PERFIL DO PESCADOR AMADOR PARTICIPANTE DE EVENTOS DE PESCA NA REGIÃO DO PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE

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1 PERFIL DO PESCADOR AMADOR PARTICIPANTE DE EVENTOS DE PESCA NA REGIÃO DO PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE Carlos Eduardo Zacarkim 1 Eduardo Ferrari 2 Marcio Freitag 2 RESUMO: O presente artigo expõe resultados referentes à aplicação de 260 questionários sócioeconômicos em cinco torneios de pesca na temporada de pesca de 2003, mediante convênio de cooperação técnico-científico entre FASUL e Parque Nacional de Ilha Grande/IBAMA. Na avaliação da pesca esportiva como um todo, a atividade na região movimenta cerca de R$ ,00 ao ano, entre materiais de consumo, equipamentos e participações em eventos de pesca. Entre os municípios mais freqüentados para pesca amadora estão, Guaíra com 26% da preferência, Porto Figueira com 19% e Porto Rico com 18%. Dentre os fatores que influenciam a prática da pesca, estão o contato com a natureza, a pesca como esporte e lazer, para aliviar o stress e conhecer novos lugares como os mais importantes. Se bem estruturado e através de políticas sustentáveis e, sobretudo legais, a pesca e o turismo podem fornecer autonomia financeira ao Parque Nacional de Ilha Grande, preservar sua reserva e ainda gerar divisas e empregos nas comunidades do entorno. Palavras-Chave: Parque Nacional de Ilha Grande, Rio Paraná, Pesca Esportiva. Introdução O desenvolvimento do turismo em regiões com potencial para a atividade possui fundamental importância para impulsionar a economia local e gerar novos empregos à população de baixa renda e profissionais inativos. Este poderoso setor da economia assegura em todo o mundo, mais de 260 milhões de empregos, propiciando um faturamento da ordem de US$ 3,4 trilhões e gerando US$ 655 bilhões em impostos. Além disto, o ecoturismo, conforme o World Resources Institute, está crescendo a uma taxa de até 30 %, enquanto o turismo geral vem crescendo a aproximadamente 4 % ao ano (Beni, 2001). Não há dúvida a respeito da tendência de crescimento no interesse pelo meio ambiente, aliada à tendência, historicamente predominante, da viagem como forma de escape para a natureza, motivada pelas pressões da vida urbana, que estimulam as pessoas a procurarem a solidão junto à natureza, aumentando desse modo à quantidade de visitantes nos parques nacionais, e em outras áreas de proteção. (Ceballos-Lascurain, 1990). 1 Engenheiro de Pesca, pesquisador do GPESCA Grupo de Pesquisas em Turismo e Pesca Esportiva / Faculdade Sul Brasil/Toledo-PR, carloseduardo_zacarkim@yahoo.com.br 2 Engenheiros de Pesca, pesquisadores do GPESCA, Faculdade Sul Brasil Toledo/PR.

2 O Parque Nacional de Ilha Grande é um bom exemplo disto, localizado entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul na região sul da planície de inundação do alto rio Paraná, situase entre as coordenadas 23º15 a 24º05 S e 53º40 a 54º17 W e compreende uma área de km 2 (Campos & Costa-Filho, 1994; Agostinho & Zalewski, 1996). É formado pelo conjunto de ilhas que compõem o arquipélago fluvial de Ilha Grande e por áreas de várzeas marginais ao leito do rio Paraná que, ao nível macro-regional, podem ser consideradas um grande ecótono 3 transicional entre a região da floresta estacional do Estado do Paraná e a savana (cerrado) do Estado do Mato Grosso do Sul.(Campos & Souza, 1997) Estrategicamente situado e com grande vocação para o desenvolvimento de atividades como o turismo e a pesca esportiva, a região destaca-se por suas belezas cênicas, pela importância cultural de seus sítios históricos e sua riquíssima diversidade biológica, além fazer parte do último trecho não represado do rio Paraná em território brasileiro. Com essas características o setor turístico e de pesca são atividades em expansão para os municípios da região lindeira, que tem na pecuária e na agricultura sua principal atividade econômica (Godoy, 2001). No entanto, por ser uma unidade de conservação para haver atividades turísticas e de pesca no local, deve-se priorizar a preservação do meio ambiente, atendo-se as características peculiares a sua gestão, uma vez que a mesma é exercida pelo poder público através do IBAMA. Tal preservação traz intrínseco o planejar, de forma que seja possível implementar o turismo sustentável não apenas no parque, mas também nos municípios adjacentes a sua área (Foletto, 2004). Swarbrooke (2000), define como turismo sustentável, aquele que reconhece a importância da comunidade local, a forma como as pessoas são tratadas e o desejo de maximizar os benefícios econômicos do turismo para esta comunidade. Este turismo sustentável implica na integração de considerações ambientais, na formulação e na implementação das políticas econômicas e setoriais, nas decisões das autoridades publicas, na operação e no desenvolvimento dos processos de produção e nos comportamentos e nas escolhas individuais. (Beni, 2003) Com o desenvolvimento sustentável pretende-se com o ecoturismo, neste caso, turismo da pesca, contribuir tanto para a conservação como para o desenvolvimento regional, estabelecendo uma relação positiva entre os turistas, a diversidade e a população local. (Schiavetti et. al. 2004) Desta forma, objetivou-se com este trabalho investigar e identificar as tendências, pontos de vista, preferências e hábitos dos turistas pescadores que freqüentam os eventos de pesca na região de abrangência do Parque Nacional, de modo a fornecer subsídios para seu uso sustentável. O conjunto destas variáveis é de grande importância na compreensão de uma corrente turística e de suas motivações. (Varisco, 2003) Assim, o presente artigo expõe resultados referentes à aplicação de 260 questionários sócio-econômicos em cinco eventos de pesca nos municípios adjacentes ao Parque Nacional de Ilha Grande, acompanhados na temporada de pesca de Este trabalho faz parte do levantamento de dados proposto no convênio de cooperação técnico-científico entre Faculdade Sul Brasil-FASUL e a diretoria do Parque Nacional/IBAMA. O aproveitamento dos dados avaliados será importante para a readequação de estruturas e medidas administrativas da diretoria do Parque Nacional, bem como a população local. 3 Locais onde ocorre mudanças súbitas de habitats e nichos ecológicos.

3 Coleta de Dados A pesquisa foi realizada através da aplicação de 260 questionários em cinco eventos de pesca, promovidos pelos municípios adjacentes ao Parque Nacional de Ilha Grande, no período de agosto a outubro de 2003 (Schiavetti et. al. 2004, Varisco, 2003, Grecco et al. 2002). Os eventos acompanhados foram: 21ª Campeonato de Pesca a Piapara - Porto Figueira, município de Vila Alta; 2ª Festa da Pesca Livre de Porto Rico, município de Porto Rico; II Pesca ao Piauçu - Porto Cerâmica (Vila Yara), município de Altônia; XVI Torneio de Pesca de Guaíra, município de Guairá no estado do Paraná e a 5ª ITAQUIPESCA Torneio de Pesca Aberta de Itaquiraí, município de Itaquiraí no Mato Grosso do Sul. No questionário a maior parte das perguntas são fechadas, nas quais o informante escolhe uma entre duas ou três opções; possuindo também questões de estimação, onde emite julgamento por meio de uma escala de intensidade (Marconi & Lakattos, 1999; Dencker, 1998). O questionário apresenta apenas uma questão aberta por ser de caráter controverso. O questionário possui perguntas relacionadas à economia, locais e espécies mais procuradas, estruturas para pesca e outras preferências do pescador. A aplicação dos questionários ocorreu aos sábados com a abertura das inscrições de cada evento e se estendeu até o domingo antes do início do torneio. Resultados e Discussões Entre os resultados com a pesquisa ligados à movimentação econômica gerada na região de abrangência do parque, pode-se citar que a média gasta por dia de pesca/pescador com materiais de consumo tais como: aluguel de barco, combustível da embarcação e automóvel, hospedagem, alimentação, bebida, gelo, iscas vivas é de R$ 145,85 + R$ 104,35 (R$ 100,00 mediana) e estes pescam em média 30 dias ao ano. O gasto com equipamentos de pesca, revistas, mensalidades de clubes ou associações, carteiras de pesca e outros veículos de informação ligados ao setor, teve média de R$ 526,87 ao ano por pescador; e o gasto médio de cada pescador durante um final de semana de campeonato de pesca foi de R$ 258,60 + R$ 175,20 (R$ 200,00 mediana) incluindo inscrições, alimentação etc. A análise estatística dos dados referentes à movimentação econômica revela a enorme variação entre os valores gastos pelos pescadores, tanto para um dia de pesca, como para um fim de semana em que participa de campeonato onde os custos são relativamente maiores. Entretanto, os gastos com um dia de pesca apresentaram maior variação entre os participantes visto que o desvio padrão apresentou-se maior que própria mediana. Realizando um estudo de caso em particular, como o XVI Torneio de Pesca de Guaíra onde houveram cerca 150 equipes inscritas (300 pescadores) e observando gasto médio obtido por pescador em um fim de semana de campeonato, teremos uma receita gerada de aproximadamente R$ ,00 para o município em apenas dois dias de evento atendo-se somente aos participantes.

4 Se avaliarmos a pesca na região como todo (macro), tomando como estimativa o número aproximado de pescadores atuantes na região de abrangência do parque nacional baseandose no número de licenças emitidas em 2003 pelo IBAMA, teremos um montante médio aproximado de R$ ,00/ano gastos com materiais de consumo. Considerando-se também o gasto com equipamentos e a participação em pelo menos um evento de pesca ao ano, a atividade de pesca amadora na região chega valores próximos aos R$ ,00 /ano, sendo destes 63% gastos no município do pesqueiro. Apesar de subestimados, estes valores são significativos visto ao potencial que a região tem para o turismo da pesca, seja na forma do turismo como produto, na prestação de bens e serviços, na venda de materiais e equipamentos ou na receita obtida pela emissão de licenças de pesca. Nos Estados Unidos, por exemplo, segundo a US Fish &Wildlife Service (US FWS), em 1996 a movimentação econômica anual gerada pela pesca esportiva foi de 37,8 bilhões de dólares, sendo U$ 19 bilhões gastos com equipamentos, U$ 15,4 bilhões com materiais de consumo, U$ 2,3 bilhões gastos com alugueis e U$ 570 milhões gastos com licenças e associações de pesca com a exploração de duas espécies alvo. No caso de Ilha Grande, com cerca 10 espécies com potencial para exploração da atividade de pesca esportiva seria necessário um acompanhamento efetivo da atividade de pesca amadora e profissional na região com intuito de obter valores monetários precisos. Outra questão ressaltada pela pesquisa indica que 47% dos pescadores entrevistados residem na região noroeste do Paraná, 36% residem na região oeste, 14% da região norte, 16% são oriundos do estado do Mato Grosso do Sul e apenas 1% de outras regiões do país. Quanto aos municípios de residência destaca-se que 29% são provenientes de Guaíra e 21% de Umuarama (Figura 01). 30% 29% 25% 21% 20% 15% 10% 5% 3% 6% 10% 4% 5% 4% 3% 3% 2% 4% 14% 0% Loanda Maringá Umuarama Altonia Paranavaí Guaíra Naviraí Porto Rico Itaquiraí - MS Mundo Novo Londrina Cianorte Figura 01 Classificação quanto ao município de origem dos pescadores. outros A Figura 02 expressa os municípios lindeiros ao rio Paraná mais freqüentados para prática da pesca amadora, onde se pode destacar Guaíra com 26% da preferência, Vila Alta (Porto Figueira) com 19% e Porto Rico com 18%. Estes municípios foram os que apresentaram melhor

5 estrutura para recebimento dos turistas pescadores e também os que promoveram os melhores eventos de pesca, dentre os acompanhados. Cabe ressaltar ainda, que o município de Guaíra historicamente já apresenta visitação por turistas e pescadores, em virtude do extinto Salto das Sete Quedas, inundado com a formação do reservatório de Itaipu.(Godoy, 2001, Itaipu Binacional, 2000) 30% 25% 20% 26% 19% 18% 15% 10% 5% 4% 11% 3% 2% 9% 8% 0% Guaíra Vila Alta (P.Figueira) Mundo Novo Altonia P.Rico Itaquirai - MS Terra Roxa P. Camargo (Icaraíma) outros Figura 02 Cidades mais Freqüentadas pelos pescadores. Campos et al. (2003), avaliaram as causas decorrentes da redução do número de pescadores visitantes no Pantanal e obtiveram como principais resultados: a concorrência com outras áreas que estão se estruturando para a pesca esportiva no país e a dificuldade de acesso rodoviário às principais áreas de destino dos pescadores, em função da precariedade da conservação das estradas. Entretanto, na avaliação da estrutura de pesca no rio Paraná (Figura 03), observa-se que para 70% dos entrevistados a atividade é bem estruturada. Quando comparado a outros destinos de pesca, a maior parte dos indagados consideraram a atividade satisfatória conforme expressa a Figura % 2% 3% ótima 28% boa regular fracas ruim 42% Figura 03 Classificação da pesca no rio Paraná.

6 12% 6% ótima 18% 31% boa regular fracas 33% ruim Figura 04 Avaliação da estrutura para pesca amadora no rio Paraná. Dentre as questões aplicadas aos entrevistados, duas avaliam a pesca no rio Paraná segundo níveis de intensidade. A primeira questionava a pesca quanto à segurança, fartura de peixes, grandes exemplares, paisagem e acesso (a Figura 05 corresponde aos níveis de intensidade de um a cinco, equivalendo respectivamente a ruim, fraco, regular, bom e ótimo). Na avaliação do rio Paraná (Figura 05), observou-se pela pequena variação (desvio padrão), uniformidade nas opiniões dos pescadores. Alguns parâmetros como: paisagem e a facilidade ao acesso às áreas de pesca, foram citadas como os principais fatores positivos e, a fartura de peixes e a captura de grandes exemplares os aspectos negativos da avaliação, apresentando avaliações de regular a ruim. A segurança para prática da pesca foi a que apresentou maior discrepância entre os questionados, contudo, para a maioria dos entrevistados, deveria ser melhorada. Ótim o(a) Regular Ruim Segurança Fartura de Peixes Grandes Exemplares Paisagem Facilidade de Acesso Figura 05 Avaliação da atividade de pesca amadora no rio Paraná.

7 A outra questão que avaliava as opiniões dos pescadores através do método do nível de intensidade, indagava aos questionados segundo os fatores que influenciam na prática da pesca. Estes fatores receberam uma classificação segundo o nível de importância ou intensidade, variando de um a cinco, correspondendo respectivamente a: não é importante, pouco importante, moderadamente importante, muito importante e extremamente importante, conforme expressa a Figura 06. Extrem. Importante - 5 Mod. Importante - 3 Não é Importante - 1 Peixes para consumo Pesca como Esporte e lazer Contato com a Natureza Aliviar o Stress Influência de Amigos Espírito Aventureiro Desafio do Esporte Testar Equipamento Vencer Campeonatos Conhecer novos Lugares Figura 06 Opinião dos pescadores quanto à prática da pesca. A análise dos dados revela que existem alguns fatores de fundamental importância na prática da pesca, devido à pequena variação apresentada (desvio padrão), sendo: pesca pelo contato com a natureza, como esporte e lazer, aliviar o stress e para conhecer novos lugares. Esta pequena variação demonstra que estes fatores de influência recebem a mesma importância entre os pescadores, enquanto outros apresentaram grande variação de opinião, sendo eles: a influência dos amigos, desafio do esporte, para testar equipamentos e vencer campeonatos, ou seja, possuem extrema importância para algumas pessoas, porém não causam influência na prática da pesca na opinião de outras pessoas. Moraes & Seidl (2000), avaliando as motivações que levam os pescadores ao Pantanal de Mato Grosso do Sul, verificaram que aspectos como capturar muitos peixes, peixes grandes ou uma variedade de espécies foram às razões mais importantes para apenas 1/3 dos pescadores entrevistados, enquanto que 2/3 citaram razões associadas com o turismo ao ar livre e de natureza mais geral. Observaram, ainda, que mais da metade dos pescadores indicou que sua principal razão para visitar o Pantanal foi à qualidade do ambiente natural e que, estes pescadores gastam significativamente mais dinheiro em sua viagem do que aqueles pescadores que estão motivados, sobretudo pelo sucesso potencial de suas pescarias ou para descanso.

8 Na avaliação da freqüência de pesca em outras bacias hidrográficas, a Figura 07 revela que 56,47% dos entrevistados visitam outras regiões para pescar ao menos uma vez ao ano, sendo o Pantanal e Rio Paraná (ARG/PY) as mais freqüentadas 4. Dentre estes, o gasto médio de cada pescador durante esta viagem é de R$ 788,56. Bacia Amazônica Pantanal 2% 9% 9% 3% 5% Rio Paraná (Arg/PY) Rio Uruguai Araguaia/Tocantins 4% 21% 47% Reservatório de Itaipu Reservatório de P. Primavera Outros Figura 07 Freqüência de visitas a outras bacias. Analisando o custo médio de um dia de pesca no rio Paraná relativo ao custo médio do dia de pesca em outras bacias ou até mesmo países, percebe-se uma significativa diferença na relação custo/benefício da atividade na região. Se por um lado em outras bacias, como a Amazônica, detêm ainda grandes exemplares e abundância de peixes, por outro, o acesso, a infra-estrutura e custo são significativamente mais altos. Na avaliação da renda mensal média dos pescadores (Figura 08), verificou-se que 55% possuem renda mensal igual ou superior a R$ 1.820, 00 qualificados a partir da classe cinco, segundo pesquisa de orçamentos familiares do IBGE, ou seja, famílias com orçamentos superiores a R$ 1.200,00. (IBGE, 2004). Esta maioria pode ser explicada devido ao fato da pesca esportiva ser um esporte relativamente caro, sendo favorecido pelo custo com equipamentos cada vez mais modernos como carretilhas e iscas artificiais, além do aluguel de embarcações e o próprio combustível. Na distância média percorrida com o automóvel para um dia de pesca no Rio Paraná (Figura 09), constatou-se que 37% percorrem uma distância de até 50km e 23% de 51 a 150km. Nota-se que a maior parte dos pescadores são residentes ou procuram locais próximos as suas residências para prática do esporte, de modo que em um raio maior que 200km, apenas 11% buscam ou conhecem a região como local para prática da pesca. 4 O Reservatório de Itaipu, o Rio Paraná - Brasil (Trecho Guaíra Porto Primavera), o Rio Paraná ARG/PY e o Rio Uruguai, pertencem a bacia do Prata e apresentam-se separados neste gráfico apenas para melhor visualização dos dados.

9 8% 16% 17% até 3 4 a 6 7 a 10 10% 21% 28% 11 a a 20 mais de 20 Figura 08 Renda mensal familiar em número de salários mínimo. 7% 7% 4% 37% até a a % 23% 251 a a 500 mais de 500 Figura 09 Distância média em quilômetros (km) percorrida com automóvel para pescarias. Dentre as questões, algumas características peculiares foram apontadas pelos questionados, tais como: 98% dos entrevistados praticam a pesca com seus familiares e/ou amigos; 85% são favoráveis à proibição da pesca durante a piracema; 95% concordam com o estabelecimento de medidas mínimas e máximas de captura para cada espécie e que 68% é a favor do pesque e solte no período de defeso, desde que ocorra com fiscalização. Finalizando a pesquisa, questionando os entrevistados sobre quais seriam suas sugestões para melhorar a prática da pesca no rio Paraná, a Figura 10 demonstra as sugestões mais citadas pelos entrevistados.

10 18% 23% Acabar com pesca Profissional Repovoamento Fiscalização 9% Estrutura Incentivo a Pesca Esportiva Conscientização e Preservação 1% 3% 2% 10% Pesque Solte Segurança Combater a poluição 10% 5% 4% 15% Proteção espécies existentes Sem sugestão Figura 10 - Sugestões mais freqüentes para melhoria da Pesca Esportiva no Rio Paraná, na opinião dos entrevistados em Pode-se destacar que 23% gostariam que se eliminasse a pesca profissional, 15% buscam maior fiscalização e 10% o repovoamento das espécies existentes. Dos entrevistados, 18% não opinaram ou não possuíam sugestões. Na análise das sugestões expostas pelos pescadores, é nítida a consciência entre os questionados quanto à importância da preservação, manutenção dos estoques e das medidas de prevenção e recuperação do ambiente. Entretanto, a recomendação de 23% dos entrevistados de se eliminar a atividade de pesca profissional na região como alternativa de melhora na pesca, não reflete a atual conseqüência da queda dos estoques na região. Segundo dados obtidos pelo Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul (SCPESCA/MS) no Pantanal, a partir da década de 80 a maior parte das capturas passou a ser efetuada pelos pescadores esportivos. No entanto, as decisões políticas dos gestores da pesca (poder executivo do Estado), inclinaram-se favoravelmente ao setor turístico pesqueiro. Neste caso, a legislação de pesca proibiu a utilização de redes e tarrafas conforme (Portaria Sudepe/MS nº 25/1983 e Decretos Estaduais nº 5.646/1990, 7.362/1993). Porém, as maiores ameaças à conservação dos recursos pesqueiros são decorrentes de fatores externos a pesca. Dentre estes fatores destacam-se os de natureza antrópica, causados pelo homem. Entre estes, podem ser enumerados: atividades realizadas no planalto como desmatamentos, práticas agropecuárias inadequadas, que resultam na erosão dos solos e no assoreamento dos rios da planície; O aporte de matéria orgânica e contaminantes oriundos de efluentes domésticos e industriais e obras de construção civil como barragens, diques, que interferem no pulso anual de inundação ou obstruam as migrações dos peixes. (Catella, 2004) Os fatores antrópicos são mais prejudiciais a ictiofauna do que uma eventual sobreexploração dos estoques pesqueiros, visto que se os estoques forem sobre-explorados, podem ser adotadas medidas de ordenamento pesqueiro para que ocorra retomada do estoque desde que o ambiente esteja conservado. O mesmo autor em documento publicado pela Embrapa-Pantanal (2003), salienta que a pesca, se realizada dentro dos limites naturais de reposição das populações de peixes, corresponde

11 ao desfrute da produção excedente dos estoques e tem um custo ambiental praticamente nulo. Ao mesmo tempo, pescando, realiza-se o monitoramento dessas populações e, por conseguinte, o monitoramento do próprio ambiente. Segundo Campos (2001), o rio Paraná pode ser uma grande fonte de sustentação para as cidades lindeiras, através da exploração racional e o manejo adequado da pesca e do turismo. Pelo que foi apresentado neste trabalho, a adoção de políticas de apoio ao turismo da pesca, desde que seja sustentável, implementaria a renda aos municípios do entorno com a geração de divisas com o turismo e impostos. 5 Considerações finais Apesar do potencial apresentado, unidades de conservação como o Parque Nacional de Ilha Grande, devem adotar medidas planejadas, cabíveis e sustentáveis no ordenamento de atividades turísticas no local, concomitantes com seu plano de manejo. Através de políticas sustentáveis e, sobretudo legais, a pesca e o turismo podem fornecer autonomia financeira ao parque, preservar sua reserva e ainda gerar divisas e empregos nas comunidades do entorno. Cabe ressaltar que estas medidas vão de encontro à política adotada pelo Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora PNDPA onde, se bem orientado e ordenado, a atividade de pesca pode promover o desenvolvimento regional de forma sustentável, sem causar impactos ao ambiente. Referências Bibliográficas: AGOSTINHO, A. A.; ZALEWSKI, M. A Planície alagável do alto rio Paraná: importância e preservação. Maringá: EDUEM, p. BENI, M. C. Análise Estrutural do Turismo, São Paulo: SENAC, 5. ed BENI, M. C. Como certificar o turismo sustentável. São Paulo: Turismo em análise, v. 14, n.2, p.5-16, nov CAMPOS, F. L. R.; CATELLA, A. C.; FRANÇA, J. V. Sistema de Controle da Pesca de Mato Grosso do Sul SCPESCA/MS 7, Corumbá: Embrapa Pantanal: SEMACT-IMAP, 2003, 52 p. (Embrapa Pantanal. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 38). CAMPOS, J. B. (Org.) Parque Nacional de Ilha Grande: Reconquistas e desafios. Maringá: IAP Instituto Ambiental do Paraná, 2001.

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