Lei 83-C/2013 ( OE 2014)
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- Lara Sanches de Figueiredo
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1 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção Lei 83-C/2013 ( OE 2014) Alterações ocorridas ao nível do ; EBF (com impacto no ) Porto 25 março 2014 // Hotel Vila Galé 1 OE 2014 Alteração ao Breve referência a alterações ocorridas em 2013 Alterações da Lei 83-C/2013, de 31/12 (OE/2014) Artºs 175º, 176º, 177º e 178º da LOE Autorizações legislativas (OE/2014) Artºs 242º, 248º e 250º da LOE Alterações de outros diplomas 2 1
2 OE 2014 Alteração ao Alterações ocorridas em 2013 Lei nº 51/2013, de 24 de julho Lei nº 53/2013, de 26 de julho Lei nº 83/2013, de 9 de dezembro 3 Emissão de recibos e faturas Art.º 115.º / 1 a) Artigo 115.º Emissão de recibos e facturas 1 - Os titulares dos rendimentos da categoria B são obrigados: a) A passar fatura, recibo ou fatura-recibo, em modelo oficial, de todas as importâncias recebidas dos seus clientes, pelas prestações de serviços referidas na alínea b) do n.º 1 do art.º 3.º, ainda que a título de provisão, adiantamento ou reembolso de despesas, bem como dos rendimentos indicados na alínea c) do n.º 1 do mesmo artigo; ou (Redação do Art.º 4.º da Lei n.º 51/2013, de 24.07) Anterior a) A passar recibo, em modelo oficial, de todas as importâncias recebidas dos seus clientes, pelas prestações de serviços referidas na alínea b) do n.º 1 do artigo 3.º, ainda que a título de provisão, adiantamento ou reembolso de despesas, bem como dos rendimentos indicados na alínea c) do n.º 1 do mesmo artigo; ou 4 2
3 Dedução em sede de de IVA suportado em fatura Art.º 66.º B do EBF À coleta do devido pelos SP é dedutível um montante correspondente a 15 % do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de (euro) 250, que conste de faturas que titulem prestações de serviços comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) nos termos do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24/08. Antes a dedução correspondia a 5% do IVA suportado. Esta alteração reporta-se a NOTA: O valor do beneficio é assumido automaticamente na liquidação do 5 Dedução em sede de de IVA suportado em fatura Art.º 66.º B do EBF Dedução à coleta de 15% do IVA suportado com o limite de 250,00 CONDIÇÕES Faturas dos seguintes setores de atividade: Manutenção e reparação de veículos automóveis Manutenção e reparação de motociclos e suas peças e acessórios Alojamento, restauração e similares Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza As faturas devem conter o NIF do adquirente As faturas não respeitam a uma atividade da categoria B do adquirente Faturas que sejam comunicadas à AT até 15/02 do ano seguinte ao da sua emissão A declaração modelo 3 tem de ser entregue dentro do prazo 6 3
4 Dedução em sede de de IVA suportado em fatura Art.º 66.º B do EBF O valor do beneficio é assumido automaticamente na liquidação do Disponibilizado no Portal das Finanças pela AT, até ao final do mês de Fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas O adquirente pode reclamar até ao final de março do ano seguinte ao da emissão da fatura O adquirente que pretenda beneficiar da dedução relativamente a faturas que não tenham sido comunicadas à AT, deve mantê-las na sua posse por 4 anos a partir do fim do ano da aquisição do serviço Havendo divergências a dedução depende da confirmação da veracidade das faturas pela AT A dedução não está sujeita aos limites previstos para os benefícios fiscais no artº 88º do C Possibilidade de atribuir o valor do incentivo à entidade escolhida para beneficiar da consignação da coleta do prevista na Lei nº 16/2001, de 22/06. 7 Dedução em sede de de IVA suportado em fatura Art.º 66.º B do EBF Teor da norma Prazo normal Prorrogação prazo Despacho 54/2014/XIX n.º 5 O valor do incentivo é apurado pela AT com base nas faturas que lhe forem comunicadas, por via eletrónica, até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte ao da sua emissão, relativamente a cada adquirente nelas identificado. até 15 fevereiro até 10 março n.º 6 A AT disponibiliza no Portal das Finanças o montante do incentivo até ao final do mês de fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas. até final fevereiro até 25 março n.º 7 Do cálculo do montante do incentivo referido no número anterior, pode o adquirente reclamar, até ao final do mês de março do ano seguinte ao da emissão, de acordo com as normas aplicáveis ao procedimento de reclamação graciosa com as devidas adaptações. até final março até 24 abril 8 4
5 Delimitação negativa de incidência Art.º 12.º / 5 a) As bolsas atribuídas aos praticantes de alto rendimento... Jogos Olímpicos, Paralímpicos ou Surdolímpicos; c) Os prémios atribuídos... por classificações relevantes obtidas em provas desportivas... nomeadamente Jogos Olímpicos, Paralímpicos ou Surdolímpicos, campeonatos do mundo ou campeonatos da Europa As bolsas e os prémios recebidos no âmbito dos jogos Surdolímpicos passam também a estar excluídos de tributação em 9 Delimitação negativa de incidência Art.º 12.º / 7 O não incide sobre as compensações e subsídios, referentes à atividade voluntária, postos à disposição dos bombeiros pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e pagos pelas respetivas entidades detentoras de corpos de bombeiros, no âmbito do dispositivo especial de combate a incêndios florestais e nos termos do respetivo enquadramento legal O aditamento desta norma vem consagrar o entendimento que era seguido pela administração fiscal. 10 5
6 OE 2014 Alteração ao Artigos 175.º a 180.º da Lei 83-C/2013, de Art.º 175.º: altera os artigos 2.º, 5.º, 10.º, 13.º, 17.º -A, 22.º, 28.º, 31.º, 40.º -A, 55.º, 73.º, 78.º, 81.º e 102.º Art.º 176.º: Cria uma sobretaxa em sede de Art.º 177.º: Disposições transitórias Art.º 178.º: Revoga o n.º 5 do art.º 31.º Art.º 179.º: Altera o art.º 10.º do DL 158/2009 [altera para EUR o limite para dispensa de aplicação do SNC para as pessoas que exerçam a título individual] Art.º 180.º: altera os art.º 7.º, 8.º e 18.º do Dec-Lei n.º 42/91 (Quadro disciplinador da retenção na fonte) 11 OE 2014 Alteração ao Categoria A 12 6
7 Cat.ª A Artigo 2.º / 8 Mantém-se a não sujeição de: Contribuições patronais para regimes obrigatórios da segurança social Realizações de utilidade social e de lazer que tenham carater geral (artº 43º do CIRC) Vales sociais previstos no DL 26/99 Destinados ao pagamento de creches, jardins de infância e lactários, aos trabalhadores que tenham a cargo filhos ou equiparados com idade < 7 anos. Ações de formação profissional Passes sociais para os trabalhadores, com caráter geral 13 Cat.ª A Artigo 2.º / 8 e) Adita-se a alínea e) que passa a dispor que: Não constituem rendimento tributável as importâncias suportadas pelas entidades patronais com seguros de saúde ou doença em benefício dos trabalhadores ou respetivos familiares quando a sua atribuição tiver caráter geral. O trabalhador não pode considerar estas importância como dedução à coleta de 14 7
8 Cat.ª A DL 42/91 Retenções na fonte Artigo 7.º Procedimentos especiais 2 - Os titulares de rendimentos das categorias A e H podem optar pela retenção do mediante taxa inteira superior à que lhes é aplicável segundo as tabelas de retenção, com o limite de 45 %, em declaração para o efeito a apresentar à entidade pagadora dos rendimentos. Anterior 2 - Os titulares de rendimentos das categorias A e H podem optar pela retenção de mediante taxa inteira superior à que lhes é aplicável segundo as tabelas de retenção, com o limite de 40%, em declaração para o efeito a apresentar à entidade pagadora dos rendimentos. 15 Cat.ª A Art.º 177.º da LOE Disposições transitórias no âmbito do SP c/ deficiência > 60% Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H auferidos por sujeitos passivos com deficiência são considerados, para efeitos de, apenas em 90 % em
9 OE 2014 Alteração ao Categoria B 17 Cat.ª B Artigo 28.º Formas de determinação dos rendimentos empresariais e profissionais Alterado o limite previsto no n.º 2: Norma 2014 até º/ 2 Enquadramento no Regime Simplificado: SP com montante anual ilíquido de rendimentos na Cat.ª B , ,00 Lei 83-C/2013 art.º 177.º - Disposições transitórias no âmbito do Até 31 de janeiro de 2014, os SP do enquadrados no regime simplificado da categoria B podem livremente optar pelo regime da contabilidade organizada. Esta opção tem que ser efetuada em papel Não está prevista a opção pelo regime simplificado para os SP que tenham optado pelo regime da contabilidade para os quais esteja a decorrer o período de permanência de 3 anos 18 9
10 Cat.ª B REGIME SIMPLIFICADO Lei 83-C/2013 art.º 177.º - Disposições transitórias no âmbito do Até 31 de janeiro de 2014, os SP do enquadrados no regime simplificado da categoria B podem livremente optar pelo regime da contabilidade organizada. Despacho n.º 57/2014-XIX do SEAF : Prorrogação do prazo de opção pelo regime de contabilidade organizada em sede de, bem como, assegurando a igualdade de tratamento, prorrogação do prazo para a opção pela aplicação do regime simplificado em sede de IRC, até 31 de Março de Cat.ª B Artigo 31.º / 2 Regime Simplificado Os rendimentos resultantes de prestações de serviços a uma sociedade de profissionais abrangida pelo regime de transparência fiscal de que o prestador seja sócio são considerados pela totalidade (sem aplicação de qualquer coeficiente) Dec-Lei 158/2009 SNC Ficam dispensados de aplicar o SNC as pessoas que exercendo a título individual qualquer atividade comercial, industrial ou agrícola, não realizem, na média dos últimos 3 anos, um volume de negócios superior a
11 Cat.ª B Norma Coeficientes a aplicar a: 2014 até º / 2 a) 31.º / 2 b) 31.º / 2 c) Vendas de mercadorias e produtos 0,15 0,20 Prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas Rendimentos das atividades profissionais constantes da tabela a que se refere o art.º 151.º Rendimentos provenientes de contratos que tenham por objeto a cessão ou utilização temporária da propriedade intelectual ou industrial ou a prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial, comercial ou científico Rendimentos de capitais imputáveis a atividades geradoras de rendimentos empresariais e profissionais Resultado positivo de rendimentos prediais Saldo positivo das mais e menos-valias Restantes incrementos patrimoniais 31.º / 2 d) Subsídios ou subvenções não destinados à exploração 0,30 31.º / 2 e) 0,15 0,20 0,75 0,75 0,95 0,75 Subsídios destinados à exploração 0,20 Restantes rendimentos da cat.ª B não previstos nas alíneas anteriores. 0,10 0,75 21 Cat.ª B no IRC no Vendas de mercadorias e produtos 0,04 0,15 Prestações de serviços efetuadas no âmbito de atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas 0,04 0,15 Rendimentos das atividades profissionais constantes da tabela a que se refere o art.º 151.º do C 0,75 0,75 Restantes rendimentos de prestações de serviços 0,10 0,10 Subsídios destinados à exploração 0,10 0,10 Subsídios não destinados à exploração 0,30 0,30 Rendimentos de Know how Rendimentos provenientes de contratos que tenham por objeto a cessão ou utilização temporária da propriedade intelectual ou industrial ou a prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial, comercial ou científico 0,95 0,95 Outros rendimentos de capitais 0,95 0,95 Resultado positivo de rendimentos prediais 0,95 0,95 Saldo positivo das mais e menos-valias 0,95 0,95 Restantes incrementos patrimoniais 0,95 0,95 Valor de aquisição dos incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito determinado nos termos do n.º 2 do art.º 21.º 1,00 0,
12 Cat.ª B REGIME SIMPLIFICADO / Circular 5/2014, de 20 de março PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Atividade com código da tabela Portaria 1011/2011 (art.º 151.º C) - Abrangida pela alínea b) do n.º 2 do art.º 31.º C coeficiente 0,95 Prestação de serviços que, por força do art.º 4.º do C estejam enquadráveis na alínea a) do n.º 1 do art.º 3.º C coeficiente 0,10 Por RESULTADO POSITIVO DE RENDIMENTOS PREDIAIS Deve considerar-se o resultado que se apuraria mediante a dedução aos rendimentos prediais brutos das despesas e encargos previstos no art.º 41.º do C, nos termos e condições aí previstos, sendo considerados apenas o resultado positivo. 23 Cat.ª B Art.º 55.º / 3 a) Dedução de perdas O resultado líquido negativo da categoria B passa a ser reportado aos 12 anos seguintes àquele que respeita (de harmonia com a parte aplicável do art.º 52.º CIRC) O novo prazo de reporte aplica-se às perdas apuradas em 2014 e anos seguintes (artº 177º, nº 8 da LOE) Mantém-se a não comunicabilidade das perdas das atividades agrícolas, silvícolas e pecuárias com as perdas de outras atividades Devido á alteração do prazo de reporte de perdas, haverá necessidade de adaptar o art.º 118.º do C arquivo dos documentos 24 12
13 Cat.ª B Art.º 73.º Taxas de tributação autónoma Agravamento das taxas de tributação autónoma incidentes sobre os encargos dedutíveis com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas suportados por sujeitos passivos com contabilidade organizada. Ao contrário do que ocorre no IRC, em sede de continuam a ser tributados apenas os encargos dedutíveis. 25 Cat.ª B Art.º 73.º Taxas de tributação autónoma Encargos dedutíveis relativos despesas de representação taxa = 10% Encargos dedutíveis relativos a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas: Custo de aquisição < taxa = 10% Custo de aquisição > taxa = 20% Até os encargos com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas eram tributados à taxa de 10%, não relevando o custo de aquisição 26 13
14 Cat.ª B Art.º 73.º Taxas de tributação autónoma Natureza da despesa/encargo Taxa Despesas não documentadas 50% Encargos dedutíveis relativos a despesas de representação 10% Encargos dedutíveis relativos a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas Custo de aquisição < Custo de aquisição > % 20% Encargos dedutíveis relativos motos e motociclos 10% Despesas pagas a pessoas singulares ou coletivas residentes fora do território nacional e aí submetidas a um regime fiscal mais favorável, salvo se... Encargos dedutíveis relativos a ajudas de custo e à compensação por utilização de viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não faturados a clientes (exceto se tributados em ) suportados por SP que apresentem prejuízo fiscal no exercício a que os mesmos respeitam X Aplicável aos SP abrangidos pelo regime simplificado 35% 5% X X 27 Cat.ª B Art.º 73.º Taxas de tributação autónoma Não estão sujeitos a tributação autónoma: os encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, motos e motociclos, afetos à exploração do serviço público de transportes, destinados a serem alugados no exercício da atividade normal do SP; e as reintegrações relacionadas com as viaturas relativamente às quais tenha sido celebrado o acordo previsto no n.º 9) da alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º
15 Cat.ª B Art.º 102. Pagamentos por conta Correção da fórmula de cálculo alterando a remissão que era efetuada para a alínea h) do nº 1 do artº 78º para a alínea i) do mesmo nº e artigo que se refere ao crédito de imposto relativo à dupla tributação internacional. 2 - A totalidade dos pagamentos por conta é igual a 76,5 % do montante calculado com base na seguinte fórmula: C (RLB/RLT) R em que as siglas utilizadas têm o seguinte significado: C = coleta do penúltimo ano, líquida das deduções a que se refere o n.º 1 do art.º 78.º, com exceção da dedução constante da alínea i) [antes alínea h)]; R = total das retenções efetuadas no penúltimo ano sobre os rendimentos da categ.ª B; RLB = rendimento líquido positivo do penúltimo ano da categoria B; RLT = rendimento líquido total do penúltimo ano. 29 Cat.ª B Art.º 177.º da LOE SP c/ deficiência > 60% Rendimentos brutos, das categorias A, B e H, auferidos por sujeitos passivos com deficiência são considerados apenas por 90% do seu valor, com o limite de 2 500, por cada categoria
16 Cat.ª B Despacho SEAF n.º 41/2014/XIX Pequenos agricultores É prorrogado até 30 de abril de 2014 o prazo de entrega das declarações de início/alterações por parte dos pequenos agricultores que desenvolvam uma agricultura de cariz familiar e que beneficiem de apoios da PAC. 31 OE 2014 Alteração ao Categoria E Rendimentos de capitais 32 16
17 Cat.ª E Art.º 5.º Rendimentos da categoria E O valor atribuído aos associados em resultado da partilha aquando da liquidação de sociedades passa a ser qualificado exclusivamente como mais ou menos-valia (anteriormente poderia ser qualificado também como rendimento de capitais) Face a esta alteração deixa de haver retenção na fonte sobre o rendimento do resultado da partilha; e deixa de se aplicar o artº 40º-A (englobamento) 33 OE 2014 Alteração ao Categoria G Incrementos patrimoniais 34 17
18 Cat.ª G Art.º 10.º / 1 b) Mais-valias Passam a constituir mais-valias: O valor atribuído em resultado da partilha nos termos do artº 81º do CIRC A extinção ou entrega de partes sociais das sociedades fundidas, cindidas ou adquiridas no âmbito de operação de fusão, cisão ou permuta de partes sociais 35 OE 2014 Alteração ao Outras alterações no C Art.º 13.º - Sujeito passivo Art.º 17.º - A - Residentes noutro EM ou no EEE Art.º 22.º - Englobamento Art.º 78.º - Deduções à coleta DL 42/91 -. Retenções na fonte 36 18
19 Diversos Art.º 13.º / 8 Sujeito passivo Guarda partilhada de menores: Os dependentes em que as responsabilidades parentais são exercidas em comum por ambos os progenitores: São dependentes do agregado do progenitor a que corresponde a residência determinada no âmbito da regulação das responsabilidades parentais Não tendo sido determinada a residência ou não sendo possível determinar a residência habitual, são dependentes do agregado com o qual tenham identidade de domicilio fiscal em 31 de dezembro do ano a que o respeita Aplica-se a mesma regra para efeito da declaração dos rendimentos de que o dependente seja titular (artº 22º, nº 8) 37 Diversos Art.º 17.º-A Residentes noutro EM ou no EEE Possibilidade de opção pelas taxas gerais quando obtenham em Portugal pelo menos 90% dos seus rendimentos, independentemente da categoria em que se integram. Ampliação da aplicabilidade deste regime opcional de tributação a todas as categorias de rendimentos (antes abrangia apenas rendimentos das Categorias A, B e H). Clarificam-se as eventuais dúvidas existentes quanto ao conceito de taxa média constante da redação anterior deste artigo
20 Diversos Art.º 22.º Englobamento Quando o sujeito passivo optar pelo englobamento está obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos compreendidos: Artº 71º, nº 6 Rendimentos sujeitos a taxas liberatórias Artº 72º, nº 8 Rendimentos sujeitos a taxas especiais, com exceção das gratificações não atribuídas pela entidade patronal Artº 81º, nº 7 Rendimentos obtidos no estrangeiro por residentes não habituais Demais legislação que preveja a opção pelo englobamento (Artº 22º do EBF - UP em Fundos de Investimento) 39 Diversos Art.º 22.º Englobamento Englobamento obrigatório: Rendimentos sujeitos a (não abrange os rendimentos sujeitos a retenção na fonte a taxa liberatória nos termos do art.º 71.º nem os que são sujeitos a taxa especial do art.º 72.º Rendimentos isentos sujeitos a englobamento Rendimentos auferidos por dependentes, incluindo os que estão em guarda conjunta Englobamento facultativo: Rendimentos sujeitos a taxa liberatória Rendimentos sujeitos às taxas especiais, com exceção das gratificações não atribuídas pela entidade patronal Rendimentos auferidos por residentes não habituais que pretendam optar pelo método do crédito de imposto por DTI Opção pelo englobamento prevista no EBF para os rendimentos de fundos 40 20
21 Diversos Art.º 78.º Deduções á coleta Documento de suporte Exige-se a identificação fiscal dos dependentes, ascendentes e colaterais (NIF) na declaração modelo 3. Nos casos que envolvam despesas, identificação do sujeito passivo ou do membro do agregado familiar a que se reportam Em fatura, fatura-recibo ou documento legalmente equiparado nos termos do CIVA, quando a sua emissão seja obrigatória Ou em outro documento, quando o fornecedor dos bens ou serviços esteja dispensado daquela obrigação 41 Diversos Art.º 78.º Deduções á coleta Não foram alteradas as % nem os limites das deduções previstas nos art.º 78.º, 79.º e 82.º a 88.º do C - Deduções fixas - Despesas - Benefícios fiscais 42 21
22 Diversos Escalões de rendimento e taxas gerais Art.º 68.º - Taxas Mantêm-se: Os escalões; e As taxas Art.º 68.º-A - Taxa adicional de solidariedade Sem alterações 43 Diversos TAXAS Não foram alteradas as taxas liberatórias previstas no art.º 71.º nem as taxas especiais previstas no art.º 72.º O IAS não é atualizado, mantendo-se em 419,22 (art. 113º, alínea a), da Lei do OE). Também se mantêm os valores do subsídio de refeição, ajudas de custo, verbas por deslocações, abono para falhas. Continua a contribuição extraordinária de solidariedade sobre as pensões
23 Retenções na Fonte Alterações ao DL 42/91 Art.º 180.º da Lei 83-C/ Retenções na Fonte DL 42/91 Retenções na fonte Artigo 7.º Procedimentos especiais 2 - Os titulares de rendimentos das categorias A e H podem optar pela retenção do mediante taxa inteira superior à que lhes é aplicável segundo as tabelas de retenção, com o limite de 45 %, em declaração para o efeito a apresentar à entidade pagadora dos rendimentos. Anterior 2 - Os titulares de rendimentos das categorias A e H podem optar pela retenção de mediante taxa inteira superior à que lhes é aplicável segundo as tabelas de retenção, com o limite de 40%, em declaração para o efeito a apresentar à entidade pagadora dos rendimentos
24 Retenções na Fonte Artigo 8.º - Retenção sobre rendimentos das categorias B, E e F Rendimento Cat.º B : Rendimentos provenientes da propriedade intelectual ou industrial ou da prestação de informações respeitantes a uma experiência, quando auferidos pelo seu titular originário Taxa 16,5% Rendimentos da Cat.ª E 16,5% Cat.ª G - Incrementos patrimoniais previstos nas alíneas b) e c) do n.º 1 do art.º 9.º do C (Indemnizações, lucros cessantes, obrigações não concorrência, etc) Cat.ª B: Rendimentos decorrentes das atividades profissionais especificamente previstas na tabela a que se refere o artigo 151.º do C Cat.º B: Rendimentos referidos na alínea b) do n.º 1 e nas alíneas g) e i) do n.º 2 do art.º 3.º do C não compreendidos na alínea anterior 16,5% 25,0% 11,5% Rendimentos da Cat.ª F 25,0% Cat.ª B: Rendimentos auferidos por residentes não habituais em território português em atividades de elevado valor acrescentado, com carácter científico, artístico ou técnico, definidas em portaria 20,0% 47 Retenções na Fonte / Não residentes Alterações ao DL 42/91 Artº 18º - Rendimentos pagos a não residentes Dispensa de retenção na fonte Os beneficiários dos rendimentos devem fazer prova perante a entidade devedora da verificação dos pressupostos de que resulta a dispensa de retenção: De convenção para evitar a dupla tributação internacional (CDT) De outro acordo de direito internacional De legislação interna aplicável Flexibiliza-se o meio de prova Esta simplificação visa contemplar as dificuldades até aqui sentidas em obter a certificação dos aludidos formulários de modelo oficial por parte das autoridades fiscais de alguns países
25 Retenções na Fonte / Não residentes Alterações ao DL 42/91 Artº 18º - Rendimentos pagos a não residentes Meios de prova A prova deve ser efetuada através de formulário de modelo oficial (Mod RFI): Certificado pela autoridade competente do Estado de residência, ou Acompanhado de documento emitido pelas autoridades competentes do Estado de residência, que ateste a sua residência para efeitos fiscais no período em causa e a sujeição a imposto sobre o rendimento nesse Estado O formulário deve ser entregue até ao termo do prazo para a entrega do imposto que deveria ter sido deduzido (dia 20 do mês seguinte ao pagamento) Tem a validade de 1 ano a contar da data de certificação ou de emissão do documento 49 Retenções na Fonte / Não residentes Alterações ao DL 42/91 Artº 18º - Rendimentos pagos a não residentes REEMBOLSO Os beneficiários dos rendimentos, podem solicitar o reembolso total ou parcial do imposto que tenha sido retido na fonte, no prazo de dois anos a contar do termo do ano em que se verificou o facto gerador do imposto, mediante a apresentação do formulário: a) Certificado pelas autoridades competentes do respetivo Estado de residência; ou b) Acompanhado de documento emitido pelas autoridades competentes do respetivo Estado de residência que ateste a sua residência para efeitos fiscais no período em causa e a sujeição a imposto sobre o rendimento nesse Estado
26 Cat.ª A DL 42/91 Retenções na fonte Taxas De acordo com o n.º 5 do Despacho n.º 706-A/2014 (DR II, n.º 10, de 15/01/2014): é fixada, para 2014, em 0,39 % a taxa prevista no artigo 14.º sendo a do artigo 16.º equivalente à taxa dos juros legais fixados nos termos do n.º 1 do artigo 559.º do Código Civil, por força do artigo 43.º da LGT. NOTA: Artigo 14.º - Direito à remuneração Artigo 16.º - Restituição oficiosa do imposto 51 OE 2014 Alteração ao Lei 83-C/2013 (LOE) art.º 176.º - Sobretaxa extraordinária 52 26
27 Sobretaxa Sobretaxa extraordinária (OE 2014 artº 176º) Incide sobre os rendimentos auferidos por residentes Rendimento coletável que resulte do englobamento obrigatório ou por opção Rendimentos sujeitos a taxas especiais (Artº 72º do C) Não incide sobre mais-valias de valores mobiliários e rendimentos de capitais não englobados Base de cálculo Rendimentos abrangidos deduzidos, por sujeito passivo, do valor anual da RMG [ 14x485,00 = ] 53 Sobretaxa Sobretaxa extraordinária (OE 2014 artº 176º) Taxa 3,5% Dedução à coleta da sobretaxa 12,13 por cada dependente ou afilhado civil que não seja sujeito passivo: dado por 2,5% x 485,00 Retenção na fonte que, se superior à sobretaxa, confere direito à dedução Regras de liquidação e pagamento As mesmas previstas para o Não se aplica o mínimo de cobrança ( 24,94) e de reembolso ( 9,98) 54 27
28 Sobretaxa Sobretaxa extraordinária (OE 2014 artº 176º) Retenção na fonte Rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e de pensões (cat. H) Base de incidência: Rendimento bruto deduzido de: Retenções de prevista no artº 99º Encargos obrigatórios para a segurança social Retribuição mínima mensal garantida (485,00) Taxa 3,5% Momento da retenção No momento em que os rendimentos forem devidos ou, se anterior, no momento do pagamento ou colocação à disposição 55 Sobretaxa Sobretaxa extraordinária (OE 2014 artº 176º) Retenção na fonte Entrega do imposto Até ao dia 20 ao mês seguinte ao da retenção Mantém-se a retenção autónoma sobre os subsídios de férias e de Natal e as mesmas regras quando estes forem pagos fracionadamente Obrigações acessórias Comunicação da retenção na fonte da sobretaxa à AT através da declaração mensal de remunerações (DMR) Entrega de documento ao titular do rendimento com indicação da retenção da sobretaxa 56 28
29 OE 2014 Alteração ao AUTORIZAÇÕES LEGISLATIVAS 57 Autorizações legislativas Regime de tributação dos trabalhadores expatriados Artº 248º da LOE Tendo como objetivo dinamizar o processo de internacionalização das empresas Revisão do enquadramento tributário aplicável às famílias Artº 250º da LOE Revisão do e outros impostos de modo a atender de forma mais adequada à dimensão dos agregados familiares 58 29
30 Autorizações legislativas Aprovação de sorteio para as faturas emitidas e comunicadas à AT Artº 242º da LOE Prémio a pessoas singulares com o NIF associado a faturas comunicadas à AT Valor total dos prémios a atribuir anualmente será estabelecido por Lei Os prémios são adquiridos pela AT Mantém-se o beneficio do IVA constante de faturas de alguns setores de atividade. 59 Sorteio Fatura da Sorte Sorteio Fatura da Sorte Autorização legislativa: art.º 242.º da LOE (Lei 83 C/2013, de 31/12) Dec-Lei n.º 26-A/2014, de 17/02 Cria o sorteio «Fatura da Sorte» A organização do sorteio incumbe à AT com o apoio e colaboração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Portaria n.º 44-A/2014, de 20/02: Regulamentação do sorteio. Estabelece as regras de organização e realização do sorteio, com vista à atribuição de prémios, de forma aleatória, às pessoas singulares que validamente participem no mesmo. Finalidade do sorteio: A criação do sorteio «Fatura da Sorte» tem por finalidade valorizar e premiar a cidadania fiscal dos contribuintes no combate à economia paralela, na prevenção da evasão fiscal e evitando a distorção da concorrência, de forma a prosseguir um sistema fiscal mais equitativo
31 Obrigações Acessórias Novos modelos declarativos Portaria nº 363/2013, de 20/12 Modelo 10 Portaria nº 365/2013, de 23/12 Modelo 3 Portaria nº 371/2013, de 27/12 Instruções da Modelo 39 Portaria nº 372/2013, de 27/12 - Modelo 30 Portaria nº 373/2013, de 27/12 Instruções Modelo 13 Portaria nº 376/2013, de 30/12 Coeficientes de desvalorização da moeda Portaria nº 15-A/2014, de 24/01 Instruções da DMR Despacho 706-A/2014, de 09/01 Tabelas de retenção 61 Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO / Amadeu Sousa 62 31
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