Seminário de Condicionantes Ambientais e Capacidade de Suporte como base de informações para a elaboração do Plano Diretor

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1 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS SUPERINTENDÊNCIA NO ESTADO DE SANTA CATARINA Seminário de Condicionantes Ambientais e Capacidade de Suporte como base de informações para a elaboração do Plano Diretor Florianópolis/SC, 6 de agosto de 2016

2 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Conceito (art. 3º, II, Lei /2012 CFlo/2012): II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas; A supressão de área de preservação permanente é exceção cujas normas fundamentais e procedimentos estão definidos no art. 8º, do Código Florestal 2012: Art. 8º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei. O uso e alteração de áreas de preservação permanente podem ocorrer em três hipóteses: Utilidade pública; Interesse social; ou Atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental. As hipóteses que definem os casos de utilidade pública, interesse social e supressão eventual de baixo impacto ambiental são expressos e taxativos na legislação. HIPÓTESES DE UTILIDADE PÚBLICA E INTERESSE SOCIAL: CÓDIGO FLORESTAL DE 2012 (LEI GERAL) X LEI DA MATA ATLÂNTICA (LEI ESPECIAL)

3 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Procedimento legal para supressão, uso e ocupação Casos de utilidade pública: São taxativos e encontram-se no art. 3º, VIII, do Código Florestal 2012, e no art. 3º, VII, da Lei /2006: LEI /2012 LEI /2006 Atividades de segurança nacional e proteção sanitária. Atividades de segurança nacional e proteção sanitária. Obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações e radiodifusão; Obras essenciais de infraestrutura de interesse nacional destinadas aos serviços públicos de transporte, saneamento e energia, declaradas pelo poder público federal ou dos Estados; Obras de infraestrutura destinadas ao sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios. Instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais. Mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho. A mineração na Lei da Mata Atlântica é sujeita a regramento específico (art. 32, Lei /2006). Atividades e obras de defesa civil. Atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais referidas das áreas de preservação permanentes. Outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal Não prevê a possibilidade de criar novas hipóteses por ato administrativo.

4 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Procedimento legal para supressão, uso e ocupação Casos de interesse social: São taxativos e encontram-se no art. 3º, IX, do Código Florestal 2012, e no art. 3º, VIII, da Lei /2006: LEI /2012 LEI /2006 Atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas. Atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como: prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas, conforme resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA Exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a função ambiental da área. Atividades de manejo agroflorestal sustentável praticadas na pequena propriedade ou posse rural familiar que não descaracterizem a cobertura vegetal e não prejudiquem a função ambiental da área Implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas, observadas as condições estabelecidas nesta Lei. Regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas consolidadas, observadas as condições estabelecidas na Lei nº /2009. Implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade. Atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente.(mineração) A mineração na Lei da Mata Atlântica é sujeita a regramento específico (art. 32, Lei /2006). Outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal Demais obras, planos, atividades ou projetos definidos em resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente. A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública. (art. 8º, 1º, C.Flo/2012). Manguezal e restinga estabilizadora com funções ambientais comprometidas podem ser objeto de autorização para regularização fundiária de interesse social (art. 8º, 2º, C.Flo/2012).

5 Implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre Critérios para implantação de Área Verde de Domínio Público em Área Urbana (Art. 8º, Res. CONAMA 369/2006): Pode ser realizada em APP de curso d'água, mas não em APP de nascente; Aprovação pelo órgão ambiental competente de um projeto técnico que priorize a restauração e/ou manutenção das características do ecossistema local, e que contemple medidas necessárias para: a) recuperação das áreas degradadas da APP inseridas na área verde de domínio público; b) recomposição da vegetação com espécies nativas; c) mínima impermeabilização da superfície; d) contenção de encostas e controle da erosão; e) adequado escoamento das águas pluviais; f ) proteção de área da recarga de aqüíferos; e g) proteção das margens dos corpos de água. Impermeabilização máxima de 5% da APP; Ajardinamento máximo de 15% da APP; O projeto técnico poderá incluir a implantação de equipamentos públicos, tais como: a) trilhas ecoturísticas; b) ciclovias; c) pequenos parques de lazer, excluídos parques temáticos ou similares; d) acesso e travessia aos corpos de água; e) mirantes; f ) equipamentos de segurança, lazer, cultura e esporte; g) bancos, sanitários, chuveiros e bebedouros públicos; e h) rampas de lançamento de barcos e pequenos ancoradouros.

6 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Procedimento legal para supressão, uso e ocupação Casos de supressão eventual ou de baixo impacto ambiental: São taxativos e encontram-se no art. 3º, X, do Código Florestal 2012, e regulamentados pela Resolução do CONAMA nº 369/2006: abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso d água, ao acesso de pessoas e animais para a obtenção de água ou à retirada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável; implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água, quando couber; implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo; construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro; construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores; construção e manutenção de cercas na propriedade; pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável; coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de mudas, como sementes, castanhas e frutos, respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos; plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais, desde que não implique supressão da vegetação existente nem prejudique a função ambiental da área; exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar, incluindo a extração de produtos florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a função ambiental da área; outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de baixo impacto ambiental em ato do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA ou dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente (CONSEMA). Em regra, independe de autorização (art. 9º, C.Flo/2012). Mata Atlântica: Apesar da Lei /2006 não estabelecer a modalidade supressão eventual ou de baixo impacto, dispõe que independe de autorização a exploração eventual, sem propósito comercial direto ou indireto, de espécies da flora nativa, para consumo nas propriedades ou posses das populações tradicionais ou de pequenos produtores rurais (art. 9º), na forma e limites estabelecidos pelo art. 2º, do Decreto 6.660/2008.

7 APP: CURSO D'ÁGUA CURSO D'ÁGUA: O Código Florestal de 1965 (Lei nº 4.771, de 1965) considerava como área de preservação permanente as margens dos rios ou de qualquer curso d'água, a Lei nº , de 2012, considerou na mesma categoria de espaço territorial protegido somente as faixas marginais de qualquer curso d água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros. A Lei nº , de 2012, apesar de não positivar o conceito de curso d'água, deixou expressa a diferenciação entre curso d'água intermitente e efêmero, cujo conceito foi introduzido pelo Decreto nº 7.830, de 2012: XII - rio perene - corpo de água lótico que possui naturalmente escoamento superficial durante todo o período do ano; XIII - rio intermitente - corpo de água lótico que naturalmente não apresenta escoamento superficial por períodos do ano; XIV - rio efêmero - corpo de água lótico que possui escoamento superficial apenas durante ou imediatamente após períodos de precipitação. [grifo nosso]. Apesar da literatura considerar rios intermitentes e efêmeros como sinônimos, a legislação criou diferenciação entre os conceitos operacionais, de forma que aqueles rios cujo escoamento superficial é decorrente única e exclusivamente das águas superficiais, sem contribuição do lençol freático, são considerados efêmeros.

8 APP: CURSO D'ÁGUA Nem todos os cursos d'água são formados por nascentes. Existem cursos d'água formados a partir de lagos, lagoas ou lagunas. Como exemplo pode-se citar os braços de maré: Exemplo de braço de maré. IPUF (2002).

9 APP: CURSO D'ÁGUA CONSIDERAÇÕES EM RELAÇÃO AO CICLO HIDROLÓGICO: A redução significativa de áreas de preservação permanente implica no aumento do escoamento superficial em bacias hidrográficas, o que impacta negativamente no volume de armazenamento de água nos aquíferos e gera maiores picos de vazão nas cheias. Ciclo da água (USGS). Fonte: <

10 APP: CURSO D'ÁGUA Representação do sistema do ciclo hidrológico (Dodge, 1973 Apud: RAO, A. Ramachandra. Surface Water Hydrology in CHEN, W.F.; LIEW, J.Y. Richard. The civil engineering handbook. 2 ed. Capítulo 31).

11 APP: CURSO D'ÁGUA Modelo do ciclo hidrológico mostrando os mecanismos de transferência de água entre diferentes reservatórios naturais (Allen, 1975). Veja que, hoje em dia, somente os oceanos e as geleiras contêm mais de 99% de toda água existente na Terra (SUGUIO, 1992).

12 APP: CURSO D'ÁGUA Perfil esquemático das três modalidades de rios previstas na Lei nº , de 2012, e seus elementos numa encosta. Rio efêmero, intermitente e perene.

13 APP: CURSO D'ÁGUA Hidrograma de pico (RAO, A. Ramachandra. Surface Comparação realizada pelo USGS entre as vazões Water Hydrology in CHEN, W.F.; LIEW, J.Y. Richard. entre um curso d'água urbano (Mercer Creek, oeste The civil engineering handbook. 2 ed. Capítulo 31). de Washington) e um curso d'água rural (Newaukum Creek), com bacias de tamanho semelhantes, para uma tempestade de um dia de duração ocorrida em 1º Fev (USGS). Fonte: <

14 APP: CURSO D'ÁGUA ELEMENTOS DE UMA CORRENTE SEGUNDO A LEI /2012: OBSERVAÇÕES PARA RIOS COM INFLUÊNCIA DE MARÉ: O nível do leito regular deve ser no mínimo igual ou superior à cota do preamar máximo. A oscilação criada ao longo de um rio pela variação de maré em sua foz é governada pela onda de remanso, que para fins periciais pode ser objeto de simples observação de um ponto (em um limnígrafo, por exemplo) ou pela resolução analítica das equações de Saint-Venant. Para solução analítica, sugere-se consultar: MELO Fº, Eloi. Marés fluviais. Parte 1: Teoria. RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 7, n. 4, p out/dez 2002; MELO Fº, Eloi. Marés fluviais. Parte 2: Aplicações. RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 7, n. 4, p out/dez 2002.

15 APP: CURSO D'ÁGUA NO TEMPO 600 metros ½l 100 m 30 m 50 m 100 m 150 m l 30 m 50 m 100 m 200 m 500 m Largura do curso d'água 200 dd.mm.aaaa dd.mm.aaaa Lei de regência HOJE 200 5m Período de vigência Lei 7511/ Lei 12651/2012 Lei 7803/ Lei 4771/1965 PERÍODO LARGURA DO CURSO D'ÁGUA (l) (l) 600 Intervalo Fechado (l 200) Intervalo aberto (l < 600) 200 m Largura da APP de curso d'água

16 Limitações ambientais e conflito aparente de normas urbanísticas e ambientais APP CURSOS D'ÁGUA x Faixa não edificável 15 M - art. 4º, III, Lei nº 6.766/1979: Teses adotadas para afastar a incidência do Código Florestal: Lei do Parcelamento do Solo Urbano (1979) é posterior ao Código Florestal (1965); Lei do Parcelamento do Solo Urbano é especial em face do Código Florestal. Art. 4º, III, da Lei nº 6.766/1979: Art. 4º - Os loteamentos deverão atender, pelo menos, aos seguintes requisitos: [...] III - ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não-edificável de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica. [Lei 6.766/1979, redação pela Lei /2004]. Solução: prevalece o Código Florestal. APP EM ÁREA URBANA: Havia previsão expressa no Código Florestal de 1965 (arts. 2º, parágrafo único, e 22, parágrafo único) e atualmente a Lei /2012 deixou a exigência ainda mais evidente no caput do art. 4º: Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: I - as faixas marginais de qualquer curso d água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: [ ] [Lei /2012]. Portanto, o Código Florestal é aplicável em área urbana. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ASSENTAMENTOS URBANOS (arts. 64 e 65, Lei /2012): Interesse social: pode, em tese, permanecer em APP de curso d'água; Interesse específico: deve resguardar, no mínimo, 15 metros de faixa marginal à cursos d'água.

17 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ASSENTAMENTOS URBANOS LEI /2012: Art. 64. Na regularização fundiária de interesse social dos assentamentos inseridos em área urbana de ocupação consolidada e que ocupam Áreas de Preservação Permanente, a regularização ambiental será admitida por meio da aprovação do projeto de regularização fundiária, na forma da Lei nº , de 7 de julho de [ ] Art. 65. Na regularização fundiária de interesse específico dos assentamentos inseridos em área urbana consolidada e que ocupam Áreas de Preservação Permanente não identificadas como áreas de risco, a regularização ambiental será admitida por meio da aprovação do projeto de regularização fundiária, na forma da Lei nº , de 7 de julho de COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO: Regra: MUNICIPAL (ART. 11, LC 140/11, C/C Lei nº /2009). PROCEDIMENTO: O procedimento continua sendo aquele definido na Lei nº , de 2009, que dedicou seu Capítulo III para disciplinar a Regularização Fundiária de Assentamentos Urbanos, com as alterações introduzidas pela Lei nº , de OBSERVAÇÕES: O art. 65, da Lei nº , de 2012, inovou ao permitir a regularização de assentamentos urbanos em área de preservação permanente (APP) por interesse específico, pois a Lei nº , de 2009, não permitia a regularização nestes espaços territoriais protegidos,de forma que ocorreu derrogação do art. 61, 1º, da Lei nº , de ÁREAS DE RISCO: Apesar do art. 64, Lei /2012, não vedar expressamente a regularização em áreas de risco, a Lei nº , de 2012, estabeleceu que é vedada a aprovação de projeto de loteamento e desmembramento em áreas de risco definidas como não edificáveis, no plano diretor ou em legislação dele derivada. (art. 12, 3º, Lei 6.766/1977, incluído pela Lei /2012). POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA (regularização fundiária por interesse social): Renda mensal dos grupos familiares predominantemente igual ou inferior aos limites estabelecidos para o PMCMV (art. 3º, 3º, inciso II, Lei nº /2009, c/c Decreto nº 7.499/2011. R$ 5.000,00).

18 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE ASSENTAMENTOS URBANOS CONCEITO NORMATIVO DE ÁREA URBANA CONSOLIDADA: A Lei nº , de 2012, ao estabelecer o conceito de área urbana consolidada remete àquele definido na Lei nº , de 2009: Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por: XXVI - área urbana consolidada: aquela de que trata o inciso II do caput do art. 47 da Lei nº , de 7 de julho de (Lei /2012, incluído pela Lei nº , de 2012). Contudo, a Lei nº , de 2015, ao disciplinar a administração, a alienação, a transferência de gestão de imóveis da União forneceu novo conceito para áreas urbanas consolidadas: 2º Para os fins desta Lei, considera-se área urbana consolidada aquela: I - incluída no perímetro urbano ou em zona urbana pelo plano diretor ou por lei municipal específica; II - com sistema viário implantado e vias de circulação pavimentadas; III - organizada em quadras e lotes predominantemente edificados; IV - de uso predominantemente urbano, caracterizado pela existência de edificações residenciais, comerciais, industriais, institucionais, mistas ou voltadas à prestação de serviços; e V - com a presença de, no mínimo, três dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: a) drenagem de águas pluviais; b) esgotamento sanitário; c) abastecimento de água potável; d) distribuição de energia elétrica; e e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos. (Lei /2015). APLICAÇÃO: Aplica-se a qualquer APP; Manguezais: mesmo sendo bens de uso comum, admite-se por interesse social (arts. 8º, 2º, c/c 64, Lei /2012); Interesse específico: deve respeitar ao longo de cursos d'água a faixa sanitária de 15 m (art. 65, 2º, Lei /2012). MARCO TEMPORAL: O art. 54, 1º, da Lei nº , de 2009, prevê que somente são regularizáveis ocupações consolidadas até

19 OCUPAÇÕES EM APP NO MUNICÍPIO EXISTEM AS SEGUINTES SITUAÇÕES: EDIFICAÇÕES construídas: Antes de : a legislação não definida a faixa de APP de curso d'água; Entre e : a faixa de APP para cursos d'água com largura inferior a 10 metros era de 5 metros; Após : a Lei nº 7.511/1986 e legislação superveniente definem a faixa de APP para cursos d'água com largura inferior a 10 metros em 30 metros. As edificações que se encontram em área de preservação permanente, pela legislação da época da construção, necessitam submeterem-se ao procedimento de regularização fundiária de interesse específico, devendo recuperar pelo menos 15 metros da faixa de APP. ESPAÇOS COM INFRAESTRUTURA PÚBLICA DESTINADA A ESPORTES, LAZER E ATIVIDADES EDUCACIONAIS E CULTURAIS AO AR LIVRE: Podem ser considerados como intervenção de interesse social e ocupar a área de preservação permanente, desde que obedecidos os critérios fixados no art. 8º, da Res. CONAMA 369/2006 (ocupação máx. 15 % da APP afetada). Eventuais propostas de projetos públicos que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais das APP podem ser considerados como intervenções de utilidade pública e não estão limitados por índices de ocupação. DEMAIS ESPAÇOS: Se não puderem ser objeto de reconhecimento como intervenções de utilidade pública, interesse social, intervenção de baixo impacto ou regularização fundiária, devem ser recuperados.

20 OCUPAÇÕES EM APP EDIFICAÇÕES CONSTRUÍDAS ENTRE E EDIFICAÇÕES CONSTRUÍDAS APÓS RECUPERAÇÃO mín. 15 m OCUPAÇÃO LEGAL OCUPAÇÃO ILEGAL ILEGAL APP ANTES DE PASSÍVEL DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA APP APÓS m RIO 5m APP = 5 m APP = 30 m Exemplo: curso d'água com largura inferior a 10 m. OCUPAÇÃO LEGAL

21 EXEMPLO: REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA Exemplo: ACP /SC. Proposta atualmente em discussão: Realizar a regularização fundiária de interesse específico com compensação da área de preservação permanente urbanificada através da criação ou ampliação de unidade de conservação municipal.

22 BENS PROTEGIDOS NA ZONA COSTEIRA Manguezais Manguezais: Conceito legal (art. 3º, XIII, Lei /2012): (Manteve o conceito do art. 2º, IX, CONAMA 303/2002). Manguezal: ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa Catarina. Manguezal é definido pela sua função ambiental. A legislação procura preservar ecossistemas. Domínio da União em manguezais: Não estão definidos expressamente no art. 20, CRFB, ou no Decreto-Lei nº 9.760/1946. O que define o domínio da União de manguezais é o meio físico. Domínio hídrico: parte permanentemente inundada = mar, rio ou lago (lagoa; laguna). Domínio terrestre: planície de maré = praia marítima, fluvial ou lacustre.

23 DOMÍNIO DA UNIÃO EM MANGUEZAIS PRAIA VEGETAÇÃO OU OUTRO ECOSSISTEMA Limite Superior Máximo MAR TERRITORIAL OU ÁREA PERMANENTEMENTE INUNDADA DO ÁLVEO DO RIO OU LAGOA PREAMAR MÁXIMO* Limite Superior Mínimo Limite Inferior * PARA RIO OU LAGOA: O Limite superior mínimo da praia fluvial ou lacustre será o nível regular (NAREGULAR) do corpo hídrico. Em áreas com influência de maré: NAREGULAR PREAMARMÁXIMO BAIXAMAR MÍNIMO

24 BENS PROTEGIDOS NA ZONA COSTEIRA Manguezais Proteção dos manguezais: Quanto ao domínio: mar, rio ou lago (lagoa; laguna) e praia marinha, fluvial ou lacustre, respectivamente. São bens de uso comum do povo. Como Espaço Territorial Especialmente Protegido: são áreas de preservação permanente (art. 4º, VII, Código Florestal de 2012). Como Patrimônio Nacional: são bens da Zona Costeira, sujeitos à proteção e conservação prioritárias (art. 3º, I, da Lei nº 7.661/1988). Portanto, os manguezais são bens de uso comum da União Federal, afetos à preservação ambiental, considerados locais especialmente protegidos por lei em razão de seu valor ecológico, podendo ter valor paisagístico, turístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, dependendo do caso concreto, com fundamento no art. 7º, cumulado com o art. 3º, inciso I, da Lei nº 7.661, de Também são considerados áreas de preservação permanente com fundamento no art. 4º, VII, do Código Florestal de 2012, que manteve os conceito e proteção previstos nos arts. 2º, inciso IX, e 3º, inciso X, da Resolução do CONAMA nº 303, de 2002.

25 BENS PROTEGIDOS NA ZONA COSTEIRA Restingas como Área de Preservação Permanente CONCEITO GEOLÓGICO CONCEITO LEGAL (ECOLÓGICO) PARA FINS AMBIENTAIS O CONCEITO DE RESTINGA A SER UTILIZADO DEVE SER O LEGAL (ECOLÓGICO) Conceito legal (ecológico) de restinga: XVI - restinga: depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado (art. 3º, inciso XVI, da Lei /2012, que recepcionou o art. 2º, VIII, Res. CONAMA 303/2002). ECOSSISTEMA RESTINGA = ELEMENTOS BIÓTICOS + FÍSICOS (vegetação típica) + (depósito sedimentar arenoso paralelo à linha da costa) O conceito ecológico de restinga da Resolução CONAMA nº 303/2002, recepcionado pela Lei /2012, não especifica as espécies que caracterizam a biota daquele ecossistema. A Res. CONAMA 417/2009 especifica parâmetros gerais para definição da vegetação de restinga, sendo expressa que as listas de espécies indicadoras serão objeto de resoluções especiais por Estados da federação. Resolução específica para Santa Catarina: Resolução do CONAMA 261/1999.

26 BENS PROTEGIDOS NA ZONA COSTEIRA Restingas como Área de Preservação Permanente Proteção Legal das Restingas como áreas de preservação permanente: Limitações administrativas: As restingas podem ser: (1) APP quando fixam dunas ou estabilizam manguezais; (art. 4º, VI, Lei /2012) (2) APP numa faixa de 300 metros a partir do preamar máximo; (art. 3º, IX, a, CONAMA 303/2002, recepcionada pelo art. 6º, II, Lei nº /2012) (3) Patrimônio Nacional: (a) Bem da Zona Costeira; (art. 3º, I, Lei nº 7.661/1988) (b) Remanescente do bioma Mata Atlântica. (Lei nº /2006)

27 KLEBER ISAAC SILVA DE SOUZA Analista Ambiental IBAMA/SC

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