Estruturas de aplitos e pegmatitos graníticos Structures of granitic aplites and pegmatites

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1 Estruturas de aplitos e pegmatitos graníticos Structures of granitic aplites and pegmatites J. M. Cotelo Neiva Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra SUMÁRIO Diversas estruturas de aplito e pegmatito apresentam-se nas mesmas ocorrências, e referem-se localizações destas em relação à cúpula granítica. O zonamento dos pegmatitos é nítido; é possível reconhecer e caracterizar cinco zonas, contendo subzonas definidas por granulidade ou pelos minerais de substituição. Geoquímica e génese de aplito e pegmatito graníticos são referidas. Palavras-chave: aplito, pegmatito, estruturas, zonamento dos pegmatitos, petrogénese. SUMMARY Several structures of aplite and pegmatite are presented in the same occurrences. The locations of aplite and pegmatite relatively to the granite cupola are given. The zoning of pegmatites is clear; five zones contain subzones, which are distinguided by the grain-size and replacement minerals. The geochemistry and petrogenesis of granitic aplite and pegmatite are presented. Key-words: aplite, pegmatite, structures, zoning of pegmatites, petrogenesis. 1. Introdução Entre 1939 e 1945 visitámos diversos pegmatitos das regiões graníticas do norte e centro de Portugal mineralizados por cassiterite, volframite, tantalitecolumbite, alguns por berilo, e outros também por ouro [15, 17, 18, 19]. Em 1959 fizemos reconhecimento de pegmatitos cerâmicos, para a Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, Lda, nas regiões de : Serra do Gerês; Serra da Cabreira; Vila Nova de Famalicão Guimarães Fafe Cabeceiras de Basto Povoa do Lanhoso; Paredes - Amarante Marco de Canavezes Baião; Viseu Sátão Aguiar da Beira Penalva do Castelo Mangualde. Em voltámos a trabalhos similares para a Quarfel Sociedade de Exploração de Rochas, Lda, percorrendo a ultima região referida e estendendo-a mais para NE até Sernancelhe e para S até Fornos de Algodres e Nelas; e também a penúltima região indicada para a Vista Alegre, e alargando-a para S até ligar com a última região. Em 1959 e 1962, visitámos, respectivamente, pegmatitos do grupo de Muiane [19] e o do Namivo (Moçambique) [12], em que principalmente exploravam gemas, e jazigos de cassiterite no Brasil. Utilizando os apontamentos de campo, os relatórios então redigidos, os trabalhos que publicámos sobre o assunto e as investigações de outros autores indicados nas Referências Bibliográficas, elaborámos esta breve síntese sobre: Estruturas de Aplito-Pegmatito; Zonamento de Pegmatitos; Geoquímica e Génese de Aplitos e Pegmatitos Graníticos. 2. Estruturas de Aplito e Pegmatito Graníticos Aplitos e pegmatitos são diferenciados do magma granítico, normalmente segundo a sequência granito, aplito e pegmatito. O aplito é de grão fino e textura xenomórficagranular e o pegmatito é de grão grosseiro a muito grosseiro e textura hipautomórfica-granular. Mas há pegmatitos, como na Serra de Arga, por exemplo os da Cabração, em que esta textura vai desde granulidade fina a grosseira e muito grosseira e a textura sempre hipautomórfica-granular. Em Portugal, é principalmente com os granitos hercínicos que os aplitos e pegmatitos se relacionam, sendo os mais frequentes os granitos de grão médio de duas micas e os granitos porfiróides de grão médio a grosseiro biotítico-moscoviticos ou moscovitico-biotíticos, embora também ocorram granitos de grão fino e granitos gnaíssicos [6, 9, 10, 1149

2 17]. Em Moçambique, correlacionam-se com granitos pré-karroo [2]. Aplitos e pegmatitos têm modos de jazida em bolsadas, filões, diques e soleiras, que se localizam no cimo da cúpula granítica e no tecto de rochas xistentas. Próximo e ao cimo da cúpula, as soleiras (fendas inclinadas < 30º, com frequência 10º - 25º) cortam esta e as rochas xistentas do tecto nas imediações; e é mais abaixo, no geral a maior profundidade, que se encontram os filões e os diques que também cortam a cúpula e os xistos dos contactos. As jazidas são mais extensas e possantes cortando as rochas xistentas do que as que atravessam as rochas graníticas, no geral com estas geneticamente relacionadas; isso ainda é mais nítido em Moçambique e no Brasil. Há muitos casos de passagem lateral de aplito a pegmatito, numa faixa de poucos centímetros, com aumento do grão dos minerais e da tendência a idiomorfismo parcial. Também se encontram bolsadas de pegmatito no seio do granito de duas micas e do granito porfiróide, havendo passagem com aumento do número de cristais hipídio a idiomorfos e desaparecimento do porfiróidismo e da biotite quando estes existiam. Com frequência, aplito e pegmatito ocorrem associados nos três modos de jazida tabular referidos. Assim, encontram-se lentículas alongadas, elipsoidais, de pegmatito no seio de aplito seguindo o pendor e a direcção da jazida que cortou o granito ou o xisto (Fig. 1), mas também ocorrem com distribuição irregular (Fig. 2). e a muro e, entre eles, encontra-se aplito. Ocorrem também, naqueles modos de jazida, alternâncias de aplito e pegmatito. E, por vezes, essas alternâncias são múltiplas (Fig. 7), constituindo afloramentos de grande área, como, por exemplo: 850 m a NE do marco da Venturinha (Penalva do Castelo (Viseu)), com área de 1100 x 700 m [11]; o afloramento situado próximo e a NE de Sezures (Viseu), com 100 x 550 m, com as soleiras de aplito-pegmatito orientadas segundo NE- SW. Soleiras alternantes, umas de aplito e outras de pegmatito moscovítico-lepidolítico, afloram na região de Gonçalo (Guarda), cortando granito porfiróide biotítico-moscovítico. [23] Fig.2 Corte geológico do dique aplítico com lentículas de pegmatito, localizado a 1970 m S 4º W do marco da Lousã 2º (Castedo, Alijó, Vila Real) [9]. 1 Filito. 2 Aplito granítico. 3 Pegmatito granítico. Fig.3 Corte geológico de filão aplito-pegmatítico próximo de Carlão (Alijó, Vila Real). 1 Granito porfiróide, fino, moscovítico-biotítico. 2 Aplito granítico. 3 Pegmatito granítico [9]. Fig.1 Corte geológico do filão de aplito com lentículas alongadas de pegmatito, situado 300 m a NNW da igreja de Favaios (Alijó Vila Real). 1 Granito porfiróide, grosseiro, moscovítico-biotítico. 2 Aplito granítico. 3 Pegmatito granítico [9]. Frequentemente há jazidas em que o aplito ocorre a muro e o pegmatito a tecto nos filões e nas soleiras, (Figs. 3 e 10) e lado a lado nos diques (Fig. 4), que são menos frequentes. Contudo, há casos em que o aplito ocorre a tecto do pegmatito. Ainda de apreciável frequência, é a existência do aplito a muro e a tecto, e pegmatito entre eles, por vezes bastante possante (Figs. 5 e 6). Mas há casos em que o pegmatito localiza-se a tecto Fig.4 Corte geológico do dique aplito-pegmatítico próximo de Vilar de Maçada (Alijó, Vila Real). 1 Granito gnáissico porfiróide, grosseiro, moscovíticobiotítico. 2 Aplito granítico. 3 Pegmatito granítico. [9] 1150

3 Fig.5 Concessão do Seixo, local da Meia Zona, a NE de Sezures (Viseu). Corte geológico da soleira aplito-pegmatítica. 1 Aplito granítico. Pegmatito granítico zonado: 2 Zona interna (K-feldspato e quartzo ); 3 Núcleo de quartzo. Fig.6 Concessão do Rebentão (Queiriga, Vila Nova de Paiva, Viseu). Corte geológico do filão de Lagares do Estanho. 1 Granito porfiróide, médio, biotítico-moscovítico. 2 Aplito granítico. 3 Pegmatito granítico [15]. NE-SW. Pegmatito gráfico pode ver-se em diversos locais no contacto entre aplito e pegmatito, em qualquer das estruturas referidas; e estreito (poucos centímetros) nas soleiras múltiplas e alternantes de aplito e pegmatito; mas em estruturas mais simples, com uma faixa de aplito e outra de pegmatito, sendo este deveras possante, ou duas de aplito e uma de pegmatito possante no centro, o pegmatito gráfico pode atingir alguns metros de espessura, por exemplo, no pegmatito da Venturinha é > 3 m [21]. A maioria dos aplitos e pegmatitos relacionam-se, em Portugal, com granitos sin, tardi e pósorogénicos da fase hercínica F3. Mas há filões aplíticos ulteriores, como, por exemplo, na concessão de Medronheira, NE de Sezures (Viseu), em que no trabalho subterrâneo se vê um filão aplítico que cortou a zona interna do muro duma soleira pegmatítica e penetrou a zona central desta (Fig. 8). Também na concessão do Dianteiro, na mesma região, num trabalho denominado de Rãs, há um outro filão aplítico que corta uma soleira pegmatítica. Mas também há estruturas aplitopegmatíticas, mineralizadas por cassiterite, anteriores aquela fase hercínica. Por exemplo, entre Vila Pouca de Aguiar e Valpaços, próximo à povoação de S. João da Corveira, nos locais de Pontido, Fonte do Ouro e Coral, há aplito e pegmatito nas mesmas jazidas e concordantes com as dobras NW-SE dos xistos em que encaixam. Primitivamente seriam soleiras de aplito-pegmatito que atravessavam o micaxisto que cobre a cúpula do granito de grão médio de duas micas. O conjunto teria sido intensamente dobrado na fase F3 e, então, o aplito em grande parte misturou-se mecanicamente com o pegmatito [16]. Fig.7 Aspecto parcial do afloramento de soleiras múltiplas de aplito (1) e pegmatito (2) com extensão de 200 m, situado a SW de Silvã de Cima (Penalva do Castelo, Viseu) [21]. A grande maioria dos filões e diques orienta-se segundo NW-SE ou NE-SW. Grande parte das soleiras, principalmente as múltiplas, tem direcção Fig.8 Concessão da Medronheira (NE de Sezures, Viseu). Trabalho subterrâneo de exploração onde se vê: 1 Granito porfiróide, médio a grosseiro, biotítico-moscovítico. Pegmatito granítico: 2 Zona interna (K-feldspato e quartzo); 3 Núcleo de quartzo. 4 Filão de aplito que corta a zona interna do muro do pegmatito. 1151

4 3. Zonamento dos Pegmatitos Vimos atrás, que os pegmatitos graníticos caracterizam-se pelo tamanho do grão, grosseiro a muito grosseiro, e pela textura hipautomórficagranular. Podem ser homogéneos ou heterogéneos, uns e outros com os minerais essenciais típicos dos granitos, mas os heterogéneos contêm, além disso, concentrações minerais de substituição metassomática, e geralmente são zonados. Há bolsadas, esferoidais, elipsoidais ou cogumelares de pegmatito granítico homogéneo ou heterogéneo zonado intra-graníticas; mas as soleiras, os filões e os diques, no geral de pegmatito heterogéneo e zonado, são corpos genericamente tabulares intragraniticos ou exo-graníticos. Estes afloram atravessando rochas xistentas (migmatitos, micaxistos ou filádios), junto ou próximo ao contacto com os granitos. As zonas fundamentais, mais ou menos concêntricas ou paralelas, que os pegmatitos heterogéneos apresentam em corte transversal (Fig. 9), são: zona marginal, zona mural, zona externa, zona interna, zona central ou núcleo. Cada zona, principalmente a zona interna e a zona central ou núcleo, pode ser subdividida com base na granulidade (com uma subzona de menor grão e outra de maior da periferia para o interior na zona interna) e/ou nos minerais de substituição metassomática hidrotermal e sua disposição nas zonas (no núcleo ocupam a subzona central). Nem sempre todas as zonas referidas ocorrem nos pegmatitos; é mais fácil encontrá-las nos pegmatitos possantes e alongados. 3.1 Zona marginal Em diversos pegmatitos há, em Portugal, passagem do granito porfiróide ou do granito médio, encaixantes, à zona mais periférica do pegmatito, com desaparecimento do porfiróidismo e da biotite, aumento do grão e enriquecimento em moscovite, como, por exemplo, em Seixeira (Bendada, Sabugal, Guarda), em Arreigada (Paços de Ferreira) [4] e na região de Gonçalo (Guarda) [23]. Outras vezes, no contacto com migmatito, micaxisto, ou o filádio, há estruturas de grão fino a médio com quartzo, microclina micropertítica e acessoriamente plagioclase, biotite, moscovite, rútilo, apatite, escorlite, almandite-espessartite, esfena e magnetite; crustificação de moscovite ocorre sobre este contacto. O referido para os exemplos dados constitui a zona marginal do pegmatito (Fig. 9). Além disso, como em Muiane e no Namivo (Alto Ligonha, Moçambique) e em Portugal, há aspectos de metamorfismo de contacto provocado pelo pegmatito sobre a rocha xistenta, se encaixante, junto à zona marginal. São concentrações de biotite, outras de biotite e moscovite, presença de aspectos de moscovitização, turmalização (no geral escorlite) e mais raramente de granadização ( almanditeespessartite); raramente se forma corneana com espessura de 0,20-0,40 m. No contacto do pegmatito com o granito, notam-se neste aspectos de turmalização, moscovitização, silicificação e desaparecimento da biotite. 3.2 Zona mural Esta zona é frequentemente constituída por pegmatito gráfico (microclina pertítica e quartzo coorientados), tendo como acessórios albite e moscovite e outros acessórios menores das rochas graníticas (Fig. 9). Conforme se aproxima da zona externa, há no geral aumento do grão dos minerais e o pegmatito gráfico acaba por desaparecer. Há casos em que a zona mural é inexistente e outras em que o pegmatito gráfico ocorre junto á zona central ou núcleo do pegmatito. 3.3 Zona externa É no geral uma zona bem visível nos pegmatitos portugueses e moçambicanos, (Fig. 9). Com granulidade grosseira, é constituída essencialmente por quartzo, ortoclase, microclina, pertítica, albite e moscovite e acessórios menores como zinvaldite, berilo, granada, turmalina, columbite-tantalite, cookeíte, como, por exemplo, em Venturinha (Penalva do Castelo, Viseu) [21] e Namivo (Alto Ligonha, Moçambique) [12]. Encontram-se, nesta zona, algumas concentrações de minerais de substituição hidrotermal, constituindo a maioria dos minerais acessórios acabados de citar. 3.4 Zona interna Zona em que os feldspatos potásicos e o quartzo atingem maiores dimensões (Fig. 9). Mas em diversos pegmatitos é possível distinguir duas subzonas, a mais externa com granulidade grosseira destes minerais, e a mais interna com granulidade muito grosseira; por exemplo em Sr.ª da Assunção (Aguiar da Beira) [25] e Namivo (Alto Ligonha, Moçambique) [12]. Nas duas subzonas há mineralização de berilo, tantalite-columbite, cassiterite, por vezes ambligonite, lepidolite, menos frequentemente volframite, pirrotite, pirite, arsenopirite, esfalerite, calcopirite, galena, e menos, ainda, molibdenite, bismutinite e estanite; alguns dos minerais hidrotermais citados podem ocorrer em bandas, caracterizando outras subzonas, ou albite (clevelandite) substituir o K-feldspato. Nalgumas soleiras, com estrutura em bandas centimétricas a decimétricas na zona intermédia dominante, há aspectos de intercrescimento de cristais de quartzo e microclina-micropertite, formando pente e alargando verticalmente, como, por exemplo, em Pereira do Selão, Vidago [22]. 3.5 Zona central ou núcleo É constituída fundamentalmente por quartzo (Fig. 9) leitoso, por vezes cinzento, e não raro róseo e até fumado, como em regiões do Alto Minho 1152

5 (proximidades do rio Lima), Marco de Canavezes, Aguiar da Beira e Sátão. Castelo, Viseu) [21] e um próximo a NE de Sezures (Viseu). Fig.9 Corte geológico esquemático de um pegmatito granítico zonado. Rochas encaixantes: 1 Micaxisto; 2 Granito. Zonas do Pegmatito: 3 Zona Marginal; 4 Zona Mural; 5 Zona Externa; 6 Zona Interna; 7 Zona Central ou Núcleo de Quartzo. a, b Subzonas da Zona Interna baseadas na granulidade, podendo ser múltiplas se baseadas nos minerais hidrotermais de substituição metassomática. q Subzona do núcleo parcialmenta preenchida por minerais hidrotermais, podendo ocorrer mais que uma subzona. É acompanhado por alguns cristais de microclinamicropertite. O quartzo apresenta por vezes cavidades drúsicas com belos e grandes cristais de quartzo, a que se sobrepõem cristais de berilo e de sulfuretos e mais raramente de bismuto, como, por exemplo, em Muiane (Alto Ligonha, Moçambique) [19] e Arreigada (Paços de Ferreira) [4], ou de molibdenite, como em Sr.ª da Assunção (Sátão; Aguiar da Beira) [25]. Alguns cristais de quartzo dessas cavidades, como na Serra do Gerês e na Serra da Cabreira, mostram-se encapuzados e outros com faces drúsicas dos dois romboedros [13, 14]. Há pegmatitos com núcleo constituído por lentículas de quartzo (Fig. 10), mas no geral o núcleo é francamente quartzoso (Figs. 5 e 8). Há casos, por exemplo na região do Tua (Alijó, Vila Real), em que um filão pegmatítico, com menor zona interna a muro e maior a tecto e núcleo de quartzo bem mais possante, este apresenta pequenas concentrações de microclina na parte central (Fig. 11) [9]. No Namivo (Alto Ligonha, Moçambique), há no núcleo rico em quartzo belas gemas de berilo; mas no centro do núcleo, em que quartzo e espodumena formam uma sub-zona, ocorrem albite (clevelandite), microclina, moscovite, lepidolite, berilo, columbite-tantalite [12]. Em extensos afloramentos de alternância de soleiras de aplito-pegmatito, o núcleo dos pegmatitos é ocupado por quartzo e moscovite hidrotermal em rosetas e pouco K-feldspato, como no situado m a NE do marco Venturinha (Penalva do Fig.10 Concessão Cumo (NE de Sezures - Viseu). Trabalho de exploração, onde se vê: 1 - Granito porfiróide, médio a grosseiro, biotítico-moscovítico; 2 Aplito granítico. Pegmatito granítico zonado: 3 Zona interna com K-feldspato e quartzo; 4 Núcleo constituído por lentículas de quartzo 3.6 Concentrações minerais hidrotermais de substituição Genericamente são constituídas por hidrotermalitos que penetraram e substituíram parcial e metassomaticamente minerais essenciais das zonas externa, intermédia e núcleo do pegmatito. Esses hidrotermalitos são albite, moscovite, quartzo, ambligonite, turmalina, topázio, espodumena, berilo, tantalite-columbite, lepidolite, cassiterite, fluorite, arsenopirite, pirite, esfalerite, calcopirite, galena, clorite e outros, que devem ocorrer em diversas fases e, alguns, com recorrências. Estas concentrações são bem visíveis nos mais ou menos extensos e possantes pegmatitos graníticos de Portugal, Moçambique e Brasil. Não se fazem referências as minerais de passagem da fase hidrotermal à fase supergénica. Para a Cintura Hercínica Centro-Ibérica Portuguesa e em função da estrutura tectónica regional, da implantação dos granitos e das mineralogia, paragénese, petrologia e geoquímica dos pegmatitos há uma tentativa de classificação destas rochas [6]. 4. Geoquímica de Aplitos e Pegmatitos Graníticos Os aplitos no geral contêm mais quartzo, albite e menos K-feldspato, biotite que os granitos parentais; e mais SiO 2, Na 2 O, Sn, Rb, Cs e menos Al 2 O 3, TiO 2, Fe 2 O 3, FeO, FeO t.., MgO, CaO, K 2 O, Li, Zr, Sr, Pb, Ba. Os pegmatitos coexistentes na mesma jazida que os aplitos contêm, em relação a estes, mais K 2 O, Rb, Cs, similares ou menos Ba, Ga e menos Al 2 O 3, FeO t, NaO 2, H 2 O+, Li, Zr [9, 10]. Os pegmatitos com poucas excepções, contêm mais SiO 2, Sn, Rb, Cs, e menos Al 2 O 3, TiO 2, Fe 2 O 3, FeO, FeO t.., MgO, CaO, Li, Zr, Y, Sr, Pb, Ba que o granito parental [9, 10]. 1153

6 Fig.11 Corte geológico de um filão de pegmatito granítico localizado 525 m S 65º W da Capela da Srª da Cunha ( S. Mamede de Ribatua, Alijó, Vila Real). 1 Granito médio moscovítico-biotítico. Pegmatito granítico: 2 Zona interna (K-feldspato e quartzo); 3 Núcleo de quartzo; 4 Lentículas quase esféricas de K-feldspato no seio do quartzo [9]. 5. Génese de Aplitos e Pegmatitos Graníticos Granito, aplito e pegmatito formam uma sequência de diferenciação magmática por cristalização fraccionada. Por trabalho experimental para explicar a génese do aplito e do pegmatito graníticos a partir de um mesmo magma granítico, ficou-se a saber que a formação do aplito se originou por aumento de água no liquido residual e condições do segundo ponto de ebulição foram atingidas. Dá-se a separação da fase fluida rica em água. Assim, o aplito representa o magma granítico residual cristalizado sem separação da fase aquosa. O pegmatito representa o magma granítico em que as duas fases, magmática e fluida, estão presentes mas separadas, e os cristais dos minerais formam-se adjuvados pela força ascendente do vapor da água. Daí, em muitas estruturas filonianas: o aplito situar-se a muro e o pegmatito a tecto; na passagem do aplito a pegmatito, neste ocorrer, na sua base, pegmatito gráfico [7]. Na região de Tua Alijó Sanfins (Vila Real), aplitos e pegmatitos derivam de um magma granítico e a sua moscovite é dominantemente primária, embora os pegmatitos possuam alguma moscovite secundária. P H2O dos magmas aplítico e pegmatítico é geralmente maior do que a do magma parental. P H2O do magma pegmatítico é superior à do magma aplítico coexistente [10]. Com base em estudos experimentais a partir das composições dos pegmatitos de Spruce Pine e Harding (U.S.A.), foi possível concluir: a) a cristalização da maioria dos pegmatitos faz-se a partir de fusões saturadas em voláteis, na presença de fases fluidas aquosas existentes; b) a exsolução do fluido aquoso é marcada pelo aparecimento do grão grosseiro da textura pegmatítica; c) a fase fluida provoca mobilidade de muitos componentes do magma, facilita a separação do K do Na se há Cl abundante, e contribui para a precipitação de muito quartzo; d) a segregação de espécies minerais nas partes mais internas dos pegmatitos é responsável pelos desvios aparentes que os produtos tardios da cristalização apresentam em relação ao mínimo magmático ou eutético [1]. Por um outro modelo também baseado em estudos experimentais, as zonas de minerais, as mudanças bruscas no tamanho do grão e as múltiplas texturas resultam de cristalização lenta e como resposta dos magmas graníticos portadores de voláteis durante o arrefecimento. Há correspondência entre pegmatitos graníticos naturais e experiências em condições de subsaturação de H 2 O [8]. Referências Bibliográficas [1] Burnham, C. W. & Nekvasil, H. (1986) Equilibrium properties of granite pegmatite magmas. Amer Mineral., 71 (3-4), pp [2]Dias, M. B. & Wilson, W. E. (2000) The Alto Ligonha Pegmatites, Mozambique. The Mineralogical Record, 31, nº6, pp [3] Ginzbourg, A. I. (1960) Specific geochemical features of the pegmatitic processes. Int. Geol. Congress, Part. XVII Minerals and genesis of pegmatites, pp [4] Gomes, C. L. (1984) Ocorrência de andaluzite em pegmatitos da região de Arreigada (Paços de Ferreira Porto). Mem. Not. Mus. Lab. Min. Geol. Univ. Coimbra, 98, pp [5] Gomes, C. L. 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