ESTUDO PROSPECTIVO SOBRE ÓLEO DE SEMENTE DE UVA

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1 ESTUDO PROSPECTIVO SOBRE ÓLEO DE SEMENTE DE UVA Lary Souza Olegário Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos Universidade Federal de Sergipe Beatriz Medeiros Travália beatriztravalia@gmail.com Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos Universidade Federal de Sergipe João Antonio Belmino dos Santos joaoantonio@ufs.br Departamento de Tecnologia de Alimentos - Universidade Federal de Sergipe Maria Aparecida Azevedo Pereira da Silva mairiasi@unicamp.br Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos Universidade Federal de Sergipe Resumo A industrialização de uva gera resíduo, com a alta proporção de sementes. Da semente é possível extrair o óleo, rico em ácidos graxos essenciais, como o ácido linoleico (ɷ-6), vitamina E, com propriedades potenciais para aplicação em indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica. O presente estudo objetiva realizar uma prospecção tecnológica, e apresentar o desenvolvimento das aplicações tecnológicas do óleo de semente de uva, com títulos contendo as palavras: óleo semente uva e grape and seed and oil. As buscas para prospecção foram realizadas nas bases patentárias INPI, WIPO e ESPACENET e na base de periódicos da CAPES. Os dados patentários obtidos por título foram filtrados, organizados, armazenados e em seguida foram analisados e correlacionados. Foram identificados 127 documentos, sendo 65 da base ESPACENET, com maior número de registro. A partir do ano de 2006, que houve um aumento no número de depósitos de patente, com pico intenso em O país que possui maior número de patentes registradas é a China, detendo 63% de todas as patentes encontradas. Os códigos CIP mais frequentes (A61K, C11B) assinalam como destinação majoritária para óleo de semente de uva, para fins medicinais e produção. Através da prospecção científica, foi possível identificar 600 documentos, sendo os tópicos mais estudados, os ácidos graxos (58 documentos) e antioxidantes (43 documentos). É possível concluir que, o desenvolvimento de tecnologias aplicadas para óleo de semente de uva são de grande potencial econômico, sendo as empresas, maiores detentoras de patentes e a pesquisa voltada a aplicação em alimentos a mais estudada. Palavras-chave desenvolvimento tecnológico, processamento, prospecção, uva. Abstract The industrialization generates grape residue, such as high proportion of seeds. Seed is possible to extract oil, rich in essential fatty acids such as linoleic acid (ɷ-6), and vitamin E, and potential properties for application in food industry, cosmetic and pharmaceutical. The purpose of this study, perform a technological prospecting, and present the development of technological applications of grape seed oil, with titles containing the words óleo semente uva or grape and seed and oil. Searches for prospecting were carried out on the basis patenting INPI, WIPO and ESPACENET and CAPES periodic basis. The data obtained were filtered heading, organized, stored, and then were analyzed and correlated. 127 documents have been identified, ESPACENET and more record. From the year 2006 there was an increase in the number of patent deposits, with intense peak in The country with the largest number of patents is China, holding 63% of all patents found. The most common CIP codes (A61K, C11B) for allocation signal as majority grape seed oil, and production for medicinal purposes. Through scientific exploration, were identified 600 documents, the most studied topics, fatty acids (58 documents) Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

2 and antioxidants (43 documents). It is possible to conclude that the development of technologies applied to grape seed oil are of great economic potential, and companies, largest holders of patents and the research focused on the application of the most studied food. Keywords technological development, processing, prospection, grape. I. INTRODUÇÃO O Brasil, entre 2002 e 2012, registrou dados sobre a produção de uva, que exibiu um crescimento de aproximadamente 25%. Esta produção é destinada, em grande escala, para a elaboração de sucos e vinhos (Faostat, 2014). Este dado é confirmado por Mello (2013), verificando que em 2012, aproximadamente 57% da produção nacional de uvas foram utilizada para o processamento de vinho, suco e derivados, o que representou cerca de 830,92 milhões de quilos. A geração e gestão dos resíduos agroindustriais tornou-se um grande problema para as indústrias de alimentos, porque eles representam grande parte da matéria prima processada e possuem exploração limitada (Saura-Calixto, 2011; Sri Harsha et al., 2013). Estimativas feitas por pesquisadores da Embrapa propõe que anualmente são gerados no Brasil ao redor de 210 mil toneladas de resíduos provenientes exclusivamente da indústria do vinho (VERDÉLIO, 2014). O óleo de semente de uva já é fabricado e utilizado na Europa desde 1930, sendo usado como óleo comestível ou como matéria prima para o setor industrial (Arroyo, 2003). É associado a inúmeros benefícios à saúde devido à sua composição. O produto é rico em vitamina E e em ácidos graxos essenciais, com destaque para o ácido linoleico, conhecido por prevenir doenças cardiovasculares (WIJENDRAN & HAYES, 2004). Através da Prospecção Tecnológica é possível levantar todas as tecnologias existentes, identificando o estágio de maturidade da tecnologia em questão e como ela se insere na sociedade. São identificados também aspectos de tecnologias concorrentes e lacunas a serem preenchidas, onde é possível que determinada tecnologia ou suas variações sejam competitivas (QUINTELLA et al., 2011). O desenvolvimento de tecnologia, que conduza ao aproveitamento de sementes de uva a partir dos resíduos agroindustriais, para a produção de óleo, é de extrema importância, pois, além de agregar valor ao setor, diminui problemas ambientais e logísticos. Portanto, o presente estudo objetiva, realizar um estudo de prospectivo no cenário mundial a fim de avaliar o desenvolvimento da produção e aproveitamento do óleo de semente de uva para novas tecnologias. Além de relacionar os documentos de patentes, com títulos contendo as palavras, óleo semente uva e grape and seed and oil, quanto aos principais países detentores dessas tecnologias e os depositantes titulares mais frequentes. II. METODOLOGIA Para a prospecção foi realizada o levantamento de dados em bases patentárias e bibliográficas, até o primeiro semestre de 2015, para os documentos de patentes disponíveis em bases gratuitas, como: 1 European Patent Office (ESPACENET), base de patentes européia, que fornece aos usuários alta qualidade de dados de patentes on-line de mais de 80 países diferentes com mais de 80 milhões de documentos de patentes em todo o mundo, contendo informações sobre invenções e desenvolvimentos técnicos a partir de 1836 aos dias atuais; 2 World Intellectual Property Organization (WIPO), foi adotado desde 1886, tem atualmente 186 Estados- Membros e administra 25 tratados internacionais; 3 Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), banco de patentes do Brasil que reúne um volume aproximado de 24 milhões de documentos que existe desde Para a busca científica, foi realizado pesquisa dos artigos presentes no Portal de Periódicos da Coordenação em Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES). Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

3 Após a definição das bases foram selecionadas as palavras-chave para a busca, neste caso foram utilizados os nomes: óleo semente uva ou grape and seed and oil. Os dados então foram coletados por título e, posteriormente, foram filtrados, organizados e armazenados para em seguida serem analisados e correlacionados. III. RESULTADO E DISCUSSÃO 3.1 PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA A busca de patentes realizadas através das bases ESPACENET, WIPO e INPI utilizando as palavras-chaves no título: óleo semente uva e grape and seed and oil, computou um total de 127 documentos. Este número não representa um total de invenções protegidas, considerando que uma mesma invenção pode ser depositada em vários países para garantia mais ampla do direito exclusivo do inventor no mundo. Na Figura 1, nota-se que a base ESPACENET detém o maior número de documentos depositados, seguido da WIPO e INPI respectivamente. Porém, nota-se que no Brasil, com apenas dois documentos, não empenha recursos e interesses no desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento de sementes para a produção de óleo. Figura 1. Número de dados coletados nas bases (ESPACENET, WIPO e INPI) em relação à palavra óleo semente uva ou grape and seed and oil por título. Na busca de dados com palavras-chave mais abrangentes: grape ou uva ; seed and grape ou semente uva, nas bases patentárias de maior número de documentos (ESPACENET) e menor (INPI), conforme Tabela 1, foi possível observar: a) a base ESPACENET detém 135 vezes, mais documentos com as palavras grape no título que o INPI uva ; b) patentes específicas para óleo de semente de uva representam 1,4% do total de documentos da ESPACENET e 5,9% do INPI, que possuem no título apenas a palavra grape ou uva ; c) dos documentos que contém no título seed and grape ou semente uva da ESPACENET e INPI, tecnologias específicas para óleo de semente de uva representaram 25,3% e 66,7% respectivamente. Tabela 1. Porcentagem de patentes específica para óleo de semente de uva em relação a uva e semente de uva nas bases ESPACENET e INPI. PALAVRAS-CHAVE ESPACENET % INPI % grape ou uva ,4 34 5,9 seed and grape ou semente uva ,3 3 66,7 grape and seed and oil ou óleo semente uva Fonte: ESPACENET, 2015; INPI, Ressalta-se que a uva, mesmo sendo umas das frutas mais produzidas no Brasil, com a produção destinada, em grande escala, para a elaboração de sucos e vinhos (Faostat, 2014), não há desenvolvimento considerável de Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

4 tecnologias, nem na área de processamento, nem na área de aproveitamento de resíduos. Observa-se na Figura 2, que em 1977 foi registrado o primeiro pedido de patente, mais especificamente pela empresa UNILEVER da França. Sendo, a partir do ano de 2006, que houve um aumento no número de depósitos de patente. Deste então, se manteve praticamente estável até 2013, porém em 2014, foi registrado o maior número de documentos. O primeiro semestre de 2015, já apresentou 4 depósitos, e pela linha de tendência, pode-se dizer que esta quantidade tende a aumentar. Figura 2. Quantidade de documentos analisados nas bases ESPACENET, WIPO e INPI) por ano de depósito para as palavras óleo semente uva ou grape and seed and oil. *1 semestre de Fonte: ESPACENET, 2015; WIPO, 2015; INPI, A uva é o 4º produto mais cultivado no mundo, sendo a Itália líder na produção, com mais de 4 milhões de toneladas produzidas apenas em 2013, seguida da China e Estados Unidos da América (EUA) conforme Figura 3A. O continente Europeu reserva mais de 50% de toda a produção de uva mundial. Uma das principais destinações da uva é a fabricação de vinho e suco, e entre 2003 e 2013 a França liderou produção de vinho com 4,8 milhões de toneladas, seguida da Itália e Espanha. Figura 3. Cinco maiores produtores de uva (A) e de vinho (B) entre 2003 e 2013 no mundo. A Fonte: FAOSTAT, 2015 B Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

5 Foram encontrados depósitos associados a 13 países conforme ilustra Figura 4: (CN) China; (KR) República da Coreia; (FR) França; (DE) Alemanha; (EP) Oficina Europeia de Patentes; (US) Estados Unidos da América; (WO) Organização Mundial da Propriedade Intelectual; (CA) Canadá; (BR) Brasil; (NL) Países Baixos; (UA) Ucrânia e (MX) México. O país que possui maior número de patentes registradas é a China, detendo 63% de todas as patentes encontradas, totalizando 80. Avaliando o cenário exposto, o país com maior geração de resíduo e consequentemente de sementes de uva, seriam a Itália e França, por tanto a Itália não possui nenhum depósito de patente e a França, apenas cinco. Figura 4. Países detentores do desenvolvimento tecnológico de óleo de semente de uva. Fonte: ESPACENET, 2015; WIPO, 2015; INPI, Um formato considerado relevante para as buscas é a consideração da Classificação Internacional de Patentes (CIP), na qual as patentes são classificadas de acordo com seu segmento de aplicação. A CIP é dividida em 8 seções, 21 subseções, 120 classes, 628 subclasses e grupos (Serafini e Silva, 2011). Neste estudo, foram localizados documentos referentes às seções Necessidades Humanas (A); Operações de Processamento e Transporte (B); Química e Metalurgia(C). Todas estas que abrangem áreas como: química, medicina, agronomia, ciências biológicas, veterinária, entre outros. Os cinco códigos CIP mais frequentes foram de acordo com a Figura 5: A61K (preparações para finalidades médicas, odontológicas ou higiênicas); C11B (produção, p. ex. por compressão de matérias-primas ou por extração a partir de substancias de rejeitos, refinação ou preservação de óleos, substancias graxas, p. ex. lanolina, óleos graxos ou ceras; óleos essenciais; perfumes); A61Q (uso específico de cosméticos ou preparações similares para higiene pessoal); A61P (atividade terapêutica específica de compostos químicos ou preparações medicinais); A23D (óleos ou gorduras comestíveis, p. ex. margarinas, gorduras para bolo, óleo para cozinhar). Sendo a destinação majoritária para óleo de semente de uva, para fins medicinais e produção. Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

6 Figura 5. Códigos CIP registrados na busca Fonte: ESPACENET, 2015; WIPO, 2015; INPI, A demanda mundial de mercado e o desenvolvimento tecnológico busca sempre, recursos humanos de qualidade, o que exige que as instituições de ensino estejam preparadas para encararem o atual ambiente competitivo e global (Quintella et al., 2011). O resultado da análise dos detentores de tecnologia do óleo de semente de uva (Figura 6) revela que as empresas são os principais depositantes das patentes, com um total de 66 registros, o que mostra menor empenho das Universidades/Instituições, e inventores independentes para o desenvolvimento de novas tecnologias para o aproveitamento do óleo de semente de uva. Deixando nítido então, que o desenvolvimento de tecnologias aplicadas para óleo de semente de uva são de grande potencial econômico. Figura 6. Tipo de depositante de tecnologia de óleo de semente de uva. Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

7 Fonte: ESPACENET, 2015; WIPO, 2015; INPI, PROSPECÇÃO CIENTÍFICA Ao realizar a busca na base de periódicos da CAPES, utilizando o termo grape and seed and oil, com a opção de busca de periódico revisados por pares, foi possível obter um total de 600 publicações. Na Figura 7 é possível verificar que os tópicos mais estudados relativo ao óleo de semente de uva nas publicações de artigos científicos na Base do Periódico da CAPES, são os ácidos graxos (58 documentos) e antioxidantes (43 documentos), evidenciando a qualidade nutricional do mesmo. Figura 7. Números de documentos depositados na Base de Periódicos da CAPES, para o termo grape and seed and oil, quanto ao tópico publicado. Fonte: CAPES, 2015 Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

8 Na Figura 8 é possível verificar os resultados para documentos quanto às coleções de publicações. Nota-se que os maiores números de artigos estão situados nas coleções SciVerse ScienceDirect (Elsevier) e OneFile (GALE), com respectivamente 275 e 270 documentos. Figura 8. Números de documentos depositados na Base Periódicos da CAPES, para o termo grape and seed and oil, quanto às coleções de publicações. Fonte: CAPES, 2015 Ao analisar a Figura 9, que os números de documentos depositados na base Periódicos CAPES, para o termo grape and seed and oil, quanto ao idioma de publicações. Sendo o inglês o idioma predominante, seguido do Alemão, do Espanhol e do Japonês. Figura 9. Números de documentos depositados na Base Periódicos da CAPES, para o termo grape and seed and oil, quanto ao idioma de publicação. Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

9 Fonte: CAPES, 2015 O número de documentos depositados na Base de Periódicos da CAPES, quanto ao periódico publicado, são apresentados na Figura 10. É possível verificar que o termo estudado está em maior parte no periódico referente a alimentos, Food Chemistry (42 documentos), seguido de um periódico especifico para óleo, Journal of America oil Chemists Society (27 documentos). Figura 10. Números de documentos depositados na Base Periódicos da CAPES, para para o termo grape and seed and oil, quanto aos periódicos. Fonte: CAPES, 2015 Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

10 IV. CONCLUSÃO Nas buscas em bases patentárias (ESPACENET, WIPO, INPI) com títulos contendo as palavras grape and seed and oil ou óleo semente uva, foram identificados 127 documentos, sendo a ESPACENET com maior número de registro. O primeiro registro de patente com esta tecnologia ocorreu em 1977, e foi a partir do ano de 2006, que houve um aumento no número de depósitos de patente, com pico intenso em O país que registrou o maior número de patentes é a China, detendo 63% de todas as patentes encontradas. E, mesmo não sendo um dos maiores produtores mundiais de uva e vinho, possui um alto desenvolvimento tecnológico aplicado. O Brasil, com apenas dois documentos, regista fraco empenho de recursos e interesses no desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento de sementes para a produção de óleo. Foram localizados documentos referentes às seções Necessidades Humanas (A), Operações de Processamento; Transporte (B) e Química e Metalurgia (C). Os códigos CIP mais frequentes (A61K, C11B) assinalam como destinação majoritária do óleo de semente de uva, para fins medicinais e produção do óleo. O desenvolvimento destas tecnologias aplicadas para óleo de semente de uva são de grande potencial econômico, sendo as empresas, maiores detentoras de patentes. Através da prospecção científica realizada neste trabalho no periódico CAPES, foram encontrados 600 documentos referentes às palavras grape and seed and oil. Sendo assim é possível verificar que o óleo de semente uva está sendo explorado principalmente quanto as suas propriedades químicas e nutricionais, possuindo um maior número de publicações em um periódico com foco em alimentos (Food Chemistry, com 42 documentos). REFERENCIAS ARROYO, Irma Patrícia Kühn. Óleo De Semente De Uva: Efeito De Parâmetros Sobre O Rendimento Na Extração. Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC, abr CAPES. Base de periódicos da CAPES. Disponível em: < cy5ob3n0zwquzxhsawjyaxnncm91cc5jb20vchjpbw9fbglicmfyes9sawj3zwivywn0aw9ul3nlyxjjac5kbz92awq9q 0FQRVM=&Itemid=119>. Acesso em 28 de junho de ESPACENET. Base de patentes da ESPACENET. Disponível em: < Acesso em 28 de junho de FAOSTAT. FAO Statistics Division 2014, production-crops. Disponível em: < Acesso em: 08 jun FAOSTAT. FAO Statistics Division Crops processed- Wine Disponível em: < Acesso em 28 de junho de INPI. Base de patentes da INPI. Disponível em: < >. Acesso em 28 de junho de MELLO, L. M. R. de. Vitivinicultura Brasileira: Panorama In Comunicado Técnico n 137. ISSN , Bento Gonçalves-RS. Junho, QUINTELLA, C. M.; MEIRA, M.; Guimarães, A. K.; TANAJURA, A. S.; da SILVA, H. R. G. Prospecção Tecnológica como uma Ferramenta Aplicada em Ciência e Tecnologia para se Chegar à Inovação. Revista Virtual de Química, V. 3, n. 5, p , SAURA-CALIXTO, F. Dietary fiber as a carrier of dietary antioxidants: an essential physiological function. J. Agricultural and Food Chemistry, 59, p , SERAFINI, M. R.; SILVA, G. F. Prospecção Tecnológica no Brasil: Características da Propriedade Intelectual no Nordeste. Universidade Federal de Sergipe Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p

11 SRI HARSHA, P. S. C.; GARDANA, C.; SIMONETTI, P.; SPIGNO, G.; LAVELLI, V. Characterization of phenolics, in vitro reducing capacity and anti-glycation activity of red grape skins recovered from winemaking by-products. Bioresource Technology, 140, p , VERDÉLIO, Andreia. EBC Agência Brasil. Química Verde: projeto da Embrapa agrega valor ao bagaço de uva. Publicado em: novembro de Disponível em: < Acesso em: 17 de jan. de WIJENDRAN, V.; HAYES, K. C. Dietary n 6 and n 3 fatty acid balance and cardiovascular health. Annual Review of Nutrition, V. 24, p , WIPO. Base de patentes da WIPO. Disponível em: < Acesso em 28 de junho de Proceeding of ISTI ISSN: Aracaju/SE 24 a 26/09/ Vol. 3/n.1/ p