Políticas públicas e privadas de incentivo ao uso do biogás na matriz energética brasileira

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1 Políticas Energéticas para a Sustentabilidade 25 a 27 de agosto de 2014 Florianópolis SC Políticas públicas e privadas de incentivo ao uso do biogás na matriz energética brasileira Leidiane Mariani 1 Carla Kazue Nakao Cavaliero 2 Cícero Jayme Bley Jr. 3 Ana Carolina Alves Gomes 4 Jéssica Yuki Lima Mito 5 RESUMO O biogás é uma fonte de energia que pode fazer parte da matriz energética brasileira, trazendo diversificação, segurança energética e benefícios ambientais, por ser gerado a partir de biomassa residual. No entanto, para que seja de fato considerada no planejamento energético do país, é necessário que seja reconhecido e apoiado por políticas públicas e fortalecido por iniciativas do setor privado. Nesse artigo, é feito um diagnóstico das políticas públicas e privadas de incentivo ao uso do biogás na matriz energética brasileira e analisados os pontos que poderiam ser desenvolvidos. Palavras-chave: Biogás, planejamento energético, políticas públicas e privadas. ABSTRACT Biogas is a source of energy that could be part of the Brazilian energy matrix, bringing diversification, energy security, and environmental benefits, because it can be generated from waste biomass. However, to become an energy source considered in the national energy planning, it must be recognized and supported by public policies, and strengthened by private sector initiatives. This paper provides an assessment of 1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade Eng. Mecânica, Dep. Energia, leidiane.mariani@gmail.com, (19) Universidade Estadual de Campinas, Faculdade Eng. Mecânica, Dep. Energia, cavaliero@fem.unicamp.br, (19) Itaipu Binacional, Assessoria de Energias Renováveis, cbley@itaipu.gov.br, (45) Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás, anacarolinaufv@gmail.com, (45) Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás, jessicayukimito@gmail.com, (45)

2 current public and private policies for biogas, and an analysis of the points that could be developed to encourage the utilization of biogas in the Brazilian energy matrix. Keywords: Biogas, energy planning, public and private policies. 1. INTRODUÇÃO O biogás gerado a partir da biodigestão de resíduos da agroindústria, como produção e abate de suínos e aves, indústrias de processamento de mandioca, usinas de álcool, açúcar, biodiesel, e outras, pode gerar uma quantidade considerável de energia elétrica e térmica, ainda mais ao se considerar o crescimento anual dessas atividades agropecuárias. No entanto, para que seu aproveitamento seja efetivo, o biogás precisa se tornar competitivo com outras fontes tradicionais de energia, especialmente as fontes fósseis. Para contribuir nesse processo, é necessário que se criem políticas públicas de incentivo para produção e uso do biogás, da mesma maneira que tem sido realizado com outras energias renováveis, como a eólica e a fotovoltaica, até que as tecnologias evoluam ao ponto de os riscos de investimento se igualarem ao das tecnologias de energias já consolidadas no mercado brasileiro. Do ponto de vista econômico, quando tratado como um produto o biogás pode gerar resultados satisfatórios. Esses resultados são obtidos por meio da geração de energia elétrica e térmica e da substituição, em parte, dos fertilizantes químicos do solo pelo biofertilizante gerado na biodigestão. Acrescenta-se a isso, o benefício ambiental local advindo do aproveitamento de um resíduo ou efluente gerado no processo, reduzindo o impacto causado pela inadequada disposição dos resíduos no solo; e o benefício ambiental global devido à redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), especialmente o metano. Sendo um grande produtor de commodities agrícolas e proteína animal, o Brasil deveria atuar de forma mais efetiva para incentivar o uso do biogás. Além de ganhar com a inserção de mais uma fonte de energia renovável e a diversificação da matriz energética, o país ainda estaria aproveitando uma fonte de energia que não utiliza e seria uma importante contribuição para a geração distribuída de energia. Assim, esse estudo se propõe a fazer um estudo das políticas públicas e iniciativas do setor privado no Brasil, analisando pontos que poderiam ser desenvolvidos para que, futuramente, o biogás seja considerado na matriz energética do país. Para atingir tal objetivo, a pesquisa realizada se caracterizou pelo método qualitativo e de pesquisa bibliográfica, uma vez que se utilizaram informações 2

3 coletadas em livros, sites do governo, de empresas e organizações não governamentais que atuam no tema. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A biomassa é qualquer material passível de ser decomposto pela ação de bactérias e uma das alternativas de seu aproveitamento para a geração de energia é a utilização do processo de biodigestão anaeróbia. Nesse processo a matéria orgânica é degradada por bactérias específicas em um ambiente adequado (disponibilidade de nutrientes, ph, temperatura, tempo de retenção, entre outros fatores propícios para a atuação dos microrganismos), gerando o biogás (SILVA, 2003). O biogás é um composto gasoso e sua composição dependerá das características da biomassa utilizada e das condições de operação do biodigestor. O principal componente do biogás é o metano, que possui alto potencial energético. Sendo uma fonte energética alternativa e renovável, o biogás pode ser utilizado em quase todas as aplicações que o gás natural possui, como geração de energia elétrica, calor e combustíveis veiculares, e em cada aplicação é necessário um nível de tratamento de acordo com a utilização pretendida (ZANETTE, 2009). 3. INICIATIVAS NA ÁREA DE BIOGÁS NO BRASIL Na pesquisa foram identificadas algumas iniciativas como programas e projetos de P&D; planos e programas do governo; legislações federais e estaduais; fontes de crédito e financiamento; e ações do setor privado, as quais são apresentadas a seguir. 3.1 Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) O Programa de Pesquisas em Saneamento Básico (Prosab) foi concebido pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em 1983 para promover uma discussão organizada sobre as prioridades da pesquisa em saneamento, tendo investimento de R$ 19,5 milhões (FINEP, CNPq, CAPES e CAIXA). As últimas publicações do programa foram em 2009, havendo algumas de biogás (FINEP, 2005). Programa Geração Distribuída de Energia com Saneamento Ambiental (Programa GD), desenvolvido a partir de 2006, implantou no oeste do Estado do Paraná 8 unidades de demonstração com produção de biogás e geração de energia, dentre estas: um pequeno produtor de suínos e um abatedouro (200 mil aves 3

4 abatidas/dia). Os investimentos foram feitos pela área de P&D da Itaipu e da Copel, pela Finep e por proprietários interessados no programa (FINEP, 2014b). Rede Biogás - Desenvolvimento de Soluções Tecnológicas a partir do Biogás Produzido em Sistema de Tratamento de Esgotos e Aterros Sanitários para Geração de Energia Elétrica, refere-se ao projeto aprovado em 2013 (execução em 4 anos) na Chamada Pública 06/2010 Saneamento Ambiental e Habitação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério das Cidades (MCidades) e FINEP. Chamada 014/ P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL - Projeto Estratégico: Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração de Energia Elétrica a partir do Biogás oriundo de Resíduos e Efluentes Líquidos na Matriz Energética Brasileira, lançada em julho de 2012, recebeu 23 propostas, cujo valor total das submissões foi de cerca de R$ 476 milhões (ANEEL, 2012b). Rede BiogasFert ou Projeto Tecnologias para produção e uso de biogás e fertilizantes a partir do tratamento de dejetos animais no âmbito do Plano ABC, com investimento de R$ 7,38 milhões, reúne pesquisadores em biogás e em fertilizantes da Embrapa, Itaipu e de diversas universidades e institutos de pesquisa brasileiros (EMBRAPA, 2013). Tem por objetivo desenvolver ações, entre 2013 e 2017, para gerar soluções tecnológicas de produção e uso integrados de biogás e biofertilizantes orgânicos e organominerais a partir de dejetos animais. CIBiogás-ER - Centro Internacional de Energias Renováveis - Biogás, criado em maio de 2013 como resultado da parceria entre a ITAIPU, a Eletrobras, Organização das Nações Unidades para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI) e outras 19 entidades. Seu objetivo principal é tornar o biogás um produto por meio do desenvolvimento de novos negócios e sua efetiva implementação na matriz energética brasileira. Programa i-nopa, promovido pela Capes, Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), tem o objetivo de apoiar o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa brasileiros e alemães e a formação de recursos humanos; e incentivar a inovação tecnológica no setor produtivo público e privado a partir de resultados de pesquisas desenvolvidas, de modo a contribuir para o desenvolvimento sustentável (CAPES,2013). Foi lançado Edital nº57/2013 para seleção de projetos de pesquisa em Energia Heliotérmica e Tecnologias de Biogás. Quanto à P&D, pode-se dizer que a maior parte das iniciativas se desenvolveu nos oito últimos anos, com destaque para a região sul do Brasil, o que é coerente com 4

5 a disponibilidade de resíduos para produção de biogás e com a problemática ambiental relacionada à disposição desses resíduos, especialmente em empreendimentos hidroelétricos. A partir de 2012 houve chamadas de projetos em nível nacional e com a participação de instituições internacionais, o que sinaliza a dimensão que o tema começa a tomar no país. De qualquer forma, para a viabilização do biogás como fonte energética será necessário investimento constante em P&D com recursos do setor público e privado. Além da melhoria das tecnologias nacionais existentes, será importante que uma política para o biogás contemple a adaptação das tecnologias estrangeiras que estão sendo trazidas ao país. Nesse caso, torna-se essencial mão de obra nacional capacitada para atuar na área, garantindo o crescimento da cadeia produtiva em torno do biogás e os benefícios para o crescimento das regiões envolvidas e do país. 3.2 Planos e Programas do Governo Federal Plano Nacional de Agroenergia, executado entre 2006 e 2011, visava organizar e desenvolver proposta de pesquisa, desenvolvimento, inovação e transferência de tecnologia para garantir sustentabilidade e competitividade às cadeias de agroenergia (MAPA, 2006). Dentre os desafios citados para a cadeia do biogás, ressaltavam-se: aproveitamento como fonte de calor, energia elétrica e combustível e processos de purificação, compressão e armazenamento. Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) ou Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura, é uma política pública que detalha as ações de mitigação e adaptação às mudanças do clima pela agropecuária para que o Brasil cumpra os compromissos assumidos de redução de emissão de GEE por este setor (MAPA/MDA, 2011). Um dos programas refere-se ao tratamento de dejetos animais, havendo ações de assistência técnica, capacitação, financiamento aos produtores e etc. (MAPA/MDA,2011). Projeto Brasil-Alemanha de Fomento ao Aproveitamento Energético de Biogás no Brasil PROBIOGAS foi desenvolvido pelo MCidades, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, juntamente com o Governo Alemão, no âmbito da GIZ, com objetivo de promover o aproveitamento energético de biogás no país. Essa iniciativa, que durará 5 anos, busca contribuir para a ampliação do uso energético eficiente do biogás e, por conseguinte, para a redução de emissões de metano e de dióxido de carbono para a atmosfera (MCidades, 2014). 5

6 Analisando as iniciativas mencionadas constatou-se que o Plano de Agroenergia promoveu resultados mais significativos na área de biodiesel e sucroalcooleira, apesar de possuir metas para o biogás. Já os demais estão atrelados à busca pela redução da emissão de GEE, com destaque para a disponibilização de uma linha de crédito com condições interessantes para o biogás que o Plano ABC vem promovendo. O apoio financeiro também é um aspecto positivo do Probiogas, que conta ainda com o apoio técnico de instituições da Alemanha, país com reconhecida iniciativa na geração de biogás. Por outro lado, o Probiogas é um projeto do MCidades, com foco conjunto em saneamento e biogás e, para que gere resultados efetivos, dependerá de uma forte articulação com o MME, a ANEEL e a ANP. Essa articulação é um dos aspectos que qualquer política energética deveria contemplar, especialmente no caso do biogás em virtude da existência de externalidades relacionadas a outros setores além do energético, tais como de infraestrutura e saúde. 3.3 Fontes de financiamento Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) tem como objetivo aumentar a participação da energia elétrica gerada por fontes eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas no Sistema Elétrico Interligado Nacional e conta com um programa de apoio financeiro do BNDES. O prazo para o início de funcionamento das usinas encerrou-se em 2010 e foram instaladas 41 usinas eólicas, 59 PCHs e 19 usinas a biomassa (MME, 2014). Programa ABC - Programa Agricultura de Baixo Carbono disponibiliza crédito para as ações do Plano ABC, já comentado. Na área Tratamento de Dejetos Animais fornece crédito aos produtores de suínos, aves e bovinos de leite e corte, cooperativas e associações para o investimento visando a adoção de tecnologias de tratamento de dejetos e efluentes dos animais (BNDES, 2013). PRONAF Sustentável refere-se à uma linha de crédito para sustentabilidade ambiental dentro das linhas do Programa Nacional para Agricultura Familiar PRONAF. Assim, financia medidas e técnicas que minimizam o impacto ambiental da atividade rural, bem como permitam ao agricultor melhor convívio com o bioma em que sua propriedade está inserida (MDA, 2013). Programa Fundo Clima é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima que garante recursos para projetos, estudos e empreendimentos que visem a mitigação das mudanças climáticas (BNDES, 2014). Um dos subprogramas é o de energias renováveis, no qual a biomassa está inserida. 6

7 Linha Economia Verde corresponde a uma linha de financiamento da Agência de Desenvolvimento Paulista, do governo estadual, para projetos sustentáveis que promovam redução de emissões de GEE e minimizem o impacto ao meio ambiente, dentre eles projetos de biogás (DesenvolvimentoSP, 2014). Sistemas energéticos que apresentam custos mais elevados, mas que conferem ganhos ambientais importantes, necessitam de mecanismos de financiamento para garantir que sejam adotados. O biogás é um desses sistemas e, por isso, uma política que estimule o seu uso deverá disponibilizar linhas específicas para financiar os empreendimentos. Essas linhas podem estar atreladas aos benefícios que a produção de biogás promove no âmbito das mudanças climáticas e da agricultura familiar, como já ocorre nos exemplos mencionados; mas também devem estar relacionadas aos benefícios energéticos dele decorrentes. Assim, se poderia aproveitar a linha já existente do PROINFA no BNDES e adequá-la às características dos projetos com biogás; como também criar uma linha adequada às tecnologias disponíveis e às necessidades do setor produtivo, garantindo a expansão do uso e os ganhos de escala, como redução de custos de instalação, operação e manutenção das plantas de biogás. 3.4 Legislações federais e estaduais A Política Nacional de Resíduos Sólidos PNSR (Lei nº /10) prevê a gestão integrada e o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos (BRASIL, 2010a). Regulamentada pelo Decreto nº /10, ela assegura o aproveitamento de biomassa na produção de energia (BRASIL, 2010b). A Resolução Normativa nº 482/ ANEEL estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica (ANEEL, 2012a). Legislação do Rio de Janeiro, dentre as quais a Lei nº /2012 que dispõe sobre a Política Estadual de Gás Natural Renovável (GNR) e visa incentivar a produção e o consumo de GNR, o qual resulta do processo de purificação do biogás oriundo de biodigestão anaeróbia de resíduos orgânicos (BRASIL, 2012b). Legislação de São Paulo, dentre os quais o Decreto nº /2013 que institui o Programa Paulista de Biocombustíveis para incentivar e ampliar a participação de combustíveis renováveis no Estado, entre eles o biogás e o biometano (BRASIL, 2013); e o Decreto nº que institui o Programa Paulista de Biogás para incentivar e ampliar a participação de energias renováveis na matriz energética e 7

8 estabelecer a adição de um percentual mínimo de biometano ao gás canalizado e comercializado no estado (BRASIL, 2012a). Além desses, há os Decretos nº e /2014 que desoneram bens e equipamentos destinados à produção e tratamento de biogás e geração de energia elétrica ou térmica a partir de biogás (biometano), biomassa resultante da industrialização e de resíduos da cana-deaçúcar e outras fontes. Analisando as legislações citadas, observa-se que há leis de incentivo à produção de biogás, como a PNRS e as do Rio de Janeiro e de São Paulo; de incentivo à geração de energia elétrica com biogás (ANEEL); e leis estaduais incentivando o uso do biometano complementarmente ao gás natural. São iniciativas importantes mas, no caso do uso como combustível veicular ou adição ao gás natural, ainda falta uma regulamentação específica. A única publicação oficial da ANP é a Nota Técnica Conjunta nº 002/SCM/SAB/SQP/SRP de 02/2007 que faz a classificação do gás proveniente de aterro. Como parte de uma política pública de incentivo ao biogás no país, é imprescindível que ocorra a sua regulamentação como combustível. Isso é reforçado quando considerado o grande potencial que já está sendo visto por muitos países, como Alemanha, Itália, Áustria e outros, de gerar biometano por meio da purificação do biogás e utilizá-lo como um substituto ou complementarmente ao gás natural. 3.5 Iniciativas do setor privado e outras instituições O setor privado vem se organizando e, individualmente ou em ações conjuntas, atuando com iniciativas importantes para consolidar o biogás como fonte energética: A Cooperativa Agroindustrial LAR atua em municípios do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraguai. Foi uma das empresas parceiras do Programa GD, já mencionado, e gera biogás a partir de dejetos de suínos e de efluentes da unidade industrial de aves, utilizando-o na geração de energia elétrica (LAR, 2014). C.VALE Cooperativa Agroindustrial atua no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraguai com o aproveitamento dos resíduos do processamento de mandioca (produção de amido) em biodigestores. O biogás é utilizado como combustível em caldeiras e gera 75% de economia de cavaco (O PARANÁ,2014). A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) apresentou em 2013 à ANP seu programa de biogás/biometano com o objetivo de estudar a regulamentação para distribuição do combustível através de sua rede (SCGAS, 2013). 8

9 O Consórcio Verde Brasil, formado pela Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí - Ecocitrus e pela empresa Naturovos, apresentou em 2013, com apoio da Sulgás, sua planta de geração de biogás e biometano instalada no município de Montenegro/RS. Tem potencial de geração de m³ biogás/dia a partir de dejetos de aves poedeiras e resíduos agroindustriais e é utilizado em veículos em escala piloto (ECOCITRUS, 2014). A Associação Brasileira de Biogás e Metano (ABBM) foi lançada em 2013 no Rio Grande do Sul e conta com empresários, produtores rurais, professores, pesquisadores e consultores para atuarem visando a maior representação do biogás e biometano na matriz energética (PORTAL DO AGRONEGÓCIO, 2013). Associação Brasileira do Biogás e Biometano (ABiogás), fundada em 2013 em São Paulo, é composta por empresas e instituições públicas e privadas de diferentes segmentos do biogás. O objetivo é representar o setor, propor e criar uma política nacional para o combustível e ser um canal de interlocução entre a sociedade civil e os governos federal e estaduais (ITAIPU, 2013). A GEO Energética receberá, a partir de 2014, um financiamento de R$ 160 milhões da FINEP para o desenvolvimento de novas tecnologias visando expansão do uso de materiais orgânicos na produção do biogás no setor sucroalcooleiro. As pesquisas serão realizadas em 10 anos nas áreas de culturas energéticas e aperfeiçoamento da biodigestão e biometano (FINEP, 2014a). Além das iniciativas citadas, outras podem ser observadas pelo país, o que sinaliza o potencial visto pelas empresas privadas e cooperativas no aproveitamento do biogás como fonte energética. Isso está relacionado ao impacto do consumo de energia nos custos de produção, levando à busca por alternativas para a substituição de fontes de energia. Nesse cenário, o biogás se torna atrativo pela sua disponibilidade local e por ser gerado a partir de resíduos que, na maioria das vezes, são subprodutos indesejados. Por outro lado, grande parte das iniciativas tiveram ou têm apoio financeiro federal ou estadual, o que confirma a percepção das empresas quanto aos riscos financeiros e tecnológicos ainda existentes em projetos com biogás. Apesar da produção de biogás ter se iniciado há alguns anos em algumas empresas, apenas em 2013 foram criadas associações de empresas e instituições para representá-las. Isso pode acelerar a criação de uma política pública para o biogás, porém o fato de existirem duas associações nacionais com praticamente o mesmo objetivo mostra que ainda não houve uma interlocução coesa. Adicionalmente, 9

10 é importante que se tenha uma noção real da dimensão do setor do biogás no país, ou seja, que sejam mapeados os empreendimentos existentes. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Embora alguns mecanismos favoreçam o aproveitamento energético do biogás no Brasil, algumas barreiras dificultam a sua efetiva inserção na matriz energética nacional, tais como: o baixo grau de coordenação entre os órgãos responsáveis pela elaboração de políticas ambientais, energéticas, agrícolas e urbanas; os interesses diversos dos agentes envolvidos nos serviços de coleta e tratamento de efluentes e resíduos sólidos, bem como a falta de conhecimento e interesse destes no negócio de energia; e a percepção por parte dos agentes de uma relação risco-retorno inferior nos projetos de aproveitamento energético do biogás (ZANETTE, 2009). Observa-se que muitas das iniciativas apresentadas estão dispersas, apesar de terem objetivos muito próximos. Isso acaba por gerar sobreposição de ações ou espaços não explorados, atrasando a viabilização do biogás na matriz energética. Por isso, a importância de se pensar uma política pública em nível nacional para o biogás, que agregue ações que vêm sendo realizadas, analise resultados positivos e negativos de ações passadas e planeje, conjuntamente, o caminho a ser seguido. A atuação do governo na definição dessa política pública é indispensável para garantir a participação de todos os interessados; os ganhos econômicos, ambientais e sociais que o biogás pode proporcionar; além do aumento da matriz energética renovável brasileira. O MME, por atuar também no planejamento do setor energético nacional, deveria assumir a liderança na construção de uma política para o biogás, reunindo as iniciativas existentes, realizando discussões e interagindo com outros setores interessados, como o da infraestrutura, saúde, etc. Nesse sentido, o biogás poderia ser inserido de forma efetiva no Plano Decenal de Energia (PDE) por meio de estudos de cenários viáveis que o consolidem como uma fonte energética viável no país. A política para o biogás deverá, também, promover uma maior interação entre o governo federal e os estaduais para atuarem de forma complementar. Como foi visto, alguns estados vêm criando regulamentações para o uso como combustível, porém dependem de regulamentações federais, como, por exemplo, da ANP. Por isso, a coordenação entre as ações é fundamental para garantir a efetividade das iniciativas governamentais no tema biogás. 10

11 Além disso, uma política pública de incentivo ao biogás como fonte energética demandaria outros pontos, tais como: investimento em P&D e transferência de conhecimento; garantia da demanda da energia por meio de leilões específicos; estabelecimento de uma indústria de equipamentos nacionais; flexibilização das regras para conexão de mini e microgeração distribuída de energia elétrica; regulamentação do uso como combustível (definindo normas e padrões que incentivem o uso do biogás e biometano no setor industrial e de transportes e para injeção no grid de gás natural); ampliação do acesso a financiamentos e linhas de crédito com condições específicas para o setor do biogás; etc. Portanto, para incentivar o biogás torna-se imprescindível que uma política pública em nível nacional agregue os aspectos diagnosticados nesse estudo preliminar e crie um arcabouço legal para garantir a inserção do biogás na matriz energética brasileira. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEEL. Notícias. ANEEL aprova regras para facilitar a geração de energia nas unidades consumidoras (2012a). Publicada: 17/04/2012. Disponível em:< ANEEL. Chamada nº 014/2012 Projeto Estratégico (2012b). Disponível em: < > BLEY JR,C.;Biogás: a energia invisível. São Paulo: CIBiogas/Ed. Abril/Itaipu Binacional, BNDES. Apoio Financeiro. Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (2013). Disponível em: Acesso: 26/10/2013. BNDES. Programa Fundo Clima. Disponível:< Acesso: 21/04/14. BRASIL, Lei nº de 02 de agosto de Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em: < Acesso: 01 Mai BRASIL, Decreto nº de 23 de dezembro de Regulamenta Lei n , de 02/08/10 (2010b). Disponível em: < >. Acesso em: 01/05/14. CAPES. Notícias. Programa i-nopa seleciona projetos nas áreas de energia heliotérmica e tecnologias de biogás. Publicada: 01/08/2013. Disponível em: < COPEL. Programa de geração distribuída com saneamento ambiental Apresentação de 17/02/2009. Disponível em: < Desenvolve SP. Empresas. Linhas de financiamento. Projetos de investimento. Linha economia Verde. Disponível: < > Acesso: 21/04/2014. COOPERATIVA LAR. Indústrias. Unidade Industrial de Aves. Disponível em: < Acesso: 21/04/14. ECOCITRUS. Fique por dentro. Notícias. Ecocitrus amplia área atuação com biogás, batizado de GNVerde. Publicada: 24/03/2014. Disponível:< 11

12 Eletrobras. Programas e Fundos Setoriais. Programas. Proinfa. Disponível em: Acesso em: 21 de abril de EMBRAPA. Portal da Embrapa. Rede Biogásfert ampliará tecnologias voltadas à utilização de resíduos. Publicada em: 26/04/13. Disponível em: < FINEP. Prosab. Relatório final (2005). Disponível:< Acesso: 21/04/14. FINEP. Fundos Setoriais. Ações transversais. Chamada Pública - Saneamento Ambiental E Habitação - 06/2010 (2010). Disponível em: < Acesso: 21/04/14. FINEP. Em pauta. Empresa recebe aporte de R$ 160 mi para investir na geração de biogás (2014a). Publicada: 25/04/2014. Disponível: < Acesso: 21/04/14. FINEP. Acesso à Informação. Convênio Geração distribuída de energia, com saneamento ambiental (2014b). Disponível: < Acesso: 21/04/2014. ITAIPU Binacional. Sala de Imprensa, Notícias. Itaipu e empresas parceiras se unem para criar a Abiogás Publicada em 20/12/2013 Disponível em: < Acesso em: 21/04/2014. Jornal O PARANÁ. Uso de biogás rende prêmio à C.Vale. Publicada em: 21/08/2013. Disponível em: MCIDADES, Saneamento. Probiogas. Disponível:< Acesso:21/04/14. MDA, Ministério do Desenvolvimento Agrário. Programas. Crédito Rural. Disponível em: < Acesso: 22 Mai MAPA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Plano Nacional da Agroenergia Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas, p. MAPA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério do Desenvolvimento Agrário. Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. Brasília: MAPA/MDA, MME. Programas. Proinfra. Disponível: < Acesso em: 21 abr PORTAL DO AGRONEGÓCIO. Estado contará com planta de biometano (2013). Disponível em: < Acesso em: 05 Mai RIO DE JANEIRO, Lei nº de 18/12/12. Política Estadual de Gás Natural Renovável: GNR (2012b). Disponível em: < Acesso em: 01 Mai SÃO PAULO, Decreto nº de 03/04/13. Programa Paulista de Biocombustíveis. Disponível em: < Acesso em: 01 Mai SÃO PAULO, Decreto nº de 04/12/12. Programa Paulista de Biogás (2012a). Disponível em: < Acesso em: 01 Mai SCGAS. Notícias. Programa de biogás catarinense é apresentado à ANP. Publicada em: 18/06/2013. Disponível em: < Acesso em: 12 de maio de SILVA, F. L. Lagoas de estabilização de dejetos suínos: Avaliação da eficiência de um sistema empregando parâmetros físico-químicos e biológicos. Mestrado. Belo Horizonte:2003. ZANETTE, A.L.; Potencial de Aproveitamento Energético do Biogás no Brasil. Dissertação (mestrado) UFRJ/COPPE. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE,

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