PORQUE É QUE NINGUÉM FALA DA FORMA
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- Diana Neiva Sabala
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1 . PORQUE É QUE NINGUÉM FALA DA FORMA COMO TRATAMOS A NOSSA ÁGUA
2 Será que os meios justificam as causas? O ser humano em prol do desenvolvimento tecnológico tem vindo a destruído as riquezas naturais do planeta, a ganância das grandes corporações mundiais como as que exploram o petróleo sem perderem tempo a procurar opções energéticas limpas, tem vindo a acelerar um processo degenerativo que causamos ao planeta Os oceanos são fontes vitais de proteínas, energia, minerais e outros produtos de uso em todo o mundo. Os mares e oceanos criam também mais de metade do nosso oxigénio, unidades de sistemas meteorológicos e os fluxos naturais de energia e nutrientes em todo o mundo, transportam massas água muitas vezes maior do que todos os rios na terra combinado e mantém a Terra habitável. Sem o oceano global, não haveria vida na Terra. É gravemente preocupante a maneira como as pessoas estão a tratar os oceanos. Sabemos agora que as actividades humanas podem ter sérios impactos sobre as forças vitais que regem o nosso planeta. Nós mudamos o clima global e esta é apenas uma das consequências do nosso desenvolvimento consequências disso. Os atentados contra os oceanos são vários: Pesca massiva, pesca pirata e pesca de arrasto. A maior ameaça para os ecossistemas marinhos de hoje é a pesca massiva. A pesca desenfreada da biodiversidade marinha está excedendo os limites e as espécies não conseguem repor as suas populações. Os cardumes de atum em torno da Tanzânia, Somália, Papua Nova Guiné e Tuvalu são alvejados todos os anos com redes gigantes, que os arrasam totalmente, inclusivamente o peixe jovem que é essencial para a reprodução e futuro crescimento das populações. Peixe que não dá lucro no mercado, mas que ainda assim poderia fornecer alimento e rendimentos a outras pessoas, é deitado fora morto. Muitas das espécies de atum têm vindo a degradar-se ao ponto de estarem em vias de extinção, porque ao serem peixes de grande porte necessitam de maior tempo para se desenvolverem, mas a sua pesca excessiva não o permite. As cotas de 2
3 pesca variam de pais para pais, apesar de já se estar a tentar criar reformas a nível global, onde haja mais controlo sobre o pescado, porque muitos dos países continuam a mentir sobre as quantidades pescadas. A pesca de arrasto consiste no arrastamento de gigantescas redes lastradas, ao longo do fundo do mar, destruindo completamente o solo marinho e os ovos, coral, algas e outras espécies que lá se encontrem, imaginem esta destruição como se fosse um daqueles fogos de Verão que assola Portugal. Os barcos de arrasto também enchem o fundo do mar com chumbo proveniente das chumbadas das redes, usadas para que elas cheguem ao solo marinho. A pesca pirata trata-se de uma pesca clandestina de que não respeita cotas licenças ou espécies cuja apanha é expressamente proibida, caso da pesca da baleia, tubarão, golfinho entre outras. Lixeira marinha Mais de 80% da poluição marinha proveniente de actividades terrestres Petróleo Fertilizantes Lixo sólido Esgoto Produtos químicos tóxicos Fertilizantes, o escoamento das fazendas é um problema enorme para as zonas costeiras. A eutrofização tem criado enormes desastres em várias partes do mundo. Lixo sólido, os sacos de plástico, balões, garrafas de vidro, sapatos ou materiais de embalagem - se não forem para onde devem de ir, ou seja para a reciclagem, acabam por matar seres marinhos por estes os ingerirem pensando que alimento como algas alforrecas etc. 3
4 Em muitas partes do mundo, os fluxos de águas residuais não são tratadas. Por exemplo, 80% das águas residuais urbanas que são lançadas no Mar Mediterrâneo não for tratada. Estas águas também podem causar eutrofização e como todos os anos se vem nos noticiários em Portugal, os encerramentos de praias. Quase todos os organismos marinhos, desde o mais ínfimo plâncton a baleias e ursos polares, estão contaminados com produtos químicos sintéticos, tais como pesticidas e produtos químicos utilizados em produtos de consumo comum. A década de 1970 foi o momento em que a maioria dos países com uma indústria nuclear usou o mar como lixeira para esses materiais. Em 1978, o Reino Unido, Suíça, Holanda e Bélgica despejaram resíduos radioactivos. O Japão também havia feito o seu programa de despejo de resíduos na Fossa das Marianas no Pacifico do Norte, e os E.U. despejaram grandes quantidades na costas Leste e Oeste nos anos 1940, 1950 e A Alemanha também contribuiu para desse modo nos 60 s. De 1946 a 1993, o Reino Unido eliminou várias quantidades resíduos radioactivos no mar, em conformidade com a política nacional e legislação, e mais tarde com os acordos internacionais que regulam essas alienações. Estas alienações foram vistos na época como rotina e incontroversas. A proveniência deste tipo de materiais era e é de experiências na área das energias e armas nucleares. Hoje em dia ainda existe desperdício nuclear mas pouco se fala sobre o assunto, maioria do que se conhece é vendido à Rússia para ser depositado nas zonas remotas da Sibéria. A contaminação por causa destas matérias será relativa a várias centenas de anos, todo isto porque existem países que não põem fim aos seus programas nucleares e não optam por outro tipo de energias. 4
5 Portugal O nosso Presidente da República chamou à atenção para o facto de Portugal ser um país marítimo, mas que "não consegue ver o mar como um importante recurso, criador de rendimento e riqueza" "Espanta muitos, dada a importância estratégica dos nossos portos, que possamos discutir meses e anos a fio o TGV ou o novo aeroporto de Lisboa sem que paremos um pouco para pensar nos portos do futuro", afirmou Cavaco. E alertou: "um país que não consegue explorar sustentavelmente os seus recursos naturais é um país que tem um futuro limitado e que se arrisca a acabar por ver esses recursos serem explorados por terceiros". Bem que Cavaco não explica o que quer dizer com explorar sustentavelmente. A pesca sustentável é aquela cujas práticas piscatórias podem ser mantidas indefinidamente sem que isso reduza a capacidade dessas espécies alvo de pesca de manterem o seu nível populacional equilibrado, nem criando impacto nas outras espécies que não são alvo de pesca ou no ambiente vizinho. A meu ver esta nova lei que não permite a pesca desportiva de certos mariscos e crustáceos a não residentes dos concelhos onde essas espécies habitam, só está a levar a uma captura excessiva por parte dos habitantes locais, porque sim agora tornou-se um negócio muito rentável. As leis para pesca e muitas outras são feitas por governantes com pouca noção de como as coisas iram resultar ou que não calculam as consequências e que assim metem em risco, um dos nossos maiores patrimónios, o mar. 5
6 Futuro da água Privatização É inacreditável como ninguém fala deste do que vai ser a maior crise mundial conhecida a água e não o petróleo ou o aquecimento global. Isto deve-se ao grande monopólio por detrás dos recursos hídricos e de como a água salgada ao não rendem milhões de euros todos os anos às grandes corporações que detém o património de explorar o maior recurso do planeta. Tal como noutros países a já aconteceu o sistema de águas, ou pesca ser completamente privatizado deixando populações inteiras a morrer de sede e de fome por lhes ser negado os produtos do mar ou a água potável. Como é possível para populações onde cada um vive com menos de 1 por dia pagar o mesmo de água. Reflexão: Sinto que um dos assuntos mais importante e ao mesmo tão pouco falado, escolhi este tema por me interessar bastante e por achar que este um tema bastante controverso. A extrema importância de falar neste acontece porque muitos motivos, imaginemos que a poluição no fundo dos mares, lagos e rios do Mundo poderia ser vista e medida como a poluição terrestre (lixeiras, aterros, sucatas depósitos de lixo nuclear etc ), ai conseguiríamos ter uma boa noção da forma que cuidamos da água e da fauna e flora marítima do nosso planeta. Nos dias de hoje já se fala bastante no imenso decréscimo dos cardumes de peixe e de como isso está a destruir vários sistemas económicos costeiros. De uma forma geral existe tanto para falar sobre este assunto que por mais que tivesse pesquisado haveria sempre mais para pesquisar. A mensagem que tentei transmitir é simples todos temos que nos preocupar, porque a questão de existirem crises futuras nas pescas e nos abastecimentos de água potável são uma realidade mas uma realidade um pouco ocultada. Neste trabalho consegui transmitir vários exemplos Controvérsias Públicas. 6
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