GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS - GTL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS - GTL"

Transcrição

1 SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GTL a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS - GTL AVALIAÇÕES E MELHORIAS NO SISTEMA DE PROTEÇÃO E ATERRAMENTO DA ESTAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES DE PEDRA DA MACELA PARA MELHORIA DE DESEMPENHO FRENTE A DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Alexandre R. Nóbrega, MSc * Alexandre P. Soares Alexandre S. Girardi Silvério Visacro, Dr. FURNAS S/A FURNAS S/A FURNAS S/A UFMG - LRC RESUMO No artigo, constam as melhorias implementadas no sistema de proteção e aterramento da estação de telecomunicações Pedra da Macela de 2001 a 2002, as quais reduziram danos aos equipamentos conectados à rede de alimentação CA, e contribuíram para a diminuição das ativações do sistema de alimentação de emergência, resultando no aumento da confiabilidade do sistema de telecomunicações. Adicionalmente, as ocorrências de descargas atmosféricas detectadas pela Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas no período de 2001 a 2004 são analisadas e correlacionadas com os dados coletados por sensores. Estes últimos integram o sistema de supervisão de telecomunicações de FURNAS. PALAVRAS-CHAVE Descarga Atmosférica, Proteção, Aterramento, RINDAT, Telecomunicações INTRODUÇÃO O sistema de telecomunicações via microondas de FURNAS é composto por equipamentos SHF instalados no Escritório Central no Rio de Janeiro, em estações repetidoras, subestações e usinas. Estas últimas muito suscetíveis a distúrbios eletromagnéticos (1,2). O sistema engloba mais de 100 estações, localizadas nas regiões sudeste e centro-oeste do país, e é usado para as funções de comunicação, controle, supervisão e proteção do sistema elétrico de geração (usinas), e de transmissão (subestações e linhas de transmissão). A localização geográfica de algumas estações e a alta resistividade do solo tornam as instalações de telecomunicações suscetíveis às descargas atmosféricas e às diferenças de potencial resultantes na malha de terra. A possível incidência de descargas, com correntes transitórias de magnitude elevada, representa uma ameaça à operação do sistema elétrico, cuja confiabilidade depende da disponibilidade do sistema de telecomunicações. Dentre as estações de microondas, destaca-se a estação Pedra da Macela, localizada na Serra do Mar a 1.800m de altitude (coordenadas geográficas: 23 o 8 24 S, 44 o W). Esta estação, situada numa região de alta incidência de descargas atmosféricas, foi construída em solo rochoso de elevada resistividade, com valor aproximado de ohm.m (3). Tais aspectos determinam uma alta freqüência de solicitação da estação Pedra da Macela por descargas atmosféricas diretas. Determinam, também, dificuldades em se alcançar soluções de proteção adequadas, em decorrência das condições desfavoráveis do solo. Restringem, ainda, a qualidade dos aterramentos elétricos das estações, que constituem elemento fundamental nas práticas de proteção contra descargas. *FURNAS Centrais Elétricas S/A Rua Real Grandeza, 219, Bloco B, s/ CEP Rio de Janeiro - RJ - BRASIL Tel.: (021) Fax: (021) anobrega@furnas.com.br

2 2 Em decorrência de um histórico de desligamento das estações de microondas devido a descargas atmosféricas, (e conseqüente comprometimento do sistema de supervisão e controle da operação do sistema elétrico da empresa), algumas modificações para melhoria da infra-estrutura de proteção e aterramento das estações de telecomunicações foram implementadas na década de 1990, tendo como referência um trabalho publicado pelos autores na Conferência Internacional de Proteção contra Descargas Atmosféricas (ICLP2000) (4). Dentre estas modificações, destaca-se a instalação do transformador (corrente alternada) próximo a Estação de telecomunicações. A implementação destas melhorias resultou, ainda, na diminuição do número de interrupções do sistema de telecomunicações, devido a descargas. Dando continuidade a este trabalho, a equipe técnica de FURNAS tem realizado novos desenvolvimentos neste campo, sendo destacável as realizações relativas à Estação Pedra da Macela, devido à sua condição crítica quanto à incidência de descargas e às características do solo. A localização dos pontos de incidência de descargas atmosféricas, ao redor de estações de microondas, pode ser determinada através de um sistema integrado de detecção de descargas atmosféricas, cujos sensores estão instalados em vários Estados do país. Os sensores instalados em FURNAS e em outras empresas de energia integram a RINDAT (Rede Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas). Neste artigo, os registros provenientes desta Rede são correlacionados com eventos, possivelmente causados por descargas atmosféricas, os quais são monitorados por unidades remotas, instaladas na estação de microondas Pedra da Macela. Estas unidades integram o sistema automático de supervisão e coleta de dados do sistema de telecomunicações de FURNAS. A correlação foi feita de janeiro de 2001 a dezembro de 2004, tendo como referência um artigo publicado pelos autores no GROUND2004 (5) SISTEMA DE PROTEÇÃO E ATERRAMENTO 2.1 Levantamento inicial A proteção contra a incidência direta de descargas atmosféricas na estação é feita por intermédio de um pára raios tipo Franklin, cujos cabos de descida estão conectados à malha de terra da estação. Este dispositivo foi instalado no topo da torre de telecomunicações, com altura de 19m, e situada ao lado do prédio da estação. A malha de terra é composta por cabos radiais, cujas extremidades se originam no anel de aterramento da cerca interna, e terminam no anel de aterramento da cerca externa (Figura 1). Ao redor do prédio e da base da torre foram instalados condutores de aterramento, os quais são conectados ao cabo de aterramento da cerca interna. Adicionalmente, foram instalados três cabos radiais, cujas extremidades estão conectadas ao cabo de aterramento da cerca externa, e se estendem pelo terreno em declive ao redor da estação (estes cabos têm comprimento de 280, 160 e 150m). 160m BASE DA TORRE (DIMENSÕES: 3,0 x 3,0m) ESTAÇÃO DE MICROONDAS 30m ESTAÇÃO DE RÁDIO 150m 280m FIGURA 1 Malha de terra da estação, cujo desenho no interior da cerca mais externa está na escala 1:500.

3 3 A estação Pedra da Macela é alimentada por um transformador trifásico, 13,8kV/ V, 30kVA, (configuração: Delta-Estrela), o qual será denominado transformador ao longo do texto. Instalado ao lado do prédio da estação de microondas, ele alimenta três estações repetidoras de Rádio de outras empresas, construídas ao redor da cerca externa, e fora dos limites do terreno da estação de microondas. O condutor de neutro do transformador estava conectado a dois pontos distintos da malha de terra: na Barra Comum de Aterramento da estação de microondas (BCA), e no anel de aterramento da cerca externa, ao lado de uma das estações repetidoras de Rádio. Estes pontos da malha estavam distanciados de 30m, conforme indicado pelas setas na Figura 1. O sistema de proteção contra sobretensões transitórias, via cabo de alimentação CA era constituído por (Figura 2): - Pára-raios de óxido de zinco, instalados no primário do transformador, entre os condutores de fase e um condutor da malha de terra junto ao poste; - Varistores de óxido de zinco, instalados no Quadro principal junto ao poste, entre os condutores de fase e o condutor de aterramento de carcaça; - Varistores de óxido de zinco, alocados no Quadro de Proteção de Rede 1 (QPR1), e instalados entre os condutores de fase e um condutor de aterramento isolado da carcaça. CABOS DA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA QUADRO PRINCIPAL JUNTO AO POSTE QPR1 3 FASES P P PARA EQUIP. PÁRA-RAIOS NEUTRO CABO PASSANTE DA MALHA DE TERRA CABO DE ATERRAMENTO GERAL GUIADO VIA CANALETA NO INTERIOR DA INSTALAÇÃO FIGURA 2 Configuração inicial de aterramento e proteção. Os terminais de aterramento dos pára-raios, instalados no primário do transformador, e dos varistores instalados no Quadro principal estavam conectados ao mesmo cabo passante da malha de terra, num ponto próximo ao poste da Distribuidora de energia. Diferentemente, o terminal de aterramento dos varistores, alocados no QPR1, estava conectado ao cabo de aterramento geral, guiado via canaleta no interior da instalação. Adicionalmente, as carcaças de equipamentos estavam conectadas à BCA, separadamente, por cabo de cobre isolado. 2.2 Melhorias implementadas As modificações na infra-estrutura de proteção e aterramento da estação Pedra da Macela foram realizadas no período de 2001 a A função estratégica do sistema de telecomunicações de FURNAS na operação do sistema elétrico brasileiro, cuja confiabilidade depende da disponibilidade de suas estações, requer um dimensionamento adequado desta infra-estrutura frente a descargas atmosféricas. O objetivo destas modificações foi minimizar os danos aos equipamentos eletrônicos instalados, sobretudo nos módulos conectados à rede de alimentação CA, e diminuir o número de acionamentos do Sistema de Alimentação de Emergência (SAE), decorrentes da solicitação da estação por descargas atmosféricas. Principalmente pela atuação de dispositivos de proteção, frente a sobretensões transitórias, os quais estavam referenciados a pontos distintos da malha de terra e, provavelmente, com alto valor de indutância entre os mesmos. A configuração de aterramento e proteção implementada na estação é mostrada na Figura 3, e as modificações realizadas estão discriminadas abaixo (6): - Os varistores foram substituídos por unidades de maior capacidade de corrente de pico (40kA), e instalados entre os condutores de fase e neutro nos seguintes quadros: Quadro principal junto ao poste; no QPR1 e num novo Quadro de proteção situado no interior da estação (QPR2); - No Quadro principal foi instalada uma barra de aterramento, isolada da carcaça, na qual conectou-se um dos terminais dos varistores. Esta barra foi conectada diretamente à malha de terra; - O condutor de neutro, proveniente do terminal X o do transformador, foi conectado à barra de aterramento do Quadro principal junto ao poste. Este procedimento diminui a magnitude de possíveis correntes transientes conduzidas pelo cabo neutro para o interior da instalação; - Os terminais de aterramento dos pára-raios (instalados no primário do transformador) foram conectados ao mesmo ponto de aterramento da barra de terra, instalada no Quadro principal;

4 4 3 FASES QUADRO PRINCIPAL QPR1 QPR2 DO P P P PARA A USCA NEUTRO CABO PASSANTE DA MALHA DE TERRA BCA FITA METÁLICA A SER SOLDADA NAS DUAS EXTREMIDADES CAIXA DE INSPEÇÃO FIGURA 3 Configuração de aterramento e proteção implementada na estação Pedra da Macela. - Nos quadros QPR1 e QPR2, o condutor de neutro foi conectado a uma barra de aterramento interna isolada da carcaça. As barras foram conectadas, separadamente, ao cabo passante da malha de terra, situado na caixa de inspeção junto à porta de acesso do prédio (Figura 4); - O condutor de neutro foi conectado à BCA através de um cabo de aterramento separado, instalado entre a BCA e a caixa de inspeção da malha de terra junto a porta de acesso da estação. Adicionalmente, o condutor neutro foi conectado à malha de terra, junto ao transformador, por intermédio da barra de aterramento do Quadro principal; - A configuração de proteção contra sobretensões transitórias, adotada nas modificações da infra-estrutura da estação Pedra da Macela, requer que os dispositivos de proteção estejam referenciados a pontos da malha de terra, que apresentem a menor indutância possível no trecho de ligação entre eles. Para reduzir os efeitos de uma possível indutância elevada entre os pontos de aterramento do condutor neutro (situados junto ao poste e na caixa de inspeção da malha de terra) a qual poderia comprometer a configuração de proteção dos varistores e considerando os efeitos da alta incidência de descargas atmosféricas no local, adotou-se o seguinte procedimento: Os dois pontos de aterramento de neutro (distanciados de 5m em linha reta), foram interligados através de uma fita de cobre nu, cuja utilização reduz a indutância do trecho considerado (Figura 5). As seguintes dimensões foram usadas: Comprimento aproximado de 8m (levando-se em conta o desnível do terreno), 0,1m de largura e 2 mm de espessura. A fita foi enterrada no solo a 0,4m de profundidade, e soldada nas extremidades por solda contínua de oxi-acetileno. Adicionalmente, esta fita foi embutida em concreto no percurso junto à escada de acesso à estação; - O comprimento do cabo de aterramento (proveniente da barra isolada fixada nos QPR s), foi reduzido ao máximo, evitando-se curvas no percurso de instalação, as quais aumentariam a indutância do trecho; - O aterramento do cabo neutro em pontos distintos da malha de terra e distantes um do outro, pode acarretar diferenças de potencial elevadas entre os mesmos, na ocorrência de sobretensões transitórias na rede de alimentação CA, ou devido à incidência direta de descargas atmosféricas na infra-estrutura da estação. Sobretudo devido à drenagem de correntes transitórias elevadas pela malha de terra em solo de alta resistividade. Para reduzir possíveis diferenças de potencial entre pontos de aterramento do cabo neutro, eles foram interligados através de uma configuração de cabos de cobre enterrados no solo, e distanciados de 30m, aproximadamente, conforme indicado pelas setas na Figura 6. Estes pontos estão situados no anel de aterramento da cerca externa, (ao lado de uma das estações repetidoras de Rádio), e no ponto de aterramento de neutro junto ao poste da Distribuidora de energia. Os seguintes fatores determinaram as dificuldades encontradas na estação Pedra da Macela para se alcançar as melhorias na infra-estrutura de proteção e aterramento da estação: (a) Características da região (elevada resistividade do solo e alta incidência de descargas atmosféricas, com correntes transitórias de grande magnitude); (b) compartilhamento da infra-estrutura da estação com outras empresas; (c) dificuldade de diminuição da resistência de aterramento da malha; (d) dificuldades de acesso à estação e (e) dificuldade de obtenção de dados relativos à construção da malha de terra (início da década de 1980). Os fatores mencionados de (a) a (d) têm justificado a preocupação constante da equipe técnica da empresa na busca de um desempenho de qualidade das estações de microondas frente às descargas atmosféricas.

5 5 CABOS DE ALIMENTAÇÃO CA USCA PRÉDIO DA ESTAÇÃO QPR2 BARRA DE NEUTRO ISOLADA QPR1 GMG CABO ISOLADO VIA CANALETA CAIXA DE INSPEÇÃO DA MALHA DE TERRA CABO PASSANTE DA MALHA CABOS DE ALIMENTAÇÃO DO FIGURA 4 Configuração de aterramento da barra de neutro dos Quadros: QPR1 e QPR2. PRÉDIO DA ESTAÇÃO SALA DE COMUNICAÇÕES / EMO CAIXA DE INSPEÇÃO PORTA PRINCIPAL CAIXA DE INSPEÇÃO PORTA / SALA GMG MALHA DE TERRA HASTE SOLDA FITA METÁLICA DE COBRE NÚ ENTERRADA ROCHA BARRA 5,0 3F + N FITA METÁLICA 0,5 QUADRO PRINCIPAL / ALVENARIA TRAFO MALHA DE TERRA DESENHO SEM ESCALA COTAS EM METRO FIGURA 5 Fita metálica entre o ponto de aterramento de neutro junto ao poste e a caixa de inspeção. ESTAÇÃO DE RÁDIO FIGURA 6 Interligação de dois pontos de aterramento do cabo neutro: junto ao poste da Distribuidora de energia e no anel de aterramento da cerca externa.

6 CORRELAÇÃO DE REGISTROS DA RINDAT COM OS DADOS DO SISTEMA DE SUPERVISÃO O objetivo da correlação é mostrar os resultados alcançados com as melhorias na infra-estrutura de aterramento e proteção da estação, implementadas no período de 2001 a Considerações básicas O sistema de supervisão de telecomunicações de FURNAS SST é um sistema automático, responsável pela monitoração da operação dos equipamentos, instalados nas estações de microondas. Ele é composto por dois microcomputadores, instalados no Escritório Central da empresa no Rio de Janeiro, e por um conjunto de 80 Unidades Remotas, localizadas nas estações de microondas (Figura 7). Os dados relativos à operação dos equipamentos são coletados através de sensores (relés de contato seco), e enviados em intervalos de 15 segundos à estação situada no Escritório Central, através de um enlace via microondas (estão disponíveis cerca de 96 tele-sinais e 8 tele-medidas). Os dados são coletados pelo sistema de supervisão automático, e armazenados num banco de dados para processamento posterior. Este banco pode ser usado para análises estatísticas de interrupções no sistema de telecomunicações, e de danos a equipamentos eletrônicos, cujos dados podem ser analisados através de aplicativos comerciais. SISTEMA DE TRANSMISSSÃO PEDRA DA MACELA OUTRAS ESTAÇÕES ESCRITÓRIO CENTRAL FIGURA 7 Configuração do Sistema de Supervisão de Telecomunicações via microondas. A RINDAT é uma rede de detecção de descargas atmosféricas, composta por 25 sensores distribuídos pelo país. Os sensores compartilham dados sobre a localização de tempestades, características estimadas de descargas, (como: corrente de pico, polaridade, multiplicidade), e localização de descargas nuvem-solo através de coordenadas geográficas (7). Os sensores detectam o campo eletromagnético radiado pela descarga de retorno, e correlacionam o mesmo com as características de um sinal padrão armazenado localmente. Após a discriminação dos sinais, os dados coletados são transmitidos para uma unidade central através de um enlace de telecomunicações dedicado. São processados, posteriormente, e distribuídos para monitores de vídeo. A Figura 8 mostra alguns sensores da RINDAT, próximos a estação Pedra da Macela. SENSORES DA RINDAT MG RJ SP ESTAÇÃO PEDRA DA MACELA FIGURA 8 Localização de sensores da RINDAT próximos à estação Pedra da Macela.

7 7 3.2 Correlação de dados Uma lista de registros com algumas características de descargas foram obtidas do banco de dados da RINDAT no período de janeiro de 2001 a dezembro de As descargas foram detectadas dentro de quatro regiões circulares, cujos centros coincidem com as coordenadas geográficas da estação Pedra da Macela. Os seguintes raios foram escolhidos: 1, 2, 5 e 10km. Para realizar a correlação, foi feito um levantamento de dados dos Relatórios técnicos do SST: Somente os Relatórios, possivelmente relacionados com a incidência de descargas foram selecionados, considerando-se a experiência técnica dos autores. Posteriormente, as informações (referentes ao número de dias com danos aos equipamentos), foram correlacionadas com os registros da RINDAT e com os dados de um dos sensores do SST instalados na estação. O sensor selecionado monitora a ativação do Sistema de Alimentação de Emergência (SAE). A Tabela 1 mostra a correlação dos dados do sensor, relativo à ativação do SAE, com as informações dos Relatórios técnicos do SST, os quais indicam danos aos equipamentos instalados na estação. Nesta correlação, considera-se somente o número de dias, nos quais as descargas atmosféricas foram detectadas pela RINDAT. TABELA 1 Número de dias relativos à ativação do SAE, nos quais houve danos a equipamentos de telecomunicações. ANO ESTAÇÃO PEDRA DA MACELA NÃO ATIVAÇÃO DO SAE NÚMERO DE DIAS(*) ATIVAÇÃO DO SAE (*) Número de dias relativos a danos aos equipamentos, possivelmente causados por descargas atmosféricas ANÁLISE DOS RESULTADOS Após as melhorias implementadas na infra-estrutura de aterramento e proteção da estação, o número de dias nos quais o SAE foi ativado, (possivelmente devido a descargas atmosféricas), foi reduzido de 03 dias em 2002, para 01 dia em 2003 (Tabela 1). De fato, as ativações do SAE em 2002 ocorreram antes da implementação das melhorias mencionadas no subitem 2.2, as quais foram concluídas no final de De acordo com a Tabela anterior, o número de dias nos quais ocorreram danos a equipamentos, relativos ao período de 2001 a 2003, coincidiu com o número de dias de ativação do SAE (inclusive com relação à data de ocorrência). Na maioria dos casos, os danos causados por descargas nas estações de microondas estão associados à interrupção da alimentação comercial em corrente alternada, tornando-se necessária a instalação de um sistema confiável de alimentação de emergência. Diferentemente dos resultados coincidentes apresentados na Tabela 1 para o período de 2001 a O SAE foi ativado quatro vezes em 2004, de acordo com os Relatórios técnicos do SST, sem ocorrência de danos aos equipamentos. Estas informações foram correlacionadas com os registros da RINDAT nestes quatro dias, relativos à incidência de descargas num raio máximo de 10km da estação. De acordo com estes registros, as descargas incidiram em pontos do solo, distanciados de 2 a 10km do prédio da estação, (provavelmente nas linhas de transmissão da rede de alimentação comercial), causando a interrupção do fornecimento de energia. As sobretensões transitórias resultantes destas descargas, que possivelmente atingiram a instalação, não danificaram os equipamentos conectados ao circuito de alimentação CA, devido às melhorias implementadas na infra-estrutura da estação. De acordo com a correlação dos Relatórios técnicos do SST (relativos à possível ocorrência de descargas na estação Pedra da Macela), com os registros da RINDAT, dois eventos foram detectados no ano de 2004: O primeiro em 31 de maio, e o segundo em 02 de junho. Em ambos os casos, não houve danos aos módulos de equipamentos de telecomunicações, conectados à rede de alimentação CA. Somente equipamentos conectados ao circuito de alimentação em corrente contínua (48VCC) foram danificados: No dia 02 de junho, houve falha dos módulos em CC (corrente contínua) do Retificador, e de um dispositivo responsável pelo envio de telecomandos do Grupo Motor Gerador (GMG); no dia 31 de maio houve danos à Remota de supervisão e a módulos em CC do Retificador. Estes danos resultaram, provavelmente, de elevadas diferenças de potencial entre partes metálicas no interior da estação, decorrentes da incidência direta de descargas atmosféricas na malha de terra. De fato, estas diferenças de potencial provocam centelhamentos entre as partes metálicas dos equipamentos eletrônicos, podendo causar danos. Novos estudos estão sendo realizados pela equipe técnica da empresa para a implementação de melhorias na configuração de aterramento e proteção da estação, objetivando a redução de danos aos equipamentos conectados ao circuito em corrente contínua.

8 CONCLUSÃO As melhorias implementadas na infra-estrutura de aterramento e proteção, frente a descargas atmosféricas, aumentaram a disponibilidade da estação, resultando em maior confiabilidade do sistema de telecomunicações de FURNAS, o qual se caracteriza como um sistema estratégico na operação do sistema elétrico brasileiro. Estas melhorias: - Reduziram o número de dias relativos a danificação de equipamentos, causados por descargas atmosféricas, sobretudo nos módulos conectados à rede de alimentação CA; - Contribuíram para a diminuição dos gastos operacionais, relativos ao atendimento de ocorrências, causadas por descargas, como: reparo de equipamentos, deslocamento da equipe técnica até a estação, estadia em cidades próximas a mesma, etc; - Reduziram as ativações do SAE, causadas por descargas, as quais podem danificar os equipamentos, resultando em economia de combustível, consumido pelo GMG da estação. A possível instalação de novos equipamentos digitais na estação Pedra da Macela, os quais são muito sensíveis a distúrbios eletromagnéticos, requer o aprofundamento dos estudos na Área de proteção e aterramento contra descargas atmosféricas, por parte da equipe técnica de FURNAS, com o objetivo de desenvolver novos critérios de proteção e aterramento, e garantir o funcionamento adequado dos equipamentos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) Nobrega, A. R.: "Protection of telecommunication equipment in an electric power company", XIII International Conference on Electromagnetic Disturbances (EMD2003), Bialystok, Polônia, Outubro 22-24, (2) Nobrega, A. R.; Rodrigues C. A.: Grounding and Protection of Telecommunication Equipment Furnas Hidropower Plant, International Conference on Grounding and Earthing (GROUND2000), Belo Horizonte, Brasil, Junho 18-21, (3) Serqueira, R.M.; Sampaio, M.; Werneck, A.L.; Morelo, A.M.; Gonçalves, P.R., Levantamento das condições de aterramento e proteção da estação de microondas Pedra da Macela, Relatório Técnico de Viagem número DET.T , FURNAS Centrais Elétricas S/A, Janeiro, (4) Nobrega A. R.; Soares, A. P.: Lightning Protection of Furnas Telecommunication System, International Conference on Lightning Protection (ICLP2000), Rhodes, Grécia, Setembro 18-22, (5) Nobrega, A. R.; Soares, A. P.; Girardi, A. S.; Oliveira, J. R.: Data Survey of Lightning Incidence on Telecommunication Stations and Correlation to RINDAT Data, International Conference on Grounding and Earthing (GROUND2004), Belo Horizonte, Brasil, Novembro 7-11, (6) Nobrega, A.R.; Girardi, A.S.; Teixeira, F.G., Levantamento da Infra-estrutura de proteção e aterramento Estações: Pedra da Macela e Agulhas Negras, Relatório Técnico de Viagem número DET.T , FURNAS Centrais Elétricas S/A, Janeiro, (7) Página eletrônica, Rede Nacional Integrada de Detecção de Descargas Atmosféricas (RINDAT):

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE INFORMAÇÕES E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS - GTL

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE INFORMAÇÕES E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS - GTL SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GTL 31 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE INFORMAÇÕES E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMAS ELÉTRICOS

Leia mais

1. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO Diretoria de Infraestrutura

1. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO Diretoria de Infraestrutura 1. FINALIDADE MEMORIAL DESCRITIVO Fornecimento de energia elétrica a três edifícios da Universidade Federal do Sul da Bahia, com a sede sendo a Reitoria localizada na Rua Itabuna, s/n, Rod. Ilhéus Vitória

Leia mais

O que é Aterramento? É A LIGAÇÃO INTENCIONAL DE UM EQUIPAMENTO OU UM SISTEMA À TERRA DE MODO A CRIAR UM CAMINHO SEGURO E DE BAIXA RESISTÊNCIA.

O que é Aterramento? É A LIGAÇÃO INTENCIONAL DE UM EQUIPAMENTO OU UM SISTEMA À TERRA DE MODO A CRIAR UM CAMINHO SEGURO E DE BAIXA RESISTÊNCIA. ATERRAMENTO BT O que é Aterramento? É A LIGAÇÃO INTENCIONAL DE UM EQUIPAMENTO OU UM SISTEMA À TERRA DE MODO A CRIAR UM CAMINHO SEGURO E DE BAIXA RESISTÊNCIA. FUNÇÕES DO ATERRAMENTO Desligamento Automático

Leia mais

Foram projetados poços de aterramento com hastes de cobre e interligações feitas com solda exotérmicas e ligações mecânicas.

Foram projetados poços de aterramento com hastes de cobre e interligações feitas com solda exotérmicas e ligações mecânicas. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. MEMORIAL DESCRITIVO... 4 2.1 SISTEMA DE ATERRAMENTO - CONCEPÇÃO... 5 2.2 SISTEMA DE ATERRAMENTO - MEDIÇÃO... 6 2.3 SISTEMA DE CAPTAÇÃO... 6 3. MATERIAIS APLICADOS... 7 3.1

Leia mais

PROJETO DE INFRAESTRUTURA DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES IRT Curso Técnico em Telecomunicações 4ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral

PROJETO DE INFRAESTRUTURA DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES IRT Curso Técnico em Telecomunicações 4ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral PROJETO DE INFRAESTRUTURA DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES IRT11104 Curso Técnico em Telecomunicações 4ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral 2016-1 Aterramento e ligação ao Terra O aterramento de qualquer

Leia mais

GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA - GPC UTILIZAÇÃO DE PROTEÇÃO MÓVEL PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO

GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA - GPC UTILIZAÇÃO DE PROTEÇÃO MÓVEL PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPC - 06 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA

Leia mais

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 49:

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 49: FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 49: ELETRODO DE ATERRAMENTO O eletrodo de aterramento deve ser construído de tal forma a desempenhar sua função causando a menor perturbação

Leia mais

PROJETO DE P&D ANEEL 1) CIA TRANSLESTE DE TRANSMISSÃO:

PROJETO DE P&D ANEEL 1) CIA TRANSLESTE DE TRANSMISSÃO: PROJETO DE P&D ANEEL 1) CIA TRANSLESTE DE TRANSMISSÃO: 1.1) TÍTULO DO PROJETO: Avaliação do ciclo de vida e disponibilidade de instalação e equipamentos do sistema de transmissão. OBJETIVO: Apresentar

Leia mais

Proteção contra descargas atmosféricas

Proteção contra descargas atmosféricas Outubro de 2018 Proteção contra descargas atmosféricas Parte 1: Princípios gerais Nova NBR 5419:2015 Parte 2: Gerenciamento de risco Totalmente nova Totalmente nova Antiga NBR 5419 Parte 3: Danos físicos

Leia mais

CNPJ: / INSC. EST.: CRITÉTRIOS CONSTRUTIVOS DO PADRÃO DE ENTRADA

CNPJ: / INSC. EST.: CRITÉTRIOS CONSTRUTIVOS DO PADRÃO DE ENTRADA Notas: CRITÉTRIOS CONSTRUTIVOS DO PADRÃO DE ENTRADA A fiação do ramal de saída deve ser a mesma fiação do ramal de entrada; O padrão de entrada na zona rural deverá ficar no mínimo de 10 metros e no máximo

Leia mais

Meios de proteção elétrica: Aterramento

Meios de proteção elétrica: Aterramento Meios de proteção elétrica: Aterramento (Estudo Técnico 3: 3: Aterramento de torres de telecomunicação) José Osvaldo S. Paulino-UFMG 1 Meios de proteção. Aterramento; Blindagem eletromagnética; Arranjo

Leia mais

Aterramento em Ambiente de Telecom

Aterramento em Ambiente de Telecom Aterramento em Ambiente de Telecom Entre as principais causas de interrupção de serviços e defeitos em equipamentos de telecomunicação, destacam-se os distúrbios elétricos causados por descargas atmosféricas

Leia mais

CFLCL

CFLCL 06 a 10 de Outubro de 2008 Olinda - PE Redução dos Efeitos de Sobretensões Causadas por Descargas Atmosféricas, Através da utilização de Novo Padrão Construtivo de Linhas e Redes de Distribuição Júlio

Leia mais

Curso Técnico em Eletroeletrônica Instalações Elétricas

Curso Técnico em Eletroeletrônica Instalações Elétricas Curso Técnico em Eletroeletrônica Instalações Elétricas Aula Aterramento Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino 2016 ATERRAMENTO Um completo sistema de aterramento, que proteja as pessoas de um modo eficaz,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BENEDITO NOVO INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR 150kVA RUA CRUZ E SOUZA, BENEDITO NOVO - SC MEMORIAL DESCRITIVO

PREFEITURA MUNICIPAL DE BENEDITO NOVO INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR 150kVA RUA CRUZ E SOUZA, BENEDITO NOVO - SC MEMORIAL DESCRITIVO Página : 1 Cliente: Obra: Local: Tipo: Disciplina: Documento: PREFEITURA MUNICIPAL DE BENEDITO NOVO INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR 150kVA RUA CRUZ E SOUZA, BENEDITO NOVO - SC MEMORIAL DESCRITIVO ELÉTRICA

Leia mais

AVISO AVISO. Fascículo 7: Aterramento Elétrico ELETRODOS DE ATERRAMENTO

AVISO AVISO. Fascículo 7: Aterramento Elétrico ELETRODOS DE ATERRAMENTO Aterramento Elétrico PRODUÇÃO: POTÊNCIA EDUCAÇÃO AUTORES: HILTON MORENO E PAULO FERNANDES COSTA Fascículo 7: ELETRODOS DE ATERRAMENTO 7. ELETRODOS DE ATERRAMENTO 7.1 TIPOS DE ELETRODOS Basicamente, os

Leia mais

Problemas de Compatibilidade Eletromagnética Entre Painéis Elétricos Análise de Caso

Problemas de Compatibilidade Eletromagnética Entre Painéis Elétricos Análise de Caso Problemas de Compatibilidade Eletromagnética Entre Painéis Elétricos Análise de Caso (EMField short paper 01-2008) Ricardo L. Araújo*, Leonardo M. Ardjomand e Artur R. Araújo EMField Consultoria em Ensaios

Leia mais

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO PROFESSOR: SÉRGIO QUEIROZ DE ALMEIDA 1 CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO 4.2 ATERRAMENTO Para o bom funcionamento de um sistema elétrico, seja na área de potência ou na área

Leia mais

Avaliação da Impedância Harmônica de uma Malha de Aterramento Submetida a Correntes Impulsivas

Avaliação da Impedância Harmônica de uma Malha de Aterramento Submetida a Correntes Impulsivas Avaliação da Impedância Harmônica de uma Malha de Aterramento Submetida a Correntes Impulsivas Felipe J. L de Araújo Edson G. da Costa Helder Alves Pereira Marconni F. B. R. Gonçalves João Marcelo Costa

Leia mais

AVALIAÇÃO NO DOMÍNIO DO TEMPO DA RESPOSTA TRANSITÓRIA DE

AVALIAÇÃO NO DOMÍNIO DO TEMPO DA RESPOSTA TRANSITÓRIA DE AVALIAÇÃO NO DOMÍNIO DO TEMPO DA RESPOSTA TRANSITÓRIA DE UMA MALHA DE ATERRAMENTO SUBMETIDA A CORRENTES IMPULSIVAS Felipe J. L de Araújo Edson G. da Costa Helder Alves Pereira Marconni F. B. R. Gonçalves

Leia mais

RELATÓRIO PREPARADO PELO ELAT A PEDIDO DO MINITÉRIO PÚBLICO RESUMO

RELATÓRIO PREPARADO PELO ELAT A PEDIDO DO MINITÉRIO PÚBLICO RESUMO RELATÓRIO PREPARADO PELO ELAT A PEDIDO DO MINITÉRIO PÚBLICO Incidência de descargas atmosféricas associadas à interrupção de suprimento de energia elétrica ocorrida no dia 10/11/2009 na região do sistema

Leia mais

CÁLCULO DE SOBRETENSÕES ASSOCIADAS A DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

CÁLCULO DE SOBRETENSÕES ASSOCIADAS A DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO GSC/005 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO X SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO CÁLCULO DE SOBRETENSÕES ASSOCIADAS A DESCARGAS ATMOSFÉRICAS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO Amilton

Leia mais

Faculdade de Engenharia da UERJ Instalações Elétricas

Faculdade de Engenharia da UERJ Instalações Elétricas Faculdade de Engenharia da UERJ Instalações Elétricas ATERRAMENTO DE INSTALAÇÕES EM BAIXA TENSÃO NORMAS BRASILEIRAS NBR-5410/2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão NBR-5419/2005 - Proteção de Estruturas

Leia mais

SIT-RAIOS: Integração dos Dados de Descargas Atmosféricas ao Sistema de Informações Técnicas da Bandeirante Energia. Bandeirante Energia S.A.

SIT-RAIOS: Integração dos Dados de Descargas Atmosféricas ao Sistema de Informações Técnicas da Bandeirante Energia. Bandeirante Energia S.A. 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG SIT-RAIOS: Integração dos Dados de Descargas Atmosféricas ao Sistema de Informações Técnicas da Bandeirante Energia Eng. Vitor Luiz Guitte Gardiman Sandro

Leia mais

AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA. Lucas Bevilaqua 1 ; Carlos R. P. Oliboni 2

AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA. Lucas Bevilaqua 1 ; Carlos R. P. Oliboni 2 AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA Lucas Bevilaqua 1 ; Carlos R. P. Oliboni 2 INTRODUÇÃO O conceito de qualidade de energia está relacionado a um conjunto

Leia mais

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos Curso Técnico em Informática Eletricidade Instrumental 2012.2 Prof. Msc. Jean Carlos Eletricidade Instrumental Aula_20 O raio Cabos Pára-raios Descarregador de Chifre Pára-raios SPDA - Conceituação Sistema

Leia mais

Por Eduardo Mendes de Brito, especialista de produto da área de baixa tensão da Siemens

Por Eduardo Mendes de Brito, especialista de produto da área de baixa tensão da Siemens Como proteger o seu equipamento dos raios Por Eduardo Mendes de Brito, especialista de produto da área de baixa tensão da Siemens www.siemens.com.br 1 Quando, durante uma tempestade, ocorre a queima de

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 Introdução UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO O aterramento é, por definição, a conexão física com o solo efetuada com o auxílio de materiais condutores de

Leia mais

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ALTA TENSÃO. Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0042-A Horário: 2N ENCONTRO DE 02/04/2018

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ALTA TENSÃO. Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0042-A Horário: 2N ENCONTRO DE 02/04/2018 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ALTA TENSÃO Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0042-A Horário: 2N ENCONTRO DE 02/04/2018 1 1. SISTEMA ELÉTRICO é o conjunto de equipamentos e materiais necessários para transportar

Leia mais

REGULAMENTO DE INSTALAÇÕES CONSUMIDORAS FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA (ADENDO)

REGULAMENTO DE INSTALAÇÕES CONSUMIDORAS FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA (ADENDO) REGULAMENTO DE INSTALAÇÕES CONSUMIDORAS FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA (ADENDO) 5ª Edição Versão 1.0 MAIO/2018 1 REGULAMENTO DE INSTALAÇÕES CONSUMIDORAS 1. OBJETIVO Este ADENDO tem por objetivo especificar

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Prof. Luiz Fernando Gonçalves AULA 13 Dimensionamento de Condutores (Critério do Limite de Queda de Tensão) Porto Alegre - 2012 Tópicos Critério do limite de queda

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA. Plano de Ensino

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA. Plano de Ensino DISCIPLINA: Tópicos Especiais em Sistemas Elétricos: Interação entre Descargas Atmosféricas e Sistemas Elétricos. CÓDIGO: MEE001 Validade: A partir do 1º semestre de 2009. Carga Horária: 45 horas-aula

Leia mais

TE 991 Tópicos Especiais em Qualidade de Energia. Cap. 2 Transitórios Eletromagnéticos. Prof. Mateus Duarte Teixeira

TE 991 Tópicos Especiais em Qualidade de Energia. Cap. 2 Transitórios Eletromagnéticos. Prof. Mateus Duarte Teixeira TE 991 Tópicos Especiais em Qualidade de Energia Cap. 2 Transitórios Eletromagnéticos Prof. Mateus Duarte Teixeira 1. Definição Transitórios eletromagnéticos são manifestações ou respostas elétricas locais

Leia mais

2º Bimestre. Prof. Evandro Junior Rodrigues. Agosto Evandro Junior Rodrigues

2º Bimestre. Prof. Evandro Junior Rodrigues. Agosto Evandro Junior Rodrigues 2º Bimestre Prof. Evandro Junior Rodrigues Agosto 2016 Evandro Junior Rodrigues Robôs M óveis e sua Aplicação em Sumário Transformadores Geração + Transmissão + Distribuição Proteção contra sobrecorrente

Leia mais

Profissionalismo que gera resultados MEMORIAL DESCRITIVO PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS SPDA NBR 5419/2015

Profissionalismo que gera resultados MEMORIAL DESCRITIVO PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS SPDA NBR 5419/2015 MEMORIAL DESCRITIVO PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS SPDA NBR 5419/2015 Proprietário: SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SESC SERRA AZUL CPF/CNPJ: 33.469.164/0330-44 RODOVIA MT 241, S/N. BAIRRO:

Leia mais

IFRS CAMPUS IBIRUBÁ PRÉDIO LABORATÓRIOS. Rua Nelci Ribas Fritsch, 1111 Bairro Esperança IBIRUBÁ - RS MEMORIAL DESCRITIVO SPDA

IFRS CAMPUS IBIRUBÁ PRÉDIO LABORATÓRIOS. Rua Nelci Ribas Fritsch, 1111 Bairro Esperança IBIRUBÁ - RS MEMORIAL DESCRITIVO SPDA IFRS CAMPUS IBIRUBÁ PRÉDIO LABORATÓRIOS Rua Nelci Ribas Fritsch, 1111 Bairro Esperança IBIRUBÁ - RS MEMORIAL DESCRITIVO SPDA 2 1. OBJETIVO O presente memorial refere - se à elaboração do Projeto de SPDA

Leia mais

V SBQEE. Seminário Brasileiro sobre Qualidade da Energia Elétrica 17 a 20 de Agosto de 2003 Aracaju Sergipe Brasil

V SBQEE. Seminário Brasileiro sobre Qualidade da Energia Elétrica 17 a 20 de Agosto de 2003 Aracaju Sergipe Brasil V SBQEE Seminário Brasileiro sobre Qualidade da Energia Elétrica 17 a 2 de Agosto de 23 Aracaju Sergipe Brasil Código: AJU 4 115 Tópico: Análise, Diagnósticos e Soluções ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO ATERRAMENTO

Leia mais

Prefeitura Municipal de Sorriso

Prefeitura Municipal de Sorriso Memorial Descritivo Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) ESCOLA DE BOA ESPERANÇA Prefeitura Municipal de Sorriso Cliente: Prefeitura Municipal de Sorriso Obra: Escola Boa Esperança

Leia mais

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos Curso Técnico em Informática Eletricidade Instrumental 2012.2 Prof. Msc. Jean Carlos Eletricidade Instrumental Aula_17 Aterramento Aterramento é a ligação intencional de um condutor à terra. Em uma instalação

Leia mais

GUIA NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 15:

GUIA NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 15: GUIA NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 15: PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES TRANSITÓRIAS A NBR 5410 apresenta medidas de proteção contra sobretensões transitórias que devem ser consideradas

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GLT 21 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - GLT RESULTADOS DA APLICAÇÃO

Leia mais

I. Fatores a serem considerados durante o Projeto

I. Fatores a serem considerados durante o Projeto I. Fatores a serem considerados durante o Projeto 1. Adaptação do projeto ao meio ambiente; 2. Escolha do nível de tensão; 3. Seleção dos condutores fase (tipo e tamanho); 4. Seleção dos cabos pára-raios;

Leia mais

MELHORIA DO DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE PÁRA-RAIOS

MELHORIA DO DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE PÁRA-RAIOS GLT/ 11 17 à 22 de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO III GRUPO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (GLT) MELHORIA DO DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE PÁRA-RAIOS Jorge

Leia mais

05/01/2017 LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ENERGIA QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO SIMBOLOGIA CIRCUITO ELÉTRICO RESIDENCIAL FORMAS DE INSTALAÇÕES DE CIRCUITOS

05/01/2017 LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ENERGIA QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO SIMBOLOGIA CIRCUITO ELÉTRICO RESIDENCIAL FORMAS DE INSTALAÇÕES DE CIRCUITOS Quadro de distribuição Circuitos e divisões de circuitos Dimensionamento de condutores elétricos LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ENERGIA QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO SIMBOLOGIA CIRCUITO ELÉTRICO RESIDENCIAL FORMAS

Leia mais

TRANSITÓRIOS OSCILATÓRIOS E IMPULSIVOS

TRANSITÓRIOS OSCILATÓRIOS E IMPULSIVOS TRANSITÓRIOS OSCILATÓRIOS E IMPULSIVOS Joaquim Eloir Rocha 1 Transitórios - São perturbações de tensão e/ou corrente de duração muito curta (até alguns milissegundos), mas magnitude alta e com um tempo

Leia mais

sinais de rádio para a antena da estação rádio base (ERB) que estiver mais próxima do usuário.

sinais de rádio para a antena da estação rádio base (ERB) que estiver mais próxima do usuário. Telefonia móvel Invisíveis para nós, as ondas eletromagnéticas percorrem o ar carregando o sinal que leva e traz ligações telefônicas e conexão de internet para nossos celulares. Graças às antenas (também

Leia mais

PRÁTICAS NÃO CONVENCIONAIS PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO FRENTE A DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

PRÁTICAS NÃO CONVENCIONAIS PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO FRENTE A DESCARGAS ATMOSFÉRICAS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GLT - 33 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - GLT PRÁTICAS NÃO CONVENCIONAIS

Leia mais

SPDA - SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS ( PARA-RAIOS ) Principais mudanças da norma NBR5419-Parte 3

SPDA - SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS ( PARA-RAIOS ) Principais mudanças da norma NBR5419-Parte 3 SPDA - SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS ( PARA-RAIOS ) Principais mudanças da norma NBR5419-Parte 3 A nova norma NBR5419 teve com o diretriz a IEC 62305 e se divide em 4 partes bem distintas,

Leia mais

Seminário: Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distância

Seminário: Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distância Universidade Federal do Rio de Janeiro Furnas Centrais Elétricas S.A. Seminário: Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distância Soluções Não Convencionais em CA Adequadas para Transmissão a Distância

Leia mais

ANEXO 2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONTAGEM E DESMONTAGEM DOS SISTEMAS OPLAT. GEDOC. Rev. Data Feito Visto Aprov. Data Descrição

ANEXO 2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONTAGEM E DESMONTAGEM DOS SISTEMAS OPLAT. GEDOC. Rev. Data Feito Visto Aprov. Data Descrição ANEXO 2 DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS TOTAL DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONTAGEM E DESMONTAGEM DOS SISTEMAS OPLAT DIST. QTDE/ ÓRGÃO d c b a GEDOC. Rev. Data Feito Visto Aprov. Data Descrição CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Ligação intencional à terra por meio da qual correntes elétricas podem fluir. Pode ser: Funcional: ligação à terra de um dos condutores do sistema.

Ligação intencional à terra por meio da qual correntes elétricas podem fluir. Pode ser: Funcional: ligação à terra de um dos condutores do sistema. ATERRAMENTO Ligação intencional à terra por meio da qual correntes elétricas podem fluir. Pode ser: Funcional: ligação à terra de um dos condutores do sistema. Proteção: ligação à terra das massas e dos

Leia mais

ESTUDO DE CASO E PROJETO DE UM DISPOSITIVO RIDETHROUGH

ESTUDO DE CASO E PROJETO DE UM DISPOSITIVO RIDETHROUGH VI SBQEE 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil Código: BEL 01 7848 Tópico: Análise, Diagnóstico e Soluções ESTUDO DE CASO E PROJETO DE UM DISPOSITIVO RIDETHROUGH CLAUDIO A. CONCEIÇÃO PETROBRAS EDMUNDO

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO PARA A PROTEÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

GUIA DE APLICAÇÃO PARA A PROTEÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS GUIA DE APLICAÇÃO PARA A PROTEÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS ELÉTRICOS INTRODUÇÃO Fundada em 1991, a CLAMPER é uma empresa inovadora, especializada em soluções técnicas

Leia mais

A revisão da NBR 5419

A revisão da NBR 5419 BEM-VINDO AO CONFERENCENEWS A revisão da NBR 5419 Por: Jobson Modena Teste de som: Reunião Gerenciar minhas configurações Assistente de configuração de áudio Área para digitar questões e comentários -

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA SURTOS SISTEMAS FOTOVOLTAICO

PROTEÇÃO CONTRA SURTOS SISTEMAS FOTOVOLTAICO PROTEÇÃO CONTRA SURTOS SISTEMAS FOTOVOLTAICO Surtos de Tensão DISTÚRBIOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS O surto de tensão caracteriza-se por um grande e repentino aumento de tensão na rede elétrica. Sendo um pulso

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ 9 14 a 17 Outubro de 27 Rio de Janeiro - RJ GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE

Leia mais

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Aplicação de dispositivos de proteção contra surtos em sistemas fotovoltaicos Wagner Barbosa Objetivos A Clamper. Critérios para especificação

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO ATERRAMENTO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO

ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO ATERRAMENTO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO 1/8 1. Objetivo Estabelecer critérios básicos para a instalação de sistemas de aterramento das instalações e equipamentos utilizados em redes aéreas de distribuição. 2. Aplicação Distribuição. 3. Documentos

Leia mais

V SBQEE CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO OPERACIONAL DO SISTEMA SUPRIDOR A CONSUMIDORES INDUSTRIAIS

V SBQEE CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO OPERACIONAL DO SISTEMA SUPRIDOR A CONSUMIDORES INDUSTRIAIS V SBQEE Seminário Brasileiro sobre Qualidade da Energia Elétrica 17 a 20 de Agosto de 2003 Aracaju Sergipe Brasil Código: AJU 04 173 Tópico: Análise, Diagnósticos e Soluções CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO

Leia mais

Módulo 16 SD Relé NA Contato Seco

Módulo 16 SD Relé NA Contato Seco Descrição do Produto O módulo, integrante da Série Ponto, possui 16 pontos de saída digital com contatos secos. Ideal para acionamento de cargas em corrente contínua ou alternada e para inserção no intertravamento

Leia mais

FINALIDADE RAMO DE ATIVIDADE. Pré-moldados CARGA INSTALADA

FINALIDADE RAMO DE ATIVIDADE. Pré-moldados CARGA INSTALADA FINALIDADE Este memorial refere-se ao projeto(de acordo com a NT-002/2011 R03 da COELCE) de implantação de uma subestação aérea de 225kVA, atendendo à BM Pré-Moldados LTDA. Localidade:, Rodovia BR 222,

Leia mais

APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS. Wagner Barbosa

APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS. Wagner Barbosa APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS EM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Wagner Barbosa OBJETIVOS A Clamper Critérios para especificação de DPS DPS em sistemas fotovoltaicos A CLAMPER A Clamper é

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSC 25 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC INVESTIGAÇÕES

Leia mais

MANUTENÇÃO BÁSICA Aula teórica de revisão 02 Parte I

MANUTENÇÃO BÁSICA Aula teórica de revisão 02 Parte I MANUTENÇÃO BÁSICA Aula teórica de revisão 02 Parte I Revisão de Corrente e tensão Contínua e Alternada e Aterramento Tensão Contínua Na tensão continua ou constante o seu valor não se altera com o tempo.

Leia mais

LIGAÇÕES ESPECIAIS PARA ATENDIMENTO EM BAIXA TENSÃO

LIGAÇÕES ESPECIAIS PARA ATENDIMENTO EM BAIXA TENSÃO 1. Introdução Esta norma técnica prevê as condições de atendimento aos Quadros de Sensores e Boosters da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar. 2. Características Gerais Tensão de atendimento: 127

Leia mais

MÓDULO III SISTEMAS DE ATERRAMENTO

MÓDULO III SISTEMAS DE ATERRAMENTO MÓDULO III SISTEMAS DE ATERRAMENTO Versão 2.0 Direitos Reservados PROCOBRE 2009 CONTEÚDO Capítulo 1: Finalidade de um sistema de aterramento. Capítulo 2: Resistência e resistividade do terreno. Capítulo

Leia mais

PROJETO DE P&D ANEEL

PROJETO DE P&D ANEEL PROJETO DE P&D ANEEL 1) CIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSÃO 1.1) TÍTULO DO PROJETO: Melhoria do desempenho de linhas de transmissão de alta tensão através da utilização de malhas de aterramento de baixo valor

Leia mais

Submódulo Registro de perturbações

Submódulo Registro de perturbações Submódulo 11.6 Registro de perturbações Rev. Nº. Motivo da revisão Data de aprovação pelo ONS Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 0.0 Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional

Leia mais

CHAVE EVIA PEDESTAL USO EXTERNO ELOS 1- APRESENTAÇÃO. 2- OPERAÇÃO 2.1- chave seccionadora 2.2- chave fusível 2.3- chave disjuntora 3- CONFIGURAÇÕES

CHAVE EVIA PEDESTAL USO EXTERNO ELOS 1- APRESENTAÇÃO. 2- OPERAÇÃO 2.1- chave seccionadora 2.2- chave fusível 2.3- chave disjuntora 3- CONFIGURAÇÕES CHAVE EVIA PEDESTAL USO EXTERNO 1- APRESENTAÇÃO 2- OPERAÇÃO 2.1- chave seccionadora 2.2- chave fusível 2.3- chave disjuntora 3- CONFIGURAÇÕES 4- DIMENSIONAL 5- CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 6- ITENS OPCIONAIS

Leia mais

Proteção contra descargas atmosféricas NBR 5419:2015 e Proteção em áreas abertas Novidades e tendências. Jobson Modena

Proteção contra descargas atmosféricas NBR 5419:2015 e Proteção em áreas abertas Novidades e tendências. Jobson Modena Proteção contra descargas atmosféricas NBR 5419:2015 e Proteção em áreas abertas Novidades e tendências Jobson Modena A NBR 5419:2015 Objetivo principal da NBR 5419 Através da padronização de conceitos

Leia mais

SCHNEIDER ELECTRIC. Especificação tipo de dispositivos de proteção contra surtos de baixa tensão

SCHNEIDER ELECTRIC. Especificação tipo de dispositivos de proteção contra surtos de baixa tensão SCHNEIDER ELECTRIC Especificação tipo de dispositivos de proteção contra surtos de baixa tensão 10/1/2015 SUMÁRIO Este documento fornece a especificação geral para os dispositivos de proteção contra surtos

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE SPDA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS - CAMPUS SENADOR CANEDO-GO

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE SPDA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS - CAMPUS SENADOR CANEDO-GO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SENADOR CANEDO -GO MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE SPDA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS - CAMPUS SENADOR CANEDO-GO

Leia mais

2 Componentes da rede de integração

2 Componentes da rede de integração 2. Componentes da rede de integração 30 2 Componentes da rede de integração Como já descrito anteriormente, o foco desta tese está no problema de planejamento da integração de novas usinas renováveis à

Leia mais

Eletricista Instalador Predial Plano de Aula - 16 Aulas (Aulas de 1 Hora)

Eletricista Instalador Predial Plano de Aula - 16 Aulas (Aulas de 1 Hora) 5596 - Eletricista Instalador Predial Plano de Aula - 16 Aulas (Aulas de 1 Hora) Aula 1 Capítulo 1 - Conceitos Fundamentais 1.1. Matéria......21 1.2. Circuito Elétrico...22 1.2.1. Dispositivo de Manobra...23

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS REFERÊNCIA ENERGIA

BOLETIM TÉCNICO ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS REFERÊNCIA ENERGIA BOLETIM TÉCNICO DEFINIÇÃO: ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS REFERÊNCIA ENERGIA Acessórios para cabos de média tensão podem ser organizados em : terminações internas ou externas, emendas e acessórios desconectáveis

Leia mais

Memorial Técnico Descritivo Projeto Elétrico da Câmara de Vereadores de Canguçu Endereço: Rua General Osório, 979 Canguçu RS

Memorial Técnico Descritivo Projeto Elétrico da Câmara de Vereadores de Canguçu Endereço: Rua General Osório, 979 Canguçu RS Obra: Edifício Comercial Proprietário: Câmara de Vereadores de Canguçu Endereço: R.General Osório, 979 - Canguçu - RS Data: Março de 2009 Responsável Técnico: Arquiteto Charles de Almeida Ferreira 1- Generalidades:

Leia mais

CAMPUS BARRACÃO. MEMORIAL DESCRITIVO ENTRADA DE SERVIÇO COM POSTO DE TRANSFORMAÇÃO 300kVA MAIO / 2018

CAMPUS BARRACÃO. MEMORIAL DESCRITIVO ENTRADA DE SERVIÇO COM POSTO DE TRANSFORMAÇÃO 300kVA MAIO / 2018 CAMPUS BARRACÃO MEMORIAL DESCRITIVO ENTRADA DE SERVIÇO COM POSTO DE TRANSFORMAÇÃO 300kVA MAIO / 2018 1. OBJETO O presente memorial tem como objetivo estabelecer o dimensionamento, as descrições e detalhamentos

Leia mais

Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Estudada

Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Estudada Modelagem da Rede Elétrica Estudada 58 3 MODELAGEM DA REDE ELÉTRICA ESTUDADA. A primeira fase do estudo foi a escolha da subestação e dos alimentadores aéreos primários. A subestação, bem como seus circuitos

Leia mais

ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO NTD

ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO NTD Página: 1 de 9 Data Elaboração: Dezembro/07 Data Revisão : Setembro/08 1. Objetivo Esta norma tem a finalidade de uniformizar os procedimentos para especificação, execução, medição e inspeção dos serviços

Leia mais

STE SEÇÃO TÉCNICA ESPECIAL DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA

STE SEÇÃO TÉCNICA ESPECIAL DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA SCQ/2 21 a 26 de Outubro de 21 Campinas - São Paulo - Brasil STE SEÇÃO TÉCNICA ESPECIAL DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA A INFLUÊNCIA DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil Viviane Olive Leonardo Souza SYNAPSIS BRASIL LTDA SYNAPSIS BRASIL LTDA volive@synapsis-it.com

Leia mais

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD-RE- 003

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD-RE- 003 NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD-RE- 00 MONTAGEM DE BANCO DE CAPACITORES SEM CONTROLE AUTOMÁTICO DIRETORIA DE ENGENHARIA CORPORATIVA 1. OBJETIVO Estabelecer a padronização da montagem de bancos de capacitores

Leia mais

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS - DPS Orientações para Instalação em Entradas de Serviço

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS - DPS Orientações para Instalação em Entradas de Serviço 1 Objetivo Orientar os projetistas e construtores quanto a aplicação de Dispositivo de Proteção contra Surtos na elaboração de projetos e execução de instalações elétricas. 2 Disposições Gerais As orientações

Leia mais

Fonte Full Range Vac/Vdc 24 Vdc/ 3A

Fonte Full Range Vac/Vdc 24 Vdc/ 3A Descrição do Produto A fonte de alimentação é uma solução para aplicações de uso geral no que se refere a alimentação de controladores programáveis, sensores e comando de quadro elétricos. Tem duas saídas

Leia mais

COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA EM SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA EM SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS Curso de Formação: COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA EM SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS Técnicas para o Controle de Interferências no Projeto, Instalação e Manutenção de Sistemas Eletrônicos em Ambientes de Alta Tensão

Leia mais

> AT-8282 ATSUB-4P 15 TT

> AT-8282 ATSUB-4P 15 TT > ATSUB-4P TT Protetor compacto para linhas de fornecimento elétrico trifásico TT > AT-8282 ATSUB-4P 15 TT: corrente de pico 15 ka. Un 230 V > AT-8285 ATSUB-4P 40 TT: corrente de pico 40 ka. Un 230 V >

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 UM ESTUDO ESTATÍSTICO DA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM PARA-RAIOS ZnO INSTALADOS AO LONGO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO. R. O. Pedrosa* I. J. S. Lopes* S. C. Assis** *Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO ILUMINAÇÃO EXTERNA RODOVIÁRIA

MEMORIAL DESCRITIVO ILUMINAÇÃO EXTERNA RODOVIÁRIA MEMORIAL DESCRITIVO ILUMINAÇÃO EXTERNA RODOVIÁRIA OBRA: PROPRIETÁRIO: LOCALIZAÇÃO: BAIRRO: Iluminação Externa Rodoviária Prefeitura Municipal de Videira ROD. ENG. LINEU BONATO CAMPO EXPERIMENTAL DATA:

Leia mais

TecAt 5 - Tutorial - Malha 1. O módulo Malha 1 destina-se a um cálculo rápido de malhas em configurações típicas em solos de 2 camadas.

TecAt 5 - Tutorial - Malha 1. O módulo Malha 1 destina-se a um cálculo rápido de malhas em configurações típicas em solos de 2 camadas. TecAt 5 - Tutorial - Malha 1 O módulo Malha 1 destina-se a um cálculo rápido de malhas em configurações típicas em solos de 2 camadas. 1. Configuração Na janela do Menu, selecione Malha1 e clique no item

Leia mais

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 44:

FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 44: FASCÍCULO NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 44: CRITÉRIO DE PROTEÇÃO CONTRA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO a) Condições de proteção Conforme 4.1.3.2 da NBR 5410, todo circuito deve ser

Leia mais

Nome da Empresa P R O J E T O S & I N S T A L A Ç Õ E S P R E D I A I S

Nome da Empresa P R O J E T O S & I N S T A L A Ç Õ E S P R E D I A I S Nome da Empresa P R O J E T O S & I N S T A L A Ç Õ E S P R E D I A I S MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO......... ELÉTRICO PREDIAL RESIDENCIAL (C/ UMA SUBESTAÇÃO AÉREA DE 112.5KVA) (opcional se tiver subestação)

Leia mais

Troncos de Transmissão Baseados em Linhas Não Convencionais com Pouco Mais de Meia Onda

Troncos de Transmissão Baseados em Linhas Não Convencionais com Pouco Mais de Meia Onda Soluções Não Convencionais em CA Adequadas para Transmissão a Distância Muito Longa ma Alternativa para o Sistema de Transmissão da Amazônia Troncos de Transmissão Baseados em Linhas Não Convencionais

Leia mais

> ATSUB > PROTEÇÃO DE LINHAS DE FORNECIMENTO ELÉTRICO > SÉRIE ATSUB FICHA DE PRODUTO. Protetor unipolar para linhas de fornecimento elétrico

> ATSUB > PROTEÇÃO DE LINHAS DE FORNECIMENTO ELÉTRICO > SÉRIE ATSUB FICHA DE PRODUTO. Protetor unipolar para linhas de fornecimento elétrico > ATSUB Protetor unipolar para linhas de fornecimento elétrico > AT-8220 ATSUB 15: corrente de pico de 15 ka. Un 230 V > AT-8240 ATSUB 40: corrente de pico de 40 ka. Un 230 V > AT-8260 ATSUB 65: corrente

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO SUPRIMENTO DE ENREGIA ELÉTRICA AO EDIFÍCIO CREA - PI INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO

MEMORIAL DESCRITIVO SUPRIMENTO DE ENREGIA ELÉTRICA AO EDIFÍCIO CREA - PI INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO MEMORIAL DESCRITIVO SUPRIMENTO DE ENREGIA ELÉTRICA AO EDIFÍCIO CREA - PI INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO Teresina Piauí Março 2017 MEMORIAL DESCRITIVO EDIFÍCIO CREA - PI INTALAÇÕES ELÉTRICAS BAIXA

Leia mais

SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICVAS (SPDA) (NBR 5419/ 2015)

SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICVAS (SPDA) (NBR 5419/ 2015) CURSO- INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICVAS (SPDA) (NBR 5419/ 2015) Norberto Nery MPS: Medidas de proteção contra surtos causados por LEMP LEMP: Pulso eletromagnético

Leia mais

SELETIVIDADE 1 - INTRODUÇÃO

SELETIVIDADE 1 - INTRODUÇÃO SELETIVIDADE 1 SELETIVIDADE 1 - INTRODUÇÃO Dentre os principais requisitos para a proteção atingir as suas finalidades, a seletividade é, sem dúvida alguma, o item de maior importância. Pois a presença

Leia mais

Luiz Paulo Parente, Agosto de 2015 Automation & Power World Brasil SSVT Transformador de Potencial para Serviços Auxiliares

Luiz Paulo Parente, Agosto de 2015 Automation & Power World Brasil SSVT Transformador de Potencial para Serviços Auxiliares Luiz Paulo Parente, Agosto de 2015 Automation & Power World Brasil SSVT Transformador de Potencial para Serviços Auxiliares August 20, 2015 Slide 1 Conteúdo Introdução A Solução Características Aplicações

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) Prof. Marcos Fergütz fev/2014 - O Surto - Geração da Sobretensão(Surto): Descarga Atmosférica (raio) Direta; Indução por descarga

Leia mais

> AT-8000 ATSUB-4P 15 TNS: corrente de pico 15 ka. Un 230 V

> AT-8000 ATSUB-4P 15 TNS: corrente de pico 15 ka. Un 230 V > ATSUB-4P TNS Protetor compacto para linhas de fornecimento elétrico trifásico TNS > AT-8000 ATSUB-4P 15 TNS: corrente de pico 15 ka. Un 230 V > AT-8001 ATSUB-4P 40 TNS: corrente de pico 40 ka. Un 230

Leia mais