Serviços da Camada de Enlace

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1 Capítulo 5: A Camada de Enlace Camada de enlace: definindo o contexto Nossos objetivos: Visão Geral: entender os princípios por serviços da camada de enlace trás dos serviços da camada de enlace: detecção de erros, correção detecção de erros, correção protocolos de acesso múltiplo e LANs compartilhando um canal endereçamento da camada de broadcast: acesso múltiplo enlace, ARP endereçamento da camada de enlace trasnferência de dados tecnologias específicas da camada de enlace: confiável, controle de fluxo: Ethernet já visto! hubs, pontes, switches instanciação e implementação de várias IEEE LANs tecnologias da camada de enlace PPP ATM fluxo real de PDUs Roteador R2 protocolo de enlace Roteador R4 Roteador R1 Roteador R3 Roteador R3 Camada de enlace: definindo o contexto dois elementos físicos fisicamente conectados: host-roteador, roteador-roteador, host-host unidade de dados: quadro (frame) M Ht M Hn Ht M Hl Hn Ht M aplicação transporte rede enlace física protocolo de enlace enlace físico placa adaptadora rede enlace física Hl HnHt M quadro Serviços da Camada de Enlace Enquadramento, acesso ao enlace: encapsula datagramas em quadros, acrescentando cabeçalhos e trailer implementa acesso ao canal se o meio é compartilhado endereços físicos usados nos cabeçalhos dos quadros para identificar a fonte e o destino dos quadros diferente do endereço IP! Entrega confiável entre dois equipamentos fisicamente conectados: já aprendemos como isto deve ser feito (capítulo 3)! raramente usado em enlaces com baixa taxa de erro (fibra, alguns tipos de par trançado) enlaces sem-fio (wireless): altas taxas de erro Q: porque prover confiabilidade fim-a-fim e na camada de enlace? Serviços da Camada de Enlace (cont.) Controle de Fluxo: limitação da transmissão entre transmissor e receptor Detecção de Erros: erros causados pela atenuação do sinal e por ruídos. o receptor detecta a presença de erros: avisa o transmissor para reenviar o quadro perdido Correção de Erros: o receptor identifica e corrige o bit com erro(s) sem recorrer à retransmissão Implementação: Camada de Enlace implementado no adaptador ex., placa PCMCIA, placa Ethernet tipicamente inclui: RAM, chips DSP, interface com barramento do host, e interface do enlace M Ht M HnHt M Hl HnHt M aplicação transporte rede enlace física protocolo de enlace enlace físico placa adaptadora rede enlace física Hl Hn Ht M quadro 1

2 Detecção de Erros Verificação de Paridade EDC= Bits de Detecção e Correção de Erros (redundancia) D = Dados protegidos pela verificação de erros, pode incluir os campos de cabeçalho A detecção de erros é 100% confiável! protocolos podem deixar passar alguns erros, mas é raro Quanto maior o campo EDC melhor é a capacidade de detecção e correção de erros Paridade com Bit único: Detecta erro de um único bit bit de paridade Paridade Bi-dimensional: Detecta e corrige erros de um único bit erro de paridade 0 0 sem erros erro de paridade erro de 1 bit corrigível Checksum da Internet Verificação de Redundância Cíclica Objetivo: detectar erros (ex. bits trocados) num segmento transmitido (nota: usado apenas na camada de trasnporte) Sender: Receptor: trata o conteúdo de segmentos como computa o checksum do segmento recebido seqüências de números inteiros de 16 bits verifica se o checksum calculadoé igualaovalor do checksum: adição (soma em complemento de um) do conteúdo do segmento campo checksum: NÃO - erro detectaado SIM - detectou erro. transmissor coloca o valor do checksum no campo checksum do UDP Mas talvez haja erros apesar disso? Mais depois. encara os bits de dados, D, como um número bináario escolhe um padrão gerador de r+1 bits, G objetivo: escolhe r CRC bits, R, tal que <D,R> é divisível de forma exata por G (módulo 2) receptor conhece G, divide <D,R> por G. Se o resto é diferente de zero: erro detectado! pode detectar todos os erros em seqüência (burst errors) com comprimento menor que r+1 bits largamente usado na prática (ATM, HDCL) bits de dados a enviar padrão de bits fórmula matemática Exemplo de CRC Desejado: D. 2r XOR R = ng equivalente a: D. 2r = ng XOR R equivalente a: se nós dividimos D. 2r por G, buscamos resto R Enlaces de Acesso Múltiplo e Protocolos Três tipos de enlaces: ponto-a-ponto (fio único, ex. PPP, SLIP) Difusão (broadcast ) (fio ou meio compartilhado; ex, Ethernet, Wavelan, etc.) D R. 2r = resto[ ] G switched (ex., switched Ethernet, ATM etc) 2

3 Protocolos de Acesso Múltiplo canal de comunicação único e compartilhado duas ou mais transmissões pelos nós: interferência apenas um nó pode transmitir com sucesso num dado instante de tempo protocolo de múltiplo acesso: algoritmo distribuído que determina como as estações compartilham o canal, isto é, determinam quando cada estação pode transmitir comunicação sobre o compartilhamento do canal deve utilizar o própro canal! o que procurar em protocolos de múltiplo acesso: síncrono ou assíncrono informação necessária sobre as outras estações robustez (ex., em relação a erros do canal) desempenho Protocolos de Acesso Múltiplo tese: os humanos usam protocolos de múltiplo acesso todo o tempo classe pode descobrir" protocolos de múltiplo acesso protocolo multiacesso 1: protocolo multiacesso 2: protocolo multiacesso 3: protocolo multiacesso 4: Protocolos MAC: uma taxonomia Três grandes classes: Particionamento de canal dividem o canal em pedaços menores (compartimentos de tempo, freqüência) aloca um pedaço para uso exclusivo de cada nó Acesso Aleatório permite colisões recuperação das colisões Passagem de Permissão compartilhamento estritamente coordenado para evitar colisões Objetivo: eficiente, justo, simples, descentralizado Protocolos MAC com Particionamento de Canal: TDMA TDMA: acesso múltiplo por divisão temporal acesso ao canal é feito por turnos" cada estação controla um compartimento ( slot ) de tamanho fixo (tamanho = tempo de transmissão de pacote) em cada turno compartimentos usados são disperdiçados exemplo: rede local com 6 estações: 1,3,4 têm pacotes, compartimentos 2,5,6 ficam vazios Protocolos MAC com Particionamento de Canal: FDMA FDMA: acesso múltiplo por divisão de freqüência o espectro do canal é dividido em bandas de freqüência cada estação recebe uma banda de freqüência tempo de transmissão usado nas bandas de freqüência é disperdiçado exemplo: rede local com 6 estações: 1,3,4 têm pacotes, as bandas de freqüência 2,5,6 ficam vazias bandas de freqüência tempo Particionamento de Canal (CDMA) CDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Códigos) um código único é atribuído a cada usuário, isto é, o código define o particionamento muito usado em canais broadcast, sem-fio (celular, satelite,etc) todos os usuários usam a mesma freqüência, mas cada usuário tem a sua própria maneira de codificar os dados. Esta codificaçaõ é definida pelo código que o usuário recebe ( chipping sequence ) sinal codificado = (dados originais) X (chipping sequence) decodificação: produto interno do sinal codificado e da seqüência de codificação ( chipping sequence ) permite que múltiplos usuários coexistam e transmitam simultaneamente com mínima interferência (os códigos que minimizam a interferência são chamados ortogonais ) 3

4 CDMA Codificação e Decodificação transmissor CDMA: interferência de dois transmissores transmissores receptor receptor 1 Protocolos de Acesso Aleatório Slotted Aloha Quando o nó tem um pacote a enviar: transmite com toda a taxa do canal R. háumaregrade coordenação a priori entre os nós dois ou mais nós transmitindo -> colisão, Protocolo MAC de acesso aleatório especifica: como detectar colisões como as estações se recuperam das colisões (ex., via retransmissões atrasadas) Exemplos de protocolos MAC de acesso aleatório: slotted ALOHA ALOHA CSMA e CSMA/CD tempo é dividido em compartimentos de tamanho igual (= tempo de transmissão de um pacote) nó com pacote pronto: transmite no início do próximo compartimento se houver colisão: retransmite o pacote nos futuros compartimentos com probabilidadep, atéqueconsigaenviar. Compartimentos: Sucesso (S), Colisão (C), Vazio (E) Eficiência do Slotted Aloha ALOHA Puro (unslotted) P: qual a máxima fração de compartimentos com sucesso? R: Suponha que N estações têm pacotes para enviar cada uma transmite num compartimento com probabilidade p prob. sucesso de transmissão, S, é: unslotted Aloha: operãção mais simples, há sincronização pacote necessita transmissão: enviar sem esperar pelo início de um compartimento a probabilidade de colisão aumenta: pacote enviado em t 0 colide com outros pacotes enviados em [t 0-1, t 0 +1] por um único nó: S= p (1-p) (N-1) por qualquer um dos N nós S = Prob (apenas um transmite) = N p (1-p) (N-1) escolhendop ótimoquandon -> infinito... = 1/e =.37 quando N -> infinito No máximo: uso do canal para envio de dados úteis: 37% do tempo! 4

5 Aloha Puro (cont.) CSMA: Carrier Sense Multiple Access P(sucesso por um dado nó) = P(nó transmite). P(outronótransmiteem [t 0-1,t 0 ]). P(outronótransmiteem[t 0,t 0 +1]) = p. (1-p). (1-p) P(sucesso por um qualquer dos N nós) = N p. (1-p). (1-p) escolhendo p ótimo quando n -> infinito... = 1/(2e) = S = vazão = goodput (taxa de sucesso) G = carga oferecida = Np Slotted Aloha Pure Aloha protocolo limita a vazão efetiva do canal! CSMA: escuta antes de transmitir: Se o canal parece vazio: transmite o pacote Se o canal está ocupado, adia a transmissão CSMA Persistente: tenta outra vez imediatamente com probabilidade p quando o canal se torna livre (pode provocar instabilidade) CSMA Não-persistente: tenta novamente após um intervalo aleatório analogia humana: interrompa os outros! Colisões no CSMA CSMA/CD (Detecção de Colisão) colisões podem ocorrer: o atraso de propagação implica que dois nós podem ouvir as transmissões de cada outro colisão: todo o tempo de transmissão do pacote é disperdiçado nota: papel da distância e do atraso de propagação na determinação da probabilidade de colisão. tempo espaço CSMA/CD: detecção de portadora, deferência como no CSMA colisões detectadas num tempo mais curto transmissões com colisões são interrompidas, reduzindo o disperdício do canal retransmissões persistentes ou -persistentes detecção de colisão: fácil em LANs cabeadas: medição da intensidade do sinal, comparação dos sinais transmitidos e recebidos difícl em LANs sem fio: receptor desligado enquanto transmitindo analogia humana: o bom-de-papo educado arranjo espacial dos nós na rede CSMA/CD detecção de colisão tempo espaço detecção de colisão/tempo de parada Protocolos MAC com Passagem de Permissão Protocolos MAC com particionamento de canais: compartilham o canal eficientemente quando a carga é alta e bem distribuída ineficiente nas cargas baixas: atraso no acesso ao canal. A estação consegue uma banda de 1/N da capacidade do canal, mesmo que haja apenas 1 nó ativo! Protocolos MAC de acesso aleatório eficiente nas cargas baixas: um único nó pode usar todo o canal cargas altas: excesso de colisões Protocolos de passagem de permissão buscam o melhor dos dois mundos! 5

6 Protocolos MAC com Passagem de Permissão Polling: Token passing: nó mestre convida os escravos a transmitirem controla um token passado de um nó a outro sequencialmente. um de cada vez mensagem token Mensagens Request to problemas: Send e Clear to Send token overhead problemas: latência polling overhead ponto único de falha (token) latência ponto único de falha (mestre) Protocolos de Reserva Polling distribuído: O tempo é dividido em compartimentos ( slots ) começa com N compartimentos de reserva, mais curtos tempo do compartimento de reserva é igual ao atrso de propagação fim-a-fim do canal estação com mensagem a enviar faz uma reserva reserva é enviata por todas as estações depois dos compartimentos de reserva ocorre a transmissão das mensagens ordenadas pelas reservas e pelas prioridades de transmissão reserva mensagens Sumário dos protocolos MAC Como se faz com um canal compartilhado? Particionamento de canal, no tempo, por freqüência ou por código Divisão temporal, divisão por código, divisão por freqüência Particionamento aleatório (dinâmico), ALOHA, S-ALOHA, CSMA, CSMA/CD detecção de portadora: fácil em alguns meios físicos (cabos) e difícil em outros (wireless) CSMA/CD usado na rede Ethernet Passagem de permissão polling a partir de um site central, passagem de token Tecnologias de LAN Camada de enlace até agora: serviços, detecção de erros/correção, acesso múltiplo A seguir: tecnologias de redes locais (LAN) endereçamento Ethernet hubs, pontes, switches PPP ATM Endereços de LAN e ARP Endereços IP de 32- bit: endereços da camada de rede usados para levar o datagrama até a rede de destino (lembre da definição de rede IP) Endereço de LAN (ou MAC ou físico): usado para levar o datagrama de uma interface física a outra fisicamente conectada com a primeira (isto é, na mesma rede) Endereços MAC com 48 bits (na maioria das LANs) gravado na memória fixa (ROM) do adaptador de rede Endereços de LAN e ARP Cada adaptador numa LAN tem um único endereço de LAN 6

7 Endereços de LAN (mais) A alocação de endereços MAC é administrada pelo IEEE O fabricante compra porções do espaço de endereço MAC (para assegurar a unicidade) Analogia: (a) endereço MAC: senelhante ao número do RG (b) endereço IP: semelhante a um endereço postal endereçamento MAC é flat => portabilidade é possível mover uma placa de LAN de uma rede para outra sem reconfiguração de endereço MAC endereçamento IP hierárquico => NÃO portável dependedaredenaqual se estáligado Lembre a discussão anterior sobre roteamento Começando em A, dado que o datagramaestáendereçado para B (endereço IP): procure rede.endereço de B, encontre B em alguma rede, no caso igual à rede de A camada de enlace envia datagrama para B dentro de um quadro da camada de enlace endereço de origem e destino do quadro endereço end. MAC MAC de B de A A endereço de origem e destino do pacote end. IP de A end. IP de B B E dados IP quadro datagrama ARP: Address Resolution Protocol (Protocolo de Resolução de Endereços) Protocolo ARP Questão: como determinar o endereço MAC de B dado o endereço IP de B? Cada nó IP (Host, Roteador) numa LAN tem um módulo e uma tabela ARP Tabela ARP: mapeamento de endereços IP/MAC para alguns nós da LAN < endereço IP; endereço MAC; TTL> <.. > TTL (Time To Live): tempo depois do qual o mapeamento de endereços será esquecido (tipicamente 20 min) A conhece o endereço IP de B, quer aprender o endereço físico de B A envia em broadcast um pacote ARP de consulta contendo o endereço IP de B todas as máquinas na LAN recebem a consulta ARP B recebe o pacote ARP, responde a A com o seu (de B) endereço de camada física A armazena os pares de endereço IP-físico até que a informação se torne obsoleta (esgota a temporização) soft state: informação que desaparece com o tempo se for re-atualizada Exemplo de Resolução de Endereços Exemplo de Resolução de Endereços Micro A Micro B Micro A Micro B O Micro A quer enviar uma mensagem para o Micro B Mensagem ARP (broadcast) com o Endereço IP do micro B O Micro A envia uma mensagem ARP para a rede solicitando que o Micro B informe o seu endereço MAC 7

8 Exemplo de Resolução de Endereços Exemplo de Resolução de Endereços Micro A Micro B Micro A Micro B Resposta para o ARP enviado Mensagem TCP/IP O Micro B responde ao micro A, informando seu endereço MAC O micro A envia a mensagem, colocando no campo de destino, o endereço MAC do Micro B Outros Protocolos de Resolução de Endereço RARP - Reverse ARP - Utilizado por uma estação sem disco para descobrir seu próprio endereço IP BOOTP - Boot Protocol- fornece outras informações como o default gateway DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol- permite uma faixa de seja endereços alocada dinamicamente Roteamento para outra LAN caminho: roteamento de A para B via R A R Na tabela de roteamento no Host origem, encontra o roteador Na tabela de ARP na origem, encontra o endereço MAC E6-E BB-4B, etc B A cria o pacote IP com origem A, destino B A usa ARP para obter o endereço de camada física de R correspondente ao endereço IP A cria um quadro Ethernet com o endereço físico de R como destino, o quadro Ethernet contém o datagrama IP de A para B A camada de enlace de A envia o quadroethernet A camada de enlace de R recebe o quadro Ethernet R remove o datagrama IP do quadro Ethernet, verifica que le se destina a B R usa ARP para obter o endereço físico de B R cria quadro contendo um datagrama de Na A para B e envia para B A Ethernet Tecnologia de rede local dominante : barato R$30 por 100Mbs! primeira tecnologia de LAN largamente usada Mais simples, e mais barata que LANs com token e ATM Velocidade crescente: 10, 100, 1000 Mbps Esboço da Ethernet por Bob Metcalf R B 8

9 IEEE Formato do Quadro Codificação Manchester Recuo binário exponencial Endereço físico (MAC) de 48 bits único 24 fabricante / 24 dispositivo Codificação Manchester Estrutura do Quadro Ethernet Adaptador do transmissor encapsula o datagrama IP (ou outro pacote de protocolo da camada de rede) num quadro Ethernet Preâmbulo: 7 bytes com padrão seguido por um byte com padrão usado para sincronizar as taxas de relógio do transmissor e do receptor Estrutura do Quadro Ethernet (mais) Endereços: 6 bytes, quadro é recebido por todos os adaptadores e descartado se o endereço do quadro coincide com o endereço do adaptador Tipo: indica o protocolo da camada superior, geralmente é o protocolo IP mas outros podem ser suportados tais como Novell IPX e AppleTalk) CRC: verificado no receptor, se um erro é detectado, o quadro é simplesmente descartado. Ethernet: usa CSMA/CD A: examina canal, se em silêncio então { transmite e monitora o canal; Se detecta outra transmissão então { aborta e envia sinal de jam ; atualiza número de colisões; espera como exigido pelo algoritmo exponential backoff ; vá para A } se {quadro transmitido; zera contador de colisões} } se {espera até terminar a transmissão em curso vá para A} 9

10 Ethernet CSMA/CD (mais) Tecnologias Ethernet: 10Base2 Sinal Jam : garante que todos os outros transmissores estão cientes da colisão; 48 bits; Exponential Backoff : Objetivo: adaptar tentativas de retransmissão para carga atual da rede carga pesada: espera aleatória será mais longa primeira colisão: escolha K entre {0,1}; espera é K x 512 tempos de transmissão de bit após a segunda colisão: escolha K entre {0,1,2,3} após 10 ou mais colisões, escolha K entre {0,1,2,3,4,,1023} 10: 10Mbps; 2: comprimento máximo do cabo de 200 metros (de fato, 186 metros) cabo coaxial fino numa topologia em barramento pacotes transmitidos viajam nas duas direções conector T nó nó nó nó nó terminador adaptador repetidores são usados para conectar múltiplos segmentos repetidor repete os bits que ele recebe numa interface para as suas outras interfaces: atua somente na camada física! 10BaseT e 100BaseT 10BaseT e 100BaseT (mais) taxa de 10/100 Mbps; chamado mais tarde de fast ethernet T significa Twisted Pair (par trançado) Os nós se conectam a um hub por um meio físico em par trançado, portanto trata-se de uma toppologia em estrela CSMA/CD implementado no hub Máxima distância do nó ao hub é de 100 metros Hub pode disconectar um adaptador que para de transmitir ( jabbering adapter ) Hub pode coletar e monitorar informações e estatísticas para apresentação ao administradores da LAN Parte da Familia Ethernet OSI x IEEE 802.3u 802.3ab 1000Base-SX Fibra MM 1000 Mbps 550m Estrela Barramento 802.3z 1000Base-LX Fibra SM 1000 Mbps 2km Estrela Barramento 802.3z 10000Base-X Fibra Mbps 802.3ae Ethernet Token Bus Token Ring DQDB 10

11 Pontes (Bridges) Dispositivo que conecta duas redes locais Opera na camada 2 e só retransmite o tráfego apropriado a cada segmento. Estática x Dinâmica (transparente) Ieee section 5 Segmentação Ethernet Switches Transmissão em camada 2 (quadros) com filtragem usando endereços de LAN Switching: A-para-B a A - para-b simultaneamente, sem colisões grande número de interfaces muitas vezes: hosts individuais são conectados em estrela no switch (1 host para cada porta) Ethernet, mas sem colisões! Ethernet Switches cut- through switching: o quadro é enviado da entrada para a saída sem esperar pela montagem do quadro inteiro pequena redução da latência combinações de interfaces de 10/100/1000 Mbps, dedicadas e compartilhadas Switches Segmenta a LAN em pequenas VLAN s para melhorar desempenho e segurança Modos de Operação: Store and Forward: Recebe todo o pacote antes de transmitir Fast Forward: Pacote transmitido logo que é identificado Fragment Free: recebe pelo menos 512 bits para transmitir Inteligent: operação de acordo com a quantidade de erros Controle de Fluxo (IEEE 802.3x): mecanismo de controle de congestinamento Trafego com Prioridade (IEEE 802.1p) LAN Virtual (IEEE 802.1Q) Fabricantes: 3com, Cisco, Extreme, Cabletron, Foundry, Lucent, Ericsson, Newbridge, Nortel 11

12 Switch Caminho dedicado Ethernet Switches (mais) IEEE Wireless LAN Para Internet Externa Shared Dedicated wireless LANs: rede sem fio (frequentemente móvel) padrão IEEE : protocolo MAC espectro de freqüência livre: 900Mhz, 2.4Ghz Basic Service Set (BSS) (igual a uma célula ) contém: wireless hosts access point (AP): estação base BSS s se combinam para formar um sistema distribuído (DS) Redes Ad Hoc IEEE Protocolo MAC: CSMA/CA Rede Ad hoc: estações IEEE podem dinamicamente formar uma rede sem AP Aplicações: laptop encontrando-se numa sala de conferência, interconexão de equipamentos pessoais, rodovia inteligente campo de batalha IETF MANET (Mobile Ad hoc Networks) working group CSMA: transmissor - se o canal é sentido vazio por DISF segundos então envia o quadro inteiro ( há detecção de colisão) -se o canal é sentido ocupado Então binary backoff CSMA receptor: se o quadro é recebido OK returna ACK depois de SIFS segundos origem destino outros NAV: acesso diferido 12

13 IEEE MAC Protocol Efeito do Terminal Oculto Protocolo CSMA: outras estações NAV: Network Allocation Vector quadro tem campo com tempo de transmissão outros (ouvindo a rede) deferem o aceso por NAV unidades de tempo origem destino outros NAV: acesso diferido Terminais ocultos: A, C podem ouvir um ao outro obstáculos (a), atenuação do sinal (b) colisões em B objetivo: evitar colisões em B CSMA/CA: CSMA with Collision Avoidance Collision Avoidance: Troca de RTS-CTS Collision Avoidance: troca de RTS-CTS CSMA/CA: reserva explícita de canal transmissor: envia RTS curto: request to send receptor: responde com um CTS: clear to send CTS reserva o canal para o transmissor, notificando as outras estações (possivelmente ocultas) evita colisões com estações ocultas origem destino outros NAV: acesso diferido RTS e CTS curtos: colisões são menos prováveis e de duração menor resultado final é similar a detecção de colisão IEEE permite: CSMA CSMA/CA: reservas polling a partir do AP origem destino outros NAV: acesso diferido Controle de Enlace Ponto-a-Ponto PPP Requisitos de Projeto [RFC 1557] Um transmissor, um receptor, um link: mais fácil que um enlace broadcast: há Controle de Acesso ao Meio há necessidade de endereçamento MAC explícito ex., enlace discado, linha ISDN protocolos ponto-a-ponto populares para camada de enlace: PPP (point-to-point protocol) HDLC: High level data link control (A camada de enlace costumava ser considerada de alto nível na pilha de protocolos!) Enquadramento de pacote: encapsulamento do datagrama da camada de rede no quadro da camada de enlace transporta dados da camada de rede de qualquer protocolo de rede ( apenas o IP) ao mesmo tempo capacidade de separar os protocolos na recepção tranparência de bits: deve trasnportar qualquer padrão de bits no campo de dados detecção de erros (mas correção) gerenciamento da conexão: detecta, e informa flhas do enlace para a camada de rede negociação de endereço da camada de rede: os pontos terminais do enlace podem aprender e configurar o endereço de rede de cada outro 13

14 PPP -requisitos PPP Formato do Quadro há correção nem recuperação de erros há controle de fluxo aceita entregas fora de ordem (embora seja pouco comum) há necessidade de suportar enlaces multiponto (ex., polling) Recuperação de erros, controle de fluxo, re-ordenação dos dados são todos relegados para as camadas mais altas! Flag: delimitador (enquadramento) Endereço: tem função (apenas uma opção futura) Controle: tem função; no futuro é possível ter múltiplos campos de controle Protocolo: indica o protocolo da camada superior ao qual o conteúdo do quadro deve ser entregue (ex. PPP-LCP, IP, IPCP, etc.) ou tamanho variável ou CRC endereço controle PPP Formato dos dados info: dados da camada superior sendo transportados CRC: verificação de redundância cíclica para detecção de erros endereço controle ou tamanho variável ou CRC Byte Stuffing Requisito de transparência de dados : o campo de dados deve poder incluir o padrão correspondente ao flag < > Q: se for recebido o padrão < > são dados ou é flag? Transmissor: acrescenta ( stuffs ) um byte extra com o padrão < > (escape) antes de cada byte com o padrão de flag < > nos dados Receptor: um byte seguido de em seguida: discarta o primeiro e continua a recepção de dados único byte : então é um flag Byte Stuffing PPP Protocolo de Controle de Dados byte com o padrão do flag nos dados a enviar byte com o padrão de escape acrescentado nos dados transmitidos seguido por um byte com padrão de flag Antes de trocar dados da camada de rede, os parceiros da camada de enlace devem configurar o enlace PPP (tamanho máximo do quadro, autenticação) aprender/configurar as informações da camada de rede para o IP: transportar mensagens do Protocolo de Controle IP (IPCP) (campo de protocolo: 8021) para configurar/ aprender os endereços IP 14

15 Modo de Transferência Assíncrono: ATM Arquitetura ATM Padrão dos anos 1980/1990 para altas taxas de transmissão (155Mbps a 622 Mbps e mais alto) arquitetura de Broadband Integrated Service Digital Network (B-ISDN) Objetivo: transporte integrado de voz, dados e imagens com foco nas redes públicas de comunicação deve atender os requisitos de tempo/qos para aplicações de voz e de vídeo (versus o serviço de melhor esforço da Internet) telefonia de próxima geração : fundamentos técnicos no mundo da telefonia comutação de pacotes (pacotes de tamanho fixo, chmados células ) usando circuitos virtuais camada de adaptação: apenas na borda de uma rede ATM segmentação e remontagem dos dados grosseiramente análoga à camada de transporte da Internet camada ATM: camada de rede comutação de células, roteamento camada física ATM: camada de rede ou de enlace? Visão: transporte fim-a-fim: ATM de computador a computador ATM é uma tecnologia de rede Realidade: usada para conectar roteadores IP de backbone IP sobre ATM ATM como uma camada de enlace comutada, conectando roteadores IP Camada de Adaptação ATM (AAL) Camada de Adaptação ATM (AAL): adapta camadas superiores (aplicações IP ou nativas ATM) para a camada ATM abaixo AAL presente apenas nos sistemas finais, nos comutadores ATM ( switches ) O segmento da camada AAL (campo de cabeçalho/trailer e de dados ) são fragmentados em múltiplas células ATM analogia: segmento TCP em muitos pacotes IP Camada de Adaptação ATM (AAL) [mais] Diferentes versões da camada AAL, dependendo da classe de serviço ATM: AAL1: para serviço CBR (Taxa de Bit Constante), ex. emulação de circuitos AAL2: para serviços VBR (Taxa de Bit Variável), ex., vídeo MPEG AAL5: para dados (ex., datagramas IP) Dados de usuário AAL5 - Simple And Efficient AL (SEAL) AAL5: AAL com cabeçalhos pequenos usado para transportar datagramas IP 4 bytes de verificação cíclica de erros PAD assegura que o segmento tem tamanho múltiplo de 48 bytes grandes unidades de dados AAL5 devem ser fragmentadas em células ATM de 48-bytes AAL PDU célula ATM 15

16 Camada ATM Serviço: transporte de células através da rede ATM análoga à camada de rede IP serviços muito diferentes da camada de rede IP Arquitetura de Rede Internet ATM ATM ATM ATM Modelo de Serviço melhor esforço CBR VBR ABR UBR Banda taxa constante taxa garantida mínimo garantido Guarantias? Perda Ordem Tempo sim sim sim sim sim sim sim sim Aviso de Congestão (inferido pelas perdas) há congestão há congestão sim Camada ATM: Circuitos Virtuais Transporte em VC: células são transportadas sobre VC da fonte ao destino estabelecimento de conexão, necessário para cada chamada antes que o fluxo de dados possa ser iniciado cada pacote trasnporta um identificador de VC ( transporta o endereço do destino) cada comutador com caminho entre a fonte e o destino mantém o estado para cada conexão passante recursos do enlace e do comutador (banda passante, buffers) podem ser alocados por VC: para obter um comportamente semelhante a um circuito físico VCs Permanentes (PVCs) conexões de longa duração tipicamente: rota permanente entre roteadores IP VCs Comutados (SVC): dinamicamente criados numa base por chamada ATM VCs Vantagens do uso de circuitos virtuais no ATM: índices de QoS garantidos para conexões mapeadas em circuitos virtuais (banda passante, atraso, variância de atraso) Problemas no uso de circuitos virtuais: O suporte de tráfego datagrama é ineficiente um PVC entre cada par origem/destino tem boa escalabilidade (N 2 conexões são necessárias) SVC introduz latência de estabelecimento de conexão e atrasos de processamento para conexões de curta duração Camada ATM: célula ATM cabeçalho da célula ATM com 5 bytes carga útil com 48-bytes Porque?: carga útil pequena -> pequeno atraso de criação de célula para voz digitalizada meio do caminho entre 32 and 64 (compromisso!) Cabeçalho da célula Formato da célula 3º bit no campo PT; valor 1 indica última célula (AAL-indicate bit) Cabeçalho da célula ATM VCI: identificador de canal virtual pode mudar de enlace para enlace através da rede PT: Tipo de payload (ex. célula RM versus célula de dados) CLP: bit de Prioridade de Perda de Célula CLP = 1 implicacélulade baixaprioridade, pode ser descartada em caso de congestão HEC: Verificação de Erros no Cabeçalho verificação cíclica de erros Camada Física ATM A camada física se compõe de duas partes (subcamadas ): Subcamada de Convergência de Transmissão (TCS): adapta a camada ATM acima à subcamada física abaixo (PMD) Subcamada Dependente do Meio: depende do tipo de meio físico sendo empregado Funções da TCS : Geração do checksum do cabeçalho: 8 bits CRC Delineamento de célula Com uma subcamada PMD estruturada, transmite células vazias ( idle cells ) quando há células de dados a enviar 16

17 Camada Física ATM (mais) Subcamada Dependente do Meio Físico (PMD) SONET/SDH: estrutura de transmissão de quadros (como um container carregando bits); sincronização de bits; partições da banda passante (TDM); várias velocidades: OC1 = Mbps; OC3 = Mbps; OC12 = Mbps T1/T3: estrutura de transmissão de quadros (velha hierárquia de telefonia: 1.5 Mbps/ 45 Mbps. No Brasil usa-se a hierárquia européia E1/E3: 2 / 34 Mbps estruturada: apenas células (ocupadas/vazias) IP-sobre-ATM apenas IP Clássico 3 redes (ex., segmentos de LAN) endereços MAC (802.3) e IP IP sobre ATM substitui rede (ex., segmento de LAN) com a rede ATM endereços ATM, endereços IP rede ATM Ethernet LANs Ethernet LANs IP-sobre-ATM Questões: datagramas IP em ATM AAL5 PDUs dos endereços IP aos endereços ATM da mesma forma que de endereços IP para endereços MAC 802.3! Ethernet LANs rede ATM Viagem de um Datagrama numa Rede IP-sobre-ATM no Endereço de Origem: Camada IP encontra um mapeamento entre o endereço IP e o endereço de destino ATM (usando ARP) passa o datagrama para a camada de adaptação AAL5 AAL5 encapsula os dados, segmenta em células, e passa para a camada ATM Rede ATM: move a célula para o destino de acordo com o seu VC (circuito virtual) no Host de Destino: AAL5 remonta o datagrama original a partir das células recebidas se o CRC OK, datagrama é passado ao IP ARP em redes ATM X.25 e Frame Relay A rede ATM precisa do endereço de destino da mesma forma que uma rede Ethernet necessita do endereço MAC do destino Translação de endereço IP/ATM é feita pelo protocolo ATM ARP (Address Resolution Protocol) servidor ARP numa rede ATM realiza broadcast de translações solicitadas para todos os equipamentos ATM conectados hosts podem registrar seus endereços ATM com o servidor para facilitar as buscas Semelhante ao ATM: tecnologias de redes de longa distância orientados a circuitos virtuais origens no mundo da telefonia podem ser usados para transportar datagramas IP portanto podem ser vistos como entidades de camada de enlace pelo protocolo IP 17

18 X.25 X.25 constrói circuitos virtuais (VC) entre a origem e o destino para cada conexão Controle por salto ao longo do caminho controle de erros (com retransmissões) em cada salto usando LAP-B variante do protocolo HDLC controle de fluxo por saltos usando créditos a congestão que ocorre num nó intermediário se propaga para o nó anterior no caminho dos pacotes chega até a fonte através desta pressão para trás IP versus X.25 X.25: entrega fim- a- fim confiável e seqüencial inteligencia na rede IP: entrega fim- a- fim confiável, seqüencial inteligência nos terminais roteadores de alta capacidade: a quantidade de processamento é limitada 2000: IP vence Frame Relay Projetado no final da década de 80, largamente usado nos anos 90 Serviço Frame relay: há controle de erros controle de congestão fim-a-fim 18

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