Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz"

Transcrição

1 1 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Ajuste de curvas de calibração para três modelos de medidores elétricos de umidade da madeira Patrícia Granado Sanzovo Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Florestal apresentado ao Departamento de Ciências Florestais, como parte das exigências para conclusão do Curso de Engenharia Florestal. Piracicaba 2015

2 2 Patrícia Granado Sanzovo Graduanda em Engenharia Florestal Ajuste de curvas de calibração para três modelos de medidores elétricos de umidade da madeira Orientador: Prof. Dr. IVALDO PONTES JANKOWSKY Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Florestal apresentado ao Departamento de Ciências Florestais, como parte das exigências para conclusão do Curso de Engenharia Florestal Piracicaba 2015

3 3 Agradecimentos Ao prof. Dr. Ivaldo Pontes Jankowsky, pela orientação, suporte e muitos ensinamentos. A Saly e Murilo, por estarem sempre prontos a me ajudar em diversos momentos, e pela amizade. Ao Alex Canale, pelo companheirismo e grande auxílio no laboratório. A ANPM e a ITTO por viabilizar o a realização do projeto como um todo. Aos amigos Antonio, Wellington, Victor e Caio, que também estiveram presentes nestes projetos desde o início criando uma forte amizade e, claro, pelas incansáveis brincadeiras. À FIF23 que me acolheu em terras estrangeiras e deixa muitas saudades. À Lays, grande amiga e companheira, pelo apoio desde o início e até os últimos momentos em Piracicaba. Ao Leonardo, obrigada por tudo. À minha família pelo grande exemplo, paciência e apoio incondicional.

4 4

5 5 SUMÁRIO página RESUMO 07 ABSTRACT INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA OBJETIVOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Fluxo de água na madeira Secagem controlada da madeira Medição da umidade da madeira Medidores elétricos do tipo resistência Resumo das pesquisas anteriores METODOLOGIA Equações de calibração Aferidor de calibração RESULTADOS E DISCUSSÃO Curvas de calibração Aferição da calibração CONCLUSÕES 41 ANEXO 1 Exemplo de aplicação para a madeira de Angelim da Mata 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 47

6 6

7 7 RESUMO Ajuste de curvas de calibração para três modelos de medidores elétricos de umidade da madeira O presente trabalho visou elaborar curvas de calibração para 3 espécies de madeiras tropicais da Amazônia brasileira, visando tornar mais precisa a medição do teor de umidade com medidores elétricos do tipo resistência. As espécies estudadas foram: Angelim da Mata (Hymenolobium excelsum), Maparajuba (Manilkara bidentata) e Timborana (Piptadenia gonoacantha). O estudo se baseou em dados publicados de equações de correção de tais espécies para os medidores Minimaster HT e Lignometer KC (da fabricante Lignomat) e na relação entre o teor de umidade lido no aparelho e a respectiva resistência elétrica, obtidas com o auxílio de uma década de resistências, tanto para os medidores anteriormente citados como para o medidor Hydromette HT85T (da fabricante Gann). A partir destes dados, as equações foram correlacionadas em um sistema de substituição de variáveis e foram obtidas de curvas de teor de umidade em função da resistência para cada uma das espécies, representando a resposta da resistividade à corrente de cada espécie segundo seu teor de umidade. Foram então calculadas as curvas de calibração para os três medidores em questão. Os resultados obtidos permitem não somente a calibração do medidor para as espécies estudadas, mas também sua comparação com as escalas pré-existentes no sistema do aparelho, para a escolha da escala ideal (caso exista) para cada espécie. A partir das curvas de correlação entre a umidade lida e a respectiva resistência elétrica foi possível sugerir um aferidor de funcionamento para os três medidores. As curvas de teor de umidade em função da resistência permitem futuramente, a calibração de outros modelos de aparelhos cujas escalas são conhecidas, contribuindo para a aperfeiçoar o processo de beneficiamento de espécies tropicais no setor industrial madeireiro.

8 8

9 9 ABSTRACT Calibration curves for three types of electric moisture meters for wood This work aims to develop calibration curves for 3 tropical wood species from the Amazonian Forest, improving the wood moisture content measurement using resistancetype electric meters. The studied species were : Angelim da Mata (Hymenolobium excelsum), Angelim Vermelho (Dinizia excelsa), Maparajuba (Manilkara bidentata) and Timborana (Piptadenia gonoacantha). This study was based on data from previous studies, which presented correction factors of these species for the models Minimaster HT and Lignometer KC (Lignomat) of moisture meters and also on relationship between the moisture content read in the meter and its respective electric resistance; obtained from a electric resistance decade as for the cited moisture meters as well for the Hydromette HT85T meter (Gann). From these data, the equations were correlated replacing the variables. Curves of moisture content as a function of resistance were obtained for each of the studied wood species. Calibration curves of them were then elaborated for the 3 moisture meter models. The results can also be used comparing with the existing scales on the moisture meter in order to choose the one which best fits with each species. Based on relationship curves from moisture readings with its respective electric resistance is was possible to suggest a calibration gauge to test the moisture meters. The moisture content curves as a function of the resistance could be used to calibrate other resistance-type meters whose scales are well known, and then contribute to improve the wood processing of tropical timber in Brazilian industry.

10 10

11 11 1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA A madeira é um material higroscópico com capacidade de troca de umidade com o ambiente e grande parte de suas propriedades dependem consideravelmente do seu teor de umidade. Um uso consciente da madeira em qualquer processo produtivo, principalmente no setor industrial, exige métodos eficientes e confiáveis de medição de seu teor de umidade (JAMES, 1963). Do mesmo modo, se a madeira não for bem trabalhada, sua natureza higroscópica e anisotrópica pode representar grande desvantagem frente a outras matérias primas empregadas na indústria. Quando do corte da árvore, a madeira encontra-se em um estado de saturação de umidade e tende a secar naturalmente ao longo do tempo entre sua extração e o desdobro, tendendo a entrar em equilíbrio com o meio externo. Este processo envolve também alterações de dimensões, empenamentos e rachaduras; comprometendo a qualidade do produto. Galvão e Jankowsky (1985) citam a importância da secagem prévia da madeira a fim de reduzir sua movimentação dimensional - entre outras vantagens - melhorando seu desempenho no beneficiamento e sua trabalhabilidade, embora não elimine todos os defeitos na madeira. É possível atenuar ainda mais o comportamento indesejado do material através da secagem controlada, que minimiza os defeitos da secagem e traz outras vantagens para a indústria como o ajuste do teor final de umidade da madeira segundo as condições climáticas do local de uso; secagem mais rápida; possiblidade de redução dos teores de umidade abaixo dos atingidos pela secagem natural (GALVÃO; JANKOWSKY, 1985). A secagem controlada da madeira é feita em secadores, com o estabelecimento de programas de secagem. Estes são calculados ajustando-se os valores de temperatura e umidade no interior do secador a partir da umidade em que se encontra a madeira. As medições de umidade da madeira são feitas continuamente ao longo do processo, e a obtenção de valores confiáveis do teor de umidade é de extrema importância para a qualidade do processo. Segundo Galina (1997), os dois métodos de determinação de umidade da madeira mais usuais na indústria são o gravimétrico e o elétrico. O primeiro é de fácil execução, e se baseia na pesagem de uma amostra da madeira, nas condições úmida e seca em estufa a 103 C. No entanto, sua utilização durante a secagem controlada

12 12 apresenta desvantagens como a destruição da amostra e a demora para a obtenção do teor de umidade (JAMES, 1963). Por sua vez, a utilização do medidor elétrico para aferição da umidade traz a informação instantaneamente. James, (1963) e Skaar, (1988) citam dois tipos de medidores elétricos de umidade existentes: os baseados na resistência, e na constante dielétrica, sendo que o de resistência é o mais difundido no mercado (GALVÃO; JANKOWSKY, 1985). Seu mecanismo de funcionamento se baseia na medição da resistência oferecida pela madeira à passagem de uma corrente elétrica. Quanto mais seca estiver a peça, maior será a resistência oferecida, podendo-se correlacionar então a resistividade e o teor de umidade (GALVÃO; JANKOWSKY, 1985). Galina (1997) aponta que diferentes espécies de madeira apresentam diferenças na relação entre resistividade elétrica e teor de umidade. Portanto, é necessária a utilização de escalas de calibração para medir com precisão o teor de umidade da madeira de diferentes espécies. Atualmente, o mercado apresenta uma diversa gama de medidores elétricos do tipo resistência, cada qual com suas particularidades tecnológicas e escalas de calibração para determinadas espécies. Nesse contexto Ribeiro (2013) elaborou curvas de calibração para diferentes espécies em dois modelos de medidores elétricos da marca Lignomat. Seus estudos fizeram parte do Projeto PIMADS (Piso de Madeira Sustentável), patrocinado pela International Tropical Timber Organization (ITTO) que visa, dentre outras atividades, o aprimoramento da cadeia produtiva de pisos de madeira através do estudo das características técnicas e tecnológicas de espécies da região amazônica. O projeto, ao trabalhar com espécies não usuais, apresenta uma oportunidade de diversificação de produtos madeireiros ofertados ao mercado, e ao mesmo tempo, de diminuir a pressão sobre a exploração de madeiras de um número restrito de espécies na Amazônia brasileira. Também como parte deste projeto, Jankowsky et al. (2014) estudaram o desenvolvimento de outro método para a elaboração de curvas de calibração que pudessem ser aplicadas a outros modelos de medidores elétricos utilizados no mercado. O emprego de décadas de resistências associadas aos medidores, permitiu aos autores o estabelecimento de curvas que relacionam a resistência com o teor de umidade aferido. Foram analisados 8 modelos de medidores elétricos em suas diferentes escalas de calibração, dentre os quais figuram os dois modelos estudados por Ribeiro (2013).

13 13 Como continuação dos estudos desenvolvidos, o presente trabalho visa estabelecer curvas de correlação entre resistividade e teor de umidade, para as madeiras de Angelim da Mata (Hymenolobium excelsum), Maparajuba (Manilkara bidentata) e Timborana (Piptadenia gonoacantha); e selecionar as mais adequadas escalas de calibração em três modelos de medidores elétricos do tipo resistência.

14 14

15 15 2. OBJETIVOS Estabelecer curvas de correlação entre a resistividade e o teor de umidade para 3 espécies de madeiras tropicais; Ajustar equações de calibração de tais espécies para três modelos de medidores elétricos de umidade do tipo resistência comuns no mercado.

16 16

17 17 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1. Fluxo de água na madeira Uma árvore em vida possui em seu sistema de transporte de água, células que se mantém saturadas formando uma coluna de água de fluxo constante da raiz à copa. Segundo Skaar (1988), a madeira verde possui água armazenada em três formas no seu interior: a chamada água capilar ou livre, em estado líquido e preenchendo total ou parcialmente o lúmen das células; a água higroscópica, localizada em sua parede celular; e vapor d água nos espaços vazios do lúmen. O autor ainda aponta que a água higroscópica está aderida à madeira por ligações mais fortes que a água capilar. Quando recém cortada, a madeira verde ainda saturada entra em contato com o ambiente e inicia o processo natural de secagem. Deste modo, a água localizada nos vasos, canais e lúmen das células se evapora e é perdida para o meio devido à sua ligação mais fraca com a madeira enquanto a água das paredes celulares ainda permanece (GALVÃO; JANKOWSKY, 1985; SKAAR, 1988). Este processo ocorre baseado no surgimento de uma interface entre a água livre e o ar no lúmen das células que ficaram expostas no momento do corte, formando uma força de tensão capilar. O teor de umidade da madeira no qual toda a água capilar já foi perdida e o que resta é somente o vapor nos lúmens e água higroscópica é conhecido como Ponto de Saturação das Fibras (PSF) ou Umidade de Saturação ao Ar (USA). O teor de umidade pode ser definido como a massa de água contida em uma peça madeira em relação à sua massa seca e é geralmente expresso pela seguinte fórmula (equação 1): onde: U = umidade da amostra (%) mu = massa da amostra úmida (g) ms = massa da amostra seca (g) U (%) = m u m s m s 100 (1) Segundo Galvão e Jankowsky (1985), a quantidade de vapor d água presente no lúmen pode ser desprezada (em termos de teor de umidade) devido à sua baixa densidade em relação a água capilar e higroscópica.

18 Secagem controlada da madeira A secagem controlada da madeira é tida como a operação de beneficiamento que mais contribui para a agregação de valor aos produtos madeireiros, mas ao mesmo tempo se caracteriza como uma das etapas de maior custo no processo de transformação (JANKOWSKY, 2000). É por estes motivos que se busca constantemente a melhoria da eficiência dos secadores de madeira serrada e do processo como um todo. A secagem controlada pode ser definida como o fornecimento de energia na forma de calor para a madeira de maneira planejada a fim de evitar defeitos na obtenção de uma peça no teor de umidade desejado. O controle do processo é feito, segundo Galina (1997), pelo ajuste das condições de temperatura e umidade do ar dentro do secador em função do teor de umidade da madeira. A determinação do ajuste ideal dessas condições, baseada nas características da madeira, constitui o programa de secagem. Jankowsky (2000) aponta que a precisão na determinação do teor de umidade da madeira é o principal fator a ser considerado no controle do processo Determinação da umidade da madeira Kollmann e Côté (1968) atribuem grande importância à determinação do teor de umidade da madeira, uma vez que este pode influenciar várias propriedades do material tais como resistência, trabalhabilidade, condutividade térmica, dureza e degradação. Outra propriedade da madeira ressaltada pelos autores é, quando em umidade abaixo do PSF, a capacidade de inchar e retrair conforme o teor de umidade, de forma anisotrópica. Os cinco métodos descritos para se determinar a umidade da madeira são: a secagem em estufa (gravimétrico); destilação; titulação; uso de medidores higroscópicos; medição através de propriedades elétricas (KOLLMANN; CÔTÉ JR., 1968; SKAAR, 1988). Dentre eles, alguns são essencialmente laboratoriais, como o de destilação e titulação, e os mais utilizados são a secagem em estufa e os medidores elétricos. A secagem em estufa é considerada como um padrão para a calibração de outros métodos devido ao fato de ser, em geral, o mais exato (JAMES, 1963; KOLLMANN; CÔTÉ JR., 1968). James (1963), ainda acrescenta que, se bem conduzido, os erros esperados na determinação do teor de umidade são geralmente menores que 1%.

19 19 Este método baseia-se na obtenção dos valores da equação 1, que expressa o teor de umidade da madeira. O procedimento consiste na secagem das amostras de madeira em estufa com ventilação forçada, contendo um termostato que mantenha a temperatura à 103 C ± 2 até que o material atinja massa constante. Para a pesagem das amostras, usa-se uma balança com pelo menos 0,1g de precisão (GALVÃO; JANKOWSKY, 1985; KOLLMANN; CÔTÉ JR., 1968). Os autores indicam a escolha de amostras livres de defeitos e que sejam retiradas a uma distância mínima de 30 cm das extremidades da peça a fim de evitar as regiões mais secas nas extremidades. A secagem em estufa para a determinação do teor de umidade apresenta, no entanto, algumas limitações. Galvão e Jankowsky (1985), James (1963) e Kollmann e Côté (1968), destacam que o método não é recomendado para madeiras que contenham compostos voláteis, como resinas e óleos ou preservativos voláteis, como creosoto; para estes casos o método de destilação é mais aconselhável. Outros fatores ressaltados pelos autores são a demora na obtenção dos teores de umidade e o uso de amostras destrutivas. Essas caracteríticas do método levaram, segundo James (1963), à busca de novos métodos mais simples e rápidos. Stamm, em 1927, estudando as propriedades elétricas da madeira, foi o primeiro pesquisador a descrever quantitativamente a expressiva diminuição da resistência da madeira à corrente elétrica contínua conforme o aumento de seu teor de umidade (SKAAR, 1988). Já por volta de 1930, como observam Kollmann e Côté (1968), os primeiros medidores elétricos de umidade apareceram no mercado americano e desde então vêm sendo amplamente utilizados pelo setor industrial madeireiro Medidores elétricos do tipo resistência Existem dois tipos principais de medidores elétricos: o medidor do tipo resistência, que mede a resistência da madeira à corrente contínua; e os medidores dielétricos, que podem ser do tipo capacitância ou do tipo perda de carga (SKAAR, 1988). Segundo Galvão e Jankowsky (1985), os medidores de umidade do tipo resistência são os mais populares no mercado, e são suas propriedades na medição do teor de umidade que o presente estudo se propõe a analisar. O princípio de funcionamento dos medidores elétricos de resistência se baseia na propriedade da madeira em apresentar determinada resistência à passagem de corrente

20 20 elétrica, de acordo com seu teor de umidade. Mais precisamente, há uma relação linear inversamente proporcional entre o logaritmo da resistência apresentada e o teor de umidade (JAMES, 1963). Essa relação ocorre mais claramente na faixa de umidade abaixo do PSF. O autor relata que nesta faixa de umidade a resistência elétrica pode aumentar na ordem de 10 milhões de vezes. Skaar (1988) expõe que com um teor de umidade entre 7% e o PSF, a taxa de diminuição da resistividade é de duas a quatro vezes para cada 1% de aumento no teor de umidade. No entanto, com o aumento do teor de umidade a partir do PSF, esta relação é muito menos pronunciada, sendo da ordem de 50 vezes ou menos na faixa entre o PSF e a madeira saturada (JAMES, 1963). Segundo Skaar (1988), em altos teores de umidade, a diminuição na resistência passa a ser menos sensível a alterações de umidade e mais sensível ao teor de eletrólitos da madeira. Por esta razão, os medidores são geralmente calibrados para medições entre 7 e 25% do teor de umidade, faixa na qual apresentam leituras com melhor precisão (GALVÃO; JANKOWSKY, 1985; KOLLMANN; CÔTÉ JR., 1968). Esses aparelhos são basicamente ohmímetros que medem a resistência da madeira à passagem de uma corrente elétrica entre dois pares de eletrodos, geralmente do tipo agulha. São elaboradas escalas baseadas em calibrações empíricas da relação entre a resistividade da madeira e seu teor de umidade, permitindo ao aparelho fornecer uma leitura direta da umidade da madeira (SKAAR, 1988). As principais vantagens destes aparelhos frente aos outros métodos de determinação do teor de umidade são a leitura imediata e o uso de amostras não destrutivas. A aferição do teor de umidade, no entanto, pode ser influenciada por alguns fatores, sejam eles inerentes à natureza do material quanto às suas propriedades elétricas ou de caráter experimental. As principais fontes de interferências e suas implicações na obtenção de teores de umidade da madeira são: Temperatura: a temperatura possui uma relação inversamente proporcional à resistividade. Este efeito da temperatura sugere, segundo James (1963), que o mecanismo de condução elétrica da madeira ocorre através de portadores de carga (íons) cujo número e mobilidade aumentam com a temperatura. Portanto, ao se determinar a umidade com medidores elétricos deve-se conhecer a temperatura da madeira em que se trabalha. Os aparelhos são geralmente

21 21 calibrados à temperatura de 20 C e muitos deles fazem já fazem a correção das leituras para outra temperatura indicada. Caso contrário, deve-se conhecer o fator de correção de temperatura e teor de umidade para sua calibração (SKAAR, 1988). Profundidade: a profundidade à qual são cravadas as agulhas do medidor pode gerar alterações na leitura devido ao possível gradiente de umidade nas peças de madeira. Muitos medidores possuem agulhas isoladas, com exceção de suas extremidades, que evitam os inconvenientes da profundidade em que são colocadas e fornecem o valor correspondente à umidade entre as duas pontas permitindo sua determinação a qualquer profundidade (GALVÃO; JANKOWSKY, 1985). Direção da grã: a direção da grã em que são cravadas as agulhas podem gerar diferenças nas leituras do teor de umidade. Stamm (1960 apud Galvão e Jankowsky, 1985), recomenda cravar as agulhas na direção paralela às fibras, pois se cravadas perpendicularmente, a resistividade apresentada pode ser de duas a três vezes maior. Por outro lado, Galina (1997) observou em seus estudos que a medição no sentido perpendicular às fibras trouxe melhor precisão do que no sentido paralelo e Fernandez-Golfin et al. (2012) observaram, em acordo com outros estudos, que o efeito da direção da medição é insignificante abaixo de um teor de umidade ao redor de 15%. Adicionalmente, é importante considerar a recomendação do fabricante, o qual calibrará o equipamento para um dos sentidos considerados (paralelo ou perpendicular à direção das fibras. Componentes químicos: é consensual na literatura que a presença de preservativos ou adesivos na madeira alteram as leituras de umidade. Skaar (1988) comenta que preservativos que contém eletrólitos aumentam a condutividade da madeira gerando altas leituras de umidade enquanto que alguns preservativos orgânicos como creosoto tendem a gerar leituras abaixo do teor de umidade real. Espécie: as substâncias minerais presentes na madeira variam consideravelmente entre as espécies e são responsáveis pela sua influência na medição do teor de umidade, pois estas atuam como eletrólitos que influenciam na condutividade elétrica da madeira (GALVÃO; JANKOWSKY, 1985). Fatores de correção obtidos a partir da determinação experimental de curvas de teor de

22 22 umidade são utilizados para adequar a leitura dos aparelhos às espécies analisadas. A calibração da maioria dos medidores elétricos fabricados nos Estados Unidos é baseada em dados obtidos para a espécie Douglas-fir à 80 F, enquanto que para os medidores europeus usam-se dados obtidos de carvalho europeu (SKAAR, 1988). O autor reforça como sendo de conhecimento geral o fato de que a relação entre resistência e teor de umidade é variável para diferentes madeiras e esta diferença é inclusive maior para espécies de madeiras tropicais, as quais geralmente apresentam teores de extrativos maiores do que espécies oriundas de clima temperado. Estas afirmações ressaltam a importância da calibração dos medidores elétricos de umidade para as diferentes espécies a serem trabalhadas. Diversos estudos direcionaram esforços nesse sentido a fim de permitir melhor acurácia dos aparelhos ao se trabalhar com tais espécies. James (1961 e 1975) elaborou curvas para espécies nativas da América do Norte, Jankowsky e Brienza Jr (1980) o fizeram com Pinus caribaea var. hondurensis (GALVÃO; JANKOWSKY, 1985); Moraes (1988) e Ribeiro (2013) determinaram curvas de correção para espécies de madeiras da Amazônia. De maneira geral, a elaboração das curvas é feita a partir da correlação entre as leituras de umidade da madeira obtidas por medidores elétricos e os valores de umidade obtidos simultaneamente pelo método gravimétrico, considerado como padrão (JAMES,1964; MORAES,1988; RIBEIRO, 2013). Muitos aparelhos contam atualmente com o recurso de microprocessadores, apresentando em seu sistema diversas escalas de calibração recomendadas para diferentes espécies (REMADE, 2002). Deve-se escolher a escala mais adequada para a espécie com que se trabalha, muito embora ainda há um grande número de madeiras para as quais se desconhece a escala ideal a ser utiliizada ou até mesmo se a escala estaria presente no aparelho. Não obstante, cada modelo de aparelho possui sua configuração e escalas próprias. Através do uso de uma década de resistências de valor conhecido, ao qual se conectavam os medidores elétricos de resistência, Jankowsky et al. (2014) puderam conhecer e comparar as diferentes escalas de calibração de oito modelos de medidores elétricos disponíveis no mercado.

23 23 As escalas presentes no medidores de umidade baseiam-se na correlação entre resistividade e o teor de umidade, permitindo que a resistência medida à passagem da corrente elétrica entre as agulhas possa ser convertida em valores de teor de umidade. Esta correlação pode ser representada por uma equação logaritmica (como citado anteriormente), como no modelo proposto por Samuelsson (1992, apud Forsén e Tarvainen, 2000) (equações 2 e 3): log[log(r + 1)] = a u + b (2) ou R = 10 [10a u+b] 1 (3) onde: R é a resistência elétrica da madeira (em MΩ) u é o teor de umidade (em %) e a e b são os coeficientes do modelo Este modelo foi utilizado por Forsén e Tarvainen (2000) em um estudo para avaliar a precisão e testar a confiabilidade de 16 medidores de umidade do tipo resistência em diversas madeiras da Europa, como pinus, carvalho, faia, entre outras. Foram elaboradas a partir do modelo, equações de correção para as diferentes espécies com as devidas correções de temperatura. Fernandez-Golfin et al. (2012) se basearam no modelo de Samuelsson para elaborar curvas para dez espécies de madeiras (dentre elas 7 temperadas e 3 tropicais) fornecendo dados para a calibração de medidores e permitindo a predição do teor de umidade a partir da medição de sua resistência elétrica com erros de apenas ± 1,0%. Galina (2007) elaborou curvas baseadas em regressão linear simples com modelo logaritmo lnr = a + b u, para 27 espécies de madeira tanto provenientes de florestas naturais como de reflorestamento, visando o grupamento de espécies Resumo das pesquisas anteriores Os medidores elétricos do tipo resistência são os mais comuns e tradicionais no mercado para a medição do teor de umidade (REMADE, 2002). Há uma ampla variedade

24 24 de fabricantes e modelos, produzidos em diferentes países e contam com diferentes escalas de calibração e modos de processamento. Jankowsky et al. (2014), por exemplo, fizeram um levantamento dos aparelhos utilizados em aproximadamente 30 empresas do setor madeireiro, encontrando 12 modelos de medidores elétricos do tipo resistência de 6 diferentes fabricantes. Dentre eles, o modelo Hydromette HT85T, fornecido pela Gann, é o encontrado mais comumente no setor. Por esta razão será dado maior enfoque para tal modelo. Como citado anteriormente (item 3.4) o estudo de Jankowsky et al. (2014) e o de Ribeiro (2013) foram realizados no escopo do projeto PIMADS desenvolvendo melhorias no processo produtivos e de secagem de madeiras tropicais comerciais e não usuais, que vêm sendo cada vez mais ofertadas ao mercado com as áreas de exploração na Amazônia brasileira através do manejo florestal sustentável. As espécies estudadas são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1: Lista de espécies de madeiras tropicais estudadas no projeto PIMADs. Nome Popular Nome Científico Família Angelim da Mata Hymenolobium excelsum Fabaceae Angelim Vermelho Dinizia excelsa Fabaceae Castanha Sapucaia Lecythis usitata Lecythidaceae Cedrinho Erisma uncinatum Vochysiaceae Cupiúba Goupia glabra Goupiaceae Itaúba Amarela Mezilaurus lindaviana Lauraceae Jarana Amarela Lecythis poiteaui Lecythidaceae Mandioqueira Escamosa Qualea paraensis Vochysiaceae Maparajuba Manilkara bidentata Sapotaceae Pequiá Caryocar villosum Caryocaraceae Sucupira Bowdichia nitida Fabaceae Tachi Preto Tachigali myrmecophila Fabaceae Tanibuca Terminalia amazonica Combretaceae Timborana Piptadenia gonoacantha Fabaceae Tradicionalmente, a calibração dos medidores elétricos do tipo resistência é realizada de maneira empírica, medindo concomitantemente a umidade da madeira com o aparelho, em uma escala padrão, e com o método gravimétrico, permitido construir uma relação entre a umidade apresentada no medidor e a umidade real. A partir da curva de calibração formada, pode ser verificada a existência de uma escala correspondente nas

25 25 configurações do aparelho a fim de se obter diretamente a umidade correta para a espécie em estudo. Caso não conste uma equação similar no aparelho, usa-se a equação de correção para ajustar a umidade fornecida pelo medidor. Este tipo de metodologia, de obtenção de curvas de calibração para novas espécies, foi utilizado por Gillis et al. (2001), James (1964), Moraes (1988), entre outros e, posteriormente por Ribeiro (2013). O autor, obteve equações de correção para as 14 espécies estudadas para dois modelos de medidores elétricos: Lignometer KC e Minimaster HT, ambos da marca Lignomat (Tabela 1Tabela 2Tabela 3). Foram encontradas curvas de calibração para 9 das espécies estudadas em ambos os modelos, sendo que o Lignometer KC, por possuir um maior gama de equações, permitiu maior precisão em relação às equações calculadas. Tabela 3: Equações de correção obtidas para o medidor Lignometer KC LignoMeter KC Espécie Escala de Correção R² Angelim da Mata y = 1,2329x + 1,7959 0,9715 Angelim Vermelho y = 1,1151x - 2,3844 0,8513 Castanha Sapucaia y = 1,1966x - 5,0089 0,5531 Cedrinho y = 0,7507x + 2,3138 0,9058 Cupiúba y = 0,9992x + 0,5249 0,7303 Itaúba Amarela y = 0,5008x + 0,1378 0,8172 Jarana Amarela Mandioqueira Escamosa y = 1,1974x + 1,6047 0,8828 Maparajuba y = 0,8267x - 1,9724 0,9444 Pequiá y = 0,735x + 1,5882 0,7957 Sucupira Amarela y = 0,8722x + 1,2996 0,8988 Tachi Preto y = 0,6879x + 1,9703 0,8680 Tanibuca y = 0,3875x + 4,9943 0,8769 Timborana y = 0,8958x + 3,1963 0,9727 Tabela 3: Equações de correção obtidas para o medidor Minimaster HT MiniMaster HT Espécie Escala de Correção R² Angelim da Mata y = 1,2421x + 1,7051 0,9661 Angelim Vermelho y = 1,1748x - 3,1903 0,8505 Castanha Sapucaia y = 1,2863x - 5,8453 0,5646 Cedrinho y = 0,7847x + 1,908 0,9001 Cupiúba y = 1,051x - 0,0318 0,7123 Itaúba Amarela y = 0,4874x - 0,3449 0,8364 Jarana Amarela y = 0,5607x + 3,2055 0,8021 Mandioqueira Escamosa y = 1,2563x + 0,8328 0,8872 Maparajuba y = 0,9428x - 3,396 0,9561 Pequiá y = 0,7766x + 1,1088 0,7985 Sucupira Amarela y = 0,9388x + 0,3136 0,8869 Tachi Preto y = 0,718x + 1,6276 0,8628 Tanibuca y = 0,3948x + 4,9826 0,8674 Timborana y = 0,985x + 2,0897 0,9441 Fonte: Ribeiro, 2013 Compreende-se que embora muito eficaz para a calibração de medidores de umidade para novas espécies, a metodologia empregada é trabalhosa, uma vez que requer tempo (para a secagem gradativa da madeira e acompanhamento da umidade das amostras), uma quantidade significativa de material para a confecção de amostras e deve ser feita individualmente para cada espécie e modelo de aparelho. Consequentemente, um grande esforço seria necessário para garantir a calibração dos diversos modelos utilizados pelos profissionais do setor com o intuito de aprimorar os

26 26 processos de beneficiamento destas espécies e auxiliar em sua efetiva inserção no mercado atual. Neste contexto, Jankowsky et al. (2014) propuseram um método aplicável para qualquer modelo de medidor do tipo resistência. O método tem como base o estabelecimento da relação entre a resistência e o teor de umidade correspondente, obtido a partir da utilização de uma série crescente de resistências elétricas na faixa de 4,7K ohm a 3,0G ohm (década de resistências). O resultado desse método permitiria não só propor as curvas de calibração para diferentes espécies como também propor um aferidor de calibração aplicável a todos os modelos de medidores elétricos do tipo resistência. O aferidor de calibração consiste de um jogo com duas resistências conhecidas, que representem teores de umidade próximos a 10% e a 20%. Com base na relação entre teor de umidade lida pelo medidor e resistência elétrica, define-se a faixa de umidade que um determinado modelo de medidor deve acusar ao ser usado para medir as resistências do aferidor. Se a leitura efetuado pelo medidor estiver fora da faixa pré-estabelecida significa que o aparelho está com mal funcionamento e necessita de manutenção.

27 27 4. METODOLOGIA 4.1. Equações de calibração Baseando-se no princípio de funcionamento dos aparelhos, conectou-se cada um dos diferentes modelos estudados (Minimaster HT, Lignomaster KC, Hydromette HT85T) a uma década de resistências conhecidas (4, ; 9, ; ; ; ; ; 1; 10; 20; 100; 500; ; e M ohm), obtendo-se os respectivos valores de umidade calculados pelo aparelho. A partir da equação de regressão baseada na relação logarítmica entre as variáveis Resistência (R) e Teor de Umidade (U), foram obtidas as equações correspondentes a cada uma das escalas dos três modelos analisados. As equações de cada um dos medidores avaliados foram correlacionadas entre si, através da análise de regressão linear simples, buscando identificar a equação básica do medidor e definir a relação entre escalas. As equações apresentadas por Ribeiro (2013) para o medidor Lignomaster KC (Tabela 2), que relacionam a umidade real da madeira com a umidade lida com o medidor, foram igualadas à equação que relaciona a resistência com a umidade lida no medidor; obtendo-se para cada uma das espécies relacionadas na Tabela 2 uma equação expressando a umidade da madeira em função da resistência elétrica. Conhecendo-se: a) a relação entre teor de umidade e resistência elétrica para uma determinada espécie ; b) a relação entre a resistência elétrica e o teor de umidade lido por um determinado medidor; é possível definir a equação que relacione o teor de umidade da madeira (real) com o teor de umidade lido pelo medidor, equação essa que é válida apenas para a espécie e o medidor em questão. A partir dessa relação torna-se mais simples escolher qual a escala do medidor que represente a curva de correção mais adequada para a espécie considerada, sem a necessidade do trabalho experimental específico para aquele medidor.

28 28 O esquema geral do método utilizado é apresentado na Figura 3, utilizando como exemplo o medidor Hydromette HT85T. Figura 1: Fluxograma do método utilizado Sendo, U real = Umidade obtida pelo método gravimétrico (%) U aparelho = leitura de umidade fornecida pelo medidor elétrico de resistência (%) Resistência = resistência oferecida pela madeira à passagem de corrente elétrica (M ohm) Deste modo, foi possível obter uma equação que apresenta o teor de umidade que se encontra a madeira de acordo com a resistência apresentada à passagem de corrente elétrica. Esta relação é obtida para cada espécie, uma vez que é de conhecimento geral que a relação entre a resistividade e o teor de umidade é própria para cada espécie ou grupo de espécies com características similares.

29 29 É importante ressaltar que para a obtenção de todos os valores de umidade, foi feita a correção da temperatura, ferramenta já disponível nos aparelhos utilizados. Assim, os dados apresentados estão isentos da influência deste fator. Para uma boa acurácia da equação formulada para correlacionar o teor de umidade real e resistência, é necessário que as equações utilizadas como base de cálculo apresentem um coeficiente de determinação (R²) superior a 0,8 e estatisticamente significativos ao nível de 1,0% de probabilidades; garantindo o ajuste do modelo aos dados observados. Deste modo, é possível eliminar a influência da variável correspondente à leitura do medidor e obter uma relação Resistência X Umidade dependente unicamente do comportamento próprio da espécie. A avaliação estatística do coeficiente de determinação (R²) foi feita aplicando-se o teste T, conforme descrito por Gomes (1972) Aferidor de calibração Para os três modelos de medidores avaliados, os resultados da medição do teor de umidade obtidas com a década de resistências foram tabelados para as escalas 1, 2, 3 e 4; selecionando-se os dois valores de resistência elétrica que apresentaram as leituras de umidade mais próximas de 10% e de 20%. Com essas informação foi sugerido um aferidor de calibração aplicável aos três modelos de medidores avaliados. A tabulação e a consequente análise foi aplicada apenas nas escalas de 1 a 4 pelo fato do medidor Hydromette HT85T possuir apenas 4 escalas de possíveis correções para espécies (o Minimaster HT e o Lignometer KC possuem, respectivamente, 20 e 120 escalas de possíveis correções para espécies).

30 30

31 31 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1. Curvas de calibração A relação entre a umidade e a resistência elétrica, para a escala 1 dos três medidores avaliados, pode ser analisada nas Figuras 4 a 6. As respectivas equações, com modelo geral Y = A X B, são apresentadas na Tabela 4. Figura 4: Relação entre o teor de umidade e a resistência elétrica, na escala 1, para o medidor Minimaster HT.

32 32 Figura 5: Relação entre o teor de umidade e a resistência elétrica, na escala 1, para o medidor Lignometer KC. Figura 6: Relação entre o teor de umidade e a resistência elétrica, na escala 1, para o medidor Hydromette HT85T.

33 33 Tabela 4: Variáveis das equações da correlação entre o teor de umidade e a resistência elétrica, para os três medidores avaliados. MEDIDOR Resistência <= 1,0 M ohm Resistência >= 1,0 M ohm A B r² A B r² Minimaster HT 16,030-0,301 0, ,821-0,131 0,9885 Lignometer KC 16,314-0,301 0, ,139-0,129 0,9968 Hydromette HT85T 17,915-0,277 0, ,063-0,116 0,9716 Conforme pode ser visto nas Figuras 4 a 6 e na Tabela 4, os três modelos de medidores possuem características similares. A medição do teor de umidade apresenta uma inflexão para um valor de resistência elétrica de 1,0 M ohm; ou seja, os medidores possuem em sua estrutura interna dispositivos para medições em duas faixas de resistividade, que correspondem a teores de umidade abaixo e acima de 20%. Verifica-se também que as equações da correlação entre o teor de umidade e a resistência elétrica, nas duas faixas de medição, são similares para os três medidores; o que permite afirmar que a tecnologia básica é a mesma nos três modelos avaliados. Figura 7: Relação entre o teor de umidade medido nas escalas 2, 3 e 4 e o teor de umidade medido na escala 1, para o medidor Minimaster HT.

34 34 Figura 8: Relação entre o teor de umidade medido nas escalas 2, 3 e 4 e o teor de umidade medido na escala 1, para o medidor Lignometer KC. Figura 9: Relação entre o teor de umidade medido nas escalas 2, 3 e 4 e o teor de umidade medido na escala 1, para o medidor Hydromette HT85T.

35 35 Tabela 5: Variáveis das equações da correlação entre o teor de umidade nas escalas 2, 3 e 4 e o teor de umidade na escala 1, para os três medidores avaliados. AJUSTE PARA ESPÉCIE VARIÁVEL MODELO DO MEDIDOR Minimaster HT Lignometer KC Hydromette HT85T A 1,4495 1,0202 1,3256 ESCALA 2 B 1,0982 1,1254 1,1224 r² 0,9991 1,0000 1,0000 A 2,3580 2,2516 2,6660 ESCALA 3 B 1,2967 1,3097 1,2473 r² 1,0000 0,9999 1,0000 A 3,0000 3,9612 4,1489 ESCALA 4 B 1,5000 1,3904 1,3646 r² 1,0000 0,9992 0,9998 Nas Figuras 7 a 9 são apresentadas as correlações das escalas 2, 3 e 4 (ajustes para diferentes espécies) com a escala 1; verificando-se que para os três medidores avaliados as demais escalas de ajuste estão relacionadas com a escala 1. Essa constatação reforça a afirmativa anterior de que a tecnologia básica é similar nos três modelos avaliados. Na Tabela 5 observa-se que as equações de correlação entre as escalas são semelhantes entre si, nos três medidores, notadamente para a escala 3. Considerando que a escala 1 é a escala principal nos três medidores, e que as demais escalas de ajuste para diferentes espécies são expressas por uma função com modelo geral Y = A + BX; obtendo-se a relação entre o teor de umidade medido na escala 1 e a resistência elétrica para uma determinada espécie será possível selecionar qual a escala de ajuste mais adequada para essa espécie. A partir das relações já conhecidas, para o medidor Lignometer KC, entre a umidade lida e a respectiva resistência elétrica [Umidade na escala 1 = f (resistência elétrica)] e entre a umidade real da madeira e a umidade lida na escala 1 [U madeira = f (Umidade na escala 1)]; foi possível estimar, aplicando-se o princípio da substituição de variáveis, a relação entre o teor de umidade e a respectiva resistência elétrica para as madeiras de Angelim da Mata, Maparajuba e Timborana. As equações resultantes constam da Tabela 6. Aplicando-se novamente o princípio da substituição de variáveis foi possível igualar as equações da Tabela 6 [Umidade da madeira = f (resistência elétrica)], das três

36 36 espécies, com as equações que relacionam o teor de umidade lido na escala 1 com a respectiva resistência elétrica [Umidade na escala 1 = f (resistência elétrica)], para os três medidores; obtendo como resultado as curvas de calibração, que estimam a umidade real da madeira (das 3 espécies) com o teor de umidade lido na escala 1 (para os 3 medidores). Os resultados obtidos são apresentados na Tabela 7 e nas Figuras 10 a 12. Tabela 6: Variáveis das equações da correlação entre o teor de umidade da madeira e a respectiva resistência elétrica, para as três espécies avaliadas (modelo geral Y = A X B ). ESPÉCIE Resistência >= 1,0 M ohm Resistência >= 1,0 M ohm A B A B Angelim da Mata 20,114-0,301 21,131-0,129 Maparajuba 11,991-0,301 12,597-0,129 Timborana 14,614-0,301 15,353-0,129 Figura 10: Relação entre o teor de umidade da madeira e o teor de umidade medido na escala 1, para o medidor Minimaster HT.

37 37 Figura 11: Relação entre o teor de umidade da madeira e o teor de umidade medido na escala 1, para o medidor Lignometer KC. Figura 12: Relação entre o teor de umidade da madeira e o teor de umidade medido na escala 1, para o medidor Hydromette HT85T.

38 38 Tabela 7: Variáveis das equações da correlação entre o teor de umidade da madeira e o teor de umidade na escala 1 (modelo geral Y = A + BX). ESPÉCIE VARIÁVEL MODELO DO MEDIDOR Minimaster HT Lignometer KC Hydromette HT85T A 1,602 2,015-1,945 Angelim da Mata B 1,253 1,221 1,295 r² 0,9997 0,9999 0,9993 A -3,097-1,824 3,767 Maparajuba B 0,959 0,819 0,391 r² 0,9988 0,9999 0,9235 A -1,641 3,356 0,478 Timborana B 1,001 0,887 0,941 r² 0,9890 0,9999 0,9993 Assim, conclui-se que a metodologia adotada permite a obtenção das curvas de calibração para diferentes espécies, a partir de resultados conhecidos de um modelo de medidor; sem a necessidade de extensivo trabalho laboratorial. Visando facilitar o entendimento da metodologia e dos resultados obtidos decidiu-se por apresentar o exemplo numérico para uma espécie (Angelim da Mata), que consta do Anexo Aferição da calibração As curvas de calibração visam melhorar a confiabilidade dos medidores de umidade do tipo resistência, permitindo obter medições mais acuradas para diferentes espécies de madeiras. Contudo, é importante também dispor de uma ferramenta para verificar se o medidor está funcionando corretamente; e essa ferramenta seria o aferidor de calibração. Com base nas equações que relacionam o teor de umidade (leitura do medidor) e as respectivas resistências elétricas, obtidas com a década de resistências, seleciona-se qual a escala do medidor e qual a resistência específica que resulta em medições de umidade na faixa de 10,0% e de 20,0%. Das quatro escalas avaliadas, para os três modelos de medidores, a escala 3 mostrou ser a mais adequada para essa finalidade. Os resultados numéricos constam da Tabela 8.

39 39 Tabela 8: Valores de umidade lidos na escala 3, para os três modelos de medidores, e as respectivas resistências elétricas. RESISTÊNCIA NOMINAL (M ohm) UMIDADE LIDA NO MEDIDOR, ESCALA 3 (%) Minimaster HT Lignometer KC Hydromette HT85T 0, ,0 99,9 87,5 0, ,0 95,1 84,3 0, ,0 77,3 75,5 0, ,4 62,7 63,8 0, ,7 41,4 45,0 0, ,5 33,1 35,7 1,0 24,5 24,6 24,5 10,0 20,0 18,6 18,6 20,0 18,4 17,4 17,5 100,0 15,3 14,9 15,2 500,0 12,7 12,6 13, ,0 12,1 11,7 12, ,0 10,5 10,6 11, ,0 10,1 10,1 10,9 Analisando-se os valores da Tabela 8 verifica-se que, para os três modelos de medidores, uma resistência de 1,0M ohm resulta na leitura de um teor de umidade entre 24,55 e 24,6%; enquanto que para uma resistência de 1,0G ohm os resultados variam de 11,7% a 12,2%. Recomenda-se que um aferidor para os medidores de umidade do tipo resistência seja montado usando as resistências de 1,0M ohm e de 1,0G ohm; cujas respectivas leituras de umidade deverão ser de 24,5% e de 12,0% (sugere-se uma variação aceitável de ± 0,5%). Fora dessa faixa de amplitude o medidor poderá ser considerado como descalibrado, sendo necessária a manutenção.

40 40

41 41 6. CONCLUSÕES Com base na análise dos resultados obtidos na presente pesquisa pode-se concluir, para os três modelos de medidores avaliados, que: A) os três modelos de medidores possuem características similares, com a mesma tecnologia básica; B) os medidores possuem em sua estrutura interna dispositivos para medições em duas faixas de resistividade, que correspondem a teores de umidade abaixo e acima de 20%, com ponto de inflexão para resistência elétrica de 1,0M ohm; C) dentre as escalas de ajuste para diferentes espécies de madeiras, a principal é a escala 1, e as demais escalas de ajuste estão relacionadas com a escala 1 seguindo uma equação com modelo geral Y = A + BX; D) a metodologia adotada permite a obtenção das curvas de calibração para diferentes espécies, a partir de resultados conhecidos de um modelo de medidor; sem a necessidade de extensivo trabalho laboratorial; E) um aferidor para os medidores de umidade do tipo resistência pode ser montado usando as resistências de 1,0M ohm e de 1,0G ohm; cujas respectivas leituras de umidade deverão ser de 24,5% e de 12,0%. Adicionalmente, recomenda-se a continuidade da linha de pesquisa deste trabalho, visando não só conferir a metodologia utilizada como também buscar resultados similares para outros modelos de medidores disponíveis no mercado.

42 42

43 43 ANEXO 1 Exemplo de aplicação para a madeira de Angelim da Mata Para melhor ilustrar a metodologia aplicada e a obtenção de resultados, tomaremos como exemplo a espécie Angelim da Mata, ressaltando que as operações realizadas foram as mesmas para todas as espécies estudadas, alterando somente os valores dos coeficientes e variáveis nas fórmulas. A base inicial são as equações conhecidas para o medidor Lignometer KC (Tabela 3). Seleciona-se então a equação (1) y = 1,2329x + 1,7959, onde y é a U real (%) e x é U aparelho (%). Uma vez selecionada a equação de correção para o aparelho Lignometer KC, utilizam-se as equações (2) do mesmo para U aparelho em função da resistência, na escala 1: y = 16,314 * x - 0,301, para valores de resistência até 1,0 M ohm e y = 17,139 * x - 0,129, para valores de resistência superiores a 1,0 M ohm. Substituindo a incógnita Uaparelho na equação 1 com os valores correspondentes das equações 2, são calculados os coeficientes das equações (com R maior e menor que 1 M ohm) que correlacionam Ureal em função da Resistência, representando a resistividade apresentada pelo Angelim da Mata de acordo com seu teor de umidade (Figura 13). Figura 13: equações obtidas para o Angelim da Mata relacionando resistência à umidade real, para valores de resistência menor e maior que 1 Mohm. As equações de calibração de Angelim da Mata para o medidor Hydromette HT85T, de umidade real em função da umidade do aparelho (Figura ), foram obtidas pelo mesmo

44 44 princípio de substituição de variáveis, utilizando as equações apresentadas na Figura e as equações da escala 1 do aparelho em questão sendo y = * x -3,533, para valores de resistência até 1,0 M ohm e y = 2*10 12 * x - 0,129, para valores de resistência superiores a 1,0 M ohm, onde y é a resistência e x é U aparelho. Como observado por Jankowsky et al. (2014), e demonstrado no presente trabalho, as escalas de calibração dos medidores elétricos são funções lineares da escala 1 de cada aparelho. Como a relação Uaparelho X Ureal foi obtida para a escala 1 do medidor, é possível compará-la com as outras escalas do aparelho e analisar qual será a escala de melhor ajuste para cada espécie, como exemplificado pela Figura. Figura 14: Equação de correção do Angelim da Mata para a escala 1 do aparelho Hydromette HT85T

45 Figura 15: Comparação das equações de correção de Angelim da Mata e duas escalas do medidor HT85T 45

46 46

47 47 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FERNANDEZ-GOLFIN, J. I. et al. Curves for the estimation of the moisture content of ten hardwoods by means of electrical resistance measurements. Forest Systems, v. 21, n. 1, p , FORSÉN, H.; TARVAINEN, V. Accuracy and functionality of hand held wood moisture content meters. VTT Publications, n. 420, p. 2 79, GALINA, I. C. M. Variação da Resistência Elétrica em Madeiras Visando o Grupamento de Espécies. [s.l.] Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, GALVÃO, A. P. M.; JANKOWSKY, I. P. Secagem Racional da Madeira. São Paulo: Livraria Nobel S.A., GILLIS, C. M.; STEPHENS, W. C.; PERRALTA, P. N. Moisture Meter Correction Factors for Four Brazilian Wood Species. Forest Products Journal, v. 51, n. 4, p , JAMES, W. L. Calibration of Electric Moisture Meters for Some Wood Species Grown in Hawaii. U.S. Forest Service Research Note FPL-061, p. 29, JAMES, W. L. F. Electric Moisture Meters for Wood. U.S. Forest Service Research Note. FPL-08, p. 31, JANKOWSKY, I. P. Melhorando a eficiência dos secadores para madeira serrada. Circular Técnica IPEF (ISSN ), n. 191, p. 16, JANKOWSKY, I. P. et al. Medidores Elétricos de Umidade para MadeiraPiracicabaSeminário Projeto PIMADS Piso de Madeira Sustentável/ ITTO Project PD 433/06 (R3),, KOLLMANN, F. F. P.; CÔTÉ JR., W. A. Principles of Wood Science and Technology I - Solid Wood. Berlim: Springer-Verlag, MORAES, R. M. DE S. Determinaçao de Curvas de Correção para Medidores Elétricos de Umidade para Madeiras da Amazônia. Acta Amazonica, v. 18, n. 1-2, p , REMADE, (REVISTA DA MADEIRA). Secagem e qualidade: agregando valor aos manufaturados de madeira. Disponível em: < m&title=secagem e qualidade: agregando valor aos manufaturados de madeira>. RIBEIRO, M. F. Elaboração de Curvas de Calibração de Medidores Elétricos de Umidade da Madeira. [s.l.] Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, SKAAR, C. Wood-Water Relations. Berlim: Springer-Verlag, 1988.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO ITTO_PD 433/06 Rev.3 (I) Modelo Sustentável para a Cadeia Brasileira de Produção de Pisos de Madeira "Sustainable Model for the Brazilian Wood Flooring Production Chain"

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas Influência da temperatura de secagem na higroscopia das madeiras de (Dinizia excelsa Ducke) e Cedro (Cedrela fissillis), oriundas do município de Gurupi/TO Leonardo Victor R. da Silveira; EdyEime Pereira

Leia mais

GRADIENTE DE UMIDADE DURANTE A SECAGEM DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia (BERT.) O. KTZE.

GRADIENTE DE UMIDADE DURANTE A SECAGEM DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia (BERT.) O. KTZE. IPEF, n.31, p.57-59, dez.1985 GRADIENTE DE UMIDADE DURANTE A SECAGEM DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia (BERT.) O. KTZE. IVALDO PONTES JANKOWSKY DEPARTAMENTO DE SILVICULTURA, ESALQ-USP 13400 - PIRACICABA

Leia mais

MEDIDAS ELÉTRICAS PARA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DA MADEIRA. Waldemir Rodrigues,

MEDIDAS ELÉTRICAS PARA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DA MADEIRA. Waldemir Rodrigues, Voltar MADEIRA arquitetura e engenharia nº 8 artigo 2 MEDIDAS ELÉTRICAS PARA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DA MADEIRA Waldemir Rodrigues, e-mail: wrodrig@sc.usp.br Almir Sales, e-mail: almir@power.ufscar.br

Leia mais

Água de adesão = faixa de umidade que vai de 0% a aproximadamente 30%.

Água de adesão = faixa de umidade que vai de 0% a aproximadamente 30%. Secagem da madeira Água de adesão = faixa de umidade que vai de 0% a aproximadamente 30%. Movimenta-se por difusão, através das paredes das células, necessitando de energia (calor) para ser retirada da

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA UMIDADE NAS ANÁLISES DA QUALIDADE DA MADEIRA DE PINUS CARIBAEA MORELET POR TOMOGRAFIA DE IMPULSO

A INFLUÊNCIA DA UMIDADE NAS ANÁLISES DA QUALIDADE DA MADEIRA DE PINUS CARIBAEA MORELET POR TOMOGRAFIA DE IMPULSO A INFLUÊNCIA DA UMIDADE NAS ANÁLISES DA QUALIDADE DA MADEIRA DE PINUS CARIBAEA MORELET POR TOMOGRAFIA DE IMPULSO Juliana Grilo Teixeira Engenheira Florestal, Mestranda do Programa de Pósgraduação em Ciências

Leia mais

BRAZILIAN LUMBER DRY KILN PROGRAMS* (Programas brasileiros de secagem, madeira serrada)**

BRAZILIAN LUMBER DRY KILN PROGRAMS* (Programas brasileiros de secagem, madeira serrada)** BRAZILIAN LUMBER DRY KILN PROGRAMS* (Programas brasileiros de secagem, madeira serrada)** Drying schedule by ANPM (up to 30mm thickness) Programa de secagem padrão, ANPM (espessura de até 30mm) / Espécies

Leia mais

Prof. Dr. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira 22/04/ AT 073 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA

Prof. Dr. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira 22/04/ AT 073 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA Prof. Dr. Umberto Klock Curso de Engenharia Industrial Madeireira 22/04/2014 1 AT 073 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA INDUSTRIAL MADEIREIRA 22/04/2014 2 Conhecer as propriedades da madeira: Propriedades físicas.

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas Variação Sazonal da Umidade de Equilíbrio das Madeiras de Angelim Vermelho (Hymenolobium Heterocarpum Ducke), Copaìba (Copaifera Langsdorffii Desf.) e Cedro (Cedrela Fissillis Vell), oriundas do Município

Leia mais

MESTRE MARCENEIRO UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA?

MESTRE MARCENEIRO UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA? UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA? Considera-se a madeira esta seca quando o seu teor de umidade residual for igual ou inferior a umidade de equilíbrio da madeira, ou seja quando a umidade da madeira

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE CONSTRUÇÃO DE UM MEDIDOR DE VAZÃO UTILIZANDO UMA RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Leia mais

VARIAÇÃO SAZONAL DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO PARA MADEIRA DE Pinus

VARIAÇÃO SAZONAL DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO PARA MADEIRA DE Pinus IPEF, n.31, p.41-46, dez.1985 VARIAÇÃO SAZONAL DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO PARA MADEIRA DE Pinus IVALDO PONTES JANKOWSKY Departamento de Silvicultura, ESALQ-USP 13400 - Piracicaba - SP ABSTRACT - This paper

Leia mais

O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra?

O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra? 1 Simpósio Gaúcho da Madeira SECAGEM DA MADEIRA Ricardo Dal Piva O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra? 1 2 Por quê secar? Na fabricação de produtos de madeira, a secagem é o processo de redução

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENF355 Tecnologia da Madeira

Programa Analítico de Disciplina ENF355 Tecnologia da Madeira 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Florestal - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal 4 Períodos

Leia mais

AVALIAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DA MADEIRA DE Eucalyptus grandis POR MEDIDORES ELÉTRICOS RESISTIVOS 1

AVALIAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DA MADEIRA DE Eucalyptus grandis POR MEDIDORES ELÉTRICOS RESISTIVOS 1 71 AVALIAÇÃO DO TEOR DE UIDADE DA ADEIRA DE Eucalyptus grandis POR EDIDORES ELÉTRICOS RESISTIVOS 1 Fred Willians CALONEGO 2 Wagner Roberto BATISTA 3 Elias Taylor Durgante SEVERO 4 João Eduardo Guarnetti

Leia mais

SEMINÁRIO FRANCO-BRASILEIRO SOBRE TRATAMENTO TÉRMICO DE BIOMASSA DESAFIOS E INOVAÇÕES NO CAMPO DA SECAGEM DA MADEIRAS

SEMINÁRIO FRANCO-BRASILEIRO SOBRE TRATAMENTO TÉRMICO DE BIOMASSA DESAFIOS E INOVAÇÕES NO CAMPO DA SECAGEM DA MADEIRAS DESAFIOS E INOVAÇÕES NO CAMPO DA SECAGEM DA MADEIRAS Ivaldo P. Jankowsky LCF / ESALQ / USP INTRODUÇÃO SECAGEM INDUSTRIAL CERCA DE 10 5 DIFERENTES PRODUTOS MAIS DE 100 DIFERENTES EQUIPAMENTOS DEMANDA DE

Leia mais

5 Conclusões e Recomendações 5.1. Conclusões

5 Conclusões e Recomendações 5.1. Conclusões 5 Conclusões e Recomendações 5.1. Conclusões O objetivo geral desta dissertação é avaliar o desempenho e determinar o potencial de aplicação do medidor tipo v-cone para medição de vazão de gás, em escoamento

Leia mais

AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS GRÃOS DE MILHO E DE SOJA ARMAZENADOS EM SILOS BAG

AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS GRÃOS DE MILHO E DE SOJA ARMAZENADOS EM SILOS BAG Estudo Universidade Viçosa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA RELATÓRIO FINAL AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS GRÃOS DE MILHO E DE SOJA

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA

Leia mais

3. Propriedades físicas da madeira

3. Propriedades físicas da madeira 3. Propriedades físicas da madeira Propriedades físicas da madeira Umidade Anisotropia Densidade Retração Dilatação linear Deterioração 1 3.1. Umidade A quantidade de água existente influi grandemente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARCOS ANTONIO KATAIAMA INCERTEZA DO MEDIDOR DE UMIDADE GANN HT 85 T

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARCOS ANTONIO KATAIAMA INCERTEZA DO MEDIDOR DE UMIDADE GANN HT 85 T UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARCOS ANTONIO KATAIAMA INCERTEZA DO MEDIDOR DE UMIDADE GANN HT 85 T CURITIBA 007 MARCOS ANTONIO KATAIAMA INCERTEZA DO MEDIDOR DE UMIDADE GANN HT 85 T Monografia apresentada

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA FLORESTAL PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA FLORESTAL PLANO DE ENSINO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA FLORESTAL PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA: Propriedades Físicas e Químicas da Madeira CÓDIGO: ÁREA: Domínio Específico ( x ) NÍVEL: Mestrado

Leia mais

Análise da influência do posicionamento dos transdutores sobre o período de propagação de ondas geradas por ultrassom

Análise da influência do posicionamento dos transdutores sobre o período de propagação de ondas geradas por ultrassom Análise da influência do posicionamento dos transdutores sobre o período de propagação de ondas geradas por ultrassom Felipe Favero da Conceição, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 109. Julho/1980. EFEITO DO APARELHAMENTO E DO TRATAMENTO PRESERVATIVO SUPERFICIAL NA SECAGEM DA MADEIRA DE Pinus spp *

CIRCULAR TÉCNICA N o 109. Julho/1980. EFEITO DO APARELHAMENTO E DO TRATAMENTO PRESERVATIVO SUPERFICIAL NA SECAGEM DA MADEIRA DE Pinus spp * IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/3.4.1 CIRCULAR TÉCNICA N o 109 Julho/1980 ISSN 0100-3453 EFEITO DO APARELHAMENTO E DO TRATAMENTO PRESERVATIVO SUPERFICIAL

Leia mais

MODELOS ELÉTRICOS PARA PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LITHIUM ÍON POLÍMERO 1

MODELOS ELÉTRICOS PARA PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LITHIUM ÍON POLÍMERO 1 MODELOS ELÉTRICOS PARA PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LITHIUM ÍON POLÍMERO 1 Marcia De Fatima Brondani 2, Airam Teresa Zago Romcy Sausen 3, Paulo Sérgio Sausen 4. 1 Projeto de Pesquisa realizado

Leia mais

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 142 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS A dissertação foi desenvolvida com o objetivo de apresentar uma metodologia para o gerenciamento da corrosão considerando um conjunto de práticas e recomendações existentes atualmente,

Leia mais

Unidade V - Determinação de umidade e sólidos totais

Unidade V - Determinação de umidade e sólidos totais Unidade V - Determinação de umidade e sólidos totais O método empregado depende do objetivo. O que estou necessitando? Rapidez? Precisão? Exatidão? Medir em tempo real? Umidade: métodos Quantitativos Métodos

Leia mais

Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira

Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira Análise da influência do tipo de transdutor utilizado para gerar ondas ultra-sônicas sobre a velocidade de propagação das ondas através da madeira Felipe Favero da Conceição, Instituto de Pesquisas Tecnológicas

Leia mais

Disciplina: Sistemas Térmicos

Disciplina: Sistemas Térmicos Disciplina: Sistemas Térmicos Definição de Substância Pura Equilíbrio de Fases Líquido-Vapor de uma Substância Pura Diagrama de Temperatura versus Volume Específico Título de uma Substância com Fases Líquida

Leia mais

ESTUDO DAS INTERRELAÇÕES ENTRE MASSA ESPECÍFICA, RETRATIBILIDADE E UMIDADE DA MADEIRA DO Pinus caribaea var. hondurensis AOS 8 ANOS DE IDADE

ESTUDO DAS INTERRELAÇÕES ENTRE MASSA ESPECÍFICA, RETRATIBILIDADE E UMIDADE DA MADEIRA DO Pinus caribaea var. hondurensis AOS 8 ANOS DE IDADE IPEF n.48/49, p.133-141, jan./dez.1995 TRABALHO DE PESQUISA / RESEARCH PAPER ESTUDO DAS INTERRELAÇÕES ENTRE MASSA ESPECÍFICA, RETRATIBILIDADE E UMIDADE DA MADEIRA DO Pinus caribaea var. hondurensis AOS

Leia mais

MÉTODO PRÁTICO DE DETERMINAÇÃO DA ÁREA FOLIAR DO ALGODOEIRO NO CAMPO

MÉTODO PRÁTICO DE DETERMINAÇÃO DA ÁREA FOLIAR DO ALGODOEIRO NO CAMPO MÉTODO PRÁTICO DE DETERMINAÇÃO DA ÁREA FOLIAR DO ALGODOEIRO NO CAMPO José Fideles Filho (EMEPA/(UEPB/ fidelesfilho@uol.com.br), Antonildo Santos Pereira (UEPB), Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão (Embrapa

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA COLETA DE UM AMPLO CONJUNTO DE DADOS EXPERIMENTAIS DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LÍTIO-ÍON POLÍMERO ATRAVÉS DE UMA PLATAFORMA DE TESTES E MODELAGEM MATEMÁTICA DOS DADOS UTILIZANDO MODELOS ELÉTRICOS.

Leia mais

ANÁLISE DE PARAMÊTROS PARA DETERMINAÇÃO DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO DE TRANSDUTORES TÉRMICOS PARA MEDIDA DO TEOR DE ÁGUA DE SOLOS 1

ANÁLISE DE PARAMÊTROS PARA DETERMINAÇÃO DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO DE TRANSDUTORES TÉRMICOS PARA MEDIDA DO TEOR DE ÁGUA DE SOLOS 1 ANÁLISE DE PARAMÊTROS PARA DETERMINAÇÃO DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO DE TRANSDUTORES TÉRMICOS PARA MEDIDA DO TEOR DE ÁGUA DE SOLOS 1 GT 04 Modelagem Matemática Jonas Cegelka da Silva jonas.silva@unijui.edu.br

Leia mais

Exemplos de utilização do penetrolog

Exemplos de utilização do penetrolog Nota de Aplicação PLG1020 - N.1 Exemplos de utilização do penetrolog Rev A Ago 2007 O penetrolog é uma ferramenta de múltiplos usos, medindo compactação do solo através da resistência à penetração. Pelos

Leia mais

BANHO TÉRMICO THERMAL BATH. Elétrica - Ponta Grossa PR Brasil Elétrica - Ponta Grossa PR - Brasil

BANHO TÉRMICO THERMAL BATH. Elétrica - Ponta Grossa PR Brasil Elétrica - Ponta Grossa PR - Brasil BANHO TÉRMICO THERMAL BATH Murilo Correia 1 ; Rodrigo Vieira Bernardo 2 ; Tarcísio Pankevicz 3 ; Helenton Carlos da Silva 4 1 Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CESCAGE Curso de Engenharia Elétrica

Leia mais

INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Grupo:... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Experiência 7

INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Grupo:... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno ( ) Noturno ( ) Experiência 7 INSTITUTO DE FÍSICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Laboratório de Eletromagnetismo (4300373) Grupo:......... (nomes completos) Prof(a).:... Diurno Noturno Data : / / Experiência 7 MAPEAMENTO DE CAMPO MAGNÉTICO

Leia mais

a - coeficiente de temperatura da resistência, W/W(ºC)

a - coeficiente de temperatura da resistência, W/W(ºC) As termoresistências, ou termómetros de resistência, são sensores de alta precisão e excelente repetibilidade de leitura. O seu funcionamento baseia-se na variação da resistência eléctrica de modo proporcional

Leia mais

Determinação da Curva de Umidade do Grão de Milho Por Medida de Capacitância

Determinação da Curva de Umidade do Grão de Milho Por Medida de Capacitância Determinação da Curva de Umidade do Grão de Milho Por Medida de Capacitância 128 Jorge Gonçalves Lopes Júnior¹; Edinei Canuto Paiva²; Daiana Raniele Barbosa Silva¹, Wagner da Cunha Siqueira², Antônio Fabio

Leia mais

Irrigação do cafeeiro

Irrigação do cafeeiro Irrigação do cafeeiro Quando, quanto e porque irrigar? André Luís Teixeira Fernandes Doutor em Engenharia de Água e Solo Pró Reitor de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão Universidade de Uberaba UNIUBE

Leia mais

ESTIMATIVAS DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO PARA CIDADES DA REGIÃO SUL DO BRASIL

ESTIMATIVAS DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO PARA CIDADES DA REGIÃO SUL DO BRASIL IPEF, n.32, p.61-64, abr.1986 ESTIMATIVAS DA UMIDADE DE EQUILÍBRIO PARA CIDADES DA REGIÃO SUL DO BRASIL IVALDO P. JANKOWSKY ESALQ-USP, Depto. de Ciências Florestais 13400 - Piracicaba - SP ALCIR T. O.

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

Edy Eime Pereira BARAÚNA 1, Valmir Souza DE OLIVEIRA 2

Edy Eime Pereira BARAÚNA 1, Valmir Souza DE OLIVEIRA 2 Umidade de equilíbrio da madeira de angelim vermelho (Dinizia excelsa Ducke ), guariúba (Clarisia racemosa Ruiz & Pav.) e tauarí vermelho (Cariniana micrantha Ducke) em diferentes condições de temperatura

Leia mais

GRADIENTE DE UMIDADE E DESENVOLVIMENTO DE TENSÕES DA SECAGEM ARTI FICIAL DA MADEI RA DE Pinus caribaea var. hondurensis

GRADIENTE DE UMIDADE E DESENVOLVIMENTO DE TENSÕES DA SECAGEM ARTI FICIAL DA MADEI RA DE Pinus caribaea var. hondurensis IPEF, n.24, p.27-32, ago.1983 GRADIENTE DE UMIDADE E DESENVOLVIMENTO DE TENSÕES DA SECAGEM ARTI FICIAL DA MADEI RA DE Pinus caribaea var. hondurensis I. P. JANKOWSKY ESA LQ-USP, Depto. de Silvicultura,

Leia mais

5 CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO

5 CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO. Considerações Iniciais Segundo Campos (984), a relação entre o teor de umidade de um solo e a sucção é uma função contínua, gradativa, na qual a sucção varia inversamente

Leia mais

EFEITO DO TRATAMENTO TÉRMICO NA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE Eucalyptus grandis

EFEITO DO TRATAMENTO TÉRMICO NA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE Eucalyptus grandis EFEITO DO TRATAMENTO TÉRMICO NA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE PAINÉIS AGLOMERADOS DE Eucalyptus grandis D. R. Borella; C. A. L. Pereira J. Bressan; N. T. Rissi; L. D. Libera; R. R. Melo* Universidade Federal

Leia mais

Carregamento e potência nominal dos transformadores

Carregamento e potência nominal dos transformadores 42 Capítulo IV Carregamento e potência nominal dos transformadores A previsão do carregamento dos transformadores é necessária, pois permite, entre outros, verificar a necessidade de substituição das unidades

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 11 2 MEDIDORES DE NÍVEL 3 INTRODUÇÃO Nível é a altura do conteúdo de um reservatório

Leia mais

De 29 a 31 de maio de 2006 Itatiba - SP ... :

De 29 a 31 de maio de 2006 Itatiba - SP ... : -- De 29 a 31 de maio de 2006 Itatiba - SP... : : END MADEIRA 2006 APLICAÇÃO DE MÉTODOS QUIMIOMÉTRICOS EM ANÁLISES NÃO-DESTRUTIV AS DE Eucalyptus grandis Washington Luiz Esteves Magalhães I, Lucélia Taverna

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 13 2 Medição de Nível por Empuxo ou Medidor de Nível Tipo Deslocador (DISPLACER)

Leia mais

NOTA 1: 7,0. Medidas Físicas de volume

NOTA 1: 7,0. Medidas Físicas de volume 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA BAHIA IFBA - CAMPUS PAULO AFONSO UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA FÍSICA EXPERIMENTAL I NOTA 1: 7,0 Experimento:Teoria do erro

Leia mais

Uso do método de Monte Carlo para validar a análise de incerteza da calibração do volume de um provador compacto realizada através do GUM

Uso do método de Monte Carlo para validar a análise de incerteza da calibração do volume de um provador compacto realizada através do GUM Uso do método de Monte Carlo para validar a análise de incerteza da calibração do volume de um provador compacto realizada através do GUM Use of Monte Carlo method for validating GUM in the calculation

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE UMA CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO PTW EM DOIS SISTEMAS PADRÕES SECUNDÁRIOS, COM FONTES DE 90 Sr+ 90 Y

CALIBRAÇÃO DE UMA CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO PTW EM DOIS SISTEMAS PADRÕES SECUNDÁRIOS, COM FONTES DE 90 Sr+ 90 Y CALIBRAÇÃO DE UMA CÂMARA DE EXTRAPOLAÇÃO PTW EM DOIS SISTEMAS PADRÕES SECUNDÁRIOS, COM FONTES DE 90 Sr+ 90 Y Patrícia L. Antonio, Valdir S. Carvalho e Linda V. E. Caldas Instituto de Pesquisas Energéticas

Leia mais

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO SETOR AGRÍCOLA PARAIBANO POR MEIO DA INSERÇÃO DE TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO - SENSORES DE UMIDADE

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO SETOR AGRÍCOLA PARAIBANO POR MEIO DA INSERÇÃO DE TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO - SENSORES DE UMIDADE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO SETOR AGRÍCOLA PARAIBANO POR MEIO DA INSERÇÃO DE TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO - SENSORES DE UMIDADE Autores MACEDO 1, Euler Cássio Tavares de FLORIANO 2, Jordan da silva Centro

Leia mais

Comparação entre dois métodos de empilhamento na secagem ao ar de Pinus taeda.

Comparação entre dois métodos de empilhamento na secagem ao ar de Pinus taeda. Comparação entre dois métodos de empilhamento na secagem ao ar de Pinus taeda. DANIEL MATOS GOULART 1 ELIANE SANTOS DA ROCHA ELEOTÉRIO 2 MAUREEN VOIGTLAENDER 1 MURILO PRADO DE LIMA 1 JACKSON ROBERTO ELEOTÉRIO

Leia mais

LABORATÓRIO DA FUNDIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA RESINA ALCALINA DE CURA ESTER COM A VARIAÇÃO DE TEMPERATURA

LABORATÓRIO DA FUNDIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA RESINA ALCALINA DE CURA ESTER COM A VARIAÇÃO DE TEMPERATURA LABORATÓRIO DA FUNDIÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA RESINA ALCALINA DE CURA ESTER COM A VARIAÇÃO DE TEMPERATURA RESUMO No processo Alphaset, a cura do molde ocorre devido a reação de polimerização

Leia mais

PRECISÃO DO FATOR DE CORREÇÃO DO ANEL DE SOMBREAMENTO NA DETERMINAÇÃO DA IRRADIÂNCIA SOLAR DIRETA HORÁRIA USANDO DOIS PIRANÔMETROS RESUMO

PRECISÃO DO FATOR DE CORREÇÃO DO ANEL DE SOMBREAMENTO NA DETERMINAÇÃO DA IRRADIÂNCIA SOLAR DIRETA HORÁRIA USANDO DOIS PIRANÔMETROS RESUMO PRECISÃO DO FATOR DE CORREÇÃO DO ANEL DE SOMBREAMENTO NA DETERMINAÇÃO DA IRRADIÂNCIA SOLAR DIRETA HORÁRIA USANDO DOIS PIRANÔMETROS Modesto A. CHAVES 1, João Francisco ESCOBEDO 2, Alexandre DAL PAI 3 RESUMO

Leia mais

CARACTERÍSTICAS ESTÁTICAS DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO

CARACTERÍSTICAS ESTÁTICAS DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO DETERMINAÇÃO DA DERIVA DO ZERO: ENSAIO: Manter P o = 0 e variar a temperatura T dentro da faixa de temperaturas ambientes [T max, T min ] previstas para uso do SM. Os ensaios feitos em CÂMARA de temperatura

Leia mais

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO Sinais obtidos por equipamentos e instrumentos devem ser calibrados para evitar erros nas medidas. Calibração, de acordo com o INMETRO, é o conjunto de operações que estabelece, sob

Leia mais

VARIAÇÃO DA UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA EM Eucalyptus sp EM DUERÉ - TO

VARIAÇÃO DA UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA EM Eucalyptus sp EM DUERÉ - TO VARIAÇÃO DA UMIDADE E DENSIDADE BÁSICA EM Eucalyptus sp EM DUERÉ - TO Wanessa Dias de Melo; Edy Eime Pereira Baraúna; Renato da Silva Vieira; Thiago Campos Monteiro. Aluna do Curso de Engenharia florestal;

Leia mais

Entre as características físicas da madeira, cujo conhecimento é importante para sua utilização como material de construção, destacam-se:

Entre as características físicas da madeira, cujo conhecimento é importante para sua utilização como material de construção, destacam-se: Disciplina Estruturas de Madeira Notas de aula Prof. Andréa Roberta 2. PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA Conhecer as propriedades físicas da madeira é de grande importância porque estas propriedades podem

Leia mais

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS SEL0423 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS Conexão da máquina de indução como gerador João Victor Barbosa Fernandes NºUSP: 8659329 Josias Blos NºUSP: 8006477 Rafael Taranto Polizel NºUSP: 8551393 Rodolfo

Leia mais

Noções de Exatidão, Precisão e Resolução

Noções de Exatidão, Precisão e Resolução Noções de Exatidão, Precisão e Resolução Exatidão: está relacionada com o desvio do valor medido em relação ao valor padrão ou valor exato. Ex : padrão = 1,000 Ω ; medida (a) = 1,010 Ω ; medida (b)= 1,100

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 21 2 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA COM TERMÔMETRO DE RESISTÊNCIA 3 As termoresistências

Leia mais

5 Agregação das Reservas das Entidades

5 Agregação das Reservas das Entidades 5 Agregação das Reservas das Entidades Neste capítulo é apresentado o procedimento de agregação das reservas das entidades. É importante ressaltar que as entidades probabilísticas sofrem agregação probabilística,

Leia mais

INFLUÊNCIA DO CONDICIONAMENTO HIGROSCÓPICO NO CÁLCULO DE RENDIMENTO FIBROSO DO ALGODÃO DE FIBRA COLORIDA BRS 200 MARROM.

INFLUÊNCIA DO CONDICIONAMENTO HIGROSCÓPICO NO CÁLCULO DE RENDIMENTO FIBROSO DO ALGODÃO DE FIBRA COLORIDA BRS 200 MARROM. INFLUÊNCIA DO CONDICIONAMENTO HIGROSCÓPICO NO CÁLCULO DE RENDIMENTO FIBROSO DO ALGODÃO DE FIBRA COLORIDA BRS 200 MARROM. Ruben Guilherme da Fonseca (1), José Joênio Braga (2), Rogério Xavier de Barros

Leia mais

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Instrumentação Eletroeletrônica Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Medição de Nível Na indústria se requer medições tanto de nível de líquidos como de sólidos. Para facilitar a compreensão costuma-se definir

Leia mais

4 Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão Após Atuação Inversa dos Equipamentos de Controle

4 Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão Após Atuação Inversa dos Equipamentos de Controle 103 4 Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão Após Atuação Inversa dos Equipamentos de Controle 4.1. Introdução Neste capítulo o objetivo é avaliar as condições de estabilidade de tensão após

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS DE SECAGEM PARA MADEIRAS DAS

ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS DE SECAGEM PARA MADEIRAS DAS ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS DE SECAGEM PARA MADEIRAS DAS ESPÉCIES MADEIREIRAS Manilkara huberi Ducke (MAÇARANDUBA) e Hymenolobium patraeum Ducke (ANGELIM-PEDRA) Vitória Roberta da Silva FERREIRA¹ Cláudia da

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Medidas de grandezas físicas Valor numérico e sua incerteza, unidades apropriadas Exemplos: - Velocidade (10,02 0,04) m/s - Tempo (2,003 0,001) µs - Temperatura (273,3

Leia mais

Laboratório de Controle Tecnológico TCE/PI. Leonardo Chaves - ACE

Laboratório de Controle Tecnológico TCE/PI. Leonardo Chaves - ACE Laboratório de Controle Tecnológico TCE/PI Leonardo Chaves - ACE 1. Estrutura do Laboratório Caminhão: mobilidade para auditorias. 1. Estrutura do Laboratório Fixo: Dá suporte para os ensaios que se utilizam

Leia mais

Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental

Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental Insight.lideracoaching.com.br 1 Introdução A Avaliação O Índice Comportamental Spectrum Assessments foi desenvolvido

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório EXPERIÊNCIA 03 ENSAIO DE FIOS CONDUTORES 1 INTRODUÇÃO Esta aula tem como objetivo principal

Leia mais

Definição de Secagem. Secagem e Armazenagem de Grãos e Sementes. Importância da Secagem. Aula 05

Definição de Secagem. Secagem e Armazenagem de Grãos e Sementes. Importância da Secagem. Aula 05 Aula 05 Secagem e Armazenagem de Grãos e Sementes Importância e princípios pios da secagem de grãos e sementes: Definição ão; Importância; Princípios gerais ; Movimentação de água no grãos; Cinética ;

Leia mais

DESEMPENHO DO MÉTODO DAS PESAGENS EM GARRAFA PET PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO

DESEMPENHO DO MÉTODO DAS PESAGENS EM GARRAFA PET PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO DESEMPENHO DO MÉTODO DAS PESAGENS EM GARRAFA PET PARA A DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO E. D. ARAÚJO 1 ; A. M. A. AVILEZ 1 ; J. M. SANTOS 1 ; E. C. MANTOVANI 2 1 Estudante de Mestrado, Universidade Federal

Leia mais

CORRELAÇÕES ENTRE A DENSIDADE APARENTE E AS PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA DA MADEIRA. Fabricio Moura Dias (1) e Francisco Antonio Rocco Lahr (2) Resumo

CORRELAÇÕES ENTRE A DENSIDADE APARENTE E AS PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA DA MADEIRA. Fabricio Moura Dias (1) e Francisco Antonio Rocco Lahr (2) Resumo CORRELAÇÕES ENTRE A DENSIDADE APARENTE E AS PROPRIEDADES DE RESISTÊNCIA DA MADEIRA Fabricio Moura Dias (1) e Francisco Antonio Rocco Lahr (2) (1) Mestrando pela Área Interunidades em Ciência e Engenharia

Leia mais

Objetivo: Determinar experimentalmente a resistência elétrica de um resistor a partir da curva V x I.

Objetivo: Determinar experimentalmente a resistência elétrica de um resistor a partir da curva V x I. Determinação da resistência elétrica de um resistor Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Curitiba Departamento Acadêmico de Física Física Experimental Eletricidade Prof. Ricardo Canute Kamikawachi

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE VAPOR 3 2 Há muitos caminhos para otimizar o uso de vapor. Tudo depende

Leia mais

Calibração de Termohigrometro para Utilização em Pesquisas Microclimáticas. Calibration Thermohigrometer for use in Research Microclimatic

Calibração de Termohigrometro para Utilização em Pesquisas Microclimáticas. Calibration Thermohigrometer for use in Research Microclimatic Guedes & Borges, E&S - Engineering and Science 2017, 6:1. Calibração de Termohigrometro para Utilização em Pesquisas Microclimáticas Calibration Thermohigrometer for use in Research Microclimatic 1 Debora

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON 2012 - - PRIMAVERA - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

MINICURSO. Uso da Calculadora Científica Casio Fx. Prof. Ms. Renato Francisco Merli

MINICURSO. Uso da Calculadora Científica Casio Fx. Prof. Ms. Renato Francisco Merli MINICURSO Uso da Calculadora Científica Casio Fx Prof. Ms. Renato Francisco Merli Sumário Antes de Começar Algumas Configurações Cálculos Básicos Cálculos com Memória Cálculos com Funções Cálculos Estatísticos

Leia mais

5.1. Sugestões para pesquisas futuras

5.1. Sugestões para pesquisas futuras 5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 170 SETEMBRO 1989 ANÁLISE DE FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DIÁRIA DE OPERADORES DE MOTO-SERRAS

CIRCULAR TÉCNICA N o 170 SETEMBRO 1989 ANÁLISE DE FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DIÁRIA DE OPERADORES DE MOTO-SERRAS IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-353 CIRCULAR TÉCNICA N o 170 SETEMBRO 1989 ANÁLISE DE FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DIÁRIA DE OPERADORES DE MOTO-SERRAS

Leia mais

AJUSTE DE CURVAS DO RESFRIAMENTO DA ÁGUA EM RECIPIENTES DE PLÁSTICO E VIDRO 1

AJUSTE DE CURVAS DO RESFRIAMENTO DA ÁGUA EM RECIPIENTES DE PLÁSTICO E VIDRO 1 AJUSTE DE CURVAS DO RESFRIAMENTO DA ÁGUA EM RECIPIENTES DE PLÁSTICO E VIDRO 1 Andressa Tais Diefenthäler 2, Rafael Wandscheer 3, Peterson Cleyton Avi 4. 1 Texto produzido a partir dos estudos desenvolvidos

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 148. Agosto/1982. MÉTODO RÁPIDO PARA ESTIMAR A PRODUÇÃO DE RESINA EM ÁRVORES DE Pinus

CIRCULAR TÉCNICA N o 148. Agosto/1982. MÉTODO RÁPIDO PARA ESTIMAR A PRODUÇÃO DE RESINA EM ÁRVORES DE Pinus IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS PBP/.. CIRCULAR TÉCNICA N o Agosto/ ISSN 000- MÉTODO RÁPIDO PARA ESTIMAR A PRODUÇÃO DE RESINA EM ÁRVORES DE Pinus. INTRODUÇÃO

Leia mais

Caracterização de clones e híbridos de eucaliptos com base na norma ABNT NBR 7190: 1997

Caracterização de clones e híbridos de eucaliptos com base na norma ABNT NBR 7190: 1997 Caracterização de clones e híbridos de eucaliptos com base na norma ABNT NBR 7190: 1997 Julio Cesar Molina, Universidade Estadual Paulista - UNESP, Faculdade de Engenharia Industrial Madeireira, Itapeva,

Leia mais

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Agronomia. Monitorização da cultura da vinha UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Agronomia. Monitorização da cultura da vinha UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Monitorização da cultura da vinha A - O meio ambiente: 1 - a temperatura; 2 - a humidade; 3 - o vento Monitorização da cultura da vinha B - A parcela: 1 - cartografia 2 - características fisícas e químicas

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE EM SEMENTES. Francisco Guilhien Gomes Junior. Identificação da maturidade fisiológica

DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE EM SEMENTES. Francisco Guilhien Gomes Junior. Identificação da maturidade fisiológica Produção de Sementes (LPV-638) Graduação Engenharia Agronômica Segundo Semestre de 2015 DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE EM SEMENTES Francisco Guilhien Gomes Junior Tecnologia de Sementes Depto de Produção

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE TDR PARA DOIS SOLOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA NO RS

CALIBRAÇÃO DE TDR PARA DOIS SOLOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA NO RS CALIBRAÇÃO DE TDR PARA DOIS SOLOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA NO RS Maurício Kunz 1, Gilberto Loguercio Collares 2 Dalvan José Reinert 3, José Miguel Reichert 3, Douglas Rodrigo iser 4 Introdução A Reflectometria

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO COMPORTAMENTO DA VISCOSIDADE DE UM FLUÍDO PSEUDOPLÁSTICO.

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO COMPORTAMENTO DA VISCOSIDADE DE UM FLUÍDO PSEUDOPLÁSTICO. 16 TÍTULO: INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NO COMPORTAMENTO DA VISCOSIDADE DE UM FLUÍDO PSEUDOPLÁSTICO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA

Leia mais

Vazão. Conceito de Vazão

Vazão. Conceito de Vazão Vazão Conceito de Vazão Quando se toma um ponto de referência, a vazão é a quantidade do produto ou da utilidade, expressa em massa ou em volume, que passa por ele, na unidade de tempo. A unidade de vazão

Leia mais

6. Conclusões e recomendações

6. Conclusões e recomendações 87 6. Conclusões e recomendações É importante relembrar que o funcionamento do motor de um grupo gerador, para uma revolução de 1800 RPM, sempre irá atingir o seu melhor desempenho, pois é fabricado para

Leia mais

Determinação do Ponto de Saturação das Fibras de madeiras de pau-santo (Chamaecrysta scleroxyllum) e de fava-paricá (Balizia elegans)

Determinação do Ponto de Saturação das Fibras de madeiras de pau-santo (Chamaecrysta scleroxyllum) e de fava-paricá (Balizia elegans) Determinação do Ponto de Saturação das Fibras de madeiras de pau-santo (Chamaecrysta scleroxyllum) e de fava-paricá (Balizia elegans) Varlone Alves Martins 1, Márcia Helena Bezerra Marques 1, Helder Resende

Leia mais

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES O objetivo deste trabalho consistiu em analisar o balanço de radiação na área de policultivo do Projeto SHIFT na Amazônia, durante a estação seca, comparando-o com área

Leia mais

EAE36AM - ESTATÍSTICA APLICADA A EXPERIMENTOS

EAE36AM - ESTATÍSTICA APLICADA A EXPERIMENTOS EAE36AM - ESTATÍSTICA APLICADA A EXPERIMENTOS AULA 1 PROFª SHEILA REGINA ORO EMENTA Planejamento de experimentos; Planejamento amostral; Delineamento experimental; Coleta e validação dos dados; Testes

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV Máquinas Elétricas Máquinas CC Parte IV Máquina CC eficiência Máquina CC perdas elétricas (perdas por efeito Joule) Máquina CC perdas nas escovas Máquina CC outras perdas a considerar Máquina CC considerações

Leia mais

Retratibilidade da madeira de Pinus caribæa var. hondurensis e de Eucalyptus grandis e suas relações com a umidade e densidade

Retratibilidade da madeira de Pinus caribæa var. hondurensis e de Eucalyptus grandis e suas relações com a umidade e densidade SCIENTIA FORESTALIS n 64, p 120-127, dez 2003 Retratibilidade da madeira de Pinus caribæa var hondurensis e de Eucalyptus grandis e suas relações com a umidade e densidade Wood shrinkage of Pinus caribæa

Leia mais

Medidas de Esforço de Desenvolvimento de Software

Medidas de Esforço de Desenvolvimento de Software Medidas de Esforço de Desenvolvimento de Software Unidade 1 Fundamentos de Métricas e Medidas Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Unidade 1 Fundamentos de métricas e medidas Introdução

Leia mais

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA F. M. A. S. COSTA 1, A. P. SILVA 1, M. R. FRANCO JÚNIOR 1 e R.

Leia mais

COMPARAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DA TEMPERATURA DE UM SECADOR CONTINUO 1

COMPARAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DA TEMPERATURA DE UM SECADOR CONTINUO 1 COMPARAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DA TEMPERATURA DE UM SECADOR CONTINUO 1 Saul Vione Winik 2, Oleg Khatchatourian 3. 1 Projeto de Iniciação Científica 2 Estudante do Curso de Engenharia Elétrica,

Leia mais

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL Pedro Henrique Bragioni Las Casas Pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Apresentação baseada nos slides originais de Jussara Almeida e Virgílio Almeida

Leia mais