Renata Marinho Cruz. Biologia Floral e Visitantes Florais de. Richardia grandiflora (Rubiaceae)

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1 Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Sistemática e Ecologia Biologia Floral e Visitantes Florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae) João Pessoa 2011

2 Biologia Floral e Visitantes Florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae) Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às exigências para obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Biológicas. Orientador: Dr. Celso Feitosa Martins João Pessoa 2011

3 Catalogação na publicação Universidade Federal da Paraíba Biblioteca Setorial do CCEN C957b Cruz, Renata Marinho. Biologia floral e visitantes florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae) /. -- João Pessoa, p. : il. Monografia (Graduação) UFPB/CCEN. Orientador: Celso Feitosa Martins Inclui referências. 1. Botânica sistemática 2. Flores - Polinização. 3. Apis mellifera 4. Angiosperma Polinizadores. I. Título BS/CCEN CDU: 582(043.2)

4 Biologia Floral e Visitantes Florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae) Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às exigências para obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Biológicas. Aprovado em: / / Dr. Celso Feitosa Martins DSE/UFPB (Orientador) Dr. Antônio José Creão Duarte DSE/UFPB (Examinador) Dra. Denise Dias da Cruz DSE/UFPB (Examinadora) Dra. Maria Regina de Vasconcellos Barbosa DSE/UFPB (Examinadora)

5 AGRADECIMENTOS Ao CNPq/PIBIC/UFPB, pelas bolsas de estudo concedidas. À EMEPA e seus profissionais, por permitir o desenvolvimento do trabalho na estação. Ao Prof. Celso Feitosa Martins, pelo apoio ao desenvolvimento deste estudo e pela orientação extremamente presente. À minha família, especialmente meus pais, Edson Jorge da Silva Cruz e Maria do Socorro Marinho Cruz, pelo amor, dedicação e motivação durante toda a minha trajetória. Ao estatístico Pedro Rafael Diniz Marinho, pelo auxílio na análise dos dados. A Ana Carolina Toscano de Sousa, companheira de estágio, pela ajuda no desenvolvimento do estudo. Aos amigos do laboratório de entomologia, especialmente Carolina Nunes Liberal e Liedson Tavares de Sousa Carneiro, pelas experiências compartilhadas e companheirismo nas atividades de laboratório. Ao meu namorado Antonio Luiz Drummond, pelo estímulo, carinho e bons momentos compartilhados. Aos amigos e colegas da turma , em especial Hannah, Carol, Danilo e Dani, pelos momentos de diversão e estudo vivenciados ao longo do curso. A todos os professores do curso de Ciências Biológicas que contribuíram para a minha formação.

6 RESUMO Biologia floral e visitantes florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae). Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud. é uma erva ruderal, pertencente à família Rubiaceae, que apresenta escassez de informações acerca de sua biologia da polinização. Considerando a importância das espécies ruderais na conservação da abundância e diversidade de polinizadores em sistemas agrícolas, o presente estudo objetivou conhecer a biologia floral, sistema reprodutivo e visitantes florais de R. grandiflora. O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental de Mangabeira, pertencente à Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA), João Pessoa - PB. Foram estudados os caracteres morfológicos florais de Richardia grandiflora e estimados o número de grãos de pólen e de óvulos produzidos por flor para calcular a razão pólen/óvulo. Além disso, a antese foi acompanhada e o sistema reprodutivo analisado através de experimentos de polinização controlada. Por fim, foram feitas observações dos visitantes florais e identificação dos polinizadores. Os indivíduos de R. grandiflora estiveram presentes em floração e frutificação durante todo o período de estudo, sendo uma fonte de recursos importante para diversos grupos de insetos. Os experimentos de polinização controlada demonstraram que R. grandiflora necessita de polinização cruzada e da ação de vetores bióticos de pólen. As flores foram visitadas por insetos das ordens Coleoptera, Diptera, Hymenoptera e Lepidoptera, que coletaram néctar e/ou pólen como recurso floral. Dentre os visitantes, as abelhas foram o grupo mais frequente e rico em todos os horários da antese. Além disso, todas as espécies de abelhas contataram anteras e estigmas com frequência durante as visitas. Deve-se destacar que os indivíduos da espécie Apis mellifera apresentaram a maior frequência relativa e contataram as estruturas reprodutivas florais em todas as visitas, sendo considerados os principais polinizadores de Richardia grandiflora. Palavras-chave: ruderal, polinização, polinizadores, Apis mellifera.

7 ABSTRACT Pollination biology and floral visitors of Richardia grandiflora (Rubiaceae) Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud. is a ruderal herb from Rubiaceae family that has a lack of information about its pollination biology. Considering the importance of ruderal species in the conservation of pollinator diversity and abundance in agricultural systems, this study aimed to understand the floral biology, the breeding system and to assess the floral visitors of R. grandiflora. The research was performed at the Estação Experimental de Mangabeira, owned by the Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA), João Pessoa PB. Floral morphology of Richardia grandiflora was studied and the number of pollen grains and ovules produced per flower was estimated to calculate the pollen/ovule ratio. Besides, the anthesis was monitored and the breeding system was analysed using controlled pollination experiments. Finally, floral visitors were observed and pollinators were identified. R. grandiflora individuals were present throughout the study period, flowering and fruiting, providing resources to diverse groups of insects. Controlled pollination experiments demonstrated that R. grandiflora require cross-pollination and biotic pollen vectors. Flowers were visited by insects of the orders Coleoptera, Diptera, Hymenoptera and Lepidoptera, which were observed collecting pollen and/or nectar as floral resource. Among the floral visitors, bees were the richest and frequent group and prevailed at all times of anthesis. In addition, all species of bees often contacted anthers and stigmas during visits. Individuals of the species Apis mellifera were noteworthy because they had the highest relative frequency and contacted the floral reproductive structures in all visits. Thus, they were considered the main pollinators of Richardia grandiflora. Keywords: ruderal, pollination, pollinators, Apis mellifera.

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Localização do município de João Pessoa no Estado da Paraíba. Canto inferior, mapa do Brasil. Fonte: Wikipedia. 15 Figura 2 Localização da Estação Experimental de Mangabeira. Fonte: Google Earth, Figura 3 Estação Experimental de Mangabeira. Fonte: Google Earth, Figura 4 Esquema da flor de Richardia grandiflora e medidas registradas em campo. AT = Abertura do tubo floral; CT = Comprimento do tubo; DC = Diâmetro da corola. 18 Figura 5 Inflorescências ensacadas com sacos de papel para testar a ocorrência de autopolinização espontânea. 20 Figura 6 Inflorescência ensacada com tule para análise da polinização pelo vento (anemofilia). 20 Figura 7 Detalhe da armadilha de pólen utilizada para análise da dispersão pelo vento dos grãos de pólen de R. grandiflora. 21 Figura 8 Richardia grandiflora. A Inflorescência. B Flor. C Cálice e ovário. D- Fruto em desenvolvimento. E Fruto maduro. F Detalhe do mericarpo. G Corte do ovário. H Disco nectarífero. 25 Figura 9 Horário de abertura e sincronização. Número de flores abertas por horário (n = 50) 26 Figura 10 Sucesso reprodutivo por inflorescência em cada experimento de polinização controlada. 1 = Autopolinização espontânea; 2 = Polinização pelo vento; 3 = Polinização livre (controle); 4 = Polinização cruzada manual. 28 Figura 11 Visitantes florais de Richardia grandiflora. A e B Lepidópteros. C Díptero. D Plebeia flavocincta (Himenóptero). E Aughochloropsis sp. (Himenóptero). F Apis mellifera (Himenóptero). Notar que as abelhas, especialmente em D e F, estão contando os estigmas e as anteras simultaneamente. 29

9 Figura 12 Frequência de visitas às flores de Richardia grandiflora a cada meia hora, entre 6h00min e 17h00min. 30 Figura 13 Análise de Correspondência entre os grupos de insetos e os horários ao longo da manhã. Grupos. G1 = Abelhas; G2 = Lepidoptera; G3 = Diptera; G4 = Coleoptera. Horários. H2 = 6h30min; H3 = 7h00min; H4 = 7h30h; H5 = 8h00min; H6 = 8h30min; H7 = 9h00min; H8 = 9h30min; H9 = 10h00min; H10 = 10h30min; H11 = 11h00min; H12 = 11h30min; H13 = 12h00min. Os grupos omitidos no gráfico (G2, G3 e G4) não apresentaram grande associação com os horários observados. 31 Figura 14 Frequência de visitas às flores de Richardia grandiflora por espécie de abelha ao longo da manhã. 33 Figura 15 Porcentagem das visitas para coleta de pólen e néctar por abelhas da espécie Apis mellifera, ao longo da manhã. 34

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Número e dimensão das estruturas florais de Richardia grandiflora (n=30). 26 Tabela 2 Resultado dos experimentos de polinização controlada realizados em flores de Richardia grandiflora, incluindo os valores de sucesso reprodutivo. 27 Tabela 3 Lista e frequência relativa das espécies de abelhas visitantes florais de Richardia grandiflora. 32 Tabela 4 Gêneros/espécies de abelhas encontradas neste estudo que foram registradas em outros trabalhos utilizando recursos florais de Richardia. R = referências. 40

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA Área de Estudo Morfologia e Biologia Floral Sistema Reprodutivo Visitantes Florais Análises Estatísticas RESULTADOS Morfologia e Biologia Floral Sistema Reprodutivo Visitantes Florais DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS... 44

12 10 1 INTRODUÇÃO Estima-se que dentre as 250 mil espécies de angiospermas, 90% são polinizadas por animais, principalmente por insetos (BUCHMANN; NABHAN, 1996; RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2007). Do ponto de vista animal, a polinização é um produto secundário da coleta de um recurso (pólen, néctar, resina, óleo) que é fornecido nas flores, enquanto para as plantas é a maneira de aumentar o fluxo gênico entre os indivíduos (JANZEN, 1980). Segundo Baker e Hurd (1968), a diversificação das angiospermas coincide com um aumento pronunciado na diversidade dos grupos de insetos, cuja ecologia está intimamente ligada à dessas plantas. Dentre os insetos, as abelhas são consideradas os principais polinizadores de plantas cultivadas e silvestres (FREITAS; PEREIRA, 2004; KEVAN; IMPERATRIZ-FONSECA, 2002). A palavra ruderal provém de ruderes, que significa ruínas, e é utilizada para qualificar aquelas plantas que durante o processo evolutivo se adaptaram a ambientes antropizados, ocupando beiras de calçadas, terrenos baldios e outros tipos de ambientes modificados pelo homem (LORENZI, 1991). A maioria das plantas ruderais são ervas anuais ou bianuais que apresentam ciclo de vida curto, ampla distribuição geográfica, rápidas taxas de crescimento e alta produção de sementes (MATESANZ; VALLADARES, 2009). Devido a essas características, plantas ruderais podem, em alguns casos, se comportar como invasoras de culturas e pastagens (LORENZI, 1991), sendo comumente chamadas de daninhas. É importante destacar que os conceitos de ruderal e daninha são distintos, porém é fácil ver que existem espécies que pertencem a ambas as categorias (RIZZINI, 1997). No Brasil, já foi ressaltada uma escassez de estudos básicos sobre a ecologia dessas plantas, demonstrando a necessidade da obtenção de dados sobre o ciclo de desenvolvimento, formas de reprodução e associações com insetos (BLANCO, 1972). Estudos têm evidenciado a existência de um declínio de polinizadores, que afeta a produtividade agrícola (BIESMEIJER et al, 2006; KEARNS; INOUYE, 1997; KEVAN; PHILLIPS, 2001; KLEIN et al, 2007; RICKETTS et al, 2008). Embora a maior parte desses estudos tenha se concentrado nas regiões temperadas, a discussão sobre a importância dos polinizadores e seu declínio tornou-se pertinente em várias regiões do globo. Dentre as possíveis causas desse declínio, está o aumento na degradação da vegetação nativa gerada pela

13 11 intensificação da agricultura (DIAS; RAW; IMPERATRIZ-FONSECA, 1999; FREITAS et al, 2009). As áreas com vegetação nativa fornecem, sobretudo, fontes de alimento e sítios de nidificação para insetos polinizadores. A substituição dessas áreas por monoculturas, que normalmente florescem por um curto período de tempo, leva a uma redução no número e diversidade de polinizadores (DIAS; RAW; IMPERATRIZ-FONSECA, 1999; KREMEN, WILLIAMS; THORP, 2002). Dessa forma, a presença de espécies de plantas ruderais em cultivos pode ser benéfica, pois elas auxiliam na manutenção de polinizadores, fornecendo recursos durante o ano todo (IMPERATRIZ-FONSECA, 2005; PATRÍCIO et al, 2005). Além disso, fornecem alimento para predadores e parasitóides, de modo que, quando manejadas adequadamente, podem promover um aumento da produtividade das lavouras (PATRÍCIO et al, 2005). A família Rubiaceae é considerada a quarta maior das angiospermas (GOVAERTS et al, 2011) e a maior da ordem Gentianales (STRUWE, 2002), ocorrendo principalmente nas regiões tropicais e subtropicais do globo (JUDD et al, 2008). Rubiaceae compreende aproximadamente 650 gêneros e espécies (STRUWE, 2002), sendo representada no Brasil por cerca de 118 gêneros e 1347 espécies (BARBOSA et al, 2010). Para a região Nordeste, foram compilados 66 gêneros e 277 espécies (BARBOSA et al, 1996). Nessa família estão inclusas espécies de grande importância econômica, exploradas na alimentação, ornamentação ou na indústria farmacêutica. Dentre elas, pode-se destacar Coffea arabica L., o popular café, e Cinchona pubescens Vahl., recurso de quinino para o tratamento da malária (COELHO; AGRA; BARBOSA, 2006). O gênero Richardia L. pertence à subfamília Rubioideae da tribo Spermacoceae, e é composto por cerca de 15 espécies de ervas anuais ou mais comumente perenes, que ocorrem desde os Estados Unidos até a América do Sul (LEWIS; OLIVER, 1974). Para o Brasil, são listadas 8 espécies distribuídas de forma descontínua por todo o território (ANDERSSON, 1992). Espécies do gênero Richardia são popularmente referidas como tóxicas e/ou medicinais (COELHO; AGRA; BARBOSA, 2006), além de terem sido citadas por diversos autores como ervas daninhas (BARBOSA et al, 2003; CARDOSO, 2009; FRANCO; ROZANSKI, 2010; KIILL; HAJI; LIMA, 2000; MONQUEIRO; CHRISTOFFOLETI, 2003; MONQUERO; CURY; CHRISTOFFOLETI, 2005; PEDRINHO JÚNIOR; BIANCO; PITELLI, 2004; RONCHI et al, 2003; SAN MARTIN MATHEIS, 2004; SILVA; COELHO; MEDEIROS, 2008). Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud. é uma erva ruderal conhecida popularmente como ervanço, poaia ou ipeca-mirim (AGRA; FREITAS; BARBOSA-FILHO,

14 ). Essa espécie apresenta distribuição neotropical (ANDERSSON, 1992), sendo nativa da Argentina, Bolívia, Brasil, Uruguai e Paraguai (LEWIS; OLIVER, 1974). No Brasil, pode ser encontrada em todas as regiões (PEREIRA; BARBOSA, 2006). Estudos apontam que R. grandiflora possui indicações etnofarmacológicas no combate a hemorróidas e como vermífugo (AGRA; FREITAS; BARBOSA-FILHO, 2007; SILVA; BARBOSA; ALBUQUERQUE, 2010). Além disso, é citada, por alguns autores, como invasora de cultivos (BARBOSA et al, 2003; CARDOSO, 2009; FRANCO; ROZANSKI, 2010; KIILL; HAJI; LIMA, 2000; SILVA; COELHO; MEDEIROS, 2008). Estudos relacionados à biologia floral e polinização têm sido realizados para algumas espécies da família Rubiaceae. Entretanto, a maior parte dos trabalhos está focada nas espécies heterostílicas concentrando-se, sobretudo, nos gêneros Psychotria L. e Palicourea Aubl. (COELHO; BARBOSA, 2004; CONSOLARO; SILVA; OLIVEIRA, 2005; MACHADO, 2007; ORNELAS et al, 2004; PÉREZ-NASSER; EGUIARTE; PIÑERO, 1993; RICHARDS; KOPTUR, 1993; TEIXEIRA; MACHADO, 2004; VIRILLO et al, 2007). Dessa forma, poucas informações podem ser encontradas sobre a polinização de espécies não heteromórficas. A maioria dos estudos realizados para Richardia grandiflora se concentra na análise de aspectos fitoquímicos (PEREIRA, 2011; TOMAZ, 2008; TOMAZ et al, 2008). Informações sobre a biologia floral e polinização são praticamente inexistentes, não havendo nenhum estudo direcionado à espécie. Referências a visitantes florais de R. grandiflora podem ser encontradas em trabalhos gerais envolvendo levantamentos da flora utilizada por insetos e análises polínicas de mel (BOFF, 2008; KIILL; HAJI; LIMA, 2000; MOURA, 2008; NASCIMENTO, 2011; PIRES et al, 2009; POTT; POTT, 1986; SANTOS; KIILL; ARAÚJO, 2006; SILVA, 2006; SILVA et al, 2008; VIDAL; SANTANA; VIDAL, 2008). Contudo, em nenhum estudo foi analisada a biologia floral, sistema reprodutivo, frequência de visitantes e polinizadores. Considerando a escassez de estudos sobre a ecologia de plantas ruderais, além da importância dessas espécies na manutenção da abundância e diversidade de polinizadores em sistemas agrícolas, torna-se essencial o estudo da biologia floral, sistema reprodutivo, visitantes florais e polinizadores de Richardia grandiflora.

15 13 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Obter informações sobre a biologia da polinização de Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud., através do estudo da biologia floral, sistema reprodutivo e visitantes florais. 2.2 Objetivos Específicos Analisar a morfologia floral de Richardia grandiflora; Acompanhar a antese descrevendo o horário de abertura das flores, longevidade floral, receptividade estigmática e deiscência das anteras; Estimar a quantidade de grãos de pólen e óvulos produzidos por flor e calcular a razão pólen/óvulo; Analisar o sistema reprodutivo de Richardia grandiflora através de experimentos de polinização controlada; Registrar os visitantes florais, analisando sua frequência relativa, horário de visitação e recurso explorado; Identificar os polinizadores de Richardia grandiflora.

16 14 3 METODOLOGIA 3.1 Área de Estudo Os estudos sobre a biologia floral e visitantes florais de Richardia grandiflora foram desenvolvidos na Estação Experimental de Mangabeira (07 11'52"N; 34 48'42"W), pertencente à Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA), no período de agosto/2010 a abril/2011. A estação possui uma área de 260 ha e localiza-se na rodovia PB-008, no município de João Pessoa PB, próxima aos rios Cuiá, Jacarapé e Cabelo (Figuras 1 e 2). O local possui uma altitude de cerca de 30 m e está a aproximadamente 1 km da costa. O clima da região, de acordo com as divisões climáticas de Köppen, está inserido dentro do domínio tropical quente-úmido (As ). Caracteriza-se por apresentar um período chuvoso que se inicia no mês de fevereiro ou março e prolonga-se até julho ou agosto. O período seco começa no mês de setembro e estende-se até fevereiro. As médias térmicas anuais são de C e as precipitações pluviométricas situam-se em torno de 1500 mm ao ano. Os solos da região são arenosos ou argilosos de baixa fertilidade, lixiviados (podzólicos e latossolos), sobre os sedimentos da Formação Barreiras que constituem os baixos planaltos costeiros ou tabuleiros (FELICIANO; MELO, 2003). A vegetação local da estação (Figura 3) consiste de plantas cultivadas, utilizadas para pesquisas de avaliação de cultivares, produção de mudas frutíferas e polpas. Dentre as espécies cultivadas destacam-se: Anacardium occidentale L. (cajueiro), Bixa orellana L. (urucum), Eugenia uniflora L. (pitangueira), Hancornia speciosa Gomes (mangabeira), Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg. (seringueira), Malpighia emarginata DC. (aceroleira), Mangifera indica L. (mangueira), Psidium guajava L. (goiabeira), Spondias cytherea Sonn. (cajarana), Spondias mombin L. (cajazeira), Spondias sp. (umbu-cajá). No local são encontradas, ainda, diferentes espécies de plantas ruderais. Além de Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud., podem ser encontrados indivíduos de Borreria sp., Ipomoea sp., Pavonia cancellata (L.) Cav., Turnera subulata Smith, entre outras. A estação está cercada por uma formação florestal de tabuleiro, que compreende uma flora mista de Mata Atlântica e restinga (BARBOSA, 1996; FELICIANO; MELO, 2003).

17 15 Figura 1 Localização do município de João Pessoa no Estado da Paraíba. Canto inferior, mapa do Brasil. Fonte: Wikipedia. Mangabeira Estação Praia da Jacarapé Praia da Jacarapé Valentina Figura 2 Localização da Estação Experimental de Mangabeira. Fonte: Google Earth, 2010.

18 16 Figura 3 Estação Experimental de Mangabeira. Fonte: Google Earth, 2010.

19 17 Segundo Silva (2010), até 1980 a região era pouco ocupada, com a presença de moradores que viviam da pesca e da agricultura de subsistência. Após a construção da rodovia PB-008, a ocupação foi impulsionada havendo a intensificação da especulação imobiliária, construção civil e atividade turística (SILVA et al, 2003). Contudo, a área ainda apresenta uma baixa densidade populacional, que pode ser explicada por uma grande parte estar destinada à instalação do Pólo Turístico Cabo Branco e outra parte ao uso agrícola (BARBOSA, 2005). Próximo à estação predominam atividades agrícolas voltadas para subsistência, mas podem ser encontradas propriedades onde são realizadas produções para o mercado, como uma unidade rural que atua na produção de cocos. 3.2 Morfologia e Biologia Floral Para estudar os caracteres morfológicos florais de Richardia grandiflora, foram realizadas, inicialmente, observações e medições em campo. Com o auxílio de um paquímetro digital, foi medido o diâmetro de 45 inflorescências e registrado em 30 flores o diâmetro da corola, comprimento e abertura do tubo floral (Figura 4). Posteriormente, as mesmas flores foram conservadas em álcool 70% e levadas para o laboratório. Sob estereomicroscópio, foi observada a forma da corola, a presença de nectário, número de sépalas, pétalas, estames, estigmas e óvulos. Ainda sob estereomicroscópio, foram medidos os filetes, anteras, ovário, estilete e estigma. A quantidade média de flores produzidas e a duração de uma inflorescência foram obtidas através do acompanhamento de 50 inflorescências. As inflorescências foram marcadas com caneta permanente, identificadas com palitos de madeira numerados e acompanhadas até a senescência. A contagem dos grãos de pólen foi realizada em 10 botões florais de Richardia grandiflora. Os botões foram coletados e armazenados em microtubos contendo álcool 70 %. Posteriormente, uma antera foi removida de cada botão, colocada em lâmina de vidro, macerada até a total liberação dos grãos de pólen e colocada sob estereomicroscópio para contagem. A partir da média de grãos de pólen produzidos por antera, foi estimada a quantidade de grãos de pólen produzidos por flor. Esse resultado foi utilizado para a obtenção da razão pólen/óvulo (CRUDEN, 1977).

20 18 DC AT CT Figura 4 Esquema da flor de Richardia grandiflora e medidas registradas em campo. AT = Abertura do tubo floral; CT = Comprimento do tubo; DC = Diâmetro da corola. O acompanhamento da antese foi realizado através da verificação do horário de abertura das flores, sincronização na abertura, longevidade floral, deiscência das anteras e receptividade estigmática. O horário de abertura e sincronização na abertura foram observados a partir das 6h00min, durante 5 dias. Para tanto, 50 botões foram separados e marcados com tinta à base de água, do total de 250, em um quadrante de 1 m 2. As flores foram acompanhadas ao longo da manhã, sendo registrado o horário em que ocorreu a abertura de cada uma. A longevidade floral foi observada através da marcação de 30 botões com caneta permanente, que foram acompanhados até a abscisão das flores. Para verificar se há deiscência das anteras antes da abertura da flor, 20 botões foram retirados e foi observado, com auxílio de uma lupa de mão, se as anteras já se encontram abertas. Além disso, a deiscência foi observada simultaneamente à observação do horário de abertura. A receptividade estigmática foi analisada ao longo da antese (6h00min, 9h00min, 12h00min e 15h00min) em 10 flores a cada horário, totalizando 40 flores. Com o auxílio de uma pipeta, foi adicionada uma gota de peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ), a 10 volumes, sobre a superfície dos estigmas. Em seguida, foi verificada a presença de bolhas de ar com uma

21 19 lupa de mão. A presença de bolhas de ar indica que o estigma está produzindo a enzima peroxidase e, portanto, está receptivo (KEARNS; INOYE, 1993). 3.3 Sistema Reprodutivo A avaliação do sistema reprodutivo de Richardia grandiflora foi realizada através de experimentos de polinização controlada: autopolinização espontânea, polinização pelo vento, polinização cruzada manual e polinização livre. As flores utilizadas nos experimentos foram marcadas no cálice com caneta permanente e acompanhadas até a formação de frutos. Todas as inflorescências foram identificadas com palitos de madeira numerados. A formação de frutos por autogamia foi verificada através do experimento de autopolinização espontânea. Nesse experimento, foram utilizadas 54 flores pertencentes a 20 inflorescências diferentes. As inflorescências foram ensacadas com sacos de papel (Figura 5), de modo que não foi permitido o contato das flores com grãos de pólen provenientes de outras inflorescências, impedindo a polinização cruzada. O experimento de polinização pelo vento foi realizado através da marcação de 59 flores, oriundas de 20 inflorescências. As inflorescências foram envolvidas por sacos de tule (Figura 6) contendo perfurações de aproximadamente 1 mm 2. Essas perfurações permitiam a passagem de grãos pólen carregados pelo vento, mas impediam o acesso dos visitantes florais. Os sacos foram sustentados por uma armação de arame para evitar o contato do tecido com as flores. O experimento de polinização cruzada manual consistiu no transporte de grãos de pólen de flores de uma planta para o estigma de flores de outra planta. O transporte foi realizado através da remoção das anteras deiscentes com uma pinça e do posterior contato delas com os estigmas. Como não foi possível a separação dos indivíduos, para a realização dos cruzamentos utilizou-se a distância mínima de 3 m entre as flores doadoras e receptoras. Esse procedimento foi adotado para evitar a utilização de flores provenientes de expansões do mesmo indivíduo. Os cruzamentos foram realizados em 20 inflorescências, em um total de 42 flores. Após a realização dos cruzamentos, as inflorescências foram ensacadas com sacos de papel.

22 20 Figura 5 - Inflorescências ensacadas com sacos de papel para testar a ocorrência de autopolinização espontânea. Figura 6 - Inflorescência ensacada com tule para análise da polinização pelo vento (anemofilia). A polinização livre (controle) foi avaliada através do acompanhamento de 53 flores, pertencentes a 20 inflorescências diferentes. As inflorescências foram mantidas sob condições naturais permanecendo, portanto, expostas aos visitantes florais. Todas as inflorescências utilizadas nos experimentos foram levadas para o laboratório para contagem do número de sementes produzidas. A partir desses dados, foi calculado o sucesso reprodutivo para cada experimento, utilizando a fórmula: Posteriormente, o sucesso reprodutivo obtido nos diferentes experimentos foi comparado estatisticamente. Foi realizada, ainda, a análise da dispersão pelo vento dos grãos de pólen de Richardia grandiflora. Para tanto, foram utilizadas armadilhas de pólen, que consistiam em lâminas de vidro cobertas por fita dupla face, fixadas em palitos de madeira (Figura 7). Foram utilizadas 5 armadilhas, posicionadas na altura das inflorescências e mantidas em campo por um dia. Em seguida, as lâminas foram levadas ao laboratório e analisadas sob microscópio para verificar a presença ou ausência de grãos de pólen aderidos à fita.

23 21 Figura 7 Detalhe da armadilha de pólen utilizada para análise da dispersão pelo vento dos grãos de pólen de R. grandiflora. 3.4 Visitantes Florais O registro dos visitantes florais foi realizado entre os meses de agosto/2010 e abril/2011, com um total de 8 observações. Cada observação foi realizada em 50 flores de Richardia grandiflora, iniciando às 6h00min e estendendo-se até as 17h00min. O monitoramento das flores foi feito durante 5min a cada intervalo de 10min, obtendo-se um total de 30min de observação por hora. As flores foram, ainda, inspecionadas a cada hora para verificar a presença de insetos pequenos que poderiam estar em seu interior. Dessa forma, foi possível obter informações acerca da riqueza, frequência de visitantes e horário de visitação. Além disso, o comportamento dos visitantes quanto à coleta de recursos florais e a ocorrência de contato com os estigmas foram verificados através das observações visuais e análise de fotografias. Indivíduos foram coletados nas flores, durante o período de observação, com o auxílio de rede entomológica e frascos coletores. Em seguida, foram colocados em câmara mortífera contendo acetato de etila, montados e depositados na Coleção Entomológica do Departamento de Sistemática e Ecologia da Universidade Federal da Paraíba.

24 22 A identificação dos espécimes baseou-se em amostras depositadas na coleção de referência de Entomologia da Universidade Federal da Paraíba, na utilização do livro Abelhas Brasileiras: Sistemática e Identificação (SILVEIRA; MELO; ALMEIDA, 2002) e no auxílio de especialistas (Drs. Fernando C. V. Zanella UFCG e Clemens Schlindwein UFPE). 3.5 Análises Estatísticas Para a análise dos dados, foram utilizados dois testes não-paramétricos, Kruskal- Wallis e Wilcoxon, além da Análise de Correspondência. Os métodos estatísticos não-paramétricos são utilizados, principalmente, quando não fazemos nenhuma alusão aos parâmetros da população amostrada, sem requerer uma pressuposição sobre a forma da distribuição de probabilidade dos dados. O teste de Kruskal- Wallis serve para verificar se existe diferença significativa entre três ou mais amostras independentes, enquanto o de Wilcoxon comprova se existe diferença significativa entre dois tratamentos. Ambos são testes de hipóteses, em que é assumida uma hipótese nula, de que existe igualdade entre as amostras, e uma hipótese alternativa contrária. A aceitação ou rejeição da hipótese nula foi realizada através da obtenção de um p-valor, adotando o nível de significância = 0,05 (SIEGEL; CASTELLAN JR., 2006). A Análise de Correspondência (AC) é uma metodologia multivariada baseada numa abordagem composicional e que é normalmente utilizada para mapear as percepções observadas entre as categorias de uma tabela de contingência. Uma aplicação comum da metodologia de Análise de Correspondência tem sido na redução da dimensionalidade dos dados, obtidas através do mapeamento perceptual das relações de interdependência de informações amostrais que, na maioria das vezes, representam dados não-métricos. A proximidade entre os objetos no gráfico indica o nível de associação entre tais objetos no âmbito amostral, sendo indicada através de qualquer métrica de distância válida, como a distância euclidiana. Na AC, uma decomposição dos dados é obtida para se estudar a estrutura dos mesmos sem que um modelo seja hipotetizado ou que uma distribuição de probabilidade tenha sido assumida (MARINHO, 2010). Os cálculos foram realizados utilizando o pacote estatístico R (versão ). O pacote R é uma linguagem e um ambiente de desenvolvimento integrado, para cálculos estatísticos e gráficos, que foi desenvolvido por um esforço colaborativo de pessoas em vários locais do

25 23 mundo (R DEVELOPMENT CORE TEAM, 2011). Apesar do seu caráter gratuito, R é uma ferramenta poderosa com boa capacidade ao nível de programação e possui um conjunto bastante vasto de pacotes, que acrescentam potencialidades à poderosa versão base do R (MARINHO, 2010).

26 24 4 RESULTADOS 4.1 Morfologia e Biologia Floral Indivíduos de Richardia grandiflora estiveram presentes em floração e frutificação durante todo o período de estudo (agosto/2010 abril/2011). R. grandiflora apresenta inflorescência do tipo glomérulo capituliforme, localizada na posição terminal dos ramos, rodeadas por 4 brácteas foliares involucrais (Figura 8A). O diâmetro das inflorescências variou entre 0,5 1,3 cm. Cada inflorescência produziu uma média de 14 flores (6 33 flores) e permaneceu florida por uma ou duas semanas. Após esse período, as infrutescências permaneciam por aproximadamente 3 semanas, tempo necessário para a maturação dos frutos. Os frutos são esquizocarpos, que se separam em três mericarpos indeiscentes quando maduros (Figura 8D, E e F). As flores de R. grandiflora são andróginas, diperiantadas, heteroclamídeas (Figura 8B). Possuem um cálice hexâmero, soldado na base. Corola infundibuliforme, branca e lilás, hexâmera, com um anel de tricomas na porção inferior interna. Androceu com 6 estames, homodínamos, excertos, presos na fauce; anteras ditecas, dorsifixas, com deiscência longitudinal. Ovário ínfero, gamocarpelar, trilocular, cada lóculo com um único óvulo (Figura 8C e G); estigma trífido. Foi observada a presença de um disco nectarífero na base da corola (Figura 8H). Na Tabela 1 estão apresentadas as dimensões das estruturas florais medidas. A partir da contagem de grãos de pólen, foi obtido que, por uma antera, é produzida uma média de 373 grãos de pólen. Dessa forma, em uma flor são disponibilizados aproximadamente 2238 grãos de pólen. Partindo desses resultados, a razão pólen/óvulo obtida para Richardia grandiflora foi de 746:1. As flores de R. grandiflora iniciaram a antese aproximadamente às 6h30min, estando todas abertas em, no máximo, 40min (Figura 9). Foi observado que em dias nublados os botões tardam o horário de abertura em cerca de uma hora. A duração das flores é de apenas um dia. Elas permanecem vistosas até perto do meio dia, já se encontrando com aspecto murcho durante o período da tarde. Os resultados demonstraram que há disponibilidade polínica assim que a flor abre. Da mesma forma, o estigma se encontrou

27 25 receptivo no momento de abertura da flor e manteve-se assim em todos os horários observados. Antera Estigma Corola Cálice A B Ovário 1,00 mm 1,00 mm 1,00 mm C D E Óvulo Ovário Disco nectarífero 1,00 mm F G 0,100 mm H Figura 8 Richardia grandiflora. A Inflorescência. B Flor. C Cálice e ovário. D- Fruto em desenvolvimento. E Fruto maduro. F Detalhe do mericarpo. G Corte do ovário. H Disco nectarífero.

28 nº de flores abertas Biologia Floral e Visitantes Florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae) 26 Tabela 1 Número e dimensão das estruturas florais de Richardia grandiflora (n=30). Caracteres Florais Número Dimensão Cálice (sépalas) 6 Corola (pétalas) 6 1,0 1,6 cm Tubo 0,8 1,4 x 0,3 1,0 cm Estames 6 Antera 0,9 2,0 x 0,4 1,3 mm Filete 0,7 1,8 mm Pistilo Estilete e Estigma 0,9 1,6 cm Lóculos/Carpelos 3 Óvulos 3 Ovário 0,6 1,7 x 0,9 1,6 mm Horário Figura 9 Horário de abertura e sincronização. Número de flores abertas por horário (n = 50).

29 Sistema Reprodutivo Foi observada a formação de sementes em todos os experimentos realizados nas inflorescências de Richardia grandiflora. Contudo, os sucessos reprodutivos obtidos nos experimentos de autopolinização espontânea e polinização pelo vento foram inferiores aos obtidos nos de polinização livre (controle) e cruzada manual. O sucesso reprodutivo obtido no experimento de autopolinização espontânea foi de 0,06 (Tabela 2). Para o teste de polinização pelo vento foi obtido um sucesso reprodutivo de apenas 0,02. Comparando os resultados desses dois tratamentos, através do teste de Wilcoxon, observou-se que não houve diferença significativa entre eles (p = 0,64). A observação, em laboratório, das armadilhas de pólen corrobora com o resultado dos experimentos. O número de grãos de pólen de R. grandiflora aderidos à fita foi inferior a três em todas as armadilhas. Os experimentos de polinização livre (controle) e cruzada manual resultaram, respectivamente, em um sucesso reprodutivo de 0,70 e 0,75. Os resultados obtidos para esses experimentos não diferiram estatisticamente (p = 0,79). Entretanto, quando comparados aos resultados da autopolinização espontânea e polinização pelo vento, os experimentos de polinização livre (controle) e cruzada manual foram maiores e diferiram estatisticamente (p < 0,05), como pode ser suspeitado pela análise do boxplot (Figura 10). Tabela 2 Resultado dos experimentos de polinização controlada realizados em flores de Richardia grandiflora, incluindo os valores de sucesso reprodutivo. Experimentos Total de Total de Total de Sucesso de Polinização Inflorescências Flores Sementes Reprodutivo Autopolinização espontânea ,06 Polinização pelo vento ,02 Polinização cruzada manual ,75 Polinização livre (controle) ,70

30 28 Figura 10 Sucesso reprodutivo por inflorescência em cada experimento de polinização controlada. 1 = Autopolinização espontânea; 2 = Polinização pelo vento; 3 = Polinização livre (controle); 4 = Polinização cruzada manual. 4.3 Visitantes Florais As flores de Richardia grandiflora foram visitadas por 29 espécies diferentes de insetos pertencentes às ordens Coleoptera (2), Diptera (5), Hymenoptera (18) e Lepidoptera (4) (Figura 11). Os insetos utilizaram néctar e/ou pólen como recurso floral. As visitas às flores de R. grandiflora tiveram início por volta das 6h30min, horário aproximado de início da antese. O teste de Kruskal-Wallis mostrou que existiu uma heterogeneidade entre as visitas ao longo do dia (p = 1, ), havendo uma heterogeneidade no turno da manhã (p = 7, ) e homogeneidade no turno da tarde (p = 0,4373). Na Figura 12, é possível observar que existe uma maior frequência de visitas no

31 29 intervalo entre 7h00min e 8h30min, e que, com o decorrer da manhã, as visitas diminuíram, mantendo-se praticamente nula após as 11h30min. A B C D E F Figura 11 Visitantes florais de Richardia grandiflora. A e B Lepidópteros. C Díptero. D Plebeia flavocincta (Himenóptero). E Aughochloropsis sp. (Himenóptero). F Apis mellifera (Himenóptero). Notar que as abelhas, especialmente em D e F, estão contando os estigmas e as anteras simultaneamente.

32 Frequência de visitas (%) Biologia Floral e Visitantes Florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae) Horário Figura 12 Frequência de visitas às flores de Richardia grandiflora a cada meia hora, entre 6h00min e 17h00min. Dentre os visitantes, as abelhas (Apoidea Apiformes) foram o grupo predominante, com 95,3 % do total de visitas, seguido pelos dípteros com 2,7 %. Os lepidópteros foram responsáveis por 1,8 % das visitas e os coleópteros por apenas 0,2 %. Além disso, através da Análise de Correspondência é possível notar que existiu uma predominância das abelhas em todos os horários da manhã (Figura 13), sobretudo, às 7h30min. Diptera, Lepidoptera e Coleoptera estão omitidos no gráfico porque não apresentaram grande associação com os horários observados. As abelhas foram, ainda, o grupo mais rico, com um total de 17 espécies registradas, pertecentes a 3 diferentes famílias (Tabela 3). A família Apidae foi representada por 8 espécies: Apis mellifera (Figura 11F), Ceratina sp., Exomalopsis sp., Frieseomelitta doederleini, Melissoptila sp., Plebeia flavocincta (Figura 11D), Tetrapedia diversipes e Trigona spinipes. Para a família Halictidae foram observadas 8 espécies, Augochlora thalia, Augochlora sp.1, Augochlora sp.2, Augochlora sp.3, Augochlorella sp., Augochloropsis sp. (Figura 11E), Dialictus opacus e Dialictus sp. Por fim, foi registrada uma espécie pertencente à família Andrenidae: Callonychium brasiliense.

33 31 Figura 13 Análise de Correspondência entre os grupos de insetos e os horários ao longo da manhã. Grupos. G1 = Abelhas; G2 = Lepidoptera; G3 = Diptera; G4 = Coleoptera. Horários. H2 = 6h30min; H3 = 7h00min; H4 = 7h30min; H5 = 8h00min; H6 = 8h30min; H7 = 9h00min; H8 = 9h30min; H9 = 10h00min; H10 = 10h30min; H11 = 11h00min; H12 = 11h30min; H13 = 12h00min. Os grupos omitidos no gráfico (G2, G3 e G4) não apresentaram grande associação com os horários observados. Dentre as abelhas, os indivíduos da espécie introduzida Apis mellifera foram os mais frequentes, apresentando 86,9 % do total de visitas. A segunda maior frequência foi registrada para Dialictus opacus (3,0 %), que foi seguida por Ceratina sp. (2,3 %). Os indivíduos de Frieseomelitta doederleini e Augochloropsis sp. apareceram, respectivamente, com 2,0 % e 1,6 %. As demais espécies apresentaram uma frequência de até 1 % (Tabela 3). Os indivíduos da espécie Apis mellifera foram os primeiros visitantes, iniciando as visitas às 6h30min e predominando em todos os horários da manhã (Figura 14). A partir das 7h00min, as demais espécies de abelhas iniciaram suas visitas, sendo registrada uma maior riqueza das 7h30min às 8h00min.

34 32 Tabela 3 Lista e frequência relativa das espécies de abelhas visitantes florais de Richardia grandiflora. Espécies de Abelhas Frequência (%) ANDRENIDAE PANURGINAE Calliopsini Callonychium brasiliense (Ducke, 1907) 0,7 APIDAE APINAE Apini Apis mellifera Linnaeus, ,9 Meliponini Frieseomelitta doederleini (Friese, 1900) 2,0 Plebeia flavocincta (Cockerell, 1912) 0,5 Trigona spinipes (Fabricius, 1793) 1,0 Eucerini Melissoptila sp. 0,4 Exomalopsini Exomalopsis sp. 0,3 Tetrapediini Tetrapedia diversipes Klug, ,1 XYLOCOPINAE Ceratinini Ceratina sp. 2,3 HALICTIDAE HALICTINAE Augochlorini Augochlora thalia Smith, 1879 Augochlora sp.1 Augochlora sp.2 0,9 Augochlora sp.3 Augochlorella sp. Sandhouse, ,1 Augochloropsis sp. Cockerell, ,6 Halictini Dialictus opacus (Moure,1940) 3,0 Dialictus sp. Robertson, ,2 Dentre as espécies de abelhas mais frequentes, os indivíduos de Frieseomelitta doederleini foram observados coletando exclusivamente pólen e os de Dialictus opacus coletaram exclusivamente néctar. As demais abelhas foram observadas coletando ambos os recursos florais. Os indivíduos de Apis mellifera coletaram pólen em 53,7 % das visitas, enquanto os de Augochoropsis sp. e Ceratina sp. coletaram preferencialmente néctar, 78,9 % e 95,0 %, respectivamente.

35 Frequência de visitas (%) Biologia Floral e Visitantes Florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae) Apis mellifera Augochlora spp. Augochlorella sp. Augochloropsis sp. Callonychium brasiliense Ceratina sp. Dialictus opacus Dialictus sp. Exomalopsis sp. Frieseomelitta doederleini Melissoptila sp. Plebeia flavocincta Tetrapedia diversipes Trigona spinipes Figura 14 Frequência de visitas às flores de Richardia grandiflora por espécie de abelha ao longo da manhã. Foi observado que as primeiras visitas dos indivíduos da espécie Apis mellifera foram para coleta de pólen, sendo o recurso preferencial até as 7h30min. A partir desse horário, ocorreu uma inversão na preferência, com a predominância de visitas para coleta de néctar. A partir 9h30min, as abelhas Apis mellifera foram observadas coletando exclusivamente néctar (Figura 15). Lepidópteros e dípteros raramente contataram as anteras e estigmas durante as visitas florais em Richardia grandiflora. Por sua vez, todas as espécies de abelhas foram frequentemente observadas contatando as estruturas reprodutivas florais. Os indivíduos da espécie Apis mellifera merecem destaque, pois contataram anteras e estigmas em todas as

36 Porcentagem das coletas (%) Biologia Floral e Visitantes Florais de Richardia grandiflora (Rubiaceae) 34 visitas realizadas, seja para coleta de pólen ou néctar. Somando esse resultado à alta frequência relativa da espécie, os indivíduos de Apis mellifera aparecem como importantes polinizadores de Richardia grandiflora Pólen Néctar 20 0 Horário Figura 15 Porcentagem das visitas para coleta de pólen e néctar por abelhas da espécie Apis mellifera, ao longo da manhã.

37 35 5 DISCUSSÃO Os resultados obtidos no presente estudo sugerem que Richardia grandiflora é uma importante fonte de recurso durante o ano todo para diversos grupos de insetos, sobretudo abelhas. Além disso, foi evidenciado através dos experimentos de polinização controlada, que R. grandiflora necessita de polinização cruzada e que esta depende da ação de vetores bióticos de pólen. Embora tenha sido observada a formação de sementes em todos os experimentos realizados nas inflorescências de Richardia grandiflora, o sucesso reprodutivo obtido no experimento de autopolinização espontânea foi significativamente inferior aos da polinização livre (controle) e cruzada manual. Esses resultados sugerem a predominância de auto-incompatibilidade e, consequentemente, a necessidade de polinização cruzada. Segundo Proctor, Yeo e Lack (1996), todos os sistemas de auto-incompatibilidade apresentam falhas, sendo possível ocorrer algum grau de autopolinização, justificando o fato de ter ocorrido a formação de frutos, em pequenas taxas, no experimento de autopolinização. É importante considerar, ainda, que como a agamospermia não foi testada, a formação de frutos por essa estratégia reprodutiva poderia estar inclusa nos resultados. Todavia, as baixas taxas de produção de sementes nos experimentos de autopolinização espontânea indicam que isso não ocorreu. Apesar de incomum na família Rubiaceae, existem registros para ocorrência de agamospermia em gêneros dessa família, como Guettarda (NOVO, 2010) e Psychotria (CASTRO, 2001; ROSSI, 2003). A necessidade de polinização cruzada também foi indicada através da análise da razão pólen/óvulo. De acordo com a classificação de Cruden (1977), a razão de 746:1 sugere que Richardia grandiflora é uma espécie xenogâmica facultativa. As espécies xenogâmicas facultativas são geralmente autocompatíveis, mas ocorre o favorecimento de cruzamentos xenogâmicos através de adaptação morfológicos e/ou fisiológicas, ficando a autopolinização restrita à ausência ou em adição à polinização (CRUDEN, 1977). Contudo, no presente estudo, os resultados obtidos com a autopolinização espontânea foram extremamente baixos. Na subfamília Rubioideae, são comumente encontradas espécies heterostílicas (PEREIRA; BARBOSA, 2006; PEREIRA, 2007). A heterostilia é um polimorfismo genético em

38 36 que as populações de plantas são compostas por dois (distilia) ou três (tristilia) morfos que diferem reciprocamente nas alturas dos estigmas e anteras nas flores. Associado a esse polimorfismo, encontra-se um sistema de incompatibilidade intramórfico e, frequentemente, diferenças em características morfológicas secundárias (BARRET, 1992; BARRET; RICHARDS, 1990). Para o gênero Richardia não existem referências na literatura sobre a presença de heterostilia, também não constatada neste estudo devido à ausência de posicionamento diferenciado entre estames e estigmas nas flores de Richardia grandiflora. Dentre os sistemas de auto-incompatibilidade conhecidos na família Rubiaceae, o sistema heteromórfico heterostílico é o mais amplamente distribuído (SOUZA; COSTA; BORBA, 2007). Para Rubiaceae, as informações acerca de auto-incompatibilidade homomórfica são escassas, havendo poucos trabalhos como, por exemplo, os realizados em Cephalanthus occidentalis (IMBERT; RICHARDS, 1993), Manettia cordifolia (CONSOLARO; SILVA; OLIVEIRA, 2005) e Mitracarpus longicalyx (SOUZA; COSTA; BORBA 2007). Essa realidade pode ser consequência da concentração dos estudos de biologia reprodutiva em rubiáceas heterostílicas (CONSOLARO, 2004; MACHADO, 2007; PÉREZ-NASSER; EGUIARTE; PIÑERO, 1993; RICHARDS; KOPTUR, 1993; SILVA, 1995) e não, propriamente, à raridade da auto-incompatibilidade homomórfica na família. De toda forma, devido à relevância dessa informação, a auto-incompatibilidade em R. grandiflora necessita ser melhor investigada, visando compreender, inclusive, os mecanismos que estão atuando nesse processo. Uma vez que os resultados obtidos para polinização pelo vento e autopolinização não diferiram estatisticamente, pode-se inferir que o vento não contribuiu de forma efetiva para o sucesso reprodutivo de Richardia grandiflora. A pouca quantidade de grãos de pólen nas armadilhas corroborou esse resultado, demonstrando que, na área de estudo, houve baixa dispersão de grãos de pólen de R. grandiflora pelo vento. Dessa forma, além de necessitar de polinização cruzada, R. grandiflora requer a ação de vetores bióticos de pólen. Dentre os visitantes, diferentes espécies de lepidópteros já foram observados coletando em flores do gênero Richardia (CORRÊA; IRGANG; MOREIRA, 2001; KIILL; HAJI; LIMA, 2000; MINNO, 1992). Kiill, Haji e Lima (2000), observaram, em uma área agrícola irrigada no semi-árido nordestino, que as flores de Richardia grandiflora foram visitadas preferencialmente por borboletas. Contudo, no presente estudo, as flores foram visitadas predominantemente por abelhas.

39 37 Algumas abelhas visitantes florais encontradas neste estudo foram mencionadas,em levantamentos de flora melitófila, utilizando recursos florais de Richardia grandiflora. Existem registros para as espécies Apis mellifera, Callonychium brasiliense, Frieseomelitta doederleini e Trigona spinipes, além de espécies dos gêneros Augochloropsis, Ceratina, Dialictus e Exomalopsis (BOFF, 2008; MOURA, 2008; PINHEIRO et al, 2008; PIRES et al, 2009; POTT; POTT, 1986; SANTOS;KIILL;ARAÚJO, 2006; SCHLINDWEIN, 2003; SILVA, 2006; SILVA et al, 2008; VIDAL; SANTANTA; VIDAL, 2008). Para outras espécies do gênero Richardia também existem referências a abelhas encontradas neste estudo. Em Richardia brasiliensis, foram encontrados indivíduos da espécie Apis mellifera, espécies do gênero Augochlora e Tetrapedia diversipes (D'APOLITO et al, 2010; D'APOLITO JÚNIOR, 2007; STEINER et al, 2010; WEISS, 2008). Para Richardia scabra, foram observadas visitas por indivíduos de A. mellifera e espécies de Augochloropsis (DEYRUP; EDIRISINGHE; NORDEN, 2002). Por último, existem registros para as espécies A. mellifera, Trigona spinipes e Melissoptila em Richardia spp. (KRUG, 2007; LORENZON; MATRANGOLO; SHOEREDER, 2003). Na Tabela 4, encontra-se uma comparação geral entre os gêneros e espécies de abelhas encontrados no presente estudo e que já foram relatadas, por outros autores, utilizando recursos florais de espécies do gênero Richardia. Foram observadas visitas por abelhas de língua curta (Halictidae e Andrenidae) e longa (Apidae), não sendo o comprimento da língua, portanto, um fator limitante à coleta dos recursos florais perante as flores tubulares de R. grandiflora. Todas as espécies de abelhas observadas, porém, são de pequeno e médio porte (sensu SILVEIRA; MELO; ALMEIDA, 2002), o que permite a entrada na flor e alcance do néctar na base da corola, recurso que foi preferencialmente explorado. Dentre as abelhas visitantes, estão inclusas tanto espécies solitárias, Callonychium brasiliense e Tetrapedia diversipes (SILVEIRA; MELO; ALMEIDA, 2002), quanto eussociais, como Apis mellifera, Frieseomellita doederleini, Plebeia flavocincta e Trigona spinipes (SILVEIRA; MELO; ALMEIDA, 2002; VELTHUIS, 1997). Richardia grandiflora esteve em floração durante todo o período experimental, existindo referências na literatura de que sua floração ocorre durante o ano inteiro (DEMARTELAERE et al, 2010; PIRES et al, 2009; POTT; POTT, 1986; SILVA, 2006; SILVA et al, 2008; VIDAL; SANTANA; VIDAL, 2008). Assim, considerando que R. grandiflora disponibiliza recursos durante o ano inteiro e que ocorre frequentemente em todas as regiões do Brasil (PEREIRA; BARBOSA, 2006), essa planta

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