Fisiologia do SNC. Psicofármacos

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1 Fisiologia do SNC e Psicofármacos

2 O Sistema Nervoso Central O SNC divide-se em encéfalo e medula. O encéfalo corresponde ao telencéfalo (hemisférios cerebrais), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), cerebelo, e tronco cefálico O tronco encefálico se divide em: BULBO, situado caudalmente; MESENCÉFALO, situado cranialmente; e PONTE, situada entre ambos.

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11 O Telencéfalo O encéfalo humano contém cerca de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. O telencéfalo ou cérebro é dividido em dois hemisférios cerebrais bastante desenvolvidos. Nestes, situam-se as sedes da memória e dos nervos sensitivos e motores.

12 Telencéfalo Em seu desenvolvimento, o córtex ganha diversos sulcos para permitir que o cérebro esteja suficientemente compacto para caber na calota craniana, que não acompanha o seu crescimento. Por isso, no cérebro adulto, apenas 1/3 de sua superfície fica "exposta", o restante permanece por entre os sulcos.

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14 CORTEX A palavra córtex vem do latim para "casca". Isto porque o córtex é a camada mais externa do cérebro. O lado esquerdo e direito do córtex cerebral são ligados por um feixe grosso de fibras nervosas chamado de corpo caloso. Em mamíferos superiores (como humanos, primatas e cetáceos), o cérebro tem uma superfície irregular, cheia de áreas mais protuberantes (chamadas de giros), intercaladas com pequenos vales (chamados de sulcos).

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17 Telencéfalo A região superficial do telencéfalo, que acomoda bilhões de corpos celulares de neurônios (substância cinzenta), constitui o córtex cerebral, O córtex recobre um grande centro medular branco, formado por fibras axonais (substância branca). Em meio a este centro branco (nas profundezas do telencéfalo), há agrupamentos de corpos celulares neuronais que formam os núcleos (gânglios) da base ou núcleos (gânglios) basais, envolvidos em conjunto, no controle do movimento.

18 ESQUEMA DE UM CORTE DO CÉREBRO, MOSTRANDO A SUBSTÂNCIA CINZENTA (CÓRTEX CEREBRAL) E A SUBSTÂNCIA BRANCA A camada externa do cérebro, formada por esta substância cinzenta, denomina-se córtex cerebral. A parte interna é formada pela substância branca. (exceção bulbo e medula)

19 Telencéfalo

20 Algumas estruturas Os lobos encéfalo são as principais e divisões suas físicas do córtex cerebral: frontal é responsável pelo planejamento consciente e pelo controle motor. funções temporal tem centros importantes de memória e audição. Córtex Cerebral O lobo parietal lida com os sentidos corporal e espacial. o lobo occipital direciona a visão.

21 Algumas estruturas Funções: Pensamento do encéfalo e suas Movimento voluntário Linguagem Julgamento Percepção funções Córtex Cerebral

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24 LOBO PARIETAL LOBO FRONTAL LOBO OCCIPITAL LOBO TEMPORAL

25 O DIENCÉFALO (tálamo e hipotálamo)

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28 O DIENCÉFALO (tálamo e hipotálamo) Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes dos receptores do olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex cerebral. Esta é uma região de substância cinzenta localizada entre o tronco encefálico e o encéfalo.

29 O DIENCÉFALO (tálamo e hipotálamo) O tálamo atua como estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. Ele é responsável pela condução dos impulsos às regiões apropriadas do cérebro onde eles devem ser processados. O tálamo também está relacionado com alterações no comportamento emocional; que decorre, não só da própria atividade, mas também de conexões com outras estruturas do sistema límbico (que regula as emoções).

30 O DIENCÉFALO (tálamo e hipotálamo) O hipotálamo, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas.

31 O DIENCÉFALO (tálamo e hipotálamo) É o hipotálamo que controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água no corpo,sede, o sono e está envolvido na emoção e no comportamento sexual.

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33 Algumas estruturas do encéfalo e suas funções Tálamo Funções: Integração Sensorial Integração Motora

34 Algumas estruturas do encéfalo e suas funções Tálamo Recapitulando... O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas pelo corpo. Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema reticular, que é encarregado de filtrar mensagens que se dirigem às partes conscientes do cérebro.

35 Algumas estruturas do encéfalo e suas funções Tronco Encefálico Tronco Encefálico é uma área do encéfalo que fica entre o tálamo e a medula espinhal. Possui 3 estruturas como o bulbo, o mesencéfalo e a ponte.

36 Tronco Encefálico Funções Básicas: Respiração Ritmo dos batimentos cardíacos Pressão Arterial

37 O TRONCO ENCEFÁLICO Possui :» circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e, em direção contrária, do encéfalo para a medula espinhal Aprenda:»lado esquerdo do cérebro controla os movimentos do lado direito do corpo; lado direito de cérebro controla os movimentos do lado esquerdo do corpo)

38 O TRONCO ENCEFÁLICO Possui três funções gerais: recebe informações sensitivas de estruturas cranianas e controla os músculos da cabeça regula a atenção, função esta que é mediada pela formação reticular

39 O TRONCO ENCEFÁLICO Além destas 3 funções gerais, as várias divisões do tronco encefálico desempenham funções motoras e sensitivas específicas.

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43 Sinapses Sinapses químicas: ocorre na maioria das sinapses interneuronais e em todas as sinapses neuroefetuadoras. Esta comunicação depende da liberação de uma substância química chamada neurotransmissor, que está presente no elemento pré-sináptico armazenado em vesículas sinápticas.

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46 Impulso Nervoso: Natureza e No estado de repouso, o neurônio encontra-se polarizado, ou seja, o interior está carregado mais negativamente que o exterior. Ao atingir a membrana celular, o estímulo altera a permeabilidade Propagação aos íons Na+ e K+ no ponto da excitado, permitindo assim, um influxo (entrada) de íons sódio (Na+) e a saída de íons potássio (K+). Neste momento ocorre a despolarização, ou seja, diminui a negatividade no interior da célula. Mensagem A entrada inicial de íons Na+ Nervosa provoca a abertura de canais para esses íons nos segmentos seguintes, de modo que o processo se repete e o impulso nervoso se transmite através de todo o neurônio.

47 NEUROFISIOLOGIA DAS EMOÇÕES SISTEMA LÍMBICO

48 NEUROBIOLOGIA DAS EMOÇÕES Devido à complexidade das emoções, não é fácil apresentar uma definição. A palavra emoção traduz, em geral, à A palavra emoção traduz, em geral, à mente uma das seis emoções ditas primárias ou universais: alegria, tristeza, medo, cólera, surpresa ou aversão.( ) Damásio, António

49 A Emoção é um estado temporário, marcado por modificações fisiológicas. Trata-se de uma resposta biológica a um organismo. As emoções desencadeiam simultaneamente reações comportamentais, fisiológicas (autonômicas, endócrinas) e sensações emocionais

50 Zanga

51 Angústia

52 Descontentamento

53 Medo

54 Tristeza

55 Agressividade

56 Amor

57 Alegria!

58 Surpresa

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60 Componentes da emoção: REAÇÃO EMOCIONAL: componente expressivo (fisiológico, comportamental, endórino) de cada emoção e que se assemelha entre indivíduos da mesma espécie. ( riso, choro, cortisol, vasoconstrição) ESTÍMULO EMOCIONAL: aquilo que evoca a emoção (casamento, primeiro filho, assalto, cobra...) SENSAÇÕES EMOCIONAIS: componentes subjetivos da emoção que variam de pessoa para pessoa. (alegria, tristeza, medo, ansiedade,ódio)

61 Comportamento emocional Conjunto de reações frente a uma sensação Emoções primárias: relacionadas com as necessidades imediatas como alimentação (fome/saciedade), obtenção de água (sede), sexo (libido), fugir do predador ou outra ameaça (medo), defender os filhotes (ira/agressão),etc. Geram comportamentos motivados Emoções secundárias: estados mais discriminativos e complexos como ansiedade, satisfação, prazer, amor, familiaridade e uma miríade de sentimentos mais subjetivos

62 Envolve : -Cognição (a percepção consciente das sensações) -Afeto (percepção de si e dos outros) -Motivação (o desejo de agir) - Alterações somáticas e viscerais (expressão)

63 Classificação dos estados emocionais IRA: fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação, indignação, animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostilidade e no extremo, o ódio e a violência patológicos TRISTEZA: sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero e quando patológico, a depressão profunda MEDO: ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror e como psicopatologia, a fobia e o pânico. PRAZER: felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia, êxtase e no extremo a mania

64 Classificação dos estados emocionais AMOR: aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão. SURPRESA: choque, espanto, pasmo, maravilha NOJO: desprezo, desdém, antipatia, aversão, repugnância, repulsa VERGONHA: culpa, vexame, mágoa, remorso, humilhação, arrependimento, mortificação e constrição

65 Órgãos efetuadores das expressões emocionais Órgãos viscerais Musculatura esquelética Núcleos motores viscerais - lacrimejamento - vocalização - sudorese - mudanças hemodinâmicas - mudanças no ritmo respiratório - salivação, deglutição, vômito, mastigação - etc. Núcleos motores somáticos - Expressão verbal - Expressão facial - Expressão gestual Sistema endócrino Sistema imune

66 FISIOLOGIA DAS EMOÇÕES Experiência Expressão Reações fisiológicas

67 Emoções : sentimento primitivo luta ou fuga!!

68 Os comportamentos de sobrevivência são motivados.? Medo Lutar ou Fugir???? Agressão Respostas Viscerais Respostas Somáticas Piloereçâo Taquipnéia Taquicardia Pressâo arterial Midríase Defecaçâo TGI Vocalização Cauda abaixada Tronco curvado Piloereçâo Taquipnéia Taquicardia Pressão arterial Midríase Vocalização Cauda elevada Tronco ereto Respostas Endócrinas Síntese e secreção de hormônios

69 Algumas diferenças entre o Sistema Nervoso Periférico (SNP) e o Sistema Nervoso Central (SNC): No SNC, agrupamentos de neurônios são chamados de núcleos. No SNP, agrupamentos de neurônios são chamados de gânglios. No SNC, feixes de axônios são chamados de tratos. No SNP, feixes de axônios são chamados de nervos.

70 REPTIL Estímulos ambientais Hipotálamo + Tronco encefálico Estímulos sensoriais específicos Comportamento de sobrevivência MAMIFERO PRIMITIVO EMOÇÕES: aumentou a eficiência dos mecanismos de sobrevivência Estímulos ambientais Sistema Límbico Medo ou prazer Comportamento de sobrevivência PRIMATAS (humano) RACIONALIZACAO (Cultura) + emoções Estímulos ambientais Neocórtex Livre arbítrio Planejamento Decisão, etc Sistema Límbico Medo ou prazer Comportamento de sobrevivência

71 Teoria de James-Lang William James

72 Teoria de Cannon-Bard Walter Cannon

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74 Neuroanatomia das emoções Sistema nervoso periférico SNA Sistema motor somático Sistema nervoso central Áreas corticais Estruturas subcorticais Hipotálamo Amígdala

75 Componentes corticais Giro do cíngulo (mesocórtex) Giro para-hipocampal (paleocórtex) Hipocampo(arquicórtex) Área Pré-Frontal (neocórtex)

76 Componentes subcorticais Amigdala (um dos núcleos basais) Área septal Núcleos mamilares do hipotálamo Núcleos anteriores do tálamo

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78 ESTÁ RELACIONADO FUNDAMENTALMENTE COM A REGULAÇÃO DOS PROCESSSOS EMOCIONAIS E COM O SN AUTÔNOMO

79 Experiência objetiva Ampliação do Circuito de Papez Experiência subjetiva Consolidação da memória (emocional) Botão de disparo das experiências emocionais Expressão visceral das emoções SNA e sistema endócrino

80 Conexões do sistema límbico Conexões extrínsecas: as estruturas do Sistema límbico têmamplas conexões com diversos setores do SNC e podem ser: - Conexões aferentes: as informações sensoriais (visuais,auditivas, olfatórias ou somestésicas) penetram no SL por vias que chegam aogiro para-hipocampal passando ao hipocampo e assim ao circuito de Papez. - Conexões eferentes: desencadeia o componente periférico eexpressivo - Conexões eferentes: desencadeia o componente periférico eexpressivo dos processos emocionais e controlam ao mesmo tempo a atividadedo SNA. O hipotálamo é o principal braço executivo do SL. As conexões com aformação reticular do mesencéfalo se fazem através de três sistemas de fibras:feixe prosencefálico medial, fascículo mamilotegumentar e estria medular.

81 FUNÇÕES DO SISTEMA LÍMBICO Funções principais: Função primária: a - Regular os processos emocionais. Intimamente relacionado estas funções temos: b - Regular o SNA c - Regular processos motivacionais essenciais à sobrevivência da espécie e do indivíduo (fome, sede, sexo) Função secundária: a - Alguns componentes do sistema límbico se relacionam ao mecanismo da memória e aprendizagem e participam da regulação do sistema endócrino

82 SISTEMA DE MODULAÇÃO DIFUSO CIRCUITARIA ENTRE OS VÁRIOS SISTEMAS - DOPAMINÉRGICO - SEROTONINÉRGICO - NORADRENÉRGICO - COLINÉRGICO

83 FOR pontina e bulbar Projeção: Cortez cerebral, tálamo, hipotálamo; bulbo olfatório; cerebelo, mesencefalo e medula espinhal Envolvido com: Atenção seletiva Ciclo sono-vigília Memória Estados emocionais Projeção: Bulbo e medula (analgesia endógena) Córtex cerebral, tálamo, hipotálamo, núcleos basais e cerebelo Envolvido com: Atenção seletiva Induz o sono e está envolvido com os sonhos Estados emocionais LESÃO: insônia permanente

84 RELAÇÃO ESTRUTURA X FUNÇÃO Amigdala amizade, amor e afeição, nas exteriorizações do humor e, principalmente, nos estados de medo e ira e na agressividade. A amigdala é fundamental para a auto-preservação, por ser o centro identificador do perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, aprontando-se para se evadir ou lutar.

85 Hipocampo Está particularmente envolvido com os fenômenos de memória, em especial com a formação da chamada memória de longa duração (aquela que persiste, as vezes, para sempre). Quando ambos os hipocampos ( direito e esquerdo) são destruídos, nada mais é gravado na memória. O indivíduo esquece, rapidamente, a mensagem recém recebida. Um hipocampo intacto possibilita (ANIMAIS) comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação

86 Fórnix e Giro Parahipocampal Importantes vias de conexão do circuito límbico Fórnix e Giro Parahipocampal

87 Tálamo e Hipotálamo Tálamo Lesões ou estimulações do núcleo dorso-medial e dos núcleos anteriores do tálamo estão correlacionadas com alterações da reatividade emocional, no homem e nos animais. No entanto, a importância desses núcleos na regulação do comportamento emocional possivelmente decorre, não de uma atividade própria, mas das conexões com outras estruturas do sistema límbico.

88 Hipotálamo Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e `a tendência ao riso (gargalhada) incontrolavel.

89 Giro Cingulado Situado na face medial do cérebro, entre o sulco cingulado e o corpo caloso (principal feixe nervoso ligando os dois hemisférios cerebrais). Há ainda muito por conhecer a respeito desse giro, mas sabe-se que a sua porção frontal coordena odores, e visões com memórias agradáveis de emoções anteriores. Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e da regulação do comportamento agressivo.

90 Tronco Cerebral O tronco cerebral é a região responsável pelas "reações emocionais", na O tronco cerebral é a região responsável pelas "reações emocionais", na verdade, apenas respostas reflexas, de vertebrados inferiores, como os répteis e os anfíbios.

91 Septo Anteriormente ao tálamo, situa-se a área septal, onde estão localizados os centros do orgasmo (quatro para a mulher e um para o homem). Certamente por isto, esta região se relaciona com as sensações de prazer, mormente aquelas associadas às experiências sexuais

92 Área Préfrontal A área pré-frontal compreende toda a região anterior não motora do lobo frontal. Ela se desenvolveu muito, durante a evolução dos mamíferos, sendo particularmente extensa no homem e em algumas espécies de golfinhos. Não faz parte do circuito límbico tradicional, mas suas intensas conexões bidirecionais com o tálamo, amigdala e outras estruturas subcorticais, explicam o importante papel que desempenha na gênese e, especialmente, na expressão dos estados afetivos. Quando o cortex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de abstração.

93 SISTEMA LÍMBICO: CONTROLA E EXPRESSA REAÇÕES: MODULAÇÃO MEDO ANSIEDADE IRA AGRESSÃO PRAZER STRESS

94 SISTEMA DE RECOMPENSA CEREBRAL

95 Dentro do sistema límbico pode-se identificar uma área que está relacionada com a sensação do PRAZER Esta área é denominada CIRCUITO DE RECOMPENSA CEREBRAL

96 PAPEL DA AMIGDALA E HIPOCAMPO Amígdala: Ajuda a determinar se uma experiência foi prazerosa ou desagradável e se deve ser repetida ou evitada. Amigdala Hipocampo: Participa registrando a experiência na memória (onde,quando e com quem ocorreu). Lobo Temporal Hipocampo

97 SISTEMA RECOMPENSA X DROGAS DE ABUSO CARACTERIZA O FENÔMENO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA! TODAS DROGAS DE ABUSO ATUAM DIRETA OU INDIRETAMENTE NESTE SISTEMA!!!!

98 neurotransmissores do SNC 70% do cérebro trabalha para inibir os 30 % restantes

99 Quando os sistemas inibitórios não funcionam ou trabalham mal são observadas desordens: Comportamentos Compulsivos Desequilíbrio Emocional Pouco poder de decisão Hiperatividade

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101 É a base de nossas emoções e vigilância Quando funciona adequadamente: Promove alterações emocionais normais Promove alterações emocionais normais Gasta quantidades normais de energia Mantem rotinas de sono É capaz de sustentar o desenvolvimento de tarefas sob estresse

102 Quando não funciona adequadamente: Grandes e desproporcionais alterações do humor Superagitação Permite o início súbito de superagitação comportamental Hipervigilância

103 O Déficit de Atenção pode ser acompanhado por um ou mais destes aspectos, o que resulta em diferentes perfís de D.A. tanto em crianças como em adultos

104 Ansiolíticos Outros Grupos Antipsicóticos

105 As causas da Depressão

106 As causas neuroquímicas Déficit funcional de monoaminas Neurotransmissores ou receptores? Dessensibilização de receptores Os auto-receptores

107 Perfil de neurotransmissores NORADRENALINA (NA) DOPAMINA ATENÇÃO MOTIVAÇÃO PRAZER RECOMPENSA SEXUALIDADE HUMOR ESTADO DE ALERTA ENERGIA ANSIEDADE OBSESSÕES COMPULSÕES SEROTONINA Stahl. Essential Psychopharmacology Bloom. Psychopharmacology. 1995

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110 EPILEPSIA E FÁRMACOS ANTIEPILÉTICOS

111 EPILEPSIA Um desarranjo intermitente do sistema nervoso devido presumivelmente por uma descarga repentina, excessiva e desordenada dos neurônios. Tal descarga resulta em um distúrbio quase instantâneo de sensação, perda de consciência, deterioração da atividade psíquica, e movimentos convulsivos; Estes movimentos ou percepções anormais são de curta duração, porém pode ser repetitivo; O local da descarga elétrica determina os sintomas que se produzem: olfatórias Envolvimento do córtex motor = convulsões Envolvimento do córtex parietal ou occipital = alucinações visuais, auditivas ou Envolvimento da formação reticular na parte superior do tronco encefálico = perda de consciência

112 EPILEPSIA As descargas neuronais na epilepsia resultam de pequena população de neurônios em algumas áreas específicas do cérebro foco primário; - Anatomicamente- esta área focal parece estar normal Epilepsia Primária: -Não há causa anatômica específica; -Podem ser produzidas por anormalidade hereditária do SNC; -Tratamento crônico com antiepilépticos. Epilepsia Secundária: -Causada por alterações reversíveis como tumores, lesões da cabeça, hipoglicemia, infecção meníngea, ou retirada abrupta de algumas drogas; - Fármacos antiepiléticos são utilizados até que a causa das crises possa ser corrigida.

113 Parcial (focal): EPILEPSIA A classificação clínica da epilepsia define duas categoriais principais de ataque: -Os sintomas de cada tipo de crise dependem do local da descarga neuronal e da extensão com a qual a atividade elétrica se espalha para outros neurônios (quando afetam parte do cérebro) Parcial simples: - São causadas por um grupo de neurônios hiperativos que mostram atividade elétrica anômala; - Confinados a um único local no cérebro; -O paciente não perde a consciência durante a crise; - As mais freqüentes são as motoras, que podem se manifestar como abalos musculares das mãos, pés ou face; estas crises podem progredir para um lado todo do corpo e pode seguir-se de uma crise tônico-clônicas.

114 EPILEPSIA Parcial Complexa: - Apresentam alucinações sensoriais complexas, distorção mental e perda da consciência; - Normalmente inicia-se antes dos 20 anos de idade; - O paciente não perde a consciência durante a crise; - A essas sensações seguem-se perda de contato com o meio ambiente, aumento da salivação, movimentos mastigatórios, de marcha e/ou movimentos com as mãos. -Generalizadas: Iniciam-se localmente mas espalham-se rapidamente, com desgarga elétrica anômala através de ambos hemisférios cerebrais; podem ser convulsivas ou não convulsivas com perda imediata da consciência.

115 EPILEPSIA Generalizadas: 1- Tônico-Clônica (grande mal): contração inicial forte de toda musculatura causando um expasmo extensor - Mais encontrada e severa; - Perda da consciência com queda ao solo, endurecimento do corpo e abalos musculares generalizados; - Pode ocorrer perda de saliva com sangue devido à mordedura da língua, coloração arroxeada dos lábios, respiração ruidosa, às vezes ocorre perda de urina; - A duração é de poucos minutos e após a crise há sonolência, podendo acordar com vômitos, dor de cabeça e dores musculares. -Confusão e exaustão.

116 EPILEPSIA Generalizadas: 2- Tônicas: - Ocorre perda da consciência com queda ao solo; - O corpo fica endurecido, respiração irregular, aumento da salivação, coloração arroxeada. 3- Ausência (pequeno mal): - Perda de consciência breve e abrupta; - A crise se manifesta como um desligamento: há interrupção da fala e da atividade por alguns segundos, voltando logo a seguir à atividade que estava realizando; - Essas crises podem se repetir várias vezes ao dia, ocorrendo perda de consciência; - Primeiras crises ocorrem em pacientes entre 3 a 5 anos e duram até a puberdade.

117 EPILEPSIA Generalizadas: 6- Estado epiléptico: - As crises convulsivas são rapidamente recorrentes;

118 EPILEPSIA EEC - Eletroencefalograma A eletroencefalografia é um dos maiores instrumentos de investigação para epilepsia. A forma mais freqüentemente utilizada, é o eletroencefalograma (EEG) de rotina, o qual dura minutos e usa aproximadamente 20 eletrodos diferentes de escalpo colocados de acordo de com alguns sistemas.

119 EPILEPSIA

120 PRINCIPAIS MECANISMOS DE AÇÃO Potencialização da Ação do Gaba: GABA É um neurotransmissor de baixo peso molecular de ação rápida e responsáveis pela maioria das respostas agudas no SNC. - São produzidos no citossol dos terminais pré sinápticos; - São transportados ativamente para as vesículas; - Algumas vesículas são liberadas por potencial de ação; - Atuam nos cainais de íons e são desativados em milissegundos por difusão, destruição enzimática e transporte ativo (recaptação).

121 PRINCIPAIS MECANISMOS DE AÇÃO Potencialização da Ação do Gaba: GABA inibitório e encontrado no córtex, nos núcleos da base, no cerebelo e na medula espinhal. Córtex Cerebral Substância branca Receptor GABA a permeabilidade do canal de cloreto; - Tipo A é mais comum e causa rápido aumento na condutância de Cl- Tipo B usa uma proteína G como segundo mensageiro.

122 PRINCIPAIS MECANISMOS DE AÇÃO Potencialização da Ação do Gaba: 1- Ativação dos receptores GABA A assim facilitando a abertura dos canais de cloreto (benzodiazepínicos e fenobarbital); 2- Inibição da enzima GABA transaminase responsável pela inativação do GABA (vigabatrina). Antagonista Picrotoxina SÍTIO RECEPTOR GABA Cl - SÍTIOS MODULADORES Agonista benzodiazepínicos Antagonistas Em geral, o potencial de membrana em equilíbrio para o Cl - é negativo em relação ao potencial de repouso da célula. Agentes Bloqueadores dos canais Agonistas inversos benzodiazepínicos Moduladores dos canais na permeabilidade do cloro hiperpolariza a célula, reduzindo a sua excitabilidade (HARRISON et al., 1988). Receptor GABA A A picrotoxina, um agente convulsivante, atua bloqueando o canal de cloreto associado ao receptor GABA A, antagonizando o efeito inibitório pós-sináptico do GABA.

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