PREVISTERRA Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Terra Roxa PR CNPJ / Introdução Objetivos...
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- Lucas Gabriel Luiz Felipe Castelo Capistrano
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1 Índice 1. Introdução Objetivos Características do RPPS Aplicabilidade da Política de Investimentos Estrutura Organizacional para Tomada de Decisões de Investimentos e Competências Configuram atribuições dos órgãos mencionados nos subitens anteriores Perspectivas para Diretrizes de Alocação dos Recursos Ativos Autorizados Objetivos da Gestão de Alocação Metodologia da Gestão de Alocação Alocação dos Recursos da PREVISTERRA Diretrizes para Gestão dos Segmentos Metodologia de Seleção dos Investimentos Tipo de Gestão Vigência da Política de Investimentos Disposições Gerais
2 1. Introdução A presente Política de Investimentos estabelece os princípios e diretrizes que devem reger os investimentos dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social RPPS, atendendo a Legislação pertinente aos investimentos em especial à Resolução CMN nº. 3922, de 25 de novembro de 2010, por meio de seu Conselho de Administração, está apresentando a versão de sua Política de Investimentos para o ano de 2014, devidamente aprovada pelo órgão superior e deliberação. Além de tratar-se de uma formalidade legal que fundamenta e norteia todo o processo de tomada de decisão relativo aos investimentos da PREVISTERRA, a Política de Investimentos é um instrumento gerencial necessário para garantir a consistência da gestão dos recursos do Fundo de Previdência no decorrer do exercício, com o objetivo de manter seu equilíbrio econômicofinanceiro e atuarial. A definição da Política de Investimentos visa buscar um incremento de receita para o Fundo de Previdência através de alternativas do mercado financeiro que apresentem, simultaneamente, as melhores condições de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência. Visando instruir aos órgãos deliberativos que aprovam esta Política de Investimentos, bem como aos demais interessados, consta neste material, um resumo dos diversos conceitos que envolvem a atual legislação, conferindo subsídios para um melhor entendimento das diversas opções de investimentos. O RPPS dos Servidores Públicos Municipais da Cidade de Terra Roxa PR, conta atualmente com: - 93 (Noventa e três) aposentados; - 24 (vinte e quatro) pensionistas e - 02 (dois) auxílio-doença (uma) licença maternidade
3 2. Objetivos A Política de Investimentos da PREVISTERRA tem como objetivos específicos zelar pela eficiência na condução das operações relativas às aplicações dos recursos, buscando a maximização do retorno e minimização dos riscos através da pulverização e diversificação dos ativos, visando atingir a meta proposta para garantir o equilíbrio econômico-financeiro e atuarial, considerando as perspectivas do cenário econômico, estabelecendo uma modalidade e os limites legais e operacionais buscando a mais adequada alocação dos ativos, sempre atendendo os normativos legais vigentes na conformidade da Resolução CMN/BACEN nº 3.922/2010, e as determinações do Conselho de Administração. A Política de Investimentos proporciona ao Gestor e ao Conselho de Administração, bem como aos demais relacionados na gestão dos recursos, uma melhor definição das diretrizes básicas, dos limites de risco a que serão expostos os conjuntos de investimentos, visando adequar a Carteira aos ditames legais e da estratégia de alocação de recursos a vigorar no período de 01/01/2014 a 31/12/2014. Na preservação do capital, sempre serão considerados os níveis de risco (baixo) adequados ao perfil do RPPS, a taxa mínima esperada de retorno (INPC + 6% a.a) conforme cálculo atuarial, os limites legais e operacionais, a liquidez adequada dos ativos, traçando-se uma estratégia de investimentos, não só focada no curto e médio prazo, mas principalmente, no longo prazo. A Política de Investimentos visa garantir transparência e ética no processo de investimentos, o qual deve ser feito seguindo diretrizes, normas e critérios definidos nesta. 3. Características do RPPS O Instituto de Municipais de Terra Roxa PREVISTERRA - é uma autarquia, constituída como órgão da administração indireta, com personalidade jurídica de direito público interno, dotada de autonomia administrativa, patrimonial e financeira, com sede e foro na cidade de Terra Roxa, e criada em 29/03/1995 pela Lei Municipal N 081/
4 De acordo com o Estudo Atuarial efetuado a partir dos dados de 31 de dezembro de 2012, o número total de servidores é de 435, sendo 318 ativos e 117 beneficiários; destes, 88 são aposentados e 29 são pensionistas. Os recursos dos servidores inativos e pensionistas da Prefeitura Municipal, são repassados à Autarquia, por meio de aportes financeiros mensais, para fazer face à folha de pagamento desses segurados. Desde a criação do PREVISTERRA, em março de 1995, até 31 de outubro de 2013, acumulam-se, no Fundo de Previdência, recursos financeiros aplicados no montante de R$ ,85 (onze milhões, trezentos e quarenta e quatro mil, novecentos e noventa e cinco reais e oitenta e cinco centavos), que se encontram distribuídos no mercado financeiro em investimentos adequados aos Regimes Próprios de Previdência Social, da seguinte forma: Composição dos Investimentos da PREVISTERRA Renda Fixa Fundos de Investimentos CNPJ Valores % BB Prev. RF IRF-M / R$ ,59 9 BB Prev. RF IRF-M / R$ ,19 29 BB Prev. RF IDKA / R$ ,23 10 BB Prev. RF Perfil / R$ ,12 9 CAIXA FI Brasil IMA-Geral / R$ ,01 34 CAIXA FI Brasil IMA-B / R$ ,71 9 Total R$ , Aplicabilidade da Política de Investimentos planos: Os recursos obtidos através do fundo de investimentos poderão a vir beneficiar os seguintes I Ao servidor segurado: a) Aposentadoria por invalidez; b) Aposentadoria por idade; c) Aposentadoria compulsória; - 4 -
5 d) Aposentadoria por idade e tempo de contribuição; e) Auxílio-doença; f) Salário-maternidade; g) Salário-família. II Ao dependente: a) Pensão por morte; b) Auxílio-reclusão. 3.2 Estrutura Organizacional para Tomada de Decisões de Investimentos e Competências A estrutura organizacional do RPPS dos Servidores Públicos do Município de Terra Roxa- PR compreende os seguintes órgãos para tomada de decisões de investimento: - Comitê de Investimentos. - Conselho de Administração. - Superintendente. - Conselho Diretor (não se aplica a esta Previdência) Configuram atribuições dos órgãos mencionados nos subitens anteriores: Comitê de Investimentos I - Ao Comitê de Investimentos cabe: Assessorar a Diretoria do RPPS e o Gestor de Recursos na elaboração da proposta da Política de Investimentos; Assessorar a aplicação dos recursos financeiros do fundo, observando as condições de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência. A criação do Comitê de Investimentos se fez valer pelo Decreto 2046/
6 Conselho Administrativo I Aprovar previamente: Planos e programas de trabalho, orçamento de despesas e de investimentos, bem como suas alterações significativas; Intenção de contratação de empréstimos e de outras operações que resultem em endividamento; Atos de organização que introduzam alterações de substância no modelo organizacional formal da entidade; Tarifas e tabelas relativas a serviços, produtos e operações de interesse público; Programas e campanhas de divulgações e publicidade; Atos de desapropriação e alienações; Balanço de demonstrativos de prestação de contas e aplicação dos recursos humanos, orçamentários e extra-orçamentários; Quadro de pessoal da entidade. Promover o controle contábil e de legitimidade, através de auditoria de periodicidade e incidência variáveis, sobre os atos administrativos relacionados com despesas, receitas, patrimônio, pessoal e material. Decidir e aprovar a Política de Investimentos anual do Regime Próprio de Previdência Social do Município para o próximo exercício fiscal. Decidir sobre a macro-alocação de ativos, tomando como base o modelo de alocação adotado; Aprovar os limites operacionais e os intervalos de risco que poderão ser assumidos no âmbito da gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios; Aprovar o percentual máximo da carteira a ser conferido aos administradores/gestores de recursos dos planos; Determinar o percentual máximo do total de ativos dos planos a ser gerido como carteira própria; Aprovar os planos de enquadramento às legislações vigentes; - 6 -
7 Superintendente I Compete: Dirigir, orientar, controlar e coordenar as atividades da PREVISTERRA; Representar a PREVISTERRA, pessoalmente ou por delegação expressa para assinar atos que envolvam essa representação, bem como representa-la em juízo; Secretariar as reuniões do Conselho de Administração; Praticar os atos relativos a pessoa, nos termos da legislação em vigor; Fazer indicações ao Secretário de Administração do Município para provimento de cargos em Comissão no âmbito da PREVISTERRA. Encaminhar anualmente ao Tribunal de Contas, a prestação de contas de sua gestão, de acordo com a legislação em vigor. Autorizar a instalação de processo de licitação, bem com dispensar licitações, nos casos previstos em Lei e homologar seus resultados; Assinar portarias sobre a organização interna da PREVISTERRA, não envolvidos por atos normativos superiores e sobre a aplicação de lei, decretos, resoluções ou outros atos que afetem a PREVISTERRA. Nomear e dispensar servidores, observados a legislação e as normas do Sistema de Recursos Humanos do Município; Cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho de Administração, bem como as Leis e Regulamentos pertinentes a PREVISTERRA; Encaminhar ao Conselho Diretor as matérias que julgar necessárias; Avocar as atribuições exercidas por qualquer subordinado, em especial, as dos Diretores; Desempenhar outras atividades compatíveis com a posição e as determinadas pelo Secretário de Administração, bem como as Leis e Regulamentos pertinentes a PREVISTERRA; Encaminhar ao Conselho de Administração as matérias que julgar necessárias; - 7 -
8 Conselho Diretor (não aplicável a esta autarquia) I Compete: A apreciação prévia dos assuntos levados ao Conselho de Administração; A proposição ao Conselho de Administração de criação, transformação, ampliação, fusão, extinção de unidades administrativas de nível divisional e inferior para a execução de programação da PREVISTERRA, que coordenará os trabalhos e pelos Diretores dos Departamentos de Previdência Social e de Administração. O Conselho Diretor funcionará como órgão colegiado de deliberação e será integrado pelo superintendente da PREVISTERRA, que coordenará os trabalhos e pelos Diretores dos Departamentos de Previdência Social e de Administração. Poderão, a critério do Superintendente, participar de reuniões os chefes do Grupo de Planejamento e do Grupo Financeiro. 4. Perspectivas para 2014 A partir das informações contidas na Ata do Copom, a de nº 178, de 08 e 29/10/2013, podemos vislumbrar para o ano de 2014 mais um ano de grande volatilidade nos mercados internacionais, com alguns períodos de recuperação e outros de profunda instabilidade, necessitando, constantemente, da intervenção dos governos para garantir equilíbrio de suas economia. Na economia global, ainda prevalece cenário de baixo crescimento neste ano em importantes economias maduras, notadamente na Zona do Euro, e indicadores de volatilidade respondem às perspectivas de mudanças na política monetária e aos impasses na política fiscal dos Estados Unidos. Altas taxas de desemprego na Europa, aliadas aos esforços de consolidação fiscal e a incertezas políticas, traduzem-se em recuo dos investimentos e em baixo crescimento. O indicador antecedente composto, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), referente a agosto, e os indicadores coincidentes PMI, referentes a setembro, no entanto, apontam melhoras na margem em diversas economias avançadas, com perspectivas de crescimento acima da tendência, ao contrário do que ocorre em economias emergentes. Em relação à política monetária, nas economias maduras prevalecem posturas acomodatícias. Nas economias - 8 -
9 emergentes, de modo geral, a política monetária se apresenta expansionista. A inflação continua em níveis moderados nos EUA e na Zona do Euro, e, no Japão, consolida-se acima de zero. Para 2014, no cenário de referência, a projeção de inflação recuou em relação ao valor considerado na reunião do Copom de agosto e aumentou no cenário de mercado, posicionando-se, nos dois casos, acima da meta de 4,5%. No terceiro trimestre de 2015, a inflação se posiciona acima da meta nos dois cenários. Embora reconheça que outras ações de política macroeconômica podem influenciar a trajetória dos preços, o Copom reafirma sua visão de que cabe especificamente à política monetária manter-se especialmente vigilante, para garantir que pressões detectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais longos. O Copom considera que, desde sua última reunião, os riscos para a estabilidade financeira global permaneceram elevados, em particular, os derivados do processo de desalavancagem em curso nos principais blocos econômicos. Apesar de identificar baixa probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais, o Comitê pondera que o ambiente externo permanece complexo. O Comitê avalia que, de modo geral, mantiveram-se perspectivas de atividade global moderada este ano, com tendência de intensificação ao longo do horizonte relevante para a política monetária. Há avanços localizados nas economias maduras, não obstante permanecer limitado o espaço para utilização de política monetária e prevalecer cenário de restrição fiscal neste e nos próximos anos. Já em importantes economias emergentes, o ritmo de atividade não tem correspondido às expectativas, em que pese a resiliência da demanda doméstica. Diante dessa análise do COPOM, podemos esperar que, para a manutenção do crescimento da economia, o governo deverá continuar utilizando-se dos instrumentos de política monetária, dentre os quais se destaca Taxa Básica de Juros (SELIC), com intuito de manter os índices inflacionários em percentuais que não coloquem em risco o desenvolvimento do país e nem afetem o consumo interno, o qual possui capacidade de manter o aquecimento da produção industrial. 5. Diretrizes de Alocação dos Recursos 5.1 Ativos Autorizados A alocação dos recursos do RPPS nos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável e/ou e imóveis, deverá observar os limites estabelecidos na resolução Bacen 3922/2010, conforme abaixo transcrito: - 9 -
10 - Segmento de Renda Fixa No segmento de renda fixa, as aplicações dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social subordinam-se aos seguintes limites: I até 100% (cem por cento) em: a) títulos de emissão do Tesouro Nacional, registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC); b) cotas de fundos de investimento, constituídos sob a forma de condomínio aberto, cujos regulamentos prevejam que suas respectivas carteiras sejam representadas exclusivamente pelos títulos definidos na alínea a deste inciso, e cuja política de investimento assuma o compromisso de buscar o retorno de um dos subíndices do índice de Mercado Anbima (IMA) ou do Índice de Duração Constante Anbima (IDkA), com exceção de qualquer subíndice atrelado à taxa de juros de um dia; II até 15% (quinze por cento) em operações compromissadas, lastreadas exclusivamente pelos títulos definidos na alínea a do inciso I; III até 80% (oitenta por cento) em cotas de fundos de investimento classificados como renda fixa ou como referenciados em indicadores de desempenho de renda fixa, constituídos sob a forma de condomínio aberto, e cuja política de investimento assuma ocompromisso de buscar o retorno de um dos subíndices do índice de Mercado Anbima (IMA) ou do Índice de Duração Constante Anbima (IDkA), com exceção de qualquer subíndice atrelado à taxa de juros de um dia; IV até 30% (trinta por cento) em cotas de fundos de investimento classificados como renda fixa ou como referenciados em indicadores de desempenho de renda fixa, constituídos sob a forma de condomínio aberto; II que o limite máximo de concentração em uma mesma pessoa jurídica, de sua controladora, de entidade por ela, direta ou indiretamente, controlada e de coligada ou quaisquer outras sociedades sob controle comum seja de 20% (vinte por cento). As aplicações previstas no inciso VI e na alínea a do inciso VII subordinam-se às seguintes condições:
11 I que a série ou classe de cotas do fundo seja considerada de baixo risco de crédito, com base, dentre outros critérios, em classificação efetuada por agência classificadora de risco em funcionamento no País; II que o regulamento do fundo determine que o limite máximo de concentração em uma mesma pessoa jurídica, de sua controladora, de entidade por ela, direta ou indiretamente, controlada e de coligada ou quaisquer outras sociedades sob controle comum seja de 20% (vinte por cento). A totalidade das aplicações previstas nos incisos VI e VII não deverá exceder o limite de 15% (quinze por cento) dos recursos do RPPS
12 QUADRO RESUMO I RENDA FIXA Artigo Ativos Limites Art. 7º, I, a > Títulos Públicos Federais (T.P.F.) Aplicação Diversificação Art. 7º, I, b > Cotas de Fundos de Investimento - 100% em T.P.F. 100% 25% - PL FI Art. 7º, II > Operações Compromissadas - 100% em T.P.F. 15% - - Art. 7º, III (art. 13) (II, 3º, art 7º) > Cotas de Fundos de Investimento Referenciados em indicadores de desempenho de Renda Fixa 80% 20% 25% - PL FI Art. 7º, IV (art. 13) (II, 3º, art 7º) Art. 7º, V Art. 7º, VI (II, 4º, art 7º) > Cotas de Fundos de Investimento Referenciados em indicadores de desempenho de Renda Fixa 30% > Depósito em Poupança (instituições com baixo risco de crédito) 20% - > Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC de baixo risco de crédito - condomínio aberto 15% Art. 7º,VII, a > Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC de baixo risco de crédito - condomínio fechado Art. 7º,VII, b > Cotas de Fundos de Investimento Referenciados em indicadores de desempenho de Renda Fixa, baixo risco de crédito - "crédito privado" 5% 15% 25% - PL FI Segmento de Renda Variável No segmento de renda variável, as aplicações dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social subordinam-se aos seguintes limites: I até 30% (trinta por cento) em cotas de fundos de investimento constituídos sob a forma de condomínio aberto e classificados como referenciados que identifiquem, em sua denominação e em sua política de investimento, indicador de desempenho vinculado ao índice Ibovespa, IBrX ou IBrX-50; II até 20% (vinte por cento) em cotas de fundos de índices referenciados em ações, negociadas em bolsa de valores, admitindo-se exclusivamente os índices Ibovespa, IBrX e IBrX-50; III até 15%
13 (quinze por cento) em cotas de fundos de investimento em ações, constituídos sob a forma de condomínio aberto, cujos regulamentos dos fundos determinem que as cotas de fundos de índices referenciados em ações que compõem suas carteiras estejam no âmbito dos índices previstos no inciso II; IV até 5% (cinco por cento) em cotas de fundos de investimento classificados como multimercado, constituídos sob a forma de condomínio aberto, cujos regulamentos determinem tratar-se de fundos sem alavancagem; V até 5% (cinco por cento) em cotas de fundo de investimento em participações, constituídos sob a forma de condomínio fechado; VI até 5% (cinco por cento) em cotas de fundos de investimento imobiliário, com cotas negociadas em bolsa de valores. As aplicações previstas no segmento de renda variável, cumulativamente, limitarse-ão a 30% (trinta por cento) da totalidade das aplicações dos recursos do regime próprio de previdência social e aos limites de concentração por emissor, conforme regulamentação editada pela Comissão de Valores Mobiliários Artigo QUADRO RESUMO II RENDA VARIÁVEL Ativos Aplicação Limites Diversificação Art. 8º, I > Cotas de Fundos de Investimentos Referenciados em ações, negociadas em bolsa de valores, indexadas ao Ibovespa, 30% IbrX e IbrX-50 Art. 8º, II > Cotas de Fundos de Índices Referenciados em ações (ETF's Exchange Traded Funds), negociadas em bolsa de 20% valores, indexadas ao Ibovespa, IbrX e IbrX-50 Art. 8º, III > Cotas de Fundos de Investimento em Ações 15% Art. 8º, IV Art. 8º, V Art. 8º, VI > Cotas de Fundos de Investimento classificados como Multimercado, sem alavancagem > Cotas de Fundos de Investimento em Participações (FIP), fechados > Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) 5% 30% 25% - PL FI
14 Segmento de Imóveis Art. 9º - As aplicações no segmento de imóveis serão efetuadas exclusivamente com os imóveis vinculados por lei ao regime próprio de previdência social. Parágrafo Único Os imóveis que, por ventura, forem vinculados por lei ao regime próprio de previdência social poderão ser utilizados para a aquisição de cotas de fundos de investimento imobiliário, desde que estas sejam negociadas em ambiente de bolsa de valores. Conforme estabelecido na Resolução 3922/2010, para fins de cômputo dos limites definidos, não são consideradas as aplicações no segmento de imóveis. 5.2 Objetivos da Gestão da Alocação É garantir o equilíbrio principalmente de longo prazo entre os ativos e as obrigações do RPPS, tendo como retorno mínimo esperado a taxa da meta atuarial, que é de 6 % ao ano + INPC do período. Além disso, ela contempla a alocação estratégica, fazendo as alterações necessárias para adaptar a alocação de ativos às mudanças no mercado financeiro. A gestão de alocação tem como objetivo aplicar os recursos de forma segura para não comprometer o patrimônio do RPPS, visando garantir o equilíbrio e o atingimento da meta atuarial, para que haja sempre recursos disponíveis para pagamento de benefícios futuros, atendendo assim os princípios da segurança, boa governança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência. As aplicações dos recursos dos RPPS poderão ter gestão própria, por entidade credenciada ou mista. Considerando os critérios estabelecidos pela legislação vigente, a entidade credenciada deverá ter volume de recursos e experiência positiva no exercício da atividade de administração de recursos de terceiros, exigindo que tais Instituições Financeiras sejam Bancos Oficiais. 5.3 Metodologia da Gestão de Alocação Os cenários de investimento foram traçados a partir das perspectivas para o quadro nacional e internacional, da análise do panorama político e da visão para a condução da política econômica e do comportamento das principais variáveis econômicas
15 Para as estratégias de curto prazo, a análise se concentrou na aversão a risco dos RPPS, em eventos específicos do quadro político e nas projeções para inflação, taxa de juros, atividade econômica e contas externas. A visão de médio prazo procurou dar maior peso às perspectivas para o crescimento da economia brasileira e mundial, para a situação geopolítica global, para a estabilidade do cenário político e para a solidez na condução da política econômica. As expectativas de retorno dos diversos ativos em cada um dos cenários alternativos, a variável chave para a decisão de alocação é a probabilidade de satisfação da meta atuarial no período, aliado à avaliação qualitativa do cenário de curto prazo. O cenário macroeconômico e geopolítico nacional e internacional, com situação econômica instável no âmbito externo, pode gerar implicações na condução da política econômica interna, podendo afetar certos setores. Desta forma os RPPS devem ter mais cautela diante do cenário atual, não aplicando em fundos arrojados. Com relação ao crescimento da economia brasileira, as instituições financeiras pesquisadas pelo Banco Central fizeram ajuste na projeção para o crescimento da economia, em A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 2,20% para 2,13%. Para este ano, a estimativa permanece em 2,5%. A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 1,84% para 1,80%, este ano, e de 2,50% para 2,39%, em 2014 (informação disponível em Alocação dos Recursos da PREVISTERRA Os recursos da PREVISTERRA encontram-se integralmente aplicados em fundos de investimentos de renda fixa, seguindo os critérios de alocação estabelecidos pelo BACEN 3.922/2010. Segue a tabela detalhando tais alocações:
16 RENDA FIXA Ativos Artigo Limites impostos pelo BACEN (%) PREVISTERRA Aplicação em carteira (%) CAIXA FI Brasil IMA- Geral Art. 7, I, b 34 CAIXA FI Brasil IMA-B Fundos de Investimentos 100% 100% 9 em TPF BB Prev. RF IRF-M 9 BB Prev. RF IRF-M1 29 BB Prev. RF IDKA 2 10 BB Prev. RF Perfil Art. 7 IV Cotas de Fundos de Investimento Referenciados em indicadores de desempenho de Renda Fixa Total 91 20% 9 6. Diretrizes para Gestão dos Segmentos 6.1 Metodologias de Seleção dos Investimentos As estratégias e carteiras dos segmentos de Renda Fixa e Renda Variável serão definidas, periodicamente, pelos gestores externos, no caso dos recursos geridos por meio de aplicação em Fundos e/ou carteiras administradas; e pelo Gestor de Recursos, no caso da carteira própria. Iindependente da forma de gestão será necessária a anuência do Conselho Administrativo. Ressaltese que as informações utilizadas para a construção dos cenários e modelos são obtidas de fontes públicas
17 6.2 Tipo de Gestão O RPPS de Terra Roxa PR define a política de investimentos com um perfil mais conservador, não se expondo a altos níveis de risco, mas visa buscar prêmios em relação ao benchmark adotado para a carteira de investimentos, para assim atender a meta atuarial de 6% ao ano mais INPC do período, garantindo a formação de capital financeiro, para cobertura de futuras aposentadorias, pensões e benefícios. Na formação de preços observa-se a rentabilidade e taxa de administração, bem como o retorno em relação à meta atuarial, avaliando mensalmente os investimentos, em caso de não atingimento, buscar melhores alternativas, não expondo o patrimônio do fundo a alto risco. 7. Vigência da Política de Investimentos A presente política de Investimento terá validade de 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014, podendo ser alterada durante sua execução para adequação à legislação vigente, ou às mudanças ocorridas no âmbito do sistema de previdência dos Regimes Próprios e às mudanças advindas do próprio mercado financeiro, sendo devidamente aprovada pelo Conselho de Administração e publicada pelo órgão responsável. 8. Disposições Gerais A. A gestão das aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social será adotada em conformidade com o Art. 15, 1º, inciso I, da Resolução nº. 3922/10, onde a gestão dos ativos administrados pela PREVISTERRA, será realizada por Gestão Própria. B. A contar da data de sua aprovação pelo Conselho de Administração dentro do prazo de vigência, esta Política de Investimentos deverá ser revista anualmente. C. Os recursos da PREVISTERRA Municipais de Terra Roxa PR estão investidos nas agências do Banco do Brasil e na Caixa
18 Econômica Federal, sendo que ficou decidido pela manifestação do Conselho de Administração por meio da Ata nº. 25 de 12 novembro de 2013, que os recursos aplicados na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil serão mantidos conforme a ata mencionada, estando devidamente enquadrados no Art. 7º, inciso I, b, E Art. 7, inciso IV, conforme a Resolução 3922/10 de 25 de novembro de D. Respeitando o Princípio da Transparência, a Política de Investimentos será divulgada no Site da Prefeitura Municipal de Terra Roxa PR, por meio do endereço e após sua aprovação estará à disposição na sede da PREVISTERRA a todos os interessados. E. A Srta. Graciele Aparecida Aranão, CPF nº , com Certificação pela ANBID, válido até 02/07/2016, é a gestora responsável pelas aplicações dos recursos da PREVISTERRA Municipais de Terra Roxa PR. F. Esta Política de Investimentos foi elaborada em 4 de Novembro de 2013 e aprovada dia 12 de Novembro de
19 SUPERINTENDENTE DA PREVISTERRA: Regina Balonekr dos Santos CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Fernanda Martins da Silva - Presidente Rosely Terezinha Coral Regina Balonekr dos Santos Paulo Cezar Teixeira Antonio José Quintiliano Ademir Murro Marsari Eunice Pereira da Silva Rios COMITÊ DE INVESTIMENTOS: Graciele Aparecida Aranão Moacir Volpato Junior Áurea Nunes Ferrari GESTOR DE RECURSOS Graciele Aparecida Aranão CPA Terra Roxa, 12 de Novembro de 2013.
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