que no dia a dia desempenham as atividades da empresa sendo que os critérios básicos que devem atender são: - Permanecer na edificação durante seu turno de trabalho; - Experiência anterior como brigadista; - Possuir boa condição física e boa saúde; - Possuir bom conhecimento das instalações, devendo ser escolhidos preferencialmente os funcionários da área de utilidades, elétrica, hidráulica e manutenção geral; - Ter responsabilidade legal; - Ser alfabetizado. Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados, podem ser selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos. Os candidatos a brigadista, selecionados, devem frequentar curso com carga horária mínima definida para cumprimento do conteúdo programático definido pelo risco da edificação na Tabela 5, abrangendo as partes teórica e prática, conforme Tabela 6, ambas extraídas da NPT017(2014). Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

40 38 Tabela 5 Módulo e carga horária mínima por nível do treinamento Fonte: Tabela B2 NPT017 (2014) Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

41 39 Tabela 6 Conteúdo programático Fonte: Tabela B1 NPT017 (2014) Para a obtenção do atestado é necessário aprovação superior em prova específica conforme anexo C da NPT017(2014). O atestado de brigada de incêndio será exigido quando da solicitação de vistoria, conforme critérios estabelecidos pela NPT001 (2014) Procedimentos administrativos. O atestado de brigada de incêndio deve ser renovado quando houver alteração de 50% dos seus membros. A cada dois anos, deve ser realizada uma nova capacitação para os brigadistas já formados, com a emissão de atestado de brigada de incêndio. Os brigadistas que concluírem a formação ou a capacitação, com aproveitamento mínimo de 70% em avaliação teórica e/ou prática, definida com base nos objetivos constantes da tabela 6, podem receber certificados de brigadista, a critério do profissional habilitado para o treinamento. Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

42 40 Figura 4 Questionário de avaliação de brigadistas Fonte: Anexo C NPT017 (2014) Os brigadistas profissionais, são profissionais vinculados à empresa que desempenham unicamente as atividades de Brigadista profissional dentro da empresa, o treinamento para estes profissionais é mais intenção atendendo a todas as atividades constantes na Tabela 6 e realizando uma prova especifica para a capacitação de brigadista profissional conforme o anexo D da NPT017(2014) Figura 5. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

43 41 Figura 5 - Questionário de avaliação de brigadista profissional Fonte: Anexo D NPT017 (2014) Os critérios de aprovação e renovação do certificado de brigadistas profissional respeitam os mesmos prazos do brigadistas voluntários. A presença de brigadistas profissionais é obrigatória para algumas atividades como Shopping Centers e Shows, eles também desoneram a necessidade de brigadistas voluntários nas demais formas de ocupações de edifícios e graus de riscos Critérios de escolha e o treinamento dos brigadistas no estado de São Paulo No Estado de São Paulo existe a figura do brigadista voluntário e o bombeiro civil. O brigadista voluntário é um funcionário da empresa ou morador de grandes condomínios selecionado atendendo os seguintes critérios. - Permanecer na edificação durante seu turno de trabalho; - Experiência anterior como brigadista; Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

44 42 - Possuir boa condição física e boa saúde; -Possuir bom conhecimento das instalações, devendo ser escolhidos preferencialmente os funcionários da área de utilidades, elétrica, hidráulica e manutenção geral; - Ter responsabilidade legal; - Ser alfabetizado. Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos. Os candidatos selecionados passarão por treinamento nos mesmo moldes que ocorrem no estado do Paraná, sendo que a sua certificação também é obtida por meio de aprovação de prova de qualificação A formação e atuação do bombeiro civil, deve obedecer aos requisitos previstos na ABNT NBR 14608: 2007 Bombeiro profissional civil, e aos requisitos previstos na Portaria do Comandante do Corpo de Bombeiros que regulamenta a Lei Estadual n.º de 23 de outubro de A reciclagem anual do bombeiro civil deve ter uma carga horária mínima de 40 (quarenta) horas, conforme definido na Portaria do Comandante do Corpo de Bombeiros que regulamenta a Lei Estadual n.º , de 23 de outubro de A atuação do bombeiro civil, independentemente da ocupação, do risco, da complexidade e do número de pessoas envolvidas, deve estar baseada no plano de emergência da edificação. 4.4 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DAS BRIGADAS DE INCÊNDIO CONFORME AS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS Dimensionamento da brigada de incêndio no estado do Rio Grande do Sul Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

45 43 O dimensionamento da brigada de incêndio no estado do Rio Grande do Sul obedece a tabela 7, que considera o risco da edificação e a área do compartimento para dimensionar a quantidade de Brigadistas necessários para a edificação, conforme segue: Tabela 7 - Dimensionamento da brigada de incêndio Fonte: Resolução Técnica nº14/bm-ccb (2009) Considerando a exigência de no mínimo duas pessoas treinadas e no máximo 50% do quantitativo da população fixa da ocupação. Para se definir o risco da ocupação quanto a carga de incêndio se adota a tabela 8 - classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio específicas por ocupação. e no caso de depósitos o tipo de material depositados conforme a Tabela 9 - classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio relativa à altura de armazenamento (depósitos). Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

46 44 Tabela 8 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio especificadas por ocupação Fonte: Tabela 3.1 da lei complementar nº14.376(2013) Tabela 9 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio relativa à altura de armazenamento (depósitos) Fonte: Tabela 3.2 da lei complementar nº (2013) Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

47 45 A carga de incêndio específica pode ser obtida também com o somatório de todas as cargas de incêndio ou com o cálculo da carga de incêndio se for conhecido o potencial calorifico dos materiais e o seu volume utilizando a equação um. Equação 1 - formula de determinação de carga de incêndio LC Fonte: Lei complementar nº (2013) Com carga de incêndio total conhecida define-se o risco conforme a tabela 10 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio. Tabela 10 Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio Fonte: Tabela 3 da lei complementar nº (2013) Tendo o risco e a área quadrada do piso do compartimento dimensiona-se a quantidade de brigadistas conforme a tabela 7, Dimensionamento da brigada de incêndio Dimensionamento da brigada de incêndio no estado de Santa Catarina Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

48 46 O estado de Santa Catarina considera a brigada de incêndio como uma medida de segurança, devendo ser apresentado seu dimensionamento quando da vistoria de funcionamento. A estruturação da brigada de incêndio deve ser precedida da apresentação do plano de implantação da brigada de incêndio a ser entregue na seção de atividade técnica dos bombeiros militares local, elaborado por um responsável técnico com preenchimento de anexo D da IN028/DAT/CBMSC, juntamente com a ART ou RRT do responsável técnico pelo plano. No estado de Santa Cataria a critérios gerais para o dimensionamento de brigadistas voluntários ou de brigadistas particulares adota-se o calculo de população conforme a IN009/DAT/CBMSC Sistema de saídas de Emergência. Para dimensionamento de brigadistas voluntários adotam-se os seguintes critérios: I - para os locais com ocupação de reunião de público sem concentração de público, reunião de público com concentração de público, escolar geral e escolar diferenciada, até uma população fixa de 10 pessoas não são necessários brigadistas voluntários, sendo que acima de 10 o cálculo da quantidade de brigadistas será de 2% da população fixa do imóvel; II - para as demais ocupações não previstas no item anterior, com população fixa de até 20 pessoas, está isento brigadista voluntário, sendo que acima de 20 o cálculo da quantidade de brigadistas será de 2% da população fixa do imóvel. Adota-se como critério de arredondamento o primeiro número inteiro superior. Para o dimensionamento de brigadistas particulares adota-se as tabelas 11 e 12. Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

49 47 Tabela 11 Dimensionamento de brigadas particulares para ocupações em geral Fonte: Tabela 1 IN018/DAT/CBMSC (2014) Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

50 48 Tabela 12 Dimensionamento de brigadista particulares para locais de reunião de público Fonte: Tabela 2 IN028/DAT/CBMSC (2014) Para grandes eventos públicos além de contar com brigadistas particulares o evento para possuir o Alvará de funcionamento deve possuir Responsável Técnico pela segurança contra incêndio e pânico, com registro no respectivo Conselho de Classe (CREA ou CAU), devendo emitir respectiva ART ou RRT. A ART ou RRT deverá constar a descrição do evento, público estimado, local, data e hora e a contratação dos brigadistas certificados. Para locais de eventos e Praças Desportivas além das exigências contidas na IN024/DAT/CBMSC- Eventos transitórios e praças esportivas, deverá apresentar para a obtenção do alvará de funcionamento. a) planilha de dimensionamento da quantidade de brigadistas particulares e voluntários no evento/edificação; b) elaboração do plano de implantação da brigada de incêndio; Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

51 49 c) anotação de responsabilidade técnica - ART, constando a descrição do evento, público estimado, local, data e hora; d) relação de brigadistas contratados, devidamente credenciados pelo CBMSC. e) cópia dos certificados de credenciamento de pessoa física expedida pelo CBMSC, para todos os brigadistas contratados Dimensionamento da brigada de incêndio no estado do Paraná Para o dimensionamento no estado do Paraná, considera para a composição da brigada de incêndio de cada pavimento, compartimento ou setor o que determinada a tabela 14 que leva em conta a população fixa, o grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da planta. Considerando-se para cálculo da população fixa a Tabela 13. Tabela 13 Dados para o Dimensionamento das saídas de emergência Fonte: Tabela 1 NPT011 (2016) Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

52 50 Sendo que quando em uma planta houver mais de um grupo de ocupação, o número de brigadistas deve ser calculado levando-se em conta o grupo de ocupação de maior risco. O número de brigadistas só é calculado para cada grupo de ocupação se as unidades forem compartimentadas ou se os riscos forem isolados. Tabela 14 Composição mínima da brigada de incêndio por pavimento ou compartimento Fonte: Tabela A.1 NPT017 (2014) Para o dimensionamento considerando brigadistas profissionais, considera-se que as edificações que possuam brigadistas profissionais, que executem exclusivamente serviços de prevenção e proteção contra incêndio terão decréscimo na proporção de 20% na quantidade mínima de brigadistas, para cada brigadista profissional, por turno de 24h, até o limite de 80%, desde que isso não prejudique a organização e segurança do abandono do local em virtude da redução de brigadistas. Para eventos e locais que possuem grande população como shows e eventos a NPT017, determina a contratação de brigadistas ou brigadistas profissionais, em instalações temporárias ou em edificações classificadas como F-3, o número de brigadistas deve ser calculado de acordo com o previsto na Tabela 14 para locais com lotação de até 500 Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

53 51 (quinhentas) pessoas, sendo que acima deste valor populacional deve-se levar em conta a população máxima prevista para o local, na razão de: a) Locais com lotação entre 500 e pessoas, o número de brigadistas deve ser no mínimo, 05; b) Locais com lotação entre e pessoas, o número de brigadistas deve ser, no mínimo 10; c) Locais com lotação entre e pessoas, o número de brigadistas deve ser, no mínimo 15; d) Locais com lotação entre e pessoas, o número de brigadistas deve ser, no mínimo, 20; e) Locais com lotação acima de pessoas, acrescentar 1 brigadista para cada grupo de 500 pessoas. A fim de atender ao prescrito no item anterior, é permitido definir o número de brigadistas em função da quantidade efetiva de ingressos colocados à venda ou limitação do número de pessoas quando o evento for gratuito, devendo esta informação ficar à disposição da fiscalização e afixada junto à portaria principal, conforme NPT 020 Sinalização de emergência. Neste caso, deve haver na portaria, meios para controlar o número de pessoas que adentrarão ao evento. O administrador do evento deve ter a relação nominal dos brigadistas presentes no evento afixado em local visível e de acesso público Dimensionamento da brigada de incêndio no estado de São Paulo O dimensionamento da brigada de incêndio do estado de São Paulo assemelha-se em muitos pontos com a do estado do Paraná, sendo que as tabelas de dimensionamento de população fixa e de quantidade mínima de brigadistas em ambos são as mesma, assim no estado de São Paulo também usa-se a Tabela 13 e a Tabela 14 para o dimensionamento da quantidade mínima de brigadistas. Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

54 52 O diferencial é que o estado de São Paulo considera primeiro o dimensionamento de bombeiros civis para após complementar com brigadistas até chegar a quantidade mínima de brigadistas por compartimentação Os demais itens de dimensionamento de brigadistas para grandes eventos esportivos, shows e feiras segue iguais as normas apresentadas para o estado do Paraná. No estado de São Paulo também existe a Figura do bombeiro civil que possui dimensionamento próprio conforme tabelas especificas constantes nos anexos de G a J da IT017/2014, onde o número máximo de bombeiro civil por planta por turno exigido por esta Instrução Técnica é de 05 (cinco) para risco baixo, 10 (dez) para risco médio e 15 (quinze) para risco alto. Tabela 15- Dimensionamento e aplicação de bombeiro civil em edificações dos grupos B,D,E e H em função da altura Fonte: Anexo H IT01 (2014) Wovst, Carlos Batista M. (eng.carlosbatistal@gmail.com). Trabalho de Conclusão da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Curso de Ijuí DCEENG/UNIJUÍ, 2016

55 53 Tabela 16 - Continuação dimensionamento e aplicação de bombeiro civil em edificações dos grupos B,D,E e H em função da altura Fonte: Anexo H IT01 (2014) Comparação Entre As Exigências de Brigada de Incêndio nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná E São Paulo.

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