ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DE DOUTORAMENTOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

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1 ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DE DOUTORAMENTOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO A alteração ao regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, introduzida pelo Decreto-Lei nº 74/2006 de 24 de Março, entretanto alterado pelo Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho, veio tornar necessária a revisão do actual Regulamento de Doutoramentos da Universidade de Aveiro, aprovado em sessão plenária do Senado de 1 de Julho de 1999, e publicado no Diário da República nº 216, II Série, de 15 de Setembro. Sem prejuízo das inafastáveis modificações resultantes da alteração ao regime legal aplicável, o presente documento procurou seguir a estrutura da versão do Regulamento de Doutoramentos da UA ainda em vigor. Ainda assim, introduziram-se algumas novidades. Desde logo, procedeu-se ao desenvolvimento da parte respeitante aos planos de estudos individuais, consagrando-se a dose de flexibilidade que se identificou como indispensável. Depois, num quadro que se pretendeu ser de antecipação ao que há-de ser, optou-se ainda por deixar de fazer referência explícita a órgãos que com toda a probabilidade deixarão de existir com a composição, competências e designações actuais, adoptando-se a expressão alternativa de órgão legal e estatutariamente competente. Com a aprovação da revisão estatutária, que a breve trecho se imporá, e a tomada de posse dos novos órgãos, nos termos do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado pela Lei nº 62/2007, de 10 de Setembro, estarão por fim reunidas as condições para, com o acumulado de experiência resultante da aplicação do texto agora aprovado e com os novos contributos entretanto surgidos, se elaborar um documento dotado de reforçada solidez e com as garantias de perdurabilidade que se espera de um documento desta natureza. Assim, ao abrigo e em desenvolvimento do disposto no artº 38º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24.03, alterado pelo Decreto-lei nº 107/2008, de 25.06, são aprovadas as alterações ao Regulamento de Doutoramentos da Universidade de Aveiro, aprovado pelo Senado Universitário, na sua sessão plenária de 1 de Julho de 1999 e publicado no Diário da República nº 216, II série, de 15.09, nos termos que a seguir se publicam:

2 Artº 1º (Alteração à redacção do Regulamento de Doutoramentos da Universidade de Aveiro) Os artºs 1º a 25º do Regulamento de Doutoramentos da Universidade de Aveiro, aprovado pelo Senado Universitário na sua sessão plenária de 1 de Julho de 1999 e publicado no Diário da República nº 216, II Série de 15.09, passam a ter a seguinte redacção: Artº 1º (Regime Jurídico) O presente regulamento visa desenvolver e complementar o regime jurídico instituído pelo Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, mormente o disposto no seu artº 38º, ao abrigo do qual é emitido e se subordina. Artº 2º (Grau de Doutor) 1 - O grau de doutor é conferido aos que demonstrem: a) Capacidade de compreensão sistemática num domínio científico de estudo; b) Competência, aptidões e métodos de investigação associados a um domínio científico; c) Capacidade para conceber, projectar, adaptar e realizar uma investigação significativa respeitando as exigências impostas pelos padrões de qualidade e integridade académicas; d) Ter realizado um conjunto significativo de trabalhos de investigação original que tenha contribuído para o alargamento das fronteiras do conhecimento, parte do qual mereça a divulgação nacional ou internacional em publicações com comité de selecção; e) Ser capazes de analisar criticamente, avaliar e sintetizar ideias novas e complexas; f) Ser capazes de comunicar com os seus pares, a restante comunidade académica e a sociedade em geral sobre a área em que são especializados; g) Ser capazes de, numa sociedade baseada no conhecimento, promover, em contexto académico e ou profissional, o progresso tecnológico, social ou cultural Os ramos de conhecimento em que a Universidade de Aveiro concede o grau de doutor e respectivas especialidades científicas, caso sejam definidas, são aprovados pelos órgãos estatutariamente competentes, sob proposta do Conselho Científico. 4 - (revogado)

3 Artº 3º (Estrutura e Coordenação) 1 - A definição da estrutura dos doutoramentos cabe ao Conselho Científico, havendo em princípio lugar à frequência e aprovação em unidades curriculares, seja ao nível dos cursos leccionados na Universidade de Aveiro ou de programas de doutoramento ministrados em associação com outras instituições de ensino superior e para os quais exista regulamento próprio. 2 - Podem ser realizados doutoramentos em parceria com outras instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, no quadro de protocolos para o efeito aprovados pelo Conselho Científico e sujeitos a homologação do Reitor. 3 - (antigo nº 4) 4 - Compete às Comissões Científicas responsáveis pela coordenação dos diferentes Programas de Doutoramento propor normas regulamentares complementares das previstas nos regulamentos gerais aplicáveis, nomeadamente as referentes aos processos de recrutamento, seriação e avaliação de candidatos, e indicação de equipas de orientação. Artº 4º (Habilitações de Acesso) 1 - Podem candidatar-se ao acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor pela UA: a) Os titulares do grau de mestre ou equivalente legal; b) Os titulares de grau de licenciado, detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo órgão científico legal e estatutariamente competente da UA; c) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo órgão científico legal e estatutariamente competente da UA (revogado); 4 - (revogado); 5 - (revogado); Artº 5º (Candidaturas)

4 3 -.: a).; b).. c).. d) Indicação do orientador e co-orientador quando exista, salvo se se tratar da candidatura de regime especial prevista no nº1 do artº 4º-A em que o candidato se apresenta sob sua exclusiva responsabilidade. e) f) Plano de trabalhos da investigação proposta, subscrito pelo candidato, pelo orientador e pelo co-orientador, salvo se se tratar da candidatura de regime especial prevista no nº1 do artº 4º-A em que o candidato se apresenta sob sua exclusiva responsabilidade. g) A indicação do(s) orientador(es) e do plano de trabalhos de investigação poderá ser protelada, nos termos previstos nos regulamentos dos diferentes ciclos de estudos, sempre que o candidato o considerar desejável. 4 - As candidaturas podem ser apresentadas na sequência da publicitação de um edital ou em qualquer outro momento, estando a respectiva aceitação condicionada pelo preenchimento dos requisitos aplicáveis. 5 - Sempre que o considerem devidamente instruído, os Serviços Académicos remeterão o processo de candidatura ao Conselho Científico no prazo de cinco dias após a apresentação do respectivo requerimento. 6 - Nos casos em que o pedido venha insuficientemente instruído, compete aos Serviços Académicos notificar o candidato para que proceda às devidas correcções e ou o complete no prazo máximo de cinco dias a contar da referida notificação. 7 - Uma vez findo o prazo referido no número anterior, os Serviços remeterão o processo para o Conselho Científico no preciso estado em que este se encontrar, sem prejuízo da possibilidade de rejeição liminar nos termos do Código do Procedimento Administrativo e quando reunidos os pressupostos aí previstos. Artº 6º (Tramitação Subsequente) 1 - Recebido o processo no Conselho Científico será o mesmo apreciado por forma a que este Conselho possa decidir sobre a sua aceitação no prazo de trinta dias contados da data da sua recepção. 2 - Caso o Presidente do Conselho Científico julgue não reunidos os requisitos formais, decidirá de imediato, sem necessidade da intervenção de qualquer outro órgão. 3 -.

5 4 - No acto de aceitação da candidatura, o Conselho Científico decidirá sobre a necessidade da frequência e aprovação em unidades curriculares de cursos ministrados na Universidade de Aveiro, ou inseridas em programas de doutoramento ministrados em associação com outras instituições de ensino superior e dotados com regulamento próprio, a qual só será dispensada em casos excepcionais e devidamente fundamentados. 5 - Mediante proposta fundamentada, poderão ser aceites planos de estudos envolvendo unidades curriculares distintas das previstas nos programas doutorais existentes, desde que o Conselho Científico as considere igualmente relevantes e de nível compatível com os objectivos de formação do ciclo de estudos respectivo. Artº 7º (Designação de Orientador) 1 - A preparação do doutoramento deve efectuar-se sob a orientação de um Professor ou Investigador da Universidade de Aveiro, ou, caso seja aceite pelo Conselho Científico, de outro estabelecimento de ensino superior ou de entidade com reconhecida capacidade de investigação, nacional ou estrangeira Em casos excepcionais, e mediante fundamentação adequada, poderá o Conselho Científico admitir a existência de equipas de orientação com o máximo de três membros (orientador e dois co-orientadores), ou aceitar excepções ao previsto no número 2. Artº 8º (Registo do Tema e do Plano da Tese) 1 - As teses de doutoramento em curso são objecto de registo no Observatório das Ciências e das Tecnologias, nos termos do Decreto-Lei nº 52/2002, de 2 de Março. 2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior e uma vez aceites a proposta da equipa de orientação e plano de trabalho, nos termos do nº 3 do artº 5º, deve o candidato, no prazo máximo de 30 dias contados da respectiva notificação, proceder ao registo do tema da tese e do respectivo plano junto dos Serviços Académicos 3 - O registo mencionado no número anterior caduca se nos 5 anos subsequentes à sua realização não for entregue a tese, podendo contudo ser renovado após a caducidade, nos termos seguidamente previstos. 4 - (antigo nº3)

6 Artº 9º (Matrícula e Propinas) 1 - São devidas taxas de matrícula e propinas de doutoramento em quantitativos a fixar pelo órgão estatutariamente competente. 2 - Os docentes e investigadores de carreira da Universidade de Aveiro ficam isentos do pagamento de propinas. 3 - São susceptíveis de redução de propinas as situações previstas no nº 5 do artº 10º do Regulamento de Pós-Graduação da Universidade de Aveiro e ainda aquelas que venham a ser definidas pelos órgãos estatutariamente competentes. 4 - A Universidade de Aveiro pode celebrar protocolos com outras instituições de ensino superior nos quais, garantida que seja a reciprocidade de tratamento, se estabelecerão modalidades específicas de pagamento das propinas devidas pelos membros daquelas instituições inscritos em doutoramento na Universidade de Aveiro. Artº 10º (Regime) A inscrição em doutoramento, a renovar anualmente, será feita em regime de tempo integral ou parcial, nos termos da lei e regulamentos aplicáveis. Artº 11º (Relatório de Orientação) A aprovação do relatório pelo Presidente do Conselho Científico, ouvido o órgão estatutariamente competente, é requisito indispensável à renovação da inscrição do candidato. Artº 12º (Avaliação Intercalar) 1 - Decorridos dois anos sobre a aceitação da primeira inscrição, o candidato deve apresentar perante o órgão de acompanhamento competente, previsto no regulamento do respectivo ciclo de estudos, uma exposição sobre o trabalho de doutoramento para efeitos de avaliação intercalar.

7 2 - Nos casos em que os termos de relevação desta apresentação não se encontrem especialmente previstos no regulamento do respectivo ciclo de estudos, o aproveitamento na mesma deverá ser considerado equivalente à frequência com aproveitamento de outra(s) unidade(s) curricular(es), até um máximo de 18 ects. 3 - A avaliação intercalar só poderá ter lugar quando o aluno tiver concluído com aproveitamento todas as unidades curriculares previstas no respectivo plano de estudos, com excepção daquelas cuja frequência seja susceptível de ser diferida para momento posterior, nos termos previstos no respectivo plano de estudos. 4 - O não aproveitamento na avaliação intercalar implica a cessação da condição de estudante de doutoramento. Artº 13º (Prorrogação) 1 - Decorridos os primeiros três ou quatro anos de inscrição, dependendo da duração normal prevista para o programa em causa, o Presidente do Conselho Científico poderá autorizar a prorrogação da inscrição do candidato como aluno de doutoramento, tendo por base o parecer do respectivo orientador, salvo no caso de se tratar de uma candidatura de regime especial, e uma vez ouvido o órgão estatutariamente competente. 2 - Havendo prorrogação, será cobrada a propina fixada pelo órgão estatutariamente competente, nos termos do n.º 1 do artigo 9.º do presente Regulamento. Artº 14º (Prova de Defesa da Tese) 1 - Sem prejuízo dos métodos de avaliação inerentes à aprovação nas unidades curriculares que integram o respectivo plano de estudos, a prova de doutoramento consistirá na discussão e defesa pública da tese Artº 15º (Requerimento para Prestação de Prova de Defesa da Tese) 1 -

8 2 - O requerimento não poderá ser apresentado antes de decorridos dois anos sobre a data de admissão do candidato, salvo se, tratando-se da situação prevista no artº 4º-A este se apresentar sob sua exclusiva responsabilidade O requerimento será instruído com: a). b) Tese de doutoramento e curriculum vitae, impressos e em suporte electrónico, nos termos e número de exemplares a definir pelo Conselho Científico; c). d) Organizado o processo, os Serviços Académicos apresentá-lo-ão ao Presidente do Conselho Científico no prazo de dois dias úteis a contar da data de apresentação da tese e demais documentos referidos nas diversas alíneas do n.º 4 antecedente, seguindo-se em caso de deficiência de instrução os termos do número 6 do artigo 5º. Artº 16º (Nomeação do Júri) 1 - O órgão estatutariamente competente, a solicitação do Presidente do Conselho Científico, proporá, em tempo útil, um júri, que será nomeado pelo Reitor nos 30 dias úteis subsequentes à data de entrega da tese e demais documentação nos Serviços Académicos. 2 - O despacho de nomeação do júri deve ser notificado ao candidato, no prazo de cinco dias, e publicitado nos termos legais Artigo 17.º (Constituição do Júri) 1 - O júri de doutoramento é constituído: a) Pelo Reitor, que preside, ou por quem dele receba delegação para esse fim; b) Por um mínimo de três vogais doutorados, a maioria dos quais a designar de entre professores e investigadores de outras instituições de ensino superior ou de investigação, nacionais ou estrangeiras; c) Pelo orientador ou orientadores, sempre que existam. 2 - Pode ainda fazer parte do júri especialista de reconhecida competência na área científica em que se insere a tese.

9 3 - (antigo nº 4). 5 - (eliminado) Artigo 18.º (Tramitação do Processo) 1 - Nos sessenta dias subsequentes à publicitação da sua constituição definitiva, o júri proferirá despacho liminar no qual declara aceite ou não aceite a tese ou, em alternativa, recomenda ao candidato, de forma fundamentada, a sua reformulação. 2 - O despacho referido no número anterior deverá ter por base pareceres escritos elaborados por dois vogais externos que funcionarão como relatores, a apreciar numa primeira reunião do júri. 3 - (antigo nº2) 4 - (antigo nº3) 5 - (antigo nº4) 6 - (antigo nº5) 7 - Após a deliberação de aceitação ou verificada a situação a que se refere o nº5 anterior, deverá o candidato entregar a versão definitiva da tese, nos termos a definir pelo Conselho Científico, nela incluindo uma lista com a indicação dos membros do júri. 8 - (antigo nº7) 9 - A primeira reunião do júri, referida no número 2, poderá ter lugar com recurso a meios usuais de comunicação, exigindo-se em todo o caso a participação na mesma do presidente e da maioria dos restantes membros do júri A primeira reunião do júri, poderá ser dispensada sempre que, estando em causa a aceitação da tese sem reformulação, todos os membros do júri dêem parecer favorável para esse efeito devendo esta deliberação constar do processo como parte integrante da acta relativa às provas de doutoramento. Artigo 19.º (Discussão da Tese)

10 Artigo 20.º (Deliberação do Júri) 1 - As deliberações do júri são tomadas por maioria dos membros que o constituem, através de votação nominal justificada. 2 - Das reuniões do júri são lavradas actas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação. 3 - O presidente do júri dispõe de voto de qualidade, podendo também participar na decisão quando seja considerado especialista da área científica em que se integra a tese sob escrutínio. 4 - A classificação final é expressa pelas fórmulas de Aprovado e Reprovado. Artigo 21.º (Deliberações) As deliberações no âmbito do Conselho Científico serão tomadas nos termos previstos no Regulamento deste órgão, podendo haver lugar à delegação de competências nos termos consignados nos Estatutos da Universidade de Aveiro. Artigo 22.º (Prazos) 1 - O prazo máximo para emissão dos documentos referidos nos artigos 20º-A e 20º-B é de 30 dias após a conclusão do curso ou das provas aí referidas. 2 - (antigo nº 1) 3 - A contagem dos prazos para entrega da tese suspende-se nos seguintes casos: a) Maternidade e paternidade, nos termos da lei geral; b) Doença grave e prolongada, impeditiva do desenvolvimento dos trabalhos; c) Qualquer outro facto não imputável ao aluno, desde que de duração prolongada e impeditivo do desenvolvimento dos trabalhos. 4 - Para efeitos do disposto nas alíneas b) e c) anteriores, considera-se impedimento prolongado o que tenha uma duração igual ou superior a 30 dias. 5 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, à contagem dos prazos é aplicável o regime do Código do Procedimento Administrativo.

11 Artº 23º (Revogação). Artigo 24.º (Regime Aplicável) 1 - Aos alunos que tenham solicitado admissão ao doutoramento em momento anterior ao da entrada em vigor do presente regulamento aplica-se o regime jurídico vigente à data em que foram apresentados os respectivos pedidos. 2 - Exceptua-se do disposto no número anterior, os casos dos alunos que, no quadro das instruções emanadas pelos órgãos estatutariamente competentes, tenham transitado para curso criado ou adequado nos termos do disposto no Decreto-Lei nº 74/2006, de Artigo 25.º (Casos omissos) 1 - As situações não contempladas neste Regulamento seguem subsidiariamente o preceituado no Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março, sendo os casos omissos decididos por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Científico Artº 2º (Aditamento ao Regulamento de Doutoramentos da Universidade de Aveiro) Ao Regulamento de Doutoramentos da Universidade de Aveiro, aprovado pelo Senado Universitário na sua sessão plenária de 1 de Julho de 1999 e publicado no Diário da República nº 216, II série de 15.09, são aditados os artºs 4º-A, 20ª- A e 20º-B, com a seguinte redacção:

12 Artº 4º-A (Regime Especial de Apresentação da Tese) 1 - Os candidatos que reúnam as condições para acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor podem requerer a apresentação de uma tese ao acto público de defesa sem inscrição no ciclo de estudos e sem a orientação a que se refere o artº 7º. 2 - Compete ao Conselho Científico decidir quanto ao pedido, após apreciação do currículo do requerente e da adequação da tese aos objectivos visados pelo grau de doutor, nos termos do artigo 2º. Artigo 20º-A (Titulação do Grau de Doutor) 1 - O grau de doutor é titulado por uma carta doutoral emitida pelo órgão legal e estatutariamente competente da Universidade. 2 - Os elementos que constam obrigatoriamente da carta doutoral são os constantes da Portaria do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, nos termos do artº 49º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março. 3 - A emissão da carta doutoral, bem como das respectivas certidões, é acompanhada da emissão de um suplemento ao diploma elaborado nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro. Artigo 20º-B (Diploma) 1 - A realização de unidades curriculares dirigidas à formação para a investigação, denomina-se curso de doutoramento. 2 - A conclusão de um curso de doutoramento com um mínimo de 12 unidades de crédito origina a atribuição do correspondente diploma nos termos previstos no Regulamento sobre a Criação de Cursos de Formação Avançada. 3 - A emissão do documento a que se refere o número anterior é acompanhada da emissão do suplemento ao diploma nos termos do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro.

13 Artº 3º (Republicação) É republicado, em anexo, o Regulamento de Doutoramentos da Universidade de Aveiro. Artº 4º (Entrada em Vigor) As alterações ao presente Regulamento entram em vigor no dia seguinte ao da sua publicitação Anexo (Republicação do Regulamento de Doutoramentos da Universidade de Aveiro) Artº 1º (Regime Jurídico) O presente regulamento visa desenvolver e complementar o regime jurídico instituído pelo Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, mormente o disposto no seu artº 38º, ao abrigo do qual é emitido e se subordina. Artº 2º (Grau de Doutor) 1 - O grau de doutor é conferido aos que demonstrem: a) Capacidade de compreensão sistemática num domínio científico de estudo; b) Competência, aptidões e métodos de investigação associados a um domínio científico; c) Capacidade para conceber, projectar, adaptar e realizar uma investigação significativa respeitando as exigências impostas pelos padrões de qualidade e integridade académicas; d) Ter realizado um conjunto significativo de trabalhos de investigação original que tenha contribuído para o alargamento das fronteiras do conhecimento, parte do qual mereça a divulgação nacional ou internacional em publicações com comité de selecção; e) Ser capazes de analisar criticamente, avaliar e sintetizar ideias novas e complexas;

14 f) Ser capazes de comunicar com os seus pares, a restante comunidade académica e a sociedade em geral sobre a área em que são especializados; g) Ser capazes de, numa sociedade baseada no conhecimento, promover, em contexto académico e ou profissional, o progresso tecnológico, social ou cultural. 2 - O grau de Doutor é concedido pela Universidade de Aveiro com referência ao ramo de conhecimento em que prevalecentemente se insere o tema principal da tese apresentada. 3 - Os ramos de conhecimento em que a Universidade de Aveiro concede o grau de doutor e respectivas especialidades científicas, caso sejam definidas, são aprovados pelos órgãos estatutariamente competentes, sob proposta do Conselho Científico. Artº 3º (Estrutura e Coordenação) 1 - A definição da estrutura dos doutoramentos cabe ao Conselho Científico, havendo em princípio lugar à frequência e aprovação em unidades curriculares, seja ao nível dos cursos leccionados na Universidade de Aveiro ou de programas de doutoramento ministrados em associação com outras instituições de ensino superior e para os quais exista regulamento próprio. 2 - Podem ser realizados doutoramentos em parceria com outras instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, no quadro de protocolos para o efeito aprovados pelo Conselho Científico e sujeitos a homologação do Reitor. 3 - Em ordem à realização de acções científico-pedagógicas de apoio a doutoramentos, podem igualmente ser celebrados protocolos de cooperação com instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, de ensino, investigação ou outras, os quais estarão sujeitos à aprovação do Conselho Científico e homologação do Reitor. 4 - Compete às Comissões Científicas responsáveis pela coordenação dos diferentes Programas de Doutoramento propor normas regulamentares complementares das previstas nos regulamentos gerais aplicáveis, nomeadamente as referentes aos processos de recrutamento, seriação e avaliação de candidatos, e indicação de equipas de orientação. Artº 4º (Habilitações de Acesso) 1 - Podem candidatar-se ao acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor pela UA: a) Os titulares do grau de mestre ou equivalente legal; b) Os titulares de grau de licenciado, detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante que seja reconhecido como atestando

15 capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo órgão científico legal e estatutariamente competente da UA; c) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo órgão científico legal e estatutariamente competente da UA. 2 - A área de formação exigível aos candidatos deve ser a correspondente ao ramo de conhecimento em que o grau é requerido ou, não o sendo, outra que para o efeito for julgada adequada pelo Conselho Científico. Artº 4º-A (Regime Especial de Apresentação da Tese) 1 - Os candidatos que reúnam as condições para acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor podem requerer a apresentação de uma tese ao acto público de defesa sem inscrição no ciclo de estudos e sem a orientação a que se refere o artº 7º. 2 - Compete ao Conselho Científico decidir quanto ao pedido, após apreciação do currículo do requerente e da adequação da tese aos objectivos visados pelo grau de doutor, nos termos do artigo 2º. Artº 5º (Candidaturas) 1 - As candidaturas são formalizadas em requerimento dirigido ao Presidente do Conselho Científico e apresentado nos Serviços Académicos. 2 - Poderá ser adoptado modelo-tipo de requerimento, a aprovar pelo Presidente do Conselho Científico 3 - O requerimento de candidatura deve ser instruído com os seguintes elementos: a) Documento comprovativo de que o candidato reúne as condições a que se refere o artº 4º; b) Curriculum vitae actualizado; c) Indicação do ramo de conhecimento e da especialidade, se for o caso; d) Indicação do orientador e co-orientador quando exista, salvo se se tratar da candidatura de regime especial prevista no nº1 do artº 4º-A em que o candidato se apresenta sob sua exclusiva responsabilidade; e) Termo de aceitação do orientador e co-orientador, salvo o previsto na segunda parte da alínea anterior; f) Plano de trabalhos da investigação proposta, subscrito pelo candidato, pelo orientador e pelo co-orientador, salvo se se tratar da candidatura de regime especial prevista no nº1 do artº 4º-A em que o candidato se apresenta sob sua exclusiva responsabilidade;

16 g) A indicação do(s) orientador(es) e do plano de trabalhos de investigação poderá ser protelada, nos termos previstos nos regulamentos dos diferentes ciclos de estudos, sempre que o candidato o considerar desejável. 4 - As candidaturas podem ser apresentadas na sequência da publicitação de um edital ou em qualquer outro momento, estando a respectiva aceitação condicionada pelo preenchimento dos requisitos aplicáveis. 5 - Sempre que o considerem devidamente instruído, os Serviços Académicos remeterão o processo de candidatura ao Conselho Científico no prazo de cinco dias após a apresentação do respectivo requerimento. 6 - Nos casos em que o pedido venha insuficientemente instruído, compete aos Serviços Académicos notificar o candidato para que proceda às devidas correcções e ou o complete no prazo máximo de cinco dias a contar da referida notificação. 7 - Uma vez findo o prazo referido no número anterior, os Serviços remeterão o processo para o Conselho Científico no preciso estado em que este se encontrar, sem prejuízo da possibilidade de rejeição liminar nos termos do Código do Procedimento Administrativo e quando reunidos os pressupostos aí previstos. Artº 6º (Tramitação Subsequente) 1 - Recebido o processo no Conselho Científico será o mesmo apreciado por forma a que este Conselho possa decidir sobre a sua aceitação no prazo de trinta dias contados da data da sua recepção. 2 - Caso o Presidente do Conselho Científico julgue não reunidos os requisitos formais decidirá de imediato, sem necessidade da intervenção de qualquer outro órgão. 3 - No que respeita à tramitação procedimental, designadamente no que concerne à notificação da decisão sobre a aceitação ou recusa da candidatura, seguir-se-ão os termos aplicáveis do Código do Procedimento Administrativo. 4 - No acto de aceitação da candidatura, o Conselho Científico decidirá sobre a necessidade da frequência e aprovação em unidades curriculares de cursos ministrados na Universidade de Aveiro ou inseridas em programas de doutoramento ministrados em associação com outras instituições de ensino superior e dotados com regulamento próprio, a qual só será dispensada em casos excepcionais e devidamente fundamentados. 5 - Mediante proposta fundamentada, poderão ser aceites planos de estudos envolvendo unidades curriculares distintas das previstas nos programas doutorais existentes, desde que o Conselho Científico as considere igualmente relevantes e de nível compatível com os objectivos de formação do ciclo de estudos respectivo.

17 Artº 7º (Designação de Orientador) 1 - A preparação do doutoramento deve efectuar-se sob a orientação de um Professor ou Investigador da Universidade de Aveiro ou, caso seja aceite pelo Conselho Científico, de outro estabelecimento de ensino superior ou de entidade com reconhecida capacidade de investigação, nacional ou estrangeira. 2 - Para além do orientador, poderá existir um co-orientador, sendo a sua indicação meramente facultativa, excepto quando o orientador for externo à Universidade de Aveiro, caso em que a existência de um co-orientador a esta pertencente será obrigatória. 3 - O Conselho Científico designa o orientador e co-orientador, quando exista, podendo ainda permitir a sua substituição em casos devidamente justificados, sempre sob proposta do candidato e, salvo motivo ponderoso, mediante aceitação expressa do ou dos designados. 4 - Em casos excepcionais, e mediante fundamentação adequada, poderá o Conselho Científico admitir a existência de equipas de orientação com o máximo de três membros (orientador e dois co-orientadores), ou aceitar excepções ao previsto no número 2. Artº 8º (Registo do Tema e do Plano da Tese) 1 - As teses de doutoramento em curso são objecto de registo no Observatório das Ciências e das Tecnologias, nos termos do Decreto-Lei nº 52/2002, de 2 de Março. 2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior e uma vez aceites a proposta da equipa de orientação e plano de trabalho, nos termos do nº 3 do artº 5º, deve o candidato, no prazo máximo de 30 dias contados da respectiva notificação, proceder ao registo do tema da tese e do respectivo plano junto dos Serviços Académicos 3 - O registo mencionado no número anterior caduca se nos 5 anos subsequentes à sua realização não for entregue a tese, podendo contudo ser renovado após a caducidade, nos termos seguidamente previstos. 4 - As condições e efeitos da renovação do registo serão em cada caso determinados pelo Conselho Científico face aos concretos motivos subjacentes, sendo que, e em qualquer caso, a renovação do registo implica a abertura de um novo processo de candidatura.

18 Artº 9º (Matrícula e Propinas) 1 - São devidas taxas de matrícula e propinas de doutoramento em quantitativos a fixar pelo órgão estatutariamente competente. 2 - Os docentes e investigadores de carreira da Universidade de Aveiro ficam isentos do pagamento de propinas. 3 - São susceptíveis de redução de propinas as situações previstas no nº 5 do artº 10º do Regulamento de Pós-Graduação da Universidade de Aveiro e ainda aquelas que venham a ser definidas pelos órgãos estatutariamente competentes. 4 - A Universidade de Aveiro pode celebrar protocolos com outras instituições de ensino superior nos quais, garantida que seja a reciprocidade de tratamento, se estabelecerão modalidades específicas de pagamento das propinas devidas pelos membros daquelas instituições inscritos em doutoramento na Universidade de Aveiro. Artº 10º (Regime) A inscrição em doutoramento, a renovar anualmente, será feita em regime de tempo integral ou parcial, nos termos da lei e regulamentos aplicáveis. Artº 11º (Relatório de Orientação) 1 - O orientador informará anualmente o Conselho Científico sobre a evolução do trabalho do candidato. 2 - A informação a que se refere o número anterior, sob a forma de relatório escrito, deverá dar entrada no Conselho Científico até quinze dias antes do termo do período para o qual o candidato tem inscrição válida. 3 - A aprovação do relatório pelo Presidente do Conselho Científico, ouvido o órgão estatutariamente competente, é requisito indispensável à renovação da inscrição do candidato. Artº 12º (Avaliação Intercalar) 1 - Decorridos dois anos sobre a aceitação da primeira inscrição, o candidato deve apresentar perante o órgão de acompanhamento competente, previsto no regulamento do respectivo ciclo de estudos, uma exposição sobre o trabalho de doutoramento para efeitos de avaliação intercalar.

19 2 - Nos casos em que os termos de relevação desta apresentação não se encontrem especialmente previstos no regulamento do respectivo ciclo de estudos, o aproveitamento na mesma deverá ser considerado equivalente à frequência com aproveitamento de outra(s) unidade(s) curricular(es), até um máximo de 18 ects. 3 - A avaliação intercalar só poderá ter lugar quando o aluno tiver concluído com aproveitamento todas as unidades curriculares previstas no respectivo plano de estudos, com excepção daquelas cuja frequência seja susceptível de ser diferida para momento posterior, nos termos previstos no respectivo plano de estudos. 4 - O não aproveitamento na avaliação intercalar implica a cessação da condição de estudante de doutoramento. Artº 13º (Prorrogação) 1 - Decorridos os primeiros três ou quatro anos de inscrição, dependendo da duração normal prevista para o programa em causa, o Presidente do Conselho Científico poderá autorizar a prorrogação da inscrição do candidato como aluno de doutoramento, tendo por base o parecer do respectivo orientador, salvo no caso de se tratar de uma candidatura de regime especial, e uma vez ouvido o órgão estatutariamente competente. 2 - Havendo prorrogação, será cobrada a propina fixada pelo órgão estatutariamente competente, nos termos do n.º 1 do artigo 9.º do presente Regulamento. Artº 14º (Prova de Defesa da Tese) 1 - Sem prejuízo dos métodos de avaliação inerentes à aprovação nas unidades curriculares que integram o respectivo plano de estudos, a prova de doutoramento consistirá na discussão e defesa pública da tese. 2 - Compete ao Conselho Científico definir as regras a que formalmente se deve submeter a elaboração da tese, podendo admitir que, desde que acompanhada de adequado resumo em português, seja redigida em língua estrangeira de reconhecida divulgação na comunidade científica nacional e internacional. Artº 15º (Requerimento para Prestação de Prova de Defesa da Tese) 1 - Para prestação da prova de doutoramento, o candidato apresentará nos Serviços Académicos requerimento conforme modelo para o efeito aprovado pelo Conselho Científico.

20 2 - O requerimento não poderá ser apresentado antes de decorridos dois anos sobre a data de admissão do candidato, salvo se, tratando-se da situação prevista no artº 4º-A este se apresentar sob sua exclusiva responsabilidade. 3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o requerimento poderá ser apresentado em qualquer altura, desde que se mantenham válidos o registo do título da tese e a inscrição do candidato. 4 - O requerimento será instruído com: a) Documentação comprovativa de o candidato se encontrar nas condições a que se refere o artigo 4º; b) Tese de doutoramento e curriculum vitae, impressos e em suporte electrónico, nos termos e número de exemplares a definir pelo Conselho Científico; c) Parecer do orientador e co-orientador, quando exista, e o relatório a que se refere o artigo 11º; d) Parecer análogo ao da alínea anterior, subscrito por dois professores designados pelo Conselho Científico, no caso dos candidatos que se apresentem ao doutoramento sob sua exclusiva responsabilidade. 5 - Organizado o processo, os Serviços Académicos apresentá-lo-ão ao Presidente do Conselho Científico no prazo de dois dias úteis a contar da data de apresentação da tese e demais documentos referidos nas diversas alíneas do n.º 4 antecedente, seguindo-se em caso de deficiência de instrução os termos do número 6 do artigo 5º. Artº 16º (Nomeação do Júri) 1 - O órgão estatutariamente competente, a solicitação do Presidente do Conselho Científico, proporá, em tempo útil, um júri, que será nomeado pelo Reitor nos 30 dias úteis subsequentes à data de entrega da tese e demais documentação nos Serviços Académicos. 2 - O despacho de nomeação do júri deve ser notificado ao candidato, no prazo de cinco dias, e publicitado nos termos legais. 3 - O candidato poderá, nos quinze dias úteis subsequentes à notificação referida no número anterior ou à data da afixação pública do júri, opor suspeição a qualquer membro do júri, nos termos da legislação aplicável. Artigo 17.º (Constituição do Júri) 1 - O júri de doutoramento é constituído: a) Pelo reitor, que preside, ou por quem dele receba delegação para esse fim; b) Por um mínimo de três vogais doutorados, a maioria dos quais a designar de entre professores e investigadores de outras instituições de ensino superior ou de investigação, nacionais ou estrangeiras; c) Pelo orientador ou orientadores, sempre que existam.

21 2 - Pode ainda fazer parte do júri especialista de reconhecida competência na área científica em que se insere a tese. 3 - O júri deve integrar, pelo menos, três Professores ou Investigadores do domínio científico em que se insere a tese. Artigo 18.º (Tramitação do Processo) 1 - Nos sessenta dias subsequentes à publicitação da sua constituição definitiva, o júri proferirá despacho liminar no qual declara aceite ou não aceite a tese ou, em alternativa, recomenda ao candidato, de forma fundamentada, a sua reformulação. 2 - O despacho referido no número anterior deverá ter por base pareceres escritos elaborados por dois vogais externos que funcionarão como relatores, a apreciar numa primeira reunião do júri. 3 - Do despacho de aceitação deverão constar as condições em que decorrerão as provas, nomeadamente: a) Tempo atribuído ao candidato para apresentação da tese; b) Identificação dos arguentes principais. 4 - Caso o júri recomende a reformulação da tese nos termos da parte final do nº1 anterior, o candidato dispõe de um prazo de 120 dias, improrrogável, durante o qual pode proceder à reformulação ou declarar que pretende manter a tese tal como a apresentou. 5 - Recebida a tese reformulada ou feita a declaração referida no número anterior, o Reitor procede à marcação da data e local das provas públicas de discussão e defesa da tese. 6 - Considera-se ter havido desistência do candidato se, esgotado o prazo referido no nº4 deste artigo, este não apresentar a tese reformulada ou a declaração referida no mesmo número. 7 - Após a deliberação de aceitação ou verificada a situação a que se refere o nº5 anterior, deverá o candidato entregar a versão definitiva da tese, nos termos a definir pelo Conselho Científico, nela incluindo uma lista com a indicação dos membros do júri. 8 - A prova deve ter lugar no prazo máximo de 60 dias a contar, conforme os casos: a) Da data do despacho de aceitação da tese; b) Da data de entrada da tese reformulada ou da declaração do candidato de que prescinde da reformulação. 9 - A primeira reunião do júri, referida no número 2, poderá ter lugar com recurso a meios usuais de comunicação, exigindo-se em todo o caso a participação na mesma do presidente e da maioria dos restantes membros do júri A primeira reunião do júri, poderá ser dispensada sempre que, estando em causa a aceitação da tese sem reformulação, todos os membros do júri dêem parecer favorável para esse efeito devendo esta deliberação constar do processo como parte integrante da acta relativa às provas de doutoramento.

22 Artigo 19.º (Discussão da Tese) 1 - A discussão pública da tese não pode ter lugar sem a presença do Presidente e da maioria dos restantes membros do júri. 2 - O candidato iniciará a prova pela apresentação inicial da tese com uma duração não superior a trinta minutos. 3 - Na discussão da tese, cuja duração nunca poderá exceder três horas, deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. 4 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores e no nº2 do artº 18º, compete ao Presidente do Júri estabelecer, no início da prova, a ordem e duração concreta de cada uma das intervenções, bem como resolver quaisquer dúvidas, arbitrar eventuais contradições, velar para que todos os direitos sejam respeitados e garantir a dignidade do acto. Artigo 20.º (Deliberação do Júri) 1 - As deliberações do júri são tomadas por maioria dos membros que o constituem, através de votação nominal justificada. 2 - Das reuniões do júri são lavradas actas, das quais constam os votos de cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação. 3 - O presidente do júri dispõe de voto de qualidade, podendo também participar na decisão quando seja considerado especialista da área científica em que se integra a tese sob escrutínio. 4 - A classificação final é expressa pelas fórmulas de Aprovado e Reprovado. Artigo 20º-A (Titulação do Grau de Doutor) 1 - O grau de doutor é titulado por uma carta doutoral emitida pelo órgão legal e estatutariamente competente da Universidade. 2 - Os elementos que constam obrigatoriamente da carta doutoral são os constantes da Portaria do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, nos termos do artº 49º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março. 3 - A emissão da carta doutoral, bem como das respectivas certidões, é acompanhada da emissão de um suplemento ao diploma elaborado nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro.

23 Artigo 20º-B (Diploma) 1 - A realização de unidades curriculares dirigidas à formação para a investigação, denomina-se curso de doutoramento. 2 - A conclusão de um curso de doutoramento com um mínimo de 12 unidades de crédito origina a atribuição do correspondente diploma nos termos previstos no Regulamento sobre a Criação de Cursos de Formação Avançada. 3 - A emissão do documento a que se refere o número anterior é acompanhada da emissão do suplemento ao diploma nos termos do Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro. Artigo 21.º (Deliberações) As deliberações no âmbito do Conselho Científico serão tomadas nos termos previstos no Regulamento deste órgão, podendo haver lugar à delegação de competências nos termos consignados nos Estatutos da Universidade de Aveiro. Artigo 22.º (Prazos) 1 - O prazo máximo para emissão dos documentos referidos nos artigos 20º-A e 20º-B é de 30 dias após a conclusão do curso ou das provas aí referidas. 2 - Os prazos para as deliberações de órgãos colegiais suspendem-se durante as férias escolares. 3 - A contagem dos prazos para entrega da tese suspende-se nos seguintes casos: a) Maternidade e paternidade, nos termos da lei geral; b) Doença grave e prolongada, impeditiva do desenvolvimento dos trabalhos; c) Qualquer outro facto não imputável ao aluno, desde que de duração prolongada e impeditivo do desenvolvimento dos trabalhos. 4 - Para efeitos do disposto nas alíneas b) e c) anteriores, considera-se impedimento prolongado o que tenha uma duração igual ou superior a 30 dias. 5 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, à contagem dos prazos é aplicável o regime do Código do Procedimento Administrativo.

24 Artº 23º (Revogação) É revogado, a partir da data de entrada em vigor do presente regulamento, o regulamento publicado em anexo ao despacho nº 34-R/93, publicado no Diário da República, 2ª Série, de 24 de Julho de Artigo 24.º (Regime Aplicável) 1 - Aos alunos que tenham solicitado admissão ao doutoramento em momento anterior ao da entrada em vigor do presente regulamento aplica-se o regime jurídico vigente à data em que foram apresentados os respectivos pedidos. 2 - Exceptua-se do disposto no número anterior, os casos dos alunos que, no quadro das instruções emanadas pelos órgãos estatutariamente competentes, tenham transitado para curso criado ou adequado nos termos do disposto no Decreto-Lei nº 74/2006, de Artigo 25.º (Casos Omissos) 1 - As situações não contempladas neste Regulamento seguem subsidiariamente o preceituado no Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março, sendo os casos omissos decididos por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Científico. 2 - O presente Regulamento entra em vigor logo que aprovado pelo Senado e publicitado nos termos legais.

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