PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 1

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1 CÂMARA MUNICIPAL DE MAFRA PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE MAFRA Abrri ill 2010 PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 1

2 PARTE I ÍNDICE ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO INTRODUÇÃO ÂMBITO DE APLICAÇÃO OBJECTIVOS GERAIS ENQUADRAMENTO LEGAL ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO ARTICULAÇÃO COM OS INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ACTIVAÇÃO DO PLANO Competências para a activação do Plano Critérios para a activação do Plano.. 8. PROGRAMA DE EXERCÍCIOS... Página PARTE II PARTE III ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA CONCEITO DE ACTUAÇÃO Director do Plano Comissão Municipal de Protecção Civil Estrutura de Coordenação e Controlo Instrumento de Comando, Controlo e Comunicações EXECUÇÃO DO PLANO Intenção Fase de Emergência Acções gerais de planeamento e conduta operacional Intervenção inicial Avaliação do Nível Operacional da Emergência Fase de Reabilitação Acções gerais de planeamento e conduta operacional Fim da fase de emergência Avaliação de danos Remoção de destroços Restabelecimento de redes e serviços públicos essenciais Controlo ambiental ARTICULAÇÃO E ACTUAÇÃOS DE AGENTES, ORGANISMOS E ENTIDADES DE APOIO E SERVIÇOS DA CÂMARA MUNICIPAL Serviços, agentes, organismos e entidades de apoio intervenientes. 3.2 Missão dos serviços da Câmara Municipal Gabinete Municipal de Protecção Civil e Técnico Florestal Departamento de Obras Municipais Departamento de Administração Geral Departamento Sócio Cultural Departamento de Planeamento e Gestão Financeira Gabinete de Comunicação Serviço de Polícia Municipal 3.3 Missão dos agentes de protecção civil Corpos de bombeiros voluntários da Ericeira, Mafra e Malveira Guarda Nacional Republicana Escola Prática de Infantaria e Centro Militar de Educação Física e Desportos Capitania do Porto de Cascais Delegação Marítima da Ericeira Autoridade de Saúde Concelhia Missão das entidades e organizações de apoio Juntas de Freguesia Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação Agrupamentos concelhios do Corpo Nacional de Escutas Centro Distrital de Segurança Social Instituições particulares de solidariedade social Rádio do Concelho de Mafra (RCM) Outras entidades e instituições... ÁREAS DE INTERVENÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEIOS E RECURSOS Administração Pessoal empenhado Finanças Inventários, registos e actividades não essenciais Assistência técnica LOGÍSTICA Apoio logístico às forças de intervenção PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 2

3 PARTE IV 2.2. Apoio logístico às populações Abrigo e assistência Alojamento temporário das populações.. 3. COMUNICAÇÕES Sistema e meios Redes de comunicações GESTÃO DA INFORMAÇÃO Informação pública Informação entre as entidades intervenientes.. 5. PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS SOCORRO E SALVAMENTO SERVIÇOS MORTUÁRIOS PROTOCOLOS... INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR... Secção I ORGANIZAÇÃO DA PROTECÇÃO CIVIL EM PORTUGAL Objectivos princípios Direcção política das actividades de protecção civil Comissões de protecção civil Serviços de protecção civil Estrutura operacional Centros de coordenação operacional MECANISMOS DA ESTRUTURA DE PROTECÇÃO CIVIL Composição, convocação e competências da Comissão Municipal de Protecção Civil Composição Convocação Competências Critérios e âmbito para a declaração da situações de Alerta Sistemas de monitorização, alerta e aviso Monitorização Alerta Aviso... Secção II CARACTERIZAÇÃO GERAL Localização Enquadramento histórico das freguesias CARACTERIZAÇÃO FÍSICA Análise biofísica Generalidades Clima Precipitação Humidade relativa Vento Relevo Composição geológica Rede hidrográfica Ocupação do solo Património natural Jardim do Cerco Tapada Nacional de Mafra CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÓMICA Análise demográfica Divisão administrativa e área territorial Evolução da população residente População residente por freguesia Hierarquização dos aglomerados populacionais Densidade populacional População residente por faixa etária Evolução da natalidade Famílias, alojamentos e edifícios Análise económica Acessibilidades Sectores de actividade Tecido empresarial Qualidade de vida CARACTERIZAÇÃO DAS INFRA-ESTRUTURAS Infra-estruturas essenciais à mobilidade Rede rodoviária Rede ferroviária Infra-estruturas críticas essenciais às operações PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 3

4 4.2.1 Direcção, coordenação e controlo Forças de socorro Forças de segurança Serviços de saúde Forças Armadas CARACTERIZAÇÃO DO RISCO Análise de risco Introdução Identificação e classificação dos perigos Matriz de avaliação de risco Análise da vulnerabilidade Grupos, propriedades e actividades mais vulneráveis Infra-estruturas, redes e serviços mais vulneráveis Ambiente e infra-estruturas críticas mais vulneráveis Estratégias para a mitigação de riscos Nas fases antes da emergência Plano Estratégico de Protecção Civil Plano Municipal de Segurança Rodoviária Sistema de avaliação de risco florestal.. 6. CENÁRIOS Hipótese Ocorrências e resposta CARTOGRAFIA Cartografia-base 7.2 Cartografia municipal de risco Generalidades Carta Municipal de Susceptibilidades Carta Municipal de Elementos Expostos Carta Municipal de Localização do Risco Secção III INVENTÁRIO DE MEIOS E RECURSOS Base de dados de meios e recursos Finalidade Levantamento e actualização Conteúdo da base de dados Acesso à base de dados Meios, equipamentos e outros recursos. 2. LISTA DE CONTACTOS Estrutura de Coordenação e Controlo Comissão Municipal de Protecção Civil Empresas responsáveis pelas redes MODELOS DE RELATÓRIOS E REQUISIÇÕES Relatórios de situação Finalidades Tipo de relatórios Articulado dos relatórios Requisições MODELOS DE COMUNICADOS LISTA DE CONTROLO DE ACTUALIZAÇÕES DO PLANO Actualizações Coordenação, execução, publicação e distribuição Efeitos das actualizações Controlo das actualizações LISTA DE REGISTO DE EXERCÍCIOS DO PLANO LISTA DE DISTRIBUIÇÃO DO PLANO LEGISLAÇÃO Legislação de âmbito nacional Legislação específica de protecção civil Legislação aplicável aos distritos Legislação aplicável às autarquias Legislação aplicável aos agentes de protecção civil Legislação específica de diferentes riscos BIBLIOGRAFIA GLOSSÁRIO Conceitos técnicos utilizados Siglas... ANEXOS Anexo 1 Assistência técnica... Anexo 2 Logística... Anexo 3 Abrigo e assistência... Anexo 4 Comunicações... Anexo 5 Aviso e informação pública PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 4

5 Anexo 6 Evacuação, ordem pública, segurança e controlo de tráfego... Anexo 7 Saúde, evacuação secundária e serviços mortuários... Anexo 8 Socorro e salvamento... Anexo 9 Meios dos corpos de bombeiros e da Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação... Anexo 10 Equipamentos da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia.. Anexo 11 Equipamentos de entidades privadas. Anexo 12 Locais para depósito de materiais inertes Anexo 13 Locais para armazenamento de emergência.. Anexo 14 Locais para reunião de mortos e morgues provisórias. Anexo 15 Centros de acolhimento provisório.. Anexo 16 Locais de acolhimento provisório em alojamento turístico.. Anexo 17 Estrutura de Coordenação e Controlo. Anexo 18 Comissão Municipal de Protecção Civil.. Anexo 19 Empresas responsáveis pelas redes Anexo 20 Articulado dos relatórios Anexo 21 Folha de controlo de actualizações. Anexo 22 Registo de exercícios do Plano Anexo 23 Lista de distribuição do Plano. Anexo 24 Mapas PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 5

6 PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1. Introdução O Plano Municipal de Emergência (PME) para o Concelho de Mafra é o plano geral que consubstancia um instrumento à disposição dos serviços da Câmara Municipal, bem como dos agentes e demais entidades e organizações que concorrem para as actividades de protecção civil. O Director do PME para o Concelho de Mafra é o Presidente da Câmara Municipal, tendo como substituto para este efeito, o Vereador do pelouro da protecção civil. Neste contexto, os responsáveis dos serviços da Câmara Municipal, dos agentes de protecção civil e de outros organismos e entidades de apoio, deverão conhecer e compreender tudo quanto este documento estabelece, nomeadamente no que diz respeito à situação, à missão, ao conceito de actuação e às atribuições de cada um, não só durante as fases de emergência e de reabilitação, mas muito particularmente nas fases de prevenção e preparação, cruciais ao eficaz desempenho operacional. Deste modo, pretende-se que cada interveniente, face o accionamento do PME, tenha presente sem subsistência de dúvidas, as funções que lhe competem, as expectativas geradas quanto ao seu desempenho, bem como as expectativas que deve ter relativamente à actuação dos restantes parceiros. No âmbito deste Plano, os responsáveis dos serviços da Câmara Municipal, dos agentes de protecção civil e de outros organismos e entidades de apoio, deverão, ainda, informar o serviço municipal de protecção civil, aqui designado por Gabinete Municipal de Protecção Civil e Técnico florestal (GMPCTF), sempre que ocorra qualquer alteração que contribua para melhorar a eficácia do PME ou, pelo contrário, que ponha em causa a sua execução conforme planeado. O PME para o Concelho de Mafra entra em vigor no primeiro dia útil seguinte ao da publicação em diário da República da respectiva deliberação de aprovação. 2. Âmbito de Aplicação PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 6

7 O âmbito de aplicação do Plano é municipal e restrito ao Concelho de Mafra, situado na zona de transição entre a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e a Região Oeste, território que reúne relevantes valores de património cultural e edificado, bem como importantes recursos naturais e paisagísticos. As condições orográficas, geológicas, climáticas e demográficas do Concelho de Mafra, bem como o histórico das ocorrências e o desenvolvimento crescente das actividades humanas, para o qual as novas acessibilidades têm contribuído fortemente, proporcionam a análise em matéria de risco potencial. Assim, no território do Concelho de Mafra estão identificados como mais significativos os riscos sísmico, de incêndio florestal e de inundações. Porém, devem ser tidos em atenção, ainda, outros riscos naturais, tecnológicos e mistos, como: Acidentes geomorfológicos; Fenómenos meteorológicos extremos; Incêndios/explosões urbanos e industriais; Acidentes com substâncias perigosas; Colapso de edifícios ou de estruturas; Falhas graves de energia; Derrames de hidrocarbonetos na faixa costeira; Acidentes com transportes (terrestres, marítimos e aéreos); Na verdade, o Concelho de Mafra confronta-se com os concelhos de Torres Vedras, Sobral do Monte Agraço, Arruda dos Vinhos, Loures e Sintra, distribuindo-se por uma área geográfica de 291 quilómetros quadrados, multifacetada em termos morfológicos e possuidora de uma ampla costa atlântica. Sendo constituído por 17 freguesias (Azueira, Carvoeira, Cheleiros, Encarnação, Enxara do Bispo, Ericeira, Gradil, Igreja Nova, Mafra, Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés, Santo Isidoro, São Miguel de Alcainça, Sobral da Abelheira, Vila Franca do Rosário e Venda do Pinheiro), de acordo com os resultados do Censos 2001, a sua população é de habitantes, agrupados em famílias e possui edifícios, a que correspondem alojamentos. 3. Objectivos Gerais PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 7

8 O PME do Concelho de Mafra tem em vista o desenvolvimento das actividades no âmbito da prevenção, da preparação, da intervenção em operações de socorro e de protecção civil e da reabilitação dos serviços essenciais ao restabelecimento da normalidade. É seu objectivo possibilitar a unidade de direcção e controlo na coordenação das operações e na gestão dos meios e recursos mobilizados, face à iminência ou ocorrência de um acidente grave ou catástrofe que, pela sua abrangência, severidade e efeitos decorrentes, obrigue à declaração da situação de alerta, ao empenho de todos os meios adequados disponíveis a nível municipal e à coordenação integral dos serviços, agentes, outros organismos e entidades de apoio, com vista a uma actuação concertada e racional nas fases de emergência e de reabilitação, com a finalidade de minimizar os prejuízos e as perdas de vidas. Assim, são objectivos principais do Plano os seguintes: Providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe; Definir as orientações relativamente ao modo de actuação dos vários serviços, agentes, outros organismos e entidades de apoio a empenhar em operações de protecção civil; Definir a unidade de direcção, coordenação e comando das acções a desenvolver; Coordenar e sistematizar as acções de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez de intervenção das entidades intervenientes; Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe; Minimizar a perda de vidas e bens, atenuar ou limitar os efeitos de acidentes graves ou catástrofes e restabelecer, o mais rapidamente possível, as condições mínimas de normalidade; Assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios e recursos disponíveis, sempre que a gravidade e dimensão das ocorrências o justifique; Habilitar as entidades envolvidas no Plano a manterem o grau de preparação e de prontidão necessário à gestão de acidentes graves ou catástrofes; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 8

9 Promover a informação das populações através de acções de sensibilização, tendo em vista a sua preparação, a assumpção de uma cultura de autoprotecção e o entrosamento na estrutura de resposta à emergência. 4. Enquadramento Legal A legislação que sustenta a elaboração do PME do Concelho de Mafra é a seguinte: Lei que define o enquadramento institucional e operacional da Protecção Civil no âmbito municipal (Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro); Critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de protecção civil (Resolução da Comissão Nacional de Protecção Civil n.º 25/2008, de 18 de Julho); Estado de Alerta Especial para o Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (Directiva Operacional Nacional n.º 1/ANPC/2007 Declaração da Comissão Nacional de Protecção Civil n.º 97/2007, de 16 de Maio); Lei de Bases da Protecção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, com a alteração introduzida pela Declaração de Rectificação n.º 46/2006, de 28 de Julho); Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho); Quadro de competências, assim como o regime jurídico de funcionamento, dos órgãos dos municípios e das freguesias (Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5- A/2002, de 11 de Janeiro). 5. Antecedentes do Processo de Planeamento Em reunião efectuada nos Paços do Concelho a 7 de Maio de 1999, a Câmara Municipal de Mafra deu parecer favorável à primeira versão do Plano Municipal de Emergência (PME), tendo aprovado o envio de três cópias para aprovação pela Comissão Nacional de Protecção PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 9

10 Civil (CNPC), com vista ao cumprimento do disposto na alínea e) do artigo 3.º do Decreto Regulamentar n.º 23/93, de 19 de Julho. O PME veio a ser aprovado conforme ofício n.º 403, de 28 de Janeiro de 2002, remetido pelo extinto Serviço Nacional de Protecção Civil, do qual se transcreve: (...) Informo V. Exa. de que, no passado dia 9 de Janeiro, foi aprovado na Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC) o Plano Municipal de Emergência de Mafra, conforme o disposto no número 5, do artigo 21.º da Lei n.º 113/91, de 29 de Agosto (Lei de Bases da Protecção Civil), conjugada com o artigo 4.º do regulamento interno da CNPC. Ass. O Presidente (...) Tendo-se procedido à sua revisão, a Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) veio a dar parecer favorável à primeira revisão do PME em reunião efectuada nos Paços do Concelho em 13 de Dezembro de A 15 de Dezembro de 2006, a Câmara Municipal deliberou enviar a primeira revisão para aprovação na Assembleia Municipal, o que veio a acontecer a 28 de Dezembro de Foi, posteriormente publicada e distribuída pelas entidades e organizações que constam da respectiva lista, bem como remetida à Autoridade Nacional de Protecção Civil. Em 28 de Abril de 2009, a Comissão Municipal de Protecção Civil veio a dar parecer favorável por unanimidade à segunda revisão do PME e, a 7 de Maio de 2009, a mesma foi aprovada por unanimidade em reunião da Câmara Municipal. Realizado o processo de consulta pública entre 22 de Junho e 22 de Julho de 2009, nos termos dos números 8 e 9 do artigo 4.º da Directiva relativa aos critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de protecção civil, aprovada pela Resolução da Comissão Nacional de Protecção Civil n.º 25/2008, não foram apresentadas quaisquer sugestões ou reclamações. Até à presente data, não estão referenciadas quaisquer activações ou testes ao Plano. 6. Articulação com Instrumentos de Planeamento e Ordenamento do Território PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 10

11 A interligação entre o PME e os planos municipais de ordenamento do território foi estabelecida, não obstante estes se encontrarem em processo de revisão, através de reuniões com a Divisão de Planeamento e Ordenamento do Território. A articulação com o Plano Distrital de Emergência de Lisboa e os planos municipais dos concelhos limítrofes teve por base os que se encontram actualmente em vigor, que não correspondem, ainda, a versões elaboradas de acordo com a legislação actual. A análise de risco e da vulnerabilidade no que concerne ao risco sísmico teve por base os estudos que antecederam o Plano Especial de Emergência de Risco Sísmico para a Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes. 7. Activação do Plano 7.1. Competências para a activação do Plano De acordo com a legislação em vigor, em caso de iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, o PME do Concelho de Mafra é activado pela Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) Na impossibilidade da reunião atempada da totalidade dos seus membros, e após a declaração da situação de Alerta, o PME pode ser activado excepcionalmente com a presença de um terço dos seus membros Quando não estiverem reunidas as condições atrás descritas e a não activação do PME a curto prazo possa originar prejuízos graves para as acções a desenvolver na iminência ou já na fase de emergência, este poderá ser activado Presidente da Câmara Municipal de Mafra Neste caso, logo que possível, em plenário, a CMPC sancionará a decisão do Presidente da Câmara Municipal de Mafra A activação do PME do Concelho de Mafra é imediatamente comunicada ao Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa (CDOS) pela via mais rápida (redes telefónicas fixas e móveis e via rádio na rede estratégica de protecção civil), sem prejuízo da sua confirmação através de Relatório Imediato (RELIM), do qual conste o tipo de ocorrência, as áreas envolvidas, as consequências previsíveis, a duração e circunstâncias do fenómeno, bem como outros dados julgados convenientes para a eventual tomada de decisões a nível distrital. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 11

12 A publicitação à população quanto à situação de emergência e à activação do PME é desencadeado através da utilização dos seguintes meios, em separado ou simultaneamente: Sirenes localizadas nos quartéis dos corpos de bombeiros (ver Parte IV-I, Aviso); Envio de mensagens SMS, de acordo com a lista de contactos existente na base de dados de meios e recursos (Ver Parte IV-III, Conteúdo da base de dados); Radiodifusão de comunicados e outra informação oficial pela Rádio do Concelho de Mafra (RCM MHz); Avisos sonoros e instruções difundidos pelos altifalantes dos veículos do GMPCTF, da Guarda Nacional Republicana (GNR), corpos de bombeiros e Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação; Pessoalmente através dos membros das Unidades Locais de Protecção Civil ou outros voluntários colaboradores identificados das Juntas de Freguesia Critérios para a activação do Plano O PME do Concelho de Mafra é activado perante a iminência ou ocorrência de um acidente grave cujo grau de gravidade seja classificado de ACENTUADO ou CRÍTICO, de acordo com os critérios que constam do «Guia para a Caracterização de Risco no âmbito da Elaboração de Planos de Emergência de Protecção Civil», publicado pela ANPC (ver Parte II, Avaliação do Nível Operacional da Emergência) O PME do Concelho de Mafra pode, ainda, ser activado pela Comissão Municipal de Protecção Civil ou nas circunstâncias previstas no nos pontos e 7.1.3, sempre que se justifique a adopção imediata de medidas excepcionais para fazer face a condições que não puderam ser previstas nos pontos anteriores. 8. Programa de Exercícios PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 12

13 Refere a Lei de Bases da Protecção Civil que os planos de emergência estão sujeitos a actualização periódica e ser objecto de exercícios frequentes com vista a testar a sua operacionalidade. Como parte integrante do ciclo de planeamento e principal suporte de validação dos planos, a realização de exercícios a promover pela Comissão Municipal de Protecção Civil, deverá constituir uma prática de rotina periódica permanente assente nas seguintes orientações gerais: Exercício de coordenação e controlo, do tipo CPX, a realizar em cada período de dois anos; Exercício conjunto com simulacros executados pelas forças de intervenção, do tipo LIVEX, a realizar no mínimo, de quatro em quatro anos. O processo de avaliação do exercício inclui a elaboração pelas entidades participantes de relatórios de impressões, actas de reuniões/conferências de discussão neles baseadas e um relatório final. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 13

14 PARTE II ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 1. Conceito de Actuação 1.1. Director do Plano O Director do PME do Concelho de Mafra é o Presidente da Câmara Municipal, responsável municipal da política de protecção civil, a quem compete desencadear, na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as acções de protecção civil de prevenção, socorro, assistência e reabilitação adequadas a cada caso Para além do exercício da função de Director do Plano, compete, neste âmbito, ao Presidente da Câmara Municipal são as seguintes: Declarar a situação de alerta; Presidir à Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC); Pronunciar-se sobre as declarações de situação de contingência que abranjam o Concelho de Mafra O Director do Plano é apoiado pelo Gabinete Municipal de Protecção Civil e Técnico Florestal (GMPCTF), pelos demais serviços da Câmara Municipal e pelos agentes de protecção civil, entidades e organizações de apoio, de âmbito municipal. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 14

15 Para efeitos do exercício da função de Director do Plano, em caso de impedimento, o Presidente da Câmara Municipal é substituído pelo Vereador com o pelouro da protecção civil Comissão Municipal de Protecção Civil A Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) assegura que todos os agentes, outros organismos e entidades de apoio de âmbito municipal imprescindíveis se articulam entre si, garantindo os meios considerados adequados à gestão da ocorrência (ver Parte IV, Secção I, n.º 2) A CMPC reúne no Edifício Municipal de Protecção Civil, Rua Américo Veríssimo Valadas, 16, Mafra e, em alternativa, e por indicação expressa na convocatória, no Centro de Coordenação Avançado, Estrada da Abrunheira, Alto do Sonível, Igreja Nova, Mafra As competências de carácter operacional da CMPC são as seguintes: Determinar o accionamento dos planos; Garantir que todos os organismos e entidades de apoio que integram a CMPC accionam, ao nível municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios necessários ao desenvolvimento das acções de protecção civil; Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os órgãos de comunicação social Estrutura de Coordenação e Controlo Em caso de activação do PME, o apoio directo ao Director do Plano no que concerne à coordenação técnica e operacional, é assegurado pela estrutura de coordenação e controlo (ECC) dos meios e recursos a disponibilizar prevista para os casos de declaração da situação de alerta, sem prejuízo das competências da CMPC A ECC tem a seguinte composição: Vereador com o pelouro da protecção civil, que dirige; Comandante operacional municipal; Chefe do GMPCTF; Comandante do CBV da Ericeira; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 15

16 Comandante do CBV de Mafra; Comandante do CBV da Malveira; Comandante do Destacamento da GNR; Autoridade de Saúde de Mafra; Director do Departamento de Obras Municipais (DOM); Director do Departamento Sócio Cultural (DSC) Director Departamento de Planeamento e Gestão Financeira (DPGF); Director do Gabinete de Comunicação (GC); A ECC reúne no Edifício Municipal de Protecção Civil, Rua Américo Veríssimo Valadas, 16, Mafra, ou em alternativa, no Centro de Coordenação Avançado, Estrada da Abrunheira, Alto do Sonível, Igreja Nova, Mafra A ECC tem o apoio do GMPCTF e garante a eficácia das actividades de direcção e controlo; comunicações; aviso e informação pública; ordem pública, movimentação e evacuação; socorro e salvamento; saúde e evacuação secundária; abrigo e assistência; assistência técnica; e administração e logística Instrumento de Comando, Controlo e Comunicações Na organização das operações decorrentes de acidente grave ou catástrofe, nomeadamente nas actividades de socorro e salvamento, é adoptado como instrumento de comando, controlo e comunicações protecção civil, o sistema de gestão de operações (SGO) O SGO, previsto no Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS), articula os serviços, agentes, entidades e organizações de apoio, sem prejuízo da respectiva dependência hierárquica e funcional. 2. Execução do Plano 2.1. Intenção PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 16

17 No uso das competências e responsabilidades que legalmente lhe estão atribuídas no âmbito da direcção e coordenação das operações de protecção civil, é intenção do Presidente da Câmara Municipal: Facultar aos serviços da Câmara Municipal, nomeadamente os meios necessários e aos demais organismos de apoio as condições indispensáveis para assegurarem o conjunto de acções permanentes a desenvolver antes da emergência, concretizadas nas etapas de prevenção/mitigação e de preparação; Criar as condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios disponíveis no Concelho e dos recursos que venha a obter, para reforço das acções a desenvolver nas fases de emergência e de reabilitação dos serviços essenciais Fase de emergência Acções gerais de planeamento e conduta operacional Declarar a situação de alerta e convocar, de imediato, a CMPC; Accionar o aviso às populações em risco; Coordenar e promover a actuação dos meios de intervenção, de modo a possibilitar, o mais rapidamente possível, o controlo da situação e a prestação do socorro às pessoas em perigo, através das acções de protecção, busca, salvamento, combate e mortuária adequadas; Promover a evacuação dos feridos e doentes para os locais destinados à prestação de cuidados médicos; Coordenar e promover a evacuação das populações sedeadas nas zonas em risco, bem como as medidas destinadas ao seu alojamento, alimentação e agasalho; Assegurar a manutenção da lei e da ordem, garantindo a circulação nas vias de acesso necessárias à movimentação dos meios de socorro e evacuação das populações em risco; Garantir a acções adequadas a minimizar as agressões ao ambiente, bem como à salvaguarda do património histórico e cultural; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 17

18 Manter-se permanentemente informado sobre a evolução da situação, promovendo, em tempo útil, a actuação oportuna dos meios de intervenção; Informar da situação o Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa e solicitar os apoios e meios de reforço que considere necessários; Difundir através dos órgãos de comunicação social ou de outros meios, os conselhos e medidas de protecção a adoptar pelas populações em risco Intervenção inicial A intervenção inicial face a uma ocorrência emergente cabe, prioritariamente aos Corpos de Bombeiros Voluntários da Ericeira, Mafra e Malveira que, para tal, dispõem de um conjunto de meios que utilizam habitualmente nas ocorrências diárias; O chefe da primeira equipa de intervenção dos corpos de bombeiros assume a função de primeiro comandante das operações de socorro (COS) e, de imediato, avalia a situação, identifica e informa o Centro de Comunicações do GMPCTF sobre: O tipo de ocorrência (o quê?); O local e a extensão (onde? que proporções?); O número potencial de vítimas (quantas?) A necessidade de meios de reforço (quem?); Com recurso ao sistema de gestão de operações (SGO), inicia o processo de organização do teatro de operações (TO) e mantém a função de COS até transferir o comando, de acordo com os procedimentos aplicáveis nos corpos de bombeiros Avaliação do Nível Operacional da Emergência Com base nas informações recolhidas, nomeadamente provenientes do COS, o GMPCTF determina o Nível Operacional da Emergência (NOE) inicial, de acordo com a seguinte tabela: NOE Gravidade Impacto Descrição População Não há feridos nem vítimas mortais. Não há PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 18

19 Nível I Residual mudança/retirada de pessoas ou apenas em número restrito, por um período curto (até 12 horas). Pouco ou nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao nível monetário, nem material). Danos sem significado. Ambiente Não há impacto no ambiente Socioeconomia Não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na comunidade. Não há perda financeira. População Pequeno número de feridos, mas sem vítimas mortais. Reduzida Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período inferior a 24 horas. Algum pessoal de apoio e reforço necessário. Alguns danos. Ambiente Pequeno impacto no ambiente sem efeitos duradoiros. Socioeconomia Disrupção inferior a 24 horas. Alguma perda financeira. População Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais. Nível II Moderada Algumas hospitalizações. Retirada de pessoas por um período de 24 horas. Algum pessoal técnico necessário. Alguns danos. Ambiente Pequeno impacto no ambiente sem efeitos duradoiros. Socioeconomia Alguma disrupção na comunidade (menos de 24 horas). Alguma perda financeira. População Número elevado de feridos e de hospitalizações. Número Nível III Acentuada elevado de retirada de pessoas por um período superior a 24 horas. Vítimas mortais. Recursos externos exigidos para suporte ao pessoal de apoio. Danos significativos que exigem recursos externos. Ambiente Alguns impactos com efeitos a longo prazo. Socioeconomia Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços indisponíveis. Perda financeira significativa e assistência financeira necessária. População Grande número de feridos e de hospitalizações. Retirada Crítica em grande escala de pessoas por uma duração longa. Significativo número de vítimas mortais. Pessoal de apoio e reforço necessário. Ambiente Impacto ambiental significativo e/ou danos permanentes. Socioeconomia A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte significativo As alterações ao NOE inicial são decisão do Director do Plano e têm por base as informações recolhidas e tratadas pela Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) Quando notificados, os membros da ECC comparecem no local de reunião habitual ou alternativo, se assim indicado, e decidem sobre: Convocação de outros elementos de entidades e organizações de apoio; Mobilização de outros meios necessários ao funcionamento da ECC; Ligação permanente com o comandante das operações de socorro (COS); Coordenação e controlo da conduta das forças de intervenção, no âmbito das suas responsabilidades; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 19

20 2.3. Fase de reabilitação Solicitação ao CDOS dos recursos necessários, quando estejam esgotados ou sejam insuficientes os meios existentes no Concelho de Mafra e sempre que se manifeste a necessidade de recursos inexistentes Acções gerais de planeamento e conduta operacional Adoptar as medidas de reabilitação necessárias à urgente normalização da vida das populações atingidas, procedendo ao rápido restabelecimento dos serviços públicos essenciais, fundamentalmente os abastecimentos de água, energia e comunicações; Promover a demolição, desobstrução e remoção dos destroços e obstáculos, a fim de evitar o perigo de desmoronamento e restabelecer a circulação; Promover a reunião das famílias atingidas e o regresso das populações, bens e animais deslocados; Proceder à avaliação e quantificação dos danos pessoais e materiais e elaborar os respectivos relatórios, de acordo com a legislação aplicável Fim da fase de emergência O Director do Plano, em conformidade com o COS e a ECC, determina o fim da fase de emergência e a passagem à Fase de reabilitação, quando estiverem completadas todas as necessidades relativas à supressão da ocorrência, no que respeita ao socorro e salvamento; Terminada a Fase de emergência, o COS procede à desmobilização dos meios não necessários à fase subsequente; Todas as restantes forças limitam os meios de intervenção às necessidades da fase de reabilitação; A ECC decide do regresso das populações deslocadas às áreas consideradas seguras, acção controlada pela GNR, tendo em vista a manutenção das condições de tráfego. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 20

21 Avaliação de danos A avaliação dos danos tem como objectivo a obtenção de informações destinadas, numa primeira fase, a apoiar as actividades das forças de intervenção, a determinar prioridades quando ao restabelecimento das vias de circulação e das redes públicas essenciais e, ainda, a estimar os prejuízos causados pela ocorrência, bem como os meios financeiros e técnicos e duração dos trabalhos, com vista à reposição da normalidade de vida das populações; Cabe ao comandante das operações de socorro (COS), apoiado pelas equipas de intervenção dos corpos de bombeiros, a primeira avaliação sumária dos danos, embora limitada pela extensão da zona de sinistro; A avaliação posterior de danos é executada de forma organizada por equipas constituídas por técnicos e fiscais municipais, apoiados pelas Juntas de Freguesia, pela Autoridade de Saúde e por técnicos das empresas responsáveis pelas diversas redes; A inspecção de edifícios e estruturas que ameacem ruína é uma acção de primordial importância na prevenção de ocorrências associadas ao evento principal, nomeadamente quanto a desabamentos que podem provocar o aumento do número de vítimas; As equipas de avaliação de danos, distribuídas por áreas/freguesias, devem obter, nomeadamente as seguintes informações: Número estimado de vítimas Danos em edifícios (ligeiros, graves, destruídos) Danos em vias de comunicação Mortos Feridos ligeiros e graves Desalojados Desaparecidos Evacuados Habitações Hospitais Escolas Mercados Públicos Hotéis e Pensões Vias de comunicação rodoviárias Obras de arte Linhas e estações ferroviárias Aeródromos PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 21

22 Danos em meios de transporte Danos em redes essenciais Portos Meios de transporte público Meios ferroviários Aeronaves Embarcações Veículos Energia eléctrica Gás Água Telefones Saneamento básico Remoção de destroços A remoção dos destroços ou entulhos, como árvores e materiais inertes, é uma acção relacionada, essencialmente com a limpeza e restabelecimento de acessos e vias de circulação, o apoio às acções de socorro e salvamento e a prevenção de novos acidentes provocados pela instabilidade dos materiais a remover; Tendo em conta a magnitude da ocorrência, os meios à disposição da Câmara Municipal podem não ser suficientes para os trabalhos de demolição, escoramento, desobstrução e remoção de destroços, pelo que haverá necessidade de recorrer a equipamentos pertencentes a entidades privadas, unidades militares ou municípios adjacentes; O transporte dos destroços e entulhos é feito para os locais autorizados a receber materiais inertes ou outros entulhos resultantes do desmoronamento ou da demolição de estruturas Restabelecimento de redes e serviços públicos essenciais O restabelecimento das redes de energia eléctrica, gás, água, telefones e saneamento básico, é fundamental para a reposição da normalidade de vida das populações, pelo que deve constituir uma preocupação imediata da ECC; Para se obter a eficiência necessária torna-se imprescindível que, nomeadamente na fase de preparação, se garanta a permanente manutenção dos contactos com as empresas responsáveis pelas redes que não dependem directamente da Câmara Municipal Nas acções de restabelecimento de redes e serviços públicos essenciais, devem ser tidas em conta as seguintes prioridades: PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 22

23 Detecção e reparação de fugas da rede de gás; Fornecimento de energia e iluminação aos serviços públicos essenciais, como o Edifício Municipal de Protecção Civil, o Centro de Saúde, a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia, as unidades militares e as instalações das forças de segurança, dos corpos de bombeiros e da Rádio do Concelho de Mafra (RCM); Rede de abastecimento de água e rede de saneamento básico Controlo ambiental A Autoridade de Saúde dirige as acções de controlo ambiental, de doenças e da qualidade dos bens essenciais e estabelece os locais de reunião de mortos e morgues provisórias. 3. Articulação e Actuação dos Serviços, Agentes, Organismos e Entidades de Apoio 3.1. Serviços, agentes, organismos e entidades de apoio intervenientes Os serviços, agentes de protecção civil e demais organismos e entidades de apoio, intervêm no âmbito do PME de acordo com as suas competências, garantindo, nomeadamente as missões à frente indicadas Os serviços, agentes de protecção civil e demais organismos e entidades de apoio intervenientes, garantem, ainda: A participação no planeamento de emergência, através da nomeação de técnicos habilitados, com vista às actualizações do PME promovidas pelo GMPCTF; A elaboração e actualização de planos prévios de intervenção e de procedimentos operacionais; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 23

24 A adopção de programas de treino contínuo destinados à manutenção da eficácia das respectivas equipas de intervenção; A manutenção do estado de prontidão dos meios e equipamentos próprios Missão dos serviços da Câmara Municipal Gabinete Municipal de Protecção Civil e Técnico Florestal Avalia permanentemente os riscos e as vulnerabilidades; Assegura a informação e a sensibilização das populações; Promove a medidas preventivas de mitigação dos riscos; Identifica meios e recursos e mantém permanentemente actualizada a respectiva base de dados; Coordena o planeamento de emergência e a actualização do PME; Realiza exercícios com vista à preparação colectiva dos serviços, agentes de protecção civil e demais entidades e organizações de apoio; Coordena o Centro de Comunicações e assegura os procedimentos de alerta e a difusão dos avisos à população; Assegura a notificação dos membros da estrutura de coordenação e controlo (ECC) e da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC); Assegura a coordenação das actividades de administração e logística; Mantém o Presidente da Câmara permanentemente informado sobre a evolução das ocorrências; Garante a informação operacional ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS); Apoia a avaliação de danos; Disponibiliza a informação sobre a caracterização e evolução da situação ao Gabinete de Comunicação; Assegura as radiocomunicações com os centros de acolhimento provisório; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 24

25 Exerce quaisquer outras actividades previstas na legislação adequada, no âmbito das suas competências Departamento de Obras Municipais Coordena as actividades de assistência técnica; Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e materiais à disposição do departamento; Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção; Providencia equipamento e pessoal destinados à inspecção, escoramento e demolição de estruturas, desobstrução de vias e remoção de destroços; Coordena a reabilitação das redes e serviços públicos, nomeadamente abastecimento de energia eléctrica, gás, água e telefones, bem como saneamento básico; Colabora na criação de barreiras de acesso ao teatro de operações; Monta um sistema de manutenção e reparação de equipamentos; Garante a avaliação e quantificação dos danos; Garante os transportes disponíveis necessários às diferentes actividades operacionais; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Departamento de Administração Geral Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e materiais à disposição do departamento; Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção; Colabora na avaliação e quantificação dos danos; Coloca os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes actividades operacionais; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Departamento Sócio Cultural PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 25

26 Coordena as actividades de abrigo e assistência; Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e materiais à disposição do departamento; Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção; Apoia o fornecimento, confecção e distribuição de bens alimentares; Promove as condições de prevenção e protecção das populações escolares; Promove a identificação dos munícipes cujas incapacidades físicas levam à necessidade do emprego de meios especiais em caso de evacuação; Assegura as acções de instalação e gestão de centros de acolhimento provisório; Garante a assistência e bem-estar das populações evacuadas para os centros de acolhimento provisório; Procede ao registo das famílias e dos munícipes instalados nos centros de acolhimento provisório; Coloca os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes actividades operacionais; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Departamento de Planeamento e Gestão Financeira Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e materiais à disposição do departamento; Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção; Contacta e propõe protocolos com entidades fornecedoras de bens e géneros; Procede à aquisição dos bens e serviços requisitados pelo GMPCTF; Propõe a constituição, gere e controla os armazéns de emergência; Controla o sistema de requisições feitas aos armazéns de emergência; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 26

27 Monta um sistema de recolha e armazenamento de dádivas; Propõe as medidas indispensáveis à obtenção de fundos externos e à criação de um fundo de emergência; Administra os donativos, subsídios e outros apoios materiais e financeiros recebidos; Colabora na avaliação e quantificação dos danos; Coloca os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes actividades operacionais; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Gabinete de Comunicação Assegura a operacionalidade permanente dos meios humanos e materiais à disposição do departamento; Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção; Mantém-se informado de todos os aspectos ligados à ocorrência; Elabora e difunde os comunicados resultantes das informações recebidas do GMPCTF; Estabelece a ligação com os órgãos de comunicação social (OCS), com vista à difusão da informação; Assegura a informação às populações deslocadas; Estabelece e informa sobre o local das conferências com os OCS; Actua como porta-voz único para os OCS, em nome do Director do Plano e do Posto de Comando Operacional (PCO); Coloca os meios próprios disponíveis à disposição das diferentes actividades operacionais; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Serviço de Polícia Municipal Colabora com a GNR nas actividades de ordem pública, movimentação e evacuação; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 27

28 Mobiliza os meios próprios necessários à colaboração com a GNR nas actividades de ordem pública e à movimentação e evacuação das populações; Participa, em caso de necessidade, no serviço de estafetas; Colabora na difusão de avisos e informação pública às populações, através de veículos próprios com equipamentos adequados; Colabora na segurança de pessoas e bens, nomeadamente no Edifício Municipal de Protecção Civil, nas zonas de sinistro, de apoio e de concentração e reserva, bem como nas áreas e centros de acolhimento provisório e armazéns de emergência; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Missão dos agentes de protecção civil Corpos de bombeiros voluntários da Ericeira, de Mafra e da Malveira Coordenam as actividades de socorro e salvamento; Asseguram a operacionalidade permanente dos meios necessários às acções de socorro e salvamento, incluindo os equipamentos de comunicações; Asseguram a operacionalidade permanente das sirenes de aviso e o cumprimento dos procedimentos de aviso às populações; Promovem a formação e o treino dos operadores de comunicações dos respectivos corpos de bombeiros, incluindo na utilização dos procedimentos de comunicações; Adoptam programas de treino contínuo destinados à manutenção da eficácia das respectivas equipas de intervenção; Elaboram e actualizam planos prévios de intervenção e procedimentos operacionais; Organizam os meios de modo a garantir a primeira intervenção imediatamente após a recepção do alerta; Mobilizam os meios próprios necessários à intervenção; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 28

29 Garantem o exercício inicial da função de comandante das operações de socorro (COS); Combatem incêndios; Procedem a acções de busca e salvamento; Socorrem as vítimas com recurso às técnicas de suporte básico de vida (SBV); Asseguram a evacuação primária das vítimas; Colaboram na evacuação secundária para unidades de saúde diferenciadas; Garantem a participação dos respectivos corpos de bombeiros na difusão de avisos e informação pública às populações, através de veículos próprios com equipamentos adequados; Apoiam a Guarda Nacional Republicana (GNR) na evacuação das populações e colocam os meios próprios disponíveis à disposição da evacuação das populações com necessidades especiais; Apoiam as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento provisório, bem como a assistência e bem-estar das populações; Dispensam o pessoal de reforço necessário ao funcionamento do Centro de Comunicações do GMPCTF; Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Guarda Nacional Republicana Coordena as actividades de ordem pública, movimentação e evacuação; Mobiliza os meios próprios necessários à ordem pública e à movimentação e evacuação das populações; Assegura a operacionalidade permanente dos meios necessários à manutenção da segurança e evacuação das populações, bem como da movimentação e controlo de tráfego; Assegura a operacionalidade permanente dos equipamentos de comunicações das respectivas unidades; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 29

30 Promove a formação e o treino dos operadores de comunicações nas respectivas unidades, incluindo na utilização dos procedimentos de comunicações; Garante, em caso de necessidade, um serviço de estafetas; Determina a convocação do pessoal de folga, se necessário; Assegura a participação na difusão de avisos e informação pública às populações, através de veículos próprios com equipamentos adequados; Garante a segurança de pessoas e bens, nomeadamente no Edifício Municipal de Protecção Civil, nas zonas de sinistro, de apoio e de concentração e reserva, bem como nas áreas e centros de acolhimento provisório e armazéns de emergência; Procede e orienta a evacuação e a movimentação das populações, de acordo com as decisões da ECC Controla o acesso aos postos de triagem, assistência pré-hospitalar, evacuação secundária, locais de reunião de mortos e morgues provisórias; Mantém abertos corredores de circulação destinados à evacuação secundária; Colabora nas acções de mortuária; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Escola Prática de Infantaria e Centro Militar de Educação Física e Desportos Colocam os meios próprios disponíveis à disposição da ECC, para apoio às actividades de socorro e salvamento e de saúde e evacuação secundária; Apoiam a GNR na evacuação das populações e colocam os meios próprios disponíveis à disposição da evacuação das populações com necessidades especiais; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 30

31 Apoiam as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento provisório, bem como a assistência e bem-estar das populações; Apoiam no fornecimento, confecção e distribuição de bens alimentares, alojamento provisório e higiene das populações evacuadas; Apoiam com pessoal e equipamento as acções de demolição, escoramento, desobstrução de vias e remoção de destroços, bem como a reabilitação das redes e serviços públicos essenciais; Colaboram na manutenção e reparação de equipamentos, transportes e fornecimento de outros artigos disponíveis; Contribuem com meios disponíveis para a recolha e armazenamento do produto de dádivas; Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências, de acordo com o legislado sobre a matéria Capitania do Porto de Cascais Delegação Marítima da Ericeira Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção; Apoia a GNR na manutenção da segurança e evacuação das populações, bem como na movimentação e controlo de tráfego; Garante a segurança de pessoas e bens, nas zonas de sinistro, de apoio e de concentração e reserva, áreas e centros de acolhimento provisório e nos armazéns de emergência; Controlam o acesso aos postos de triagem, assistência pré-hospitalar, evacuação secundária, locais de reunião de mortos e morgues provisórias; Mantém abertos corredores de circulação destinados à evacuação secundária; Colaboram nas acções de mortuária; Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 31

32 Autoridade de Saúde Concelhia Coordena as actividades de saúde e evacuação secundária, assegurando uma única cadeia de comando para as áreas de intervenção médico-sanitárias; Garante a ligação com os hospitais de evacuação que forem estabelecidos; Mobiliza os meios próprios necessários à intervenção; Coordena a prestação de cuidados médicos às vítimas até ao limite da sua capacidade; Assegura a montagem de postos de triagem, de assistência préhospitalar e de evacuação secundária, em estreita colaboração com o INEM; Colabora com as Juntas de Freguesia na identificação dos munícipes cujas incapacidades físicas levam à necessidade do emprego de meios especiais em caso de evacuação; Garante a evacuação secundária; Dirige as acções de saúde pública; Coordena as acções de mortuária; Organiza o registo de feridos e mortos; Assegura os cuidados sanitários nos centros de acolhimento provisório; Colabora na avaliação e quantificação dos danos; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Missão dos organismos e entidades de apoio Juntas de Freguesia Dinamizam a criação, organizam e apoiam Unidades Locais de Protecção Civil (ULPC), em colaboração com o GMPCTF; Mobilizam os meios próprios necessários à intervenção; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 32

33 Promovem a identificação dos munícipes que, tendo em conta, nomeadamente as incapacidades de que sofrem ou o local de residência, necessitam de atenção especial quanto aos avisos e à informação que é prestada ao público e informam o GMPCTF sobre os munícipes identificados; Promovem a identificação dos munícipes com incapacidades físicas ou outras, que levam à necessidade do emprego de meios especiais em caso de evacuação; Participam localmente na difusão de avisos e informação pública às populações; Apoiam a GNR na evacuação das populações e colocam os meios próprios disponíveis à disposição da evacuação das populações com necessidades especiais; Apoiam as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento provisório e procedem ao registo das famílias e dos munícipes aí instalados; Colaboram na assistência e bem-estar das populações evacuadas para os centros de acolhimento provisório; Colaboram na avaliação e quantificação dos danos; Constituem e coordenam postos locais de recenseamento de voluntários; Apoiam o sistema de recolha e armazenamento de dádivas; Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação Coloca os meios próprios disponíveis à disposição da ECC, para apoio às actividades de socorro e salvamento e de saúde e evacuação secundária; Apoia as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento provisório; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 33

34 Apoia a GNR na evacuação das populações e coloca os meios próprios disponíveis à disposição da evacuação das populações com necessidades especiais; Colabora na assistência e bem-estar das populações evacuadas para os centros de acolhimento provisório; Apoia o fornecimento, confecção e distribuição de bens alimentares, materiais de alojamento provisório e higiene pessoal das populações evacuadas; Colabora nas evacuações primária e secundária de vítimas; Colabora nas acções de mortuária; Apoia o sistema de recolha e armazenamento de dádivas; Controla e distribui o pessoal voluntário não especializado; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Agrupamentos concelhios do Corpo Nacional de Escutas Mobilizam os meios próprios necessários à intervenção; Colaboram no serviço de estafetas; Apoiam a GNR na evacuação das populações e colocam os meios próprios disponíveis à disposição da evacuação das populações com necessidades especiais; Apoiam as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento provisório, bem como a assistência e bem-estar das populações; Auxiliam os serviços, agentes de protecção civil e demais entidades e organizações de apoio na prossecução das suas competências; Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Centro Distrital de Segurança Social Apoia as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento provisório, bem como a assistência e bem-estar das populações; Colabora na avaliação e quantificação dos danos; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 34

35 Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Instituições particulares de solidariedade social Apoiam as acções de instalação e gestão dos centros de acolhimento provisório, bem como a assistência e bem-estar das populações; Colaboram nas acções de mortuária; Exercem quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Rádio do Concelho de Mafra (RCM) Divulga avisos e informações às populações, no âmbito da sua missão de serviço público; Exerce quaisquer outras actividades no âmbito das suas competências Outras entidades e organizações Apoiam os serviços, agentes de protecção civil e demais organismos e entidades na prossecução das suas competências. PARTE III ÁREAS DE INTERVENÇÃO 1. Administração de Meios e Recursos 1.1. Administração Pessoal empenhado A Câmara Municipal de Mafra nomeia e remunera o pessoal pertencente aos seus quadros; Os agentes, organismos e entidades de apoio remuneram o respectivo pessoal; Os cidadãos que queiram colaborar como voluntários a título benévolo devem apresentar-se nos postos locais de recenseamento de voluntários da área da sua residência, a funcionar nas Juntas de Freguesia sob a responsabilidade da respectiva Unidade Local de Protecção Civil (ULPC). PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 35

36 Finanças Compete ao GMPCTF elaborar as requisições relativas a bens e serviços para apoio às operações de protecção civil que, após autorização, são adquiridos e liquidados nos termos legais; A autorização para requisição de bens e serviços para apoio às operações é dada pelo Director do Plano ou, em caso de impedimento, pelo Vereador com o pelouro da protecção civil, que dirige a ECC; Os agentes, organismos e entidades de apoio são responsáveis pelas despesas realizadas nas operações de protecção civil, as quais poderão ser reembolsadas ou comparticipadas, de acordo com a legislação em vigor; Os donativos, subsídios e outros apoios materiais e financeiros recebidos em dinheiro com destino às operações de protecção civil, são administrados pelo Departamento de Planeamento e Gestão Financeira da Câmara Municipal, através de conta específica para o efeito; Os bens não empregues que sejam produto de dádivas serão destinados de acordo com decisão da Câmara Municipal Inventários, registos e actividades não essenciais Os departamentos e gabinetes da Câmara Municipal, bem como os agentes, os organismos e as entidades de apoio, mantêm permanentemente actualizados os inventários e bases de dados relativos ao respectivo pessoal, instalações e equipamentos susceptíveis de disponibilizar nas operações de protecção civil; Os departamentos e gabinetes da Câmara Municipal, bem como os agentes, organismos e entidades de apoio, são responsáveis pelo registo da identificação, hora de chegada, duração da tarefa, hora de saída e demais informações pertinentes relativas ao pessoal e equipamentos que empenhou nas operações de protecção civil que, para efeitos de apoio, serão validados pelo GMPCTF; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 36

37 O Presidente da Câmara Municipal pode determinar a suspensão temporária das actividades administrativas e técnicas não essenciais exercidas pelos departamentos e gabinetes da Câmara Municipal e das empresas municipais, com o fim de reforçar os serviços mais directamente empenhados nas operações de protecção civil Assistência técnica A assistência técnica engloba todas as actividades de engenharia e remoção de destroços, de restabelecimento das redes e serviços públicos essenciais, bem como de avaliação de danos A utilização dos equipamentos dos serviços técnicos está sujeita, na medida do possível, às seguintes prioridades: Apoio imediato às acções de socorro e salvamento a cargo dos corpos de bombeiros; Desobstrução de vias de circulação destinadas à movimentação das populações e à mobilidade das forças de intervenção; Remoção de matérias instáveis, escoramentos e demolições, para prevenção de novos acidentes São prioritárias, ainda, as reparações de roturas nas redes técnicas susceptíveis de originar ocorrências associadas, como incêndios provocados por fugas de gás ou de origem eléctrica, vítimas de intoxicação e electrocussão, bem como problemas relacionados com a saúde pública A assistência técnica é coordenada ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pelo director do Departamento de Obras e Equipamentos (DOE), conforme Anexo Logística 2.1. Apoio logístico às forças de intervenção Os departamentos e gabinetes da Câmara Municipal satisfazem as necessidades logísticas através da estrutura de coordenação e controlo a funcionar no GMPCTF, o qual estabelece os procedimentos para a respectiva requisição. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 37

38 A alimentação do pessoal voluntário e dos delegados dos serviços, agentes, entidades e organizações de apoio que fazem parte da ECC é da responsabilidade do GMPCTF Os agentes, organismos e entidades de apoio satisfazem as próprias necessidades logísticas iniciais, quanto a equipamentos, materiais descartáveis, alimentação, alojamento, transportes, combustíveis, lubrificantes e manutenção e reparação de equipamentos As necessidades logísticas adicionais dos agentes, organismos e entidades de apoio são satisfeitas através da estrutura de coordenação e controlo a funcionar no GMPCTF, que estabelece os procedimentos para a sua requisição As zonas de concentração e reserva, bem como de recepção de reforços, são determinadas pela ECC em função da extensão da zona de sinistro e das opções constantes da base de dados de meios e recursos Apoio logístico às populações Abrigo e assistência O apoio logístico às populações consubstancia-se nas acções relacionadas com o abrigo e assistência, nomeadamente quanto aos evacuados para os centros de acolhimento, no que respeita a alimentação, bem-estar e agasalhos; Em caso de necessidade, o apoio logístico às populações pode abranger, igualmente, as populações não evacuadas, cujas condições não permitam o acesso imediato aos bens essenciais de sobrevivência, incluindo o fornecimento alternativo de água potável; Face à necessidade de evacuação, no aviso inicial às populações abrangidas é incluída a informação relativa à localização dos centros de acolhimento provisório a activar e que constam da base de dados de meios e recursos; Os centros de acolhimento provisório são activados por decisão da ECC, em função da localização das áreas evacuadas e da resistência da sua estrutura à ocorrência que motivou a sua utilização; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 38

39 Logo que activados os centros de acolhimento, são convocados os responsáveis dos serviços, agentes, organismos e entidades de apoio, com vista ao planeamento sequencial do apoio logístico, em função da gravidade da ocorrência; As actividades de apoio logístico destinadas a apoiar as forças de intervenção e a proporcionar as condições mínimas de alimentação e agasalho às vítimas, são coordenadas ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pelo chefe do Gabinete Municipal de Protecção Civil e Técnico Florestal (GMPCTF), conforme Anexo Alojamento temporário das populações O alojamento temporário das populações evacuadas é uma acção essencial no que respeita à assistência e bem-estar, pelo que os locais a utilizar devem estar providos de condições mínimas de apoio quanto a dormidas, alimentação e higiene pessoal, bem como de acessos e parqueamento, já que a movimentação é feita, prioritariamente através das viaturas pessoais; Os centros de acolhimento funcionam, ainda, como pontos de reunião destinados ao controlo dos residentes com vista a despistar eventuais desaparecidos; A coordenação da assistência às populações desalojadas depende directamente da ECC, já que os locais escolhidos devem ficar fora das zonas de sinistro e de apoio, dependentes do comandante das operações de socorro (COS); As comunicações entre os centros de acolhimento provisório e a ECC são estabelecidas via telefone ou, em caso de necessidade, através da rede das forças de segurança para aí destacadas; Os centros de acolhimento provisório são coordenadas ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pelo director do Departamento de Assuntos Culturais e Sociais (DACS), conforme Anexo Comunicações PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 39

40 3.1. Sistema e meios O sistema de comunicações visa assegurar as ligações entre os serviços, agentes, organismos e entidades de apoio que participam nas actividades previstas no PME O sistema de comunicações utiliza os meios das telecomunicações públicas e privativas, nomeadamente as redes telefónicas fixas e móveis, a rede estratégica de protecção civil (REPC) e as redes privativas da Câmara Municipal Os agentes, organismos e entidades de apoio utilizam as redes e meios próprios de telecomunicações, sem prejuízo da interligação operacional através da REPC e das redes privativas da Câmara Municipal A ECC utiliza a Central de Comunicações do GMPCTF Compete ao comandante das operações de socorro (COS) estabelecer o plano de comunicações para o teatro de operações (TO), o qual deve ter em conta o consagrado na NEP 0042 de 27JUN2006, emitida pela ANPC Para apoio às comunicações no TO, o COS pode solicitar ao GMPCTF a mobilização do respectivo veículo de comando e comunicações do (VCOC) Quando em missões não directamente subordinadas ao COS, os serviços da Câmara Municipal comunicam exclusivamente com a Central de Comunicações do GMPCTF que, para o efeito, exerce a função de estação directora de rede (EDR) Os radioamadores licenciados podem ser chamados a colaborar no sistema de comunicações operacionais de apoio ao PME, sob a coordenação do Centro de Comunicações do GMPCTF Em caso de necessidade, será montado um serviço de estafetas, a guarnecer pela Guarda Nacional Republicana, pela Polícia Municipal e pelos agrupamentos do Concelho de Mafra do Corpo Nacional de Escutas Nas comunicações operacionais não é autorizada a utilização de linguagem codificada e serão observadas, como regras, a não sobreposição de comunicações, a utilização exclusiva dos meios para PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 40

41 comunicações de serviço e o respeito pelos procedimentos estabelecidos e prioridades de mensagem Redes de comunicações O acesso à Rede Estratégica de Protecção Civil (REPC) está regulado pela NEP 0042 de 27JUN2006, da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), para os serviços municipais de protecção civil, os agentes de protecção civil, bem como para as demais entidades e organizações de apoio, quando especificamente autorizadas Têm acesso à REPC, através dos canais e frequências rádio atribuídos pela ANPC ao Distrito de Lisboa: O Centro de Comunicações do GMPCTF; O veículo de comando e comunicações (VCOC) do GMPCTF; Os quartéis e os veículos de comando táctico (VCOT) dos três corpos de bombeiros A Câmara Municipal dispõe das seguintes redes rádio privativas, cujas frequências se indicam na Parte IV-III, 1.2 Canais e frequências rádio (MHz): Rede de comando Charlie, para apoio às operações de socorro e protecção civil; Rede de vigilância e detecção Delta, para apoio às operações de socorro e protecção civil Os corpos de bombeiros operam em através das Redes Operacionais dos Bombeiros (ROB), em Banda Baixa de VHF e em Banda Alta de VHF, distribuídas em canais de coordenação, de comando, tácticos e de manobra, cujas frequências estão indicadas no Anexo O Destacamento da GNR opera através dos canais e frequências rádio indicados no Anexo Os meios do Instituto Nacional de Emergência Médica operam em rede própria nos canais e frequências rádio indicados no Anexo O GMPCTF dispõe de uma rede telefónica ponto-a-ponto que permite a ligação directa com o Centro de Saúde de Mafra. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 41

42 As comunicações são coordenadas ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pelo chefe do Gabinete Municipal de Protecção Civil e Técnico Florestal, conforme Anexo Gestão da Informação 4.1. Informação pública O GMPCTF assegura a permanente informação e aviso às populações, para divulgação dos riscos potenciais e das medidas de autoprotecção a adoptar no sentido de prevenir ou minimizar os efeitos das ocorrências O aviso às populações pode ser desencadeado através da utilização dos seguintes meios, em separado ou simultaneamente: Sirenes localizadas nos quartéis dos corpos de bombeiros; Radiodifusão de comunicados e outra informação oficial pela Rádio do Concelho de Mafra (RCM MHz); Avisos sonoros e instruções difundidos pelos altifalantes dos veículos do GMPCTF, da GNR, corpos de bombeiros e Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação; Pessoalmente através dos membros das Unidades Locais de Protecção Civil ou outros voluntários colaboradores identificados das Juntas de Freguesia Quando a ocorrência atingir uma área superior à do Concelho de Mafra, a informação pública poderá vir a ser veiculada através das estações de televisão e de radiodifusão nacionais Para tal, serão promovidas pelo GMPCTF campanhas de informação e sensibilização nas fases de prevenção e preparação, factor crítico de sucesso na conduta das populações durante uma emergência Após o accionamento do PME, a ECC é apoiada pelo Gabinete de Comunicação, nomeadamente quanto às informações sobre o evoluir da situação e às instruções relativas às medidas a tomar pelas populações A informação aos órgãos de comunicação social (OCS) é prestada, periodicamente pelo Director do Plano, Vereador com o pelouro da protecção PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 42

43 civil ou, por determinação superior, pelo director do Gabinete de Comunicação, na qualidade de porta-voz único O aviso às populações é desencadeado através da utilização de meios alternativos, em separado ou simultaneamente (ver Parte IV-I, 3.2 Sistema de monitorização, Alerta e Aviso) Para a prossecução dos objectivos da informação pública, o Gabinete de Comunicação garante a ligação com os OCS, diligenciando para que sejam emitidos na íntegra e em tempo útil, no âmbito da sua missão de serviço público, os avisos, comunicados, notas de imprensa e outras formas de difusão de informações, aprovados pela Comissão Municipal de Protecção Civil Nos termos da Lei de Bases da Protecção Civil, a declaração da situação de alerta determina uma obrigação especial de colaboração dos OCS com a estrutura de coordenação e controlo, visando a divulgação das informações relevantes relativas à situação Nos contactos com os OCS, as informações a prestar são, nomeadamente: Situação actual da ocorrência; Acções em curso para o socorro e assistência às populações; Áreas de acesso restrito; Medidas de autoprotecção a serem adoptadas pelas populações; Locais de reunião, acolhimento provisório ou assistência; Números de telefone e locais de contacto para informações; Números de telefone e locais de contacto para recebimento de donativos e serviço voluntário; Instruções para regresso de populações evacuadas Informação entre as entidades intervenientes Logo que activada, a ECC estabelece e mantém as comunicações com o posto de comando operacional (PCO). PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 43

44 Após a activação do PME, a ECC estabelece e mantém as comunicações necessárias com os centros operacionais ou equivalente dos agentes, organismos e entidades de apoio, bem como com o CDOS de Lisboa, os serviços municipais de protecção civil dos municípios adjacentes e os locais de acolhimento provisório das populações evacuadas Toda a informação relevante obtida pelo posto de comando operacional, nomeadamente relativa aos pontos de situação, é canalizada para a ECC através do meio mais expedito, para análise, tratamento e, sendo o caso, posterior difusão pelos serviços, agentes, organismos e entidades de apoio que estejam em intervenção A passagem de informação para a ECC e desta para O CDOS Lisboa processa-se, preferencialmente através dos relatórios tipificados na Parte IV- III, 3.1 Relatórios de situação A gestão da informação é coordenada ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pelo chefe do Gabinete Municipal de Protecção Civil e Técnico Florestal, conforme Anexo Procedimentos de Evacuação Para além da sua missão institucional no que respeita à ordem pública, segurança e controlo de tráfego, cabe às forças de segurança o encargo de orientar a movimentação e a evacuação das populações, quer seja de áreas, de localidades ou de edificações No Concelho de Mafra existem as seguintes forças de segurança, a empenhar nas actividades de evacuação: Destacamento da Guarda Nacional Republicana (GNR), que possui efectivos na sede e nos postos da Ericeira, Malveira e Livramento; Polícia Municipal; A Delegação Marítima da Ericeira da Capitania do Porto de Cascais, guarnecida com agentes da Polícia Marítima. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 44

45 Cabe ao comandante das operações de socorro (COS) a decisão sobre a evacuação das populações de áreas, localidades ou edificações, a qual é imediatamente comunicada à ECC para confirmação Face à deliberação de evacuação, a GNR comparece no local, utilizando os procedimentos próprios no aviso e encaminhamento das populações para fora da área a evacuar, acção para a qual conta com o apoio das Juntas de Freguesia e de outras entidades e organizações Estabelecidas pelo ECC as vias de evacuação, a localização das zonas de concentração e irradiação, em função da zona de sinistro e de acordo com o estabelecido na base de dados de meios e recursos, a GNR, com o apoio do Departamento de Obras Municipais (DOM), cria barreiras de encaminhamento de tráfego e pontos de controlo, que se destinam a prestar assistência aos evacuados e a manter o fluxo da movimentação em direcção às áreas e centros de acolhimento As actividades de movimentação e evacuação das populações são coordenadas ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pelo comandante do Destacamento da Guarda Nacional Republicana (GNR), conforme Anexo Manutenção da Ordem Pública A missão institucional das forças de segurança respeita à ordem pública, segurança e controlo de tráfego No Concelho de Mafra, cabe ao Destacamento da Guarda Nacional Republicana (GNR), as actividades de ordem pública, segurança e controlo de tráfego, através dos efectivos existentes na sede (Mafra) e nos postos da Ericeira, Malveira e Livramento Após a identificação zonas de sinistro e de apoio, o tráfego rodoviário em redor do teatro de operações (TO) é reencaminhado pela GNR, de modo a não interferir com a movimentação das populações a evacuar e a mobilidade das demais forças de intervenção O acesso às zonas de sinistro e de apoio é limitado às forças de intervenção e organizações de apoio, através da criação de barreiras e outros PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 45

46 meios de controlo, contando a GNR, para tal, com o apoio do Departamento de Obras e Urbanismos (DOU) A Capitania do Porto de Cascais pode ser chamada a participar nas actividades de ordem pública, segurança e controlo de tráfego, através dos agentes da Polícia Marítima, sedeados na Delegação Marítima da Ericeira A GNR destaca pessoal para garantir a segurança do Edifício Municipal de Protecção Civil, nas zonas de sinistro e nas áreas e centros de acolhimento provisório, bem como nos edifícios públicos e o património histórico A segurança nos estabelecimentos industriais e comerciais deve ser reforçada pelos respectivos empresários recorrendo a empresas privadas da especialidade, cujos vigilantes devem apresentar-se uniformizados As zonas evacuadas serão sujeitas ao patrulhamento da GNR, com vista a impedir roubos e pilhagens, sendo detidos todos os indivíduos aí encontrados que não estejam devidamente autorizados pelas forças de segurança As actividades de ordem pública, segurança e controlo de tráfego são coordenadas ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pelo comandante do Destacamento da Guarda Nacional Republicana (GNR), conforme, também, o Anexo Serviços Médicos e Transporte de Vítimas O comandante das operações de socorro (COS) identifica e informa a ECC sobre o número potencial de vítimas As equipas de intervenção dos corpos de bombeiros prestam os primeiros socorros às vítimas e efectuam a evacuação primária para o Centro de Saúde ou para os postos de triagem que forem indicados A capacidade do Centro de Saúde de Mafra é limitada quanto ao atendimento de urgências, quer em meios, quer em equipamentos, pelo que, os doentes ou acidentados poderão vir a ser transferidos para os hospitais de evacuação que forem estabelecidos Dado que os meios do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) sedeados no Concelho de Mafra, se limitam a duas ambulâncias de socorro PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 46

47 (ABSC) guarnecida pelo CBV da Malveira e pelo CBV de Mafra, o apoio que vier a ser solicitado pela ECC para triagem, assistência pré-hospitalar e evacuação secundária, vai obrigar à mobilização de recursos disponíveis A ECC, através da Autoridade de Saúde, identifica os meios a solicitar ao INEM e estabelece ligação aos hospitais de evacuação, informando sobre o tipo de ocorrência e o número potencial de vítimas Os meios externos afectos ao INEM montam e gerem os postos de triagem, de assistência pré-hospitalar e de evacuação secundária, em estreita colaboração com o COS e a ECC, cuja localização é determinada em função da zona de sinistro e de acordo com a base de dados de meios e recursos As actividades relacionadas com os serviços médicos e transporte de vítimas são coordenadas ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pela Autoridade de Saúde concelhia, conforme Anexo Socorro e Salvamento Os procedimentos operacionais relativos a busca e salvamento, triagem primária, escoramento de estruturas, contenção de fugas e derrames, combate a incêndios e outros, são os que constam dos planos operacionais dos corpos de bombeiros e outros agentes, organismos e entidades de apoio Os procedimentos operacionais relativos a busca e salvamento, triagem primária, escoramento de estruturas, contenção de fugas e derrames, combate a incêndios e outros, são os que constam dos planos operacionais dos corpos de bombeiros e outros agentes, organismos e entidades de apoio Para a prossecução da sua missão, em caso de necessidade imediata, os corpos de bombeiros voluntários sedeados no Concelho de Mafra podem recorrer a meios mobilizados através do Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa (CDOS) Os meios de reforço são solicitados pela via mais rápida, sem prejuízo da imediata confirmação escrita, com identificação das missões a desempenhar, PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 47

48 área de actuação, previsível duração de empenhamento, facilidades logísticas disponíveis, local de apresentação e entidade a contactar Quando a gravidade e dimensão da emergência não seja compatível com o normal encaminhamento do pedido de colaboração às Forças Armadas, o Presidente da Câmara Municipal, por manifesta urgência, solicita directamente aos respectivos comandantes de unidade a intervenção dos recursos da Escola Prática de Infantaria e do Centro Militar de Educação Física e Desportos O comandante das operações de socorro (COS), em conjunto com a ECC, determina a passagem da ocorrência à condição de dominada, o que implica que a emergência estabilizou ou regrediu, possibilitando uma maior disponibilidade para as questões relacionadas com a assistência às populações Nesta condição, os corpos de bombeiros, em cooperação com as demais forças de intervenção, devem: Controlar todo o perímetro da ocorrência, com o apoio das forças de segurança; Dispensar pessoal e equipamentos não necessários às acções a desenvolver; Providenciar alimentação, vestuário, combustível e outras necessidades para pessoal e equipamentos; Solicitar à ECC os equipamentos especiais necessários, como máquinas de rasto, gruas, etc; Estabilizar as rádiocomunicações, através da mobilização da VCOC; Solicitar apoio ao CDOS de Lisboa, caso as operações se tornem muito prolongadas As actividades relacionadas com o socorro e salvamento são coordenadas ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pelo comandante operacional municipal, conforme Anexo 8. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 48

49 9. Serviços Mortuários Em cenários com elevado número de vítimas mortais, a recolha e o depósito de cadáveres em morgues provisórias, são tarefas que requerem procedimentos rigorosos, nomeadamente nos aspectos que se prendem com a investigação forense, pelo que devem ser controladas pelas forças de segurança em colaboração com a Autoridade de Saúde concelhia A recolha de cadáveres é feita para os locais de reunião de vítimas mortais indicados, que funcionarão como morgues provisórias, de modo a facilitar o trabalho das equipas coordenadas pela Autoridade de Saúde concelhia, cuja localização é definida em função da zona de sinistro e de acordo com as opções existentes na base de dados de meios e recursos A identificação das vítimas, a entrega a familiares ou o enterramento são feitos a partir dos locais de reunião de mortos As actividades relacionadas com os serviços mortuários são coordenadas ao nível da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) pela Autoridade de Saúde concelhia, conforme, também, o Anexo Protocolos Para efeitos do PME e do Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios (PMDFCI), existem protocolos com as seguintes entidades: Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Malveira; Corporação de Bombeiros Voluntários da Vila da Ericeira; Corpo de Salvação Pública Bombeiros Voluntários de Mafra; Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação; Associação de Agricultores e Produtores Florestais da Estremadura (Florest); Associações de Caçadores do Concelho de Mafra (11). PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 49

50 PARTE IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR SECÇÃO I 1. Organização Geral da Protecção Civil em Portugal 1.1. Objectivos e princípios PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 50

51 De acordo com a Lei de Bases da Protecção Civil, esta «(...) é uma actividade desenvolvida pelo Estado, regiões Autónomas e autarquias locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram» Sendo uma actividade que se desenvolve em todo o território nacional, os objectivos principais da protecção civil são: Prevenir os riscos colectivos e a ocorrência de acidente grave ou de catástrofe dele resultante; Atenuar os riscos colectivos e limitar os seus efeitos no caso das ocorrências atrás descritas; Socorrer e assistir as pessoas e outros seres vivos em perigo, proteger bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse público; Apoiar a reposição da normalidade de vida das pessoas em áreas afectadas por acidente grave ou catástrofe Para tal, a actividade de protecção civil exerce-se nos seguintes domínios: Levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos colectivos; Análise permanente das vulnerabilidades perante situações de risco; Informação e formação das populações, visando a sua sensibilização em matéria de autoprotecção e de colaboração com as autoridades; Planeamento de soluções de emergência, visando a busca, o salvamento, a prestação de socorro e de assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das populações; Inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis, a nível local, regional e nacional; Estudo e divulgação de formas adequadas de protecção dos edifícios em geral, de monumentos e de outros bens culturais, de infraestruturas, do património arquivístico, de instalações de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 51

52 Previsão e planeamento de acções atinentes à eventualidade de isolamento de áreas afectadas por riscos Direcção política das actividades de protecção civil A Assembleia da República contribui para o enquadramento da política de protecção civil e para fiscalizar a sua execução O Governo é responsável pela condução da política de protecção civil O Primeiro-Ministro é responsável pela direcção da política de protecção civil, competindo-lhe coordenar e orientar a acção dos membros do Governo nos assuntos relacionados com a protecção civil O Governador Civil é o responsável distrital da política de protecção civil, competindo-lhe desencadear, na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as acções de protecção civil de prevenção, socorro, assistência e reabilitação adequadas O Presidente da Câmara Municipal é o responsável municipal da política de protecção civil, competindo-lhe desencadear, na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as acções de protecção civil de prevenção, socorro, assistência e reabilitação adequadas Comissões de protecção civil Comissão Nacional de Protecção Civil, presidida pelo Ministro da Administração Interna, é o órgão de coordenação em matéria de protecção civil e de assistência ao Primeiro-Ministro e ao Governo no exercício das suas competências em matéria de protecção civil Comissões distritais de protecção civil, presididas pelo governador civil, como responsável distrital da política de protecção civil, accionam a elaboração, acompanham a execução, remetem para aprovação e determinam o accionamento dos planos distritais de emergência de protecção civil Comissões municipais de protecção civil, presididas pelo presidente da câmara municipal, como responsável municipal da política de protecção civil, que têm as competências previstas para as comissões distritais, adequadas à PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 52

53 realidade e dimensão do município, acrescidas das que foram determinadas pela Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro Serviços de protecção civil Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), serviço central de natureza operacional, que tem por missão planear, coordenar e executar a política de protecção civil, designadamente na prevenção e reacção a acidentes graves e catástrofes, de protecção e socorro de populações e de superintendência da actividade dos bombeiros Serviços municipais de protecção civil, dirigidos pelo presidente da câmara municipal, aos quais compete assegurar o funcionamento de todos os organismos municipais de protecção civil, bem como centralizar, tratar e divulgar toda a informação recebida relativa à protecção civil municipal Estrutura operacional Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS), dirigido pelo comandante operacional nacional da ANPC, assegura o comando operacional das operações de socorro e, ainda, o comando operacional integrado de todos os agentes de protecção civil, no respeito pela sua autonomia própria Comandos distritais de operações de socorro (CDOS), dirigidos pelos respectivos comandantes operacionais distritais da ANPC, asseguram no âmbito de cada distrito as competências atrás discriminadas Comandante operacional municipal, que depende hierárquica e funcionalmente do presidente da câmara municipal, actua exclusivamente no âmbito territorial do respectivo município e, entre outras competências, assume a coordenação das operações de socorro de âmbito municipal, nas situações previstas no plano municipal de emergência Centros de coordenação operacional Centro de Coordenação Operacional Nacional, coordenado pelo presidente da ANPC, assegura que todas as entidades e instituições de âmbito nacional imprescindíveis às operações de protecção e socorro, PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 53

54 emergência e assistência previsíveis ou decorrentes de acidente grave ou catástrofe, se articulam entre si, garantindo os meios considerados adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto Centros de coordenação operacional distritais, coordenados pelos respectivos comandantes operacionais distritais da ANPC, asseguram no âmbito de cada distrito as competências atrás discriminadas. 2. Mecanismos da Estrutura de Protecção Civil 2.1. Composição, convocatória e competências da Comissão Municipal de Protecção Civil Composição Presidente da Câmara Municipal, que preside; Vereador com o pelouro da protecção civil; Comandante operacional municipal; Comandante do CBV da Ericeira; Comandante do CBV de Mafra; Comandante do CBV da Malveira; Representante da Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação; Comandante do Destacamento da Guarda Nacional Republicana; Comandante do Porto de Cascais; Autoridade de Saúde; Director do Centro de Saúde; Representante do Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa; Representante da Escola Prática de Infantaria; Representante do Centro Militar de Educação Física e Desportos; Representante da Junta de Freguesia de Azueira; Representante da Junta de Freguesia da Carvoeira; Representante da Junta de Freguesia de Cheleiros; Representante da Junta de Freguesia da Encarnação; Representante da Junta de Freguesia de Enxara do Bispo; Representante da Junta de Freguesia da Ericeira; Representante da Junta de Freguesia de Gradil; Representante da Junta de Freguesia de Igreja Nova; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 54

55 Representante da Junta de Freguesia de Mafra; Representante da Junta de Freguesia da Malveira; Representante da Junta de Freguesia do Milharado; Representante da Junta de Freguesia de Santo Estêvão das Galés; Representante da Junta de Freguesia de Santo Isidoro; Representante da Junta de Freguesia de S. Miguel de Alcainça; Representante da Junta de Freguesia de Sobral da Abelheira; Representante da Junta de Freguesia da Venda do Pinheiro; Representante da Junta de Freguesia de Vila Franca do Rosário Convocatória A CMPC é convocada por SMS, através da Central de Comunicações do Gabinete Municipal de Protecção Civil e Técnico Florestal (GMPCTF), à ordem do Presidente da Câmara Municipal de Mafra Competências Accionar a elaboração do PME, remetê-lo para aprovação pela Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC) e acompanhar a sua execução; Acompanhar as políticas directamente ligadas ao sistema de protecção civil que sejam desenvolvidas pelos agentes públicos; Determinar o accionamento dos planos, quando tal se justifique, Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC accionam, ao nível municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios necessários ao desenvolvimento das acções de protecção civil; Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os órgãos de comunicação social Critérios e âmbito para a declaração da situação de Alerta PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 55

56 O Presidente da Câmara Municipal declara a situação de Alerta quando, face à ocorrência ou iminência de ocorrência de acidente grave ou catástrofe, for reconhecida a necessidade de adoptar medidas preventivas e ou medidas especiais de reacção A situação de Alerta é, especialmente declarada quando a ocorrência atingir o Nível Operacional III (grau de gravidade ACENTUADA ou CRÍTICA) No acto de declaração de Alerta são mencionados expressamente: A natureza do acontecimento que originou a situação declarada; O âmbito temporal e territorial; A estrutura de coordenação e controlo dos meios e recursos a disponibilizar, que corresponde à indicada no PME Para além das medidas especialmente determinadas pela natureza da ocorrência, a declaração dispõe expressamente sobre: A obrigatoriedade da convocação da CMPC; O estabelecimento dos procedimentos adequados à coordenação técnica e operacional dos serviços, agentes, organismos e entidades de apoio, bem como dos recursos a utilizar, já previstos no PME; O estabelecimento das orientações relativas aos procedimentos de coordenação da intervenção das forças e serviços de segurança, já previstos no PME; A adopção de medidas preventivas adequadas à ocorrência Sistema de monitorização, alerta e aviso Monitorização A monitorização dos graus de probabilidade, gravidade e risco é feita com recurso aos critérios constantes no «Guia para a Caracterização de Risco no âmbito da Elaboração de Planos de Emergência de Protecção Civil», publicado pela ANPC; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 56

57 Na ausência de sistemas próprios, são utilizadas as informações Alerta provindas, nomeadamente do Instituto de Meteorologia, Autoridade Nacional de Protecção Civil, Autoridade de Saúde e Capitania do Porto de Cascais, relativas a condições meteorológicas, estados de alerta especial, agitação marítima e outras que relevem para a monitorização Após a avaliação inicial do Nível Operacional da Emergência, o Gabinete Municipal de Protecção Civil e Técnico Florestal (GMPCTF), com recurso a SMS e através do Centro de Comunicações procede ao Alerta, de acordo com o seguinte: NOE Notifica Observações Nível I Chefe do GMPCTF Comandante operacional municipal A supressão da ocorrência é da responsabilidade exclusiva do COS que, em caso de necessidade, deve constituir um Posto de Comando Operacional (PCO) para apoio no Nível II Vereador com o pelouro da protecção civil Comandante operacional municipal Chefe do GMPCTF Restantes membros do ECC indicados expressamente pelo Vereador processo de tomada de decisão O COS é apoiado pelo envolvimento da estrutura de coordenação e controlo (ECC), na totalidade ou em parte, em função do tipo de ocorrência Nível III Presidente da Câmara Municipal Vereador com o pelouro da protecção civil Comandante operacional municipal Chefe do GMPCTF Restantes membros da ECC Membros da CMPC É convocada a CMPC e declarada a situação de alerta, podendo ser accionado o PME, o que implica a dependência funcional do COS ao Director do Plano Aviso Após decisão da ECC nesse sentido, as sirenes instaladas nos quartéis dos corpos de bombeiros, procedem ao aviso às populações através de toques intermitentes de cinco segundos, executados durante um minuto, repetidos cinco vezes, com intervalo de um minuto entre cada repetição; O aviso através das sirenes dos corpos de bombeiros terá como objectivo a sintonização da emissão da Rádio do Concelho de Mafra (RCM) em MHZ, onde serão divulgados os comunicados e instruções identificados como adequados à situação; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 57

58 No estabelecimento dos procedimentos de aviso e informação pública, há que ter em conta que, parte dos munícipes poderá ignorar, não ouvir ou não entender os avisos das autoridades, bem como as informações ou instruções que lhes são destinadas; por outro lado, algumas pessoas poderão necessitar de atenção especial, tendo em conta as incapacidades de que sofrem ou o local de residência; Sempre que se torne necessário atingir localidades fora do alcance das sirenes dos corpos de bombeiros ou responder aos condicionalismos referidos na alínea anterior, a ECC decidirá sobre a utilização de veículos da Guarda Nacional Republicana (GNR), dos corpos de bombeiros, da Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação ou das unidades militares, passando o aviso a ser divulgado com recurso aos equipamentos sonoros e altifalantes disponíveis. SECÇÃO II PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 58

59 1. Caracterização Geral 1.1. Localização Todas as referências cartográficas apresentadas seguidamente encontram-se no Anexo 8. O Concelho de Mafra representa uma zona de transição entre a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e a Região Oeste, território que reúne relevantes valores de património cultural e edificado, bem como importantes recursos naturais e paisagísticos. É um concelho multifacetado em termos morfológicos, possuidor de uma ampla costa atlântica. Situado na orla ocidental do País, na periferia da AML, confronta-se com os concelhos de Torres Vedras, Sobral do Monte Agraço, Arruda dos Vinhos, Loures e Sintra. Distribuído por uma área geográfica de 291 quilómetros quadrados, a sua população é de habitantes, agrupados em famílias. Possui edifícios, que correspondem a alojamentos, sendo constituído por 17 freguesias: Azueira, Carvoeira, Cheleiros, Encarnação, Enxara do Bispo, Ericeira, Gradil, Igreja Nova, Mafra, Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés, Santo Isidoro, São Miguel de Alcainça, Sobral da Abelheira, Vila Franca do Rosário e Venda do Pinheiro (Mapa 1) Enquadramento histórico das freguesias Azueira foi vila em 1820 e concelho a partir de Sendo extinto em 1855 passou a integrar o Concelho de Mafra. Enquanto concelho, abrangia cinco freguesias: Azueira, Turcifal, Sobral, Freiria e Enxara do Bispo. Destaca-se pelos seus notáveis solares setecentistas e pelo vasto património religioso Carvoeira era reguengo no século XVI e passou a concelho em data indeterminada entre 1762 e Em 1836 foi integrada no antigo concelho da Ericeira, tendo sido incorporada no Concelho de Mafra pela Reforma Administrativa de Cheleiros foi vila e concelho com foral de 15 de Fevereiro de 1195, confirmado por D. Dinis a 4 de Maio de 1305 e por D. Manuel I, em Em 1855 foi anexado ao Concelho de Mafra. A Igreja Matriz manuelina está classificada como monumento nacional. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 59

60 Encarnação é a mais setentrional do Concelho de Mafra. De carácter eminentemente rural, conta também com magníficas praias, como a de S. Lourenço e a da Calada Enxara do Bispo, que é dominada pela silhueta majestosa da Serra do Socorro, foi durante vários anos sede de concelho, passando no século XIX a integrar o extinto concelho de Azueira e, a partir de 1855, o de Mafra. A paisagem é dominada por uma ruralidade muito acentuada, sendo notável o património edificado, com especial relevo para o religioso Ericeira é uma vila muito antiga, presumivelmente local de passagem e instalação dos Fenícios. A antiga importância comercial tem hoje correspondente no notável movimento turístico, que resulta da situação e do clima privilegiado de que goza Gradil esteve agregada ao concelho de Azueira e, após a extinção deste, passou a integrar o de Mafra. É uma região essencialmente agrícola, rica em vinhedos e pomares que, além da paisagem surpreendente e de vários solares setecentistas e oitocentistas, possui duas jóias preciosas: a Igreja Matriz barroca dedicada a São Silvestre e a Capela de Santana, na quinta com o mesmo nome. Perto do lugar de Vale da Guarda localiza-se o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, onde podem ser observados lobos em cercanias, num habita tudo idêntico ao natural Igreja Nova é a que maior número de vestígios e achados arqueológicos tem produzido. O povoado do Lexim (neolítico, calcolítico e romano) é, até ao momento, o arqueosítio melhor estudado de todos quantos cerca de meia centena já se encontram referenciados no adro da Igreja Nova. Foi fundada após 1255, ano em que ainda se encontrava agregada a Santa Maria de Sintra. São de sublinhar alguns trechos de paisagem ainda preservada, nomeadamente nos arredores do Casal do Rei, propriedade que exemplifica o tipo de exploração agrícola típico da região Mafra é sede de Município desde o ano de 1189, remontando a sua origem a épocas muito mais recuadas, presumivelmente ao neolítico ou mesmo ao paleolítico. Nela está edificado o Palácio-Convento de Santo António ou Palácio Nacional de Mafra, geralmente considerado o ponto de partida do Barroco português. Dignos de admiração são a estatutária italiana, a maior colecção existente em Portugal, os dois carrilhões e os seis órgãos, conjuntos PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 60

61 únicos em todo o mundo, bem como a biblioteca, repositório formidável do saber apadrinhado pelo Monarca Magnânimo. Ao nível do património edificado destaca-se, ainda, a igreja de Santo André, classificada como monumento nacional. A Tapada Nacional de Mafra apresenta a mancha florestal de maior interesse ecológico e paisagístico ao nível do Concelho Malveira, cuja povoação teve origem no Casal da Malveira, já existia em 1363 e era lugar da freguesia de São Miguel de Alcainça. Foi elevada a sede de freguesia em 1923, em substituição daquela. Importante centro de comunicações rodoviárias e ferroviárias da Estremadura tem conhecido nas últimas décadas um surto de desenvolvimento extremamente significativo. O pólo de tal desenvolvimento reside no mercado semanal, que ocorre todas as quintas-feiras, dado o valor e a variedade das transacções que o tornam um dos maiores do País Milharado fez outrora parte do extinto concelho de Enxara dos Cavaleiros, tendo sido, antes da desanexação da freguesia de Venda do Pinheiro, que ocorreu em 1984, a maior do Concelho de Mafra. As suas raízes históricas recuam longe no tempo como o demonstram os vestígios neolíticos (Tholos da Tintuaria), calcolíticos e romanos (Rólia). De características profundamente rurais, destaca-se pela produção de vinho e morangos, bem como pela pecuária Santo Estêvão das Galés fez parte do extinto concelho dos Olivais. Situase numa das regiões mais acidentadas do Concelho de Mafra, encontrandose rodeada por montes e vales com pinhais e cursos de água que, por vezes, formam pequenas cascatas. Permanece exclusivamente agrícola Santo Isidoro, apesar de reclinada para o Oceano Atlântico, é essencialmente uma freguesia agrícola. É uma das que mais fundo mergulha as suas raízes na História, tendo sido assinalados vestígios do paleolítico, do neolítico, bem como do período romano. A povoação da Picanceira é digna de uma visita para se admirar o Bairro dos Ilhéus, edificado no século XIX para acolher os jornaleiros oriundos dos Açores com o objectivo de assegurarem a exploração agrícola da Quinta dos Machados São Miguel de Alcainça foi desanexada à freguesia da Malveira em A fundação da povoação é anterior à nacionalidade, porventura da época PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 61

62 romana, tendo em conta os vestígios aí detectados de origem romana, visigótica e medieval Sobral da Abelheira permanece essencialmente agrícola, mantendo praticamente inalterada a paisagem bucólica que a caracteriza. Nesta freguesia, a aldeia do Codeçal, situada junto do Celebredo, uma das entradas para a Tapada de Mafra, possui uma curiosa ermida dedicada a Nossa Senhora da Piedade. Nesta, o frontal do altar apresenta um baixorelevo iconografando três dos Santos Patronos de Lisboa Máxima, Júlia e Veríssimo bem como um ex-voto alusivo ao terramoto de 1755, além de diversas imagens e painéis da autoria dos barristas da Escola de Escultura de Mafra, da qual foi discípulo Machado de Castro, célebre escultor responsável pela estátua equestre de D. José I Venda do Pinheiro, que foi desanexada à freguesia do Milharado em 1985, tem registado um crescimento populacional significativo Vila Franca do Rosário foi criada em 5 de Dezembro de 1939, por desanexação da freguesia de Enxara do Bispo. Francamente arborizada, o aproveitamento agrícola é intensivo, apresentando-se a paisagem retalhada consoante o tipo de cultura, sendo arvense e de viticultura nas elevações e de hortofloricultura junto às linhas de água. 2. Caracterização Física 2.1. Análise biofísica Generalidades Grande parte do Concelho está coberta por vegetação natural formada por grande número de matas e bosques, sendo alguns núcleos florestais em áreas montanhosas áreas protegidas, como a Tapada de Mafra, a principal, quer pela área, quer pela diversidade de espécies que alberga; A zona litoral é, predominantemente formada por arribas altas e escarpadas de topos aplanados, interrompidas por linhas de água que se desenvolvem perpendicularmente à costa, condicionam a PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 62

63 construção de vias de comunicação na direcção este-oeste e tornam mais difíceis as movimentações na direcção norte-sul; As linhas de água formam na sua desembocadura pequenas baías onde se podem encontrar as famosas praias, na sua maioria localizadas na freguesia da Ericeira; Há a registar, ainda, outras praias de menor desenvolvimento, em regra menos acessíveis, que se formam nas bases das arribas Clima Caracteriza-se por uma significativa variabilidade espacial provocada pelo relevo e, também, pela maior ou menor proximidade à faixa litoral oceânica; Encontrando-se sob forte influência atlântica, normalmente regista um Verão fresco e um Inverno ameno; A temperatura média anual ronda os 15.º C e, pese embora o clima ser mediterrânico, a influência atlântica introduz um efeito moderador e de amenidade climática, que se reflecte no regime e distribuição das temperaturas; Donde, as temperaturas máxima e mínima absolutas são menores na faixa costeira do Concelho de Mafra e a amplitude térmica anual é moderada e mais acentuada no interior do que no litoral; Tendo em conta as médias mensais de insolação, verifica-se que os valores mínimos se apresentam nos meses de Dezembro e Janeiro ( horas) e os máximos em Julho ( horas); Nas zonas costeiras a insolação tem valores mais baixos devido à presença esporádica de nebulosidade; Assim, as principais características climáticas da região são: Temperaturas mínimas amenas durante os meses mais frios; Geadas pouco frequentes na faixa litoral; Verão fresco e ventoso com tendência para formação de nevoeiro; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 63

64 Humidade do ar elevada durante todo o ano, mas especialmente evidente durante o Verão, quando comparada com os valores do interior do País; Baixa amplitude térmica anual e diária Precipitação Os valores médios anuais de precipitação variam entre os 500 mm e os 700 mm, com cerca de 75 a 100 dias de chuva por ano, o que se deve à maior ou menor proximidade do oceano e à altitude; Verifica-se a existência de dois semestres distintos em termos de precipitação: o semestre húmido (entre Outubro e Março) e o semestre seco (entre Abril e Setembro); Há ainda que ter em conta o nevoeiro, as orvalhadas e as neblinas, que se traduzem no acréscimo de água disponível para as plantas Humidade relativa Pode ser considerada elevada, em particular no litoral e no Inverno, onde se registam os maiores valores, sendo a média anual de 80%; Quanto à geada, diminui com a proximidade do oceano o número de dias por ano em que ocorre Vento O vento dominante sopra dos quadrantes Norte e Noroeste, sendo a velocidade moderada, em média 14,6 km/hora; Porém, na transição entre estações, o vento chega a soprar com rajadas fortes, por vezes do quadrante Sudoeste Relevo Este ponto está representado nos Mapas 2 e É bastante acentuado, oscilando os valores da altimetria entre as cotas zero, ao nível do mar, e 426 metros na Serra do Funchal; É no interior que se situa a área de relevo mais acidentado, especialmente nas freguesias de São Miguel de Alcainça, Santo Estêvão das Galés, Malveira e Venda do Pinheiro, as quais se PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 64

65 destacam pelo seu complexo sistema de morros e cabeças, correspondendo muitos a vestígios de antigos vulcões; A zona costeira é formada por arribas rochosas, tendo uma extensão de praias desde a foz do Rio Lizandro até à costa mais a norte do Concelho de Mafra; Diversos vales mais ou menos encaixados traçados pela rede hidrográfica, ao desenvolverem uma compartimentação na direcção este-oeste, marcam igualmente a topografia deste território Composição geológica Como mostram as cartas geológicas do Concelho, a composição é complexa e variada, facto que contribui para a riqueza paisagística do Concelho de Mafra; As formações geológicas predominantes são sedimentares do Paleogénico e Jurássico (arenitos e solos calcários, na sua maioria), que formam uma extensa plataforma de abrasão sobrelevada em relação ao mar; Existem, ainda, formações basálticas relacionadas com vestígios de antigos vulcões, nomeadamente na região Este Rede hidrográfica É relativamente densa, com uma elevada drenagem superficial, constituída por linhas de água que formam bacias hidrográficas autónomas, em geral de orientação Sueste-Oeste; As bacias hidrográficas mais relevantes são as do Rio Lizandro, Rio Sizandro, Rio Cuco, e Rio Safarujo, que desaguam directamente no mar, bem como a do Rio Trancão que aflui ao Rio Tejo Ocupação do solo Em termos de ocupação do solo a Corine Landcover 2000, revelava que os espaços ocupados sobretudo por agricultura representavam 25,5% e os espaços naturais (incultos) 28,7%; As zonas de floresta (resinosas, folhosas e mista) e espaços florestais degradados estavam presentes em 21,9% da cobertura total do concelho; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 65

66 O tecido urbano descontínuo representava 6,5% da ocupação, encontrando-se distribuído pelo concelho com incidência nas freguesias mais povoadas (Mafra, Ericeira, Malveira e Venda do Pinheiro); Em 2009, a autarquia elaborou a carta de ocupação de solo, usando, para tal, as categorias preconizadas pela Autoridade Florestal Nacional (AFN) para execução dos Planos Municipais de Defesa da Floresta (PMDF), ver mapa n.º4 ; Esse estudo indica que o espaço agrícola representa 42%, sobretudo com área de sequeiro, sendo seguida pelos espaços incultos (matos) com 22,7%, espaços florestais com 19,1% e sociais com 13,4% (duplicou desde a o levantamento do mapa Corine Land Cover 2000); A elevada pressão humana no Concelho de Mafra sente-se, também, nos números da evolução demográfica dos últimos oito anos, em que a população residente em 2001 aumentou de , com edifícios, para (estimado INE) em 2008, ocupando edifícios (estimado CMM), principalmente em moradias e vivendas (87%) que crescem nas periferias dos lugares. Espaço % Hectares Florestal 19,10% Inculto 22,65% Agrícola 43,50% Social 13,40% Improdutivo 0,87% 254 Planos de água 0,50% Património natural Este ponto está representado no Mapa Jardim do Cerco Grande parte do Concelho de Mafra está coberto de vegetação natural formada por elevado número de matas e bosques que mantêm as suas características mediterrânicas; O Jardim do Cerco constitui-se como uma importante charneira entre o património histórico construído (o Palácio e a Vila) e o património PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 66

67 natural e rural (a Tapada e a região envolvente), sendo, ainda, uma ponte para o futuro através do conhecimento, interpretação e valorização do passado; Espaço de oito hectares, constituído por bosques e jardins, estendese a norte do Palácio-Convento de Mafra e possui uma disposição dos arruamentos na zona do bosque onde se encontram algumas estátuas em pedra representando figuras da mitologia romana que obedece às concepções estéticas do Barroco, com inspiração no Jardim de Versalhes; Esta é uma área que apresenta uma luxuriante flora e uma fauna composta, sobretudo por aves migratórias, destacam-se dois jardins e um antigo jogo de bola, ladeado de bancos em pedra, muito popular no século XVIII; Apesar de não existir qualquer nascente natural, a água nunca faltava devido à implementação de um engenhoso sistema de canalização, que recolhia água em 32 nascentes subterrâneas e a transportava para o Jardim e para o Palácio, através de um longo aqueduto com metros Tapada Nacional de Mafra A Tapada Nacional de Mafra, que apresenta uma área total de hectares integrados, na sua totalidade, na freguesia de Mafra, constitui o principal núcleo florestal do Concelho, tanto pela área que ocupa, como pela quantidade e diversidade das espécies da fauna e da flora presentes; Criada no reinado de D. João V, após a construção do Palácio- Convento de Mafra, como parque de lazer para o monarca e a corte, está dividida em duas partes, cada qual com uma administração própria; A designada Tapada n.º 1 está sob administração do Exército, que gere um total de 360 hectares nos quais estão instalados a Escola Prática de Infantaria e o Centro Militar de Educação Física e Desportos; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 67

68 Por seu lado, a designada Tapada n.º 2, é gerida pela Cooperativa de Interesse Público RL; A floresta ocupa quase a totalidade do espaço e nela vivem, em total liberdade, populações de gamos, veados, javalis e diversas outras espécies de fauna selvagem; Na Tapada encontram-se, também, sinais marcantes da passagem de diversos soberanos, tendo sido frequentemente utilizada por D. Luís e por D. Carlos nos seus retiros para caçar e lazer; Pode ler-se no sítio electrónico da Tapada: «( ) Por nunca ter perdido a sua vocação inicial, a tapada de Mafra é Zona de Caça Nacional. Em condições impar, de total respeito pela natureza, o exercício da caça é realizado para o correcto ordenamento cinegético, pois no espaço murado da Tapada não existem predadores naturais que corrijam a densidade e seleccionem a população animal. A Caça Maior, de gamos, veados e javalis, decorre em períodos determinados e é reservada a um número limitado de inscrições por caçada ( )».; Para além dos fins cinegéticos a que se encontra reservada, nos últimos anos têm sido desenvolvidos esforços noutros campos de actuação, nomeadamente ao nível da educação ambiental, desporto e turismo; A conservação do seu património natural, cuja importância é traduzida tanto pela diversidade, como pela riqueza das espécies animais e vegetais, tem sido uma preocupação cada vez maior das entidades responsáveis, reconhecendo-se o valor ecológico que a Tapada representa em toda a região; É um espaço que se encontra murado e isolado parcialmente do resto do território, o que constitui um factor decisivo na conservação do seu património natural. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 68

69 3. Caracterização Socioeconómica 3.1. Análise demográfica Divisão administrativa e área territorial A área territorial das freguesias do Concelho de Mafra varia entre os hectares (Mafra) e os 629 hectares (Vila Franca do Rosário), sendo a média de hectares; Depois da freguesia de Mafra, as freguesias com áreas mais significativas são as da Encarnação (2.848 hectares), Igreja Nova (2.600 hectares), Santo Isidoro (2.493 hectares) e Milharado (2.458 hectares); Considerando que o desvio padrão é de hectares, verifica-se que as freguesias de Mafra e Encarnação têm valores acima da média acrescida de um desvio padrão (2.777 hectares); Por seu lado, as freguesias de Enxara do Bispo, Milharado, Santo Isidoro e Igreja Nova têm valores entre a média e este acrescida de um desvio padrão (1.715 e hectares), ficando as restantes em valores entre a média e esta menos um desvio padrão (652 hectares), com excepção da freguesia de Vila Franca do Rosário que, tendo 629 hectares de área, se situa num valor abaixo da média menos um desvio padrão. Gráfico 1 Área territorial por freguesia Evolução da população residente PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 69

70 No ano de 1900 residiam no Concelho de Mafra pessoas, valor que aumentou para em 2001; A significativa diferença de habitantes representa um aumento de cerca de 117% em pouco mais de um século, com uma evolução na qual se observam variações que se podem distinguir em seis períodos: De 1900 a 1911, houve um aumento da população devido, sobretudo, às migrações para a zona litoral do País; De 1911 a 1920, registou-se um ligeiro decréscimo da taxa bruta de crescimento, devido a um surto de epidemia pneumónica e à intervenção de Portugal na I Grande Guerra; De 1920 a 1950, a taxa de crescimento foi positiva, o que se deveu, em parte, à migração para o Distrito de Lisboa; De 1950 a 1970, devido ao aumento significativo na oferta de emprego em Lisboa e arredores, à emigração para os países da Europa Ocidental, bem como à Guerra Colonial, a população residente diminuiu substancialmente; De 1970 a 1981, verificou-se a maior taxa de crescimento até então, devido ao fim da Guerra Colonial e consequente retorno das ex-colónias que, associado ao desenvolvimento dos transportes, permitiu que parte da população se concentrasse nas áreas concelhias periféricas de Lisboa (justificando a entrada do Concelho de Mafra na Área Metropolitana de Lisboa); De 1981 a 1991, há um abrandamento do ritmo de crescimento, sendo o período marcado pela diminuição da natalidade e pelos movimentos migratórios em direcção ao norte da Área Metropolitana de Lisboa; De acordo com os dados do Recenseamento Geral da População, em 1991 o Concelho de Mafra tinha habitantes; Dez anos mais tarde, o Instituto Nacional de Estatística contabilizou habitantes, o que significa um crescimento de 24,3%, pessoas em números absolutos; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 70

71 A variação positiva do número de residentes entre 1991 e 2001 devese, sobretudo, à atractividade que o Concelho de Mafra gera através da qualidade de vida que proporciona em função das diversas infraestruturas criadas (Mapa 6) População residente por freguesia Em termos globais, o aumento da população entre 1970 e 1981 foi de habitantes, distribuídos por todas as freguesias, com excepção de Sobral da Abelheira, que perdeu 49 habitantes, tendo-se verificado os crescimentos mais significativos nas freguesias de Mafra, Ericeira e Milharado; Na década seguinte, a população residente diminuiu ligeiramente fixando-se em o número de habitantes registados em 1991, período durante o qual, apenas, as freguesias de Mafra, Santo Estêvão das Galés e Santo Isidoro lograram aumentar o número de residentes; A perda acentuada de habitantes na freguesia do Milharado deveu-se à criação da nova freguesia da Venda do Pinheiro, em 1984, tendo, pelo mesmo motivo, em 1985, a freguesia da Malveira drenado habitantes para a nova freguesia de São Miguel de Alcainça; De acordo com os resultados finais do Censos 2001, as freguesias de Mafra, Santo Estêvão das Galés e Santo Isidoro registaram um aumento progressivo desde 1970, tendo-se assinalado nas restantes algumas oscilações; No último dos Censos, as freguesias que apresentaram um maior número de habitantes são, por ordem decrescente: Mafra (11.276), Ericeira (6.597), Milharado (5.251), Venda do Pinheiro (4.660) e Malveira (4.457); As que evidenciaram um número menor de habitantes são, Vila Franca do Rosário (888) e Gradil (901), exactamente as que dispõem de uma área mais reduzida; Na análise do crescimento verificado nos últimos dez anos, por freguesia, constata-se que apenas uma das 17 freguesias registou um PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 71

72 decréscimo da população residente na ordem dos 4,3% (Enxara do Bispo); Quanto às restantes, o crescimento mais acentuado verificou-se na Carvoeira (68,7%), seguida de Sobral da Abelheira (54,5%) e Ericeira (45,4%), tendo todas as restantes registado um crescimento superior a 10%, à excepção da freguesia de S. Miguel de Alcainça, cujo crescimento se fixou nos 8,6%. Gráfico 2 População residente por freguesia (Censos 2001) Hierarquização dos aglomerados populacionais A característica da ocupação no Concelho de Mafra é a sua grande dispersão, associada às fortes tradições agrícolas e rurais da população, embora, ao longo dos últimos dez anos, o Concelho tenha sofrido uma significativa mudança e qualificação, que decorreu da melhoria das vias de acesso e da construção de equipamentos e infra-estruturas, que originou grande procura em termos de habitação; As características ambientais e paisagísticas, bem como as infraestruturas de apoio criadas nas áreas da Educação, Desporto, Juventude, Acção Social e Rede Viária, tornam o Concelho num grande pólo em expansão, de onde se destacam os núcleos urbanos de Mafra, Ericeira, Milharado, Venda do Pinheiro e Malveira; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 72

73 A população média por freguesia é de 3.197,5 habitantes, possuindo valores acima da média acrescida de um desvio padrão (5.900,7 habitantes), as freguesias de Mafra ( habitantes) e Ericeira (6.597 habitantes); A freguesia de Mafra apresenta mesmo população acima da média acrescida de dois desvios padrão (8.604,0 habitantes) e as freguesias de Encarnação, Malveira, Milharado e Venda do Pinheiro têm valores que se situam entre a média (3.197,5 habitantes) e esta acrescida de um desvio padrão (5.900,7 habitantes); Quanto às restantes 11 freguesias, os valores situam-se entre a média e esta menos um desvio padrão (494,2 habitantes): Vila Franca do Rosário (888), Sobral da Abelheira (1.052), São Miguel de Alcainça (1.170), Santo Isidoro (2.992), Santo Estêvão das Galés (1.620), Igreja Nova (2.280), Gradil (901), Enxara do Bispo (1.647), Cheleiros (1.365), Carvoeira (1.432) e Azueira (2.877) Densidade populacional A densidade populacional média é de 186 habitantes por quilómetro quadrado, o que, comparado com os concelhos vizinhos, se verifica que apresenta valores bastante inferiores a Loures (1.185 habitantes/km 2 ) e a Sintra (1.40 habitantes/km 2 ), mas similares a Torres Vedras (178 habitantes/km 2 ) e a Sobral de Monte Agraço (172 habitantes/km 2 ); As freguesias da Ericeira (545,66 habitantes/km 2 ), Malveira (433,14 habitantes/km 2 ) e Venda do Pinheiro (420,20 habitantes/km 2 ) apresentam densidades mais elevadas, sendo de assinalar que a freguesia de Mafra, com 186 habitantes/km 2, não se encontra no grupo das densidades mais elevadas, pois a sua área territorial inclui a Tapada Nacional de Mafra; As densidades populacionais das restantes freguesias situam-se entre os 213,63 habitantes/km 2 (Milharado) e os 68,18 habitantes/km 2 (Sobral da Abelheira). PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 73

74 Gráfico 3 Densidade populacional por freguesia População residente por faixa etária Os dados do Censos 2001 indicam que o escalão etário com maior preponderância é o de maiores de 35 anos, que corresponde a 53,99% da população residente; Dos habitantes com idade superior a 35 anos, residem em cinco das freguesias com maior densidade populacional: Mafra (6.043), Ericeira (3.496), Milharado (2.584), Venda do Pinheiro (2.477) e Malveira (2.407); Dos restantes, a maior concentração pertence ao escalão etário dos 25 aos 34 anos (16,65%), seguido do escalão etário dos 18 aos 24 anos (9,77%); No escalão dos 25 aos 34 anos, o Censos 2001 refere existirem habitantes, com percentagem mais significativa nas freguesias de Mafra e da Ericeira, tendência que se verifica em todos os restantes escalões etários; O escalão etário dos 3 aos 5 anos, com 3,19% é o que corresponde ao menor grupo populacional, logo seguido do escalão etário dos 0 aos 2 anos, com 3,41% da população residente; Existem discrepâncias inter etárias acentuadas de assinalar, pois, enquanto que em algumas freguesias o total da população com mais PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 74

75 de 35 anos é bastante superior aos restantes escalões, denunciando uma população tendencialmente envelhecida, noutras existe uma maior homogeneidade entre as diversas faixas etárias; Estão no primeiro caso as freguesias de Mafra e da Azueira, destacando-se no segundo, como paradigmáticas as freguesias de Vila Franca do Rosário e Milharado, que indiciam uma população tendencialmente jovem; Em termos da variação da população por escalões etários, no período de 1991 a 2001, foi mais significativa na faixa de maiores de 35 anos, com um aumento de habitantes (1991) para (2001), tendo o ano de 2001, aliás, superado o ano de 1991 em quase todos os escalões etários, com excepção da faixa entre os 6 e os 17 anos; É uma tendência cujos reflexos se fazem sentir dez anos depois, quando em 2001 os escalões dos 18 aos 24 anos e dos 25 aos 34 anos surgem com mais indivíduos, evidenciando mais população em idade fértil do que na década anterior, factor de extrema importância para a renovação da população; Comparativamente a 1991, o ano de 2001 revelou-se, também, com um número superior de crianças até 5 anos de idade, sendo em 2001, o número de crianças dos 6 aos 10 anos de idade (2.913) superior ao número de crianças dos 0 aos 2 anos (1.854) e dos 3 aos 5 anos (1.735), embora ligeiramente inferior ao número de crianças que existiam em 1991 para essa faixa etária (2.927); A percentagem de jovens dos 0 aos 14 anos, que mede a importância da juventude na população, podendo, da mesma forma, indicar o envelhecimento demográfico com base na pirâmide de idades, mostram uma diminuição de percentagem de jovens, com 18,8% em 1991 e 16,1% em 2001; As freguesias que viram aumentar o número de residentes no escalão etário dos 0 aos 14 anos, foram a Carvoeira, Cheleiros, Ericeira, Gradil, Mafra, Milharado, São Miguel de Alcainça, Venda do Pinheiro e Vila Franca do Rosário; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 75

76 Em todas as restantes freguesias a população jovem diminuiu, tendose registado as maiores perdas nas freguesias de Azueira (75) e Enxara do Bispo (72) Considerando que a população em idade fértil se situa no escalão etário dos 20 aos 49 anos, os níveis registados em quase todas as freguesias são bastante satisfatórios, apresentando-se, apenas, as freguesias de Cheleiros, Gradil e Sobral da Abelheira com proporções de população em idade fértil muito abaixo da média concelhia (45%); Saliente-se que as freguesias com mais população em idade fértil são as do Milharado, Ericeira e Venda do Pinheiro (47% cada), bem como Mafra e Malveira (46% cada) Evolução da natalidade Verifica-se que, ao longo de uma década, as taxas de natalidade e de mortalidade evoluíram paralelamente até ao ano de 1999, com a segunda sempre a superar a primeira; No entanto, no ano de 1999 ambas as taxas alcançaram valores quase homólogos, sendo que, no ano seguinte, a tendência verificada na década se inverteu, senda a taxa de natalidade de 11,38% e a de mortalidade 10,62% Famílias, alojamentos e edifícios O número total de famílias residentes é de , sendo o número total de alojamentos e edifícios, respectivamente de e ; Dado que a família é a unidade básica da sociedade, o seu número reflecte a tendência já verificada a nível demográfico; Neste sentido, as freguesias que reúnem maior número de famílias são Mafra (4.142) e Ericeira (2.569), constituindo as freguesias da Encarnação, Malveira, Milharado e Venda do Pinheiro um segundo grupo que vai de a famílias; Tal como nos dados referentes à população, estas seis freguesias agrupam cerca de 70% das famílias residentes no Concelho de Mafra. PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 76

77 3.2. Análise económica Acessibilidades A rede rodoviária existente, que serve toda a região, tem como eixos principais as estradas nacionais EN8, EN9, EN116 e ER247, bem como um conjunto de estradas secundárias (municipais), o que permite a ligação aos concelhos de Torres Vedras, Sintra, Loures, Arruda dos Vinhos, Sobral do Monte Agraço e Lisboa; O Concelho é servido, ainda, pela A 8, que liga Lisboa a Leiria, dispondo de saídas na Venda do Pinheiro, Malveira e Enxada dos Cavaleiros, contribuindo para a melhoria na movimentação de passageiros e mercadorias e, consequentemente para o desenvolvimento do próprio Concelho; Está construída, também, a A 21, entre Malveira e a Ericeira, cuja abertura permitiu descongestionar o trânsito de passagem entre estes núcleos populacionais, com repercussões positivas na qualidade de vida dos seus habitantes; O serviço de transporte público rodoviário de passageiros é assegurado pelas empresas Barraqueiro Transportes, SA (Barraqueiro Oeste e Mafrense), Rodoviária de Lisboa e Isidoro Duarte O Concelho é servido pela linha ferroviária do Oeste, com estações em Mafra (estação Mafra-Gare) e Malveira, bem como apeadeiros em Alcainça-Moinhos e Jeromelo; A rede ferroviária tem funções, essencialmente interurbanas e regionais, quer no que concerne ao transporte de mercadorias (sobretudo através da estação da Malveira), quer quanto a passageiros Sectores de actividade De acordo com dados de 2002, o Concelho apresenta uma estrutura empresarial com forte peso do sector terciário (68,0%), relativamente ao primário (3,6%) e ao secundário (28,3%); Do total de empresas existentes, 80 encontravam-se afectas às actividades de agricultura, produção animal, silvicultura e pescas, 621 PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 77

78 desenvolviam a sua actividade na área das indústrias extractiva e transformadora, enquanto que se dedicavam ao comércio e serviços Observando a estrutura sectorial do emprego, regista-se ainda um menor peso do sector primário, que concentra 1,6% do total dos trabalhadores das empresas do Concelho, o que corresponde a 229 pessoas; Em contraposição, a posição de destaque é assumida, também, pelo sector terciário, com 59,5% do total de trabalhadores, o que corresponde a pessoas, dados que permitem concluir que o Concelho segue de perto a tendência geral no que diz respeito à tercialização da economia Tecido empresarial Quando analisados os sectores de actividade para o mesmo ano de 2002, segundo a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE), não se pode destacar um como mais expressivo ou importante na realidade do tecido empresarial do Concelho de Mafra; Na verdade, se ao nível do número de empresas o sector da Construção foi o que mais contribuiu para o total, quanto ao número de trabalhadores essa posição cabe ao sector dos Transportes Terrestres e, em termos do volume de negócios, o destaque vai para o sector do Comércio por Grosso; Tendo em consideração o primeiro dos indicadores anunciados o número de empresas verifica-se que 80% das empresas correspondiam a 20% dos sectores de actividade existentes, o que significa que, empresas estavam afectas a, apenas, nove sectores de actividade, exactamente os mais expressivos na economia do Concelho; No topo desta lista figura o sector da Construção, que concentra 17% do total das empresas, seguindo-se as actividades ligadas aos sectores do Comércio por Grosso e do Comércio a Retalho, ambos com 14% do total; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 78

79 Recorrendo à mesma metodologia para o indicador respeitante ao pessoal ao serviço, constata-se que 80% dos empregados estavam afectos a 26% dos sectores de actividade do Concelho, denotando a dispersão do número de trabalhadores; Em 2002, trabalhadores estavam distribuídos por oito sectores de actividade, sendo os mais significativos, por ordem decrescente de importância, o sector dos Transportes Terrestres (16%), o sector dos Serviços Prestados às Empresas (15%) e o sector das Indústrias Alimentares e das Bebidas (14%); Em termos de volume de negócios, 80% do total foi, em 2002, gerado por 19% dos sectores de actividade, dos quais 819 milhões de euros correspondem a seis desses sectores; É evidente, assim, uma ligeira concentração ao nível deste parâmetro de análise, tendo o sector do Comércio por Grosso um peso de 25% no volume de negócios gerado em 2002 pelas empresas, seguido pelo sector das Indústrias Alimentares e das Bebidas (21%) e pelo sector dos Transportes Terrestres (10%); Numa análise global é possível concluir que, com base nos dados de 2002, os dez principais sectores de actividade do Concelho são, por ordem decrescente do rácio volume de negócios/pessoal ao serviço: Comércio por Grosso; Actividades Imobiliárias; Comércio de Veículos Automóveis; Indústrias Alimentares e de Bebidas; Agricultura, Produção Animal e Caça; Comércio a Retalho; Construção; Transportes Terrestres; Hotelaria e Restauração; Serviços Prestados às Empresas; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 79

80 Constata-se, deste modo, que, apesar da tendência de tercialização atrás referida, as actividades do sector primário ainda possuem algum peso na estrutura empresarial do Concelho de Mafra Qualidade de vida O jornal Diário de Notícias publicou, no ano de 2000, um estudo sobre a qualidade de vida nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, que foi realizado pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), tendo por base a análise dos seguintes indicadores socio-económicos: Infra-estruturas e saneamento; Habitação; Demografia; Poder de compra; Desporto; Cultura; Mobilidade e acessibilidade; Educação; Saúde; Comércio e serviços; Segurança; Ambiente; Emprego e salários; No essencial, o estudo pretendeu avaliar quais as reais oportunidades de acesso a diversos serviços por parte dos cidadãos que vivem nos centros urbanos ou nas periferias, tendo a autora definido «Qualidade de Vida» como se fazendo «( ) de coisas tão básicas como o acesso a água canalizada e a uma habitação condigna, à educação, à saúde e a outras que só poderemos exigir quando as primeiras estão garantidas, como actividades culturais e equipamentos desportivos»; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 80

81 A autora concluiu do estudo que os concelhos onde existia melhor qualidade de vida eram o Concelho da Maia, na Área Metropolitana do Porto e o Concelho de Mafra, na Área Metropolitana de Lisboa. 4. Caracterização das Infra-estruturas 4.1. Infra-estruturas essenciais à mobilidade Rede rodoviária De acordo com o Plano Municipal de Segurança Rodoviária, a rede rodoviária encontra-se hierarquizada em rede primária, secundária e terciária, sendo esta constituída pelas estradas e caminhos municipais; Consideram-se na rede primária como elementos principais de articulação com o sistema regional: A Auto-Estrada n.º 8, que estabelece, para sul, a principal ligação a Lisboa e a Loures, para norte, liga a Torres Vedras e a Leiria, constituindo-se, deste modo como uma via de acessibilidade muito importante na penetração das forças de intervenção exteriores ao Concelho, através dos nós Venda do Pinheiro/Malveira (saída n.º 5) e Sobral do Monte Agraço/Enxara do Bispo (saída n.º 6); A Auto-Estrada n.º 21, que estabelece a ligação entre a saída n.º 5 da A8 e os principais núcleos urbanos do Concelho (Ericeira, Mafra e Malveira), e que tem a particular importância do ponto de vista da mobilidade das forças de intervenção, de ser uma alternativa à EN A rede secundária é constituída pelas seguintes vias de nível regional e intermunicipal, essenciais à mobilidade, quer interna, quer à ligação com os Concelhos a norte e a sul: ER247, que liga a Ericeira a Santa Cruz (Torres Vedras), Lourinhã e Peniche (Distrito de Leiria), para norte, e a Sintra, e Cascais, para sul, bem como ao IC30; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 81

82 EN9, que liga Mafra a Torres Vedras e Alenquer, para norte e a Sintra, ao IC30 e à ER19, para sul; EN8, que liga Mafra/Venda do Pinheiro a Torres Vedras e ao Distrito de Leiria (Caldas da Rainha e Alcobaça), para norte e a Loures, para sul; ER347, que passa paralelamente a nascente da A8 ligando o Milharado a Dois Portos e a Carmões, para norte, e ao Freixial e Loures, para sul; EN9-2, que liga Mafra ao Gradil, a Enxara do Bispo, à saída n.º 6 da A8 e à ER247; EN116, que liga Ericeira a Mafra, à Malveira e à Venda do Pinheiro, unindo deste modo alguns dos principais núcleos urbanos do Concelho de Mafra; CRIMA (Circular Rodoviária Interna de Mafra), cuja importância reside no desvio do tráfego do interior das localidades Rede ferroviária Como atrás foi descrito, a rede ferroviária é constituída pela Linha do Oeste, com estações em Mafra-Gare e Malveira e dois apeadeiros em Alcainça-Moinhos e Jeromelo; Não sendo uma via de grande importância estratégica para a penetração das forças de intervenção, poderá todavia, ter interesse alternativo, para o transporte em grandes quantidades, desde que não seja afectada Infra-estruturas críticas essenciais às operações Este ponto está representado no Mapa Direcção, coordenação e controlo Edifício-sede da Câmara Municipal de Mafra; Edifício Municipal de Protecção Civil Forças de socorro PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 82

83 Quartel do Corpo de Bombeiros Voluntários de Ericeira; Quartel do Corpo de Bombeiros Voluntários de Mafra; Quartel do Corpo de Bombeiros Voluntários da Malveira; Instalações da Associação de Socorros da Freguesia da Encarnação Forças de segurança Sede do Destacamento da Guarda Nacional Republicana (GNR), em Mafra; Posto do Destacamento da GNR na Ericeira; Posto do Destacamento da GNR no Livramento; Posto do Destacamento da GNR na Malveira; Instalações da Delegação Marítima da Ericeira da Capitania do Porto de Cascais Serviços de saúde Centro de Saúde de Mafra; Extensão do Centro de Saúde de Azueira; Extensão do Centro de Saúde da Encarnação; Extensão do Centro de Saúde de Enxara do Bispo; Extensão do Centro de Saúde de Ericeira; Extensão do Centro de Saúde de Gradil; Extensão do Centro de Saúde de Igreja Nova; Extensão do Centro de Saúde de Malveira; Extensão do Centro de Saúde de Milharado; Extensão do Centro de Saúde de Santo Isidoro; Extensão do Centro de Saúde de Sobral da Abelheira; Extensão do Centro de Saúde de Venda do Pinheiro; Extensão do Centro de Saúde de Vila Franca do Rosário Forças Armadas Escola Prática de Infantaria; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 83

84 Centro Militar de Educação Física e Desportos. 5. Caracterização do Risco 5.1. Análise de Risco Este ponto está identificado nos Mapas Neste conjunto de Mapas estão cartografadas as tipologias de risco mais comummente identificadas Introdução O PME do Concelho de Mafra é baseado na análise dos perigos de origem natural, tecnológica ou antrópica susceptíveis de causar ou de criar um impacto negativo considerável na comunidade; O entendimento claro dos perigos que afectam o Concelho de Mafra é essencial para se prepararem as medidas necessárias à sua mitigação, aos programas de resposta/intervenção e de reabilitação/recuperação, bem como os procedimentos adequados e o próprio PME; A análise do risco, isto é, da combinação entre a probabilidade de ocorrência de um evento não desejável e a magnitude ou severidade das consequências dele resultantes, é, pois, a base da concepção do PME e da identificação das medidas e programas que constam dos planos estratégicos de protecção civil aprovados pela Câmara Municipal de Mafra; Os métodos usados na análise dos riscos que o Concelho de Mafra, potencialmente tem de enfrentar, não prevêem a ocorrência de determinados eventos em particular, mas destinam-se a prioritizar os perigos e a relativizar os riscos; Só pela quantificação e comparação os riscos com origem nos perigos identificados, será possível incidir os esforços do planeamento nas áreas mais vulneráveis Identificação e classificação dos perigos A identificação dos perigos que afectam uma dada comunidade é um processo contínuo que nunca está completamente finalizado; os seus resultados, bem como a análise das vulnerabilidades do território PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 84

85 necessitam de actualização face a novas indústrias, urbanizações, vias de acesso e à melhoria dos conhecimentos científicos relativos aos diversos riscos; A mera existência de um perigo não coloca, por si só, a comunidade em risco; é necessário identificar, também, a população, o ambiente, a propriedade e os sectores económicos vulneráveis a cada um dos perigos; Os perigos de origem natural que afectam o Concelho de Mafra podem ser de origem meteorológica (inundações, precipitações intensas e outros fenómenos meteorológicos extremos) e geológica (sismos, acidentes geomorfológicos); As inundações são fenómenos naturais extremos e temporários, provocados por precipitações moderadas e permanentes ou por precipitações repentinas e de elevada intensidade, cujo excesso faz aumentar o caudal dos cursos de água, originando o extravase do leito normal e a inundação das margens e áreas circunvizinhas; o perigo de inundação intensifica-se em zonas urbanas, devido às alterações induzidas nas condições da drenagem natural, quer pela diversidade de actividades e usos do solo atingidos, quer pela extensão dos prejuízos; a impermeabilização de extensas áreas modifica as condições hidrológicas naturais de escoamento, com a construção de sistemas de drenagem de águas pluviais; outros factores, como a insuficiência e sobrecarga da rede de drenagem, a obstrução e cobertura de troços de cursos de água, a ocupação de leitos, margens e leitos de cheia por construções, entre outros, contribuem para agravar as condições de risco; as bacias de pequena dimensão como são as seis com influência no Concelho de Mafra - Safarujo, Cuco, Trancão, Loures, Lizandro e Sizandro - apresentam condições para que se forme uma cheia e propague rapidamente, por vezes em escassas horas, dando origem a inundações; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 85

86 Figura 1 Identificação de áreas inundáveis Os sismos são fenómenos naturais resultantes de uma rotura mais ou menos violenta no interior da crosta terrestre, correspondendo à libertação de uma grande quantidade de energia, que provoca vibrações que se transmitem a uma vasta área circundante; na maior parte dos casos, os sismos são devidos a movimentos ao longo de falhas geológicas existentes entre as diferentes placas tectónicas que constituem a região superficial terrestre, as quais se movimentam entre si; os sismos, também, podem ter origem em movimentos de falhas existentes no interior das placas tectónicas; o Concelho de Mafra pode ser afectado por dois tipos de sismos, afastados ou próximos, diferindo sobretudo no seu período de retorno e magnitude; se para um sismo próximo, com origem provável numa das falhas identificadas como activas ou potencialmente activas no Plano Especial de Emergência de Protecção Civil para o Risco Sísmico na Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes, são expectáveis magnitudes menores, com períodos de retorno maiores, para um sismo afastado a magnitude expectável é maior com períodos de retorno menores; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 86

87 Figura 2 Carta de intensidades sísmicas para o cenário de um sismo com epicentro na falha do Sabugo Os acidentes geomorfológicos são alterações da morfologia do terreno, na sequência de acontecimentos que conduzem à rotura e movimento de grandes quantidades de rocha ou de terras pela força da gravidade; as causas directas destes acidentes são as de origem natural, tais como sismos, erupções vulcânicas, actividade vulcânica premonitória e as chuvas intensas; a ocorrência de acidentes geomorfológicos pode ser, também, induzida pela actividade humana, que provoca alterações do meio ambiente com impacto na estrutura do solo, no coberto vegetal, na disponibilidade da água e outras alterações sentidas a longo prazo; estes acidentes devem-se a causa mista quando um fenómeno geomorfológico que constitui o processo de evolução natural do relevo, no sentido da estabilidade e equilíbrio, ocorre em zonas reconhecidas como de risco, onde a ocupação humana potencia o seu surgimento; no Concelho de Mafra, a maior susceptibilidade a este tipo de acidentes corresponde aos deslizamentos nas vertentes dos vales das principais linhas de água, face aos declives existentes, e a queda de blocos/desprendimentos nas zonas de arribas, na costa litoral; PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 87

88 Figura 3 Áreas susceptíveis a acidentes geomorfológicos Os perigos de origem tecnológica que afectam o Concelho de Mafra são os seguintes: Incêndios/explosões urbanos e industriais; Acidentes com substâncias perigosas; Colapso de edifícios ou de estruturas; Falhas graves de energia; Derrames de hidrocarbonetos na faixa costeira; Acidentes com transportes (terrestres, marítimos e aéreos); Quando aos acidentes com transportes, nomeadamente os rodoviários, o aumento da rede viária, bem como do número de veículos em circulação, vieram ampliar os conflitos com o meio ambiente e social; para além dos efeitos de poluição relacionados com o aumento das viagens, a sinistralidade rodoviária aparece como consequência negativa do desenvolvimento do mundo moderno; referem-se como factores que põem em causa a segurança rodoviária o comportamento abusivo e a falta de civismo, a falta de PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 88

89 coordenação entre as diversas entidades competentes e a dificuldade de processamento de contra-ordenações, o insuficiente conhecimento das causas da sinistralidade e lacunas de preparação técnica dos intervenientes, a concepção imperfeita das infra-estruturas e deficiências de manutenção e sinalização, a benevolência ou falta de fiscalização sobre os infractores; o Concelho de Mafra não está isento destes factores, pelo que o planeamento e a colocação em prática de medidas efectivas urgem como forma de tratar a sinistralidade e combater este grave problema de «saúde pública» (in Plano Municipal de Segurança Rodoviária do Concelho de Mafra); Figura 4 Rede de estradas do Concelho de Mafra Os perigos de origem mista que afectam o Concelho de Mafra resumem-se, essencialmente aos incêndios florestais; A carta de perigosidade dos incêndios florestais no Concelho de Mafra refere que o perigo baixo e muito baixo representam 52,8% do território, estando o perigo médio presente em 18,2%, o elevado em 17,5% e o perigo muito elevado em 11,4% da região, representando 3326 hectares; as zonas mais perigosas encontram-se nos vales fechados, percorridos pelos grandes incêndios de , onde a PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 89

90 vegetação tem recuperado e problema aumentado; por outro lado, o crescimento de espaços sociais, nomeadamente das moradias unifamiliares, nas imediações dos povoados tem aumentado o problema do interface urbano-florestal; Figura 4 Carta de perigosidade de incêndios florestais Matriz de avaliação de risco A matriz de avaliação de risco adoptada é a que consta do «Guia para a Caracterização de Risco no âmbito da Elaboração de Planos de Emergência de Protecção Civil», publicado pela ANPC; Sendo o risco a combinação entre a probabilidade de ocorrência de um evento não desejável e a magnitude ou severidade das consequências delas resultantes, deve ser encontrado na matriz que se segue o grau de probabilidade: Probabilidade Elevada Média-alta Média Descrição É expectável que ocorra em quase todas as circunstâncias; e/ou nível elevado de incidentes registados; e/ou fortes evidências; e/ou forte probabilidade de ocorrência do evento; e/ou fortes razões para ocorrer; pode ocorrer uma vez por ano ou mais. Irá provavelmente ocorrer em quase todas as circunstâncias; e/ou registos regulares de incidentes e razões fortes para ocorrer; pode ocorrer uma vez em cada cinco anos. Poderá ocorrer em algum momento; e/ou com uma periodicidade PLANO DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO CONCELHO DE MAFRA (Actualização ABRIL 2010) 90

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