Alterações Fiscais

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1 Alterações Fiscais Tax A Lei do OE para 2017 Lei nº 42/2016, de 28.12, contempla diversas alterações fiscais, em sede do IRS, IRC, IVA, Imposto do Selo, IMI, Benefícios Fiscais e Incentivos ao Investimento, cujo resumo apresentamos a seguir: Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) Artigo 3.º - Rendimentos da Categoria B Não configura uma transferência para o património particular do empresário a afetação de bem imóvel habitacional à obtenção de rendimentos da categoria F. Artigo 28.º - Formas de determinação dos rendimentos empresariais e profissionais Os titulares de rendimentos da exploração de estabelecimentos de alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento podem, a cada ano, optar pela tributação de acordo com as regras estabelecidas para a categoria F (rendimentos prediais). Artigo 31º - Regime simplificado O coeficiente de 0,15, para efeitos de determinação do rendimento tributável, não é aplicável às prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades de restauração e bebidas e de atividades hoteleiras e similares que se desenvolvam no âmbito da atividade de exploração de estabelecimentos de alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento, o que origina um agravamento na tributação já que o coeficiente passa a ser 0,35. Artigo 33º - Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais As importâncias pagas ou devidas, a qualquer título, a pessoas singulares ou coletivas residentes fora do território português, e aí submetidas a um regime fiscal mais favorável (conforme n os 1 ou 5 do artº 63º D da LGT), ou cujo pagamento seja efetuado em contas abertas em instituições financeiras aí residentes ou domiciliadas, não são dedutíveis para efeitos de determinação do rendimento da categoria B, salvo se o sujeito passivo provar que tais encargos correspondem a operações efetivamente realizadas e não têm um caráter anormal ou um montante exagerado. Anteriormente, apenas eram considerados os paraísos fiscais constantes da Lista publicada pela Portaria nº 150/2004. A alteração pela presente Lei, ao artº 63º - D Países, territórios ou regiões com um regime fiscal claramente mais favorável, da Lei Geral Tributária, passou a considerar-se o seguinte: São, igualmente, países, territórios ou regiões com regime claramente mais favorável aqueles que, ainda que não constem da lista dos Paraísos Fiscais publicada pela Portaria nº 150/2004 1, não disponham de um imposto de natureza idêntica ou similar ao IRC ou, existindo, a taxa aplicável seja inferior a 60 % da taxa normal do IRC, sempre que, cumulativamente (a) os códigos e leis tributárias o refiram expressamente; (b) existam relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC, entre pessoas ou entidades aí residentes e residentes em território português Não obstante, quando os países, territórios ou regiões correspondam a Estado membro da União Europeia ou a Estado membro do Espaço Económico Europeu, neste último caso desde que esse Estado esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia, os mesmos não são considerados com regime claramente mais favorável. Artigo 41º - Deduções Aos rendimentos brutos da categoria F (prediais) passa a considerar-se a dedução do novo encargo correspondente ao Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis ( AIMI ). 1 Atualização recente através da Portaria 345-A/2016, de 30/12 Esta comunicação é de natureza meramente informativa, pelo que recomendamos que nenhuma decisão seja tomada apenas com base no conteúdo deste documento, sem pesquisa ou investigação adicional e aconselhamento profissional. A Moore Stephens & Associados, SROC, S.A. não assume qualquer responsabilidade, expressa ou implícita, por qualquer dano ou prejuízo emergente de decisão tomada com base na informação aqui descrita. 1

2 Artigo 43º - Mais-valias Para o apuramento do saldo positivo ou negativo entre as mais ou menos valias realizadas na venda de participações sociais e outros instrumentos financeiros, não relevam as perdas apuradas quando a contraparte da operação estiver sujeita a um regime fiscal mais favorável, conforme atualmente definido nos n os 1 ou 5 do artigo 63.º - D da Lei Geral Tributária (anteriormente, eram apenas considerados os paraísos fiscais constantes da Lista publicada pela Portaria nº 150/2004). Artigo 56º - A Sujeitos passivos com deficiência Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H auferidos por sujeitos passivos com deficiência passam a ser considerados, para efeitos de IRS: a) Apenas por 85 % nos casos das categorias A e B; b) Apenas por 90 % no caso da categoria H. (anteriormente, eram considerados em apenas 90%, em ambas as categorias) Artigo 58.º - A Declaração automática de rendimentos Este artigo é aditado ao Código do IRS, estabelecendo as regras relativas à declaração automática de rendimentos, a disponibilizar pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), com base nos elementos informativos de que disponha, para um determinado universo de contribuintes que será fixado por decreto regulamentar. A AT irá disponibilizar no Portal o seguinte: a) Uma declaração de rendimentos provisória por cada regime de tributação, separada e conjunta, quando aplicável; b) A correspondente liquidação provisória do IRS; c) Os elementos que serviram de base ao cálculo das deduções à coleta. Após verificação e confirmação por parte dos sujeitos passivos, a declaração provisória converte-se em definitiva sendo considerada entregue pelo sujeito passivo nos termos legais. A declaração provisória converte-se também em definitiva quando, no fim do prazo de entrega não se tenha verificado a confirmação nem a entrega de qualquer declaração de rendimentos por parte do sujeito passivo, podendo este entregar uma declaração de substituição nos 30 dias posteriores à liquidação sem qualquer penalidade. A liquidação provisória converte-se em definitiva no momento da confirmação da declaração provisória, observando-se o regime de tributação escolhido pelo sujeito passivo ou no termo do prazo legal de entrega da declaração, quando não se tenha verificado a confirmação nem a entrega de qualquer declaração de rendimentos por parte do sujeito passivo, observando-se, no caso de sujeitos passivos casados ou unidos de facto, o regime de tributação separada. Os sujeitos passivos consideram-se notificados da liquidação no momento da confirmação quando não haja lugar a cobrança de imposto, sendo notificados nos termos gerais nos restantes casos. Os sujeitos passivos podem, até 15 de fevereiro, indicar no Portal das Finanças os elementos pessoais relevantes, nomeadamente a composição do seu agregado familiar no último dia do ano a que o imposto respeite, mediante autenticação de todos os membros do agregado familiar. Se tal não for feito, a declaração de rendimentos provisória disponibilizada pela AT tem por base os elementos pessoais declarados em relação ao período de tributação anterior e, na sua falta, considera-se que o sujeito passivo não é casado ou unido de facto e não tem dependentes. Os sujeitos passivos fora do universo dos contribuintes, fixado pelo decreto regulamentar, bem como os sujeitos passivos contemplados naquele universo cuja declaração de rendimentos provisória não corresponde à sua concreta situação tributária, devem apresentar, dentro do prazo legal, a sua declaração anual de rendimentos. Artigo 59º - Tributação de casados e de unidos de facto A opção pela tributação conjunta das pessoas casadas e unidos de facto pode ser exercida ainda que a declaração seja enviada fora do prazo. Artigo 60º - Prazo de entrega da declaração O prazo de entrega da declaração anual do IRS passa a ser único, entre 1 de abril a 31 de maio (independentemente da natureza dos rendimentos obtidos no ano). Artigo 68.º - Taxas gerais São efetuados pequenos ajustamentos aos valores limites dos escalões do rendimento coletável. A tabela das taxas passa a ser a seguinte: Rendimento coletável (euros) Taxas (percentagem) Normal (A) Média (B) Até ,50 14,50 De mais de até ,50 23,60 De mais de até ,30 De mais de até ,613 Superior a Artigo 72.º - Taxas especiais São equiparadas a gratificações auferidas pela prestação ou em razão da prestação de trabalho não atribuídas pela entidade patronal, para efeitos da tributação autónoma à taxa de 10%, as compensações e subsídios referentes à atividade voluntária pagas aos bombeiros, pelas associações humanitárias de bombeiros, até ao limite máximo anual, por bombeiro, de três vezes o IAS ( 1.263,96). Artigo 73.º - Taxas de tributação autónoma São sujeitas a tributação autónoma à taxa de 35 %, as despesas correspondentes a importâncias pagas ou devidas, a qualquer título, a pessoas singulares ou coletivas residentes fora do território português e aí submetidas a um regime fiscal claramente, conforme referido no nº 1 do artigo 63.º - D da Lei Geral Tributária (Lista dos Paraísos fiscais publicada pela Portaria nº 150/2004), ou cujo pagamento seja efetuado em contas abertas em instituições financeiras aí residentes ou domiciliadas, salvo se o sujeito passivo puder provar que 2

3 tais encargos correspondem a operações efetivamente realizadas e não têm um caráter anormal ou um montante exagerado. Artigo 78.º - Deduções à coleta O novo encargo correspondente ao Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis. ( AIMI ), pode ser deduzido à coleta do IRS. Para efeitos do cálculo das deduções à coleta, o limite máximo do rendimento coletável até ao qual as deduções à coleta não têm limitação subiu para (encontravase em ). Artigo 78.º- D Dedução de despesas de formação e educação As despesas com refeições escolares, podem ser deduzidas a título de despesas de formação e educação, desde que: Constem em faturas comunicadas pelo prestador de serviços à AT nos termos gerais (do DLn.º 198/2012, de 24.08), ou, por fatura, recibo ou fatura-recibo, no caso de prestadores de serviços que sejam sujeitos passivos do IRS categoria B, quando emitam os documentos no Portal das Finanças (nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 115.º do CIRS), O NIF do prestador de serviços esteja associado ao fornecimento de refeições escolares, e as faturas emitidas se refiram a refeições escolares. Os sujeitos passivos devem indicar no Portal das Finanças quais as faturas que titulam as aquisições referentes a refeições escolares. A identificação fiscal dos prestadores de serviços de fornecimento de refeições escolares é comunicada à AT nos termos a definir por portaria. As despesas de educação referentes à alimentação em refeitório escolar, de alunos inscritos em qualquer grau de ensino, em 2016, são dedutíveis à coleta de IRS nos termos previstos no n.º 1 do artigo 78.º - D do Código do IRS, independentemente da entidade que presta o referido serviço e da taxa de IVA aplicada, com as necessárias adaptações e de acordo com os procedimentos a definir pelo Governo. Artigo 78.º - E - Dedução de encargos com imóveis Para efeitos do cálculo da dedução à coleta dos encargos com imóveis, o limite do rendimento coletável subiu para (encontrava-se em ). Artigo 78.º - F Dedução pela exigência de fatura A dedução à coleta correspondente a 15% do IVA suportado em aquisições de determinados setores de atividade, no que respeita ao setor de «Alojamento, restauração e similares» será restringida no caso de a fatura subjacente ter sido considerada para efeitos de dedução como despesa de educação. Passa a constituir dedução à coleta (sujeito ao limite definido neste artigo 250 ), 100% do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar, com a aquisição de passes mensais para utilização de transportes públicos coletivos, emitidos por operadores de transportes públicos de passageiros com o CAE classe 49310, 49391, 49392, e 50300, todos da secção H, que conste de faturas que titulem prestações de serviços comunicadas à AT. Artigo 99.º- B Situação familiar Passa a constar do código a definição para efeitos de aplicação da Tabela casado, único titular, ou seja as tabelas respeitantes a «casado, único titular» aplicam -se aos rendimentos auferidos por titulares casados e não separados judicialmente de pessoas e bens, quando apenas um dos cônjuges aufira rendimentos englobáveis, ou, auferindo ambos, o rendimento de um deles seja igual ou superior a 95 % do rendimento englobado. Artigo 153º - Consignação em sede do IRS Este artigo foi aditado, estabelecendo que a escolha da entidade à qual o sujeito passivo pretende efetuar a consignação a favor de instituições culturais com estatuto de utilidade pública, bem como as restantes consignações (de IVA e IRS) pode ser feita, previamente à entrega ou confirmação da declaração de rendimentos, no Portal das Finanças. Caso o sujeito passivo não confirme nem proceda à entrega de uma declaração de rendimentos será considerada a consignação que tiver sido previamente comunicada no Portal da AT. O artigo 152º - Consignação a favor de instituições culturais com estatuto de utilidade pública, havia sido aditado ao Código do IRS, em 2016, definindo as regras relativas à consignação de uma quota equivalente a 0,5% do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, liquidado com base nas declarações anuais, a favor de uma pessoa coletiva de utilidade pública que desenvolva atividades de natureza e interesse cultural, por indicação do contribuinte na declaração de rendimentos. O artigo 153º entra em vigor em 1 de janeiro de 2018, sendo as consignações relativas às declarações de rendimentos do ano de 2016 efetuadas aquando da confirmação ou entrega da declaração de rendimentos ou da declaração de substituição. Medidas transitórias Deduções à coleta Os sujeitos passivos de IRS podem, na declaração de rendimentos respeitante ao ano de 2016, declarar o valor das despesas relativas a saúde, formação e educação, encargos com imóveis, e encargos com lares, de acordo com os artigos 78º- C; 78º- D, 78º- E e 84º, respetivamente, os quais subsistem sobre os valores que constarem no pré-preenchimento da declaração através de comunicação efetuada à AT. A obrigação de comprovar o montante destas despesas, é aplicável à parte que exceda o valor comunicado à AT. Liquidações do IRS 2016 Relativamente ao ano de 2016, a determinação automática da liquidação, com base na declaração automática de rendimentos (artº 58º - A) apenas é aplicável a sujeitos passivos que preencham cumulativamente determinadas condições. Por outro lado, a estas liquidações não são aplicadas determinadas deduções à coleta (relativas aos dependentes e ascendentes; pensões de alimentos; deficiência; dupla tributação internacional; benefícios fiscais). As declarações provisórias relativas ao ano de 2016 são apresentadas com base nos elementos pessoais declarados no ano anterior e, na sua falta, são apresentadas considerando que o sujeito passivo está na 3

4 situação de não casado ou unido de facto e sem dependentes. Sobretaxa de IRS A sobretaxa em IRS (referida na Lei n.º 159-D/2015, de 30 de dezembro), cuja previsão era deixar de incidir sobre os rendimentos auferidos a partir de , continua a ser aplicável aos sujeitos passivos que aufiram rendimentos em 2017 nos termos seguintes: As retenções na fonte (previstas no n.º 8 do artigo 3º da referida Lei), são aplicadas aos rendimentos auferidos em 2017 às taxas aplicadas em 2016 (de acordo com as tabelas mensais, publicadas pelo Despacho nº 352-A/2016, de 08.01), sujeitas a um princípio de extinção gradual, nos seguintes termos: a) Ao 3º escalão são aplicáveis retenções na fonte aos rendimentos auferidos até 30 de junho de 2017; b) Ao 4º e 5º escalão são aplicáveis retenções na fonte aos rendimentos auferidos até 30 de novembro de Para os rendimentos auferidos em 2017, a sobretaxa é calculada de acordo com a tabela seguinte: Rendimento coletável ( ) Taxas (%) De mais de até ,88 De mais de até ,75 Superior a ,21 Na liquidação da sobretaxa no IRS de 2017 aplicam-se as mesmas regras de liquidação que vigoraram para Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) Artigo 8.º - Período de tributação Em caso de adoção de um período de tributação não coincidente com o ano civil, o mesmo deve coincidir com o período de prestação de contas. É aplicável aos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2017 Artigo 10.º - Pessoas coletivas de utilidade pública e de solidariedade social As pessoas coletivas de mera utilidade pública que prossigam fins de interprofissionalismo agroalimentar poderão ser reconhecidas para efeitos da isenção do IRC prevista neste artigo, já que, desenvolvem uma atividade relevante de apoio ao desenvolvimento dos setores, em que se inserem. Este artigo apenas contemplava as entidades que prosseguem fins científicos ou culturais, de caridade, assistência, beneficência, solidariedade social ou defesa do meio ambiente. Artigo 23.º - A Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais Não são dedutíveis para efeitos fiscais, as importâncias pagas ou devidas, a qualquer título, a pessoas singulares ou coletivas residentes fora do território português e aí submetidas a um regime fiscal mais favorável ( cf. estabelecido nos nºs 1 ou 5 do artigo 63.º -D da Lei Geral Tributária), ou cujo pagamento seja efetuado em contas abertas em instituições financeiras aí residentes ou domiciliadas, salvo se o sujeito passivo provar que tais encargos correspondem a operações efetivamente realizadas e não têm um caráter anormal ou um montante exagerado. (anteriormente, eram apenas considerados os Países ou territórios da Lista dos Paraísos Fiscais publicada pela Portaria nº 150/2004). Conforme anteriormente referido, em sede do IRS, em virtude da alteração do artº 63º - D Países, territórios ou regiões com um regime fiscal claramente mais favorável, da Lei Geral Tributária, passou a considerar-se o seguinte: São, igualmente, considerados países, territórios ou regiões com regime claramente mais favorável aqueles que, ainda que não constem da lista dos Paraísos Fiscais publicada pela Portaria nº 150/2004, não disponham de um imposto de natureza idêntica ou similar ao IRC ou, existindo, a taxa aplicável seja inferior a 60 % da taxa normal do IRC, sempre que, cumulativamente (a) os códigos e leis tributárias o refiram expressamente; (b) existam relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC, entre pessoas ou entidades aí residentes e residentes em território português Não obstante, quando os países, territórios ou regiões correspondam a Estado membro da União Europeia ou a Estado membro do Espaço Económico Europeu, neste último caso desde que esse Estado esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia, não são considerados com regime claramente mais favorável. Artigo 24.º - Variações patrimoniais negativas Não obstante as variações patrimoniais negativas correspondentes as saídas, em dinheiro ou em espécie, em favor dos titulares do capital, a título de remuneração ou de redução do mesmo, ou de partilha do património, bem como outras variações patrimoniais negativas que decorram de operações sobre ações, quotas e outros instrumentos de capital próprio da entidade emitente ou da sua reclassificação, não concorrerem para a determinação do lucro tributável, aquelas que são relativas à distribuição de rendimentos de instrumentos de fundos próprios adicionais de nível 1 ou de fundos próprios de nível 2 que cumpram os requisitos previstos no Regulamento (UE) n.º 575/2015, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013 (relativos aos requisitos prudenciais para as Instituições de crédito e para as empresas de investimento), desde que não atribuam ao respetivo titular o direito a receber dividendos nem direito de voto em assembleia geral de acionistas e não sejam convertíveis em partes sociais, concorrem, para a determinação do lucro tributável, nas mesmas condições referidas para os gastos e perdas. 4

5 Artigo 48º - Reinvestimento dos valores de realização Não são suscetíveis de beneficiar deste regime as propriedades de investimento, ainda que reconhecidas na contabilidade como ativo fixo tangível (conforme a normalização contabilística para as pequenas e microentidades). Artigo 51.º- C - Mais-valias e menos-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes sociais As perdas por imparidade e outras correções de valor de partes sociais ou de outros instrumentos de capital próprio, que tenham concorrido para a formação do lucro tributável, ao abrigo do n.º 2 do artigo 28.º-A (perdas por imparidade para risco específico de crédito, em títulos e outras aplicações contabilizadas por Instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal) consideram-se componentes positivas do lucro tributável no período de tributação em que ocorra a respetiva transmissão onerosa, sempre que seja aplicado o regime de «participation exemption». Artigo 52.º - Dedução de prejuízos fiscais Foi revogada a regra que previa a dedução, em 1º lugar, dos prejuízos fiscais apurados há mais tempo. Artigo 71.º - Regime específico de dedução de prejuízos fiscais No regime especial de tributação dos grupos de sociedades, foi também revogada a regra que previa a dedução, em 1º lugar, dos prejuízos fiscais apurados há mais tempo. Artigo 86.º - B - Determinação da matéria coletável No âmbito do regime simplificado de determinação da matéria coletável, foi retirada a possibilidade de o coeficiente de 0,04 previsto para as vendas de mercadorias e produtos, bem como das prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades de restauração e bebidas e de atividades hoteleiras e similares, ser aplicado às prestações de serviços que se desenvolvam no âmbito da atividade de exploração de estabelecimentos de alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento. Aos rendimentos da exploração de estabelecimentos de alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento, passa a ser aplicado o coeficiente 0,35 (tal como no IRS). Artigo 88.º - Taxas de tributação autónoma Ainda que não sejam dedutíveis, passam a ser tributados autonomamente à taxa de 10 % os encargos efetuados ou suportados relativos a despesas de representação, considerando-se como tal, nomeadamente, as despesas suportadas com receções, refeições, viagens, passeios e espetáculos oferecidos no Pais ou no estrangeiro a clientes ou fornecedores ou ainda a quaisquer outras pessoas ou entidades. Identicamente, ainda que não sejam dedutíveis, passam a ser tributados autonomamente à taxa de 5 % os encargos efetuados ou suportados relativos a ajudas de custo e à compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não faturados a clientes, escriturados a qualquer título, exceto na parte em que haja lugar a tributação em sede de IRS na esfera do respetivo beneficiário. Esta alteração (dedutibilidade) já havia sido introduzida para as despesas com viaturas ligeiras (passageiros e de mercadorias). Considera-se que os encargos relacionados com as situações anteriormente referidas são efetuados ou suportados no período em que são reconhecidos como gasto de acordo com a normalização contabilística em vigor. A taxa de tributação autónoma de 35% ou 55%, que é aplicável às despesas (não documentadas ou pagas por sujeitos passivos total ou parcialmente isentos) ou devidas, a qualquer título, a pessoas singulares ou coletivas residentes fora do território português e aí submetidas a um regime fiscal claramente mais favorável (Lista dos Paraísos fiscais publicada pela Portaria nº 150/2004), passa também a ser aplicável a entidades sedeadas fora da Lista quando o pagamento seja efetuado em contas abertas em instituições financeiras aí residentes ou domiciliadas (salvo se o sujeito passivo puder provar que correspondem a operações efetivamente realizadas e não têm um caráter anormal ou um montante exagerado). Artigo 106.º - Pagamento especial por conta Para efeitos de determinação do montante do Pagamento Especial por Conta (PEC), para o volume de negócios contam o valor das vendas e dos serviços prestados que sejam geradores de rendimentos sujeitos e não isentos. A dispensa de efetuar o PEC, para além de ser aplicável aos sujeitos passivos totalmente isentos de IRC, é também aplicável aos sujeitos passivos que apenas aufiram rendimentos não sujeitos ou isentos de IRC. Artigo 123.º - Obrigações contabilísticas das Empresas As entidades obrigadas a dispor de contabilidade organizada, devem dispor de capacidade de exportação de ficheiros nos termos e formatos a definir por portaria do Ministro das Finanças. Norma transitória Resultados internos que tenham sido eliminados ao abrigo do anterior regime de tributação pelo lucro consolidado Identicamente ao que havia sido estipulado anteriormente, na Lei do OE para 2016, a norma transitória prevista para 2017, continua a ser aplicável aos grupos económicos que tenham sido tributados no regime de tributação pelo lucro consolidado (em vigor até ao ano de 2000) e que tenham transitado para o atual Regime de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), existentes em 1 de janeiro de Esta norma transitória determina a inclusão na base tributável do exercício de 2017 de um quarto dos resultados internos que tenham sido eliminados ao abrigo do anterior regime do lucro consolidado, que ainda se encontrem pendentes no termo do período de tributação de 2016, por serem considerados ainda não realizados ao abrigo do regime transitório criado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de dezembro 2. 2 Situações: (a) saída do grupo da sociedade detentora dos bens que originaram o apuramento dos resultados internos; (b) alienação dos bens que originaram o apuramento dos resultados internos a entidades externas ao grupo; (c) cessação do RETGS a partir de

6 É devido, durante o mês de julho de 2017 ou no sétimo mês do primeiro período de tributação que se inicie após 1 de janeiro de 2017, um pagamento por conta, autónomo, em valor correspondente à aplicação da taxa normal de IRC, atualmente de 21%, sobre um quarto do valor dos resultados internos apurados e ainda pendentes de tributação. O valor deste pagamento será considerado, por conta, na liquidação do IRC do exercício de Em caso de cessação ou renúncia à aplicação do RETGS, no decorrer do período de regularização, o montante dos resultados internos deve ser incluído, pela sua totalidade, no último período de tributação em que aquele regime se aplique. O regime transitório criado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de dezembro continua a aplicar-se relativamente ao montante remanescente dos resultados internos considerados não realizados. O processo de documentação fiscal deve incluir a informação e documentação que demonstre os montantes apurados. Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Artigo 9.º - Isenções nas operações internas Passaram a estar abrangidas pela isenção do IVA, as transmissões de próteses dentárias efetuadas por dentistas e protésicos dentários (tal como é aplicável às prestações de serviços efetuadas no exercício da atividade por protésicos dentários). Artigo 27.º - Pagamento do imposto apurado pelo sujeito passivo Os sujeitos passivos podem optar pelo pagamento do imposto devido pelas importações de bens nos termos e prazos gerais, ie via declaração periódica, desde que: (a) se encontrem abrangidos pelo regime de periodicidade mensal (b) tenham a situação fiscal regularizada; (c) pratiquem exclusivamente operações sujeitas e não isentas ou isentas com direito à dedução (d) não beneficiem, à data em que a opção produza efeitos, de diferimento do pagamento do IVA relativo a anteriores importações. A forma e prazo de exercício da opção são regulados por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. Entra em vigor a 1 de março de 2018, sendo aplicável a partir do dia 1 de setembro de 2017 às importações de bens constantes do anexo C do Código do IVA (lista de bens a que se refere o nº 4 do artº 15º), com exceção dos óleos minerais. Alterações às Listas, anexas ao Código do IVA: Passaram a ficar abrangidos pela taxa reduzida ou intermédia do IVA os seguintes produtos: Lista I Bens e serviços sujeitos a taxa reduzida Os moluscos do tipo ostras, passaram a estar incluídos na verba «1.3.3 Moluscos, ainda que secos ou congelados». Os medidores de glicémia e outros dispositivos para mediação análoga, passaram a estar incluídos na verba Produtos farmacêuticos e similares respetivas substâncias ativas, no que respeita à prevenção e tratamento da Diabetes mellitus. Lista II Bens e serviços sujeitos a taxa intermédia As conservas de ostras, passaram a estar incluídas na verba Conservas de moluscos. Os flocos prensados simples de cereais e leguminosas sem adições de açúcar, passaram a constar da Lista, por aditamento da verba: «1.12 Flocos prensados simples de cereais e leguminosas sem adições de açúcar». Autorização legislativa no âmbito do IVA Alterações à verba 3.1 da Lista II: Prestações de serviços de alimentação e bebidas, com exclusão das bebidas alcoólicas, refrigerantes, sumos, néctares e águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou outras substâncias. As alterações a introduzir visam ampliar a sua aplicação a outras prestações de serviços de bebidas, estendendo-a a bebidas que se encontram excluídas. As alterações a introduzir dependem das conclusões de um Grupo de Trabalho interministerial. Compromissos no âmbito do imposto sobre o valor acrescentado O Governo, no sentido de contribuir para uma maior integração social e diminuição das desigualdades existentes, compromete -se, durante os primeiros 120 dias do ano de 2017, a proceder ao alargamento do âmbito de aplicação da verba 2.9 Utensílios e quaisquer aparelhos ou objetos especificamente concebidos para utilização por pessoas com deficiência, desde que constem de uma lista aprovada por despacho conjunto dos Ministros das Finanças, da Solidariedade e Segurança Social e da Saúde, da Lista I, mediante revisão da lista aprovada, comprometendo -se a incluir todos os produtos, aparelhos e objetos de apoio que constem da lista homologada pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., aprovada nos termos da Norma ISO 9999:2007, cuja utilização seja exclusiva de pessoas com deficiência, sem prejuízo da inclusão de mais produtos para além desses. 6

7 Imposto do Selo Verba 28, da Tabela Geral Propriedade, usufruto ou direito de superfície de prédios urbanos cujo valor patrimonial tributário constante da matriz, nos termos do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI), seja igual ou superior a (euro) sobre o valor patrimonial tributário utilizado para efeito de IMI. Esta verba foi revogada em conjunto com as diversas disposições do Código que estão relacionadas (Artigo 2.º, nº4; Artigo 3.º, nº 3, alínea u); Artigo 4.º, nº6; Artigo 5.º, nº1, alínea u); Artigo 7.º, nº 6; Artigo 23.º, n.º 7 ; Artigo 44.º, n.º 5; Artigo 46.º, nº 5; Artigo 49.º, nº 3; Artigo 67.º, nº 2. A revogação produz efeitos a 31 de dezembro de Artigo 7.º - Outras isenções Garantias prestadas ao Estado e ao Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social A isenção do imposto do selo, nas garantias prestadas ao Estado no âmbito da gestão da respetiva dívida pública direta, é alargada às garantias prestadas ao Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, I. P., quer em nome próprio quer em representação dos fundos sob sua gestão, também com a exclusiva finalidade de cobrir a sua exposição a risco de crédito. Alteração à Tabela Geral do Imposto do Selo As verbas 11.3 e 11.4 da Tabela Geral do Imposto do Selo, passam a incluir todos os jogos sociais do Estado: «11.3 Jogos sociais do Estado: incluídos no preço de venda da aposta 4,5 %; 11.4 Jogos sociais do Estado: sobre a parcela do prémio que exceder %». Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Artigo 1.º - Incidência O adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis constitui receita do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Foi aditado o capítulo XV do Código do IMI com as regras deste adicional do imposto. Artigo 11º- A - Prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos As isenções automáticas de IMI previstas para os prédios de reduzido valor patrimonial não são aplicáveis aos prédios pertencentes a sujeitos passivos não residentes. Até que o valor do indexante de apoios sociais (IAS) atinja o valor da retribuição mínima mensal garantida em vigor em 2010, mantém-se aplicável este último valor (475 ) para efeito da indexação prevista neste artigo, sendo aplicável ao cálculo do IMI referente aos anos de 2016 e seguintes. Artigo 112.º - Taxas O prazo para comunicar as deliberações da assembleia municipal à Autoridade Tributária e Aduaneira, para efeitos das taxas do IMI a vigorarem no ano seguinte, passou para 31 de dezembro (era 30 de novembro). Artigo 118º - Suspensão da liquidação Nas situações de aquisição onerosa de prédios destinados a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, a liquidação fica suspensa até ao limite do prazo para afetação previsto no Estatuto dos Benefícios Fiscais. Artigo 132.º - Forma das reclamações As reclamações com base nos fundamentos de Valor Patrimonial Tributário (VPT) desatualizado ou de erro na determinação das áreas dos prédios urbanos são apresentadas através da entrega da declaração mod. 1 declaração para inscrição ou atualização de prédios urbanos na matriz. Adicional ao imposto municipal sobre imóveis É criado o Adicional ao IMI ( AIMI ) para tributar o património imobiliário global, por sujeito passivo. Para tal, foi aditado ao Código do IMI, o capítulo XV, com a epígrafe Adicional ao imposto municipal sobre imóveis, que integra os artigos 135.º-A a 135.º-K. O AIMI substitui o imposto do selo correspondente à verba 28, da Tabela Geral, do Imposto do Selo. Artigo 135.º- A - Incidência subjetiva São sujeitos passivos do AIMI as pessoas singulares ou coletivas (inclui estruturas ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica, bem como a herança indivisa representada pelo cabeça de casal) que sejam proprietários, usufrutuários ou superficiários de prédios urbanos situados no território português, com referência à data de 1 de janeiro do ano a que respeita o AIMI. Artigo 135.º- B - Incidência objetiva O AIMI incide sobre a soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos (habitacionais e terrenos para construção) situados em território português de que o sujeito passivo seja titular. Artigo 135.º- C- Regras de determinação do valor tributável O valor tributável do AIMI corresponde à soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios (exceto o valor patrimonial dos prédios que no ano anterior tenham estado isentos ou não sujeitos a tributação em IMI), que constam nas matrizes prediais na titularidade do sujeito passivo, em 1 de janeiro do ano a que respeita o AIMI, deduzidas as seguintes importâncias: , quando o sujeito passivo é uma pessoa singular; , quando o sujeito passivo é uma herança indivisa. 7

8 Artigo 135.º - D - Sujeitos passivos casados ou em união de facto Os sujeitos passivos casados ou em união de facto podem optar pela tributação conjunta do AIMI, somando-se os valores patrimoniais tributários dos prédios na sua titularidade considerando a dedução de Os sujeitos passivos casados sob os regimes de comunhão de bens que não exerçam a opção pela tributação conjunta do AIMI podem identificar, através de declaração conjunta (modelo a aprovar), a titularidade dos prédios, indicando aqueles que são bens próprios de cada um deles e os que são bens comuns do casal. Não sendo efetuada a declaração no prazo estabelecido, o AIMI incide, relativamente a cada um dos cônjuges, sobre a soma dos valores dos prédios que já constavam da matriz na respetiva titularidade. A declaração será enviada através do Portal das Finanças, entre 1 de abril a 31 de maio. Artigo 135.º - E - Heranças indivisas A equiparação da herança indivisa a pessoa coletiva pode ser afastada se, cumulativamente: a) A herança, através do cabeça de casal, apresentar uma declaração (de modelo a aprovar por portaria, e a enviar através do Portal das Finanças, de 1 a 31 de março) identificando todos os herdeiros e as suas quotas; b) Após a apresentação da referida declaração, todos os herdeiros na mesma identificados confirmarem as respetivas quotas, através de declaração (de modelo a aprovar por portaria) e a enviar através do Portal das Finanças, de 1 a 30 de Abril por cada um deles. Sendo afastada a equiparação da herança indivisa a pessoa coletiva, conforme referido anteriormente, a quotaparte de cada herdeiro sobre o valor do prédio ou dos prédios que integram a herança indivisa acresce à soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios que constam da matriz na titularidade desse herdeiro, para efeito de determinação do valor tributável do AIMI. Artigo 135.º - F- Taxa É aplicada a taxa de: 0,4 % às pessoas coletivas; 0,7% às pessoas singulares e heranças indivisas, (sobre o valor tributável -soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios na titularidade do sujeito passivo, deduzido das importâncias de , quando o sujeito passivo é uma pessoa singular e de , quando o sujeito passivo é uma herança indivisa); 1%, quando o sujeito passivo seja uma pessoa singular, (Sobre o valor tributável - soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios na titularidade do sujeito passivo, superior a 1 milhão de euros, ou o dobro deste valor quando seja exercida a opção pela tributação conjunta do AIMI); 0,7%, quando o sujeito passivo seja pessoa coletiva, (relativamente a prédios detidos afetos a uso pessoal dos titulares do respetivo capital, dos membros dos órgãos sociais ou de quaisquer órgãos de administração, direção, gerência ou fiscalização ou dos respetivos cônjuges, ascendentes e descendentes, para a parcela do valor até um milhão de euros); 1%, quando o sujeito passivo seja pessoa coletiva, (relativamente a prédios detidos afetos a uso pessoal dos titulares do respetivo capital, dos membros dos órgãos sociais ou de quaisquer órgãos de administração, direção, gerência ou fiscalização ou dos respetivos cônjuges, ascendentes e descendentes, para a parcela do valor que exceda um milhão de euros; 7,5%, para os prédios que sejam propriedade de entidades sujeitas a um regime fiscal mais favorável. Artigo 135.º- G - Forma e prazo da liquidação O AIMI é liquidado anualmente, pela AT, com base nos valores patrimoniais tributários dos prédios e em relação aos sujeitos passivos que constem das matrizes em 1 de janeiro do ano a que o mesmo respeita. Quando seja exercida a opção pela declaração conjunta do AIMI, há lugar a uma única liquidação, sendo ambos os sujeitos passivos solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto. Sendo afastada a equiparação da herança a pessoa coletiva, a liquidação do AIMI a efetuar a cada um dos herdeiros tem por base o valor da quota-parte de cada herdeiro sobre o valor do prédio ou dos prédios que integram a herança indivisa + a soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios que constam da matriz na titularidade desse herdeiro, considerando a dedução de ). A liquidação é efetuada no mês de junho do ano a que o imposto respeita. Artigo 135.º- H- Pagamento O pagamento do AIMI é efetuado no mês de setembro do ano a que o mesmo respeita. Artigo 135.º- I - Dedução em IRS O AIMI é dedutível à coleta do IRS, no caso dos sujeitos passivos que detenham rendimentos de prédios urbanos sobre os quais incida o AIMI, até à concorrência: a) Da parte da coleta do IRS proporcional aos rendimentos líquidos prediais, no caso de englobamento; ou b) Da coleta obtida por aplicação da taxa especial de 28%, nos casos em que não há englobamento. O AIMI é também dedutível à coleta do IRS, no caso dos sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos da Categoria B obtidos no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem. A dedução do AIMI à coleta do IRS, não está sujeita ao limite global das deduções à coleta do IRS (previsto no n.º 7 do artigo 78.º do CIRS). Artigo 135.º- J - Dedução em IRC Os sujeitos passivos de IRC podem optar por deduzir o AIMI pago, à coleta do IRC até à sua concorrência, limitada à fração correspondente aos rendimentos gerados por imóveis, a ele sujeitos, no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem. A dedução à coleta do IRC 8

9 é feita a título de benefícios fiscais, sem sujeição ao limite do resultado da liquidação (n.º 1 do artigo 92.º do CIRC). Artigo 135.º - K - Situações especiais Nas situações em que os sujeitos passivos do IMI não procederam à identificação dos prédios com o Nº de Identificação Fiscal, são observadas, para efeitos deste imposto, as regras aplicáveis às pessoas coletivas. de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública IGCP, E. P. E quer efetuadas com o Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social., I. P., em nome próprio ou em representação dos fundos sob sua gestão (anteriormente apenas se aplicava Estado). A isenção só é aplicável desde que esses ganhos não sejam imputáveis a estabelecimento estável das instituições financeiras não residentes, situado no território português Estatuto dos Benefícios Fiscais São alterados os seguintes artigos: Artigo 14.º- Extinção dos benefícios fiscais A extinção dos benefícios fiscais e a consequente reposição do regime-regra, devido a situações de incumprimento no pagamento de impostos e de contribuições para a Segurança Social, bem como por situações de dívida tributária que não tenha sido objeto de reclamação, impugnação ou oposição, com a prestação de garantia idónea), ocorrem: a) Relativamente aos impostos sobre o rendimento, no final do ano ou período de tributação em que se verificou o facto tributário e se mantenham no termo do prazo para o exercício do direito de audição no âmbito do procedimento de liquidação do imposto a que o benefício respeita; b) Relativamente aos impostos periódicos sobre o património, no momento em que se verificou o facto tributário e se mantenham no termo do prazo para o pagamento voluntário do imposto ou da primeira prestação, quando aplicável; c) Nos impostos de obrigação única, na data em que o facto tributário ocorreu. Artigo 17.º - Regime público de capitalização O benefício que opera por dedução à coleta do IRS, correspondente a 20 % dos valores aplicados, em contas individuais geridas em regime público de capitalização, passa ter dois limites, em função da idade do sujeito passivo: a) 400, se a idade for inferior a 35 anos; b) 350, se a idade for superior a 35 anos. Artigo 22.º- Organismos de Investimento coletivo O período de dedução de prejuízos passa a ser idêntico ao das empresas em geral, ou seja de 5 exercícios (o período de dedução era 12 exercícios). Artigo 30.º - Swaps e empréstimos de instituições financeiras não residentes A isenção de IRC nos ganhos e os juros obtidos por instituições financeiras não residentes, passou a aplicar-se aos decorrentes de operações de forwards e das operações conexas com Swaps e forwards (anteriormente, apenas era aplicável às operações de Swaps), quer efetuadas com o Estado, atuando através da Agência Artigo 41º - A Remuneração convencional do capital social Este benefício passou a aplicar-se às empresas em geral, ou seja, independentemente de serem qualificadas como micro, pequenas ou médias empresas (como era anteriormente) e da qualidade dos sócios, ou seja, independentemente de serem pessoas singulares ou coletivas (anteriormente, eram apenas pessoas singulares). Por outro lado, passou a ser possível considerar o benefício nas situações de aumento de capital através da conversão de suprimentos ou de empréstimos de sócios (anteriormente, apenas contavam as entradas em dinheiro). O benefício continua a operar, por dedução ao lucro tributável do exercício, calculado mediante a aplicação da taxa de 7% (era 5%) ao montante das entradas realizadas nesse exercício, e nos 5 exercícios posteriores (eram 3 exercícios), até (não havia limite). As entradas de capital a considerar são as realizadas a partir de 1 de janeiro de 2017, por entregas em dinheiro ou através da conversão de suprimentos ou de empréstimos de sócios que tenham sido efetivamente prestados à sociedade em dinheiro, no âmbito da constituição ou do aumento do capital social. O benefício não será aplicável em caso de determinação do lucro tributável da empresa por métodos indiretos, ou em caso de redução do capital social com restituição aos sócios, quer no período de tributação em que sejam realizadas as entradas relevantes para efeitos do benefício, quer nos 5 exercícios posteriores (o incumprimento implica a consideração, como rendimento do período de tributação em que ocorra a redução do capital com restituição aos sócios, do somatório das importâncias deduzidas, majorado em 15 %). O benefício deixou de estar sujeito às regras europeias aplicáveis em matéria de auxílios de minimis, mas verificam-se os seguintes condicionalismos: Ao nível da limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento, a dedução do benefício fiscal, condiciona o 2º limite previsto para a dedução dos gastos de financiamento líquidos, que é reduzido em 25%, passando tal limite a ser de 22,5% do EBITDA. A dedução do benefício fiscal não é aplicável quando, no mesmo período de tributação ou num dos cinco períodos de tributação anteriores, o mesmo seja ou haja sido aplicado a sociedades que detenham direta ou indiretamente uma participação no capital social da empresa beneficiária, ou sejam participadas, direta ou indiretamente, pela mesma sociedade, na parte referente ao montante das entradas realizadas no capital social daquelas sociedades que haja beneficiado da dedução. Às entradas e aumentos de capital realizados até continua a aplicar -se, relativamente às importâncias aplicadas até essa mesma data, o disposto neste artigo na redação anteriormente em vigor. 9

10 Artigo 44.º - B - Outros benefícios com caráter ambiental atribuídos a imóveis Os prédios urbanos com eficiência energética, podem beneficiar de uma redução da taxa do IMI, se os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, fixarem uma redução da taxa que pode ir até 25 % (era 15%). Artigo 46.º - Prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, destinados à habitação As isenções previstas neste artigo, que anteriormente dependiam totalmente do reconhecimento pelo chefe do Serviço de Finanças da área do prédio, passam a ser: a) Automáticas, nas situações de aquisição onerosa de prédios urbanos habitacionais, destinados a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, cujo rendimento coletável em IRS não seja superior a ; b) Reconhecida, nos demais casos, pelo chefe do serviço de finanças da área da situação do prédio, em requerimento devidamente documentado. Se a afetação a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar ocorrer após o decurso do prazo de 6 meses após a aquisição ou a conclusão da construção ou das obras, nas situações dependentes de reconhecimento, se o pedido for apresentado fora do prazo, a isenção inicia -se no ano da afetação ou do pedido, respetivamente, cessando, todavia, no ano em que findaria se os prazos tivessem sido cumpridos. Artigo 70.º- Medidas de apoio ao transporte rodoviário de passageiros e de mercadorias O benefício fiscal (majoração de 20% nos gastos com combustíveis para abastecimento de veículos com determinada afetação) não é aplicável, nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2017, quando tais gastos tenham beneficiado do regime de reembolso parcial para gasóleo profissional. São aditados os seguintes artigos: Artigo 41.º - B - Benefícios fiscais relativos à instalação de empresas em territórios do interior Às empresas que exerçam, diretamente e a título principal, uma atividade económica de natureza agrícola, comercial, industrial ou de prestação de serviços em territórios do interior (a definir portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, das autarquias locais e do planeamento e das infraestruturas), que sejam qualificados como micro, pequena ou média empresa (cf. o DL n.º 372/2007, de 6 de novembro, alterado pelo DL n.º 143/2009, de 16 de junho), é aplicável a taxa de IRC de 12,5 % aos primeiros de matéria coletável (fora dos territórios do interior, a taxa é de 17%, aplicável ao mesmo montante). Este benefício depende da empresa (a) exercer a atividade e ter direção efetiva nas áreas beneficiárias (b) não ter salários em atraso; (c) a empresa não resultar de cisão efetuada nos dois anos anteriores à usufruição dos benefícios (d) a determinação do lucro tributável ser efetuada com recurso a métodos diretos de avaliação ou no âmbito do regime simplificado de determinação da matéria coletável. Este benefício não é cumulativo com outros benefícios de idêntica natureza, não prejudicando a opção por outro mais favorável. Este benefício está sujeito às regras europeias aplicáveis em matéria de auxílios de minimis, não podendo o montante do benefício exceder o limiar de minimis. Artigo 43.º - A Programa Semente Os sujeitos passivos de IRS que efetuem investimentos elegíveis no âmbito do Programa Semente, fora do âmbito de atividades geradoras de rendimentos empresariais e profissionais, podem deduzir à coleta do IRS, até ao limite de 40 % desta (ou nos 2 anos subsequentes, se exceder o limite), um montante correspondente a 25 % do montante dos investimentos elegíveis efetuados em cada ano não pode ser superior a Investimentos elegíveis: - Entradas em dinheiro efetivamente pagas em razão da subscrição de participações sociais, desde que: a) A sociedade participada seja um micro ou pequena empresa que não tenha sido formalmente constituída há mais de cinco anos; b) As entradas sejam de montante superior a , por sociedade; c) A participação social detida pelo subscritor, após a subscrição e durante os três anos subsequentes, não corresponda a mais de 30 % do capital ou dos direitos de voto da sociedade; d) A participação social subscrita seja mantida durante, pelo menos, 48 meses; e) A percentagem do capital e dos direitos de voto detida por sociedades e outras pessoas coletivas, quer na data da subscrição quer nos três anos anteriores, seja inferior a 50 %; f) As entradas sejam efetivamente utilizadas, até ao fim do terceiro período de tributação posterior ao da subscrição, em despesas de investigação ou desenvolvimento, na aquisição de ativos intangíveis ou na aquisição de ativos fixos tangíveis, com exceção de terrenos, edifícios, viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, mobiliário e equipamentos sociais. - As empresas objeto dos investimentos elegíveis devem, cumulativamente reunir os seguintes requisitos: a) Sejam qualificadas como micro ou pequena empresa, de acordo com os critérios previstos no anexo ao DL n.º 372/2007, de 6 de novembro, alterado pelo DL n.º 143/2009, de 16 de junho; b) Não tenham mais do que 20 trabalhadores e não detenham bens e direitos sobre bens imóveis cujo valor global exceda ; c) Não estejam cotadas em mercado regulamentado ou não regulamentado de bolsa de valores; d) Tenham a sua situação fiscal e contributiva regularizada; e) Sejam certificadas pela Rede Nacional de Incubadoras. 10

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