DA PRESENÇA DE CONCREÇÕES EM SAMBAQUIS BRASILEIROS: O CASO DOS SAMBAQUIS BOA VISTA DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO SÃO JOÃO, RJ

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1 DA PRESENÇA DE CONCREÇÕES EM SAMBAQUIS BRASILEIROS: O CASO DOS SAMBAQUIS BOA VISTA DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO SÃO JOÃO, RJ Márcia Segal Barbosa Guimarães 1 ; Maria Dulce Gaspar 1 ; Rita Schell-Ybert 1 1 Depto de Antropologia - Museu Nacional/UFRJ msegal@bol.com.br Abstract Esse artigo é parte integrante do projeto Soberanos da Costa apoiado pela FAPERJ e sob coordenação da Prof.a. Maria Dulce Gaspar. Visa refletir sobre a adoção do termo concreção, oriundo da Geologia, pela Arqueologia. Como desdobramento desta reflexão apresenta os resultados sobre processo de formação da concreção orgânica em sítios arqueológicos, localizados no litoral, a partir da realização de análises granulométrica, química e de raio X desenvolvidas em amostras coletadas nos sambaquis IBV1 e IBV4, localizados na região da planície costeira do Rio São João. Os resultados apontam que essas concreções orgânicas são resultado da ação de água (lençol freático) sobre camadas arqueológicas e que sua formação é indicador de abandono da região, pelos sambaquianos, durante períodos de alterações climáticas, notadamente de forte pluviosidade. Associando, assim, os dados da análise ao modelo proposto por Tayassaco-Ortega (apud Schell-Ybert, 1998) e às datações radiocarbônicas disponíveis para os sítios arqueológicos da região foi possível verificar que os grupos sambaquianos tinham preferência por condições climáticas próximas as atuais, durante as quais as lagoas e a floresta paludosa, principais fontes de subsistência, apresentavam-se propícias para exploração favorecendo a habitabilidade da região. Palavra-chave: processo de formação de sítios, concreção, sambaqui Introdução A presença de concreções ou sedimentos ditos concrecionados foi observada em alguns sambaquis localizados em diferentes pontos do território brasileiro (FAPESP, inédito; Barbosa et al, 1994; Barbosa, 2001; Orssich, 1977). Na verdade, as chamadas concreções são processos de formação comumente encontrado em sítios arqueológicos localizados em planícies litorâneas, locais onde comumente ocorrem as elevações do lençol freático devido ao aumento dos índices pluviométricos (períodos climáticos de grande umidade). Devemos lembrar que o termo está relacionado à Geologia, sendo definido como: concentração nodular, através de acreção concêntrica, de certos compostos minerais antígenos em rochas sedimentares e tufos vulcânicos, desenvolvida normalmente em torno de um núcleo que funciona como germe de cristal. A concreção é geralmente mais dura que a rocha hospedeira e apresenta composição variável (calcária, siderítica, silicosa, ferruginosa, etc. (Mendonça de Souza, 1997: 39). Assim, esta denominação é dada ao material cuja formação é de origem natural. A arqueologia, enquanto ciência multidisciplinar, adotou este termo ipsi litteris, muito embora apenas o grau de compactação fosse comum ao termo derivado da Geologia. Laxson (1970: 157) numa tentativa para descrever a concreção encontrada em sítios arqueológicos a definiu como um conglomerado rígido (...) encontrado no fundo de alguns sítios (...) consistindo de uma concentração de ossos e conchas e de alguns fragmentos de cerâmica. Na verdade, os agentes de cimentação não são depositados radialmente à volta de uma concentração 1

2 nodular. Apesar da inexatidão do termo, ele certamente serve como uma ilustração geral desse tipo de processo de formação. Contudo, para sanar o que consideramos um problema conceitual, optamos por uma reconceitualização do termo concreção, tendo em vista suas características em sítios arqueológicos. Nesse sentido, por concreção entendemos um conglomerado de vestígios orgânicos de origem cultural (ossos, conchas, carvão e artefatos) e vestígios minerais (quartzo, sílica, argila e silte) formado a partir de processos de formação antropogênicos (ação de fogo) ou naturais (ação da água), apresentando formas, dimensões e espessuras diversas. Devido à grande presença de vestígios orgânicos consideramos mais preciso o uso do termo concreção orgânica, aqui modificado do original de Mowers (1972) e melhor definido por Palmer e Willians (1977). As concreções dos sambaquis do núcleo Boa Vista O núcleo Boa Vista é uma 0 concentração de sambaquis localizada na planície costeira do Rio São João, no município de Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro (fig. 1) (Gaspar: 1998; Barbosa: 2001). È integrante de um conjunto maior denominado agrupamento São João e recebe esta denominação por caracterizar uma proximidade de até 500m que permite controle visual e relações rotineiras entre seus integrantes, constituindo o nódulo de interação do grupo (Gaspar: 1991:209). O núcleo Boa Vista é formado por quatro sambaquis (IBV1, IBV2, IBV3 e IBV4) que se dispõem linearmente num eixo de 1900m, ocupando o topo de um dos muitos beach ridges existentes na região. São similares na morfologia e dimensão (Gaspar: 1998). As datações disponíveis demonstram contemporaneidade entre eles e, entre dois deles, concomitância (IBV 2 e IBV4) (tabela 1) (Gaspar, op.cit.; Barbosa, 2001) m 42 o m LEGENDA: 1 São José 2 Gravatá 3 Tambor 4 Batelão 5 Entulho 6 Jacaré 7 - IBV4 8 IBV2 9 IBV1 10- IBV3 11- Campos Novos 12 Corondó 13 Malhada 14 Fazenda Malhada 15 Rumo 16 Estrada de Ferro 17 Morro do Índio Fonte IBGE Escala 1: o o 45 Figura 1 Mapa de distribuição de sítios arqueológicas na região da Planície Costeira do Rio São João, RJ. (Fonte: IBGE, carta 1:50.00, Folha Morro de São João) Tabela 1 - Datações radiocarbônicas de amostras de carvão dos sambaquis do núcleo Boa Vista, Cabo Frio, RJ. SÍTIO AMOSTRA DATA CONVENCIONAL (BP) IBV1 Orstom ±60 Orstom ±50 Orstom ±60 Orstom ±100 IBV2 Beta ±80 Beta ±60 IBV3 Beta ±200 IBV4 Purdue University 1.620±80 Beta ±60 Beta ±40 Beta ±110 Purdue University 3.740±160 Beta ±140 2

3 Apesar da tentativa de Schell-Ybert (1998) para reconstituição paleoambiental da região, a partir de análises antracológicas, a presença de impregnação, pela concreção orgânica, nos carvões coletados nos sambaquis, afetou sua estrutura interna impossibilitando a realização da análise e, conseqüentemente, de estudos paleoambientais mais detalhados. Contudo, a existência nos sambaquis Boa Vista de abundantes sementes calcinadas de palmáceas associada à presença predominante de conchas do gastrópode dulçícola Pomacea caniculata (Lamarck) e aos restos de peixes da família Gerridae, demonstram que a área no entorno dos sambaquis era formada por lagoas de água doce com uma cobertura vegetal caracterizada como floresta paludosa (Barbosa: 2001; 2003). A presença dessa concreção orgânica no sambaqui IBV4 se caracteriza através de uma camada arqueológica (Camada IA) de coloração entre cinza e marrom claro com espessura média de 40cm. Esta camada só está presente na parte central do sítio (15m de diâmetro), apresentando-se sob os bolsões malacológicos. No sambaqui IBV1, a concreção orgânica ocupa, também, a parte central com aproximadamente 20m de diâmetro. Apresenta a mesma coloração da concreção orgânica do IBV4, tendo sido denominada apenas de concreção. Métodos e Técnicas Para equacionar a questão que envolve o processo de formação da concreção orgânica foi coletada, no sambaqui IBV4, uma amostra dessa concreção e enviada ao Laboratório de Geologia Marinha da Universidade Federal Fluminense (LAGEMAR-UFF) para a realização da análise granulométrica. A análise granulométrica teve por fim estabelecer uma expressão quantitativa da distribuição granulométrica da amostra. Foi coletada, também, um amostra da concreção orgânica no sambaqui IBV1 e enviada para o CNEN (Centro Nacional de Estudos Nucleares) para realização de análise química. Resultados A análise granulométrica da amostra da concreção orgânica apresentou os seguintes resultados: 75 de grãos grosseiros (28 predominância de areia média, 2 de matéria orgânica e 45 de carbonato) e 25 de finos (silte/argila) (tabela 2). Tabela 2 - Ficha de análise granulométrica - sedimentos grosseiros Abertura das peneiras (mm) Ø PHI Peso do materia l Simples Acumulada Classes Granulométricas 4,00-2 1,405 3,875 3,875-2,0 3, ,83-1,5 2,00 1,0 2,485 6,855 10,730-1,0 6, ,41-0,5 1,00 0 3,168 8,739 19,469 0,0 8, ,71 0,5 0,500 1,0 4,516 12,457 31,926 1,0 12, ,350 1,5 0,250 2,0 10,198 28,132 60,058 2,0 28, ,177 2,5 0,125 3,0 4,396 12,126 72,184 3,0 12, ,088 3,5 0,062 4,0 1,096 3,023 75,207 4,0 3,29 3 FUNDO 0,098 0,270 75, grosseiros (28 predominância de areia média)- 25 de finos (silte argila) Abertura das peneiras (mm) Ø PHI MATÉRIA ORGÂNICA Peso do materia l Simples Acumulada Classes Granulométricas 1, ,387 54,579 0,808 0,0 1,45 2 Abertura das peneiras (mm) Ø PHI Peso do material CARBONATO Simples Acumulada Classes Granulométricas 1, ,983 22,787 18,196 3,0 44,39 44 A composição mineralógica indicou a presença de quartzo (predominante), óxido férrico e calcita. Quanto aos elementos de origem orgânica foi observada a presença de fragmentos de ossos faunísticos e de conchas em todas as 3

4 frações analisadas. A presença de material orgânico (2), associada ao alto grau de fragmentação das conchas (até ao fundo base), reitera o caráter antropogênico da concreção orgânica. Esta condição de fragmentação não é encontrada em concreções geológicas. Contudo, devemos reiterar que o processo que ocasionou a formação da concreção pode não ser necessariamente de origem antropogênica. Análise química da amostra da concreção orgânica coletada no sambaqui IBV1 apontou que sua composição é de 60 de carbonato e 40 de matéria orgânica. Devemos observar, ainda que Scheel-Ybert (1998:105) utilizou análise de raio X em três amostras coletadas a fim de descobrir qual a origem do material que impregnou os carvões coletados no sambaqui IBV1. Os resultados, bastante semelhantes nas três amostras, demonstraram uma grande quantidade de calcita e de quartzo, além da curva ter sugerido a presença de NaCl em pequena quantidade. Assim, era uma impregnação calcária, formada a partir da dissolução da aragonita (forma cristalina de CO 3 Ca das conchas) e recristalização posterior. Discussão e Conclusão O processo de formação, do qual resultou a concreção orgânica presente no sambaqui IBV4 parece estar associado à reações químicas que ocorrem em presença de água, no caso, proximidade com lençol freático. Stein (1992:138) relata como esse processo ocorre em sambaquis (fig. 2). Nas porções do sambaqui que intersectam com o lençol freático (denominada zona de saturação), a matéria orgânica e a argila hidratam. A hidratação causa a coloração escura da matéria orgânica e a consistência gordurosa da argila. A ação dos ácidos orgânicos, formados durante a decomposição da matéria orgânica, produz a dissolução dos carbonatos das conchas dos sambaquis. Todos os grãos de carbonato são afetados simultaneamente, sendo que os grãos com superfície maior (aqueles de menor tamanho) desaparecem primeiro. O registro arqueológico muda de alcalino (sítio com conchas) para ácido (sítio sem conchas). Com a subida do lençol freático a localização entre a zona de aeração e a de saturação mudou. Assim, a área do sambaqui que altera entre saturada e aerada terá características diferentes das partes superiores (sempre seca). Para que o processo de cimentação ocorra é necessária, além das conchas, a presença de silte e argila no sedimento. Esses argilominerais podem ter sido transportados acidentalmente para os sambaquis IBV4 e IBV1 através das conchas dos moluscos coletados nas lagoas e, mesmo, aderido aos pés e as canoas. Contudo, consideramos que a presença dos argilominerais está relacionada ao transporte intencional para a feitura dos fundos de cabanas. Lençol freático Lençol freático Bolsão malacológico Zona de saturação concreção Zona de aeração Figura 2 Plano esquemático do processo de formação da concreção orgânica A concreção orgânica está localizada na parte inferior dos sambaquis IBV4 e IBV1 indicando que a inundação afetou estas porções mais inferiores. Esta inundação está relacionada a períodos de forte pluviosidade, pois se fosse resultado de alteração do nível marinho, a água do mar (saturada com cálcio) impediria a dissolução do carbonato das conchas e, assim, a formação da concreção orgânica. Se considerarmos as datações obtidas para os sambaquis do núcleo Boa 4

5 Vista, associadas aos períodos climáticos propostos por Tayasaco-Ortega (apud Scheel-Ybert: 1998), veremos que os sambaquis do núcleo Boa Vista não foram ocupado durante os dois períodos climáticos propostos, nem no de alta pluviosidade, nem no período de acirramento das condições semi-áridas (tabela 3). Tabela 3- Comparação entre os períodos de ocupação dos sambaquis do núcleo Boa Vista e os períodos de mudança climática proposto por Tayassaco-Ortega. Períodos de alta pluviosidade Datações absolutas dos sambaquis (BP) Períodos de clima semiárido IBV1 IBV2 IBV3 IBV ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± Assim, a concreção orgânica presente tanto no sambaqui IBV4 como no sambaqui IBV1 é resultado da elevação do lençol freático em períodos de grande pluviosidade e no qual a região foi abandonada. Por outro lado, a impregnação do carvão, observada por Schell-Ybert (1998), aponta para ação de chuva que possibilitou apenas a dissolução da aragonita, mas não o processo de sedimentação. Durante a etapa de escavação do sambaqui IBV1, em 1993, o lençol freático foi alcançado a 40cm de profundidade, na parte periférica do IBV1 (topograficamente mais baixa). Esta etapa se deu durante as chuvas de verão (mês de dezembro a março), no qual a região, apesar da existência de um amplo sistema de drenagem, ainda assume uma característica de mar interior como observou Lamego em 1940 (1974). A presença de longos intervalos temporais nas datações absolutas provenientes de outros sítios que se localizam na região reforça o abandono da região durante os períodos de forte pluviosidade: sítio Corondó (3720±75 BP e 3.215±90BP) (Carvalho:1987) e sítio Malhada (3.725±75BP e 3580±80BP) (Mendonça de Souza:1995). Referências Bibliográficas BARBOSA, M., O Espaço e a Organização Social do Grupo Construtor do Sambaqui IBV4. Dissertação de Mestrado. FFLCH/ USP. BARBOSA, M.; GASPAR, MD. & BARBOSA, D.R., A organização espacial das estruturas habitacionais e distribuição dos artefatos no sítio Ilha da Boa Vista I, Cabo Frio, RJ. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 4: CARVALHO, E., 1984 Estudo Arqueológico do Sítio Corondó, Missão Série Monogafias 2. Instituto de Arqueologia Brasileira, Rio de Janeiro. GASPAR, M.D., Aspectos da Organização de um Grupo de Pescadores, Coletores e Caçadores: Região Compreendida entre a Ilha Grande e o Delta do Paraíba do Sul, Estado do Rio de Janeiro. Tese de Doutoramento. São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. 362 p. GASPAR, M.D., Considerations of the sambaqui of the Brazilian coast. Antiquity, 72: LAMEGO, A., O Homem e a Restinga. Ed. Lidador, Rio de Janeiro. LAXSON, D.D., 1970 Seven sawgrass middens in Dade and Broward 5

6 Counties, Florida. Florida Anthropologist, 23(4): MENDONÇA DE SOUZA, A., Povoamento Pré-Histórico do Litoral do Rio de Janeiro: repensando um modelo. In: BELTRÃO, M.C.C. Arqueologia do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, APERJ/SEJ. MENDONÇA DE SOUZA, A., Dicionário da Arqueologia Brasileira. Rio de Janeiro, APUNESA. MOWERS, B., Concretions associated with glades prehistoric sites. Florida Anthropologist, 25(3) ORSSICH, A. S., O sambaqui do Araújo II, nota prévia. Cadernos de Arqueologia, Curitiba, 2(2):1-60. PALMER, J. & WILLIANS, J.R, The formation of goethite and calcareous lenses in shell middens in Florida. Florida Anthropologist, 30(1): STEIN, J.K., Sediment Analysis of the Bristish Camp Shell Midden. p In. STEIN, J.K. (ed.) Deciphering a Shell Midden. Academic Press, 375 p. SCHEEL-YBERT, R., Stabilité de L Écosystéme sur le littoral sud-est du Brésil à L Holocene Supérieur ( ans BP). Thése du Doctorat. Universite Montepelllier II. Sciences et Tecniques du Languedoc. Montepellieur, France. 6

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