Avaliação da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Obesos Hipertensos. Impacto dos Critérios de Indexação da Massa Ventricular

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1 Arq Bras Cardiol Artigo Original Rosa e cols Avaliação da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Obesos Hipertensos. Impacto dos Critérios de Indexação da Massa Ventricular Eduardo Cantoni Rosa, Valdir Ambrósio Moysés, Ricardo Cintra Sesso, Frida Liane Plavnik, Fernando Flexa Ribeiro, Nárcia E. B. Kohlmann, Artur Beltrame Ribeiro, Maria Tereza Zanella, Osvaldo Kohlmann Jr São Paulo, SP Objetivo - Avaliar a indexação da massa ventrículo esquerdo em obesos hipertensos e normotensos. Métodos - Foram avaliados 544 hipertensos essenciais e 106 normotensos ao ecocardiograma no modo M, tendo sido a massa ventrícular esquerda indexada pela área de superfície corpórea (massa ventrículo esquerdo/ área de superfície corpórea) e pela altura indexada ao quadrado (massa ventrículo esquerdo/altura ao quadrado). Os dois índices foram comparados em ambas as populações, em subgrupos estratificados de acordo com o índice de massa corpórea: <27; 27 30; 30kg/m 2. Resultados - A utilização da indexação pela área de superfície corpórea não conferiu diferenças significativas entre os subgrupos. Com a indexação por altura ao quadrado, obtiveram-se diferenças significativamente maiores, de acordo com o aumento do índice de massa corpórea, nas populações de hipertensos e normotensos. Conclusão - A hipertrofia ventricular esquerda, calculada pela massa ventrículo esquerdo/área de superfície corpórea, tem sido subestimada em indivíduos obesos, pois tal indexação considera a obesidade como variável fisiológica. A indexação pela altura ao quadrado permite que as diferenças em subgrupos com diferentes índices de massa corpórea tornem-se aparentes, parecendo, portanto, mais apropriada para determinação de hipertrofia ventricular esquerda em populações de obesos. Palavras-chave: hipertensão essencial, obesidade, hipertrofia ventricular, indexação da massa ventricular Hospital do Rim e Hipertensão - Universidade Federal de São Paulo Correspondência: Eduardo Cantoni Rosa - Rua Borges Lagoa, 960 Vl. Clementino São Paulo, SP - eduardocantoni@uol.com.br Recebido para publicação em 22/3/00 Aceito em 28/3/01 A avaliação ecocardiográfica de indivíduos hipertensos baseia-se na utilização de limites pré determinados para detecção de hipertrofia ventricular esquerda, estabelecidos a partir de populações de indivíduos normotensos. Por sua vez, a definição de valores normais de massa ventricular esquerda implica na sua correção por fatores fisiológicos que a influenciam. Assim, sexo, hábito corporal e, talvez, idade tenham importância nesta correção. A melhor indexação de massa ventricular esquerda é aquela obtida com as variáveis de peso e altura corporal na sua escala fisiológica, tanto para homens como para mulheres. Nesse sentido, a indexação ideal seria por massa corporal magra 1, porém, tal método carece de praticidade e não tem sido utilizado. Assim, prefere-se indexar a massa ventricular por área de superfície corpórea 2. Tal correção, no entanto, acaba por subestimar a hipertrofia ventricular esquerda em indivíduos obesos (com maior área de superfície corpórea), pois considera a obesidade como variável fisiológica contínua, o que determinaria aumento de massa ventricular esquerda também em escala fisiológica 3. No intuito de que isto seja corrigido, foi proposta a indexação de massa por altura, cujos limites encontram-se dentro da faixa fisiológica e como tal guardam relação normal e não patológica com a massa ventricular 4-6. Estudos mais recentes 7-12 sugerem, ainda, que a indexação da massa ventricular esquerda deva ser feita pela altura ou pela mesma exponenciada ao quadradro, a 2,7 ou a 2,13, já que não se têm demonstrado relação de primeira ordem entre altura e massa ventricular esquerda. Neste sentido, foram estabelecidos alguns outros critérios de partição utilizados para a correção da massa por esses indexadores propostos (homens - 126/143g/m; 49,2g/m 2,7 ; mulheres -105/102g/m; 46,7g/m 2,7 ) 4,11. Tais critérios têm sido, até o momento, utilizados preferencialmente em estudos populacionais maiores 11,13-16, no intuito de se detectar o im- Arq Bras Cardiol, volume 78 (nº 4), 341-6,

2 Rosa e cols Arq Bras Cardiol pacto das d iferentes indexações empregadas na prevalência de hipertrofia nessas populações, que sabidamente está implicada em pior prognóstico cardiovascular O presente estudo objetiva comparar a indexação da massa ventricular esquerda pela altura exponenciada ao quadrado com a indexação habitual por área de superfície corpórea, em indivíduos obesos hipertensos e normotensos. Métodos Foram avaliados, em estudo transversal, 544 pacientes com hipertensão arterial sistêmica de etilogia essencial, 173 homens e 371 mulheres, com idades variando entre 13 a 84 anos e 17 a 80 anos, respectivamente, como parte de um estudo maior de avaliações morfométrica e funcional cardíaca à ecocardiografia, neste grupo de indivíduos. Foram selecionados, para o estudo, indivíduos com história de hipertensão leve a moderada, com ou sem uso de medicação, com base em levantamento de prontuários. Foram considerados critérios de exclusão: hipertensão em estágio 3 [pressão arterial sistólica (PAS) 180mmHg e/ ou pressão arterial distólica (PAD) 110mmHg] no dia da data do ecocardiograma; hipertensão secundária; diabetes (com diagnóstico pré estabelecido e/ou níveis de glicemia de jejum 140mg/dl); insuficiência renal crônica (definido por creatinina sérica 2,0mg/dl); insuficiência coronariana (diagnosticada por angiografia, história de infarto do miocárdio, angina ou teste ergométrico positivo); sinais clínicos de insuficiência cardíaca congestiva. Foram avaliados 106 indivíduos normotensos, 51 homens e 55 mulheres, cujas médias pressóricas, realizadas em três ocasiões consecutivas no intervalo de uma semana, apresentavam-se inferiores a 140mmHg (PAS) e 90mmHg (PAD). No momento do ecocardiograma, foram obtidos parâmetros de idade, peso, altura, índice de massa corporal 23 (IMC: peso em kg/altura ao quadrado), área de superfície corpórea 2 [ASC: 0,0001x71,84x (peso-kg) 0,425 x (altura-metros) 0,725 ] e tempo de hipertensão. Também foram realizadas medidas de pressão arterial previamente ao exame, obtendose uma medida por indivíduo hipertenso e normotenso na posição sentada e após 5 minutos de repouso. Dentre os hipertensos, 84,4% dos homens e 86,3% das mulheres encontravam-se sob tratamento habitual. À avaliação dos níveis pressóricos, 9% apresentavam-se com níveis pressóricos controlados, 7,7% com hipertensão limítrofe, 32,3% com hipertensão em estágio 1 e 50,9% em estágio 2, de acordo com os critérios estabelecidos pelo VI Joint National Committee para a prevenção e tratamento da hipertensão 24. Os dois grupos, hipertensos e normotensos, foram divididos em subgrupos de acordo com o índice de massa corpórea: <27kg/m 2 (79 normotensos e 287 hipertensos - normais), 27 a 30kg/m 2 (15 normotensos e 136 hipertensos - sobrepeso); 30kg/m 2 (12 normotensos e 121 hipertensos - obesos) 25. Para avaliação ecocardiográfica foi utilizado aparelho Escote Biomédica, modelo SIM5000, com transdutor mecânico de 2,5mHz, que permite avaliação modo M bidimensional com Doppler pulsátil e contínuo. As medidas de massa ventricular esquerda (MVEX) foram calculadas pela fórmula de Devereux RB modificada 26 : 0,8[1,04 (SIVD+DDVE+ PPVED) 3 (DDVE) 3 ] +0,6, onde SIVD, PPVED e DDVE correspondem a medidas de septo inter ventricular, parede posterior e diâmetro ventricular na diástole. Todas as medidas foram realizadas conforme as recomendações da Sociedade Americana de Ecocardiografia 27, que considera as medidas realizadas ao final da diástole, incluindo-se a espessura endocárdica para as mensurações de septo e parede posterior, justificando o emprego da fórmula da Sociedade Americana de Ecocardiografia modificada por Devereux 26. Esta fórmula aproxima os valores da massa ventricular obtidos pela fórmula validada inicialmente pela Sociedade Americana de Ecocardiografia 28, dos valores de massa obtidos pela equação da convenção de Penn 29, que apesar de mais acurada, emprega um método de medidas menos utilizadas, que exclui da análise as espessuras endocárdicas de septo e parede. Para indexação da massa ventricular e cálculo da prevalência de hipertrofia, foi utilizada a área de superfície corpórea, obtendo-se assim o parâmetro massa ventrículo esquerdo/área de superfície corpórea, cujos critérios de normalidade para hipertrofia habitualmente empregados têm sido 110g/m 2 em mulheres e 134g/m 2 em homens 13. Conforme proposto na literatura 4,5, corrigimos também o valor de massa pela altura (MVE/alt) e visto a não praticidade da utilização de altura 2,7,13, optamos pela altura exponenciada ao quadrado (MVE/alt 2 ). Foi calculada a prevalência de hipertrofia nas diferentes subpopulações de hipertensos, baseada nos critérios limite de massa/altura ao quadrado, estabelecidos a partir de uma população referencial de normotensos. Assim, utilizando-se o percentil 95 da relação massa/altura ao quadrado nessa população, obtiveram-se os valores limites de 77,7g/m 2 para homens e 69,8g/m 2 para mulheres. Para fins comparativos, realizou-se também a análise de prevalência com os limites de massa/superfície corporal obtidos através do percentil 95 da população normotensa, conferindo 110g/m 2 em homens e 96g/m 2 em mulheres. A análise estatística foi realizada em programa Sigma Stat. Para análise global dos parâmetros demográficos, pressóricos e cardíaco-estruturais foram considerados os valores de média ± erro padrão. A análise comparativa entre as variáveis demográficas e pressóricas nos três diferentes subgrupos de hipertensos e normotensos foi realizada através do teste de variância (ANOVA). Para comparação entre os parâmetros estruturais cardíacos entre os subgrupos de hipertensos e normotensos, foram necessários os testes de variância (ANOVA) e covariância, com ajuste para pressão arterial sistólica, respectivamente, nos grupos hipertenso e normotenso. Ainda foi utilizada a análise da correlação de Spearman para a correlação entre as variáveis antropométricas (peso, altura, área de superfície corpórea, índice de massa corpórea) para com as variáveis estruturais cardíacas (mas- 342

3 Arq Bras Cardiol Rosa e cols sa ventrículo esquerdo/altura; massa ventrículo esquerdo/ altura ao quadrado; massa ventrículo esquerdo/área de superfície corpórea). Foram considerados significativos valores de P inferiores a 0,05. Resultados Para testar o novo indexador recém proposto (altura), foram obtidas as correlações dos parâmetros antropométricos (peso e altura) e derivados (área de superfície corpórea e índice de massa corpórea) com os parâmetros de massa cardíaca devidamente indexados para área de superfície corpórea, altura e altura ao quadrado. A variável massa ventrículo esquerdo/área de superfície corpórea apresenta correlações não significativas com todas as variáveis antropométricas (tab. I). Em relação às outras duas variáveis estruturais (massa ventrículo esquerdo/altura e massa ventrículo esquerdo/altura ao quadrado), a variável massa ventrículo esquerdo/altura apresentou uma relação fracamente positiva com a variável altura (r= 0,17) e uma correlação de 0,24 com o índice de massa corporal. Já quando utilizou-se a correção massa ventrículo esquerdo/altura ao quadrado, obteve-se, além de melhor correlação com o índice de massa corporal (r= 0,26), uma correlação não significativa com a variável altura (r= 0,03), indicando, conforme proposto, que a variável altura não guarda relação de primeira ordem com a massa ventricular. A tabela II apresenta as variáveis demográficas e pressóricas nos grupos hipertenso e normotenso, de acordo com a distribuição por índice de massa corporal. Tabela I - Correlação entre três parâmetros de correção de massa cardíaca e medidas de hábito corporal MVE/Asc MVE/Alt MVE/Alt 2 Peso 0,07 0,29 * 0,19 * Altura 0,08 0,17 * 0,03 Asc 0,06 0,26 * 0,11 * IMC 0,03 0,24 * 0,26 * * p 0,05; MVE/Asc (g/m 2 ) - massa ventricular esquerda corrigida pela área de superfície corpórea; MVE/Alt (g/m) - massa ventricular esquerda corrigida pela altura; MVE/Alt 2 (g/m 2 ) - massa ventricular esquerda corrigida pela altura 2 ; Asc (m 2 ) - área de superfície corpórea; IMC (kg/m 2 ) - índice de massa corpórea. Fig. 1 - Avaliação estrutural cardíaca de acordo com índice de massa corpórea em hipertensos. * p<0,001; IMVE (g/m 2 )- índice de massa ventricular esquerda; MVE/Alt 2 (g/m 2 )- massa ventricular esquerda/altura 2 (g/m 2 ); IMC (kg/m 2 )- índice de massa corporal. A figura 1 apresenta as médias de massa ventrículo esquerdo/altura ao quadrado, entre os subgrupos de hipertensos e verificado valores significativamente maiores e progressivos para os grupos com maior índice de massa corporal. Comparativamente, a avaliação do massa ventrículo esquerdo/área de superfície corpórea não mostrou diferenças significativas de acordo com o aumento do índice de massa corpórea. Esta mesma análise foi realizada na população de normotensos e os resultados assemelharam-se ao grupo hipertenso (fig. 2), embora tenha sido observada uma tendência não significativa ao aumento da massa ventrículo esquerdo/ área de superfície corpórea em paralelo ao aumento do índice de massa corpórea. Por fim, calculou-se a prevalência de hipertrofia ventricular nos três subgrupos de hipertensos, de acordo com os critérios limite de massa ventrículo esquerdo/área de superfície corpórea e massa ventrículo esquerdo/altura ao quadrado, estabelecidos a partir da população normotensa. Os resultados ilustrados (tab. III) mostraram diferenças não significativas na prevalência de hipertrofia entre as três subpopulações, quando utilizada a correção massa ventrículo esquerdo/área de superfície corpórea (110g/m 2 e 96g/m 2 ), ao passo que a utilização do critério massa ventrículo esquerdo/altura ao quadrado (77,7g/m 2 e 69,8g/m 2 ) conferiu diferenças significativas das subpopulações de obesos e indivíduos com sobrepeso comparativamente àqueles com índice de massa corpórea <27g/m 2. Tabela II - Parâmetros demográficos e pressóricos em hipertensos e normotensos de acordo com a distribuição do índice de massa corporal Normotensos Hipertensos Kg/m 2 < > 30 P < >30 P N Idade 41,2±1,6 44,3± 0,7 43,0± 3,2 NS 50 ± 0,8 51 ±1,07 50 ±1,15 NS IMC 23,6± 0,24 27,9± 0,18 33,3±0,27 < 0, ,3 ± 0,13 28,3 ± 0,07 32,3 ± 0,27 < 0,0001 PAS 110 ±1,2 124 ± 3,4 120 ± 2,1 0,02 148± 1, ± 1,9 148± 2,13 NS PAD 80± 0,8 81 ± 1,5 80,0 ± 1,2 NS 92± 0,75 93 ±1,1 95,5 ±1,2 NS Sexo F/M 58,3 / 41,7 51,9 / 48,1 46,3 / 53,3 NS 69,3 / 30,7 66,2 / 33,8 67,8 / 32,2 NS IMC (kg/m 2 )- índice de massa corpórea; PAS (mmhg)- pressão arterial sistólica; PAD (mmhg)- pressão arterial diastólica. 343

4 Rosa e cols Arq Bras Cardiol Fig. 2 Avaliação estrutural cardíaca de acordo com índice de massa corpórea em normotensos. * p<0,001; IMVE- (g/m 2 )- índice de massa ventricular esquerda; MVE/Alt 2 (g/m 2 )- massa ventricular esquerda/altura 2 (g/m 2 ); IMC (kg/m 2 )- índice de massa corporal. Tabela III - Prevalência de hipertrofia ventricular esquerda em hipertensos estratificados por índice de massa corpórea de acordo com valores limite estabelecidos em população referencial normotensa: MVE/Asc (110g/m 2 homens e 96g/m 2 mulheres) e para MVE/Alt2 (77,7g/m 2 homens e 69,8 g/m 2 mulheres ) IMC (kg/m 2 ) < p N % HVE 87 (30,3) 59 (43,3) * 58 (47,9) * < 0,001 MVE/Alt 2 % HVE 136 (45,9) 67 (49,2) 53 (43,8) NS MVE/Asc p=0,01 vs IMC <27kg/m 2 ; IMC (kg/m 2 )- índice de massa corpórea; % HVEprevalência de hipertrofia ventricular esquerda; MVE/Alt 2 (kg/m 2 )- massa ventricular esquerda indexada pela altura exponenciada ao quadrado; MVE/Asc (kg/m 2 )- massa ventricular esquerda indexada pela área de superfície corpórea. A utilização dos critérios de massa ventrículo esquerdo/área de superfície corpórea habitualmente empregados (134g/m 2 e 110g/m 2 ), no cálculo da prevalência de hipertrofia no grupo hipertenso, à semelhança dos critérios 110 e 96g/m 2, também não mostrou-se significativa entre os três subgrupos ( 28,2 % vs 27,2% vs 24,8% ). Discussão A obesidade é um fator de risco reconhecidamente importante para a hipertrofia ventricular esquerda. Os primeiros estudos que encontraram associação independente da obesidade com aumento de massa ventricular na década de 60 30, foram posteriormente confirmados com estudos ecocardiográficos 31,32 e reforçados com estudos populacionais maiores 9, No que concerne à sua fisiologia, os indivíduos obesos apresentam aumento do volume intravascular e débito cardíaco, no sentido de suprir o aumento das demandas metabólicas relativas ao aumento do tecido adiposo e parecem apresentar aumento na ingesta de sal 37 e também maior atividade simpática 38, ambos mecanismos participantes na gênese da hipertrofia ventricular esquerda 37,39. Além disso, a obesidade se mostra freqüentemente associada à hipertensão 40, constituindo um fator de risco, além de apresentar papel somatório 32,41 ou multiplicador com a hipertensão em relação à hipertrofia cardíaca. A associação entre obesidade e hipertensão também pode ser evidenciada nos estudos de redução do peso corpóreo, que mostraram queda dos níveis pressóricos independente do uso de medicação 42. Por outro lado, tem-se mostrado redução de hipertrofia ventricular esquerda mediante redução do peso corporal, independente da queda dos níveis pressóricos, o que confirma também o papel independente da obesidade em relação à hipertrofia 43. No que concerne ao seu impacto, tem sido inclusive demonstrado que a obesidade é o preditor mais potente para o aumento de massa cardíaca, sobrepujando inclusive o fator pressão arterial 8,44. Conforme já discutido, quando se avalia o impacto da obesidade na hipertrofia em determinadas populações, esta tem sido sujeita a distorções devido à indexação por área de superfície corpórea, o que leva à subestimativa da hipertrofia em obesos. Estudos recentes, entre eles o estudo LIFE 15 e o estudo VITAE 16, conduzido na Espanha, têm avaliado o impacto dos diferentes critérios de partição da massa ventricular, baseados em diferentes indexações (área de superfície corpórea; altura; altura ao quadrado), e identificada uma maior proporção de obesos nos grupos nos quais a massa foi indexada pela altura ou altura exponenciada. Tal fato já havia sido observado em alguns poucos estudos que têm se proposto a avaliar o impacto das diferentes indexações na prevalência de alterações estruturais cardíacas em sua populações 8,11,14,45. Neste estudo, a análise em função da correção da massa ventricular pela área de superfície corpórea, não conferiu diferenças significativas nas médias de massa ventrículo esquerdo/área de superfície corpórea, nas populações de normotensos e hipertensos. Como já descrito, a correção habitual da massa por superfície corpórea 3 implica na subestimativa da hipertrofia em obesos, pois considera a obesidade como variável fisiológica, na medida em que se faz correção automática para peso e altura, conforme observado na tabela I. Ao adaptarmos a correção por massa/altura ao quadrado, de forma mais prática em relação às correções que utilizam altura indexada a 2,13 ou a 2,7, notamos valores significativamente maiores de massa/altura ao quadrado para os grupos com maior índice de massa corporal (fig. 1). Esta correção, embora não ideal, tal qual a correção pela massa magra 46, vem imputar um papel patológico à variável obesidade, permitindo que as variações de massa/altura ao quadrado se processem em função do peso, porém, exclusivamente de acordo com as mudanças de gordura corporal (obesidade) e não com a altura. Isto pode ser observado na tabela I onde foram obtidas correlações não-significativas de altura ao quadrado com massa/altura ao quadrado. 344

5 Arq Bras Cardiol Rosa e cols Em vista de não estarem definidos critérios de massa/ altura ao quadrado para o emprego em populações de hipertensos, obtivemos medidas de prevalência de hipertrofia de acordo com a utilização de critério próprio baseado em uma população local. Neste sentido, a utilização da correção por massa/altura ao quadrado pôde detectar diferenças significativas na prevalência de hipertrofia para as populações com sobrepeso e obesos em relação aos indivíduos com índice de massa corporal normal. Tal fato, não foi verificado com a utilização da indexação da massa por área de superfície corpórea, o que vem a corroborar com as proposições anteriores. Conclui-se, portanto, que para uma avaliação mais fidedigna da hipertrofia cardíaca em obesos, principalmente em populações de maior risco, como a população hipertensa, sejam empregados valores limite de massa/altura ao quadrado obtidos a partir de populações de normotensos,. Deste modo, estaremos detectando melhor a prevalência de hipertrofia em obesos e assim, também, estratificando melhor o risco cardiovascular, em uma situação onde dois fatores de risco potenciais, obesidade e hipertensão, já se encontram presentes. Referências 1. Henry WL, Gardin JM, Ware JH. Echocardiographic measurements in normal subjects from infancy to old age. Circulation 1980; 62: Dubois D, Dubois EF. A formula to estimate the approximate surface area if height and weight be known. Arch Intern Med 1916; 17: Levy D, Anderson KM, Savage DD, Kannel WB, Christiansen JC, Castelli, WP. Echocardiographically detected left ventricular hypertrophy: prevalence and risk factors: the Framingham Heart study. Ann Intern Med 1988; 108: Levy D, Savage DD, Garrison RJ, Anderson KM, Kannel WB, Castelli WP. Echocardiographic criteria for left ventricular hypertrophy: the Framingham Heart Study. Am J Cardiol 1987; 59: Daniels SR, Meyer RM, Lang Y, Bove K. 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