5 e 6 de agosto de 2011 UNISC SANTA CRUZ DO SUL -RS. João Pedro Lamana Paiva Registrador/Tabelião de Protesto

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1 PARCELAMENTO DO SOLO URBANO Espécies: LOTEAMENTO, DESMEMBRAMENTO E FRACIONAMENTO/DESDOBRO e suas repercussões no âmbito dos serviços notariais e registral imobiliário e a REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA 5 e 6 de agosto de 2011 UNISC SANTA CRUZ DO SUL -RS João Pedro Lamana Paiva Registrador/Tabelião de Protesto

2 HISTÓRICO DO SISTEMA REGISTRAL BRASILEIRO ANTERIOR AO CÓDIGO CIVIL DE 1916 Lei Orçamentária nº 317, de 21/10/1843, regulamentada pelo Decreto nº 482, de 14/11/1846, criou o Registro de Hipotecas (imóveis e semoventes). Essa lei é considerada o Ponto de Partida da História Registral Imobiliária. Lei nº 601, de 18/9/1850 e Regulamento nº 1.318, de 30/1/ instituiu o Registro do Vigário nas respectivas paróquias (circunscrição), pois cada paróquia tinha um vigário que registrava os imóveis de propriedade particular. Tratava-se do reconhecimento da posse, com o fim meramente declaratório, para diferenciar o domínio particular do domínio público. Lei nº 1.237, de 24/9/1864, regulamentada pelo Decreto nº 3.453, de 26/4/ o Registro de Hipotecas passou a denominar-se Registro Geral. - Assim, foi criado o Registro de Imóveis, substituindo a tradição pela transcrição. - Esta lei foi um avanço, pois instituiu o Registro de Imóveis por ato inter vivos e a constituição de ônus reais. -A transcrição era necessária para a oponibilidade perante terceiros. Lei nº 3.272, de 5/10/ tornou obrigatória a inscrição de todas as Hipotecas, inclusive as legais. Decreto nº 370, de 2/5/ Proclamada a República, veio para substituir a legislação anterior. SISTEMA TORRENS Decreto nº 451-B, de 31/5/1890, regulamentado pelo Decreto nº 955-A, de 5/11/1890 e a Lei 6.015/73, artigos 277 e seguintes. Criado no Brasil, em Serve para a legalização da propriedade fundiária. Processo depurativo do domínio, pelo qual se afastam os vícios, defeitos e anomalias que o mesmo possa apresentar. Reconhecido judicialmente. NENHUMA AÇÃO REIVINDICATÓRIA SERÁ OPONÍVEL CONTRA O PROPRIETÁRIO DE IMÓVEL MATRICULADO NO SISTEMA TORRENS. POSTERIOR AO CÓDIGO CIVIL DE 1916 Lei nº 3.071, de 1/1/ instituiu o Código Civil Brasileiro, que previu um Sistema de Registro Comum, mas obrigatório. Decreto nº , de 3/1/ deu instruções para a execução dos atos de registros instituídos pelo CC. Lei nº 4.827, de 7/2/1924; Decreto nº , de 10/12/1928; Decreto nº 4.857, de 9/11/1939, modificado pelo Decreto nº 5.718, de 26/12/ introduziu novas modalidades

3 de registro. Decreto-lei nº 1.000, de 21/11/ atualizou as normas da legislação anterior, simplificando os trâmites cartorários. Lei nº 6.015, de 31/12/1973, alterada pela Lei nº 6.216, de 30/6/ atual Lei dos Registros Públicos, regendo por completo a matéria registral. Lei nº , de 10/01/ Instituiu o (Novo) Código Civil, revogando a Lei nº 3.071/1916 e a Primeira Parte da Lei nº 556/1850 (Código Comercial), mantendo o sistema registral vigente. TORRENS X CÓDIGO CIVIL TORRENS X CÓDIGO CIVIL SISTEMA TORRENS FACULTATIVO INATACÁVEL ( JURE ET JURE ) PERPÉTUO CÓDIGO CIVIL OBRIGATÓRIO ATACÁVEL ( JURIS TANTUM ) Como se vê o Sistema Torrens é um Instituto Especial da propriedade de imóvel RURAL. No Estado do Rio Grande do Sul, é permitida a renúncia da situação jurídica e direitos decorrentes do Sistema Torrens, em virtude do aprimoramento do Sistema Comum (art. 494 e parágrafos da Consolidação Normativa Notarial e Registral Provimento nº 32/2006-CGJ). CONCEITO O Registro Imobiliário é uma Instituição, fundamentada num Sistema de Publicidade provocada e estável de situações jurídicas prediais que opera mediante inscrição de fatos jurídicos (lato sensu), tendo como finalidade assegurar, formalmente, determinados interesses da Comunidade. Ricardo Dip SISTEMA REGISTRAL O Brasil, desde o Código Civil de 1916, adotou um Sistema Registral misto, tendo o atual Código mantido a natureza desse, ou seja: Constitutivo e Declarativo. Atualmente, o Sistema Registral está recebendo a consideração que sempre mereceu, pelos fins a que se destina: de constituir; declarar; modificar;

4 extinguir direitos; Gerando publicidade, autenticidade, segurança e eficácia jurídica. O Notário é o receptor da vontade das Partes, na medida em que atua com imparcialidade, saneando, prevenindo litígio e provando os negócios jurídicos. o Registrador atua como se fosse um magistrado, em virtude de que somente a ele cabe exercer o princípio da qualificação do título a ser registrado (independência e autonomia), admitindo ou não o ingresso do documento no fólio real - aliás, nenhuma máquina ou tecnologia substitui-lo-á. Assim, estando o título em ordem, será procedido ao ato, o que gerará publicidade (ficção de conhecimento). HISTÓRICO DO REGISTRO DE IMÓVEIS NO BRASIL Atualmente, a lei que regulamenta o Registro Imobiliário é a Lei 6.015, de , alterada pela Lei 6.216, de Dentro dos roteiros da Lei 6.015, primou por maior simplificação, condensando no Título V a matéria relativa ao Registro de Imóveis (arts. 167 a 296). DO REGISTRO DE IMÓVEIS NO BRASIL Vige no país o princípio da territorialidade para fins de registro. De regra, cada Municipalidade tem um registro imobiliário, o órgão isolado, sem conexão com os demais. E a competência para a prática dos atos é absoluta. Se o registro for promovido em circunscrição diversa, o ato é considerado inexistente. De outro lado, nas escrituras de compra e venda exigem-se muitos documentos fiscais, além do tributo correspondente, o que não acontece com os documentos particulares. Daí porque se opta pela solução mais cômoda. O Brasil real não coincide com o Brasil legal. Há um incessante combate entre os documentos públicos e os particulares. O principal e mais transcendente está na instituição da matrícula para cada imóvel em sua folha, na qual os registros e as averbações dos títulos que tenham por objeto o imóvel matriculado são efetuados, cronologicamente, modificando radicalmente a sistemática tradicional do registro, proporcionando a futura cadastramento imobiliária, aproximando-nos bastante do sistema cadastral germânico, considerado o mais perfeito por todos os especialistas na matéria. Outrossim, a matrícula (fólio real), se distingue de outras em países irmãos, porquanto a brasileira mantém todos os requisitos anteriores. Um autêntico curriculum vitae da propriedade imobiliária. O inconveniente está em que ela só foi instituída a partir de , trasladando-se os atos existentes anteriormente (transcrições e inscrições). Não houve obrigação legal de todos os interessados de trasladar para o novo sistema.

5 Assim temos propriedades tituladas sob a égide da transcrição, cujos livros obsoletos e manuscritos remanescem e são manuseados, e temos propriedades já lançadas em matrículas abertas sob os auspícios da nova lei, valendo-se dos dados existentes. Diferentemente é a sistemática adotada no Georreferenciamento que tem prazo final/fatal até 2011, para que os proprietários regularizem seus imóveis. Com efeito, a Física e a Mecânica revogaram a Geografia; o fax revogou a telegrafia e os correios; a informática revogou a máquina de escrever e outros hábitos. A mídia acirrou as tendências sociais. Há que se repensar rapidamente em um sistema registral moderno e principalmente abrangente. Daí, a instituição dos sistemas de registros eletrônicos. Sistema Brasileiro Há divergência entre os autores sobre nosso sistema ter adotado o romano ou o germânico. Consenso entre todos os autores: Não foi adotado o sistema francês. Maria Helena Diniz germe no sistema germânico. Orlando Gomes sistema romano. Silvio Venosa sistema germânico. Silvio Rodrigues sistema romano. Darcy Bessone inspirado no sistema germânico. Afranio de Carvalho sistema romano, ou mesmo um sistema brasileiro (mais aceita hoje junto aos tribunais de justiça). Sistema eclético combina o título com o modo de adquirir. Substitui a tradição pela publicidade registral. Antes da publicidade, o ato constitui mera obrigação entre as partes. Levado o título ao R.I. haverá mutação jurídica-real, transferindo a propriedade, ou o direito real na pessoa do adquirente, credor, etc., e ao mesmo tempo tornando o direito oponível a terceiros. Classificação A aquisição pode ser: A) Originária B) Derivada Aquisição originária Conceito: Quando se adquire o bem, sem que este tenha sido transferido por alguém. (v.g: usucapião).

6 Características: - Não há transmissão - Desvinculação do titular anterior - Incorpora-se no patrimônio do adquirente sem vícios. Aquisição originária Tipos: usucapião acessão Alguns autores ainda admitem a ocupação e o título expedido pelo Estado. Aquisição Derivada Conceito: Dá-se quando houver a transmissibilidade a título singular ou universal do domínio por ato inter vivos ou causa mortis respectivamente. Características: Carrega os vícios anteriores Há relação jurídica com os antecessores Da Aquisição pelo Registro do Título Art do Código Civil. No Brasil para ser proprietário de um imóvel é necessário o binômio: Título + Modo Da Aquisição pelo Registro do Título Arts e ss do CC. Um dos meios de aquisição da propriedade imobiliária no Brasil. Negócios jurídicos: CV, doação, dação, transação. Feito no Serviço de Registro Imobiliário da situação do imóvel. Se o imóvel estiver situado em várias comarcas ou circunscrições, far-se-á em todas elas. Qualquer interessado pode fazê-lo; É ato unilateral sem prazo para realização; Tipos de registros: a) Constitutivo; b) Declarativo; Sistemas de Publicidade ESPECÍFICOS: Constitutivo - Ex.: hipoteca e compra e venda de um bem imóvel; Declarativo - Ex.: usucapião (exceção no Registro de Imóveis). PRECÁRIOS ou RESIDUAIS: quando não há um registro específico-ativo. Ex.: carteira de

7 trabalho (Registro de Títulos e Documentos). FINALIDADE Dar publicidade aos negócios jurídicos ali registrados, a fim de garantir a segurança, autenticidade, publicidade e eficácia dos atos jurídicos. ÁREAS NOTARIAL E REGISTRAL ÁREA NOTARIAL ÁREA REGISTRAL TABELIONATO DE PROTESTO TABELIONATO DE NOTAS REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS REGISTRO DE IMÓVEIS ATO NOTARIAL X ATO REGISTRAL Receptor da vontade (ser imparcial em relação às partes); Saneia o negócio jurídico; Conserva o documento; Prova o negócio jurídico; Autentica a assinatura. Conserva o documento; Prova um direito; Gera publicidade (ficção do conhecimento); Integra o ato jurídico; Autentica a data. Segurança Jurídica do Sistema

8 O Sistema Registral Brasileiro admitiu a presunção RELATIVA (juris tantum) de verdade ao ato registral, o qual, até prova em contrário, atribui eficácia jurídica e validade perante terceiros (art. 252, da Lei 6.015/73 e arts e segs., do CC). O SISTEMA REGISTRAL E NOTARIAL NESTE SÉCULO Percebe-se que as legislações deste novo século ressaltam a importância da Atividade Registral e Notarial, bem assim, a confiabilidade no critério prudente e técnico do Registrador e do Notário, consagrando a independência (Lei nº 8.935/94) e a autonomia funcional (Lei nº /04, Lei n /07, Lei n /07 e Lei n /09, alterada pela Lei nº /2011) destes profissionais. Essa valorização foi complementada, recentemente, com a reforma do Código de Processo Civil (Leis ns /06 e /06) e a promulgação da Lei n /07, que trata da Regularização Fundiária para Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), as quais acentuaram a necessidade de diálogo entre os registradores/notários com o Poder Judiciário, na busca de assegurar a efetividade da justiça. A MP 459/2009 foi convertida na Lei /09, alterada pela Lei nº /2011, a qual acentuou a necessidade de diálogo entre os registradores/notários, operadores do Direito e Entes com o Poder Judiciário, na busca de assegurar a efetividade da justiça. ESPÉCIES DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS Espécies LOTEAMENTOS: Comum; Fechado. DESMEMBRAMENTO FRACIONAMENTO/DESDOBRO CONDOMÍNIOS: Geral (entre duas ou mais pessoas); Edilício: De Casas; De Apartamentos; De Lotes, de livre construção. Espécies APART-HOTEL OU SERVIÇO DE APARTAMENTO; FLAT SERVICE OU RESIDENCE SERVICE; PROPRIEDADE TEMPORÁRIA OU TIME-SHARING.

9 LOTEAMENTO COMUM LEGISLAÇÃO: Lei nº 6.766/79. O proprietário de uma área in natura resolve parcelar o imóvel, gerando várias outras áreas, seja de natureza particular (lotes, reservas técnicas etc.), seja de natureza pública (vias de circulação, área verde, área institucional etc.). DO PARCELAMENTO DO SOLO Formas Regulares LOTEAMENTO - Lei nº 6.766/79, alterada pela Lei nº 9.785/99 e Provimento nº 32/2006- CGJ/RS (Consolidação Normativa Notarial e Registral); DESMEMBRAMENTO - Lei nº 6.766/79, alterada pela Lei nº 9.785/99 e Provimento nº 32/2006-CGJ/RS (Consolidação Normativa Notarial e Registral); FRACIONAMENTO/DESDOBRO - Provimento nº 32/2006-CGJ/RS (Consolidação Normativa Notarial e Registral). 1. DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO (Lei nº 6.766/79) 1.1. DO LOTEAMENTO ART. 2º, 1º - É a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamentos, modificação ou ampliação das vias existentes DO DESMEMBRAMENTO ART. 2º, 2 - É a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. OBS.: Cuidar que a maioria dos códigos apresentam imprecisão de redação nos parágrafos, pois, segundo o texto atualizado do site da Presidência da República, o 2º, do art. 2º, da Lei nº 6.766/79 ainda está em vigor. PARTICULARIDADES DO LOTEAMENTO/DESMEMBRAMENTO ART. 4º. Estabelece os requisitos urbanísticos para o loteamento. ARTS. 6º e 10. Referem-se aos projetos de loteamento e de desmembramento, respectivamente. ART. 12. Trata da aprovação dos projetos de loteamento e desmembramento.

10 ART. 18. Trata do prazo e de toda a documentação exigida para proceder ao registro do loteamento / desmembramento. Art Parágrafo único. Na hipótese de parcelamento do solo implantado e não registrado, o Município poderá requerer, por meio da apresentação de planta de parcelamento elaborada pelo loteador ou aprovada pelo Município e de declaração de que o parcelamento se encontra implantado, o registro das áreas destinadas a uso público, que passarão dessa forma a integrar o seu domínio. (NR) acrescentado pela Lei /2011 ART. 26. Estabelece os requisitos dos contratos de compromisso de compra e venda, cessão e de promessa de cessão. ART. 37. Disposições Gerais. ART. 50. Disposições Penais. ARTS. 53 e 53-A. Disposições Finais. PROBLEMÁTICA: A problemática enfrentada pelos operadores do direito no que tange às espécies de empreendimentos, combinado com a regularização fundiária de imóveis URBANOS e RURAIS no Brasil, num primeiro momento, é a inação por parte da Administração Pública Municipal em elaborar um Plano Diretor de acordo com o Estatuto da Cidade, aliada a passividade do legislador em regrar as situações fáticas irregulares que se proliferam em todo o País. LOTEAMENTO FECHADO Loteamento - Conceito Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. (artigo 2, 1 da Lei n /79) Loteamento Fechado LEGISLAÇÃO: Lei nº 6.766/79 e artigo 7º do Decreto-lei nº 271/67. Já há algum tempo passou a existir no Brasil e figura do loteamento fechado, no qual o projeto apresentado ao Município e os documentos levados ao Registro de Imóveis obedecem aos ditames da Lei de Parcelamento do Solo (Lei nº 6.766/79). É tratado, no primeiro momento, como um loteamento comum.

11 CARACTERÍSTICAS DO LOTEAMENTO FECHADO O Município autoriza o loteamento e posteriormente, o loteador restringe o uso do bem público pela comunidade (ruas, praças,etc.); O Município permite o cercamento/fechamento do perímetro urbano; Com instalação de portarias, cancelas, vigias etc; POLÊMICA O fechamento de Loteamento: Ato ilegal ausência de prévia desafetação? OU Instrumento do exercício do Direito Fundamental de Segurança? CONDOMÍNIOS Espécies CONDOMÍNIOS: Geral (entre duas ou mais pessoas); Edilício: De Casas; De Apartamentos; De Lotes, de livre construção. Condomínio Geral LEGISLAÇÃO: Artigos e seguintes do Código Civil (mais de um proprietário de uma mesma coisa). Condomínio Edilício ESPÉCIES E LEGISLAÇÕES: De Casas (Lei nº 4.591/64, especialmente o artigo 8º, letra a e arts e seguintes do Código Civil); De Apartamentos (Lei nº 4.591/64, especialmente o artigo 8º, letra b e arts e seguintes do Código Civil); De Lotes, de livre construção (artigo 8º da Lei nº 4.591/64 c/c artigo 3º do Decreto-lei nº 271/67). CONDOMÍNIO HORIZONTAL DE LOTES Direito Urbanístico e seu fundamento jurídico O cumprimento da função social da propriedade urbana está condicionado ao atendimento das especificações do plano diretor (artigo 182, 2 )

12 Art º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. Direito Urbanístico e seu fundamento jurídico O Estatuto da Cidade assim prescreve: Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas. 2o O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo. Conceito Empreendimento imobiliário, no qual o adquirente possui: a propriedade individual do lote (unidade autônoma), constrói a sua casa, constituindo uma unidade, edificada, respeitando a convenção e as limitações existentes nas leis municipais; uma fração ideal que incidirá sobre as áreas comuns, consistentes nas vias internas, guaritas e clubes esportivos. A fração ideal é calculada sobre o lote (unidade autônoma) e não sobre área construída. Regularização Fundiária (Leis nºs /2007 e /2009) Aspectos registrais da regularização fundiária. Demarcação Urbanística e conversão da legitimação de posse em propriedade pela usucapião administrativa SUMÁRIO 1. Problemática urbana, propriedade e sistema registral 2. Função social da propriedade e direito à moradia 3. O papel do registrador de imóveis na regularização fundiária urbana 4. A regularização fundiária de assentamentos urbanos de acordo com a Lei / Aspectos técnicos e suas implicações práticas no registro de imóveis para a realização da regularização fundiária da lei nº / Projeto MORE LEGAL IV

13 - 1 - PROBLEMÁTICA URBANA, PROPRIEDADE E SISTEMA REGISTRAL Origem do problema População (1900): habitantes - 10% urbana; - 90% rural. População (2001): habitantes - 81% urbana; - 19% rural. CAUSA: ÊXODO RURAL População (2010): em torno de habitantes - 82% urbana; - 18% rural. Conseqüências do problema A expansão desordenada das cidades gerou situações clandestinas e irregulares nas propriedades, dando origem ao surgimento de favelas, cortiços, ocupações e à degradação da paisagem urbana, dentre outras graves conseqüências. Agravamento da situação A população favelada no Brasil aumentou 42% nos últimos 18 anos e alcança quase 7 milhões de pessoas, segundo análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base no Levantamento Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, de 2007 (disponível no sítio Estima-se que hoje, no Brasil, 35% da população urbana mora em locais inadequados e existe uma carência de mais de 2,5 milhões de domicílios. A questão da propriedade A Propriedade é, historicamente, um dos direitos mais fortemente tutelados pela sociedade humana. De certo modo, ampara-se a propriedade quase tanto quanto a vida, quando lhe oportuniza o exercício da reivindicatória, que é a legítima defesa exercida pelo proprietário contra todos aqueles que violam ou atentam contra seu direito. A propriedade na Constituição Dessa forma, o direito de propriedade no Brasil, dada a sua relevância social, não poderia deixar de ser reconhecido constitucionalmente. Assim, foi elevado à condição de garantia artigo 5º da Constituição de Propriedade formal e informal Entretanto pergunta-se: fundamental, nos termos do inciso XXII do Qual é a modalidade de propriedade protegida pela Constituição? A propriedade formal ou a informal?

14 Regularização da propriedade informal Assim, destaca-se a importância dos instrumentos de regularização fundiária como meio de prevenir e resolver os aspectos sociais envolvendo a propriedade informal. Regularização e Direito Registral Neste contexto, para que se possa regularizar a propriedade informal, necessário se faz conhecer alguns aspectos do Direito Registral Imobiliário FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE E DIREITO À MORADIA A propriedade e sua função social O direito de propriedade no Brasil é reconhecido como garantia constitucional, nos termos do artigo 5º, inciso XXII, porque é através dele que o indivíduo pode estabelecer sua moradia, proteger sua família e exercer a plenitude de sua personalidade. Assim, a Constituição também exige que a propriedade atenda à sua função social (inciso XXIII). Realizando a função social Como nem todas as pessoas podem adquirir sua casa, a Lei está procurando resgatar a igualdade material, dando maior equilíbrio no contexto da sociedade, através da criação de mecanismos que reduzam as desigualdades sociais e econômicas da população e propiciem o acesso de todos à propriedade imobiliária. A regularização fundiária, a usucapião administrativa e as isenções de emolumentos para a regularização da propriedade imóvel, são alguns dos mecanismos legais já existentes. O Direito à Moradia A Constituição de 1988 também elevou o direito à moradia a direito constitucional fundamental. O art. 6º de nossa Lei Fundamental proclama a moradia como direito social e os artigos 183 e 191 garantem a usucapião urbana e rural, fundadas na posse para fins de moradia. Entretanto, somente na atualidade têm surgido, no plano legal, dispositivos que possibilitam a plena realização desse direito constitucional, como é o caso das Leis nºs /2001, /2007, /2008, /2009, dentre outras, que estão promovendo uma verdadeira revolução no âmbito social. Propriedade e titulação Tradicionalmente, em nosso Direito, a propriedade imóvel é constituída de maneira formal, através da apresentação do título hábil ao Registro de Imóveis. Se não há um título não há condições jurídicas de constituir a propriedade. Quando falta o título há apenas posse sobre o imóvel (propriedade informal).

15 DA POSSE À PROPRIEDADE A formação do título de propriedade com fundamento na posse prolongada, era realizada, tradicionalmente, no Brasil, somente através do processo judicial de usucapião. Com o advento da Lei nº /2009, surgiu a possibilidade de aquisição da propriedade imobiliária (com a formação do respectivo título), em razão da posse prolongada, através da usucapião administrativa, depois de realizado o processo de regularização fundiária Da importância da Propriedade De acordo com o art do Código Civil, o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, além do direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 1º - O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE INTERESSE SOCIAL DE ACORDO COM A LEI Nº , DE 31 DE MAIO DE 2007 DISPÔS SOBRE A DEMARCAÇÃO DE TERRAS PÚBLICAS DEVOLUTAS PARA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE INTERESSE SOCIAL PERTENCENTES: À UNIÃO AOS ESTADOS AO DISTRITO FEDERAL AOS MUNICÍPIOS Artigos 18-A e 22. CRIOU O AUTO DE DEMARCAÇÃO DE ÁREAS Extensão das normas aos estados e municípios A Lei n /2007, em seu art. 22, estabeleceu que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas Regularizações Fundiárias de Interesse Social promovidas nos imóveis de sua propriedade poderão aplicar, no couber, as disposições do Decreto Lei n 9.760, de 5 de setembro de 1946 (artigos 18-B a 18-F). Requisitos Área a regularizar situada em uma ZEIS; Nela devem residir famílias com renda mensal inferior a 5 salários-mínimos; Os beneficiados não podem ser proprietários de outro imóvel urbano ou rural. Abrange imóveis públicos Urbanos/Rurais

16 1 PASSO: AUTO DE DEMARCAÇÃO Competência: Secretaria do Patrimônio da União/Estado/Distrito Federal/Município. OBJETIVOS: Apontar qual é a área objeto de regularização pela União Atenção - Esse Auto de Demarcação não confere o domínio da área para a União/Estado/Distrito Federal/Município, somente após o registro no RI. Certidão da Secretaria da... de que a área lhe pertence. Documentação: 1 PASSO: AUTO DE DEMARCAÇÃO planta e memorial descritivo da área a regularizar; planta de sobreposição da área demarcada; certidão da matrícula ou da transcrição da área a regularizar; certidão da Secretaria do Patrimônio da União SPU e/ou..., indicando o Registro Imobiliário Patrimonial - RIP e o responsável pelo imóvel; planta de demarcação da linha preamar média (LPM) para terrenos de marinha Agente Regulador é a União planta da linha média de enchentes ordinárias (LMEO), para terrenos marginais a rios federais==> Agente Regulador é a União OBS: As plantas e memoriais devem ser assinadas por profissional com prova do CREA. 2 PASSO: REGISTRO DE IMÓVEIS Prenotado e autuado o pedido de registro da demarcação no Registro de Imóveis. o Oficial, no prazo de 30 dias, procederá às buscas verificando a existência de matrículas ou transcrições relativas à área a ser regularizada. Examinará os documentos apresentados, realizando Nota Devolutiva, no caso de haver exigências a serem satisfeitas, em uma única vez.

17 1ª OPÇÃO: NÃO TEM MATRÍCULA OU TRANSCRIÇÃO. Inexistindo matrícula ou transcrição e estando a documentação em ordem, o RI abrirá matrícula do imóvel em nome da União, registrando o auto de demarcação. 2ª OPÇÃO: COM MATRÍCULA OU TRANSCRIÇÃO ENCONTRADA NOTIFIÇAÇÃO DO TITULAR EDITAL 2x no prazo de 30 dias Cópia dos exemplares Para o Oficial do RI Havendo registro anterior, o RI notificará pessoalmente o titular do domínio; Se não for encontrado, será certificado pelo Registrador e este promoverá a notificação por edital, bem como a notificação dos confinantes, ocupantes e demais interessados, cujas publicações correrão a expensas da União. Serão procedidas 2 publicações no prazo de 30 dias. 2ª OPÇÃO: COM MATRÍCULA OU TRANSCRIÇÃO PRAZO DE 15 DIAS PARA IMPUGNAÇÃO NÃO HAVENDO IMPUGNAÇÃO HAVENDO IMPUGNAÇÃO ABERTURA DE MATRÍCULA E CANCELAMENTO DO REGISTRO ANTERIOR A UNIÃO PODERÁ REALIZAR UM ACORDO Não realizado Juízo Competente

18 2ª OPÇÃO: COM MATRÍCULA OU TRANSCRIÇÃO Decorrido o prazo de 15 dias, após a última publicação sem que haja impugnação (presume-se anuência), o RI abre matrícula em nome da União/Estado/Distrito Federal/Município e registra o auto de demarcação. Cancelando, ex oficio, o registro anterior ou qualquer direito real, em virtude da nova abertura e procede às necessárias averbações junto aos registros anteriores, se for o caso. Havendo impugnação, o RI dará ciência à União/Estado/Distrito Federal/Município, que tentará acordo com o impugnante. Não havendo acordo, remete-se a questão ao juízo competente da Justiça Federal, quando a regularização é promovida pela União e pelo Distrito Federal, ou à Justiça Estadual juízo dos registros públicos quando promovida pelo Estado ou Município. MODELO DE MATRÍCULA E DE REGISTRO MATRÍCULA NÚMERO 100 IMÓVEL TERRENO URBANO sob número... (DESCRIÇÃO COMPLETA, georreferenciada, preferencialmente) QUARTEIRÃO O quarteirão é formado pelas ruas:... PROPRIETÁRIO A UNIÃO/ESTADO/DISTRITO FEDERAL/MUNICÍPIO, pessoa jurídica de direito público interno, representado por..., membro da Secretaria do Patrimônio da União/Estado/Município... MATRÍCULA ABERTA EM VIRTUDE DO PROCESSO DE DEMARCAÇÃO DE ACORDO COM A LEI /07, por não ter sido localizado proprietário e registro anterior. Localidade,.../.../... Registrador/Substituto:. R-1/100 (R-um/cem), em.../.../... DEMARCAÇÃO Nos termos do auto de demarcação devidamente assinado pelo Secretário do Patrimônio da União (ou outro órgão) extraído dos Autos do Processo Administrativo de número..., instruído com a Certidão de número..., passada pela Secretaria do Patrimônio da União ou... em..., procedo a este registro para ficar constando que o imóvel objeto desta matrícula foi demarcado como sendo de propriedade da UNIÃO/ESTADO/DISTRITO FEDERAL/MUNICÍPIO, o qual encontra-se situado em uma Zona Especial de Interesse Social ZEIS, tendo sido regularizado na forma e nos termos do Decreto-Lei n 9.760/1946, alterado pela Lei n /07. PROTOCOLO - Título apontado sob o número..., em.../.../...- Localidade,.../.../...- Registrador/Substituto: O PAPEL DO REGISTRADOR DE IMÓVEIS NA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA O Registrador na equipe de regularização É interessante a inclusão de um Registrador Imobiliário já por ocasião da composição da equipe inter-disciplinar que executará o projeto de regularização, a fim de evitar a inaptidão dos títulos apresentados ao Oficial Imobiliário competente. Essa é uma atividade preventiva que ajudará a evitar muitos retrabalhos no processo de regularização fundiária.

19 A importância da participação do Registrador A compreensão da situação jurídica da área a ser regularizada, verificável através da MATRÍCULA IMOBILIÁRIA e sua comparação com a realidade é fundamental para determinar o correto instrumento a ser aplicável. Além disso, o Registrador Imobiliário poderá auxiliar os que o procuram, INDICANDO O CAMINHO MAIS EFICIENTE, como por exemplo: Regularização de uma área particular ZEIS, desapropriação para fins de interesse social, desapropriação para fins de loteamentos populares, usucapião coletiva, usucapião administrativa, regularização do parcelamento. Regularização de área pública Concessão de direito à moradia, instituição de ZEIS. Neste passo, constata-se que a participação inicial do Registrador Imobiliário desdobra-se em duas funções principais: A primeira como garantidor da segurança jurídica, conservando na matrícula e informando através de Certidões a situação jurídica do bem, objeto da regularização. A segunda como profissional do direito que indica as partes interessadas o caminho a ser seguido, conforme a norma legal. Posteriormente, o Registrador poderá auxiliar na elaboração do projeto previsto no artigo 51 da Lei nº /2009, caso este seja obrigatório. PRINCIPAIS OPERADORES DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA Poder Judiciário/MP Poder Público Municipal Registrador/Notário Construção de um Estado democrático de direito: Plenitude do exercício da cidadania; Dignidade da Pessoa Humana (arts. 1º, III e 170, CF). Política Urbana Consistente (lei nº /01): Criação de Mecanismos Jurídicos; Ordenação e Controle do Uso do Solo. Sistema Registral Eficaz: Participação dos Registradores e Notários no processo de regularização; Agilidade nos Procedimentos de Retificação de registro; Isenção de Custas e Emolumentos nos casos de regularização fundiária de interesse social, reconhecida pela administração pública.

20 Regularização Fundiária como implementar Por iniciativa do Centro de Apoio Operacional da Ordem Urbanística e Questões Fundiárias, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, em parceria com agentes envolvidos na regularização, como por exemplo, o Município (Procuradoria) de Porto Alegre, o Colégio Registral do Rio Grande do Sul, o Poder Judiciário..., está no prelo um importante trabalho sobre à Regularização Fundiária, que visa estimular o interesse dos Poderes Públicos responsáveis pelo direito à moradia. A Regularização Fundiária inserida na ordem constitucional: Regularizar, Produzir e Fiscalizar O trabalho acima intitulado, de autoria da Dra. Vanêsca Buzelato Prestes, Procuradora do Município de Porto Alegre, traz o tripé fundamental para que a regularização alcance seu objetivo, e está inserido na cartilha que será publicada em breve. Neste contexto, destaca a autora que: Muitas são as motivações apontadas para introduzir a regularização fundiária como tarefa do Estado, a saber: (a) já estão consolidadas pelo tempo; (b) historicamente, as cidades não se preocuparam com espaços regulares para habitações populares; (c) por um longo tempo as políticas públicas de financiamento habitacional foram insuficientes para dar conta da necessidade mínima de produção habitacional regular para grande camada da população;... (d) há direitos consagrados indicando a permanência das pessoas de forma regular nos locais habitados (princípio da segurança da posse presente na Agenda da ONU denominada Habitat, da qual o Brasil é signatário); (e) por um longo tempo, a legislação não reconhecia a possibilidade de atuar com padrões diferenciados para aqueles que precisam de tutela.

21 As vantagens da regularização O direito à moradia pressupõe de um lado regularizar e de outro produzir habitação popular regular para evitar a irregularidade Antes Depois Vila dos Papeleiros Inquérito Civil n.º 80/2006. Imagens fornecidas pela Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística de Porto Alegre/RS DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ASSENTAMENTOS URBANOS DE ACORDO COM A LEI Nº /2009, ALTERADA PELA LEI Nº /2011 A idéia de regularização fundiária O conceito de Regularização Fundiária deve ser entendido como o PROCEDIMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL-JURÍDICO-ECONÔMICO, mediante a intervenção do Poder Público na propriedade privada ou pública em decorrência de evidente interesse social, a fim de legalizar a permanência de possuidores em áreas urbanas ocupadas em desconformidade com a lei, de forma a promover o direito social à moradia, à função social da propriedade e da cidade. O espaço urbano O espaço urbano é constituído por uma paisagem fragmentada: de um lado, temos áreas formadas por empreendimentos vultosos, de grande infraestrutura (Cidade Formal); de outro, temos regiões que se caracterizam por aglomerados de pessoas (Cidade Informal - Favela). Usucapião Administrativa A usucapião administrativa, instituto recente no ordenamento jurídico brasileiro, só pode ser operada, entretanto, no âmbito do processo de regularização fundiária de interesse social, disciplinado pela Lei n /2009, alterada pela Lei nº /2011.

22 A Regularização Fundiária e o PMCMV A Lei instituiu, não só a regularização fundiária, mas também o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), do Governo Federal, que se destina ao custeio de moradia à população de baixa renda. Conceito de Regularização Fundiária (Art. 46 da Lei n /2009) A Regularização Fundiária consiste no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Fixação do conceito A regularização fundiária é um processo preocupado em transformar terra urbana em terra urbanizada. Não basta ocupar o meio urbano, mas sim ordenar e dar infraestrutura a essa ocupação territorial. A desapropriação poderá ser utilizada como medida complementar necessária ao processo de urbanização para a integração de assentamentos irregulares à estrutura das cidades (abertura de ruas, obras de infraestrutura, etc.) Pressuposto da regularização fundiária O pressuposto para a realização do processo de regularização fundiária de interesse social é a existência de assentamentos irregulares (sem título de propriedade) ocupados por população de baixa renda e que o Poder Público tenha interesse em regularizar, ainda que sejam outros os legitimados a darem início ao processo (ver art. 50). Regularização O procedimento de regularização deverá ter como alvo, desde sua instalação, o acesso de um título hábil ao Fólio Real. Desta forma, os interessados devem se ater aos princípios registrais previstos na Lei dos Registros Públicos. Em decorrência de diversos fatores como o êxodo rural e a burocratização da legislação, iniciados no Brasil na década de 60, originou-se o que conhecemos por propriedades informais, cujo caráter nega ao seu titular um título causal que lhe assegure plenos direitos, mitigando as garantias e prerrogativas decorrentes do domínio regular. Embora tais legislações apresentem benefícios, elas contribuíram para ocasionar irregularidades nos registros (matrículas com inúmeros registros de partes ideais etc.) e para afastar dos Serviços de Registros de Imóveis proprietários interessados em parcelar seus imóveis. Viu-se, com isso, que o Direito não disciplinou corretamente o Fato Social.

23 CONCEITO DE SITUAÇÃO CONSOLIDADA Considera-se situação consolidada aquela em que o prazo de ocupação da área, a natureza das edificações existentes, a localização das vias de circulação ou comunicação, os equipamentos públicos disponíveis, urbanos ou comunitários, dentre outras situações peculiares, indique a irreversibilidade da posse titulada que induza ao domínio. Para a confirmação de situação jurídica consolidada será valorado qualquer documento proveniente do poder público. Novo Conceito de Situação Consolidada Lei n , de 7 de julho de 2009 que estabelece no artigo 47 o seguinte: Para efeitos da regularização fundiária de assentamentos urbanos, consideram-se: I... II área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinqüenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: a) drenagem de águas pluviais urbanas; b) esgotamento sanitário; c) abastecimento de água potável; d) distribuição de energia elétrica; ou e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos; Exemplos de Situações Consolidadas/Irreversíveis

24 Novos Instrumentos de Regularização no Século XXI Novos Instrumentos em prol do Direito à Moradia A regularização fundiária: Lei /07; Lei /09-PMCMV; Usucapião Extrajudicial; Lei /2011. Decreto nº 7.499/2011. A Regularização Fundiária e o PMCMV A Lei instituiu, não só a regularização fundiária, mas também o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), que tem por finalidade criar mecanismos de incentivo à produção e aquisição de novas unidades habitacionais, requalificação de imóveis urbanos e produção ou reforma de habitações rurais, para famílias com renda mensal de até R$ 4.650,00 (Lei /2011). -Ver DECRETO Nº 7.499, DE 16 DE JUNHO DE 2011 que Regulamenta dispositivos da Lei n o /09. Assim, a regularização fundiária está ligada a esse Programa porque viabiliza a titulação da propriedade imobiliária à população pobre do país e isso vai possibilitar que sejam destinados recursos financeiros à construção de moradias nos terrenos regularizados, pois o alto custo da terra urbana é um dos grandes limitadores das ações do PMCMV. Beneficiários do PMCMV (Lei nº , de 2011) Art. 3 o requisitos: Para a indicação dos beneficiários do PMCMV, deverão ser observados os seguintes I - comprovação de que o interessado integra família com renda mensal de até R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinquenta reais); II - faixas de renda definidas pelo Poder Executivo federal para cada uma das modalidades de operações; III - prioridade de atendimento às famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas; IV - prioridade de atendimento às famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar; e V - prioridade de atendimento às famílias de que façam parte pessoas com deficiência. Lei nº /2009, alterada pela Lei nº , de 16 junho de 2011 De acordo com o artigo 1º, parágrafo único, da Lei nº , considera-se: I - grupo familiar: unidade nuclear composta por um ou mais indivíduos que contribuem para o seu rendimento ou têm suas despesas por ela atendidas e abrange todas as espécies reconhecidas pelo ordenamento jurídico brasileiro, incluindo-se nestas a família unipessoal;

25 (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - imóvel novo: unidade habitacional com até 180 (cento e oitenta) dias de habite-se, ou documento equivalente, expedido pelo órgão público municipal competente ou, nos casos de prazo superior, que não tenha sido habitada ou alienada; (Incluído pela Lei nº , de 2011) Retomando: Conceito de Regularização Fundiária (Art. 46 da Lei n /2009) A Regularização Fundiária consiste no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Conceito de Regularização Fundiária (Art. 46 da Lei n /2009) Em poucas palavras: a regularização fundiária é um processo para transformar terra urbana em terra urbanizada. A desapropriação poderá ser utilizada como medida complementar necessária ao processo de urbanização para a integração de assentamentos irregulares à estrutura das cidades (abertura de ruas, espaços necessários às obras de infaestrutura, etc.) Abrangência (Art. 47, VI) A regularização fundiária de interesse social prevista pela Lei n , de , aplica-se a assentamentos irregulares, assim consideradas as ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, predominantemente utilizadas para fins de moradia. Espécies (Art. 47, incisos VII e VIII) A Regularização Fundiária pode ser de duas espécies: De interesse social: regularização de assentamentos irregulares ocupados, predominantemente, por população de baixa renda, nos casos: a) em que a área esteja ocupada, de forma mansa e pacífica, há, pelo menos, 5 (cinco) anos (Redação dada pela Lei nº , de 2011) b) de imóveis situados em ZEIS; ou c) de áreas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios declaradas de interesse para implantação de projetos de regularização fundiária de interesse social; De interesse específico: regularização fundiária na qual não está caracterizado o interesse social nos termos acima.

26 Ocupações de baixa renda Assim, para que seja possível a regularização fundiária de interesse social, na área a regularizar devem predominar ocupações pertencentes a pessoas de baixa renda, o que não significa que nesse procedimento possam ser regularizados lotes de extensão superior a 250m 2 (característicos da moradia de pessoas de baixa renda), salvo se destinados à usucapião coletiva nos termos do art. 10 do Estatuto da Cidade. Novidade da MP nº 514/2010 (Art. 47, inciso IX e ) CONVERTIDA NA LEI Nº DE 16 DE JUNHO DE 2011 IX - etapas da regularização fundiária: medidas jurídicas, urbanísticas e ambientais mencionadas no art. 46 desta Lei, que envolvam a integralidade ou trechos do assentamento irregular objeto de regularização. Incluído pela Lei nº , de o A demarcação urbanística e a legitimação de posse de que tratam os incisos III e IV deste artigo não implicam a alteração de domínio dos bens imóveis sobre os quais incidirem, o que somente se processará com a conversão da legitimação de posse em propriedade, nos termos do art. 60 desta Lei. Incluído pela Lei nº , de o Sem prejuízo de outros meios de prova, o prazo de que trata a alínea a do inciso VII poderá ser demonstrado por meio de fotos aéreas da ocupação ao longo do tempo exigido. Incluído pela Lei nº , de 2011 Legitimação (Art. 50) Estão legitimados a promover regularização fundiária: a União; os Estados e o Distrito Federal; os Municípios; os beneficiários, individual ou coletivamente; cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações sociais e OSCIPs, outras associações civis com finalidade ligada a desenvolvimento urbano ou regularização fundiária. Parágrafo único. Os legitimados previstos no caput poderão promover todos os atos necessários à regularização fundiária, inclusive os atos de registro. (Incluído pela Lei /2011) Projeto de Regularização Fundiária (Art. 51, incisos I a V) O Projeto deverá definir, no mínimo, os seguintes elementos: I - As áreas ou lotes a serem regularizados e, se houver necessidade, as edificações a relocar; II - As vias de circulação existentes ou projetadas e, se possível, as outras áreas destinadas a uso público;

27 III - As medidas necessárias para a promoção da sustentabilidade urbanística, social e ambiental da área ocupada, incluindo as compensações urbanísticas e ambientais previstas em lei; IV - As condições para promover a segurança da população em situações de risco, considerado o disposto no parágrafo único do art. 3º da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979; e (Redação dada pela Lei nº , de 2011) V - As medidas previstas para adequação da infraestrutura básica. Redução do percentual de áreas (Art. 52) Na regularização fundiária de assentamentos consolidados anteriormente à publicação desta Lei, o Município poderá autorizar a redução do percentual de áreas destinadas ao uso público e da área mínima dos lotes definidos na legislação de parcelamento do solo urbano Prévia aprovação do projeto (Art. 53) A regularização fundiária depende de prévia análise e aprovação, pelo Município, de um projeto de regularização. (art.51) 1º A aprovação municipal prevista no caput corresponde ao licenciamento urbanístico do projeto de regularização fundiária de interesse social, bem como ao licenciamento ambiental, se o Município tiver conselho de meio ambiente e órgão ambiental capacitado. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 2º Para efeito do disposto no 1o, considera-se órgão ambiental capacitado o órgão municipal que possua em seus quadros ou à sua disposição profissionais com atribuição para análise do projeto e decisão sobre o licenciamento ambiental. (Incluído único pela Lei nº , de 2011) 3º No caso de o projeto abranger área de Unidade de Conservação de Uso Sustentável que, nos termos da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, admita a regularização, será exigida também anuência do órgão gestor da unidade. (Incluído único pela Lei nº , de 2011) O Projeto de Regularização Fundiária de Interesse Social (Art. 54) O projeto deverá: Considerar as características da ocupação e da área ocupada para definir parâmetros urbanísticos e ambientais específicos; Identificar os lotes; Identificar as vias de circulação; Identificar as áreas destinadas a uso público. Áreas de Preservação ( Art. 54, 1 ) O Município poderá, por decisão motivada, admitir a regularização fundiária de interesse social em Áreas de Preservação Permanente, ocupadas até 31 de dezembro de 2007 e inseridas em área urbana consolidada, desde que estudo técnico comprove que esta

28 intervenção implica a melhoria das condições ambientais em relação à situação de ocupação irregular anterior. Como se vê, além do Projeto, deverá ser exigido LAUDO TÉCNICO do profissional habilitado. Áreas de Preservação ( Art. 54, 3 ) A regularização fundiária de interesse social em áreas de preservação permanente poderá ser admitida pelos Estados, na forma estabelecida nos 1o e 2o deste artigo, na hipótese de o Município não ser competente para o licenciamento ambiental correspondente, mantida a exigência de licenciamento urbanístico pelo Município. (Incluído pela Lei nº , de 2011) Sistema Viário e Infraestrutura ( Art. 55) Na regularização fundiária de interesse social, caberá ao poder público, diretamente ou por meio de seus concessionários ou permissionários de serviços públicos, a implantação do sistema viário e da infraestrutura básica, previstos no 6º do art. 2º da Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, ainda que promovida pelos próprios beneficiários, cooperativas habitacionais, fundações e outras organizações legitimadas. Obras de Infraestrutura ( Art. 55) A realização de obras de implantação de infraestrutura básica e de equipamentos comunitários pelo poder público, bem como sua manutenção, pode ser realizada mesmo antes de concluída a regularização jurídica das situações dominiais dos imóveis. Aplicação da Legislação Apesar da previsão de que o Município é competente para legislar sobre o procedimento de regularização fundiária em seu território (art. 49), essa legislação pode ser dispensável já que a própria Lei n já regula amplamente esse procedimento, tanto é assim que o parágrafo único do referido artigo dispõe que a falta da legislação municipal reguladora não impede a realização da regularização. O alvo da regularização Ao tratarmos da regularização de imóveis, faz-se mister ressaltar que o ápice ou o alcance da norma jurídica (Constituição Federal, Lei nº 6.766/79, Lei nº 9.785/99 e Lei nº /01) vai-se dar através do registro imobiliário. Portanto, o procedimento de regularização deverá ter como alvo, desde sua instalação, a formação de um título hábil ao acesso ao Fólio Real. O Procedimento da Regularização Fundiária de Interesse Social (Art. 56) De acordo com a Lei n , o procedimento é desenvolvido a partir da lavratura de Auto de Demarcação Urbanística pelo órgão do Poder Público interessado em realizar a regularização fundiária (União, Estado ou Município).

29 A Demarcação Urbanística Essa demarcação não tem o condão de proporcionar a imobiliária. transferência de propriedade Como ato administrativo (sui generis na atualidade) apenas sinaliza a possibilidade de aquisição da propriedade imobiliária pela usucapião administrativa. Não constitui título, não adquirindo, o Poder Público, qualquer direito real em razão da pura e simples demarcação. A Demarcação Urbanística Destina-se, esse ato, apenas ao reconhecimento do fato da posse. Também não tem natureza de ato expropriatório (desapropriação). Tem capacidade, apenas, para fundar a matrícula da área demarcada, quando esta não possui matrícula ou transcrição anterior, dispensando ação discriminatória. MODELO DE AUTO DE DEMARCAÇÃO AUTO DE DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA PARA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ASSENTAMENTOS URBANOS O PREFEITO MUNICIPAL DE... no uso das atribuições que lhe confere a Lei n.... de... de... (Lei Orgânica do Município) e considerando o que consta do expediente administrativo n...., da Secretaria Municipal de..., FAZ SABER que o terreno urbano localizado no bairro... (ou distrito ou denominação tradicional do lugar), neste Município, com área total de... m2 com as seguintes características, dimensões e confrontações... (coordenadas georreferenciadas dos vértices, se for o caso) registrada no Registro de Imóveis do Município de... sob a matrícula número... (ou transcrição), em nome de... (referir os nomes das pessoas que constam no registro (se houver registro), FOI DEMARCADO pela equipe técnica da Secretaria de... deste Município, conforme planta, memorial descritivo, planta de sobreposição e certidão(ões) do Registro Imobiliário, que seguem anexos e integram o presente Auto de Demarcação para fins de REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA, nos termos da Lei Federal n , de 07 de julho de 2009, da Lei Federal n , de 10 de julho de 2001, da Lei Municipal n.... de... de... de... e do Decreto n...., de... de... de... (referir, se existente, toda a legislação municipal que regulamentou o procedimento de regularização fundiária no Município). Igualmente, foram NOTIFICADOS os órgãos responsáveis pela administração patrimonial dos demais entes federados (União, Estados, Distrito Federal ou outro Município) para que se manifestassem no prazo de 30 (trinta) dias quanto às situações previstas nos incisos I, II e III do 2º do art. 56 da Lei n /2009, tendo havido as respectivas manifestações conforme documentos anexos de fl. a. Prefeitura Municipal de... em...de...de... PREFEITO MUNICIPAL (REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, ETC.) Documentos que instruem o Auto de Demarcação (Art. 56, 1º) O auto de demarcação urbanística deve ser instruído com: I - planta e memorial descritivo da área a ser regularizada, nos quais constem suas medidas perimetrais, área total, confrontantes, coordenadas preferencialmente

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