MINAS DA PANASQUEIRA: TERRA DO VOLFRÂMIO

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1 MINAS DA PANASQUEIRA: TERRA DO VOLFRÂMIO Comemoração do Terceiro aniversário do Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal Romeu Vieira (Geólogo PhD. EurGeol) Sojitz Beralt Tin & Wolfram (Portugal) S.A. Barroca Grande, 01 de Junho de 2013 Nota: o autor desta apresentação opta pela redacção segundo o antigo acordo ortográfico A concessão A concessão A Concessão de Exploração das Minas da Panasqueira (C-18), com a vizinha concessão de Prospecção & Pesquisa de Unhais-o-Velho (MNPPP- 241), abrangem os distritos de Castelo Branco e Coimbra (Beira Baixa & Beiira litoral)), entre os maciços de S. Pedro do Açor e da Gardunha, sendo que a estrutura mineira se localiza na Aldeia de S. Francisco de Assis (Barroca Grande).

2 A concessão A concessão

3 Enquadramento histórico Enquadramento histórico (Corrêa Sá, Naique & Nobre, 1999) A Portaria de Direitos de Descoberta de 1887 (Cabeço do Pião); Primeira concessão mineira (Cebola, Bodelhão e Cabeço do Pião) Sociedade de Minas de Volfram em Portugal data de 1898; Em 1904 construiu-se a lavaria mecanizada no Cabeço do Pião (Lavaria do Rio); Em 1911 constitui-se a Wolfram Mining & Smelting Company; Em 1912 instalou-se cabo aéreo (5100 m) até Lavaria do Rio 267 t; A empresa autoriza o quilo envolvendo mais de 1000 pessoas; Entre 1918 e 1928 aumenta a procura e produção de concentrados de Cassiterite 110 t em 1927; Entre 1934 e o fim da 2ª Grande Guerra Mundial maior actividade nas Minas 5730 trabalhadores ao quilo MTU; Julho de 1944 Decreto-Lei do Governo fecha todas minas de W; Enquadramento histórico Em 1962 iniciou-se a produção de concentrados de Cobre; Construção da Lavaria na Barroca Grande ; Em 1973 formou-se a portuguesa Beralt Tin & Wolfram (Portugal) S.A.; Mecanização da operações mineiras e alteração do método de desmonte (câmaras e pilares); Trabalhos no Nível 2 (620 a 560 m) iniciam-se em MTU em 1986; 1993 MINORCO fecha a mina reabre AVOCET em 1995; Os trabalhos no Nível 3 (560 a 470 m) tem início em 1996; 1996/1997 transferência total da Lavaria do Rio para a Barroca Grande; O poço Cláudio Reis entre L2 L3 entra em funcionamento em 1998; 2007 a Sojitz Corporation lançou uma OPA sobre a Primary Metals, formando a actual detentora dos direitos de exploração da Mina da Panasqueira SOJITZ BERALT TIN & WOLFRAM (PORTUGAL) S.A.. (Corrêa Sá, Naique & Nobre, 1999)

4 Enquadramento geológico Enquadramento Geológico As Minas da Panasqueira enquadram-se na Zona Centro Ibérica, em metassedimentos do Complexo Xisto-Grauváquico ( Xistos das Beiras ) (Adaptado do Mapa Geológico Simplificado de Portugal Continental Comemorações dos 150 anos da criação da 1ª Comissão Geológica IGM) Geologia do jazigo Geologia do Jazigo

5 Geologia do jazigo Perfil geológico da mina segundo o painel P4 C. dos Cambões Rebordões (Adaptado de Thadeu, 1979) Os metassedimentos são intruídos por rochas magmáticas, nomeadamente por diques doleríticos e aplíticos e por um leucogranito greisenizado não aflorante (289 ± 4.0 Ma Rb-Sr), mas denunciado pelos efeitos do metamorfismo de contacto e intersectado (1948) pelos trabalhos mineiros a cerca de 220 m de profundidade. Geologia do jazigo As Minas da Panasqueira assentam na exploração de um vasto campo filoniano de quartzo mineralizado. Filões sub-horizontais lenticulares e possança variável; Quando atravessados por outros filões mineralizados, com inclinações mais acentuadas, são designados por filões galo.

6 Geologia do jazigo O mesmo filão pode apresentar-se seccionado em diferentes lentículas, cujas terminações em cunha tomam a designação mineira de rabos de enguia. Frequentemente apresentam quantidades importantes de minerais metálicos; (Kelly & Rye, 1979) Geologia do jazigo Uma outra estrutura filoniana muito frequente corresponde a filões de quartzo estéreis, com forma lenticular, subverticais, concordantes com a foliação - seixo bravo. Quartzo leitoso de origem metamórfica, resultante das manifestações relacionadas com o metamorfismo regional, precedentes aos filões mineralizados.

7 Mineralogia Mineralogia Sequência paragenética (Kelly & Rye, 1979) A interpretação mais clássica e que melhor define a paragénese mineral do jaigo da Panasqueira admite a ocorrência de quatro etapas distintas para a mineralização de W-Sn-Cu: 1)1 - Etapa de formação de Óxidos-Silicatos (volframite e cassiterite; qtz, ms, tur, toz e apy, entre outros); 1)2 - Etapa principal de formação de Sulfuretos (py, calcopirite, sp, estanite, po e gn, alguma apy, ms, qtz, grande parte da apatite); 1)3 - Etapa de Alteração da Pirrotite (consequente formação de py, marcassite e siderite); 1)4 - Etapa de formação dos Carbonatos Tardios (deposição tardia de calcite e dolomite, sd e fluorite, e alguns sulfuretos) Mineralogia Sequência paragenética (Kelly & Rye, 1979)

8 Mineralogia Observação de uma salbanda micácea no contacto entre os filões e a rocha xistenta encaixante, constituída por moscovite, turmalina, topázio e cassiterite, à qual se segue a formação importante de cristais de volframite, dispostos perpendicularmente aos contactos do filão. Mineralogia Na parte mais central dos filões, encontram-se os sulfuretos, nomeadamente, arsenopirite, pirrotite, pirite, calcopirite e blenda, em quantidades variáveis.

9 Mineralogia É frequente a ocorrência de cavidades rotos no interior das quais se formaram minerais de dimensões consideráveis e de rara beleza (cristais de cassiterite, volframite, arsenopirite, quartzo, apatite, marcassite, pirite, siderite e calcite) Mineralogia Volframite com siderite e fluorite

10 Mineralogia Apatite Arsenopirite Cassiterite Volframite Siderite Fluorite, siderite, quartzo e moscovite Mineralogia Minerais com interesse económico

11 A mina O desenvolvimento da mina acompanha o desenvolvimento das zonas mineralizadas para SE.

12 A mina Desde meados dos anos setenta do século passado que a exploração é efectuada através do método de câmaras e pilares: l 1ª fase: desenvolvimento de galerias inclinados - teores e geometria dos filões; l 2ª fase: definição de pilares de 11 x 11 metros; l 3º fase: corte dos pilares 11 x 11 pela metade, definindo pilares de 3 x 11 metros; l 4ª fase: recorte dos pilares 3 x 11, definindo colunas de 3 x 3 metros; l 5ª fase: limpeza dos finos. Este tipo de configuração permite uma recuperação do jazigo de aproximadamente 84%. A altura do desmonte é de aproximadamente 2,2 metros, com largura de 5 metros. A mina O material desmontado, minério + estéril, é carregado por pás carregadoras até às torvas (poços de descarga vertical).

13 A mina O minério tal-e-qual é descarregado na galeria de extracção do nível 2 - piso de rolagem. O material é transportado por vagonetes até ao virador principal do P4. A mina Pelo virador são conduzidos à câmara de quebragem onde é britado, antes de alimentar uma correia que o transporta até à Lavaria.

14 Os concentrados Os concentrados Tungsténio (73.5% WO3) Os concentrados Os concentrados Estanho(73% Sn)

15 Os concentrados Os concentrados Cobre (28% Cu)

16 Obrigado pela vossa atenção

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