Auditoria à Disponibilização de Dados de Consumo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Auditoria à Disponibilização de Dados de Consumo"

Transcrição

1 Enquadramento As actividades de gestão e leitura dos equipamentos de medição de energia eléctrica são desenvolvidas pelos operadores das redes, relativamente aos equipamentos de medição das instalações ligadas às suas redes. As regras e os procedimentos a observar na medição, leitura e disponibilização de dados integram o Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados (GMLDD). Anualmente, o operador da rede de distribuição em Média Tensão (MT) e Alta Tensão (AT) deve promover a realização de auditorias de verificação do cumprimento da metodologia de disponibilização de dados de consumo, recorrendo para o efeito a auditores externos independentes de reconhecida idoneidade. Dando cumprimento às disposições estabelecidas no Regulamento de Relações Comerciais da ERSE, a EDP Distribuição, enquanto operador da rede de distribuição em MT e AT (ORD), promoveu a realização de uma auditoria, tendo a mesma sido adjudicada à Deloitte. A auditoria foi acompanhada pela ERSE em todas as suas fases, nomeadamente durante a realização dos trabalhos de campo que decorreram entre 4 de Janeiro de 2010 e 5 de Maio de Âmbito da Auditoria Pretendeu-se com esta auditoria avaliar o grau de cumprimento da metodologia de disponibilização de dados de consumo constante do GMLDD, nomeadamente quanto ao modo transparente e não discriminatório como a informação é disponibilizada pela EDP Distribuição, bem como a integridade dos dados a fornecer ao mercado. Foi avaliado igualmente o funcionamento dos sistemas e verificados os procedimentos de controlo dos equipamentos de contagem e de recolha, registo e armazenamento e disponibilização de dados. A avaliação referida contemplou os seguintes aspectos: A identificação dos procedimentos seguidos pela EDP Distribuição; A verificação da adequação dos procedimentos no cumprimento do disposto regulamentarmente, nomeadamente quanto ao cumprimento dos prazos para disponibilização de dados aos diferentes agentes; A avaliação do funcionamento do sistema de tratamento e disponibilização de dados de contagem; A avaliação do funcionamento e da robustez dos mecanismos de controlo, detecção e correcção de erros e de anomalias; A verificação da observância dos critérios de transparência, de não discriminação e de independência na disponibilização de dados de consumo; A verificação dos procedimentos que asseguram a protecção de dados pessoais e a confidencialidade da informação; A aferição do grau de confiança quanto à fiabilidade e integridade dos dados de contagem. Auditoria 2010 Relatório Síntese Página 1

2 A auditoria suportou-se em informação e documentos disponibilizados pela EDP Distribuição, nomeadamente, documentação de suporte dos controlos gerais dos sistemas, infra-estruturas e tecnologias de informação, bem como dos controlos aplicacionais associados aos processos de medição, tratamento e disponibilização de dados. A EDP Distribuição facilitou o acesso aos equipamentos e instalações para inspecção, bem como cópias dos dados e informação necessários à realização da auditoria. Descrição dos trabalhos realizados pelo Auditor Os trabalhos tiveram como base a verificação do cumprimento do GMLDD, que define as regras e procedimentos de disponibilização de dados de consumo de clientes. Adicionalmente, foram avaliados os procedimentos de controlo interno implementados pela EDP Distribuição, incluindo os sistemas de informação associados. Os procedimentos avaliados no decurso dos trabalhos, para o período em análise (ano de 2009), envolveram a observação de 231 evidências e a realização de 64 testes, tendo abrangido o tratamento pelo auditor dos seguintes aspectos: Aspectos gerais do funcionamento do sistema de tratamento e disponibilização de dados de consumo; Instalação e parametrização dos equipamentos de medição de energia eléctrica; Captura de informação; Recolha de informação; Tratamento de informação; Envio da informação; Verificações periódicas aos equipamentos; Controlos gerais informáticos. Identificam-se seguidamente as principais actividades realizadas no âmbito de cada um dos aspectos anteriormente identificados: Aspectos gerais: Identificação dos procedimentos seguidos pela EDP Distribuição, no que respeita ao modo transparente e não discriminatório de como a informação é disponibilizada e quanto à capacidade para garantir a integridade dos dados a fornecer ao mercado. Verificação da adequacidade dos procedimentos no cumprimento do disposto regulamentarmente, nomeadamente quanto ao cumprimento dos prazos para disponibilização de dados aos diferentes agentes, consoante seja referente a dados de leituras reais ou valores de consumo estimados. Auditoria 2010 Relatório Síntese Página 2

3 Avaliação do funcionamento do sistema de tratamento e disponibilização de dados de contagem. Avaliação do funcionamento e da robustez dos mecanismos de controlo, detecção e correcção de erros e de anomalias. Verificação dos procedimentos que asseguram a protecção de dados pessoais e a confidencialidade da informação. Aferição do grau de confiança quanto à fiabilidade e integridade dos dados de contagem. Validação ao nível dos sistemas de informação da EDP Distribuição, dos processos de extracção, modificação, suporte, transmissão e tratamento da informação dos dados de consumo relacionados com a sua obtenção. Análise quanto à coerência interna da informação reportada pelo EDP Distribuição, Revisão do nível de confidencialidade, integridade e disponibilidade dos sistemas informáticos e infra-estrutura tecnológica de suporte à elaboração da informação de dados de consumo, assim como dos interfaces entre os mesmos, de acordo com os requisitos estabelecidos pelo Guia de Medição, nomeadamente a revisão da configuração da segurança associada à identificação, autenticação e autorização dos utilizadores e a revisão da segurança sobre o controlo dos perfis de acesso à informação dos sistemas. Nos casos em que os procedimentos de controlo, assim como a realização da compilação, cálculo e comunicação dos resultados, sejam assegurados por uma entidade externa à EDP Distribuição, a análise consistiu na revisão das tarefas solicitadas pela EDP Distribuição e / ou da informação reportada pelo prestador de serviços. Instalação e parametrização dos equipamentos: 1. Acompanhamento presencial da instalação de um equipamento de medição. 2. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição para a instalação de equipamentos de telecontagem e contagem manual. 3. Verificação da existência de documentação que permita concluir pela correcta instalação dos equipamentos de telecontagem. 4. Verificação de que, aquando da instalação de um ponto de medição, o mesmo é realizado por uma entidade acreditada para o efeito. 5. Validação de que toda a documentação necessária à demonstração da conformidade dos sistemas de telecontagem é armazenada. 6. Análise dos procedimentos instituídos pela EDP Distribuição para garantir a correcta instalação e funcionamento dos equipamentos. 7. Validação de que as Unidade Remotas de Telecontagem ( URT ) cumprem com o disposto no Guia de Medição. 8. Validação que os contadores satisfazem as normas exigidas pelo Guia de Medição e possuem as características mínimas exigidas pelo mesmo, mediante a revisão da documentação de suporte ao último processo de compra de equipamento técnico, revisão do manual de especificações técnicas e do relatório de validações. 9. Verificação se a parametrização dos equipamentos de contagem é auditável e transparente para todas as entidades envolvidas, e que se encontra em conformidade com o disposto no Guia de Medição. Auditoria 2010 Relatório Síntese Página 3

4 10. Validação que as classes de exactidão do equipamento de medição instalado, mencionado no ponto 1, não são inferiores às indicadas no Guia de Medição. 11. Verificação de que o tarifário aplicado no contador, referido no ponto 1, se encontrava de acordo com o contrato celebrado com o cliente. Captura de informação: 1. Avaliação da parametrização dos sistemas informáticos, no que concerne aos mecanismos de controlo implementados para a captura de informação, quer remota quer local. 2. Verificação de que, na data de realização da auditoria não existiam situações pendentes de captura de informação superiores ao definido no Guia de Medição. 3. Verificação de que o intervalo de tempo entre leituras não é superior a 1 mês para contadores de nível de tensão Baixa Tensão Especial ( BTE ) e MT sem telecontagem. 4. Verificação de que o intervalo de tempo entre leituras não é superior a 6 meses para contadores de nível de tensão BTN. 5. Relativamente à confidencialidade da informação, revisão de um contrato com a empresa subcontratada, responsável por efectuar as leituras manuais dos contadores do BTN, de modo a garantir que a existência do procedimento de salvaguardada da confidencialidade da informação. Recolha de informação: 1. No que respeita aos controlos aplicacionais implementados pela EDP Distribuição para recolha de informação, foram validados os seguintes aspectos ao nível dos sistemas de Telecontagem e contagem local: Revisão dos procedimentos e políticas instituídas para edição e validação de dados; Verificação de que os erros são acompanhados e é dado o tratamento apropriado; Verificação de que existe por parte da EDP Distribuição validação dos critérios e parâmetros dos dados introduzidos mediante revisão periódica; Validação dos controlos de autorização aquando da introdução e modificação de dados; Análise dos manuais e documentação para as aplicações críticas de modo a confirmar que os requisitos de desenho requerem a verificação da autenticidade apropriada da introdução dos dados, nomeadamente por meio de identificação do utilizador e palavra chave. 2. Revisão dos procedimentos e controlos instituídos para acompanhamento das leituras reais realizadas pelas entidades subcontratadas Tratamento de informação: 1. Verificação do cumprimento das anomalias segundo as tipificações definidas no Guia de Medição, bem como das anomalias consideradas não tipificadas. 2. Verificação do cumprimento do prazo para completar o apuramento dos valores de correcção de modo a que seja compatível com a data de fecho do período de facturação, ou seja, não superior a 15 dias. Auditoria 2010 Relatório Síntese Página 4

5 3. Verificação das situações em que se aplica o factor multiplicativo e verificação da sua correcta implementação. 4. No que respeita às regras de correcção de anomalias, após a sua identificação, análise e classificação, verificação que são seguidos os procedimentos definidos pela Empresa, mediante análise e revisão de documentação suporte: 5. Nas situações de erros não tipificados, validação que existe evidência de acordo com o cliente no prazo estabelecido para o efeito (até 15 dias). 6. Verificação de que não existem consumos estimados para clientes finais BTE, sendo que a factura emitida nessas situações apenas compreende o termo tarifário fixo e o encargo de potência contratada. 7. Análise do procedimento instituído pela EDP Distribuição para determinação do consumo de clientes finais das opções tarifárias BTN simples e multi-horárias. 8. Na determinação da energia activa consumida pelos clientes finais do SEN e da média do número de clientes finais do SEN, enquadráveis no escalão de potência respectivo, validação que a Empresa tem apenas em conta os clientes finais que permaneceram no escalão de potência contratada respectivo durante 12 meses. Adicionalmente, validação de que o valor dos consumos médios anuais, mencionados anteriormente são enviados à ERSE pelo operador da rede de distribuição em MT e AT e publicitados a todos os interessados através da página da Internet. 9. Quanto ao Processo de Mudança de Fornecedor, realização dos seguintes procedimentos: Validação da data de activação de uma instalação de um cliente em BTE; Verificação de que a potência tomada é o maior valor da potência activa média, registado em qualquer período ininterrupto de 15 minutos, durante o intervalo de tempo a que a factura respeita; Validação do cálculo de estimativa da Leitura para clientes finais BTE, nomeadamente que é calculada com base na última Leitura Real e no Consumo Estimado de energia activa num determinado período de tempo para um dado período horário, conforme definido no Guia de Medição; Verificação de que a determinação de estimativa de leitura para clientes finais da opção tarifária BTN Simples é realizada de acordo com o Guia de Medição; Verificação de que a determinação de estimativa de leitura no âmbito do Processo de Mudança de Fornecedor para clientes finais da opção tarifária multi-horária em BTN é realizada de acordo com o Guia de Medição. 10. Análise da metodologia de aplicação dos perfis de consumo a todos os clientes finais que não disponham de equipamento de contagem com registo de consumos em períodos de 15 minutos. 11. Verificação de que as classes de perfis iniciais e finais a aplicar a clientes finais em BTN, se encontra de acordo com o disposto no Guia de Medição. 12. Verificação do cálculo de leituras em instalações equipadas com duplo equipamento de medição. 13. Revisão dos procedimentos seguidos pela EDP Distribuição, no que respeita às regras especiais a aplicar quando os equipamentos de medição ou de controlo de potência se revelem inadequados à opção tarifária dos clientes finais, e até à instalação de equipamento Auditoria 2010 Relatório Síntese Página 5

6 de medição adequado ou à sua reparametrização, e validação que são aplicados de forma coerente com o estabelecido no Guia de Medição. 14. Validação do tratamento de instalações de clientes finais com medição da tensão diferente da tensão de fornecimento relativamente ao cálculo da potência de perdas, de acordo com o Guia de Medição. 15. Verificação de que a potência activa, energia activa e energia reactiva estão a ser calculadas pela EDP Distribuição de acordo com o previsto no Guia de Medição. 16. Verificação que no caso de instalações sem telecontagem, ou nos casos em que os diagramas de cargas não estão disponíveis, as perdas no cobre dos enrolamentos são convencionadas como sendo iguais a 1%. 17. Revisão dos sistemas de informação quanto ao processamento, integridade e validade da informação, bem como da autenticação e integridade das transacções. Envio da informação: 1. Revisão dos sistemas de informação quanto à reconciliação e manuseamento de outputs, bem como quanto ao processamento, integridade e validade da informação. 2. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela Empresa relativamente: Aos dados enviados (com e sem telecontagem), quanto à verificação da integridade, autenticidade e não rejeição de informação; À garantia de confidencialidade, ou seja, que apenas as entidades (destinatários) com direito a receber os dados os recebem; À definição e envio das grandezas objecto de medição a disponibilizar para efeitos de liquidação e facturação, de acordo com os níveis de tensão e destinatários. 3. Confirmação de que os dados recolhidos pelos sistemas de telecontagem são disponibilizados pelo operador da rede de distribuição, de acordo com o definido no Guia de Medição. 4. Confirmação de que a disponibilização de valores de consumo acumulados se encontra de acordo com o definido no Guia de Medição. 5. Verificação de que o apuramento dos valores a disponibilizar relativamente aos dados de consumo discriminado agregado estimado para clientes finais com telecontagem, é feita através do somatório, por períodos de 15 minutos, dos consumos de todos os pontos de entrega de cada nível de tensão, associados à carteira de clientes finais de um fornecedor. 6. Verificação de que o cálculo dos valores de dados de consumo discriminado agregado estimado para clientes finais sem telecontagem (Baixa Tensão Especial - BTE e Baixa Tensão Normal - BTN) a disponibilizar, se encontra de acordo com o definido no Guia de Medição. 7. Validação que a EDP Distribuição realiza o apuramento dos valores de consumo discriminado agregado definitivo a disponibilizar, para clientes finais com telecontagem, mediante o somatório por períodos de 15 minutos dos consumos definitivos de todos os pontos de entrega de cada nível de tensão, associados à carteira de clientes finais de um fornecedor. 8. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição relativamente ao tratamento de objecções aos dados de consumo, nomeadamente que não existem situações por tratar com data superior a 20 dias úteis. 9. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição relativamente à informação disponibilizada aos fornecedores (atempada, no formato certo e na sua Auditoria 2010 Relatório Síntese Página 6

7 totalidade), de modo a garantir o cumprimento da periodicidade, conteúdo e formato dos dados de consumo a enviar de acordo com o Guia de Medição. 10. Verificação de que o ajustamento para perdas da energia eléctrica atribuída a cada comercializador está a ser calculado de acordo com o definido no Guia de Medição. 11. Verificação de que os factores de ajustamento para perdas que permitem os cálculos indicados no ponto anterior se encontram de acordo com os publicados pela ERSE. 12. Verificação de que o acerto da energia eléctrica atribuída a cada comercializador está a ser calculado de acordo com o definido no Guia de Medição. Verificações periódicas aos equipamentos: 1. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição relativamente às revisões periódicas aos equipamentos de telecontagem, ensaios à exactidão dos contadores e verificações das respectivas ligações, efectuados por laboratório certificado por nível de tensão e de acordo com Guia de Medição. 2. Verificação do cumprimento da periodicidade de verificações aos contadores de acordo com o descrito no Guia de Medição, por nível de tensão. 3. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela Empresa relativamente ao registo dos contadores já verificados e percentagem de cumprimento. 4. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição relativamente à análise e tratamento do relatório de auditoria preparado pela Labelec, mediante a obtenção do relatório de análise e revisão do mesmo. 5. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição relativamente à verificação do relatório de auditoria às responsabilidades e acções a tomar na sua revisão. 6. Análise da periodicidade de verificação de contadores ligados a instalações em BT (o qual deverá corresponder a: (i) 100%, no prazo de 20 anos após a primeira verificação no caso dos contadores electromecânicos; e (ii) 15 anos para contadores estáticos). 7. Análise ao número de contadores auditados, de modo a verificar que se encontra de acordo com definido no Guia de Medição. Controlos gerais informáticos: 1. Análise à segregação de funções (nomeadamente entre o tratamento da informação e envio da mesma) de modo a verificar que a mesma se encontra implementada para a criação, modificação e aprovação de dados de transacções como também para regras de validação. 2. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição relativamente a regras e perfis de acesso. 3. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição relativamente ao estabelecimento de acordos entre as partes, incluindo standards de comunicação e apresentação de transacções, responsabilidades, autenticação e requisitos de segurança. 4. Verificação de que o tratamento de dados de consumos no sistema acontece apenas após a autorização apropriada. 5. Verificação de que os controlos ao nível do sistema impedem a introdução de dados não autorizados. Auditoria 2010 Relatório Síntese Página 7

8 6. Verificação de que o processamento de transacções não é atrasado por erros na introdução de dados ou falhas na autorização de transacções, garantindo que são processadas efectivamente, que transacções válidas são processadas sem interrupções de outras inválidas e que transacções com erros são reportadas. 7. Análise aos identificadores de transacções, duplicação e falhas de sequencialidade. 8. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição e da adequacidade da sequência de tarefas, bem como da respectiva calendarização de modo a que os dados não sejam introduzidos impropriamente, alterados ou perdidos durante o processamento. 9. Verificação de que é mantido o registo de monitorização de transacções processadas. 10. Verificação de que o registo de monitorização de transacções processadas é periodicamente revisto quanto a actividades não usuais e que a revisão é realizada por um supervisor que não introduz dados. 11. Análise ao registo de monitorização e outra documentação de modo a verificar que este é efectivamente e apropriadamente desenhado. 12. Verificação de que os dados de consumo são transportados de forma segura (por exemplo dados encriptados) desde que são lidos (Telecontador ou TPL) até que são disponibilizados aos comercializadores. 13. Validação dos protocolos usados na comunicação entre sistemas de modo a garantir a confidencialidade dos dados. 14. Revisão dos procedimentos e pressupostos seguidos pela EDP Distribuição relativamente ao tratamento dos suportes físicos e digitais que contenham dados dos pontos de medição. Conclusões e Recomendações do Auditor A auditoria concluiu que os procedimentos e controlos seguidos pela EDP Distribuição são eficazes para dar cumprimento ao disposto no Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados, nomeadamente: Quanto ao modo transparente e não discriminatório de como a informação é disponibilizada pela Empresa. Quanto à capacidade para garantir a integridade dos dados a fornecer ao mercado. Foram identificados diversos pontos de melhoria a introduzir nos sistemas e procedimentos da EDP Distribuição e do próprio GMLDD. As respectivas recomendações foram classificadas pelo auditor de prioridade Média e Reduzida, não tendo sido identificada qualquer recomendação de prioridade Alta. As recomendações do Auditor incidiram sobre os seguintes aspectos objecto da auditoria: Captura de informação; Recolha de informação; Tratamento de informação; Auditoria 2010 Relatório Síntese Página 8

9 Envio da informação; Verificações periódicas aos equipamentos; Controlos gerais informáticos. As recomendações identificaram diversos pontos de melhoria a introduzir nos sistemas e procedimentos utilizados pela EDP Distribuição, com principal incidência nas seguintes áreas: 1. Necessidade de melhorar os procedimentos para assegurar a recolha de leituras dos contadores dentro dos prazos; 2. Necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de controlo e de reporte de informação relativamente aos trabalhos assegurados por prestadores de serviços; 3. Necessidade de melhorar as regras de atribuição de acessos aos utilizadores dos sistemas; 4. Necessidade de integrar algumas melhorias/alterações no GMLDD sobre matérias omissas ou ambíguas. Para implementação destas recomendações foi estabelecido um Plano, do qual foi dado conhecimento à ERSE. A implementação das medidas previstas no Plano será concluída até ao final do 1.º trimestre de Uma vez implementadas, será elaborado e enviado à ERSE um relatório final detalhando as medidas tomadas. Auditoria 2010 Relatório Síntese Página 9

Auditoria ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados

Auditoria ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados Auditoria ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização Auditoria promovida pela EDP Distribuição nos termos estabelecidos no Regulamento de Relações Comerciais 2010 Enquadramento As regras e os procedimentos

Leia mais

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Documento Complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados Procedimentos de regularização de anomalias de medição e leitura Elaboração: DTI, DGE Homologação:

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 11/2012

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 11/2012 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 11/2012 Compensação aos consumidores afetados por anomalias de contagem de energia elétrica No universo do fornecimento de eletricidade e nas opções

Leia mais

Tarifário de venda de energia eléctrica a Clientes Finais. Ano: 2007

Tarifário de venda de energia eléctrica a Clientes Finais. Ano: 2007 Tarifário de venda de energia eléctrica a Clientes Finais Ano: 2007 ÍNDICE Número 1 (Âmbito)... Número 2 (Níveis de tensão)... Número 3 (Estrutura geral das tarifas)... Número 4 (Potências)... Número 5

Leia mais

DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS ENTRE ORDBT E ORDMT

DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS ENTRE ORDBT E ORDMT DCG DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS ENTRE ORDBT E ORDMT Documento Complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados Modelo de fluxo de informação entre o ORDBT e ORDMT Histórico de alterações

Leia mais

Sistema de Medição de Energia Eléctrica. Índice

Sistema de Medição de Energia Eléctrica. Índice 1/11 Índice 1. DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA...2 1.1. Sistema de Telecontagem... 2 1.2. Sistema de Contagem com Leitura Local... 3 2. EQUIPAMENTOS...4 2.1. Contador... 4 2.1.1. Localização do Contador...

Leia mais

I. Envolvente organizativa do sistema de gestão de riscos de mercado

I. Envolvente organizativa do sistema de gestão de riscos de mercado Anexo à Instrução nº 4/2008 I. Envolvente organizativa do sistema de gestão de riscos de mercado 1. Organização, responsabilidades e actividades: a) Descrição da estrutura organizacional de governo interno,

Leia mais

MEDIÇÃO E FATURAÇÃO DE ENERGIA. Lisboa, 27 de setembro de 2016

MEDIÇÃO E FATURAÇÃO DE ENERGIA. Lisboa, 27 de setembro de 2016 MEDIÇÃO E FATURAÇÃO DE ENERGIA Lisboa, 27 de setembro de 2016 Programa 1.ª Parte 14:00h-15:30h 2.ª Parte 15:45h-17:00h Medição de energia elétrica e de gás natural Faturação de energia elétrica e de gás

Leia mais

PROPOSTA DA ERSE. No âmbito do presente Contrato de Uso das Redes, entende-se por:

PROPOSTA DA ERSE. No âmbito do presente Contrato de Uso das Redes, entende-se por: PROPOSTA DA ERSE CONDIÇÕES GERAIS QUE DEVEM INTEGRAR O CONTRATO DE USO DAS REDES 1 DEFINIÇÕES No âmbito do presente Contrato de Uso das Redes, entende-se por: a) Contrato - o presente Contrato de Uso das

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Diário da República, 2.ª série N.º 241 15 de Dezembro de 2010 60789 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Despacho n.º 18637/2010 Nos termos do Decreto-Lei n.º 172/2006, de 23 de Agosto e do artigo

Leia mais

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Documento Complementar ao Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados Procedimentos de atuação dos ORD no âmbito dos relógios dos contadores multi-tarifa Elaboração:

Leia mais

Relatório de Conformidade 2013

Relatório de Conformidade 2013 Relatório de Conformidade 2013 março de 2014 Responsável de Conformidade Índice 1. Introdução... 3 2. Obrigações... 3 Independência e Autonomia de Gestão... 3 Não Discriminação... 4 Confidencialidade da

Leia mais

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Documento complementar ao Guia de medição, leitura e disponibilização de dados Formato e suporte da informação de dados de consumo e de produção em regime especial a disponibilizar

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 8/2011 Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados de energia elétrica em Portugal Continental O Guia de Medição, Leitura e Disponibilização

Leia mais

ANEXO 13 MANUAIS E SISTEMAS

ANEXO 13 MANUAIS E SISTEMAS ANEXO 13 MANUAIS E SISTEMAS Conforme estabelecido na Cláusula 21.ª do Contrato de Concessão, o Concessionário obriga-se a elaborar os Manuais e a implementar os Sistemas previstos no presente anexo nos

Leia mais

Tarifá ifá iro 2011 SISTE

Tarifá ifá iro 2011 SISTE Tarifário i 2011 SISTE Níveis de tensão BT Baixa Tensão tensão composta 1 kv; BTN BT com potência contratada 41,4 kw; BTE BT com potência contratada > 41,4 kw; HJJRS SISTE 2 Níveis de tensão MT Média Tensão

Leia mais

CONTRATO DE COMPRA e VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO

CONTRATO DE COMPRA e VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO CONTRATO DE COMPRA e VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO Entre [ ], com sede em [ ], com sede em [ ], matriculada na Conservatória do Registo Comercial de [ ], com o número de matrícula

Leia mais

LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO DE ELECTRICIDADE DESDE SETEMBRO DE 2006 PODE ESCOLHER O SEU FORNECEDOR DE ELECTRICIDADE

LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO DE ELECTRICIDADE DESDE SETEMBRO DE 2006 PODE ESCOLHER O SEU FORNECEDOR DE ELECTRICIDADE LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO DE ELECTRICIDADE DESDE SETEMBRO DE 2006 PODE ESCOLHER O SEU FORNECEDOR DE ELECTRICIDADE LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO DE ENERGIA ELÉCTRICA Sabia que em Setembro de 2006 passou a ter

Leia mais

REVISÃO DOS REGULAMENTOS DO SETOR ELÉTRICO

REVISÃO DOS REGULAMENTOS DO SETOR ELÉTRICO REVISÃO DOS REGULAMENTOS DO SETOR ELÉTRICO Comentários da EDP Distribuição às propostas da ERSE decorrentes das alterações ao regime legal da Tarifa Social e da Pequena Produção e Autoconsumo Novembro

Leia mais

Proposta de revisão dos Regulamentos do Sector Eléctrico

Proposta de revisão dos Regulamentos do Sector Eléctrico Proposta de revisão dos Regulamentos do Sector Eléctrico Audição Pública Lisboa, 21 de Junho de 2011 Os nossos comentários à proposta p de revisão dos regulamentos Regulamento Tarifário Melhoria da metodologia

Leia mais

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO Entre [ ]., com sede em [ ], matriculada na Conservatória do Registo Comercial de [ ], com o número de matrícula e pessoa colectiva

Leia mais

ÍNDICE. 1 Enquadramento Indicadores de Qualidade de Serviço... 3

ÍNDICE. 1 Enquadramento Indicadores de Qualidade de Serviço... 3 REGULAMENTO DE QUALIDADE DE SERVIÇO Relatório Anual 2011-2012 ÍNDICE 1 Enquadramento... 2 2 Indicadores de Qualidade de Serviço... 3 2.1 Indicadores gerais de natureza comercial... 3 2.2 Indicadores individuais

Leia mais

GUIA DE MEDIÇÃO, LEITURA E DISPONIBILIZAÇÃO

GUIA DE MEDIÇÃO, LEITURA E DISPONIBILIZAÇÃO GUIA DE MEDIÇÃO, LEITURA E DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS Julho de 2015 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail:

Leia mais

>> EMISSÃO, CONSERVAÇÃO E ARQUIVAMENTO DAS FACTURAS OU DOCUMENTOS EQUIVALENTES EMITIDOS POR VIA ELECTRÓNICA. Última actualização em 15/05/2007

>> EMISSÃO, CONSERVAÇÃO E ARQUIVAMENTO DAS FACTURAS OU DOCUMENTOS EQUIVALENTES EMITIDOS POR VIA ELECTRÓNICA. Última actualização em 15/05/2007 Decreto-Lei n.º 196/2007, de 15 de Maio Regula as condições técnicas para a emissão, conservação e arquivamento das facturas ou documentos equivalentes emitidos por via electrónica, nos termos do Código

Leia mais

AVALIAÇÃO VERTICAL DE LABORATÓRIOS, NORMA ISO/CEI 17025:2005

AVALIAÇÃO VERTICAL DE LABORATÓRIOS, NORMA ISO/CEI 17025:2005 Nº Ref. SADCAS: AVALIAÇÃO VERTICAL DE LABORATÓRIOS, NORMA ISO/CEI 17025:2005 Data(s) de Avaliação: Avaliador (s) & Observador(s): Laboratório: Área/Campo de Operação: Representante do Laboratório Certificado

Leia mais

TARIFÁRIO DE VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA A CLIENTES FINAIS 2010

TARIFÁRIO DE VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA A CLIENTES FINAIS 2010 TARIFÁRIO DE VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA A CLIENTES FINAIS 2010 Despacho nº 21/2009 da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, RT Regulamento tarifário RRC Regulamento de Relações comerciais Tarifário

Leia mais

REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS

REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DO SECTOR ELÉCTRICO Maio 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail:

Leia mais

Proposta de alteração do. Regulamento de Relações Comerciais. para permitir a sua aplicação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira

Proposta de alteração do. Regulamento de Relações Comerciais. para permitir a sua aplicação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira Proposta de alteração do Regulamento de Relações Comerciais para permitir a sua aplicação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Índice 8 Organização

Leia mais

RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO ANO 2015

RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO ANO 2015 RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO ANO Relatório de Qualidade de Serviço de Índice 1. Sumário Executivo 2. Indicadores Gerais de Natureza Comercial 2.1. Tempo de Espera no Atendimento telefónico 2.2. Pedidos

Leia mais

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica. 3º Trimestre de 2014

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica. 3º Trimestre de 2014 Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica 3º Trimestre de 2014 Enquadramento AEDPDistribuição,naqualidadedeoperadordaredededistribuiçãoemMédiaTensão(MT)eAltaTensão(AT) é, à luz

Leia mais

REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS SECTOR ELÉCTRICO. Julho 2011 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS

REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS SECTOR ELÉCTRICO. Julho 2011 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DO SECTOR ELÉCTRICO Julho 2011 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail:

Leia mais

I. Envolvente organizativa do sistema de gestão de riscos

I. Envolvente organizativa do sistema de gestão de riscos Anexo à Instrução nº 22/2005 I. Envolvente organizativa do sistema de gestão de riscos 1. Organização, responsabilidades e actividades a. Organização da instituição/grupo, com identificação das unidades

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.092.03 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. DESPACHO N.º 2030-A/ 2005, de 27 de Janeiro

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. DESPACHO N.º 2030-A/ 2005, de 27 de Janeiro ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DESPACHO N.º 2030-A/ 2005, de 27 de Janeiro O Despacho da ERSE, n.º 7 914-A/2004, publicado em Suplemento ao Diário da República, IIª Série, n.º 93, de 20 de

Leia mais

Atributos da Proposta Gás Natural

Atributos da Proposta Gás Natural Atributos da Proposta Gás Natural António José da Silva Coutinho, portador do cartão de cidadão nº. 08419828, com domicílio profissional na Rua Castilho, 165, 4º, 1070-050 Lisboa, na qualidade de representante

Leia mais

Comissão de Economia e Obras Públicas

Comissão de Economia e Obras Públicas Audição Parlamentar Comissão de Economia e Obras Públicas Vítor Santos 25 de julho de 2012 Agenda 1. Gás Natural : Tarifas de Venda a Clientes Finais para 2012-2013 2. Taxa de Ocupação do Subsolo 3. Tarifa

Leia mais

ÍNDICE. 1 Enquadramento Indicadores de Qualidade de Serviço... 3

ÍNDICE. 1 Enquadramento Indicadores de Qualidade de Serviço... 3 REGULAMENTO DE QUALIDADE DE SERVIÇO Relatório Anual 2008-2009 ÍNDICE Enquadramento... 2 2 Indicadores de Qualidade de Serviço... 3 2. Indicadores gerais de natureza comercial... 3 2.2 Indicadores individuais

Leia mais

Capítulo I. Artigo 3.º Siglas e definições

Capítulo I. Artigo 3.º Siglas e definições Parte I Princípios e disposições gerais Capítulo I Artigo 3.º Siglas e definições 1-2 - dd) Operador logístico de mudança de comercializador - entidade responsável pela gestão do processo de mudança de

Leia mais

REVISÃO DO REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DOCUMENTO JUSTIFICATIVO

REVISÃO DO REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DOCUMENTO JUSTIFICATIVO REVISÃO DO REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DOCUMENTO JUSTIFICATIVO ABRIL 2007 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax:

Leia mais

Manual de Procedimentos. Volume 9.4 Área Para a Qualidade e Auditoria Interna

Manual de Procedimentos. Volume 9.4 Área Para a Qualidade e Auditoria Interna Manual de Procedimentos Volume 9.4 Área Para a Qualidade e Auditoria Interna Volume: 9.4 área para a Qualidade e Auditoria Interna Índice Princípios Gerais... 3 Abreviaturas e Acrónimos... 4 Legislação

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º A/2006

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º A/2006 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Despacho n.º 3 278-A/2006 Nos termos do artigo 169.º do Regulamento de Relações Comerciais (RRC), aprovado através do Despacho n.º 18 993-A/2005, de 31 de Agosto,

Leia mais

1. O presente contrato tem por objecto o fornecimento de energia eléctrica pela EDP Serviço Universal 1.

1. O presente contrato tem por objecto o fornecimento de energia eléctrica pela EDP Serviço Universal 1. CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA EM AT (Alta Tensão) CONDIÇÕES GERAIS 1ª Objecto do Contrato 1. O presente contrato tem por objecto o fornecimento de energia eléctrica pela EDP Serviço Universal

Leia mais

Capítulo I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto

Capítulo I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto Capítulo I Disposições gerais Capítulo I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto Artigo 1.º Objecto O presente regulamento, editado ao abrigo do n.º 1 do Artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 187/95, de 1 - O presente

Leia mais

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica 1º Trimestre de 2017 Índice 1. Enquadramento 2. Comercializadores no mercado 3. Processos de mudança de comercializador 4. Tipos de

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 146/7

Jornal Oficial da União Europeia L 146/7 8.6.2007 Jornal Oficial da União Europeia L 146/7 REGULAMENTO (CE) N. o 633/2007 DA COMISSÃO de 7 de Junho de 2007 que estabelece requisitos para a aplicação de um protocolo de transferência de mensagens

Leia mais

Publicado no Diário da República, I série, nº 147, de 12 de Agosto AVISO N.º 04/2014

Publicado no Diário da República, I série, nº 147, de 12 de Agosto AVISO N.º 04/2014 Publicado no Diário da República, I série, nº 147, de 12 de Agosto AVISO N.º 04/2014 ASSUNTO: PROCESSO SIMPLIFICADO PARA O PAGAMENTO DE IMPORTAÇÃO DE MERCADORIAS A integração dos órgãos intervenientes

Leia mais

Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores

Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores Sistema de avaliação da qualidade dos serviços de águas e resíduos prestados aos utilizadores Seminário de apresentação da 2.ª geração do sistema de indicadores Adequação da interface com o utilizador

Leia mais

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS OUTRAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Documento complementar ao Guia de medição, leitura e disponibilização de dados Regras relativas ao formato e suporte da informação de dados de consumo e de produção em regime

Leia mais

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica 4º Trimestre de 2017 Índice 1. Enquadramento 2. Comercializadores no mercado 3. Processos de mudança de comercializador 4. Tipos de

Leia mais

Auditoria de Qualidade de Serviço à REN. Março de 2012

Auditoria de Qualidade de Serviço à REN. Março de 2012 Auditoria de Qualidade de Serviço à REN Março de 2012 1. Aspetos auditados 2. Etapas e procedimentos da auditoria 3. Principais resultados 4. Recomendações da ERSE ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA: PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR COMENTÁRIOS REN REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A.

CONSULTA PÚBLICA: PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR COMENTÁRIOS REN REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A. CONSULTA PÚBLICA: PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR COMENTÁRIOS REN REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A. Considerações Gerais: Esta consulta pública, essencialmente centrada nas temáticas associadas

Leia mais

ARTIGO 1º Legislação Habilitante. ARTIGO 2º Objecto. ARTIGO 3º Âmbito de Aplicação. ARTIGO 4º Princípios

ARTIGO 1º Legislação Habilitante. ARTIGO 2º Objecto. ARTIGO 3º Âmbito de Aplicação. ARTIGO 4º Princípios ARTIGO 1º Legislação Habilitante O presente Regulamento tem suporte legal no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º 2/2007, de15 de Fevereiro (Lei das Finanças Locais) e na alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º e

Leia mais

SEMINÁRIO A gestão eficiente de energia no setor público

SEMINÁRIO A gestão eficiente de energia no setor público SEMINÁRIO A gestão eficiente de energia no setor público 16 Novembro Teatro Aveirense - Aveiro A oferta da EDP para o Setor Público António Coutinho EDP Comercial A oferta da EDPC assenta na complementaridade

Leia mais

O parceiro Certo na implementação do projeto de Faturação Eletrónica, Saiba Porquê!

O parceiro Certo na implementação do projeto de Faturação Eletrónica, Saiba Porquê! Faturação Eletrónica O parceiro Certo na implementação do projeto de Faturação Eletrónica, Saiba Porquê! 1. Experiências de sucesso em projectos de grande dimensão, como na Via Verde, Galp e Mc Donald

Leia mais

REVISÃO DO REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DO SECTOR ELÉCTRICO

REVISÃO DO REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DO SECTOR ELÉCTRICO REVISÃO DO REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DO SECTOR ELÉCTRICO Alterações ao articulado Maio 2011 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel:

Leia mais

Este documento não está protegido, para que possa personalizá-lo e adaptá-lo conforme lhe for mais conveniente.

Este documento não está protegido, para que possa personalizá-lo e adaptá-lo conforme lhe for mais conveniente. Este documento foi criado pela EUROLAB para servir como ferramenta para auxiliar os laboratórios na criação do seu Plano de Transição para a nova Norma ISO/IEC 17025:2018. Este documento inclui diferentes

Leia mais

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica 4º Trimestre de 2013

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS N.º 147 2 de agosto de 2019 Pág. 74 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Regulamento n.º 610/2019 Sumário: Aprova o Regulamento dos Serviços das Redes Inteligentes de Distribuição de Energia Elétrica.

Leia mais

PARTE E 6888-(2) Diário da República, 2.ª série N.º de Março de 2007 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. CAPÍTULO I Objecto

PARTE E 6888-(2) Diário da República, 2.ª série N.º de Março de 2007 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. CAPÍTULO I Objecto 6888-(2) Diário da República, 2.ª série N.º 51 13 de Março de 2007 PARTE E ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Despacho n.º 4591-A/2007 O Regulamento de Relações Comerciais (RRC) aprovado através

Leia mais

Regulamentação das Condições Técnicas para a Emissão, Conservação e Arquivamento de Facturas

Regulamentação das Condições Técnicas para a Emissão, Conservação e Arquivamento de Facturas CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Regulamentação das Condições Técnicas para a Emissão, Conservação e Arquivamento de Facturas Emitidas por Via Electrónica

Leia mais

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica. 1º Trimestre de 2015

Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica. 1º Trimestre de 2015 Gestão do Processo de Mudança de Comercializador de Energia Elétrica 1º Trimestre de 2015 Enquadramento AEDPDistribuição,naqualidadedeoperadordaredededistribuiçãoemMédiaTensão(MT)eAltaTensão(AT) é, à luz

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA

RELATÓRIO DE AUDITORIA IDENTIFICAÇÃO Data da auditoria 25-09-2012; 26-09-2012 Organização Câmara Municipal de Valongo Morada Sede Av. 5 de Outubro, nº 160 4440-503 Valongo Representante da Organização Engª Alexandra Ribeiro

Leia mais

Diretiva ERSE n.º 8/2017

Diretiva ERSE n.º 8/2017 Diretiva ERSE n.º 8/2017 Aprova a alteração ao Procedimento n.º 9 do Manual de Procedimentos da Qualidade de Serviço do setor elétrico relativo a medições da qualidade da energia elétrica na sequência

Leia mais

CONTRATO TIPO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA EM MÉDIA TENSÃO CONDIÇÕES GERAIS. 1ª Objecto do Contrato

CONTRATO TIPO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA EM MÉDIA TENSÃO CONDIÇÕES GERAIS. 1ª Objecto do Contrato CONTRATO TIPO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA EM MÉDIA TENSÃO CONDIÇÕES GERAIS 1ª Objecto do Contrato 1. Este contrato tem por objecto o fornecimento de energia eléctrica em MT. 2. A concessionária

Leia mais

Minuta de Contrato de Adesão ao Serviço de. Interruptibilidade. (ao abrigo da Portaria n.º 1309/2010)

Minuta de Contrato de Adesão ao Serviço de. Interruptibilidade. (ao abrigo da Portaria n.º 1309/2010) Minuta de Contrato de Adesão ao Serviço de Interruptibilidade (ao abrigo da Portaria n.º 1309/2010) Página 1 de 9 Condições Específicas do Contrato Entre A entidade identificada no Anexo e REN - Rede Eléctrica

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

REGULAMENTO DE QUALIDADE DE SERVIÇO

REGULAMENTO DE QUALIDADE DE SERVIÇO REGULAMENTO DE QUALIDADE DE SERVIÇO Relatório Anual ano 2015 ÍNDICE 1. Enquadramento... 2 2. Indicadores de Qualidade de Serviço Comercial... 3 2.1. Indicadores gerais... 3 2.2. Indicadores individuais...

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS. (Anexo II do Despacho nº /2007, de 9 de Outubro de 2007)

CONDIÇÕES GERAIS. (Anexo II do Despacho nº /2007, de 9 de Outubro de 2007) CONDIÇÕES GERAIS (Anexo II do Despacho nº 24 145/2007, de 9 de Outubro de 2007) Cláusula 1ª Definições e siglas No âmbito do presente Contrato de Uso do armazenamento subterrâneo de gás natural, entende-se

Leia mais

REGULAMENTO TARIFÁRIO

REGULAMENTO TARIFÁRIO REGULAMENTO TARIFÁRIO ARTIGO 1º Legislação Habilitante O presente Regulamento tem suporte legal no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Fevereiro (Lei das Finanças Locais) e na alínea a) do

Leia mais

CONTRATO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO

CONTRATO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO CONTRATO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO Entre, residente em com o número de contribuinte, adiante designado(a) abreviadamente por Produtor; e EDP Serviço Universal, S.A., com sede

Leia mais

RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO

RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2012 Cooperativa Elétrica de Loureiro, CRL Rua Dr. Sá Carneiro, nº830 3720-062 Loureiro OAZ - Tel.: 256 692 318 / 256 698 140 Fax: 256 691 417 - N.I.F. 501 109 439 Web:

Leia mais

Guia sobre os projetos-piloto de aperfeiçoamento da estrutura tarifária e de introdução de tarifas dinâmicas no Acesso às Redes

Guia sobre os projetos-piloto de aperfeiçoamento da estrutura tarifária e de introdução de tarifas dinâmicas no Acesso às Redes Guia sobre os projetos-piloto de aperfeiçoamento da estrutura tarifária e de introdução de tarifas dinâmicas no Acesso às Redes 1 Indice Introdução...4 1. Quais os objetivos que se pretendem atingir com

Leia mais

Guia sobre os projetos-piloto de aperfeiçoamento da estrutura tarifária e de introdução de tarifas dinâmicas no Acesso às Redes Introdução

Guia sobre os projetos-piloto de aperfeiçoamento da estrutura tarifária e de introdução de tarifas dinâmicas no Acesso às Redes Introdução Guia sobre os projetos-piloto de aperfeiçoamento da estrutura tarifária e de introdução de tarifas dinâmicas no Acesso às Redes Introdução O Sistema Elétrico Nacional tem sofrido mudanças profundas nos

Leia mais

Política Geral de Segurança da Informação da Assembleia da República

Política Geral de Segurança da Informação da Assembleia da República Política Geral de Segurança da Informação da Assembleia da República Resolução da Assembleia da República n.º 123/2018, de 8 de maio (TP) A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

Política de Pagamentos

Política de Pagamentos Razão de ser: Objectivos: Esta política visa implementar metodologias coerentes e convergentes relativas a pagamentos e descontos financeiros, com vista ao cumprimento de responsabilidades e garantindo

Leia mais

REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DO SECTOR DO GÁS NATURAL. Fevereiro 2010

REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DO SECTOR DO GÁS NATURAL. Fevereiro 2010 REGULAMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS DO SECTOR DO GÁS NATURAL Fevereiro 2010 Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail: erse@erse.pt www.erse.pt Índice

Leia mais

Protocolos de Comunicação

Protocolos de Comunicação Protocolos de Comunicação São disponibilizados diversos protocolos de comunicação que garantem a integração em várias configurações do sistema. A configuração habitual inclui IEC 60870-5-104 (TCP/IP) para

Leia mais

ANEXOS. Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho. relativa a regras comuns para o mercado interno da eletricidade

ANEXOS. Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho. relativa a regras comuns para o mercado interno da eletricidade COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 23.2.2017 COM(2016) 864 final ANNEXES 1 to 5 ANEXOS da Proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa a regras comuns para o mercado interno da eletricidade

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 2/2016

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 2/2016 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 2/2016 Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados de energia elétrica em Portugal continental O Guia de Medição, Leitura e Disponibilização

Leia mais

CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Nº 01/2015 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Nº 01/2015 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Nº 01/2015 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA Conteúdo Cláusula 1ª - Objeto do Contrato... 3 Cláusula 2ª - Contrato... 3 Cláusula 3ª - Prazo... 3 Cláusula 4ª Obrigações

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2016

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2016 RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2016 EDP Gás Serviço Universal março de 2017 ÍNDICE 1 ENQUADRAMENTO... 4 2 INDICADORES DE QUALIDADE DE SERVIÇO COMERCIAL... 6 2.1 INDICADORES GERAIS...6 2.2 INDICADORES

Leia mais

Associação Portuguesa de Certificação

Associação Portuguesa de Certificação Associação Portuguesa de Certificação APCER-Associação Portuguesa de Certificação Sede: Edifício Lusitânia, Rua Júlio Dinis, 676-4º - 4150-320 Porto Tel: (351) 22 607 99 80 Fax: (351) 22 607 99 89 E-Mail:

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DESPACHO N.º 16/2008 A ERSE inicia em 2009 um novo período de regulação (2009-2011), constituindo uma oportunidade para reflectir sobre os principais temas

Leia mais

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa TE GEE.261.02 II Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro,

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2017

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2017 RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2017 EDP Gás Serviço Universal março de 2018 ÍNDICE 1 ENQUADRAMENTO... 4 2 INDICADORES DE QUALIDADE DE SERVIÇO COMERCIAL... 6 2.1 INDICADORES GERAIS...6 2.2 INDICADORES

Leia mais

Auditoria aos sistemas e procedimentos de registo e tratamento da informação de qualidade de serviço e disponibilidade dos elementos da RNT

Auditoria aos sistemas e procedimentos de registo e tratamento da informação de qualidade de serviço e disponibilidade dos elementos da RNT Auditoria aos sistemas e procedimentos de registo e tratamento da informação de qualidade de serviço e disponibilidade dos elementos da RNT Sumário Executivo Novembro 2016 1 SAFER, SMARTER, GREENER Índice

Leia mais

i) que em 2011 encontrava-se em vigor a Lei n.º 102/99, de 26 de julho, alterada pelo Decreto-Lei n.º 116/2003, de 12 de junho 1

i) que em 2011 encontrava-se em vigor a Lei n.º 102/99, de 26 de julho, alterada pelo Decreto-Lei n.º 116/2003, de 12 de junho 1 Relatório sobre os níveis de qualidade do serviço postal universal dos CTT Correios de Portugal, S.A., referente ao ano de 2011, para efeitos do n.º 7 do artigo 8º e do n.º 3 do artigo 22º da Lei n.º 102/99,

Leia mais

Global Standard for Food Safety Issue 5 - BRC

Global Standard for Food Safety Issue 5 - BRC Global Standard for Food Safety Issue 5 - BRC http://www.brc.org.uk/standards Luísa Pestana Bastos 1 Referencial Global para a Segurança Alimentar 2 OBJECTIVO Desenvolvido para ajudar as empresas a cumprir

Leia mais

OPERADOR ECONÓMICO AUTORIZADO DESCRIÇÃO GERAL DO PROGRAMA

OPERADOR ECONÓMICO AUTORIZADO DESCRIÇÃO GERAL DO PROGRAMA OPERADOR ECONÓMICO AUTORIZADO DESCRIÇÃO GERAL DO PROGRAMA Maputo 30 de Novembro de 2015 Introdução Na sequência da tragédia do 11 de Setembro em Nova Iorque, a cadeia de abastecimento internacional foi

Leia mais

Fornecimento de Eletricidade

Fornecimento de Eletricidade Instruções de Preenchimento Fornecimento de Eletricidade 1. Aspetos gerais do procedimento 1.1 O procedimento tem como objeto o fornecimento de eletricidade em regime de mercado livre, nas seguintes tensões:

Leia mais

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST

Lista de Verificação de Auditorias Internas do SGI - MA - SST 4.1 Requisitos Gerais 4.2 Política: Ambiental e de SST A empresa possui uma Política Ambiental e de SST? A Política é apropriada a natureza, escala, impactos ambientais e perigos e riscos das suas atividades,

Leia mais

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. Relatório de Actividade da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2011

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. Relatório de Actividade da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2011 Relatório de Actividade da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2011 I. Introdução A REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. adopta o modelo de gestão e de fiscalização de inspiração anglo-saxónica

Leia mais

Minuta de Contrato de Adesão ao Serviço de. Interruptibilidade

Minuta de Contrato de Adesão ao Serviço de. Interruptibilidade Condições Específicas do Contrato n.º Entre (nome), com sede em (morada), com o capital social de euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de, com o número único de matrícula e de pessoa

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA AVISO Nº3/ENERGIA

ORIENTAÇÃO TÉCNICA AVISO Nº3/ENERGIA ORIENTAÇÃO TÉCNICA AVISO Nº3/ENERGIA ENERGIA - UTILIZAÇÃO RACIONAL DE ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICO- AMBIENTAL EM EQUIPAMENTOS COLECTIVOS (IPSS E ADUP) 1. ÂMBITO E OBJECTIVO DA ORIENTAÇÃO Ao abrigo do

Leia mais

Auditoria ao cumprimento das obrigações da Qualidade de serviço na EDA em 2014

Auditoria ao cumprimento das obrigações da Qualidade de serviço na EDA em 2014 Auditoria ao cumprimento das obrigações da Qualidade de serviço na EDA em 2014 Relatório Síntese 20 de Julho de 2016 Índice Capítulo 1 Introdução 3 Capítulo 2 Sumário do Relatório de Auditoria 5 Capítulo

Leia mais