HIDRATADA AULAS DE LABORATÓRIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HIDRATADA AULAS DE LABORATÓRIO"

Transcrição

1 1 AGLOMERANTE MINERAL CAL VIRGEM e CAL HIDRATADA AULAS DE LABORATÓRIO (MCC I) (REVISADA e ATUALIZADA 2º SEMESTRE 2013)

2 2 AGLOMERANTE AÉREO CAL Fluxograma de produção da cal hidratada: Calcário Cálcico CaCO 3 CaCO 3 CaCO 3 Jazida de Extração Blocos de Britagem Fragmentos Calcário Calcário de Calcário Calcário Dolomítico CaCO 3 MgCO 3 CaCO 3 MgCO 3 CaCO 3 MgCO 3 Queima ou calcinação em forno à temperatura de 900 C Ca(OH) 2 Ca(OH) 2 + calor CaO + CO 2 Ensacamento e Separação Cal Moagem e Cal Distribuição dos finos Hidratada Hidratação Virgem Ca(OH) 2 Mg(OH) 2 Ca(OH) 2 Mg(OH) 2 + calor CaOMgO + 2 CO 2 Calcário cálcico e dolomítico A cal é obtida a partir da rocha de calcário. Existe a rocha de calcário cálcico, que apresenta um teor alto de carbonato de cálcio (CaCO 3 ), e a rocha de calcário dolomítico quando o teor de dolomita é predominante [CaMg(CO 3 ) 2 ou CaCO 3 MgCO 3 ]. Os calcários são rochas sedimentares compostas, basicamente, por calcita (CaCO 3 ), enquanto os dolomitos são também rochas sedimentares compostas, basicamente, pelo mineral dolomita (CaCO 3.MgCO 3 ). A calcita apresenta maior valor econômico, comparada às demais, como a dolomita, mármore e greda ou giz. As rochas de calcários não são puras e contém outros compostos minerais como silicas, fosfatos, gipso, óxidos de ferro e magnésio, argilas, sulfetos, sulfatos, fluorita entre outros. De modo geral, na produção de cal, 1 t de calcário resulta em 0,5 t de cal. O calcário calcico contém, aproximadamente, 56% de CaO, enquanto que o calcário dolomítico, contém, aproximadamente, 20% de MgO e 30% de CaO. Ambos apresenta um sistema cristalino hexagonal romboédrico. Outras formações calcárias Outras formações calcárias existem na natureza, além duas retro citadas.

3 3 A aragonita (CaCO 3 ) também é um calcário, contendo, aproximadamente, 56% de CaO. Apresenta a mesma composição química da calcita, entretanto difere na estrutura cristalina (cristal ortorrômbico). Seu aproveitamento econômico acontece apenas para os depósitos de conchas calcárias e oolitas (pequenas agregações calcárias do tamanho de ovas de peixe). É menos estável que a calcita e muito menos comum. Trata-se de um mineral metaestável, cuja alteração resulta na calcita, a forma mais estável. Outros minerais carbonatados, notadamente, siderita (FeCO 3 ), ankerita (Ca 2 MgFe(CO 3 ) 4 e a magnesita (MgCO 3 ), estão comumente associados ao calcário e ao dolomito, contudo em menor quantidade. Assim, uma jazida de calcário necessita um estudo técnico de viabilidade econômica para sua exploração comercial. CAL VIRGEM A rocha de calcário é extraída da jazida por meio de carga explosiva obtendo se rochas de tamanho reduzido. Esta rochas são transportadas e descarregadas no britador para transformar em fragmentos menores e assim facilitar a sua calcinação. A calcinação do calcário é realizada em fornos específicos à temperatura, aproximada, de 900 C, resultando em fragmentos de cal virgem. Definição de cal virgem (NBR 6453: 2003) Produto obtido pela calcinação de carbonato de cálcio e/ ou magnésio, constituído essencialmente de uma mistura de óxido de cálcio e óxido de magnésio, ou ainda de uma mistura de óxido de cálcio, óxido de magnésio e hidróxido de cálcio. [NBR 6453: 2003 Cal virgem para construção civil Requisitos (ABNT: 2003)] Existem três tipos de cal virgem identificadas pelas seguintes siglas: a) Cal virgem especial: CV E; b) Cal virgem comum: CV C; c) Cal virgem em pedra: CV P. A cal virgem para ser utilizada como aglomerante na produção de argamassa é necessário fazer a sua hidratação. A cal hidratada é obtida através da hidratação da cal virgem.

4 4 Hidratação da cal virgem Para hidratação da cal virgem é necessário conhecer o seu tempo de início de extinção. Este ensaio é realizado conforme a seguir. a) Em pequeno tacho, colocam-se dois ou três fragmentos da cal, do tamanho de um punho fechado, ou no caso de pedras menores, uma quantidade equivalente. b) Adiciona-se água até cobrir totalmente a cal e observa-se o tempo que decorre até que o fenômeno da extinção se inicie. Esse fenômeno começa, quando há fragmentos que se soltam ou que se desfazem. Classificação da cal quanto ao tempo de início de extinção Conforme o tempo de início de extinção, a cal virgem é classificada como: De extinção rápida, se começar em menos de 5 min.; De extinção média, se começar entre 5 a 30 min.; De extinção lenta, se começar depois de 30 min. Uma vez classificada a cal virgem, procede-se a sua hidratação, observando-se as seguintes recomendações. Hidratação da cal virgem de extinção rápida Para hidratação da cal virgem de extinção rápida, adicionar cal à água. A água deve ser em quantidade suficiente para cobrir a cal virgem totalmente. Ao primeiro desprendimento de vapor, revolver rapidamente toda massa de cal e adicionar água até cessar o fenômeno. Não recear em adicionar água em excesso para esse tipo de cal virgem. Hidratação da cal virgem de extinção média Para hidratação da cal virgem de extinção média, adicionar água à cal até que a mesma fique meio submersa. Mexer ocasionalmente. Se houver desprendimento de vapor, adicionar aos poucos, água necessária para evitar que a pasta resulte seca e friável. Ter cuidado em não adicionar mais água do que a necessária. Hidratação da cal virgem de extinção lenta Na hidratação da cal virgem de extinção lenta, adicionar água à cal até umedecê-la completamente. Deixar o material na caixa até que a reação se inicie. Iniciada a reação,

5 5 adicionar a água necessária aos pouco para não provocar o resfriamento da massa. Não mexer na massa enquanto a extinção não estiver completa. Amostragem de cal virgem: A amostragem de cal virgem obedece ao disposto na NBR 6471:1998 da ABNT. Para a cal virgem fornecida a granel o material colhido para amostra deverá constar, no mínimo, de dez porções retiradas de diferentes partes do conjunto de onde é retirada a amostra. A amostra será tomada na proporção de 50 kg para cada 30 t, não podendo ser inferior a 25 kg. Ensaios de especificação de cal virgem para construção: A amostra de cal virgem deve ser submetida à análise química. Os resultados dos ensaios devem atender aos limites especificados pela NBR 6453: 2003 da ABNT, conforme Tabela a seguir: Tabela: Limites da especificação NBR 6453: 2003 Exigências químicas Anidrido carbônico (CO 2 ) Compostos CV - E CV - C CV - P Óxidos totais na base não volátil (CaO total + MgO total ) Água combinada (= % de perda ao fogo - % CO 2 ) Fábrica 6,0% 12,0% 12,0% Depósito ou obra 8,0% 15,0% 15,0% 90,0% 88,0% 88,0% Fábrica 3,0% 3,5% 3,0% Depósito ou obra 3,6,0% 4,0% 3,6% a) Ensaio de perda ao fogo em amostra de cal virgem (NBR 6473: 2003) A determinação da perda ao fogo é feita de acordo com a NBR 6473 da ABNT, submetendo-se uma amostra de 1000 g de cal virgem à queima (ou calcinação), à temperatura de 1000 C, e medindo-se a perda de massa subsequente. Lembrando que a cal virgem procede da queima do calcário cálcico (CaCO 3 ) ou dolomítico (CaCO 3.MgCO 3 ) à temperatura da ordem de 900 C, ocorrendo a dissociação do carbonato e perda do CO 2.

6 6 (900 C) CaCO 3 CaCO + CO 2 ou (900 C) CaCO 2. MgCO 2 CaO + MgO + 2 CO 2 Decorre que a perda de massa de cal virgem, após o ensaio de queima à 1000 C, é possível em duas situações: quando da produção da cal virgem, a dissociação do carbonato foi incompleta. durante o armazenamento ou transporte, a cal virgem ficou exposta à umidade, vindo a hidratar-se parcialmente. Aliás, esta possível hidratação da cal virgem mal protegida da umidade, é responsável pela fixação de 2 limites para a perda ao fogo. Rendimento da pasta de cal virgem O rendimento é o volume resultante da pasta depois da extinção da cal virgem com água. Para cal gorda (cal cálcica) 1 m3 de cal virgem resulta em mais de 1,82 m3 de pasta, ou seja, menos de 550 kg de cal virgem para obter 1 m3 de pasta. Para cal magra (cal dolomítica) são necessários mais de 550 kg de cal virgem para obter 1 m3 de pasta.

7 7 CAL HIDRATADA Definição Define-se cal hidratada como pó obtido pela hidratação da cal virgem, constituído essencialmente de uma mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio ou ainda, de uma mistura de hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio e óxido de magnésio (NBR 7175 Cal hidratada para argamassas Requisitos - ABNT: 2003). A cal hidratada resulta da moagem e hidratação da cal virgem. Empregando cal virgem cálcica, obtém-se a cal hidratada cálcica: CaO + H 2 O Ca(OH) 2 + calor A cal virgem dolomítica fornece a cal hidratada dolomítica: CaO + MgO + 2H 2 O Ca(OH) 2 + Mg(OH) 2 + calor Para que ocorra a transformação total dos óxidos em hidróxidos, é preciso observar os cuidados recomendados na extinção da cal virgem e empregar equipamentos especiais, particularmente para a hidratação da magnésia (como autoclave, hidratação sob pressão e temperatura controlada). A NBR-7175: 2003 abrange 3 tipos de cal hidratada, em função da sua composição química: a) Cal hidratada: CH I; b) Cal hidratada: CH II; c) Cal hidratada: CH III. Amostragem da cal hidratada Para cal hidratada fornecida em sacos, pelo menos 1 % das embalagens serão retiradas como amostras, mas nunca menos de 5 sacos, qualquer que seja o total da partida. O seu conteúdo será juntado, homogeneizado e quarteado até obter amostra mínima de 25 kg.

8 8 Nos silos, a amostra será retirada nos transportadores de carregamento ou nas saídas dos silos, e nas ensacadeiras a amostra será colhida nos bicos, sempre na proporção de 50 kg para cada 30 t, não podendo, ser inferior a 25 kg. Requisitos específicos da cal hidratada A cal hidratada deve atender aos requisitos de exigências químicas e físicas. Os requisitos de exigências químicas e físicas são apresentados na Tabela 1 e 2, respectivamente. Tabela 1- Exigências químicas Compostos químicos Anidrido carbônico (CO 2 ) Óxidos de cálcio e magnésio não hidratados (CaO + MgO) 1) [1) cálculo: Tabela 1 da NBR 7175: 2003] Óxidos totais na base de não voláteis (CaO + MgO) 2) [2) cálculo: Tabela 1 da NBR 7175: 2003] Limites CH-I CH-II CH-III Na fábrica 5 % 5 % 13 % No depósito 7 % 7 % 15 % 10 % 15 % 15 % 90 % 88 % 88 % Tabela 2 Exigências físicas Ensaios físicos Limites CH - I CH - II CH - III Finura Peneira 0,600 mm 0,5 % 0,5 % 0,5 % Finura (% retida acumulada) Peneira 0,075 mm 10 % 15 % 15 % Retenção de água 75 % 75 % 70 % Incorporação de areia 3,0 2,5 2,2 Estabilidade Ausência de cavidades ou protuberâncias Plasticidade

9 9 Defeitos que podem ocorrer na produção da cal hidratada: a) Queima mal conduzida: isto é inadequação do ciclo de queima (temperatura e duração) e do tamanho dos fragmentos de calcário introduzido no forno. Sendo excessiva a temperatura pode-se queimar o material, com a perda do seu valor aglomerante. Sendo insuficiente, ou os fragmentos muito grandes, ocorre a dissociação parcial dos carbonatos, permanecendo ainda, material inerte, também sem poder aglomerante. b) Hidratação mal conduzida: podendo resultar a hidratação incompleta (permanecendo óxidos não hidratados) ou, na queima do material (devido a excessiva elevação da temperatura, provocada pela geração do calor na reação). Endurecimento da cal hidratada: Resulta da reação dos hidróxidos com o gás carbônico do ar: a) para a cal hidratada cálcica: Ca(OH) 2 + CO 2 CaCO 3 + H 2 O b) para a cal hidratada dolomítica: Ca(OH) 2 Mg (OH) 2 + 2CO 2 CaCO 3 MgCO 3 + 2H 2 O Esta reação é lenta, devido ao baixo teor do CO 2 no ar, e progride da superfície para o interior. É preciso, pois, que a argamassa da cal seja ou mantenha-se porosa o suficiente para permitir a continuação da reação. Defeitos que podem ocorrer na utilização da cal hidratada: a) Empregando-se cal hidratada que contenha, ainda, material inerte ( calcário não dissociado na queima, por exemplo, ou qualquer outra adulteração do produto, pela adição de material inerte), reduz-se o teor efetivo de aglomerante na argamassa. b) Considerando que a hidratação dos óxidos de cálcio e de magnésio (constituintes da cal virgem) ocorre com aumento de volume, esta expansão deve completar-se antes da aplicação da argamassa de cal hidratada.

10 10 Assim, o revestimento de argamassa de cal hidratada, contendo, ainda, óxidos não hidratados, pode vir a descolar-se da alvenaria, pela reação expansiva posteriormente observada destes óxidos com água (ou umidade), quando uma parte de argamassa já tenha endurecido. Costuma-se em obra, como medida preventiva, deixar descansar a argamassa de cal hidratada, oferecendo, então, uma oportunidade adicional para a hidratação dos óxidos eventualmente presentes, antes da utilização da argamassa. c) O endurecimento de cal hidratada é lento, e necessita de CO 2 do ar para realizar-se. Assim, a impermeabilização precoce, das argamassas de cal hidratada (com tinta látex, por exemplo), impede a continuidade da reação de endurecimento, comprometendo a aderência com a alvenaria e provocando, em consequência, o seu descolamento.

11 11 ENSAIOS EM CAL HIDRATADA Determinação da finura da cal hidratada (NBR 9289: 2000) Objetivo O ensaio de determinação da finura da cal hidratada tem como objetivo avaliar a quantidade de material inerte presente na amostra de cal de um determinado lote de produção. A presença de materiais maiores que 0,075 mm diminui o poder aglomerante da cal. Indica a presença de impurezas minerais e outros materiais estranhos à cal. Execução do ensaio A determinação da finura é feita em amostra de 50 g, submetendo-a lavagem através das peneiras número 30 (0,60 mm) e número 200 (0,075 mm), com auxílio de jato moderado de água. (Peneiras da NBR ISO ). a) Pesar 50 g da cal em ensaio e colocar na peneira de 0,600 mm; b) Umidecer a cal com pequena quantidade de água, evitando respingos ou projeções de cal para fora da peneira; c) Lavar a cal utilizando jato de água com pressão de 50 kpa (0,5 kgf/cm 2 ), girando a peneira, durante 5 min; d) Transferir o material retido em cada peneira para respectivas cápsulas, deixar decantar e retirar a água em excesso; e) Secar o material em estufa à temperatura entre 100 a 120 ºC, até que em duas pesagens consecutivas a diferença de massa seja inferior a 0,01 g. Resultados:

12 12 Onde: - F 30 é a finura da peneira de 0,600 mm, em % ; - F 200 é a finura da peneira de 0,075 mm, em %; - R 30 é o resíduo seco na peneira de 0,600 mm; - R 200 é o resíduo seco na peneira de 0,075 mm; - M é a massa da amostra inicial. As exigências da NBR 7175: 2003 para finura da cal hidratada são as seguintes: - Grãos retidos na peneira número 30 (0,6 mm de abertura): 0,5 % - Grãos retidos na peneira número 200 (0,075 mm de abertura), acumulada: 15,0 %.

13 13 Determinação da estabilidade da cal hidratada (NBR 9205:2001) Objetivo O ensaio tem como objetivo detectar a presença de óxidos não hidratados na cal. A utilização de cal com óxidos não hidratados em argamassas de revestimento provoca o aparecimento de bolhas na superfície da argamassa endurecida prejudicando a qualidade visual do revestimento. Execução do ensaio O ensaio consiste em moldar uma placa de vidro com dimensões mínimas de (150 x 200) mm com a argamassa preparada com a cal em estudo e areia normal do IPT, conforme composição abaixo indicada. Preparo e mistura da argamassa a) Preparar uma argamassa com a cal em estudo e areia normal do IPT, no traço de 1: 4,00 com as seguintes quantidades: 500 g de cal hidratada e 2000 g de areia normal do IPT, nas seguintes proporções: - 20% da areia nº 100 (0,150 mm) = 400 g; - 40% da areia nº 50 (0,300 mm) = 800 g; - 40% da areia nº 30 (0,600 mm) = 800 g. b) A quantidade de água é determinada, por tentativas, no ensaio de determinação da consistência da argamassa conforme NBR 7215: 1996, anexo B; c) Executar a mistura mecânica, colocando toda água na cuba e na sequência a cal. d) Iniciar a mistura em velocidade baixa por 30 s; e) Após, sem parar a misturadora, adicionar a areia previamente homogeneizada no tempo de 30 s; f) Desligar a misturadora e remover a argamassa aderida à parede da cuba para o centro da mesma no tempo de 15 s; g) Reiniciar a mistura em velocidade baixa por 15 s, encerrando-a; h) Determinar a consistência da argamassa conforme NBR 7215:1996, anexo B. A argamassa deve apresentar espalhamento (flow) de (280 5) mm. Caso a argamassa não apresente o espalhamento especificado, preparar outra mistura e

14 14 repetir o procedimento novamente, com outra quantidade de água, maior ou menor, compatível com o espalhamento obtido; i) Repetir o procedimento até que se obtenha a consistência especificada Moldagem da placa de vidro com a argamassa (corpo de prova) a) Com a argamassa de consistência normal espalhar, com espátula, a argamassa sobre a placa de vidro com espessura aproximada de 5 mm, e deixar a superfície com acabamento liso; b) Após, deixar o corpo de prova em repouso na estufa (Figura 1) à temperatura de (40 5) C por um tempo de (18 2) h; c) Após o tempo de repouso em estufa, observar a superfície da argamassa, marcando com um lápis caso haja presença de protuberâncias ou pipocamentos, sendo esta a 1ª observação. Exposição do corpo de prova a) Colocar o corpo de prova na câmara de vapor e deixar por um período de 5 h; b) Após, observar a superfície da argamassa com a anotação de ausência ou presença de anomalia como cavidades ou protuberâncias, sendo esta a 2ª observação. Resultados Anotar a 2ª observação como resultado final, não considerando a 1ª observação.

15 15 Figura 1- Câmara de banho de vapor - Fonte: NBR 9205: ABNT: 2001

16 16 Determinação da plasticidade da cal hidratada (NBR 9206: 2003) A plasticidade da cal é medida no Plasticímetro de Emley (Figura 2). Para qualquer aplicação cais altamente plástica são mais trabalháveis, sendo as argamassas preparadas a partir de uma cal de boa plasticidade, muito fáceis de serem aplicadas, produzindo um acabamento mais liso. Cais plásticas são também muito mais econômicas no uso, uma vez que permitem maior proporção de areia no preparo da argamassa. A NBR 7175, ABNT: 2003 estabelece um limite mínimo de 110% para a plasticidade todos os tipos de cais. Figura 2 - Plasticímetro de Emley. (Fonte: NBR 9206, ABNT 2003)

17 17 Determinação da retenção de água da cal hidratada (NBR 9290: 1996) A retenção da água, diz respeito à capacidade da argamassa impedir a perda de água pela ação absorvente dos elementos da alvenaria. Simplificadamente, esta propriedade poderia ser medida pela quantificação da consistência da argamassa antes e após permanecer em contato com o elemento absorvente. O ensaio, propriamente dito, é feito no funil de Buchner modificado de porcelana (Figura 3), conectado a um sistema de vácuo, mantido a uma pressão de 2 polegadas de mercúrio abaixo da pressão atmosférica. A retenção de água da argamassa é determinada a partir de uma mistura de 1parte de cal para 3 partes de areia padrão, em massa, e tanta água quanto necessário à obtenção de um índice de 100 % a 115 % do diâmetro do molde. O cálculo de retenção de água (RA) é feito através da seguinte expressão: RA = x 100 onde: A = Índice de consistência após ter a argamassa sido submetida à sucção pelo vácuo de 2 polegadas de mercúrio, durante 60 segundos. B = Índice de consistência antes da sucção. Esta propriedade tem influência no grau de aderência entre a argamassa e os elementos da alvenaria e, consequentemente, na estanqueidade da estrutura resultante (elevada retenção de água está associada à alta extensão de aderência e baixa infiltração de água através das juntas). As cais hidratadas tipos CH - I e CH - II, devem apresentar, segundo a NBR-7175, um limite mínimo de retenção de água de 75% e para o tipo CH III de 70%.

18 18 Figura 3 Funil Buchner modificado - Fonte: NBR 9290, ABNT 1996

19 19 Determinação da capacidade de incorporação de areia (NBR-9207: 2000) A capacidade de incorporação de areia é definida como a máxima quantidade de areia, em relação à cal, com a qual uma mistura, nas condições especificadas, acarreta uma altura de argamassa não extrudada, no plastômetro de Voss (Figura 4) igual ou inferior a 37 mm. O ensaio consiste em fazer uma série de misturas de areia: cal, em massa, contendo proporções crescentes de areia, e forçar a passagem da argamassa através de um tubo com ponta tronco-cônica com força e velocidade constante. O plastômetro de Voss é provido de um êmbolo movido por manivela e com dispositivo que impede aplicar pressão superior a 0,414 MPa. A mistura de argamassa de cal e areia é preparada com areia padrão do IPT usando as frações n os 30, 50 e 100 em partes iguais, em massa. O ensaio permite determinar a máxima quantidade de areia que pode ser misturada com a cal, sem prejudicar as características de trabalho da mistura resultante. As cales de elevada plasticidade e retenção de água, apresentam também maiores capacidades de incorporação de areia. A NBR-7175 estabelece um limite mínimo de (m) 3,0; 2,5 e 2,2 para incorporação de areia para as cales tipo CH I, CH II e CH III, respectivamente.

20 20 Figura 4 Plastômetro de Voss - Fonte: NBR 9207, ABNT 2000.

21 21 Características físicas das argamassas para assentamento e revestimento de alvenarias. As argamassas utilizadas no assentamento e revestimento de alvenarias, devem apresentar as seguintes propriedades: a) Trabalhabilidade: A argamassa trabalhável é aquela capaz de manter-se íntegra durante as fases de aplicação, oferecendo ainda as seguintes vantagens: facilidade de deslizamento e espalhamento com a colher sobre a alvenaria; boa aderência em superfícies verticais e invertidas; ser expulsa da junta durante o nivelamento da alvenaria, sem cair ou deslizar pela superfície do bloco, permitir fácil posicionamento do bloco, sem deslocamento devido ao peso das fiadas seguintes. b) Retenção de água: É a propriedade pela qual a argamassa resiste a rápida perda de água de amassamento por evaporação em clima seco ou pela absorção pelo bloco. c) Velocidade de endurecimento: A velocidade de endurecimento diz respeito à cinética das reações químicas que envolvem os aglomerantes não devendo ser confundida com enrijecimento precoce decorrente de uma rápida perda d' água, como no caso de utilização de argamassas de baixa capacidade de retenção de água juntamente com blocos de alta absorção. Velocidades muito rápidas de endurecimento podem interferir na aplicação da argamassa, e velocidades muito lentas podem impedir o prosseguimento do trabalho, uma vez que a argamassa irá fluir da parte da alvenaria já concluída. d) Aderência: A designação genérica aderência refere-se a uma propriedade específica, que pode ser subdividida em duas:

22 22 a extensão da aderência, ou o grau de contato da argamassa com os blocos de concreto na alvenaria, resistência da aderência à tração, ou o esforço necessário para separar os blocos. e) Resistência à compressão. É a capacidade de absorver as solicitações de compressão decorrentes do peso da alvenaria e de eventuais cargas acidentais. Trata-se de uma importante propriedade da argamassa. f) Durabilidade: A durabilidade da argamassa de alvenaria diz respeito à sua capacidade de suportar as condições de exposição ao longo do tempo. Desempenho dos diversos tipos de argamassas As argamassas podem ser produzidas com um tipo de aglomerante, cal ou cimento ou argamassa mista com a mistura dos dois, cal e cimento. A proporção entre cal e cimento na mistura depende da finalidade de aplicação, resistência mecânica e da durabilidade desejada. Obviamente, argamassa com mais cimento terá um custo maior. A seguir é apresentada uma Tabela 2 com desempenhos qualitativos entre os diversos tipos de argamassas utilizados para assentamento e revestimento de alvenarias e outras aplicações. Tabela 2 Desempenho qualitativo dos diversos tipos de argamassas Propriedade das argamassas Argamassa com cal Argamassa com cimento Portland Argamassa mista (cal + cimento) Trabalhabilidade Maior Menor Capacidade de Maior Menor retenção de água Propriedades Aderência Menor Maior intermediárias em Velocidade de endurecimento Menor Maior função do teor de Resistência à cada aglomerante. Menor Maior compressão Durabilidade à ação de água Menor Maior

MCC I Cal na Construção Civil

MCC I Cal na Construção Civil MCC I - AGLOMERANTES MCC I Aglomerantes Aglomerante Aéreo Cal na Construção Civil Definição: A cal é um aglomerante inorgânico, produzido a partir de rochas calcárias, composto basicamente de cálcio e

Leia mais

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011 AGLOMERANTES Definição: Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. 1 Nomenclatura Aglomerantes = materiais ativos (pulverulentos)

Leia mais

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume Definição: AGLOMERANTES Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. Nomenclatura Exemplos: Aglomerantes Aglomerantes = materiais

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CAL

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CAL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CAL DEFINIÇÃO A cal é um aglomerante aéreo inorgânico ou mineral, produzido a partir de rochas calcárias, que reage em contato com o ar. A cal pode ser considerada o produto manufaturado

Leia mais

Materiais de Construção Civil. Aula 06. Aglomerantes e Cal

Materiais de Construção Civil. Aula 06. Aglomerantes e Cal Materiais de Construção Civil Aula 06 Aglomerantes e Cal Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Definição Aglomerante é o material ativo, ligante, cuja principal função é formar uma pasta que promove a união

Leia mais

CAL AÉREA E CAL HIDRÁULICA

CAL AÉREA E CAL HIDRÁULICA CAL AÉREA E Cozedura dos calcários (CaCO 3 ) 1 dos ligantes artificais mais antigos Calcário Calcário margoso Marga calcária CaCO 3 ( 100%) CaCO 3 + argila (< 50%) argila + CaCO 3 (< 50%) 800/900 ºC CaCO

Leia mais

Sumário. Conceitos. Produção e consumo. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características Leitura obrigatória

Sumário. Conceitos. Produção e consumo. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características Leitura obrigatória PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 4 Argamassas de revestimento: cal e areia Sumário Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características

Leia mais

Sumário. Conceitos. Produção e consumo. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características Leitura obrigatória

Sumário. Conceitos. Produção e consumo. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características Leitura obrigatória PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 4 Argamassas de revestimento: cal e areia Sumário Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Concreto translúcido M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Concreto Translúcido Uma empresa húngara desenvolveu um tipo de concreto que, misturado a uma pequena porcentagem de fibras

Leia mais

AULA 6 ARGAMASSA continuação

AULA 6 ARGAMASSA continuação AULA 6 ARGAMASSA continuação Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil ARGAMASSAS - PROPRIEDADES

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 5 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO

Leia mais

Revestimentos de Argamassa Conceitos P R O M O Ç Ã O

Revestimentos de Argamassa Conceitos P R O M O Ç Ã O Revestimentos de Argamassa Conceitos P R O M O Ç Ã O TECNOLOGIA DA ARGAMASSA Conceitos Sistema de Revestimento de Argamassa Desempenho do sistema Materiais Constituintes Dosagem Escolha do Sistema de Revestimento

Leia mais

AGLOMERANTES. FMC Profª Bárbara Silvéria

AGLOMERANTES. FMC Profª Bárbara Silvéria AGLOMERANTES FMC Profª Bárbara Silvéria Aglomerantes Definição Aglomerante é o material ativo, ligante, em geral pulverulento, cuja principal função é formar uma pasta que promove a união entre os grãos

Leia mais

Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc.

Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. M A T E R I A I S D E C O N S T R U Ç Ã O C I V I L I I AGREGADOS ARGAMASSA A n á p o l i s, 2 0 1

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA CURSO DE CONSTRUÇÕES RURAIS E AMBIÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA CURSO DE CONSTRUÇÕES RURAIS E AMBIÊNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA CURSO DE CONSTRUÇÕES RURAIS E AMBIÊNCIA Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. email: vigoderis@yahoo.com.br website: www.vigoderis.tk

Leia mais

Argamassas mistas. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Argamassas mistas. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Argamassas mistas Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Argamassas mistas de cimento, cal e areia destinadas ao uso em alvenarias e revestimentos Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: NBR 7200:1998 NBR 13529:2013

Leia mais

Aglomerantes para construção civil

Aglomerantes para construção civil Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I AGLOMERANTES CAPÍTULOS 22 e23 Aglomerantes para construção civil Aglomerante

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I AULA 01: AGLOMERANTES

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I AULA 01: AGLOMERANTES MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I AULA 01: AGLOMERANTES UNIDADE 01 [2019/1] PROFESSORA: MOEMA CASTRO DISCIPLINA: MACO I IFBA FEIRA DE SANTANA MATERIAL DE APOIO BAUER, L FALCÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VOL 1 E 2

Leia mais

Sumário MINERCAL CH-I - DESCRIÇÃO... 1 MINERCAL CH-I - INSTRUÇÕES... 1 MINERCAL CH-III - DESCRIÇÃO... 2 MINERCAL CH-III - INSTRUÇÕES...

Sumário MINERCAL CH-I - DESCRIÇÃO... 1 MINERCAL CH-I - INSTRUÇÕES... 1 MINERCAL CH-III - DESCRIÇÃO... 2 MINERCAL CH-III - INSTRUÇÕES... Sumário MINERCAL CH-I - DESCRIÇÃO... 1 MINERCAL CH-I - INSTRUÇÕES... 1 MINERCAL CH-III - DESCRIÇÃO... 2 MINERCAL CH-III - INSTRUÇÕES... 2 MINERCAL PINTURA - DESCRIÇÃO... 3 MINERCAL PINTURA - INSTRUÇÕES...

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES

ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES ARGAMASSAS E CONCRETOS ADIÇÕES Adições Minerais CONCEITUAÇÃO Definição: São materiais adicionados ao concreto (com teores superiores a 5%) que tem a função de substituir o cimento ou se somar a ele devido

Leia mais

ARGAMASSAS. Prof. Amison de Santana

ARGAMASSAS. Prof. Amison de Santana ARGAMASSAS Prof. Amison de Santana Argamassas - conceito - São materiais de construção constituídos por uma mistura íntima de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo e água; - São utilizadas no assentamento

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ARGAMASSAS E CONCRETOS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Definição: O cimento Portland é um pó fino com propriedades aglutinantes que endurece sob a ação da água, ou seja, é um aglomerante ativo hidráulico. Influência

Leia mais

Materiais de Construção

Materiais de Construção Materiais de Construção Materiais de construção Os podem ser simples ou compostos, obtidos diretamente da natureza ou resultado de trabalho industrial. Condições econômicas. As condições técnicas (solidez,

Leia mais

ARGAMASSA MATRIX 1204

ARGAMASSA MATRIX 1204 DESCRIÇÃO A argamassa é indicada para o assentamento de blocos para alvenaria estrutural (blocos de concreto, e cerâmicos). Não deve ser utilizada para outros serviços. CLASSIFICAÇÃO A argamassa é classificada

Leia mais

IT LD 008 DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA

IT LD 008 DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA 1. Objetivo Definir o método para Determinação da Consistência de argamassas colantes, argamassas de rejuntamento, argamassas de revestimento e graute no estado fresco. 2. Responsabilidade A responsabilidade

Leia mais

AULA PRÁTICA_ MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL_ ECV5330_ Profa Janaíde Cavalcante Rocha_ turma 540A e 542

AULA PRÁTICA_ MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL_ ECV5330_ Profa Janaíde Cavalcante Rocha_ turma 540A e 542 AULA PRÁTICA 05_ARGAMASSA 17) DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA - NBR 13276 Preparação da argamassa a base de cal: Quantidade de material: 1500 a 2000g de material seco. - Misturar a areia, cal e

Leia mais

Cimento Portland composto

Cimento Portland composto JUL 1991 Cimento Portland composto NBR 11578 ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX

Leia mais

Gesso de Construção FATEC SP. Aglomerante Aéreo

Gesso de Construção FATEC SP. Aglomerante Aéreo (http://www.tallestskyscrapers.info/images/tallest-buildings.jpg) MCC I - AGLOMERANTES MCC I Aglomerantes Aglomerante Aéreo Gesso de Construção O gesso de construção é produzido por calcinação do minério

Leia mais

Disciplina: Materiais de Construção Civil I. Carga horária: 80 h/a Período: 2º

Disciplina: Materiais de Construção Civil I. Carga horária: 80 h/a Período: 2º Disciplina: Materiais de Construção Civil I Ano letivo: Carga horária: 80 h/a Período: 2º Pré-requisito: ------ EMENTA Origem dos materiais utilizados na construção civil, suas propriedades físico-químicas,

Leia mais

5. Limitações: A argamassa 1201 Matrix Assentamento de Vedação e Encunhamento não deve ser utilizada para assentamento de blocos silico-calcário.

5. Limitações: A argamassa 1201 Matrix Assentamento de Vedação e Encunhamento não deve ser utilizada para assentamento de blocos silico-calcário. 1. Descrição: A argamassa 1201 Matrix Assentamento de Vedação e Encunhamento é indicado para o assentamento de blocos para alvenaria de vedação e fixação de alvenarias (blocos de concreto, cerâmicos, e

Leia mais

DECIV EM UFOP Aglomerantes Cimento Portland

DECIV EM UFOP Aglomerantes Cimento Portland MATERIAIS DE CONSTRUÇAO DECIV EM UFOP Aglomerantes Cimento Portland Cimento Portland Cimento Portland 3 Cimento Portland Aglomerante hidráulico produzido a partir da moagem do clínquer constituído por

Leia mais

ARGAMASSA MATRIX 1201

ARGAMASSA MATRIX 1201 DESCRIÇÃO A argamassa é indicada para o assentamento de blocos para alvenaria de vedação e fixação de alvenarias (blocos de concreto, cerâmicos, e tijolos comuns). deve ser utilizada para outros serviços.

Leia mais

II - CIMENTO. Os cimentos Portland têm suas características estabelecidas em normas específicas para cada tipo. Estas são as seguintes:

II - CIMENTO. Os cimentos Portland têm suas características estabelecidas em normas específicas para cada tipo. Estas são as seguintes: II - CIMENTO 1 - ESPECIFICAÇÃO DOS CIMENTOS PORTLAND Os cimentos Portland têm suas características estabelecidas em normas específicas para cada tipo. Estas são as seguintes: NBR 5732 (EB 1) - cimento

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil.

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Aglomerantes Referência desta aula Mehta & Monteiro (1994), Capítulo

Leia mais

LIGANTES E CALDAS BETÃO

LIGANTES E CALDAS BETÃO LIGANTES E CALDAS BETÃO Mistura fabricada in situ constituída por: ligante hidráulico (cimento) agregados grosso (brita ou godo) fino (areia) água [adjuvantes] [adições] Controlo de qualidade na obra Qualidade

Leia mais

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS 1 TÓPICOS ESPECIAIS ECIVIL II Alvenaria estrutural CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS SISTEMAS ESTRUTURAIS TOTALMENTE ESTRUTURADO ESTRUTURA MISTA 2 TOTALMENTE ESTRUTURADO Quando os elementos estruturais de

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA DO FILITO

ANÁLISE QUÍMICA DO FILITO ANÁLISE QUÍMICA DO FILITO SILÍNDRICO...45,00 ALUMÍNIO...33,10 TITÂNIO...1,00 FERRO...2,00 CÁLCIO...0,10 MAGNÉSIO...2,20 SÓDIO...0,70 POTÁSSIO...11,20 PERDA AO FOGO... 5,30 TOTAL...100,60 NATUREZA DO TRABALHO

Leia mais

DOSAGEM DE CONCRETO. DOSAGEM é o proporcionamento adequado. e mais econômico dos materiais: Cimento Água Areia Britas Aditivos

DOSAGEM DE CONCRETO. DOSAGEM é o proporcionamento adequado. e mais econômico dos materiais: Cimento Água Areia Britas Aditivos DOSAGEM DE CONCRETO DEFINIÇÃO DOSAGEM é o proporcionamento adequado e mais econômico dos materiais: Cimento Água Areia Britas Aditivos 2 1 DOSAGEM Ingredientes Execução 3 MATERIAIS CONSTITUINTES ou a receita

Leia mais

Argamassa TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016

Argamassa TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 Definições Pastas Resulta das reações químicas do cimento com a água. Quando há água em excesso, denomina-se nata. Argamassa São misturas

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAL HIDRATADA NAS PROPRIEDADES DE ARGAMASSAS DE CIMENTO, CAL E AREIA

A INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAL HIDRATADA NAS PROPRIEDADES DE ARGAMASSAS DE CIMENTO, CAL E AREIA A INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAL HIDRATADA NAS PROPRIEDADES DE ARGAMASSAS DE CIMENTO, CAL E AREIA Karoline A. Melo Universidade Federal de Pernambuco - Brasil melokarol@gmail.com Marylinda S. França Universidade

Leia mais

Diego Eugênio Bulhões de Oliveira MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Diego Eugênio Bulhões de Oliveira MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Diego Eugênio Bulhões de Oliveira MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 AGREGADOS Classificação: mais prática do que geológica Elemento predominante na composição das rochas silicosas (sílica) calcárias (carbonato

Leia mais

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 3 Argamassas de revestimento: cimento Sumário Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características

Leia mais

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória

Sumário. Conceitos. Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características dos compostos Leitura obrigatória PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 3 Argamassas de revestimento: cimento Sumário Conceitos Produção e consumo Tipos e aplicações Composição química Características

Leia mais

Aglomerantes são produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar materiais entre si.

Aglomerantes são produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar materiais entre si. 1. Conceito Aglomerantes são produtos empregados na construção civil para fixar ou aglomerar materiais entre si. São pulverulentos. Endurecem por simples secagem e/ou em consequência de reações químicas.

Leia mais

ssa m a R1 B

ssa m a R1 B Argamassas NBR13281 Histórico [ 1º. registro de emprego na construção: Pré-História " Piso polido de 180 m² feito com pedras e argamassa cal e areia: ~ 7000 a 9000 a.c. (descoberto em 1985, em Israel,

Leia mais

RECEBIMENTO DE MATERIAIS

RECEBIMENTO DE MATERIAIS RECEBIMENTO DE MATERIAIS Disciplina: Construção civil I Departamento de construção civil Assuntos - INTRODUÇÃO - FLUXOGRAMA - ALMOXARIFADO - CIMENTO - AREIAS - AÇO CARBONO - TELA DE AÇO - PORTAS - BLOCOS

Leia mais

REVESTIMENTOS DE PAREDE

REVESTIMENTOS DE PAREDE REVESTIMENTOS DE PAREDE REVESTIMENTO DE PAREDES CHAPISCO EMBOÇO REBOCO CHAPISCO SUPERFÍCIE ÁSPERA ENTRE A ALVENARIA E O EMBOÇO ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA 1:3, CONSISTÊNCIA BEM PLÁSTICA COLHER DE PEDREIRO

Leia mais

Cimento Portland Fabricação Composição química Propriedades

Cimento Portland Fabricação Composição química Propriedades Cimento Portland Fabricação Composição química Propriedades É um aglomerante hidráulico obtido pela moagem do clínquer Portland com adições de gesso e, eventualmente, escória básica de alto-forno, pozolana

Leia mais

Agregados - Terminologia. Termos relativos à natureza. Termos relativos à natureza. ABNT NBR 9935:2011 Agregados Terminologia. Rocha.

Agregados - Terminologia. Termos relativos à natureza. Termos relativos à natureza. ABNT NBR 9935:2011 Agregados Terminologia. Rocha. Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema, MSc. Agregados - Terminologia ABNT NBR 9935:2011 Agregados Terminologia 2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II AGREGADOS

Leia mais

ESTUDO DA APLICABILIDADE DA ARGAMASSA PRODUZIDA A PARTIR DA RECICLAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE SIDERURGIA EM OBRAS DE ENGENHARIA

ESTUDO DA APLICABILIDADE DA ARGAMASSA PRODUZIDA A PARTIR DA RECICLAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE SIDERURGIA EM OBRAS DE ENGENHARIA ESTUDO DA APLICABILIDADE DA ARGAMASSA PRODUZIDA A PARTIR DA RECICLAGEM DE RESÍDUO SÓLIDO DE SIDERURGIA EM OBRAS DE ENGENHARIA 1. Introdução O impacto ambiental gerado pela exploração dos recursos minerais

Leia mais

Cimento Portland comum

Cimento Portland comum CDU: 666.942.2 JUL 1991 NBR 5732 Cimento Portland comum ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro

Leia mais

O que são agregados? Agregados 2

O que são agregados? Agregados 2 AGREGADOS O que são agregados? Agregados 2 O que são agregados? Agregados 3 O que são agregados? Agregados 4 O que são agregados? ABNT NBR 9935/2005: Material sem forma ou volume definido, geralmente inerte,

Leia mais

LIGANTES HIDRÓFILOS. Hidráulicos. Aplicações argamassas e betões. resistem à água. - cal hidráulica - cimento. aéreos. não resistem à água

LIGANTES HIDRÓFILOS. Hidráulicos. Aplicações argamassas e betões. resistem à água. - cal hidráulica - cimento. aéreos. não resistem à água Aplicações argamassas e betões aéreos Hidráulicos não resistem à água resistem à água - cal hidráulica - cimento - cal aérea - gesso 1 CIMENTO Classificação Constituição Propriedades no desempenho Cimentos

Leia mais

ARGAMASSA PARA REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM AREIA ARTIFICIAL

ARGAMASSA PARA REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM AREIA ARTIFICIAL ARGAMASSA PARA REVESTIMENTO DE ALVENARIA COM AREIA ARTIFICIAL Paulo Hidemitsu Ishikawa Prof. Me. do curso Construção Civil Edifícios da FATEC-SP paulo.ishikawa@uol.com.br Resumo Esta pesquisa teve como

Leia mais

ARGAMASSA MATRIX 3201

ARGAMASSA MATRIX 3201 DESCRIÇÃO A argamassa Chapisco Alvenaria é indicada como ponte de aderência entre alvenaria (blocos de concreto, cerâmicos, sílico-calcários e tijolos), e a argamassa de revestimento, tanto em áreas internas

Leia mais

Prof. Adailton de Oliveira Gomes. Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais CETA Centro Tecnológico da Argamassa DEFINIÇÃO NBR 13529

Prof. Adailton de Oliveira Gomes. Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais CETA Centro Tecnológico da Argamassa DEFINIÇÃO NBR 13529 VII SEMANA Prof. Adailton de Oliveira Gomes Escola Politécnica da UFBA Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais 1 VII SEMANA DEFINIÇÃO NBR 13529 Argamassa é um mistura homogênea de agregado(s)

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação NOTAS DE AULA MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Edson de Moura Aula 04 Granulometria de Solos 2009 Granulometria de Solos A finalidade da realização

Leia mais

Instituto Federal da Bahia Campus Feira de Santana Curso Técnico Integrado em Edificações Professora Moema Castro, MSc.

Instituto Federal da Bahia Campus Feira de Santana Curso Técnico Integrado em Edificações Professora Moema Castro, MSc. Instituto Federal da Bahia Campus Feira de Santana Curso Técnico Integrado em Edificações Professora Moema Castro, MSc. M A T E R I A I S D E C O N S T R U Ç Ã O C I V I L I ENSAIOS EM CIMENTO F e i r

Leia mais

INFLUÊNCIA DA IDADE DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE BLOCOS SOLO-CAL

INFLUÊNCIA DA IDADE DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE BLOCOS SOLO-CAL INFLUÊNCIA DA IDADE DE CURA NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE BLOCOS SOLO-CAL Raquel Ferreira do Nascimento (1); Daniel Costa da Silva (1); Suélen Silva Figueiredo (4) (1) Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO

ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO O concreto, de emprego usual nas estruturas, são constituídos de quatro materiais: 1. Cimento Portland 2. Água 3. Agregado fino 4. Agregado graúdo O cimento e a água

Leia mais

Hidratação do Cimento

Hidratação do Cimento Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Hidratação do Cimento Prof. Mayara Moraes Custódio Pega x Endurecimento Pega: período de fenômenos químicos em que ocorrem desprendimento de calor

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. Agregados

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. Agregados Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Agregados Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br AGREGADOS Material granular

Leia mais

Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010

Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 DEFINIÇÃO. Mistura de aglomerantes e agregados com água, possuindo capacidade de endurecimento (NBR 7200).. São materiais de construção constituídos por uma mistura

Leia mais

FQ-PD-05 Criado: 11/08/2016 Atualizado em: 29/01/2018 FICHA TÉCNICA Rev.: PRODUTO. Rejunte Porcelanatos e Pedras 2.

FQ-PD-05 Criado: 11/08/2016 Atualizado em: 29/01/2018 FICHA TÉCNICA Rev.: PRODUTO. Rejunte Porcelanatos e Pedras 2. 1. PRODUTO Rejunte Porcelanatos e Pedras 2. DESCRIÇÃO O Rejunte Porcelanatos e Pedras é uma argamassa de rejuntamento Tipo II para usos especiais, de fácil aplicação e excelente flexibilidade, aderência

Leia mais

FICHA TECNICA. 3 INDICAÇÕES DE USO - Assentamento de pisos e revestimentos cerâmicos em pisos e paredes internas.

FICHA TECNICA. 3 INDICAÇÕES DE USO - Assentamento de pisos e revestimentos cerâmicos em pisos e paredes internas. Página 1 de 5 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Argamassa Macx/Cola interiores ACI Nome da empresa: Endereço: Rebofort Indústria de Argamassas Ltda. R. Dr. Adalberto F. de Paula

Leia mais

Cimento Portland CIMENTO CLÍNQUER. Sumário CIMENTO PORTLAND

Cimento Portland CIMENTO CLÍNQUER. Sumário CIMENTO PORTLAND Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Materiais de Construção Civil Professora Moema Castro, MSc. TECNOLOGIA DO CONCRETO AULA 02 CAPITULO 2 NEVILLE,

Leia mais

1. FUNÇÕES, TIPOS E FORMAS DE FORNECIMENTO DAS ARGAMASSAS Argamassa - definição

1. FUNÇÕES, TIPOS E FORMAS DE FORNECIMENTO DAS ARGAMASSAS Argamassa - definição ARGAMASSAS NA CONSTRUÇÃO DE ALVENARIAS Funções, tipos, fornecimento, propriedades e composição Hipólito de Sousa 1. FUNÇÕES, TIPOS E FORMAS DE FORNECIMENTO DAS ARGAMASSAS Argamassa - definição Mistura

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO POZOLÂNICO DA CINZA VOLANTE NA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS MISTAS: CAL HIDRATADA, REJEITO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CIMENTO PORTLAND

ESTUDO DO EFEITO POZOLÂNICO DA CINZA VOLANTE NA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS MISTAS: CAL HIDRATADA, REJEITO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CIMENTO PORTLAND ESTUDO DO EFEITO POZOLÂNICO DA CINZA VOLANTE NA PRODUÇÃO DE ARGAMASSAS MISTAS: CAL HIDRATADA, REJEITO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CIMENTO PORTLAND K.C. FERREIRA 1, D.N.P. CARDOSO 1, S.G. e GONÇALVES 1, J. A.

Leia mais

Definição. Agregados. Utilização. Importância no concreto. Funções 20/03/2017. Classificação quanto à origem (modo de produção)

Definição. Agregados. Utilização. Importância no concreto. Funções 20/03/2017. Classificação quanto à origem (modo de produção) Definição Agregados Material granular sem forma e volume definidos, geralmente inerte Prof. Dr. Julio Cesar Sabadini de Souza Utilização Lastros em vias férreas Bases para calçamento Pavimentação Argamassas

Leia mais

08:59 1. Ligantes de construção cimento, cal, gesso, betume, asfalto (hidrófobos)

08:59 1. Ligantes de construção cimento, cal, gesso, betume, asfalto (hidrófobos) Materiais de Construção I Ligantes: Tipos de Ligantes: 1) Ligantes aéreos (Cal aérea e Gesso) ) Ligantes Hidráulicos (Cal Hidráulica e Cimento). Cimento portland: Definição Composição da matéria-prima

Leia mais

NBR NM 65. CIMENTO PORTLAND Determinação do Tempo de Pega

NBR NM 65. CIMENTO PORTLAND Determinação do Tempo de Pega NBR NM 65 CIMENTO PORTLAND Determinação do Tempo de Pega OBJETIVO: CIMENTO TEMPO DE PEGA Determinar os tempos (intervalos) de início e fim de pega da pasta de cimento Portland; DEFINIÇÕES: CIMENTO TEMPO

Leia mais

Processos Pré-Extrativos

Processos Pré-Extrativos Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 12:03 TECNOLOGIA METALÚRGICA Processos Pré-Extrativos

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS AGLOMERANTES

ARGAMASSAS E CONCRETOS AGLOMERANTES ARGAMASSAS E CONCRETOS AGLOMERANTES DEFINIÇÃO São materiais ligantes, em geral pulverulentos, que promovem a união entre os grãos de agregados. Estes materiais sofrem transformações químicas, por isso

Leia mais

Disciplina: Materiais de Construção I Assunto: Argamassas no estado seco e fresco Prof. Ederaldo Azevedo Aula 6 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 1.1 Conceitos Básicos: Argamassa é um material composto,

Leia mais

Materiais de Construção Argamassa. Profª MSc. Dayane Cristina

Materiais de Construção Argamassa. Profª MSc. Dayane Cristina Materiais de Construção Argamassa Profª MSc. Dayane Cristina Material fonte: Profº. Márcio Varela, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Marcio Varela Definições Na

Leia mais

ENSAIOS DE LABORATÓRIO

ENSAIOS DE LABORATÓRIO Pós-Graduação em Engenharia Civil - UPE Mestrado em Engenharia Civil ENSAIOS DE LABORATÓRIO Profª Drª Kalinny Lafayette POLI/UPE ÍNDICE 1. Composição Gravimétrica 2. Beneficiamento 3. Peso Específico das

Leia mais

Alvenaria: caracterização

Alvenaria: caracterização Alvenaria: caracterização Julio Cesar Sabadini de Souza Vedação vertical Conceituação Importância Funções Classificação Relembrando... a) quanto à posição no edifício b) quanto à técnica de execução 1

Leia mais

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Materiais constituintes do Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Materiais constituintes do Concreto Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Cimento Portland Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: Egydio Herve Neto Dario Dafico Silvia Selmo P.K. Mehta and P.J.M. Monteiro Eletrobras

Leia mais

CIMENTO PORTLAND F M C P R O F ª B Á R B A R A S I L V É R I A

CIMENTO PORTLAND F M C P R O F ª B Á R B A R A S I L V É R I A AGLOMERANTES CIMENTO PORTLAND F M C P R O F ª B Á R B A R A S I L V É R I A COMPOSIÇÃO Cimento Portland é a denominação técnica do material usualmente conhecido na construção civil como CIMENTO; Foi criado

Leia mais

MACO II PUC GO Professora Mayara Moraes

MACO II PUC GO Professora Mayara Moraes MACO II PUC GO Professora Mayara Moraes Argamassas NBR13281 Histórico 1º. registro de emprego na construção: Pré-História Piso polido de 180 m² feito com pedras e argamassa cal e areia: ~ 7000 a 9000

Leia mais

ARGAMASSAS E CONCRETOS DOSAGEM IPT

ARGAMASSAS E CONCRETOS DOSAGEM IPT ARGAMASSAS E CONCRETOS DOSAGEM IPT Definição: O concreto no estado fresco é caracterizado como o material recém-misturado, sendo que o mesmo apresenta-se no estado plástico, ou seja, ainda com a capacidade

Leia mais

4 Desenvolvimento Experimental

4 Desenvolvimento Experimental 4 Desenvolvimento Experimental 4.1.Materiais Cimento O cimento utilizado na fabricação dos Cps (Corpos de Prova) para os ensaios de compressão, foi o CPII 32F (Cimento Portland Composto com adição de Filler).

Leia mais

Mercado Mundial de Gipsita Países Produção (103t) TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 8 Mercado Brasileiro de Gipsita Mercado Brasileiro de Gesso

Mercado Mundial de Gipsita Países Produção (103t) TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 8 Mercado Brasileiro de Gipsita Mercado Brasileiro de Gesso PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Mercado Mundial de Gipsita TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 8 Revestimento de gesso Profa. Dra. Yêda Vieira Póvoas Produção em 2013 160.000.000t (SUMÁRIO

Leia mais

Massa Específica. Massa Específica MASSA ESPECÍFICA. Massa Específica Aparente ou Unitária. Massa Específica Real ou Absoluta.

Massa Específica. Massa Específica MASSA ESPECÍFICA. Massa Específica Aparente ou Unitária. Massa Específica Real ou Absoluta. Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II AGREGADOS MASSA ESPECÍFICA 2 As definições de massa específica e massa

Leia mais

Processos Pré-Extrativos

Processos Pré-Extrativos Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 24/05/2018 08:16 TECNOLOGIA METALÚRGICA

Leia mais

FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Curso(s) : Engenharia Civil Nome do projeto: CARACTERIZAÇÃO DA RETENÇÃO DE ÁGUA EM ARGAMASSA

Leia mais

AULA 6 ARGAMASSA. Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting. 1 o semestre 2015

AULA 6 ARGAMASSA. Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting. 1 o semestre 2015 AULA 6 ARGAMASSA Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2015 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil ARGAMASSAS DEFINIÇÃO Materiais

Leia mais

Luiz Antônio M. N. BRANCO - FEA/FUMEC- Brasil. Antônio Neves de CARVALHO JÚNIOR - EE/UFMG - Brasil. Antônio Gilberto COSTA - IGC/UFMG - Brasil

Luiz Antônio M. N. BRANCO - FEA/FUMEC- Brasil. Antônio Neves de CARVALHO JÚNIOR - EE/UFMG - Brasil. Antônio Gilberto COSTA - IGC/UFMG - Brasil Luiz Antônio M. N. BRANCO - FEA/FUMEC- Brasil Antônio Neves de CARVALHO JÚNIOR - EE/UFMG - Brasil Antônio Gilberto COSTA - IGC/UFMG - Brasil 1. INTRODUÇÃO Diversos tipos de argamassas (dentre misturadas

Leia mais

FICHA TECNICA. - Assentamento em sacadas, terraços, em ambientes sujeitos à intempéries e mudanças de temperatura;

FICHA TECNICA. - Assentamento em sacadas, terraços, em ambientes sujeitos à intempéries e mudanças de temperatura; Página 1 de 5 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto: Nome da empresa: Endereço: Argamassa Macx/Flex ACII Fachadas Rebofort Indústria de Argamassas Ltda. R. Dr. Adalberto F. de Paula S/N

Leia mais

Ensinamentos a Retirar do Passado Histórico das Argamassas. 1º Congresso Nacional de Argamassas Industriais

Ensinamentos a Retirar do Passado Histórico das Argamassas. 1º Congresso Nacional de Argamassas Industriais Ensinamentos a Retirar do Passado Histórico das Argamassas Estrutura Testemunhos da presença de argamassas (cal aérea e gesso) A produção de cal aérea Grandes passos na evolução das argamassas Argamassas

Leia mais

Universidade Federal do Ceará. Curso de Engenharia Civil. Aula 3: Argamassa. Prof. Eduardo Cabral

Universidade Federal do Ceará. Curso de Engenharia Civil. Aula 3: Argamassa. Prof. Eduardo Cabral Universidade Federal do Ceará Curso de Engenharia Civil Aula 3: Argamassa Prof. Eduardo Cabral Definição e Histórico Piso de 180m 2 no sul da Galiléia entre 7.000a.C. e 9.000a.C. Laje de 25cm de espessura

Leia mais

INFLUÊNCIA DA SUCÇÃO DE ÁGUA PELO SUBSTRATO NA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E NO MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

INFLUÊNCIA DA SUCÇÃO DE ÁGUA PELO SUBSTRATO NA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E NO MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO INFLUÊNCIA DA SUCÇÃO DE ÁGUA PELO SUBSTRATO NA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E NO MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO RESUMO BASTOS, Pedro Kopschitz X. (1); CINCOTTO, Maria Alba (2) (1) Universidade

Leia mais

DOSAGEM DEFINIÇÃO. DOSAGEM é o proporcionamento. adequado e mais econômico de. materiais: cimento, água, agregados, adições e.

DOSAGEM DEFINIÇÃO. DOSAGEM é o proporcionamento. adequado e mais econômico de. materiais: cimento, água, agregados, adições e. DOSAGEM DO CONCRETO DOSAGEM DEFINIÇÃO DOSAGEM é o proporcionamento adequado e mais econômico de materiais: cimento, água, agregados, adições e aditivos DOSAGEM Ingredientes Execução DOSAGEM REQUISITOS

Leia mais

Apresentação. Ensaios de Aceitação do Cimento. 1. Finura do cimento. A qualidade do cimento é fundamental para a produção de um bom concreto;

Apresentação. Ensaios de Aceitação do Cimento. 1. Finura do cimento. A qualidade do cimento é fundamental para a produção de um bom concreto; Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. Apresentação 2 A qualidade do cimento é fundamental para a produção de um bom concreto; MATERIAIS DE

Leia mais

REVESTIMENTOS DIVERSOS

REVESTIMENTOS DIVERSOS REVESTIMENTOS DIVERSOS MASSA RASPADA IMITAÇÃO TRAVERTINO GRANULARES TEXTURIZADOS RÚSTICOS GESSO GARANTIA 5 ANOS MAIOR RESISTÊNCIA A INTEMPÉRIES MAIOR VIDA ÚTIL MASSA RASPADA SACOS DE 50 KG RENDIMENTO :

Leia mais

Instituto Federal da Bahia Campus Feira de Santana Materiais de Construção I Professora Moema Castro, MSc. T E C N O L O G I A D O C O N C R E T O

Instituto Federal da Bahia Campus Feira de Santana Materiais de Construção I Professora Moema Castro, MSc. T E C N O L O G I A D O C O N C R E T O Instituto Federal da Bahia Campus Feira de Santana Materiais de Construção I Professora Moema Castro, MSc. T E C N O L O G I A D O C O N C R E T O CIMENTO A U L A 02 CAPITULO 2 NEVILLE, A. M. Tecnologia

Leia mais

Agregados para argamassas e concreto

Agregados para argamassas e concreto Agregados para argamassas e concreto Agregados Materiais em forma de grãos, geralmente inertes, sem tamanho e forma definidos, que têm por objetivo compor argamassas e concretos. Funções dos agregados:

Leia mais