TERRITÓRIOS DA CIDADANIA EM AÇÃO: ANÁLISE DOS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO EM PRÁTICAS DE GESTÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO DA CIDADANIA NOROESTE COLONIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TERRITÓRIOS DA CIDADANIA EM AÇÃO: ANÁLISE DOS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO EM PRÁTICAS DE GESTÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO DA CIDADANIA NOROESTE COLONIAL"

Transcrição

1 TERRITÓRIOS DA CIDADANIA EM AÇÃO: ANÁLISE DOS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO EM PRÁTICAS DE GESTÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO DA CIDADANIA NOROESTE COLONIAL Aline Benso 1 Sergio Luís Allebrandt 2 Resumo: O Programa Territórios da Cidadania (PTC) é uma política pública federal que foi criada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário no ano de 2008 com atuação integrada entre os diversos órgãos federais voltados à melhoria das condições de vida, de acesso a bens e serviços públicos e a oportunidades de inclusão social e econômica às populações. Esse relato descreve e analisa os processos de comunicação do Território da Cidadania Noroeste Colonial (TC-Norc) verificando as suas contribuições para as práticas de gestão social. O referencial teórico aborda o que são as práticas de gestão social e os pressupostos teóricos da comunicação adotados para essa análise. A partir de entrevistas com os membros do colegiado e com a sociedade civil, observou-se que a comunicação se constitui como um processo que mobiliza os potenciais participantes através da formação de uma agenda pública. As práticas de gestão social, entretanto, são permeadas por conflitos de interesse entre os grupos que participam das discussões, o que interfere nos veículos e instrumentos de comunicação adotados pelo programa no âmbito do território analisado. Considera-se que os processos de comunicação no âmbito da gestão social devem ser concebidos pela ótica da cidadania, aproximando as concepções teórico-práticas dessas áreas. Palavras-chave: Desenvolvimento; Processos de comunicação; Gestão social; territórios. Introdução O Programa Territórios da Cidadania (PTC) é uma política pública federal que visa acelerar a superação da pobreza e das desigualdades sociais nos territórios, inclusive as de gênero, raça e etnia por meio de estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. Foi criada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no ano de 2008, com atuação integrada entre os diversos órgãos federais voltados à melhoria das condições de vida, de acesso a bens e serviços públicos e a oportunidades de inclusão social e econômica às populações. 1 Mestre em Desenvolvimento pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (PPGDes/UNIJUÍ). aline.benso@gmail.com. 2 Professor Titular do Mestrado em Desenvolvimento (PPGDes/UNIJUÍ); Doutor em Desenvolvimento Regional pelo PPGDR/UNISC e Mestre em Gestão pela EBAPE/FGV. allebr@unijui.edu.br

2 Frente a este cenário em que um importante processo de democratização instala-se no país por meio da valorização de iniciativas associativas e da participação cidadã no estabelecimento de políticas públicas, faz-se necessária a reflexão em torno de conceitos de gestão que se apliquem aos espaços de atuação pública não estatal e não privado, portanto, de gestão social, que por sua natureza contrapõe-se aos modelos tradicionais voltados para os interesses privados e de finalidade meramente instrumental. A gestão social, que foi o modelo adotado pelo PTC, valoriza os processos decisórios participativos, enfatizando, portanto, a democratização das decisões e das relações entre os atores, o que indica uma práxis social diferenciada em suas finalidades que não são meramente econômicas, visto que este fator é o meio de atingir objetivos demandando um novo olhar para os instrumentos que viabilizam o acesso às informações, frente aos desafios que se impõe por tratar-se de um conceito ainda recente. A questão do acesso às informações possibilita a reflexão em torno da apropriação de técnicas e de tecnologias de comunicação que contribuam para o alcance dos objetivos propostos no campo da gestão social. A comunicação e os seus instrumentos passam a ser descobertos como uma forma de resgatar um dos direitos fundamentais para a cidadania: o direito à informação. Deste modo este estudo procurou conhecer e analisar os processos de comunicação no âmbito do Território da Cidadania Noroeste Colonial do Rio Grande do Sul, para compreender até que ponto, estes, contribuem para as práticas de gestão social. O modelo de análise da participação adotado por esta pesquisa é ancorado no conceito de cidadania deliberativa fundamentado por Tenório et al (2010), que relaciona com os critérios de avaliação e participação cidadã, desenvolvidos pelo Instituto de Governo e Políticas Públicas da Universidade Autônoma de Barcelona (IGOP/UAB). Cidadania deliberativa significa que [...] a legitimidade das decisões políticas deve ter origem em processos de discussão, orientados pelos princípios da inclusão, do pluralismo, da igualdade participativa, da autonomia e do bem comum (TENÓRIO et al, 2010, p. 2). Centrou-se especificamente na categoria processos de discussão, que para o autor [...] ocorrem na esfera pública e pressupõem igualdade de direitos individuais e discussão de problemas através da autoridade negociada. A pesquisa de campo teve como lócus O Território da Cidadania Noroeste Colonial que abrange uma área de ,30 Km² e é composto por 34 municípios: Coronel Barros, Crissiumal, Cruz Alta, Esperança do Sul, Humaitá, Ijuí, Jóia, Miraguaí, Panambi, Pejuçara,

3 Santo Augusto, São Valério do Sul, Tiradentes do Sul, Três Passos, Augusto Pestana, Barra do Guarita, Catuípe, Chiapeta, Bozano, Ajuricaba, Boa Vista do Cadeado, Bom Progresso, Braga, Campo Novo, Condor, Coronel Bicaco, Derrubadas, Inhacorá, Nova Ramada, Redentora, São Martinho, Sede Nova, Tenente Portela e Vista Gaúcha. Os sujeitos desta pesquisa foram atores e agentes sociais 3 que atuam no âmbito do Território da Cidadania Noroeste Colonial e/ou que interajam na gestão do processo de desenvolvimento local e regional. Aplicou-se, portanto, uma entrevista semiestruturada com dez sujeitos, sendo eles dois membros do colegiado, dois membros da sociedade civil e cinco membros do núcleo dirigente, gerando trezentos e cinquenta minutos e cinquenta e nove segundos gravados e posteriormente transcritos. Estes dados foram associados aos pressupostos teóricos e foi elaborada uma análise. Este relato é resultado de uma investigação realizada nos anos de 2012 e 2013 para a dissertação de mestrado em Desenvolvimento na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul; tem relação intrínseca com o Projeto Governança e Governabilidade: Interfaces entre a Gestão Social dos Espaços Públicos e as Políticas Públicas no Noroeste Colonial Gaúcho, que está associado à rede de pesquisa Gestão Social: ensino, pesquisa e prática, com financiamento do Fundo de Amparo à Pesquisa no Rio Grande do Sul (Fapergs) e da Capes-PRO-ADM, coordenado pela Ebape/FGV, e na qual o PPGDes/Unijuí é um dos 7 programas associados. A estrutura do trabalho procura explicar, primeiramente, quais são as práticas de gestão social e quais os parâmetros dos processos de comunicação que a investigação procurou conhecer e analisar. Posteriormente, apresentam-se, respectivamente, o Programa Territórios da Cidadania, o Território da Cidadania Noroeste Colonial e, os processos de comunicação no âmbito do território analisado. Gestão social: de quais práticas estamos falando? Para França Filho (2008) a gestão social sugere a promoção do diálogo entre o poder público, a sociedade civil, o Mercado e uma pluralidade de atores que estão interessados em discutir e resolver assuntos públicos cujo status quo é inadequado. Distingue-se de pelo menos duas outras formas de gestão: a gestão estratégica ou privada e a gestão pública. 3 Os sujeitos da pesquisa estão identificados como: SC1 e SC2 (Sociedade Civil); ND1, ND2, ND3, ND4, ND5 (Núcleo Dirigente); MC1, MC2, MC3 (Membros do conselho deliberativo).

4 A gestão estratégica se apóia na lógica de mercado. A predominância da racionalidade instrumental é o que a caracteriza, pois as suas técnicas operam numa relação utilitária entre fins e meios. Conta com mais de 100 anos de tradição e legitimou-se como modo de gestão referência para as organizações. A gestão pública distingue-se da gestão estratégica pela natureza dos objetivos. Suas técnicas e estratégias visam administrar o bem público. A gestão social, por sua vez, ocorre no espaço próprio da sociedade civil, de organizações que não perseguem objetivos econômicos, evocando especificidades da esfera pública não estatal, como a promoção e resgate de identidades, a luta por direitos, a preservação ambiental, entre outras prioridades que não são exatamente finalidades do campo empresarial (FRANÇA FILHO, 2008). Ao adotar práticas de gestão social, se aposta na emancipação do homem, na sua autonomia social 4. Autores como Cançado(2008), Tenório (2008 a; 2008b; 2008c; 2010), Gianella (2008), e Fisher (2006) desenvolveram pesquisas sobre as práticas de gestão social em diferentes contextos e organizações sociais, revelando os desafios da sua operacionalização. Conforme os relatos observa-se que um processo gerencial dialógico com o compartilhamento de autoridade decisória envolve uma diversidade de poderes espacialmente localizados. As relações entre os atores sociais são plenas de tensões geradas por interesses antagônicos, divergências, grupos de interesse mais ou menos articulados, etc. Ao buscar soluções específicas em seus contextos sociais, muitas vezes, não se olha para recortes territoriais mais amplos, e os projetos de desenvolvimento não promovem uma desejada ruptura com os interesses restritos à esfera local. Ao adotar a gestão social no Programa Territórios da Cidadania, o Governo Federal pretende que os agentes sociais, a sociedade civil, o poder público estejam presentes em todos os momentos, que vão desde a mobilização e a sensibilização daqueles que precisam ser envolvidos, até o posterior acompanhamento e controle social sobre as ações pactuadas (MDA, 2005, p. 11). Ao vivenciar o processo de gestão social do território, um conjunto de relações e interações ocorre, e estas interações devem gerar condições para uma relação dialógica entre os sujeitos do processo de desenvolvimento. 4 Esta ideia é baseada na racionalidade comunicativa, proposta por Jürgen Habermas, pensador contemporâneo próximo ao legado filosófico da teoria crítica. Na busca pelo entendimento sobre determinado objetivo duas ou mais pessoas procuram chegar à razão, o que incita um modelo de gestão que prima pela participação, pelo diálogo e pelo entendimento entre os participantes.

5 O Ciclo da Gestão Social (Figura 1) proposto pelo MDA mostra que a gestão social do desenvolvimento territorial é, antes de qualquer coisa, um processo, um ciclo contínuo e retroalimentador que precisa ser sistematicamente acompanhado e avaliado em seus objetivos e resultados obtidos. Figura 1 Ciclo da Gestão Social Fonte: MDA, 2005, p. 16. O ciclo envolve a sensibilização e a mobilização dos atores locais, avança pela construção da visão compartilhada de futuro e do diagnóstico participativo da situação nela envolvida, passa pelo planejamento e seu desdobramento em planos e projetos específicos, passa ainda pela articulação das políticas e instrumentos necessários para dar vida a esse plano, e alcança finalmente os momentos de monitoramento e avaliação, os quais, por sua vez, sempre irão ensejar a atualização daquela visão de futuro, os diagnósticos sobre seus entraves, e assim sucessivamente. Independente de por onde este desenho se inicie, o fundamental é que ele cumpra os três grandes macroprocessos que, enfim, conformam o ciclo de gestão social das iniciativas de desenvolvimento dos territórios rurais: planejamento, organização e controle social. Os macroprocessos e a metodologia da implementação do programa podem variar de território a território, dependendo do estágio de maturação da articulação entre seus agentes ou da experiência anterior das pessoas envolvidas. O fundamental é reter quatro princípios

6 (participação, descentralização, democracia e transparência) contidos no desenho proposto e que podem ser operacionalizados de formas e em etapas distintas (MDA, 2005). Os principais resultados esperados do macroprocesso de sensibilização e mobilização são: acordos de integração ao processo por parte dos prefeitos e instituições locais definidos; compromissos de apoio logístico e de participação formalizados; organizações da sociedade civil mobilizadas a participar do processo; corresponsabilização da população na definição de diretrizes (MDA, 2005). Do macroprocesso de planejamento (MDA, 2005), deseja-se, além do fortalecimento dos aspectos já apontados acima, que os interesses coletivos sejam devidamente expressos com os respectivos grupos e segmentos representados e comprometidos. Além disso, cabe ao planejamento coletar e analisar os dados sobre o território, consolidando o diagnóstico do território, com potencialidades e dificuldades identificadas, definir a visão de futuro e os eixos aglutinadores. Propor os planos, programas e projetos de ação, articulando as políticas públicas. Dessa forma é possível estabelecer planos de desenvolvimento territorial construídos de forma participativa. Quanto à organização da gestão o MDA enfatiza que não significa apenas a divisão de responsabilidades. Ela exige o comprometimento de todos os interessados no desenvolvimento do território, estabelecendo-se uma corresponsabilidade na execução das atividades, em sua gerência, assim como na obtenção dos respectivos resultados. Com relação ao controle social o MDA refere-se à participação da sociedade no acompanhamento e na verificação das ações da gestão pública na execução das políticas, avaliando os objetivos, os processos e os resultados. Comunicação e cidadania: conectando-se à gestão social A comunicação é o processo que concretiza a gestão social, pois a promoção do diálogo e o compartilhamento de poder são práticas que dependem da interação entre os atores, e isso se traduz em comunicação entre pessoas. Há duas abordagens adotadas por este trabalho que, entende-se, são coerentes com um processo gerencial adjetivado como social. A primeira é a emergência das tecnologias de comunicação e a segunda é a comunicação cidadã. Para Thompson (2011), o ambiente social contemporâneo é rico em informações e caracteriza-se pela pluralidade de fontes e pelo crescente acesso do cidadão aos meios técnicos. A difusão de imagens, vídeos e informações das quais a mídia tradicionalmente

7 exerce o seu poder já não é de uso exclusivo da indústria cultural. A emergência das tecnologias de comunicação exerce um impacto sobre a cultura e a política na sociedade, pois as novas oportunidades de produção e de difusão de informações, notícias, opiniões, etc. tornam os personagens políticos mais visíveis e também mais vulneráveis. A ampliação das audiências e o fato de que as mesmas possuem acesso às informações mais detalhadas sobre as questões de interesse público, lhes confere poder. Santos (1987, p. 91) alerta, entretanto, que as diferenças sociais e o distanciamento geográfico e político entre os cidadãos são fatores que podem impedir a inclusão de novos atores no cenário político brasileiro. Estar na periferia significa dispor de menos meios efetivos para atingir as fontes e os agentes de poder, dos quais se está mal ou insuficientemente informado. O autor acrescenta que, bons programas de rádio e de televisão requerem apoio técnico e investimentos, favorecendo os grupos de interesse com mais poder aquisitivo; por outro lado, o analfabetismo desfavorece a periferia acentuando as disparidades culturais e o conhecimento acerca de temas como a política, a economia, etc. Peruzzo (1998) destaca que no seio dos movimentos populares brasileiros revelouse a insatisfação com as restrições à liberdade de expressão dos meios massivos, e criaram-se meios alternativos dos setores populares, não sujeitos ao controle governamental ou empresarial. Há uma corrente de pensamento que concebe a comunicação popular como revolucionária e que se concretiza em meios alternativos de comunicação, contrapondo-se à mídia tradicional. Por outro lado, a prática da comunicação popular mobiliza determinados focos populacionais em torno de problemas particulares, mas não dá conta de impactar a sociedade de modo mais amplo. Deste modo, conclui-se com Peruzzo (1998) que o acesso à informação e a comunicação comunitária é um direito humano, aspecto que está intimamente ligado à questão da democratização da comunicação 5, que tem se fortalecido globalmente por fóruns e campanhas como é o caso da Campanha Continental pelo Direito à Comunicação (Decal), e a Campaign for Communication Rights in the Informat Society (CRIS), que reafirmam o acesso universal à informação e às tecnologias de comunicação como um direito do cidadão. 5 Conforme destaca Peruzzo (2005), este debate tem acontecido desde os anos de 1970 e 1980, quando a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) passa a discutir a necessidade de uma nova ordem para em torno de políticas democráticas de comunicação.

8 A dimensão do direito à comunicação e as liberdades de informação dizem respeito ao acesso ao poder de comunicar, e resgata em certa medida um estatuto do receptor, sujeito que não tem somente o direito às informações de qualidade, mas o direito de acesso e utilização aos meios de comunicação social, expressando e manifestando as ideias e interesses do seu conjunto por meio de organizações sociais. Programa Territórios da Cidadania O Programa Territórios da Cidadania (PTC) foi lançado pelo Governo Federal em O PTC deu sequência ao programa chamado Territórios Rurais, iniciado em 2003, sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério de Desenvolvimento Agrário (SDT/MDA). Este programa tinha como finalidades articular, promover e apoiar as iniciativas da sociedade civil e dos poderes públicos, em benefício do desenvolvimento sustentável dos territórios rurais, como forma de reduzir as desigualdades regionais e sociais, integrando-os ao processo de desenvolvimento nacional e promover a melhoria das condições de vida das suas populações (MDA, 2005, p. 5). O diagnóstico sobre a insuficiência de políticas públicas direcionadas ao interior brasileiro, o aumento da pobreza na década de 1990 e a persistência de desigualdades regionais, setoriais, sociais e econômicas resultaram na decisão governamental de formular uma proposta articuladora das políticas nacionais com as locais, abrangendo tanto o meio rural como os centros urbanos, consubstanciada no Programa Territórios da Cidadania (MDA, 2009). O PTC, a partir da experiência do programa dos territórios rurais, adotou explicitamente o enfoque territorial do desenvolvimento. A abordagem territorial do desenvolvimento rural muda do foco meramente voltado às políticas agrícolas, para a integração de todos os setores e atividades existentes no âmbito do espaço territorial. [...] territórios são definidos como um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos, caracterizados por critérios multidimensionais, tais como o ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial (MDA, 2005, p. 7).

9 Assim, amplia-se o conceito de desenvolvimento rural, integrando aí também o urbano dos municípios essencialmente rurais. Para tanto, na concepção da política entende-se necessário [...] induzir, apoiar, fomentar processos de desenvolvimento territorial é algo que sugere, portanto, a necessidade de uma estratégia de concertação social em torno das formas de produção, distribuição e utilização dos ativos de uma região. O desafio é fazer tal movimento de maneira a favorecer a construção de modelos sustentáveis de geração de riquezas com melhoria da qualidade de vida do conjunto da população (MDA, 2005, p. 8). Em termos de cobertura do PTC, em 2008 foram criados 60 territórios a partir dos 164 Territórios Rurais já existentes. Em 2009 os Territórios da Cidadania foram ampliados para 120. No Portal Territórios da Cidadania os dados básicos ainda se referem a estes 120 territórios, com as informações das ações executadas até 31 de dezembro de No entanto, no Sistema de Informações Territoriais (SIT), que está em processo de atualização, podem-se encontrar informações relativas aos 164 Territórios Rurais, aos 120 Territórios da Cidadania e a 77 Pré-Territórios. Assim, totalizam-se 241 territórios apoiados pelas políticas públicas numa visão territorial. No Rio Grande do Sul existem em 2012 sete Territórios, originariamente constituídos como Territórios Rurais. Quatro deles constituem a partir de 2009 como Territórios da Cidadania: Médio Alto Uruguai, Noroeste Colonial, Região Central e Zona Sul do Estado. Os outros três permanecem como Território Rurais: Missões, Alto Uruguai e Centro Serra. Além desses, existem ainda cinco Pré-Territórios: Pinhão e Erva Mate; Pacto Novo Rio Grande; Centro Sul; Pampa e Fronteira Noroeste. O Território da Cidadania Noroeste Colonial O Território Noroeste Colonial foi criado em 29 de outubro de 2007, ainda como Território Rural. No entanto, seu lançamento efetivo deu-se apenas em 23 de março de 2009, já como Território da Cidadania Noroeste Colonial (TC-Norc). Portanto, o TC-Norc não teve experiência como território rural. Abrange uma área de ,30 km² e é integrado por 34 municípios Ajuricaba, Augusto Pestana, Barra do Guarita, Boa Vista do Cadeado, Bom Progresso, Bozano, Braga, Campo Novo, Catuípe, Chiapeta, Condor, Coronel Barros, Coronel Bicaco, Crissiumal, Cruz Alta, Derrubadas, Esperança do Sul, Humaitá, Ijuí,

10 Inhacorá, Jóia, Miraguaí, Nova Ramada, Panambi, Pejuçara, Redentora, Santo Augusto, São Martinho, São Valério do Sul, Sede Nova, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Três Passos e Vista Gaúcha. Figura 2 Mapa de Localização do Território da Cidadania Noroeste Colonial e seus 34 municípios Fonte: PTDRS, Existem quatro públicos especiais no TC-Norc. Os pescadores nos municípios de Vista Gaúcha, Barra do Guarita, Derrubadas, Tiradentes do Sul, Esperança do Sul e Crissiumal. Os indígenas, nos municípios de Tenente Portela, Miraguaí, Redentora, São Valério do Sul e Inhacorá. Por fim, os assentamentos e reassentamentos da reforma agrária que localizam-se em Redentora, Braga, Coronel Bicaco, Santo Augusto, Chiapeta, Catuípe, Joia e Cruz Alta (PTDRS, 2013). Este é um cenário dinâmico, pois alcança sindicatos, movimentos sociais, conselhos de desenvolvimento e demais entidades que historicamente se envolvem com projetos de desenvolvimento regional. A composição revela que a sociedade civil no âmbito deste território tem potencial para a mobilização em prol dos interesses coletivos, mas o ambiente

11 de conflitos, pressões e disputa por poder interfere no processo de negociação para o entendimento. Processos de comunicação do Território da Cidadania Noroeste Colonial Os processos de comunicação no Território da Cidadania Noroeste Colonial devem ser analisados levando em consideração o cenário de antagonismos e conflitos de interesse em seus processos de discussão. Outro aspecto relevante a ser ponderado são os meios e técnicas de comunicação que mobilizam os potenciais participantes, tanto para a constituição do colegiado territorial (Codeter) como para as reuniões e assembleias para o debate sobre os projetos de desenvolvimento. Conforme relata um dos membros do Codeter do TC-Norc, os 34 municípios que integram território participam de outros arranjos institucionais com maior ou menor tradição na discussão e promoção do desenvolvimento, como é o caso dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e das Associações de Municípios. De fato, como analisam Allebrandt, Deckert e Oliveira (2012) a composição do TC- Norc foi definida pelo MDA com base em critérios que não consideraram a dinâmica de organização da sociedade gaúcha, que possui uma experiência de vinte anos de discussão e promoção do desenvolvimento tendo como base territorial os Coredes. Assim, os 34 municípios que o integram pertencem a três Coredes: o Corede Celeiro, com seus 21 municípios; o Corede Noroeste Colonial, com seus 11 municípios, e mais dois municípios que integram o Corede Alto Jacuí (Cruz Alta e Boa vista do Cadeado). Os autores alertam que essas incompatibilidades fragilizam o atingimento de uma dos objetivos básicos do PTC, que é a integração intergovernamental das políticas públicas. O SC1 acredita que o PTC é uma dinâmica que ainda não tem dialogado com algumas estruturas, como é o caso dos Coredes e fica claro que há um processo de exclusão na medida em que há movimentos cuja participação é mais articulada e recebem mais atenção, como os ligados aos agricultores familiares e aos assentados da reforma agrária. As primeiras reuniões do TC-Norc foram realizadas nas dependências da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) induzindo a participação de algumas instituições, mas enfatiza-se que não houve um convite formalizado.

12 O ND2 reconhece que a gestão participativa depende do contato efetivo com as instituições que atuam na região, como as associações de municípios, prefeituras e demais entidades que se dedicam ao tema do desenvolvimento para que contribuam nessa perspectiva territorial. A condução do processo de constituição do Codeter, entretanto, envolveu uma aproximação partidária, pois de acordo com o ND04 a ideia era de [...] primeiro se aproxima dos companheiros, entendeu? principalmente da política partidária, que daí por essa via que o conhecimento chega, e o conhecimento é poder. Para o MC1 há uma participação expressiva dos atores regionais nas assembleias, mas ressalva que há entidades que compõem o Codeter e não comparecem mais às reuniões. O interesse é reajustar a atual composição e trazer para o debate quem realmente está interessado em participar. O MC2 comenta que a distância da aldeia que fica em Tenente Portela até o local das reuniões, que normalmente ocorrem em Ijuí ou Santo Augusto dificulta a participação. Eu fico sabendo por que o ND4 foi que me convocou pra mim ir pra lá foi ele que me carregou todas as reuniões que tinha lá pra gente participar eu não tive um custo algum por que se tocasse de eu ter um custo eu tinha certeza de que eu também não poderia participar. A falta de estrutura aparece como um dos fatores que dificultou um trabalho de comunicação, pois para o ND5 [...] os consultores que fazem, que promovem, que organizam reuniões encontros e assim por diante, são consultores que tem deficiência de estrutura pra fazer isso, e consequentemente, isso prejudica a questão das informações. Neste sentido, as discussões via apareceram como cruciais para mobilizar as pessoas, por ser um meio acessível Nós temos uma lista de s, nós temos um que é da secretaria do território e é um meio que a gente divulga que é as condições que a gente tem (MC1). Para o ND3 é a partir de uma lista de contatos de quem participou desde o início que os convites foram enviados, informando a data, o local e o horário das reuniões. Os núcleos técnico e dirigente reforçavam esses convites com o telefone e o próprio , mas há a ressalva que [...] não fomos a programas de rádio, a programas de televisão, não temos feito anúncios em jornais. O e o telefone aparecem como fundamentais para a mobilização dos participantes. Esse método, entretanto, parece ser uma armadilha para a comunicação, pois as estruturas que se aglutinaram em torno do programa podem representar os mesmos grupos, excluindo importantes atores desse processo.

13 Concorda-se com Thompson (2011) que realça a importância da comunicação no campo da política. As informações que circulam nos meios de comunicação atingem e interferem na tomada de decisões. O conhecimento que o cidadão tem sobre os temas e assuntos públicos é resultado de formas simbólicas mediadas pela mídia. São notícias que circulam nos jornais, nos rádios, na televisão. Além disso, o conhecimento acerca dos acontecimentos que se desenvolvem em espaços remotos é resultado de notícias que circulam em diferentes meios dos quais se tem acesso. Vale recordar que, o rádio, é um importante veículo de comunicação com penetração superior aos outros meios como a televisão, o jornal e a própria internet. Com o advento das tecnologias da informação e da comunicação, este veículo foi incorporado aos meios digitais. Além disso, assume a importância de levar as informações nas cidades e principalmente no interior, onde há a cultura do rádio AM em que os agricultores acompanham o preço dos produtos agrícolas, as notícias dos sindicatos, os convites para reuniões e encontros. De acordo com o relatório do plano de desenvolvimento do TC-Norc, há 53 emissoras de rádio distribuídas entre os 34 municípios, destacando-se que são 12 AM, 20 FM e 21 comunitárias sendo uma delas indígena. A presença das rádios comunitárias é fundamental para o exercício da comunicação cidadã, pois é um espaço que deve estar aberto para o empoderamento da comunidade e de suas organizações. O relatório, entretanto, parece ignorar a importância do rádio para a divulgação de informações referentes ao território quando afirma que a principal deficiência do TC-Norc é a comunicação escrita, devido ao fato de que há menos jornais do que emissoras de rádio. De fato, ao todo são 25 jornais, mas não é possível comparar a importância destes veículos em números, visto que possuem características diferentes. Nos últimos anos intensificou-se a instalação de rádios comunitárias, em muitos municípios, com o objetivo de divulgar, eventos locais, notícias e acontecimentos comunitários e de utilidade pública. Não se pode negar a importância que estas rádios representam para os municípios tão carentes de meios de comunicação. Por outro lado, tem se observado um amadorismo muito grande na gestão destes meios de comunicação, o que resulta numa qualidade de conteúdo e de transmissão, muito aquém do que deveriam apresentar. A maior deficiência regional, refere-se à comunicação escrita. Muitos municípios não possuem jornais locais, dificultando a divulgação de eventos locais e de programas de interesse comunitário, principalmente do meio rural (PTDRS, 2013).

14 Peruzzo (1998) destaca que o foco de um processo de comunicação cidadão não é o tipo de instrumento, mas o conteúdo das mensagens, e assinala a comunicação dirigida como uma das formas existentes. A comunicação escrita não se dá, necessariamente, pela via dos jornais. Tais meios, como já salientou-se, são imprescindíveis para aguçar a opinião dos leitores, mostrando os diversos pontos de vista em torno dos projetos e ações do TC- Norc. As informações para mobilizar os participantes, entretanto, podem ser levadas por outros meios. É possível comunicar as datas, horários e locais de reuniões nas contas de energia elétrica, emitidas pelas cooperativas e companhias que atendem a região. Outro meio é a veiculação de informativos artesanais que podem ser entregues pelo motorista do caminhão do leite, ou pelo motorista do ônibus escolar que leva os filhos dos agricultores para a escola. A própria escola constitui-se um canal de comunicação com os cidadãos, visto que os alunos podem levar aos seus pais e vizinhos materiais impressos referentes às assembleias e reuniões. A composição do colegiado foi um estágio de convivência entre diferenças e conflitos, e esse processo influenciou o estilo de comunicação adotado. O processo de comunicação na constituição do Codeter ocorreu pela comunicação face a face; interação em reuniões; formação de uma rede de ; lembretes pelo telefone. No primeiro momento foram realizadas visitas convidando as entidades para participar, dialogando e apresentando o programa. Depois foi estabelecida uma rede de que, para o ND4 funcionou, mas dependia de ligações para reforçar os convites. Ele ressalva, ainda, que houve influência das organizações, como a Amuceleiro e Amuplam que através de suas secretárias, tiveram um papel importante para a mobilização dos potenciais participantes. O ND5 lamenta que o foco tenha sido a comunicação digital, pois muitas pessoas ainda não tem acesso, e a disseminação das informações fica a cargo das lideranças locais. Os planos territoriais são realizados, portanto, pelas lideranças e não reúnem, por exemplo, um conjunto maior de indígenas ou de assentados. ND3 concorda e afirma que O que tem acontecido no nosso território, é que a gente tem feito o plano territorial, o nosso tem conseguido juntar as duas áreas indígenas e fazer um plano especifico, dentro do plano do território. Aí a gente tem feito esse processo, mas muito mais feito pela liderança indígena, que participa do território (ND3). Observa-se, entretanto, que o plano territorial não está disponível nas plataformas digitais do programa, e não foi distribuído para os membros do Codeter. Todos os entrevistados foram questionados sobre o plano, mas o acesso ao documento demandou

15 insistência e frequentes contatos. O núcleo dirigente é responsável por disseminar essas informações às lideranças, que por sua vez deveriam repassá-las ao conjunto que representam. Há uma iniciativa de inserção nos meios de comunicação que se dá por meio da Emater Ascar, que em 2008 ganhou um processo de licitação em três territórios da cidadania no Rio Grande do Sul, sendo um deles o Noroeste Colonial. Essa licitação gerou um desconforto com outras ONGs que estavam pleiteando o programa, demandando da assessoria de comunicação o máximo de visibilidade das ações para dar transparência e justificar essa atuação.interessante observar que quando o Estado contrata a Emater, existe dentro do pacote de serviços a assessoria de imprensa, que não foi incluída nos serviços do TC-Norc, mas que acabou sendo necessário diante das circunstâncias. Esse pacote é constituído pelas seguintes atividades: atendimento à imprensa, abastecimento do site, acompanhamento de reuniões e de dias de campo, de encontros com as famílias. Todas as atividades desenvolvidas pela Emater foram devidamente registradas e divulgadas na imprensa regional. A SC2 afirma que é importante o trabalho de profissionais da comunicação no âmbito do território para divulgar os benefícios desse programa, formando uma agenda específica para os problemas que dali surgem e revelando os motivos para que se dê continuidade a esta política pública. Para o ND5 trata-se da necessidade de que a sociedade realmente assuma o processo de gestão do desenvolvimento. Os dados em relação aos projetos estão sendo divulgados pelos canais oferecidos pelo programa, como é o caso do portal e dos relatórios, mas há a carência de um processo de discussão mais rico em relação ao desenvolvimento da região e, paralelo a isso, a busca por recursos, o desenvolvimento de ações e a avaliação. Pontua-se que na busca por solucionar seus problemas, os beneficiários do programa tem evoluído, se tornando produtivos economicamente e incluídos socialmente. Esses resultados que estão nas mãos da Emater são importantes, pois revelam a evolução da dinâmica do programa na região. Eu sei que quando a Emater começou a fazer essas visitas esses diagnósticos, eu olhei esse material, porque era uma fonte muito interessante de reportagem (...) eu acho que o diagnóstico hoje seja diferente (SC2). A afirmação de SC2 remete a uma série de diagnósticos e de documentos que são desenvolvidos pelo TC-Norc. Existe um processo de publicização no portal da cidadania, em forma de dados e de números, mas para, além disso, seriam importantes fontes de

16 reportagens para os meios de comunicação. Mas esse trabalho demanda uma estrutura de comunicação, com profissionais que atuem especificamente nas regiões, argumentando, justificando, fazendo os recortes e as clippagens de jornais e relatar o que os veículos têm divulgado, quantas reportagens saiu sobre o tema em cada veículo. O ND5 acredita que o trabalho de divulgação dos dados precisa ser profissionalizado para que os cidadãos tenham a oportunidade de conhecer o que é o PTC e quais são os seus principais objetivos. Se hoje você falar do programa bolsa escola, todo mundo sabe. Mas olha o marketing que é jogado em cima disso. Mas se tu falar do programa territórios da cidadania, nem todas as prefeituras, todos os prefeitos, sabem o que é isso. Já ND4 reforça que a mídia não é considerada uma parceira do PTC pela concepção de comunicação do governo atual em relação à política de desenvolvimento territorial, mas sente a necessidade de uma estrutura que seja capaz de captar e distribuir informações, de organizar cerimoniais, entre outras incumbências que são da alçada de um comunicador social, mas que pela ausência desse profissional sobrecarrega os assessores. Acredita-se que o programa promoveu mudanças concretas devolvendo cidadania para muitas famílias, que passaram a construir atividades produtivas de forma sustentável dentro de condições culturais e econômicas limitadas, ampliando a participação de diversos sujeitos que antes eram excluídos do processo. Todavia, tais resultados embora publicizados em canais oficiais precisam ser amplamente divulgados de modo mais compreensível pela sociedade. O ND4 acredita, ainda, que as informações precisam circular nos meios de comunicação, e que a ausência desse processo oculta as conquistas e deixa de mobilizar os cidadãos. Argumenta-se que [...] se fosse divulgado, por exemplo, que saiu a plenária, bom tem um site, a imprensa tá lá, divulgou a população tá sabendo o que tá acontecendo. Então muitos benefícios do território não foram publicados. De acordo com o MC1 há grandes projetos para o TC-Norc, mas poucos foram concluídos e a maioria ainda está em fase licitatória ou em fase de construção. Os dois projetos principais referem-se a um investimento de cerca de um milhão de reais para poços de resfriamento de leite para os municípios de Jóia e de Tenente Portela. Outras conquistas são duzentos mil reais aplicados no centro dos indígenas e uma cerealista que já está funcionando em Jóia. Essas conquistas que foram debatidas e acertadas em plenária não foram divulgadas.

17 O SC2 pondera que os meios de comunicação da região do TC-Norc dão visibilidade para aquilo que é produzido sobre o trabalho com os territórios, mas alerta que é necessário explorar o ângulo da reportagem para não gerar desconfiança por parte dos redatores de que se trata de propaganda de governo. Você mostrar lá a dona Maria e o seu João que tiravam leite agachados e hoje eles, antes gastavam 4 horas pra tirar leite e hoje levam apenas 1 hora. Figura 3 - Processos de comunicação TC-Norc com a sociedade Fonte: elaboração dos autores com base nas entrevistas. A carência de mais visibilidade para o programa reflete na imagem de que esta política pública não teve continuidade nos últimos dois anos. O próprio fato de que no portal, as últimas informações referem-se ao ano de 2010 reforça essa ideia, que na realidade é reflexo de um fluxo menos intenso de atividades. O ND4 comenta que o programa não parou, mas que as ações locais tem sido muito restritas nos últimos dois anos. O programa em si ele não parou, as ações locais aqui tem sido muito restritas. Em 2010 nós tínhamos reuniões quinzenais, por exemplo, e agora nós temos umas, faz o que, 30 dias que ocorreu uma reunião. Os processos de comunicação, nesse sentido, devem viabilizar a articulação entre os grupos sociais, aprimorando as técnicas de participação, tendo em vista que o programa pode ser um meio para a discussão de outros projetos e não somente o pacote que vem dos ministérios.

18 O ND3 relata que há prefeituras no nordeste do Brasil que discutem os seus orçamentos no âmbito do território, e acredita que se trata de um espaço com múltiplas possibilidades para o desenvolvimento de ações [...] o território é isso, é tu te apropriar, é as prefeituras identificarem isso como uma ferramenta importante de desenvolvimento local, regional, enfim, e aí tá levando os investimentos por dentro desse processo. Nesse sentido, o ND4 conta que no Rio Grande do Sul dois deputados federais têm discutido as suas emendas parlamentares através dos territórios gaúchos [...] juntaram e jogaram vinte e dois milhões e meio nas emendas parlamentares do estado pra discutir nos territórios, então é algo interessante que poderia com o tempo acontecer. Chamar a atenção da sociedade para que conheça essa política pública, requer a sensibilização para a questão do desenvolvimento envolvendo diversas áreas, o que demanda a quebra do paradigma setorial que ainda prepondera nos órgãos públicos e entidades de representatividade da região. O que tem acontecido é que os grupos de interesse transformam o programa em disputa pelos recursos, cada um agindo na sua área de interesse. É desafio para a comunicação articular uma agenda de interesses convergentes, e as discussões em torno dos problemas devem ter foco na melhoria da qualidade de vida como um todo, pois as soluções podem estar inter-relacionadas. Conforme o relato de MC3 as assembleias para definir recursos chamam a atenção de um público superior às reuniões de discussão de estratégias de desenvolvimento e sugere que é necessário que a sociedade compreenda a concepção de desenvolvimento que está por trás o PTC, pois [...] não está compreendida, parece que as pessoas só vão quando for pra discutir o rateio de recursos, aí é quase uma briga de foice. A opinião de MC3 é que a proposta do PTC foi amplamente divulgada no TC-Norc através de um processo intenso de visitas às lideranças e convites para participar das assembleias de constituição do colegiado. Mas enfatiza que a participação diminuiu nos últimos dois anos pois [...] nós que começamos indo a Ijuí em um ônibus, hoje quando muito da pra juntar um carro ou dois. O ND4 pondera que o PTC ainda está vinculado às estruturas do MDA, mas que a concepção interdisciplinar do programa ainda não está clara para as entidades participantes. Ele cita o exemplo do programa de erradicação da pobreza que deverá atender 700 famílias do TC-Norc. A entidade gestora que foi contemplada pelo PTC para atuar nesse programa opera exclusivamente no âmbito agrícola, mas acredita-se que [...] no mínimo, teria que ter

19 vários agentes, várias pessoas com visão interdisciplinar, um conjunto ali pra dialogar, pra em qual momento entraria o técnico, entraria cada profissional pra fazer esse papel. O MC3 acredita que as lideranças ainda não compreendem a totalidade do processo, e defende que Não é porque eu sou identificada com a saúde que eu só vou brigar pela saúde. Porque eu tenho a plena consciência que se vier um equipamento a mais para a Secretaria da Educação que nós conquistar através dessa política pública, é algo que vai desonerar o município de outra situação. O ND04 concorda com essa ideia, e acredita ainda que a comunicação pode contribuir para romper com a visão compartimentada das ações no TC-Norc O ND5 entende que o governo toma decisões em relação ao PTC e executa ações que não foram discutidas pelo Codeter, Então eu acho que tem muita coisa que o governo não sei se não tem muito interesse, ou não é o canal que ele vem discutindo. Outro aspecto pontuado pelos entrevistados é que a sociedade não parece estar preparada para esse estilo de gestão, que ao seu entendimento é moderno e que tem uma proposta/concepção que revoluciona a forma de atuação em políticas públicas. Considerações Finais Observam-se nesta análise dois aspectos relacionados aos processos de comunicação: o primeiro refere-se à importância da utilização dos veículos de comunicação ao considerar que o desenvolvimento de novas tecnologias transformou a natureza da interação humana, sobretudo no campo da política; e o segundo é a necessidade de criar formas alternativas de comunicação numa perspectiva popular, promovendo a socialização de informações, a conscientização e a mobilização de determinados segmentos da sociedade em torno de problemas vivenciados em comum. Por outro lado, há públicos específicos como indígenas pequenos agricultores e assentados da reforma agrária que pela baixa organização social necessitam de tecnologias específicas de participação, que valorizem as características essenciais desses povos. Tais metodologias podem estar relacionadas a um processo de comunicação cidadão, através de formas alternativas, específicas que podem ser construídas in loco e com a participação dessas pessoas na concepção e elaboração. O foco desse processo de comunicação é no conteúdo das mensagens.

20 No âmbito do TC-Norc, identificaram-se como comunicação dirigida as formas: face a face e os telefonemas; já a comunicação grupal refere-se às reuniões, às plenárias e à rede de que dá suporte para o debate; por fim, a comunicação massiva pode ser observada timidamente, quando por iniciativa de alguns membros e pela necessidade de uma das empresas terceirizadas pelo governo são enviados releases e é desenvolvido um trabalho de reportagens. Observa-se, entretanto, que na trama das relações sociais há um jogo de forças e uma articulação de interesses que fragilizam o processo. Isso acontece quando em nome dos interesses de forças mais organizadas, as informações são gerenciadas sob uma ótica empresarial, e o sigilo de dados que deveriam circular por diferentes meios e para todos os cidadãos legitima um modelo que se aproxima da gestão estratégica ou empresarial. O TC-Norc precisa trilhar os caminhos da autogestão, e a transparência é condição necessária para que todos os integrantes tenham acesso às informações que dão subsídios à tomada de decisões coletivas. A autonomia é fundamental para que se estabeleça uma lógica gerencial cooperativa, sem esquecer que as relações entre seres humanos é complexa e que a gestão democrática opera nas diferenças e nos conflitos, o que significa que não é necessário negar as divergências entre os diferentes arranjos institucionais, mas estabelecer a negociação baseada em discussões de diferentes pontos de vista. Referências ALVES-MAZZOTTI, A; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, ALLEBRANDT, S.L.; OLIVEIRA, J. R. ; DECKERT, C. T. A Gestão Social no Contexto do Programa Territórios da Cidadania: a experiência de alguns municípios do noroeste gaúcho. In: Airton C. Cançado; Fernando G. Tenório; Jeová Torres Silva Jr.. (Org.). Gestão Social: aspectos teóricos e aplicações. Ijuí: Editora Unijuí, 2012,, p BRASÍLIA. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Referências para a Gestão Social de Territórios Rurais. Documento Institucional nº 3. Brasília CANÇADO, Airton Cardoso. A construção da autogestão em empreendimentos solidários: uma proposta metodológica baseada em Paulo Freire. In: SILVA JR, Jeová Torres; MÂSIH, Rogério Teixeira; CANÇADO, Airton Cardoso;SCHOMMER, Paula Chies. (Org.). Gestão social: práticas em debate, teorias em construção. 1ed.Fortaleza: Imprensa Univerisitária, 2008, v. 1, p

21 FRANÇA FILHO, G. C. de. Definido Gestão Social. In: SILVA JR, J. T.; MÂISH, R. T.; CANÇADO, A. C. Gestão Social: Práticas em debate, teorias em construção. Fortaleza: Imprensa Universitária, FISCHER, T. Gestão Social do Desenvolvimento. RAP. Revista Brasileira de Administração Pública, v. 48, GIANELLA, V. Base Teórica e Papel das Metodologias Não Convencionais para a Formação em Gestão Social. In: CANÇADO, A; SILVA JR, J. T; SCHOMMER, P. C; RIGO, A.S. Os desafios da formação em gestão social. Palmas - To: Provisão, HABERMAS, J. Teoria de la acción comunicativa. Vol 1. Madrird: Taurus, PLANO Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS), Território da Cidadania Noroeste Colonial, SANTOS, M. O espaço do cidadão. 2 ed. São Paulo: Nobel, TENÓRIO, Fernando. Tem razão a administração? 3 Ed. Ijuí: Editora da Unijuí, 2008a.. Um espectro ronda o terceiro setor, o espectro do mercado. 3 Ed. Ijuí: Editora da Unijuí, 2008b.. A trajetória do programa de estudos em gestão social (PEGS). In SILVA JR, J. T.; MÂISH, R. T.; CANÇADO, A. C.; SCHOMMER, P. C. Gestão Social: Práticas em debate, teorias em construção. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2008c.. Metodologia de construção dos critérios para a avaliação de processos decisórios participativos deliberativos na implementação de políticas públicas. In: ENAPEGS, 3, 2009, Juazeiro. Anais... ENAPEGS, THOMPSON, J.B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Tradução do Grupo de Estudos sobre Ideologia, comunicação e representações sociais da pós-graduação do Instituto de Psicologia da PUCRS. 9 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

Política Territorial da Pesca e Aquicultura

Política Territorial da Pesca e Aquicultura Política Territorial da Pesca e Aquicultura Esplanada dos Ministérios, bloco D, CEP 70.043-900 - Brasília/DF Telefone: (61) 3218-3865 Fax (61)3218-3827 www.mpa.gov.br comunicacao@mpa.gov.br APRESENTAÇÃO

Leia mais

PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL 1

PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL 1 PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL 1 Dione Ferreira De Avila 2, Sérgio Luis Allebrandt 3. 1 Artigo elaborado após proposta acadêmica da disciplina Administração Pública do Desenvolvimento

Leia mais

Objetivo Geral: Objetivos Específicos:

Objetivo Geral: Objetivos Específicos: Objetivo Geral: Superação da pobreza e geração de trabalho e renda no meio rural por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. Objetivos Específicos: Inclusão produtiva das populações

Leia mais

Curso Capacitação de Prefeitos Construção do Projeto de Governo. (Roteiro Mesa 2)

Curso Capacitação de Prefeitos Construção do Projeto de Governo. (Roteiro Mesa 2) Curso Capacitação de Prefeitos Construção do Projeto de Governo (Roteiro Mesa 2) Objetivo Apresentar as diretrizes que devem orientar a elaboração do plano de governo (incluindo o tema das relações internacionais

Leia mais

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL A ação humana sobre a natureza faz parte da história da civilização. Neste inicio de século, porém, a consciência sobre os impactos desta intervenção tem adquirido

Leia mais

Pretendemos aqui esclarecer cada um dos principais marcos e instrumentos legais de SAN no Brasil, bem como apresentar suas inter relações.

Pretendemos aqui esclarecer cada um dos principais marcos e instrumentos legais de SAN no Brasil, bem como apresentar suas inter relações. LEI, POLÍTICA, PLANO E SISTEMA DE SAN Pretendemos aqui esclarecer cada um dos principais marcos e instrumentos legais de SAN no Brasil, bem como apresentar suas inter relações. 22 4. LEI, POLÍTICA, PLANO

Leia mais

A Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada no período de 28 de março a 1º de abril de 2010, em Brasília-DF, constituiu-se num

A Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada no período de 28 de março a 1º de abril de 2010, em Brasília-DF, constituiu-se num A Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada no período de 28 de março a 1º de abril de 2010, em Brasília-DF, constituiu-se num acontecimento ímpar na história das políticas públicas do setor

Leia mais

Conselhos e Conferências Nacionais

Conselhos e Conferências Nacionais Conselhos e Conferências Nacionais Conferências Nacionais Caro prefeito e cara prefeita, As conferências constituem importantes instrumentos de participação popular na construção e acompanhamento de políticas

Leia mais

GESTÃO SOCIAL E CIDADANIA: O PORTAL GSC 1 SOCIAL MANAGEMENT AND CITIZENSHIP: THE GSC PORTAL

GESTÃO SOCIAL E CIDADANIA: O PORTAL GSC 1 SOCIAL MANAGEMENT AND CITIZENSHIP: THE GSC PORTAL GESTÃO SOCIAL E CIDADANIA: O PORTAL GSC 1 SOCIAL MANAGEMENT AND CITIZENSHIP: THE GSC PORTAL Milena Roberta Basso Padilha 2, Jéssica Possebon 3, Reneo Pedro Prediger 4, Airton Adelar Mueller 5, Sérgio Luis

Leia mais

TRANSPARÊNCIA E PUBLICIZAÇÃO COMO POTENCIALIZADORES DO CONTROLE SOCIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: ANÁLISES E PERCEPÇÕES NO COREDE NOROESTE COLONIAL 1

TRANSPARÊNCIA E PUBLICIZAÇÃO COMO POTENCIALIZADORES DO CONTROLE SOCIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: ANÁLISES E PERCEPÇÕES NO COREDE NOROESTE COLONIAL 1 TRANSPARÊNCIA E PUBLICIZAÇÃO COMO POTENCIALIZADORES DO CONTROLE SOCIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: ANÁLISES E PERCEPÇÕES NO COREDE NOROESTE COLONIAL 1 Marcello Kochhann Lucas 2, Lohana Alves Mroginski 3, Sérgio

Leia mais

FÓRUM CONSAD & CONSEPLAN. CANELA, RS 21 e 22 de novembro de 2013

FÓRUM CONSAD & CONSEPLAN. CANELA, RS 21 e 22 de novembro de 2013 FÓRUM CONSAD & CONSEPLAN CANELA, RS 21 e 22 de novembro de 2013 GESTÃO PÚBLICA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL Davi Luiz Schmidt Diretor do Departamento de Participação Cidadã Secretaria de Planejamento, Gestão

Leia mais

ALIMENTAÇÃO E ABORDAGEM TERRITORIAL PARA REFLETIR SOBRE O FUTURO DA AGRICULTURA FAMILIAR

ALIMENTAÇÃO E ABORDAGEM TERRITORIAL PARA REFLETIR SOBRE O FUTURO DA AGRICULTURA FAMILIAR ALIMENTAÇÃO E ABORDAGEM TERRITORIAL PARA REFLETIR SOBRE O FUTURO DA Profª Anelise Graciele Rambo - UFRGS - http://rete.inf.br/ INTRODUÇÃO Refletir sobre o futuro na atual diante da atual crise político-econômica

Leia mais

Unidade 2 Governança do Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura

Unidade 2 Governança do Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura Unidade 2 Governança do Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura Unidade 2 - Governança do Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura 2.1 Introdução Para dar início à elaboração de

Leia mais

ORÇAMENTO EXERCICIO/2018

ORÇAMENTO EXERCICIO/2018 ORÇAMENTO EXERCICIO/2018 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA 2018 RECURSO LIVRE 44.992.292,68 RECEITAS CORRENTES 44.992.292,68 RECEITAS PATRIMONIAIS 107.100,00 Outras Receitas Patrimoniais 107.100,00 Fundos

Leia mais

Experiências em Trabalho Social

Experiências em Trabalho Social Seminário Trabalho Social em Programas de Habitação e Desenvolvimento Urbano: Entre o Ideal e o Concreto Experiências em Trabalho Social Evaniza Rodrigues União Nacional por Moradia Popular Direito à Moradia

Leia mais

I Encontro Nacional do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

I Encontro Nacional do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares I Encontro Nacional do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares GRUPO DE TRABALHO Municípios das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul Criação do Grupo Articulador Definir quem é o grupo

Leia mais

O Papel dos Agentes Locais Associações de Desenvolvimento Local Descentralização de competências nos territórios de baixa densidade

O Papel dos Agentes Locais Associações de Desenvolvimento Local Descentralização de competências nos territórios de baixa densidade O Papel dos Agentes Locais Associações de Desenvolvimento Local Descentralização de competências nos territórios de baixa densidade Vila Real -MARCO DOMINGUES MISSÃO Valorizar, promover e reforçar o desenvolvimento

Leia mais

Políticas territoriais e desenvolvimento econômico local

Políticas territoriais e desenvolvimento econômico local Políticas territoriais e desenvolvimento econômico local José Carlos Vaz Instituto Pólis 19 de maio de 2004 A partir de resultados da pesquisa Aspectos Econômicos das Experiências de Desenvolvimento Local

Leia mais

Palavras-chave: gestão social, politicas públicas, cidadania deliberativa.

Palavras-chave: gestão social, politicas públicas, cidadania deliberativa. GESTÃO SOCIAL: APROXIMAÇÕES CONCEITUAIS1 Fernanda Patricia Fydryszeski Dal Molin 2, Sérgio Luís Allebrandt 3. 1 Pesquisa Institucional com apoio da FAPERGS, desenvolvida no âmbito do Grupo Interdisciplinar

Leia mais

O USO DE ÍNDICES SOCIOECONÔMICOS NA CARACTERIZAÇÃO REGIONAL: ANÁLISE DO IDESE NA REGIÃO FUNCIONAL DE PLANEJAMENTO 7 1

O USO DE ÍNDICES SOCIOECONÔMICOS NA CARACTERIZAÇÃO REGIONAL: ANÁLISE DO IDESE NA REGIÃO FUNCIONAL DE PLANEJAMENTO 7 1 O USO DE ÍNDICES SOCIOECONÔMICOS NA CARACTERIZAÇÃO REGIONAL: ANÁLISE DO IDESE NA REGIÃO FUNCIONAL DE PLANEJAMENTO 7 1 Luiza Fracaro Polleto 2, Eliézer Silveira Prigol 3, Sérgio Luís Allebrandt 4, Airton

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) - TECN MCT 1 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) - TECN MCT 1 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) - TECN 3.1.6 - MCT 1 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Prestação de serviços de pessoa física para a elaboração de documento

Leia mais

Responsabilidade Social

Responsabilidade Social Responsabilidade Social Ao assumir conceitos de promoção da saúde e do desenvolvimento social, da difusão do conhecimento científico e tecnológico e, ainda, ser um agente da cidadania, a Fiocruz se caracteriza

Leia mais

12/02/14. Tema: Participação Social Uma Aproximação Teórica e Conceitual. Objetivos da Aula. Conselhos Gestores

12/02/14. Tema: Participação Social Uma Aproximação Teórica e Conceitual. Objetivos da Aula. Conselhos Gestores 12/02/14 Tema: Participação Social Uma Aproximação Teórica e Conceitual Professora Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia Objetivos da Aula Discutir uma forma específica de participação sociopolítica. Os Conselhos

Leia mais

ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO 2017

ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO 2017 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO 2017 Ao 01 dia do mês de dezembro do ano de 2016, (01/12/2016) às 18h30min, junto à sede do CISA, sito na Rua Barão do Rio Branco, nº 121,

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL TERMO DE ADESÃO AO COMPROMISSO NACIONAL PELA PARTICIPAÇÃO SOCIAL O Município (NOME), representado

Leia mais

REPERCUSSÕES TERRITORIAIS DECORRENTES DA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA POLÍTICA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL BRASILEIRAS

REPERCUSSÕES TERRITORIAIS DECORRENTES DA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA POLÍTICA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL BRASILEIRAS REPERCUSSÕES TERRITORIAIS DECORRENTES DA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA POLÍTICA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL BRASILEIRAS Anelise Graciele Rambo UFRGS ane_rambo@yahoo.com.br

Leia mais

I Chamada Pública do Fundo Casa para Mobilidade Urbana

I Chamada Pública do Fundo Casa para Mobilidade Urbana I Chamada Pública do Fundo Casa para Mobilidade Urbana 1. Apresentação Formada em 2013 por ativistas, pesquisadores e cidadãos identificados com a visão de um Rio mais integrado, a Casa Fluminense acredita

Leia mais

CURRICULO CULTURAL DO CECOM

CURRICULO CULTURAL DO CECOM CURRICULO CULTURAL DO CECOM O CECOM - CENTRO COMUNITÁRIO DE BREJO SANTO é uma sociedade civil, organização não-governamental, filantrópica e sem fins lucrativos com abrangência em todo o município, sede

Leia mais

O PAPEL DO ESTADO E DA SOCIEDADE CIVIL NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS ESTRATÉGICOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO: O CASO DO COREDE NOROESTE COLONIAL 1

O PAPEL DO ESTADO E DA SOCIEDADE CIVIL NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS ESTRATÉGICOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO: O CASO DO COREDE NOROESTE COLONIAL 1 O PAPEL DO ESTADO E DA SOCIEDADE CIVIL NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS ESTRATÉGICOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO: O CASO DO COREDE NOROESTE COLONIAL 1 Caroline Da Rosa 2, Sérgio Luís Allebrandt 3. 1 Subprojeto

Leia mais

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016 Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde Obrigatórias Ementas 2016 Disciplina: Divulgação científica: história, conceitos e modelos O objetivo da disciplina é fazer uma introdução

Leia mais

Briefing 1º Encontro Nacional do Programa de Extensão Universitária. Dias 2, 3 e 4 de Dezembro de Unique Palace, Brasília/DF.

Briefing 1º Encontro Nacional do Programa de Extensão Universitária. Dias 2, 3 e 4 de Dezembro de Unique Palace, Brasília/DF. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR Diretoria de Políticas e Programas de Graduação - DIPES Esplanada dos Ministérios Bloco L 3º Andar Anexo II - Sala 310 70047-900 Brasília DF Telefone:

Leia mais

Território: escala e dimensão do desenvolvimento regional?

Território: escala e dimensão do desenvolvimento regional? 1º Seminário Nacional de Desenvolvimento Regional: Sustentabilidade socioeconômica e ambiental no contexto regional Mesa Redonda 1 - As múltiplas escalas do Desenvolvimento Regional Território: escala

Leia mais

PLANO DE TRABALHO 2011

PLANO DE TRABALHO 2011 Unidade Temática do Turismo Apresentada pela cidade Porto Alegre 1) Introdução PLANO DE TRABALHO 2011 Fortalecer o turismo internacional é um trabalho prioritário que deve ser cada vez mais consolidado

Leia mais

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente

Leia mais

O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos

O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos Vila Real 25 de Outubro de 2017 REDE EUROPEIA ANTI POBREZA Rua de Costa Cabral,2368 4200-218 Porto 1 Tel: 225420800 Fax: 225403250 www.eapn.pt

Leia mais

E AUTONOMIA DAS MULHERES

E AUTONOMIA DAS MULHERES E AUTONOMIA DAS Faz-se necessário identificar as organizações de mulheres artesãs e possibilitar a articulação das cadeias produtivas de artesanatos geridas por mulheres. o que orienta o Programa O desafio

Leia mais

Organização de Serviços Básicos do SUAS em Comunidades Tradicionais. CONGEMAS Belém/PA 18 a 20 de abril de 2011

Organização de Serviços Básicos do SUAS em Comunidades Tradicionais. CONGEMAS Belém/PA 18 a 20 de abril de 2011 Organização de Serviços Básicos do SUAS em Comunidades Tradicionais CONGEMAS Belém/PA 18 a 20 de abril de 2011 Pilares: Constituição Federal Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS Política Nacional

Leia mais

Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras FORPROEX

Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras FORPROEX 1 Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras FORPROEX Antecedentes Os primeiros registros oficiais sobre Extensão Universitária aparecem no Estatuto da Universidade Brasileira

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA ITAITUBA ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA ITAITUBA ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA ITAITUBA ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

Inovação substantiva na Administração Pública

Inovação substantiva na Administração Pública Inovação substantiva na Administração Pública XI Encontro Nacional de Escolas de Governo 10 e 11 de dezembro de 2015 Rosana Aparecida Martinez Kanufre Superintendência Instituto Municipal de Administração

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola.

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Willi Haan Fundação Friedrich Ebert - Angola Abril de 2005 Um Projeto Nacional de Desenvolvimento que

Leia mais

O desenvolvimento do Planejamento Estratégico está dividido em 5 fases principais até a sua conclusão: Figura 1 - Fases do Planejamento Estratégico

O desenvolvimento do Planejamento Estratégico está dividido em 5 fases principais até a sua conclusão: Figura 1 - Fases do Planejamento Estratégico O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A Assessoria de Planejamento (ASPLAN) está se dedicando à elaboração do Planejamento Estratégico da SEDESE. Este projeto surge como uma demanda do Secretário André Quintão para

Leia mais

PLANO DE AÇÃO OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO NA MÍDIA LOCAL

PLANO DE AÇÃO OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO NA MÍDIA LOCAL PLANO DE AÇÃO OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO NA MÍDIA LOCAL PROPOSTA DE AÇÃO Criar um Observatório para mapear a cobertura realizada pela imprensa local sobre o tema da educação, a fim de ampliar sua visibilidade

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CONTROLE SOCIAL DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL: POTENCIALIDADES E DESAFIOS DOS COREDES E COMUDES DA REGIÃO FUNCIONAL DE PLANEJAMENTO 7 DO RIO GRANDE DO SUL 1 SOCIAL CONTROL OF REGIONAL DEVELOPMENT: POTENTIALITIES

Leia mais

PLANO DE AÇÃO

PLANO DE AÇÃO INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO PLANO DE AÇÃO 2016-207 São Luís 2016 1 INTRODUÇÃO O plano de ações da CPA define os rumos dos trabalhos que serão desenvolvidas pela

Leia mais

Juventude e Políticas Públicas em Salvador

Juventude e Políticas Públicas em Salvador Juventude e Políticas Públicas em Salvador Taís de Freitas Santos, Representante Auxiliar Fundo de População das Nações Unidas www.unfpa.org.br Salvador, Junho de 2013 Marco Teórico do UNFPA Nosso objetivo

Leia mais

Inauguração da Usina Eólica Econergy Beberibe. Organização. Econergy International. Profissional Responsável. Isabel C. de A.

Inauguração da Usina Eólica Econergy Beberibe. Organização. Econergy International. Profissional Responsável. Isabel C. de A. Inauguração da Usina Eólica Econergy Beberibe Organização Econergy International Profissional Responsável Isabel C. de A. Rodrigues Assessoria Externa Rodrigues & Freire Comunicação Ano da Premiação 2009

Leia mais

O QUE SÃO OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (ODM)

O QUE SÃO OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (ODM) O QUE SÃO OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (ODM) Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram definidos no ano 2000, pela Organização das Nações Unidas (ONU), para dar resposta aos grandes

Leia mais

da rede) para organização da proposta e das estratégias de comunicação dialógica da rede;

da rede) para organização da proposta e das estratégias de comunicação dialógica da rede; Como afirmou o educador e teórico Paulo Freire, confiança se estabelece no diálogo, na troca de ideias, na construção e desconstrução de ideias. A Política de Educação Integral, em sua natureza, é essencialmente

Leia mais

GESTÃO ESCOLAR. Profª Sandra Santos Aula 1

GESTÃO ESCOLAR. Profª Sandra Santos Aula 1 GESTÃO ESCOLAR Profª Sandra Santos Aula 1 Segundo Libâneo o estudo da escola como organização de trabalho não é novo, há toda uma pesquisa sobre administração escolar que remonta aos pioneiros da educação

Leia mais

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL

ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL ARRANJO PRODUTIVO LOCAL - APL PROCEDIMENTOS PARA SUA CONSTITUIÇÃO Cuiabá, 26 de janeiro de 2012. Eng. Agr. MSc. José Juarez Pereira de Faria ASES/SADE/ Pressupostos da Atuação em APL Desenvolvimento não

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA NATAL ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA NATAL ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA NATAL ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

CONTRATO N 21/2016 Plano de Comunicação da Estratégia

CONTRATO N 21/2016 Plano de Comunicação da Estratégia CONTRATO N 21/2016 Plano de Comunicação da Estratégia Elaboração e Implantação do Planejamento Estratégico e do Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Leia mais

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 033/2013 (PARECER Nº 033/2013 CONSUN)

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 033/2013 (PARECER Nº 033/2013 CONSUN) RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 033/2013 (PARECER Nº 033/2013 CONSUN) Dispõe sobre a adequação do Programa Nacional de Incentivo à Leitura PROLER-UnC. O Presidente do Conselho Universitário CONSUN da Universidade

Leia mais

Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul

Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul MESOMERCOSUL A abrange o norte e noroeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, compreendendo 396 municípios. Sua criação originou-se

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009

PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009 PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações para a implementação do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, e dá outras

Leia mais

Participação social é método de governar. Secretaria-Geral da Presidência da República

Participação social é método de governar. Secretaria-Geral da Presidência da República OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO Foram definidos para dar respostas aos principais problemas mundiais levantados nas conferências sociais que a ONU promoveu na década de 90: Criança (NY/90);

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA BLUMENAU ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA BLUMENAU ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA BLUMENAU ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

Pró-reitoria Para Ação Social, Assuntos Estudantis e Cultura Universitária Horizonte 2018_2022

Pró-reitoria Para Ação Social, Assuntos Estudantis e Cultura Universitária Horizonte 2018_2022 Pró-reitoria Para Ação Social, Assuntos Estudantis e Cultura Universitária Horizonte 2018_2022 Enquadramento geral: Passados mais de uma década desde criação da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), considerando

Leia mais

PROJETO KUMPU TERA DI MININESA

PROJETO KUMPU TERA DI MININESA PROJETO KUMPU TERA DI MININESA Boa Governação para a Proteção Social da Criança CONSULTORIA: Jornalista especializado no âmbito da legislação e direitos da criança LOCALIZAÇÃO: Guiné-Bissau (Bissau) DURAÇÃO:

Leia mais

GESTÃO PÚBLICA, CONTROLE

GESTÃO PÚBLICA, CONTROLE Processo de desenho do Programa de Governo (2013-2016) GESTÃO PÚBLICA, CONTROLE SOCIAL e SERVIÇOS PÚBLICO IMPORTANTE: O texto a seguir traz subsídios para as discussões das Comissões Temáticas que foram

Leia mais

Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO

Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO Introdução Sociedade da Informação - Nova era em que a informação flui a velocidades e em quantidades. 2 Introdução Como essa

Leia mais

GESTÃO SOCIAL E POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: O CASO DO TERRITÓRIO DA CIDADANIA NOROESTE COLONIAL DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.

GESTÃO SOCIAL E POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: O CASO DO TERRITÓRIO DA CIDADANIA NOROESTE COLONIAL DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. GESTÃO SOCIAL E POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: O CASO DO TERRITÓRIO DA CIDADANIA NOROESTE COLONIAL DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. Sérgio Luís Allebrandt 1 Vinicios G. Oliveira 2, Aline Benso

Leia mais

Lei nº ³³¹⁵. Dispõe sobre a Política Municipal de Educação Ambiental e dá outras providências

Lei nº ³³¹⁵. Dispõe sobre a Política Municipal de Educação Ambiental e dá outras providências Categoria Lei Ordinária Número 3315 Autor Marisa de Souza Pinto Fontana Ementa Dispõe sobre a Política Municipal de Educação Ambiental Lei nº ³³¹⁵ Dispõe sobre a Política Municipal de Educação Ambiental

Leia mais

O PAPEL DO ESTADO E DA SOCIEDADE CIVIL NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS ESTRATÉGICOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO: O CASO DO COREDE CELEIRO 1

O PAPEL DO ESTADO E DA SOCIEDADE CIVIL NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS ESTRATÉGICOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO: O CASO DO COREDE CELEIRO 1 O PAPEL DO ESTADO E DA SOCIEDADE CIVIL NA ELABORAÇÃO DOS PLANOS ESTRATÉGICOS REGIONAIS DE DESENVOLVIMENTO: O CASO DO COREDE CELEIRO 1 Danieli Grandotto Felipim 2, Sérgio Luís Allebrandt 3. 1 Projeto de

Leia mais

Projeto Instituto Brasil Acessível

Projeto Instituto Brasil Acessível Organização Instituto Brasil Acessível Profissional Responsável Regina Gobbo Assessoria Externa KETCHUM ESTRATÉGIA Ano da Premiação 2006 1 / 8 1. Contexto da organização O Instituto Brasil Acessível é

Leia mais

PLANO DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES

PLANO DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES PLANO DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES Definição O presente plano foi elaborado nos termos da legislação em vigor e estabelece os procedimentos para que o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)

Leia mais

Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens

Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Jaqueline Lima Santos Doutoranda em Antropologia Social UNICAMP Instituto

Leia mais

OUVIDORIA E CIDADANIA: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E VALORIZAÇÃO DE MECANISMOS DE EXERCÍCIO DA VONTADE POPULAR

OUVIDORIA E CIDADANIA: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E VALORIZAÇÃO DE MECANISMOS DE EXERCÍCIO DA VONTADE POPULAR OUVIDORIA E CIDADANIA: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E VALORIZAÇÃO DE MECANISMOS DE EXERCÍCIO DA VONTADE POPULAR Constituição de 1988 e a restauração do Estado Democrático CF trouxe preceitos estruturantes como

Leia mais

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária Constituição do Brasil O que é SCJS Uma Estrategia De Reconhecimento e

Leia mais

1ª CONSULTA AMPLA UNIVERSITÁRIA

1ª CONSULTA AMPLA UNIVERSITÁRIA 1ª CONSULTA AMPLA UNIVERSITÁRIA Revisão do PDI (2013-2017) TEMAS TRANSVERSAIS Acessibilidade: A acessibilidade consiste em um direito que implica na criação e implementação de condições satisfatórias de

Leia mais

Eixo 4: Gestão Regional Integrada

Eixo 4: Gestão Regional Integrada Eixo 4: Gestão Regional Integrada 1 AGENDA REGIONAL E AGENDAS MUNICIPAIS Estrutura: 1. Princípios 2. Eixos (a partir de questões integradoras) 3. Diretrizes ( o que fazer) 4. Ações ( como fazer e quem

Leia mais

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012 Encontro com os agentes de pastoral Carlos Neder SUS - Base Legal CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS LEIS

Leia mais

COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NO PROGRAMA TERRITÓRIOS DA CIDADANIA: O CASO DO TERRITÓRIO DA CIDADANIA NOROESTE COLONIAL

COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NO PROGRAMA TERRITÓRIOS DA CIDADANIA: O CASO DO TERRITÓRIO DA CIDADANIA NOROESTE COLONIAL COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NO PROGRAMA TERRITÓRIOS DA CIDADANIA: O CASO DO TERRITÓRIO DA CIDADANIA NOROESTE COLONIAL Comunicação e informação no programa... 247 Communication and Information in the Programa

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADORES SOROCABA

TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADORES SOROCABA TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADORES SOROCABA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ANTECEDENTES, CENÁRIO ATUAL E PERSPECTIVAS

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ANTECEDENTES, CENÁRIO ATUAL E PERSPECTIVAS POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ANTECEDENTES, CENÁRIO ATUAL E PERSPECTIVAS ANTECEDENTES Escala municipal considerada restrita e a estadual muito ampla Rural não é o mesmo que agrícola Descentralização

Leia mais

COMERCIALIZAÇÃO NO ÂMBITO DA ECONOMIA SOLIDARIA

COMERCIALIZAÇÃO NO ÂMBITO DA ECONOMIA SOLIDARIA COMERCIALIZAÇÃO NO ÂMBITO DA ECONOMIA SOLIDARIA Secretaria Nacional de Economia Solidária Ministério do Trabalho e Emprego Seu tamanho no Brasil 21.859 EES 1,7 Milhão de Pessoas 2.934 municípios (52%)

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO -

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO - 1. Número e Título do Projeto: BRA 09/004 - Aprimoramento

Leia mais

QUALIDADE NA GESTÃO PÚBLICA: FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO PARA QUE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS ADOTEM O MODELO DE EXCELÊNCIA 1

QUALIDADE NA GESTÃO PÚBLICA: FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO PARA QUE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS ADOTEM O MODELO DE EXCELÊNCIA 1 QUALIDADE NA GESTÃO PÚBLICA: FATORES QUE INFLUENCIAM NA TOMADA DE DECISÃO PARA QUE ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS ADOTEM O MODELO DE EXCELÊNCIA 1 Elisete Batista Da Silva Medeiros 2, Sérgio Luís Allebrandt 3. 1

Leia mais

Propor que os cursos de Pedagogia e outras licenciaturas incentivem o conhecimento e atuação nestes espaços. Incluir algumas horas de

Propor que os cursos de Pedagogia e outras licenciaturas incentivem o conhecimento e atuação nestes espaços. Incluir algumas horas de CARTA DE SÃO CARLOS Os participantes do VIII Seminário Estadual do Fórum Paulista de Educação de Jovens e Adultos, reunidos na Universidade Federal de São Carlos, no dia 03 de setembro de 2016 para refletir

Leia mais

PROPOSTA DOS FÓRUNS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO BRASIL EIXO V. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social

PROPOSTA DOS FÓRUNS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO BRASIL EIXO V. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social PROPOSTA DOS FÓRUNS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO BRASIL Laranja inclusão Verde - supressão EIXO V Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade

Leia mais

Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais -APLs

Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais -APLs Programa de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais -APLs Sistema de Desenvolvimento Sistema de Desenvolvimento Programas Setoriais Fundopem Integrar Pacto pela educação Infraestrutura

Leia mais

LEI Nº , DE 16 DE JUNHO DE 2009.

LEI Nº , DE 16 DE JUNHO DE 2009. LEI Nº 16.586, DE 16 DE JUNHO DE 2009. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos

Leia mais

As boas práticas de participação

As boas práticas de participação As boas práticas de participação Clique para editar o estilo do subtítulo mestre popular no Poder Legislativo Regina Medeiros PUC Minas repameca@pucminas.br Participação Juvenil no legislativo local e

Leia mais

CARTA-COMPROMISSO FÓRUM INTERSETORIAL DE BARCARENA

CARTA-COMPROMISSO FÓRUM INTERSETORIAL DE BARCARENA A Amazônia é motivo de preocupação mundial, condição esta acentuada por conta da percepção de um número cada vez maior de segmentos sociais, acerca dos riscos que as mudanças climáticas podem provocar

Leia mais

PROGRAMA DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

PROGRAMA DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PROGRAMA DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL TERESÓPOLIS - 2017 APRESENTAÇÃO A Comissão Própria de Avaliação CPA do Centro Universitário Serra dos Órgãos UNIFESO apresenta o Programa de Autoavaliação Institucional

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTORIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DA INICIATIVA DIÁLOGO EMPRESAS E POVOS INDIGENAS

TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTORIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DA INICIATIVA DIÁLOGO EMPRESAS E POVOS INDIGENAS TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTORIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO DA INICIATIVA DIÁLOGO EMPRESAS E POVOS INDIGENAS (JULHO à DEZEMBRO DE 2017) I. Histórico e Contexto Em 2012, associações indígenas

Leia mais

DELIBERAÇÃO Nº 06, DE 31 DE JANEIRO DE 2017

DELIBERAÇÃO Nº 06, DE 31 DE JANEIRO DE 2017 DELIBERAÇÃO Nº 06, DE 31 DE JANEIRO DE 2017 O DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO, tendo em vista a decisão tomada em sua 333ª Reunião Ordinária, realizada em 31 de janeiro de 2017, e considerando

Leia mais

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final Por Ordem de nos Eixos Temáticos Brasília (DF), 1 a 4/12/2015 Eixo 1 - Direito à Saúde, Garantia de Acesso e Atenção de Qualidade Diretriz

Leia mais

Revista de Ciências da Administração ISSN: Universidade Federal de Santa Catarina Brasil

Revista de Ciências da Administração ISSN: Universidade Federal de Santa Catarina Brasil Revista de Ciências da Administração ISSN: 1516-3865 rca.cse@contato.ufsc.br Universidade Federal de Santa Catarina Brasil Allebrandt, Sérgio Luís; Benso, Aline; Gonchoroski de Oliveira, Vinicios Interfaces

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA Para contratação de pessoa física. Assistente local

TERMO DE REFERÊNCIA Para contratação de pessoa física. Assistente local Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA Para contratação de pessoa física Assistente local 1.Projeto: FORTALECIMENTO DO PAPEL DO SETOR CULTURAL

Leia mais

Povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais

Povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais Povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais Instalação e operação de grandes empreendimentos na Amazônia Isabelle Vidal Giannini Cássio Ingles de Sousa Papel da consultoria Apoio na construção

Leia mais

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Art. 5º São diretrizes da PNPS: I - o estímulo à

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL E A TRAJETÓRIA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFRN. Renata Archanjo CPA - UFRN

EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL E A TRAJETÓRIA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFRN. Renata Archanjo CPA - UFRN EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL E A TRAJETÓRIA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFRN Forum das CPAs na UFRPE Renata Archanjo CPA - UFRN A Educação Superior é um direito humano e um bem público social. Em um mundo

Leia mais

CONSTRUINDO DIÁLOGOS PROMEA-RIO

CONSTRUINDO DIÁLOGOS PROMEA-RIO CONSTRUINDO DIÁLOGOS EIXOS PARTICIPAÇÃO TRANSPARÊNCIA INCLUSÃO RESPEITO ÀS DIVERSIDADES LEGISLAÇÃO Lei Municipal nº O4791/08 que Institui o Sistema Municipal de Educação Ambiental. Decreto 37526 de 08/08/2013

Leia mais